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MECÂNICO
DESENHO TÉCNICO
MECÂNICO
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
DESENHO TÉCNICO
MECÂNICO
Rio de Janeiro
2008
Desenho Técnico Mecânico
1ª. ed. 2003; 2ª. ed. 2008.
SENAI-Rio de Janeiro
Diretoria de Educação
Ficha Técnica
Produção Editorial Vera Regina Costa Abreu
Coordenação Alda Maria da Glória Lessa Bastos
Revisão Técnica Ézio Zerbone
Revisão Editorial Taís Monteiro
Projeto Gráfico Artae Design & Criação
Editoração Conexão Gravatá Ltda.
APRESENTAÇÃO................................................... 11
1 INTRODUÇÃO ...................................................... 17
Linguagem do desenho ........................................................... 19
Diferentes tipos de desenho .................................................... 19
Formatos padronizados de papel.............................................. 22
Legendas .............................................................................. 25
Linhas em desenho................................................................. 26
2 PROJEÇÕES ORTOGONAIS................................... 29
Sistemas de projeção ............................................................. 31
Projeções no primeiro diedro e no terceiro diedro ...................... 36
Vistas principais .................................................................... 38
Projeção do sólido envolvente no primeiro diedro ...................... 38
Projeção do sólido envolvente no terceiro diedro ...................... 39
Enquadramento das vistas no papel ......................................... 39
Uso dos esquadros ................................................................. 41
Cotagem ............................................................................... 42
3 PERSPECTIVA ...................................................... 47
Conceituação ........................................................................ 49
Perspectiva cilíndrica ortogonal ............................................... 50
Perspectiva cilíndrica oblíqua (cavaleira) .................................. 53
4 CORTES E SEÇÕES ............................................... 55
Cortes e seções .................................................................... 57
Execução do corte ................................................................. 57
Tipos de corte ....................................................................... 59
Seções transversais ............................................................... 61
6 RUGOSIDADE ....................................................... 73
Características ...................................................................... 75
Avaliação da rugosidade ......................................................... 76
Apresentação
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante.
Mesmo as áreas tecnológicas de ponta vêm tornando-se obsoletas, em ciclos cada vez mais
curtos, trazendo desafios renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a
necessidade de encontrar novas e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem
atualização constante durante toda a sua vida – e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-se
nessas novas demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação
profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e
aprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros
aspectos, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
O curso de Desenho Técnico Mecânico objetiva levá-lo a compreender o desenho que se
apresente dentro das normas técnicas, bem como elaborar pequenos esboços seguindo estas
mesmas normas.
SENAI-RJ 11
12 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Uma palavra inicial
Meio ambiente...
Saúde e segurança no trabalho...
O que nós temos a ver com isso?
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a
relação entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no
trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e serviços
necessários e dão acesso a emprego e renda; mas, para atender a essas necessidades, precisam
usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito freqüentemente
decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como
produz.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos
sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de
volta ao ambiente natural. Ao retirarem-se do meio ambiente os materiais necessários para
produzir bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos
recursos naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela
velocidade da extração, superior à capacidade da natureza de se recompor. É necessário, portanto,
fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir os impactos que o processo produtivo causa
na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar com a recomposição da paisagem
e ter em mente a saúde de seus trabalhadores e da população que vive ao redor dessas indústrias.
Com o crescimento da industrialização e sua concentração em determinadas áreas, o
problema da poluição se intensificou. A questão da poluição do ar e da água é bastante complexa,
pois as emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande região, dependendo
dos ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando difícil a localização
precisa da origem do problema. No entanto, é importante repetir que, quando as indústrias
depositam no solo os resíduos, quando lançam efluentes sem tratamento em rios, lagoas e
demais corpos hídricos, causam danos às vezes irreversíveis ao meio ambiente.
SENAI-RJ 13
Desenho Técnico Mecânico - Uma palavra inicial
14 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Uma palavra inicial
SENAI-RJ 15
Introdução
Nesta seção...
Linguagem do desenho
Legendas
Linhas em desenho
1
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
18 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
Linguagem do desenho
SENAI-RJ 19
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
b) Desenho de definição
Estabelece-se a partir do desenho de estudo preliminar. O desenho de definição tem de
apresentar as exigências funcionais às quais a peça representada deve corresponder:
• Definição das formas funcionais (cuja precisão e exatidão determinam sua utilidade
funcional) com as indicações adequadas de tolerância de forma, que são indispensáveis.
• Definição da qualidade de acabamento da superfície (usinagem ou rugosidade) das faces
funcionais.
• Indicação das dimensões funcionais e das suas tolerâncias.
• Pormenorização relativa às qualidades da matéria constitutiva (matéria + tratamento
térmico).
• Outras exigências particulares (peso, por exemplo).
d) Desenho de fabricação
Permite a realização das peças. É estabelecido pelos desenhistas da sala dos métodos.
• Desenho do conjunto ( projeto, desenhos de montagem).
• Desenhos de detalhes: cada peça está apresentada isoladamente (desenho de definição).
20 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
IDÉIA
E N G E N H E I R O S - P R O J E T I S TA S
peças acabadas
VERIFICAÇÃO
Máquina acabada
MÁQUINAS ACABADAS
que podem corresponder às necessidades
- Aviso de funcionamento
* -
-
Aviso de regulagem
Aviso de manutenção
- Instruções para pôr a máquina em
funcionamento
- Diagrama elétrico ou eletrônico
- Diagrama hidráulico ou pneumático
- Nomenclatura, etc.
SENAI-RJ 21
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
Formatos padronizados
de papel
Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são os da série A, normatizados
pela ABNT, cuja base é o formato A0, constituído por um retângulo de 841mm x 1189mm ≅ 1 m2.
Mediante uma sucessão de cortes, dividindo-se em duas partes iguais os formatos, a partir do
A0, obtêm-se os tamanhos menores da série.
A4
A5
A1 A2
A3
1189
A0 594
A1 A1
841 841
O espaço de utilização do papel fica compreendido por margens, que variam de dimensão
dependendo do formato usado. A margem esquerda, entretanto, mede sempre 25mm, a fim de
facilitar o arquivamento em pastas próprias.
25
Margens
Leg.
22 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
Tabela
SÉRIE A
A0 841 X 1189 10
A1 594 X 841 10
A2 420 X 594 10
A3 297 X 420 10
A4 210 X 297 5
A5 148 X 210 5
O formato de arquivo é o A4. Para isso, as folhas são dobradas convenientemente, segundo
o esquema abaixo:
Formato A3
(297 x 420)
b
SENAI-RJ 23
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
b
a
a
b
24 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
Legendas
Toda folha de desenho deve possuir, no canto inferior direito, um quadro destinado à
legenda constante do mesmo, além do título do desenho e das indicações necessárias à sua
interpretação. Na legenda devem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas
convenientes: nome da repartição, firma ou empresa, título do desenho, escalas, unidades
em que são expressas as dimensões, número da folha – para classificação e arquivamento –,
datas e assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação, indicação de
“em substituição de” ou “ substituído por”, quando for o caso.
Acima das legendas normalmente são colocadas as listas de peças, relações
suplementares, descrições de modificações etc.
Abaixo mostramos um exemplo de legenda e suas dimensões de comprimento e
largura nos diversos formatos de papel.
Data Nome
Des. Assinatura do chefe Firma
Cop. responsável
Visto
Em substituição de:
Substituído por:
A0, A1 e A2 175 50
A2, A3 e A4 120 35
A4 e A5 90 25
SENAI-RJ 25
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
Linhas em desenho
A linha é o elemento básico do desenho técnico, e o emprego de linhas diferentes serve
para fornecer uma melhor compreensão da peça a ser representada.
Segundo o tipo:
Linha cheia – utilizada para representar contornos e arestas visíveis.
Linha tracejada – utilizada para representar contornos e arestas não-visíveis.
Linha traço-ponto – utilizada para representar linha de centro, eixo de simetria.
OBSERVAÇÃO:
Para obter uma linha nítida, temos de:
• Prestar atenção à obtenção de linhas regulares (comprimentos, espaços).
• Conservar uma espessura constante para a mesma linha nas diferentes vistas
representando a mesma peça.
• Zelar pela variedade de aspecto, diversificando a espessura das diferentes linhas e sua
intensidade. Em todos os casos, a linha deve ficar muito nítida e suficientemente opaca
(evite passar a borracha em um desenho executado a tinta). Quanto ao desenho feito a
lápis, a linha deve estar bastante acentuada.
• Zelar também pela obtenção de verdadeiras interseções e concordâncias.
26 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Introdução
Certo
Errado
SENAI-RJ 27
Projeções ortogonais
Nesta seção...
Sistemas de projeção
Vistas principais
Cotagem
2
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
30 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
Sistemas de projeção
Em desenho técnico, chama-se projeção de um objeto a sua representação gráfica num
plano. Tendo o objeto três dimensões e o plano de representação somente duas, há necessi-
dade de um artifício técnico que possibilite tal operação. Os elementos fundamentais de uma
projeção são:
a) O observador
É a pessoa que vai analisar, interpretar ou desenhar o modelo. As ilustrações a seguir mostram
o observador vendo o modelo de frente, de cima e de lado, e a seta indica a direção em que o
observador está olhando o modelo.
O observador pode estar em três posições, em relação ao modelo.
• de lado
• de cima
• de frente
De cima
De lado
De frente
SENAI-RJ 31
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
b) Modelo
É o objeto que vai ser representado em projeção. Ele deve ser estudado em todos os seus
detalhes.
c) Plano de projeção
É a superfície na qual se podem representar os objetos. São planos de projeção, por
exemplo, a folha de papel, a prancheta de desenho, a lousa etc. O plano de projeção pode estar
colocado em três posições básicas:
Plano horizontal
Plano vertical Plano lateral
Observação: O plano lateral também está na posição vertical. Porém, será chamado apenas
de lateral.
Plano de projeção
vertical
ão
j eç
P ro Linha projetante
Ponto A
Observador
32 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
Projeção ortogonal de
um segmento de reta
Plano de projeção
vertical
b
ão Linhas projetantes
j eç
P ro
a Segmento de reta
Observador
Plano de projeção
Projeção
a Linha projetante
Segmento de reta
B perpendicular ao plano
Observador
SENAI-RJ 33
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
ão b
j eç Linhas projetantes
Pro
d
a
B Superfície plana
c
A D
Observador
o b Linhas projetantes
e çã
oj
Pr
Superfície plana
a D
C
A
Observador
34 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
b
ão
j eç Linhas projetantes
P ro
a
d Prisma retangular
F
B
c
E
A H
D
G
C
Observador
A indústria usa em larga escala a projeção cilíndrica ortogonal, cuja característica principal
é que as superfícies dos objetos, paralelas ao plano de projeção, projetam-se com a mesma
forma e as mesmas dimensões, isto é, em verdadeira grandeza.
Projeção
cilíndrica
ortogonal
SENAI-RJ 35
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
primeiro diedro
segundo diedro
quarto diedro
terceiro diedro
Como o objetivo é visualizar o objeto num único plano, é feita a chamada “EPURA”, ou seja,
a planificação do diedro.
Ao interpretar um desenho técnico, procure identificar, de imediato, em que diedro ele
está representado.
36 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
Projeções no Projeções no
terceiro diedro primeiro diedro
Linha de
terra
Plano vertical Plano horizontal
12345
12345
12345
12345
12345 123456
123456
12345
12345 123456
123456
12345 123456
12345
SENAI-RJ 37
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
Vistas principais
As formas de alguns objetos necessitam, para uma exata visualização, de mais de duas
projeções. Por isso, o desenho técnico utiliza o chamado sólido envolvente, que é um
paralelepípedo composto pelos dois planos pertencentes aos diedros e mais outros quatro,
com o propósito de possibilitar seis projeções, em vez de duas somente.
As projeções nesses planos são chamadas de vistas ortogonais. São elas:
• VISTA DE FRENTE
• VISTA SUPERIOR OU DE PLANTA
• VISTA LATERAL ESQUERDA
• VISTA LATERAL DIREITA
• VISTA INFERIOR
• VISTA POSTERIOR
O objeto será colocado no interior do sólido envolvente, para se obterem as projeções.
Nesta ocasião, a vista de frente deve ser a principal. Esta vista, projetada no plano vertical,
que fica imóvel na planificação, reforça ainda mais sua escolha, para comandar a posição das
outras vistas. Por essa razão, quando se deseja obter as vistas ortográficas de um objeto, é
conveniente que se faça uma análise criteriosa do mesmo, a fim de que se eleja a melhor posição
para a vista de frente. Essa vista deve conter preferencialmente o comprimento da peça e o
maior número de detalhes.
te
en
Fr
ita
re
di
al
er
t
La
ior
p er
Su
38 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
Po st er io r Late
e s q u ral
erda
Infer
io r
SENAI-RJ 39
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
H + L = 85 + 30 = 115 C + L = 60 + 30 = 90
ESPAÇOS ESPAÇOS
30 60 30 30 30
57
85
287
297
57
30
57
180
210
40 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
1. Traçar retas ligando dois 2. Traçar retas com ângulos definidos, com o auxílio
pontos quaisquer. da régua paralela ou do segundo esquadro.
SENAI-RJ 41
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
Cotagem
Por ocasião da fabricação é necessário fornecer ao operário a forma e as dimensões da peça
a ser fabricada. Estes dados, imprescindíveis à execução, servirão também para a verificação da
obra, através do chamado controle de qualidade.
As dimensões mostradas no desenho técnico recebem o nome de cotas, e a técnica de
lançá-las é chamada de cotagem ou dimensionamento.
A cotagem errada ou malfeita pode causar sérios prejuízos à produção de uma peça.
A disposição e a quantidade de cotas, no desenho, variam de peça para peça.
A linha de cota é fina-cheia e traçada sempre paralela à dimensão apresentada.
Nas extremidades da linha se colocam setas, com comprimento de 2 a 3mm e largura de
aproximadamente 1/3 desse comprimento.
Estas setas são limitadas por linhas finas-cheias, denominadas linhas de extensão, que ficam
ligeiramente afastadas do desenho.
A esta linha se acrescenta, por cima, o valor da dimensão em milímetros, normalmente, ou
em outras unidades, indicadas na legenda do desenho.
º
15
+
Seta
Linha de cota +3
Linha de extensão
Regras de cotagem
32
a) As cotas menores devem ficar no
interior das maiores, evitando-se, assim, o 20
cruzamento de linhas.
42 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
b) As cotas são expressas em milímetros, sem o símbolo respectivo. Caso se use outra
unidade de medida, o símbolo desta deverá ser indicado.
15
c) As linhas de centro da
circunferência podem ser usadas
14
como linhas de extensão, porém
nunca como linhas de cota.
e) Os arcos de circunferências são cotados pelo raio. A linha de cota parte do centro e leva
seta somente numa extremidade.
SENAI-RJ 43
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
g) O sinal indicado de diâmetro (φ) é usado na vista em que a cota não poderia ser
imediatamente identificada como um diâmetro.
h) Na cotagem em perspectiva
paralela, as linhas de extensão e de
cota devem estar paralelas aos eixos
perspectivados.
7 5 5 5 10
44 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Projeções Ortogonais
10 x 10
3 x 45º
m) Quando se utilizam indicadores de cotagem, estes deverão estar inclinados a 30º, 45º
ou 60º, com a seta tocando o detalhe. A notação deve ser escrita na extensão horizontal do
indicador.
3 x 45º
SENAI-RJ 45
Perspectiva
Nesta seção...
Conceituação
3
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
48 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
Conceituação
Perspectiva é o desenho que mostra os objetos da maneira como eles são vistos na realidade.
A rigor, a visualização exata não é possível porque este desenho é feito a partir de um determinado
ponto de vista e lançado sobre uma superfície plana, enquanto a imagem real é tridimensional.
A perspectiva não é utilizada nas oficinas de fabricação porque deforma as superfícies e é
difícil de cotar. Além disso, a realização dessas perspectivas exige um trabalho longo e minucioso.
Elas são utilizadas nos catálogos dos construtores para as peças de reposição.
A figura abaixo apresenta um exemplo de uma perspectiva. Podemos dizer que a vista está
detalhada. Separa os diferentes componentes de um sistema de bielas de uma moto enquanto
se respeita a posição relativa de montagem.
SENAI-RJ 49
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
Perspectiva cilíndrica
ortogonal
O sistema de projeção usado até agora foi o cilíndrico ortogonal, e o estudo da perspectiva
nesse sistema pode ser resumido na interpretação da figura a seguir.
Devido às várias inclinações que podemos dar ao cubo, obteríamos um número infinito de
perspectivas.
A perspectiva recebe o nome de monodimétrica quando os três eixos perspectivados
fazem, entre si, dois ângulos iguais e um diferente. No caso de os três ângulos formados pelos
eixos serem diferentes entre si, a perspectiva é chamada de anisométrica. Já quando os três
ângulos formados pelos eixos são iguais entre si, a perspectiva é chamada de isométrica.
A mais usada é a isométrica. Neste caso, as três faces sofrem a mesma deformação, isto
é, reduções iguais nos três eixos.
Como na perspectiva isométrica as reduções são iguais nos três eixos, utiliza-se o
chamado desenho isométrico, que é a figura obtida quando se passam para os eixos perspec-
tivados as medidas reais do objeto.
50 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
SENAI-RJ 51
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
Observação:
A perspectiva isométrica de circunferências e de seus arcos ocorre freqüentemente.
Como a circunferência pode ser inscrita em um quadrado, este, ao ser perspectivado,
transforma-se em um losango, que terá uma elipse inscrita. Traçam-se os eixos isométricos X, Y
e Z e marcam-se os lados do quadrado no eixo. Tem-se agora o losango, onde são indicados os
pontos médios dos lados E, F, G e H. Ligam-se os pontos A e C aos pontos médios. Com centro
nos vértices A e C, traçam-se os arcos GE e FH. Com centro nos pontos I e J, traçam-se os arcos
GF e EH, completando a elipse isométrica.
Observe que, para completar a perspectiva de um sólido, será necessário desenhar outra
circunferência, ou arco, na face paralela e oposta à primeira, já traçada. Esta outra circunferência
terá as mesmas dimensões e seus vértices serão isometricamente coincidentes, ou seja, serão
52 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
ligados por linhas paralelas a um dos eixos isométricos (como a linha que liga os pontos E e E’ na
figura a seguir, que é paralela ao eixo vertical).
As duas circunferências em perspectiva serão ligadas por linhas que compõem faces do
sólido (seriam como os lados de um cilindro); estas linhas são tangentes aos arcos que compõem
a circunferência, e para definir sua posição basta ligar os pontos de interseção entre os arcos
traçados e as diagonais maiores dos quadrados isométricos (pontos 1 e 2).
Perspectiva cilíndrica
oblíqua (cavaleira)
Projetantes
Na perspectiva cavaleira, uma das
faces da peça está localizada no plano de
frente – que deve ser paralelo a dois eixos
da peça –, e o observador afasta-se para o
infinito em uma direção inclinada em
relação a ele.
A sombra – seja na parede, seja no
chão – de uma peça iluminada pelo sol
α
possui o contorno de uma perspectiva
cavaleira.
SENAI-RJ 53
Desenho Técnico Mecânico - Perspectiva
Exemplo:
Sendo o ângulo das fugitivas de 45° e a razão de redução de ½, teremos:
α) da
a
tg tiv
c
X spe
.
r
id pe
co
ed da
a
(m di
e
M
β = 45º
β β
β β
54 SENAI-RJ
Cortes e seções
Nesta seção...
Cortes e seções
Execução do corte
Tipos de corte
Seções transversais
4
Desenho Técnico Mecânico - Cortes e seções
56 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Cortes e seções
Cortes e seções
Muitos objetos representados em vistas ortográficas não são facilmente interpretados,
devido ao aparecimento de detalhes internos, os quais são mostrados por linhas invisíveis.
Quando esses detalhes são importantes para a fabricação, é conveniente que se tornem
visíveis. Para isso, utiliza-se a técnica do corte, que é a representação do objeto na qual uma de
suas partes é supostamente cortada e removida. As vantagens dessa operação são mostrar
claramente as partes ocultas do objeto e facilitar a cotagem.
Execução do corte
Corta-se o objeto por um plano A
SENAI-RJ 57
Desenho Técnico Mecânico - Cortes e seções
Corte AB
A
B
B Corte AB
A B
58 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Cortes e seções
Tipos de corte
B Corte AB
A B
Corte AB
SENAI-RJ 59
Desenho Técnico Mecânico - Cortes e seções
Meio corte
É aquele empregado no desenho de peças simétricas, onde metade aparece em corte e
metade em vista externa.
Corte AB
Corte parcial
É usado para mostrar apenas um detalhe da peça. No desenho, esse corte é delimitado por
uma linha fina sinuosa chamada “linha de ruptura”.
60 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Cortes e seções
Seções transversais
Em alguns casos, a única maneira segura de representar as formas das seções transversais
de determinados objetos é passar planos secantes perpendiculares aos eixos das seções e rebatê-
los, a fim de efetuar com precisão a cotagem.
A A
1
A
Jamais se cortarão longitudinalmente peças cheias, tais como: eixos, parafusos, porcas,
nervuras, rebites, chavetas, braços de polia, arruelas, etc..., até as situadas no plano
de corte. Não se cortam nervuras quando o plano estiver paralelo à sua maior face.
A A A A
SENAI-RJ 61
Vistas particulares
Nesta seção...
Vistas particulares
Rotação do detalhe
Vistas parciais
Rupturas
Vistas auxiliares
5
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
64 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
Vistas particulares
As vistas particulares servem para simplificar a representação das peças. A verdadeira forma
de uma superfície só é mostrada em vistas principais se esta superfície for paralela a um dos
planos de projeção.
Em muitos casos, entretanto, o objeto terá uma ou mais faces inclinadas, cuja forma
verdadeira, para a fabricação, é desejável ou necessário representar.
Quando isso ocorre, lança-se mão das chamadas vistas particulares, que são as projeções
em verdadeira grandeza, obtidas através de planos auxiliares de projeção.
SENAI-RJ 65
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
A representação do detalhe está deformada e confusa, porque a projeção da peça foi feita
pelo rebatimento normal.
Nesses casos, para se conseguir maior clareza no desenho técnico, mudam-se as normas
que regulam o rebatimento normal.
Deve-se fazer a ROTAÇÃO DO DETALHE antes de se fazer o rebatimento. A rotação é feita
dando-se um giro no detalhe, até o eixo principal da peça, e depois é feito o rebatimento normal.
Desse modo, o detalhe fica representado sem deformação.
Detalhe oblíquo
Eixo principal
66 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
Vistas parciais
Projeções oblíquas
Quando uma parte da peça não se projeta em verdadeira grandeza em um dos planos de
posição, pode-se escolher um plano oblíquo de projeção, paralelo ao detalhe que se quer em
verdadeira grandeza, para projetar apenas esta parte da peça.
Cada vista parcial é limitada, como no caso de um detalhe por uma linha cheia-fina traçada
a mão livre.
As vistas auxiliares são geralmente representadas de forma simplificada, em virtude da
conseqüente inclinação das demais linhas. Por isso são freqüentemente denominadas vistas
simplificadas ou parciais.
A
Vista A
a
Vista A
Vista B
c
A
Vista A
SENAI-RJ 67
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
Detalhes
Se uma peça apresenta só um detalhe particular, projeta-se unicamente esse detalhe.
Se a escala utilizada não permite uma representação clara de um detalhe, uma vista parcial
desse detalhe em uma escala maior facilita a cotação e a representação.
Uma vista parcial limita-se por uma linha fina traçada a mão livre.
70
22 9
φ20
φ14
φ9
Corte A-A
O 2,5
2 furos
68 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
Peças simétricas
As peças que apresentam planos de simetria podem ser representadas por uma meia
vista ou por um quarto de vista.
A vista limita-se às linhas de simetria, e na extremidade de cada uma dessas linhas traçam-
se duas pequenas linhas perpendiculares ao eixo de simetria.
Corte A-A
SENAI-RJ 69
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
Rupturas
Se uma peça possuir seções uniformes em uma ou em várias partes, não é necessário
representá-la completamente.
Desenham-se somente as formas essenciais, suprindo assim as partes cuja projeção não
proporcionaria informações complementares.
As partes que se conservam devem ser aproximadas umas das outras e limitadas por uma
linha cheia-fina.
φ30
20
115 5 15
70 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vistas particulares
Vistas auxiliares
Para que caibam dentro de folhas-padrão para desenho, ou para que se simplifiquem
projeções, é possível – excepcionalmente – não dispor as vistas normalmente.
Neste caso, indica-se a direção de observação por uma seta marcada com uma letra
maiúscula, e a mesma letra deve designar a vista deslocada.
Vista A
Vista B
Vista C
B
C
SENAI-RJ 71
Rugosidade
Nesta seção...
Características
Avaliação da rugosidade
6
Desenho Técnico Mecânico - Rugosidade
74 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Rugosidade
Características
O desenho de uma peça define uma superfície geométrica sem defeitos de forma ou
rugosidade. Entretanto, a peça tem uma superfície que nunca é idêntica àquela definida no
desenho. O conjunto das pequenas irregularidades de uma superfície que se deseja caracterizar
define a rugosidade da superfície.
A rugosidade influi no comportamento das superfícies em várias de suas utilizações, como,
por exemplo: atrito, ajuste, desgaste, corrosão, aparência, resistência à fadiga, propriedades
óticas, escoamento de fluidos (paredes de tubos e dutos), superfície de medição (blocos-padrão,
micrômetros, paquímetros) e aderência de pintura.
Características do perfil:
a) Superfície real – superfície que limita um corpo, o qual resulta da fabricação.
b) Superfície geométrica – superfície ideal, prescrita no projeto, na qual não existem erros
de forma e acabamento. Exemplos: superfície plana; superfície cilíndrica; superfície
esférica.
c) Superfície efetiva – superfície obtida através de instrumentos analisadores de superfície.
d) Perfil da superfície – interseção da superfície real com um plano a ela perpendicular.
e) Irregularidades das superfícies – saliências e reentrâncias na superfície real.
f) Passo das irregularidades – média das distâncias entre as saliências mais pronunciadas
do perfil situadas num comprimento de amostragem.
g) Comprimento de amostragem (L) – comprimento, medido na direção geral do perfil,
suficiente para a avaliação dos parâmetros da rugosidade.
h) Linha média – linha paralela à direção geral do perfil, no comprimento de amostragem,
colocada de tal modo que a soma das áreas superiores, compreendidas entre ela e o perfil,
seja igual à soma das áreas inferiores.
i) Desvio aritmético (Ra) – média dos valores absolutos das áreas compreendidas acima
da linha média, num comprimento de amostragem.
SENAI-RJ 75
Desenho Técnico Mecânico - Rugosidade
Superfície efetiva
Superfície
geométrica
Avaliação da rugosidade
De acordo com a ABNT, a rugosidade é avaliada pelo desvio médio aritmético (Ra), ou seja:
a rugosidade de uma superfície é a média das áreas compreendidas acima da linha média, num
comprimento de amostragem.
y3
y2 y4 y5 y8 y9
y1 y10 y11 y 12 y13
y6 y7
dx
76 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Rugosidade
Simbologia
Para a indicação, nos desenhos, da rugosidade da superfície, sempre expressa em micro,
deve ser usado o símbolo da figura abaixo, com as proporções aproximadamente iguais à
indicada.
10
3 10
600
600
2,5
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Desenho Técnico Mecânico - Rugosidade
123456789
123456789 Rugosidade
Rugosidade mais freqüente
123456789 menos freqüente
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Desenho Técnico Mecânico - Rugosidade
Exemplos de impressões
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Vamos praticar?
Nesta seção...
Projeções ortogonais
Cotagem
Faces inclinadas
Faces cilíndricas
Perspectiva
Seções transversais
Vistas auxiliares
Rugosidade
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
82 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Projeções ortogonais
Exercício 1 – Complete as projeções ortogonais dos desenhos abaixo:
e
nt
fre
de
sta
Vi
nte
de fre
Vista
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
e
nt
fre
de
sta
Vi
e
nt
fre
de
sta
Vi
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
e
nt
fre
de
sta
Vi
e
nt
fre
de
sta
Vi
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Vista de
frente
Vista de
frente
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Cotagem
A ordem de execução a ser respeitada para realizar o desenho e a cotagem das projeções
ortogonais de uma peça é a mesma ordem respeitada por um operário executando a peça em
uma máquina-ferramenta.
Peça Fresada
D’
D
G B
E A
C
F
O paralelepípedo.
1. A ranhura A
2. O entalhe B
3. O rasgo C
4. Os chanfros D e D’
5. O rasgo em “V” E
6. A ranhura F
7. Os furos G
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Execução de projeções
ortogonais
A ordem de execução a ser respeitada para realizar o desenho das projeções ortogonais
de uma peça é a mesma ordem respeitada por um operário executando a peça em uma máquina-
ferramenta.
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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40
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31º
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Faces inclinadas
Antes de iniciar os exercícios sobre faces inclinadas, é necessário conhecer as informações
apresentadas a seguir.
4
1 1
4
2
3 2
3
1 2 3 4
1 4
2
3
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
4 4
1 1
1. A posição de cada aresta na vista de planta é indicada pela distância, de cada ângulo, da
face traseira.
2. O comprimento é obtido na vista de frente.
3. Ligam-se as extremidades das arestas na mesma ordem que a indicada na vista lateral.
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
1. A posição das arestas na vista de planta é determinada pelas linhas verticais baixadas
desde os ângulos 1 – 2 – 3 – 4.
2. O comprimento de cada aresta na vista de planta é determinado medindo-se a distância
das extremidades das arestas em relação à face traseira, na vista lateral, e transportando-as para
a vista de planta.
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d4
d1
d2
d3
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20
1
40
70
Frente
50
Frente
2
15
Frente
4
20
30
Frente
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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50
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
5
5
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Faces cilíndricas
Exercício 1 – Utilizando a 36
0 40
na escala 1:1, as projeções orto-
gonais e a cotagem da peça. 25
60
35
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φ40
10 25 60
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
70
128 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Exercício 5 – Utilizando a
perspectiva ao lado, desenhe na
escala 1:1 as projeções ortogonais
e a cotagem da peça.
19
67
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Exercício 6 – Utilizando a
perspectiva ao lado, desenhe na
escala 1:1 as projeções ortogonais e
a cotagem da peça.
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Perspectiva
Exercício 1 – Desenhe a perspectiva cavaleira dos cubos abaixo, tomando os ângulos de
fuga e as razões de redução indicados.
k=
0,
7
0,
7
k=
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
75
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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Vista de planta
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
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138 SENAI-RJ
Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Seções transversais
Exercício 1 – Complete os desenhos abaixo, indicando as áreas em corte.
Corte CC
Corte BB
Corte AA
C C
B B
A A
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Corte AA
A Corte AA
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Corte AA
Corte AA
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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Corte BB Corte AA
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
1 2 3 4 5 6
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Exercício 8 – Considerando a vista de frente e a vista lateral direita da peça abaixo, desenhe
a vista de planta em corte AA.
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Vistas auxiliares
Exercício 1 – Complete os desenhos das vistas auxiliares abaixo.
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Exercício 3 – Analise a peça e desenhe abaixo, na escala 1:1, a vista de frente e os detalhes
necessários.
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
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Desenho Técnico Mecânico - Vamos praticar?
Rugosidade
Exercício 1 – Marque a alternativa que se encaixa na afirmação abaixo:
“Trata-se da interseção da superfície real com um plano a ela perpendicular.”
a) Superfície real
b) Superfície geométrica
c) Superfície efetiva
d) Perfil da superfície
e) Irregularidade de superfície
Exercício 2 – De acordo com a ABNT, rugosidade de uma superfície é a média das áreas
compreendidas acima da linha média, num comprimento de amostragem.
( ) certo ( ) errado
( ) certo ( ) errado
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