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ESCOLA SENAI CETEF

ELETROMECANICA
FUNDAMENTOS DA MECANICA

RELATORIO - LAMINAÇÃO

ITAUNA – MG
6 DE JUNHO DE 2022,
ANA LUIZA
BARBARA CAROLINA
MATEUS VILÇA
WALTER JUVENAL
YANNE

LAMINAÇÃO - RELATORIO

Relatório apresentados pelos alunos de eletromecânica a


disciplina de laminação, como critério parcial para a nota de
fundamentos da mecânica, ao professor Mateus.

6 DE JUNHO DE 2022
ITAUNA – MG.
SUMARIO

PAGINA 5
1. O QUE É LAMINAÇÃO
1.1 PRA QUE MEIOS SERVE
2. PROCESSO DE LAMINAÇÃO
2.1 LAMINAÇÃO A QUENTE

PAGINA 6
2.2 LAMINAÇÃO A FRIO
3. INSTRUMENTOS USADOS
3.1 LAMINADORES
3.2 LAMINADOR DUO
3.3 LAMINADOR DUO REVERSIVEL
3.4 LAMINADOR TRIO
3.5 LAMINADOR QUÁDRUO

PAGINA 7
3.6 LAMINADOR SENDZIMIR
3.7 LAMINADOR UNIVERSAL
4. PRODUTOS LAMINADOS
4.1 PRODUTOS PLANOS
4.2 PRODUTOS NÃO-PLANOS
5. DEFEITOS DOS PRODUTOS LAMINADOS
5.1 VAZIOS
PAGINA 8
5.2 GOTAS FRIAS
5.3 TRINCAS
5.4 DOBRAS
5.5 INCLUSÕES
5.6 SEGREGAÇÕES
5.7 COMO EVITAR

PAGINA 10
BIBLIOGRAFIA
1. O QUE É LAMINAÇÃO
É um processo de transformação que consiste na deformação do metal pela passagem entre
dois cilindros rotatórios que giram em sentidos opostos, denominados de cilindros de
laminação. A deformação do metal é provocada pelo atrito com os cilindros rotatórios, e o
material tem sua espessura reduzida de acordo com a abertura entre os cilindros de laminação.

1.1. PARA QUE MEIOS SERVE


A laminação é utilizada para a produção de chapas planas ou bobinadas, folhas e discos. Esses
recursos podem ser aplicados em setores como transportes (carrocerias para ônibus,
equipamentos rodoviários e elementos estruturais etc.), construção civil (telhas, fachadas,
calhas, rufos, etc.), embalagens (latas, descartáveis e flexíveis) e bens de consumo (panelas,
utensílios domesticas, etc.)

2. PROCESSOS DE LAMINAÇÃO
Inicialmente, o material passa pelo processo de laminação a quente. Estes materiais são
aquecidos acima de sua temperatura de recristalização para ficarem suficientemente plásticos
e resistirem às reduções de dimensão. É realizado então, o processo de descarepação para a
remoção de óxidos superficiais nocivos à qualidade do aço.
Em seguida, o produto é conduzido para a etapa de desbaste, onde se transformam em placas.
O molde, então, é levado a um outro laminador que diminui a espessura e também aumenta a
largura da placa original. A chapa é levada a um outro laminador, onde sofre reduções
sucessivas, até atingir a espessura desejada. O produto, então, é enrolado ou cortado em
chapas planas e seu acabamento é feito na laminação a frio.

2.1 LAMINAÇÃO A QUENTE


É realizada em altas temperaturas (no caso de aços; 1100 C a 1300 C e termina, geralmente,
em 700 C a 900 C). Assim, o material se torna moldável e mais fácil de se trabalhar. Por ser
mais maleável, o aço laminado a quente pode ser fundido em vários formatos diferentes, por
isso é uma boa escolha para componentes estruturais e chapas metálicas. Contudo, o aço
laminado a quente tem menos resistência quando comparado a laminação a frio, e confere ao
material acabamento e tolerância mais frouxas do que os aços laminados a frio.

2.2 LAMINAÇÃO A FRIO


É realizada em temperatura ambiente ou próxima a ela, depois do produto ter passado pela
laminação de desbaste. Nesse caso, há mais processamento do aço do que na laminação a
quente, isto porque é necessária mais pressão para o material tomar forma. Além de melhorar
as propriedades mecânicas do produto acabado por meio de endurecimento, a laminação a frio
tem o efeito adicional de reforçar o material. Isso garante que o produto tenha uma dimensão
mais precisa. Quando comparado ao processo de laminação a quente, o aço laminado a frio é
bem menos maleável, o que causa limitação de seu formato. Seu uso é frequente quando se
precisa de uma superfície de melhor acabamento.

3. INSTRUMENTOS USADOS

3.1 LAMINADORES
O laminador é o principal instrumento utilizado no processo de laminação. Ele possui dois
cilindros com superfície retilínea (em caso de laminação plana) ou com canais (em caso de
laminação não plana), sendo a distância entre os dois cilindros menor do que a espessura
inicial da peça. Existe seis tipos de laminadores, sendo eles os laminadores duo, duo
reversível, laminador trio, laminador quádruo, laminador sendzimir e laminadores universais.

3.2 LAMINADOR DUO


É composto por apenas dois cilindros do mesmo diâmetro, girando em sentidos opostos, com
a mesma velocidade periférica colocados um sobre o outro.

3.3 LAMINADOR DUO REVERSIVEL


É usado na laminação a quente de lingotes. O material passa em ambas as direções,
alternadamente.

3.4 LAMINADOR TRIO


Possui três rolos dispostos na vertical, rodando os rolos superior e inferior no mesmo sentido,
e o intermédio no sentido contrário. O material passa em 1ºlugar entre os rolos superior e
intermédio, sendo depois transportado por um elevador para ser laminado em sentido
contrário. entre os rolos intermédio e inferior. Estes laminadores são menos dispendiosos e
conferem maior produtividade em relação aos laminadores duo reversíveis e são usados,
normalmente, na laminação a quente.

3.5 LAMINADOR QUÁDRUO


São usados na laminação a quente e na laminação a frio para chapas grossas e planas. O
laminador é constituído por quatro cilindros, montados uns sobre os outros. Dois desses
cilindros (os de menor diâmetro) são denominados de trabalho, e os outros dois denominados
de suporte ou apoio. Pode ser reversível ou não.
3.6 LAMINADOR SENDZIMIR
São laminadores de alto custo sendo utilizados para laminação a frio e para acabamento de
produtos cujas tolerâncias dimensionais são muito rígidas.

3.7 LAMINADOR UNIVERSAL


O laminador universal é capaz de produzir perfis estruturais de abas paralelas com ótimo
desempenho e qualidade exigida por normas internacionais. O laminador é constituído por
uma combinação de cilindros horizontais e verticais, em que somente os primeiros são
motores.

4. PRODUTOS LAMINADOS
A classificação dos produtos laminados é realizada em função das suas formas e dimensões de
acordo com as normas técnicas tradicionalmente estabelecidas.
Os produtos laminados podem ser inicialmente classificados em: produtos semiacabados e
produtos acabados. Os produtos semiacabados são os blocos, as placas e os tarugos. Já os
produtos acabados são divididos em duas categorias; produtos não-planos e produtos planos.

4.1 PRODUTOS PLANOS


Os produtos planos, provenientes do processamento de placas, são as chapas grossas, as
chapas e tiras laminadas a quente, as chapas e tiras laminadas a frio, as fitas e tiras para a
fabricação de tubos com costura e as folhas.

4.2 PRODUTOS NÃO-PLANOS


Fabricados a partir de blocos: são os perfis estruturais (na forma de I, T, L, C, etc.) e os trilhos
(trilhos convencionais, trilhos para pontes rolantes, etc.).
Obtidos a partir de tarugos: são as barras (de secção redonda, quadrada, hexagonal, etc.), as
barras para trefilação e os tubos sem costura.

5. DEFEITOS DOS PRODUTOS LAMINADOS


Quando as forças de laminação são muito elevadas, os rolos se achatam e se envergam,
distorcendo elasticamente o rolo ou até mesmo todo o laminador. Sendo assim, pode ocorrer
uma grande variedade de problemas na laminação, dependendo da interação entre o material
que está sendo deformado e os rolos de laminação do laminador.

5.1 VAZIOS
Podem ter origem nos rechupes ou nos gases retidos durante a solidificação do lingote. Eles
causam tanto defeitos de superfície quanto enfraquecimento da resistência mecânica do
produto.

5.2 GOTAS FRIAS


São respingos de metal que se solidificam nas paredes da lingoteira durante o vazamento.
Posteriormente, eles se agregam ao lingote e permanecem no material até o produto acabado
na forma de defeitos na superfície.

5.3 TRINCAS
Aparecem no próprio lingote ou durante as operações de redução que acontecem em
temperaturas inadequadas.

5.4 DOBRAS
São provenientes de reduções excessivas em que um excesso de massa metálica ultrapassa os
limites do canal e sofre recalque no passe seguinte.

5.5 INCLUSÕES
São partículas resultantes da combinação de elementos presentes na composição química do
lingote, ou do desgaste de refratários e cuja presença pode tanto fragilizar o material durante a
laminação, quanto causar defeitos na superfície.

5.6 SEGREGAÇÕES
Acontecem pela concentração de alguns elementos nas partes mais quentes do lingote, as
últimas a se solidificarem. Elas podem acarretar heterogeneidades nas propriedades como
também fragilização e enfraquecimento de seções dos produtos laminados.

5.7 COMO EVITAR


Para evitar defeitos que podem ocorrer nas placas laminadas, a abertura entre os rolos deve
permanecer perfeitamente paralela, pois caso contrário uma aresta da chapa laminada sofrerá
menor redução de espessura do que a outra. Os rolos devem possuir uma curvatura
ligeiramente convexa, de modo a compensar este fenômeno. Quando o problema de forma é
pequeno, pode ser corrigido por desempeno em tração, ou com o uso de uma desempenadora
de rolos (flexão).
BIBLIOGRAFIA
Lingotes - Um lingote é uma massa de metal ou de um material condutor, que após ter sido
aquecida a uma temperatura superior ao seu ponto de fusão, é vertida num molde, tomando
uma forma que torna mais fácil o seu manuseamento, geralmente uma barra ou um bloco.
Rechupes - Marcas na superfície da peça causadas pela falta de material plástico na cavidade.

LINKS
http://joinville.ifsc.edu.br/~anael.krelling/Tecnologia%20em%20Mecatr%C3%B4nica/PFB64
/3%20-%20Laminacao.pdf
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~valterv/Tecnologia_de_Fabricacao/Aula%205%20_%20La
mina%C3%A7%C3%A3o.pdf
https://pt.scribd.com/doc/54956178/Tipos-de-Laminadores
https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-
ler.php?codConteudo=238#:~:text=%C3%89%20um%20processo%20que%20permite,os%20
rolos%20e%20o%20material.

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