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Processos de fabrico
PROCESSOS DE FABRICO
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 5
OBJECTIVOS ........................................................................................ 6
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7
1. FABRICAÇÃO DE PEÇAS POR DEFORMAÇÃO DOS MATEIRIAS ............... 9
1.1. PROCESSOS DE FABRICO SEM ARRANQUE DE APARA .................... 9
1.1.1. Laminagem ....................................................................................... 9
1.1.1.1. Fases do processo .................................................................. 11
1.1.1.2. Características e defeitos dos produtos laminados ................ 12
1.1.2. Forjagem ........................................................................................ 12
1.1.2.1. Defeitos dos produtos forjados ............................................... 14
1.1.3. Estampagem .................................................................................. 15
1.1.4. Extrusão ......................................................................................... 17
1.1.4.1. Tipos de processos de extrusão ............................................. 18
1.1.4.2. Defeitos da extrusão ............................................................... 18
1.1.5. Trefilagem ....................................................................................... 19
1.1.5.1. Características dos componentes das máquinas de
trefilar....................................................................................... 20
1.1.5.2. Etapas do processo ................................................................ 20
1.1.5.3. Defeitos dos produtos trefilados ............................................. 21
1.1.6. Corte Mecânico .............................................................................. 21
1.1.6.1. Serras ...................................................................................... 22
1.1.6.2. Etapas do corte ....................................................................... 22
1.1.7. Dobragem ....................................................................................... 23
1.1.7.1. Reacção dos materiais face à dobragem ................................ 24
1.1.7.2. Operações de dobragem ........................................................ 24
1.1.8. Quinagem ....................................................................................... 25
1.1.9. Calandragem .................................................................................. 26
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
AUTO-AVALIAÇÃO .............................................................................. 57
SOLUÇÕES ........................................................................................ 61
PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO ................................. 62
BIBLIOGRAFIA .................................................................................... 63
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
MOTIVAÇÃO
Vamos iniciar agora o estudo dos processos de fabrico. Esperamos que estejas
preparado para este desafio!
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
OBJECTIVOS
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
INTRODUÇÃO
Panelas;
Fogões;
Microondas;
Computadores;
Automóveis;
Máquinas agrícolas;
Comboios;
Navios;
Aviões;
Naves espaciais;
Satélites.
Uma série de processos vão preparando a peça até à sua comercialização e são
esses processos que vamos estudar nos próximos pontos.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.1. LAMINAGEM
Quando a peça passa entre os dois cilindros ela vai sofrer uma deformação, a
espessura será reduzida e o comprimento mais a largura serão aumentados. É
um processo que pode ser feito a quente ou a frio, sendo que o processo a
quente destina-se a deformar materiais em que é difícil a sua laminagem, cha-
pas com espessura maior do que a laminagem a frio, e a laminagem a frio a de-
formar peças em que é necessário grandes reduções da sua espessura. Na la-
minagem a quente temos uma gama entre os 0,8 e os 6 mm e para a laminagem
a frio temos espessuras inferiores a 0,8 mm.
No caso dos aços aplica-se uma laminagem a quente, uma vez que a sua estru-
tura é muito rígida e é necessário aquece-los para enfraquecer a sua estrutura e
facilitar a deformação desta. Mas ainda existem outros metais cuja estrutura se
deforma bem à temperatura ambiente, como é o caso do cobre, do alumínio e
de algumas ligas do alumínio. Este processo torna-se mais económico uma vez
que é mais simples e mais rápido de efectuar.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
O que é laminagem?
Qual a diferença entre um produto final e um produto intermediário?
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Como vimos, para obtermos o produto acabado ele irá passar por diversas fa-
ses até atingirmos o produto final. Não se trata apenas de passar pelos cilin-
dros, pois tem ainda algumas etapas pelo caminho, as quais são:
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.2. FORJAGEM
A forjagem está ligada a uma das profissões mais antigas do Mundo, o ferreiro. O
ferreiro utiliza um martelo e uma bigorna, sobre a qual coloca o metal incandes-
cente, e martela-o até o moldar e adquirir a forma desejada. Hoje em dia o marte-
lo e a bigorna foram substituídos por máquinas que permitem a produção em
série de milhares de peças. Este é mais um processo de deformação mecânica.
Neste material as peças são deformadas por uma prensa, que as molda (pren-
sagem) dando forma ao produto final. Esta é usada tanto para peças acabadas
como para peças intermédias e é destinada essencialmente para moldar peças
com alta resistência às deformações.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Alta dureza;
Elevada tenacidade;
Resistência á fadiga;
Alta resistência mecânica a quente;
Alta resistência ao desgaste.
A matriz tem ainda um orifício extra que tem o objectivo de conter o excesso de
material necessário para garantir o seu total preenchimento durante o processo.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.3. ESTAMPAGEM
Corte;
Dobrar;
Embutir (repuxar).
Devemos ainda ter atenção a duas características dos materiais para este a es-
tampagem, o próprio tipo de material e a sua qualidade. Certas especificações
ajudam-nos a determinar a qualidade dos materiais, são elas:
Composição química;
Propriedades mecânicas;
Especificações dimensionais;
Acabamento;
Aparência da superfície.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Do formato;
Do tamanho;
Da quantidade de peças a serem produzidas;
Do tipo de ferramentas utilizadas.
Além das prensas temos também outras ferramentas que são os estampos.
Estes são constituídos por um punção (macho) e uma matriz. Temos três tipos
de estampos, de acordo com as suas funções:
Estampo de corte;
Estampo para dobrar:
Estampo para embutir.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.4. EXTRUSÃO
O produto final é um perfil (tubo) que pode ter diversas secções, sujeito a altas
pressões e temperaturas, pois exige uma grande plasticidade do material para
passar pelo orifício da matriz.
Extrusão a quente;
Extrusão a frio.
Estes dois processos dependem da dureza dos materiais, por exemplo, se esti-
vermos a falar de um material mais duro teremos que utilizar a extrusão a quen-
te, para deformar mais facilmente o material.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
O que é extrusão?
Que tipos de produtos são fabricados pelo processo de extrusão?
Directa;
Indirectamente.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Outro dos defeitos consiste nas bolhas na superfície. Estas aparecem pela pre-
sença de hidrogénio que surgiu da fundição do lingote ou pela existência de ar
dentro da própria prensa.
1.1.5. TREFILAGEM
Este processo de trefilagem é muito parecido com a extrusão e consiste em
deformar o material pelo aumento do seu comprimento. O material será forçado
também a passar por uma matriz com vários orifícios sucessivamente menores,
de modo a atingir o diâmetro que pretendemos.
A barra a ser trefilada é chamada de fio de máquina e deve ser apontada para
facilitar a passagem pela fieira. Encontra-se também presa por garras de trac-
ção que vão puxando o material até ele adquirir o diâmetro desejado. A fieira é o
componente cilíndrico que tem um furo no centro e por onde vai passando o fio.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
O diâmetro deste cilindro vai diminuindo ao longo do seu comprimento para que
os materiais sejam reduzidos em diâmetro pela passagem no cilindro.
Estes materiais são usados para que a fieira possa resistir às condições severas
e grandes solicitações características desse processo.
Sem deslizamento;
Com deslizamento.
Nas máquinas sem deslizamento, o fio é puxado e depois de passar pelo furo
da fieira, segue para uma segunda fieira para repetir o processo novamente. Isto
é feito as vezes necessárias até obtermos as dimensões desejadas para o fio.
Por fim o fim é enrolado numa bobina.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
O corte mecânico é uma operação muito utilizada nas oficinas mecânicas. Exis-
tem diversas operações de corte e estas são determinadas pela finalidade do
corte. Por exemplo, se queremos abrir fendas ou fazer contornos internos ou
externos, a operação mais indicada é a serragem. As máquinas para este efeito
são as máquinas de serrar e as ferramentas correspondentes as serras.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.6.1. Serras
Número de Formato e
Serras Material
dentes dimensões
Aço rápido (rígidas e
Lâminas para flexíveis) Lâminas com 8, 10 ou 12”
14, 18, 24 e 32
operações manu- de comprimento por ½” de
Aço alto carbono (rígi- por polegada
ais largura
das)
Lâminas de 12”x1” a
Lâminas para Aço alto carbono 4, 6, 8 e 10 40”x5”
operações com Aços-liga de molibdénio dentes por
máquinas polegada Rolos de fita de dimensões
e cobalto
variadas
Corpo de aço-carbono e
Varia de acordo Circular com diâmetro de 4
Discos de corte dentes de aço rápido,
com o diâmetro a 40”
metal duro.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.7. DOBRAGEM
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Existe uma região interna do material que não chega a sofrer ne-
nhum efeito dos esforços de tracção e compressão. Essa região é
chamada linha neutra.
Alumínio;
Cobre;
Latão;
Aço com baixo teor em carbono.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Com base nos textos sobre a dobragem, tenta responder às seguintes ques-
tões:
O que é a dobragem?
Por que há na dobragem um retorno do material para um ângulo ligei-
ramente menor do que o inicial?
O que é linha neutra?
Quais são os factores que determinam o raio de curvatura na dobragem?
1.1.8. QUINAGEM
Na quinagem livre o ângulo com que dobramos a chapa será dado pela profun-
didade com que a peça entra por entre os apoios. Não é uma operação muito
precisa, porque devido à elasticidade das peças, elas tendem a recuperar parte
da sua forma inicial e alteram o ângulo final que queríamos. Mas também temos
algumas vantagens, tais como:
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
1.1.9. CALANDRAGEM
1.1.10. ENROLAMENTO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2.1. FURAÇÃO
Devemos ter atenção aos fragmentos da peça que se vão formando, junto à
broca, pela acção do furo. No caso de sermos nós a pressionar o eixo contra a
peça, estes fragmentos (aparas) enrolam-se na ponta da broca junto à peça e
podem obstruir a nossa visão, fazendo com que o furo não seja preciso.
Na indústria mecânica, as brocas utilizadas são brocas iguais tanto àquelas que
usamos em casa (berbequim), como às que o dentista também usa. Estas bro-
cas costumam ser revestidas por:
Aço rápido;
Aço-carbono;
Aço-carbono com ponta de metal duro.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
A broca de aço rápido pode também ser revestida com titânio, que lhe permite
ter mais tempo de vida útil, bem como ser utilizada com maiores velocidades.
A haste;
O corpo;
A ponta.
A haste é a parte (normalmente lisa) que fica presa na máquina. O corpo corres-
ponde ao comprimento útil da ferramenta e tem uma forma em espiral enrolada,
para facilitar a penetração da broca dentro da peça. A ponta é a extremidade da
broca que faz o corte, é afiada e tem um ângulo que dita os furos que vamos
fazer.
2.2. TORNEAMENTO
O torneamento é um processo de acabamento mecânico que consiste em man-
ter a peça segura e trabalha-la com uma ferramenta de corte para obtermos a
forma pretendida. As peças de forma cilíndricas são colocadas a rodar em torno
de um eixo com movimento uniforme e depois são trabalhadas retirando os ex-
cessos até termos a peça com as medidas desejadas. Daqui também vão sur-
gindo algumas aparas dos excessos que retiramos do material.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Figura 5. Rosqueamento
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2.2.1. O TORNO
Como já vimos a máquina utilizada para tornear a peça é o torno. É uma máqui-
na robusta que não só permite tornear a peça, mas também fazer outras opera-
ções como de furação ou rectificar as peças. O torno mais utilizado é o torno
universal. Existem uns mais sofisticados do que outros, mas todos partilham do
mesmo funcionamento que o torno universal, este é constituído várias partes:
Anéis;
Alianças;
Pulseiras;
Correntes;
Relógios.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Fixar e centrar bem a peça, deixando livre a parte que queremos tornear;
Fixar a ferramenta de corte com o ângulo pretendido;
Aproximar esta da peça, deslocando o carro principal do torno e fixan-
do-o por acção da porca de aperto;
Consultar tabela de velocidade de corte e seleccionar a velocidade pre-
tendida;
Ligar o torno;
Executar o corte.
2.3. FRESAGEM
A fresagem é também um processo de acabamento mecânico e consiste em
retirar o excesso de metal da superfície da peça. Aqui temos dois movimentos
distintos, um em que a peça de corte roda sobre si própria e outro em que a
peça sobre uma mesa é deslocada pela peça de corte. As máquinas utilizadas
neste processo são as fresadoras e o corte é feito por uma ferramenta de corte
giratório chamada fresa.
Fresadoras horizontais;
Fresadoras verticais;
Fresadoras universais.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2.3.1. AS FRESAS
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2.4. CORTE
A peça, ao entrar em contacto com a serra, pelo seu movimento giratório, é pu-
xada e cortada até ao fim. Este processo é o indicado para cortar peças com
comprimento longo.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Anéis;
Alianças;
Pulseiras;
Correntes;
Relógios.
2.5. APLAINAMENTO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Fixação da peça;
Fixação da ferramenta;
Preparação da máquina.
Altura da mesa;
Regular o curso da ferramenta;
Regular o número de golpes por minuto;
Regular o avanço automático da mesa.
2.6. RECTIFICAÇÃO
A rectificação é uma operação de acabamento por abrasão que tem por objec-
tivo corrigir as irregularidades produzidas por outras operações antecedentes.
As máquinas utilizadas para a rectificação são as rectificadoras, que utilizam
uma ferramenta que consiste numa pedra abrasiva. A maquinagem por abrasão
inclui os processos de rectificação, afiação e lapidação das peças.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2.6.1. RECTIFICADORAS
Como já vimos, as rectificadoras são as máquinas utilizadas para este processo.
Estas são utilizadas essencialmente para dotar as superfícies das peças de acaba-
mentos e medidas que outros processos não conseguiram. Normalmente, os mate-
riais precisam ser sujeitas a tratamento de têmpera antes de serem rectificados.
Rectificadora plana;
Rectificadora cilíndrica externa;
Rectificadora cilíndrica interna.
Dimensões da mesa;
Curso máximo longitudinal;
Curso máximo transversal;
Velocidades do cabeçote porta-rebolo;
Dimensões do rebolo;
Potência dos motores;
Capacidade de trabalho;
Dimensões e peso da máquina.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
2.6.4. REBOLO
O rebolo é a ferramenta utilizada na rectificadora para efectuar o corte. Como
vimos a superfície desta ferramenta é abrasiva, constituída por grãos de óxido
de alumínio. O ângulo de ataque dos grãos é normalmente negativo.
Estas máquinas são utilizadas para trabalhos de grande precisão e a sua fabri-
cação trás elevados custos. Daí, em termos económicos, termos necessidade
de as preservar o máximo possível, devendo:
Manter o mecanismo bem acoplado;
Lubrificar as superfícies de rotação e deslizamento;
Verificar periodicamente o filtro da bomba do circuito hidráulico;
Renovar o fluido de corte quando este não se encontrar em condições
normais;
Renovar semestralmente o óleo do cabeçote e anualmente o óleo do
sistema hidráulico.
Estas especificações podem variar consoante as diferentes máquinas, para isso
devemos consultar o manual do fabricante e seguir as instruções que são dadas.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Não devemos pensar que este processo está restringido apenas ao ferro, pois
ele é utilizado para as mais variadas ligas metálicas, desde que seja efectuado
com as propriedades de fluidez e temperatura de fusão adequadas.
O que é fundição?
Comparando o óleo com a água, qual possui maior fluidez?
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Os moldes não permanentes são moldes que ficam sem utilização depois da
desmontagem. As areias utilizadas para os moldes são reaproveitadas tirando a
dos moldes em casa.
Os moldes permanentes são moldes que podem ser novamente utilizados, onde
obtemos uma produção em série.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
3.2. OXI-CORTE
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Neste processo usa-se uma chama oxi-acetilénica, como fonte de calor, para o
pré-aquecimento do material e para atingirmos a temperatura de fusão.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
O corte por jacto de água é um processo utilizado quando não podemos aplicar
um corte, com a alteração das condições térmicas dos materiais, ou não temos
capacidade para ter os mecanismos de laser ou plasma. O corte por jacto de
água, embora mais simples e económico, permite também efectuar cortes numa
grande variedade de metais, como:
Alumínio;
Bronze;
Cobre;
Aço macio;
Aço inoxidável.
Na tabela 3 podemos ver a comparação entre os vários tipos de corte que aca-
bámos de ver.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Moderada Moderada
Simples Complexa
Manutenção Geralmente Geralmente pode
Pode ser feita Requer técnicos
pode ser feita ser feita pela em-
pela empresa especializados
pela empresa presa
Baixa para
espessuras
inferiores a 25,4 Maior velocidade Mais rápido que o
Altas velocida-
mm com a melhor qua- plasma em mate-
Velocidade des de corte
lidade de corte na riais muito finos
de corte Aumenta para para todas as
maior gama de (menos de 3,2
espessuras espessuras
espessuras mm)
superiores a 51
mm
Todos os mate-
Todos os materiais
riais electrica-
Materiais Aço e titânio electricamente Metais
mente conduto-
condutores
res
Precisão 0,8 mm 0,8 mm 0,23 mm 0,076 mm
Aproximada à do
Semelhante ao laser em material
Melhor para cha-
oxi-corte com fino e semelhante
Qualidade Média pas de espessura
controlo numéri- ao oxi-corte à me-
inferior a 6,4 mm
co dida que a espes-
sura aumenta
3.6. ELECTRO-EROSÃO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Uma base que suporta uma mesa de trabalho com movimento segundo
dois eixos horizontais;
Em cima desta mesa está colocado um reservatório no qual se encon-
tra a peça;
O cabeçote com porta-eléctrodos provido do dispositivo de avanço,
está montado numa coluna ligada à base da máquina.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
3.7. SOLDADURA
3.8. MOLDAGEM
A moldagem é o processo mecânico onde obtemos peças utilizando matéria-
prima não sólida. Esta pode estar em formato líquido, de pó ou de "argila". Este
processo consiste em colocar a matéria num molde, dividido em duas ou mais
partes, dependendo da complexidade que queremos atribuir à peça.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
3.9. LAMELAGEM
A lamelagem é um processo que consiste em utilizar a menor quantidade de
lâminas de madeira para produzir uma secção. Isto traz-nos menores desperdí-
cios de maneira e como tal menor utilização de colas e redução na mão-de-
obra. Devemos ter atenção ao facto de quando a cola secar, numa lamelagem,
ao aliviarmos os grampos para retirar a peça, esta vai recuperar um aumento do
raio de curvatura inicial.
Por exemplo, um estaleiro antigo que é feito em madeira, quanto menos pontos
de contacto fixos tiver mais madeira se poupa. Contudo vai necessitar de peças
sem descontinuidades nas suas curvas.
É um processo que utiliza geralmente só madeira e pretende-se pegar em frag-
mentos da madeira e construir uma secção com eles.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Vantagens do CNC:
49
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Torno;
Fresadora;
Fontes de plasma;
Jacto de água;
Engenho de furar;
EDM – Electro-erosão;
Oxi-corte.
Hoje em dia temos os sistemas CNC por todo o lado, desde equipamentos na
indústria de plásticos, da madeira, mobiliária, produção de sistemas electróni-
cos, entre outros.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
51
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
CONCLUSÃO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
RESUMO
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
55
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
AUTO-AVALIAÇÃO
a) Rectificadoras.
b) Engenhos de furar.
c) Laminadores.
d) Prensas.
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Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
a) Uma laminadora.
b) Uma rectificadora.
c) Nenhuma das opções.
d) Uma prensa.
a) Engenhos de furar.
b) Prensas.
c) Estampos.
d) Serras eléctricas.
6. A trefilagem:
7. A quinagem é feita:
a) Nas prensas.
b) Nos estampos.
c) Nas quinadoras.
d) Nenhuma das opções.
8. O torneamento é feito:
a) Nos tornos.
b) Nos estampos.
c) Nas prensas.
d) Nas rectificadoras.
58
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
a) Plainas.
b) Limadores.
c) Quinadoras.
d) Nenhuma das opções.
a) Dobrar o metal.
b) Diminuir a espessura do metal.
c) Aumentar o comprimento do metal.
d) Nenhuma das opções.
59
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
SOLUÇÕES
1. a 2. a 3. c 4. d 5. c
6. b 7. c 8. a 9. b 10. d
61
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
Para poderes desenvolver o teu estudo vamos te deixar dois livros muito inte-
ressantes, relativos aos conteúdos que vimos nesta Unidade:
62
Unidade didáctica 5
PROCESSOS DE FABRICO
BIBLIOGRAFIA
ASM HANDBOOK, vol 6., Welding, Brazing and Soldering, ASM, Inter-
national,1993.
DUTRA, J. E QUITES, A. – Tecnologia da soldagem por arco voltaico,
UFSC, 1983.
OKUMURA, T. & TANIGUCHI, C. – Engenharia de Soldagem e Aplica-
ções, Ed. LTC, 1982.
RELVAS, C., Controlo Numérico Computorizado: Conceitos Fundamen-
tais. Porto: Publindústria, 2000.
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Unidade didáctica 5