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Mecânico de usinagem
Operações – Usinagem em Máquinas Convencionais
Dezembro 2017
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Operações – Usinagem em Máquinas Convencionais
SENAI-SP, 2017
5ª Edição. Trabalho elaborado, organizado e revisado pelas Escolas: CFP 1.06, 1.12, 1.22, 5.01, 5.12 e 6.02; pelo
Núcleo de Supervisão Educacional e pela Gerência de Educação.
a
4 Edição.
Trabalho avaliado e atualizado pelo Núcleo de Meios Educacionais da Gerência de Educação em conjunto com as
Unidades Escolares do SENAI-SP.
a
3 Edição, 2008.
Trabalho avaliado pelo Comitê Técnico Processos de Usinagem e editorado por Meios Educacionais da Gerência de
Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
a
2 Edição, 2007. Editoração.
a
1 Edição, 1997.
Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Recursos Didáticos da Diretoria de Educação do Departamento
Regional do SENAI-SP para o curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Usinagem.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
E-mail senai@sp.senai.br
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Sumário
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Fure a peça.
Observação:
Deixe sobremetal no furo, considerando o material da peça, o diâmetro do furo e o tipo de
alargador.
2. Monte o alargador.
Observações:
O alargador deve ser montado num mandril flutuante que, por sua vez, é fixado no mangote
do cabeçote móvel.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
4. Selecione a rotação para a operação de alargar de acordo com a tabela de velocidade de corte.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observação:
Para verificar a medida, o cabeçote móvel deve ser afastado e o furo limpo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Torneie no diâmetro.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
4. Fixe a ferramenta.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Precaução:
Caso seja necessária a mudança do conjunto de engrenagens, desligue a chave geral do
torno e realize a troca das engrenagens.
7. Ligue o torno.
Precaução:
Assegure-se de que a proteção das engrenagens esteja colocada.
9. Desloque manualmente a ferramenta para fora do material e registre a referência zero no anel
graduado.
13. Afaste a ferramenta, desligue o torno e verifique o passo com a ajuda do verificador de roscas ou de
uma régua graduada.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Quando o passo da rosca confeccionada é submúltiplo do passo do fuso, o carro pode ser
desengatado e colocado manualmente. Caso contrário, para voltar ao ponto inicial de corte,
o retorno se faz invertendo o sentido de rotação com o carro engatado.
Observação:
Para obter a altura do filete, faça o controle por meio do anel graduado, observando os
valores da altura do filete em tabelas e em catálogos técnicos.
16. Ligue o torno e dê um passe, interrompendo quando chegar ao comprimento previsto da rosca.
Observação:
Durante a operação de roscar use fluido de corte.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
17. Recue a ferramenta e dê reversão para retornar ao ponto inicial, repetindo o passo 15.
18. Dê outro passe, com uma nova profundidade de corte, deslocando lateralmente a ferramenta (folga).
Observação:
Continue dando passes com o mesmo procedimento, até que faltem alguns décimos de
milímetro para a altura do filete.
No caso de roscas com passo pequeno, não é necessário aplicar a folga lateral desde o
início.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
22. Verifique a rosca com uma porca calibradora, calibrador anel, calibrador regulável de rosca ou tipo
passa-não-passa.
Observações:
A porca calibradora deve entrar de modo justo, porém não forçado.
Se necessário, repasse a rosca dando o mínimo possível de profundidade de corte até
conseguir o ajuste.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Fixe o material.
4. Ligue o torno.
Observação:
Ao calcular as rotações por minuto (RPM), considerar o maior diâmetro do rebaixo.
Torneie, dando os passes necessários, até obter um diâmetro e a profundidade com sobremetal
entre 0,5 e 1mm.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
6. Termine o rebaixo.
Observação:
Tornear primeiro o diâmetro e, em seguida, facear na profundidade requerida.
Observações:
Antes de medir, retire as rebarbas.
O paquímetro não deve tocar nos cantos da peça.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
3. Prepare o torno.
Observação:
Selecione o avanço e a rotação do torno.
Ligue o torno e referencie a ferramenta zerando o anel graduado do carro transversal.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
A referência da profundidade do canal deve ser feita com o auxílio do anel graduado do
carro transversal.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
3. Prepare o torno.
Observação:
Selecione o avanço e a rotação do torno.
Ligue o torno e referencie a ferramenta com o anel graduado do carro transversal.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
5. Torneie as peças.
Observações:
Selecione a rotação adequada e determine o avanço de corte;
Verifique se as peças estão bem presas;
É aconselhável dar passes finos para evitar travamento das peças.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
No mandril expansível
3. Aperte a porca dianteira até que a peça fique bem presa à bucha expansível.
5. Torneie a peça.
Observações:
Selecione a rotação adequada e determine o avanço de corte.
Verifique se a peça está bem presa.
É aconselhável dar passes finos para evitar o deslizamento da peça.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Fixe o material.
Observação:
A morsa deve estar alinhada.
Para obter a inclinação mediante fresagem tangencial, incline o cabeçote em um ângulo que seja
igual ao complemento do ângulo que se quer obter na peça.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
3. Monte a fresa.
4. Inicie o fresamento.
Observações:
O posicionamento da ferramenta deverá ser suficiente para usinar toda a superfície fresada.
Tome referência com o anel graduado.
No caso da utilização do cabeçote vertical há apenas uma articulação. O material terá que
ser fresado com deslocamento transversal.
No caso da utilização do cabeçote universal, este terá duas articulações. O material poderá
ser fresado tanto com o deslocamento transversal como longitudinal.
Dressar rebolo
Dressar rebolo é a operação que consiste em corrigir a superfície abrasiva do rebolo por meio da ação
de um diamante, tornando-a uniforme e concêntrica.
Processo de execução:
Observação:
Limpe o alojamento e a haste do diamante.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
4. Incline o suporte, verificando se a inclinação está de acordo com o sentido de rotação do rebolo.
5. Posicione o suporte, deslocando a mesa de modo que o diamante fique ligeiramente à esquerda do
centro do rebolo.
10. Realize manualmente um passe transversal e repita-o tantas vezes quantas forem necessárias até
obter uma superfície uniforme do rebolo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
7. Dê passes sucessivos com o dressador, aumentando a penetração, até obter uma superfície
uniforme do rebolo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observação:
Use óleo refrigerante em abundância sobre o dressador e o rebolo.
9. Desligue a máquina.
Observação:
Feche o jato do fluido refrigerante antes de parar o rebolo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Balancear rebolo
Balancear rebolo é uma operação indispensável na retificação, pois o equilíbrio no rebolo evita vibrações
na retificadora e permite obter superfícies de baixa rugosidade em peças. Esta operação é aplicada em
rebolos novos ou rebolos que sofreram alguma avaria durante a operação e é realizada fora da
retificadora com auxilio de um eixo de balanceamento e um balanceador estático.
Processo de execução:
1. Verifique o estado do rebolo, suspendendo-o pelo furo com auxílio de uma barra e golpeando-o com
um macete metálico.
Observações:
Se o rebolo não estiver trincado, emitirá um leve som metálico devido a vibração produzida.
Se o rebolo estiver trincado a vibração não se propagará e o som não será reproduzido.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observação:
O ajuste do furo do rebolo com os flanges deve ser deslizante.
Coloque arruelas de papelão, caso o rebolo não as tenha.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
10. Desloque os contrapesos para cima e fixe-os na mesma distância, compensando o desequilíbrio.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observação:
Gire o rebolo e observe o posicionamento de parada. Se estiver balanceado obteremos
várias posições de parada. Caso pare na mesma posição após novo movimento, adicione ou
desloque os contrapesos até obter o equilíbrio.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Retificar superfície plana e paralela é a operação mais usual na retificadora plana universal, que permite
obter superfícies com baixo valor de rugosidade e dimensões precisas, pela ação de um rebolo que
remove o sobremetal. Barramento de máquinas, bases e réguas são exemplos de aplicação desta
operação.
Processo de execução:
1. Dresse o rebolo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Limpe a superfície de contato da mesa. A peça deve estar limpa e isenta de rebarbas.
Apoie suavemente a peça sobre a placa magnética, com a superfície a retificar voltada para
cima.
6. Ligue o rebolo.
Precaução:
Para evitar acidentes permaneça ao lado do rebolo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Gire o volante de acionamento vertical do cabeçote porta-rebolo até que o rebolo se
aproxime da peça.
Movimente o botão de ajuste fino até tocar a peça.
10. Desloque a peça longitudinal e transversalmente até que fique livre do rebolo.
Plana e Perpendicular
Retificar superfície plana e perpendicular é uma operação aplicada a peças que requerem uma
tolerância de perpendicularidade rigorosa. Esta operação normalmente serve de base para outras
operações do processo de usinagem.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
A operação de retificar superfície plana e perpendicular pode ser realizada com o auxílio de morsa,
cantoneira ou dispositivos.
Processo de execução:
1. Dresse o rebolo.
2. Fixe a morsa.
Observações:
Dependendo do tamanho da peça e da morsa, pode-se prender a morsa diretamente na
mesa da retificadora ou na placa magnética.
Em caso de retificação de superfícies perpendiculares internas, deve-se alinhar a morsa
tendo como referência o cabeçote do rebolo.
3. Fixe a peça.
Observações:
Limpe a superfície de contato.
A superfície de referência deve apoiar-se no mordente fixo, ficando a face a ser retificada
voltada para cima.
Se for necessário, utilize elementos auxiliares, como roletes ou calços paralelos, para a
fixação da peça.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
1. Dresse o rebolo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
3. Fixe a peça.
Observações:
Limpe a superfície de contato da cantoneira ou do dispositivo e da peça.
Apoie a peça na cantoneira ou dispositivo de modo que a superfície a ser retificada
ultrapasse a parte superior da cantoneira.
4. Retifique a superfície.
Observação:
Faça a verificação da perpendicularidade.
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Esta operação é realizada com fresa de perfil constante denominada fresa módulo, de tal forma que o
material entre duas ranhuras consecutivas constitua o dente da engrenagem.
Processo de execução:
2. Prenda o blank.
Observações:
Blank é o nome dado às peças torneadas previamente para a construção de engrenagens.
Verifique previamente as dimensões do blank.
Dependendo do blank pode-se utilizar mandril para prendê-lo no aparelho divisor.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
A ponta de contato do relógio comparador é apoiada sobre a superfície cilíndrica do blank,
na direção radial. Observe o deslocamento do ponteiro durante uma volta completa do blank.
Se o desvio encontrado for maior do que a tolerância especificada, devem ser feitas as
correções necessárias.
4. Monte a fresa.
Observação:
A fresa deve corresponder ao módulo e ao número de dentes que serão construídos.
5. Trace uma geratriz na altura do centro da superfície cilíndrica do blank, deslizando o calibrador
traçador de altura sobre a mesa da fresadora.
Observação:
O pino retrátil da manivela do divisor deve estar introduzido no furo que se considera o início
das divisões.
6. Desengate o pino retrátil, gire a manivela do divisor até atingir 90º e posicione o braço do setor.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
13. Inicie o corte com avanço manual e ligue o automático para finalizar o passo.
Observação:
Utilize fluido de corte adequado.
14. Gire a manivela e posicione o braço do setor para fresar a próxima ranhura.
16. Meça o primeiro dente usinado com o paquímetro para medir dentes de engrenagens.
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Processo de execução:
1. Dresse o rebolo.
Precaução:
Não toque no rebolo quando ele estiver em movimento.
Observações:
As arestas do rebolo devem ficar em ângulo vivo.
Utilize o fluido refrigerante em abundância sobre o dressador e o rebolo.
Desligue o fluido refrigerante antes de parar o rebolo
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Se a superfície tiver canal de saída, o deslocamento da mesa pode ser feito de forma
automática.
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Processo de execução:
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
4. Repita o passo 3 até que o material fique centrado e aperte as castanhas firmemente.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Tornear excêntrico
Tornear excêntrico é uma operação para tornear partes de uma peça em que o centro do corpo a ser
usinado é deslocado em relação ao eixo do torno.
Esta operação é aplicada, por exemplo, na produção de eixos de manivelas, eixos principais de prensas
excêntricas e cames utilizados na construção de máquinas.
Processo de execução:
2. Coloque o eixo sobre um bloco em “V” e determine o centro com o calibrador traçador de altura.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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10. Para balancear a placa gire-a com a mão e marque a posição de parada.
12. Gire novamente a placa e verifique se deve colocar ou tirar pesos para atingir o equilíbrio.
Precaução:
Não utilize os pesos fora da periferia da placa ou parafusos muito compridos.
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Observação:
O balanceamento está correto quando, girando a placa várias vezes, observa-se que ela
para, pelo menos, em três pontos diferentes.
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Observações:
Lubrifique os furos de centro com graxa.
A peça deve girar livre e sem folga entre as pontas.
Os avanços deverão ser pequenos para não quebrar a ferramenta, devido ao corte
interrompido.
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Processo de execução:
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Dresse o rebolo.
Precaução:
Não toque no rebolo quando ele estiver em movimento.
Observações:
Utilize o fluido refrigerante em abundância sobre o dressador e o rebolo.
Desligue o fluido refrigerante antes de parar o rebolo.
5. Fixe a mesa.
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15. Faça as correções necessárias do deslocamento angular da mesa até conseguir a conicidade
desejada da peça.
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Processo de execução:
5. Torneie o cone.
Observações:
Selecione a rpm considerando o diâmetro maior do cone;
As demais fases de execução são iguais a do torneamento cônico externo com o carro
superior;
Ajuste o cone conforme o calibrador.
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Processo de execução:
3. Centre a peça.
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Observações:
Utilize o rebolo de maior diâmetro possível, de acordo com o furo a retificar;
O comprimento do mandril deve ser o menor possível.
7. Dresse o rebolo.
Precaução:
Ao dressar o rebolo, coloque-se ao lado dele, para evitar que os grãos abrasivos
desprendidos o atinjam.
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Processo de execução:
7. Dresse o rebolo.
Precaução:
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Durante a dressagem do rebolo, coloque-se a seu lado, para não ser atingido pelos grãos
desprendidos.
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Precaução:
Para limpar o furo, deixe a máquina parar por completo e use panos sem fiapos.
13. Sobre a superfície do calibrador padrão, marque três linhas longitudinais equidistantes com tinta de
contraste ou pasta de ajuste.
14. Introduza com cuidado o calibrador padrão no furo cônico, fazendo-o girar suavemente em forma de
hélice.
16. Faça as correções necessárias no deslocamento angular da mesa ou no cabeçote porta-peça até
que a conicidade do furo coincida com a do calibrador padrão.
Observação:
Repita este passo quantas vezes forem necessárias.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Este tipo de rosca geralmente é utilizado em sistemas mecânicos submetidos a grandes esforços de
transmissão.
Processo de execução:
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6. Inicie o corte.
Observação:
Use fluido de corte adequado ao material que será roscado.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
6. Inicie o corte.
Observações:
Use fluido de corte adequado ao material que será roscado.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observação:
O posicionamento da ferramenta no centro do canal é feito movimentando longitudinalmente
o carro superior.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
As roscas múltiplas são aplicadas em parafusos e porcas de comando de movimento ou em peças que
exigem um fechamento rápido, como fusos para prensas e buchas roscadas.
Processo de execução:
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
6. Faça a segunda entrada, deslocando a ferramenta, por meio do carro superior, um valor igual ao
passo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Este tipo de rosca geralmente é utilizada em sistemas mecânicos submetidos a grandes esforços de
transmissão.
Processo de execução:
Observações:
Verifique se o corpo da ferramenta passa com folga no furo da peça e se a ponta da
ferramenta ultrapassa o comprimento da peça.
Utilize escantilhão para posicionar a ferramenta.
Na falta do escantilhão, monte a ferramenta no porta-ferramentas do torno e incline o carro
superior num ângulo que corresponda à metade do ângulo da ferramenta. Utilize a face lisa
da placa como referência e aproxime a aresta de corte lateral da ferramenta, liberando o
porta-ferramentas. Faça coincidir a aresta de corte lateral da ferramenta com a face lisa da
placa e fixe novamente o porta-ferramentas. Retorne o carro superior à marca zero. Dessa
forma, a ferramenta estará posicionada corretamente.
Em alguns casos é necessário abrir, previamente, sulcos de perfil quadrado.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
6. Inicie o corte.
Observação:
Use fluido de corte adequado ao material que será roscado.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Esta operação é geralmente feita como passo prévio para mandrilar ou coordenar furações que não
permitam o acúmulo de erros de posição, partindo das arestas ou centros de referência.
Processo de execução:
1. Fixe a peça.
Observações:
A peça pode ser fixada na morsa, na mesa divisora ou diretamente sobre a mesa da
fresadora, dependendo do seu tamanho e forma;
É importante que a peça seja alinhada, quando fixada na morsa ou na mesa da fresadora;
Ao final do furo deve-se garantir que a broca passe livremente sem atingir calços, o corpo da
morsa ou a mesa da fresadora.
3. Coordene o furo.
Observações:
O furo deve ser coordenado tangenciando as faces de referência com o localizador de aresta
(centralizador mecânico). O centralizador mecânico é constituído de duas hastes, montadas
no mandril porta-broca ou pinça, sendo que a haste inferior se desalinha da superior no
momento do tangenciamento, isto é, quando o centralizador toca a superfície de referência
da peça.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
4. Selecione a rotação adequada com base no diâmetro menor da broca de centrar e ligue a fresadora.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
11. Havendo a necessidade de se fazer outros furos, deslocar a mesa, por meio do anel graduado.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
Observação:
A peça deve ser furada com diâmetro menor, prevendo sobremetal no furo, considerando o
material da peça e o diâmetro do furo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Escolha o alargador adequado para o trabalho em máquinas. Verifique se está bem afiado e
na medida desejada.
Os alargadores de haste cilíndrica são montados em porta-pinças e os de haste cônica são
montados diretamente no eixo-árvore da máquina.
6. Termine de passar o alargador no furo, desligue o avanço automático, retire o alargador do furo e
desligue a máquina.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observação:
Limpe o furo antes da verificação.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Os dentes da serra devem estar voltados para baixo e em direção ao operador.
Quando o corte for interno ou sem saída, corte a serra de fita, introduza-a no furo
previamente feito e solde-a em seguida.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
9. Ligue a máquina e, com o auxílio do dispositivo, aproxime o material da lâmina de serra. Inicie o
corte, exercendo uma pequena força.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Esta operação é utilizada, por exemplo, para fresar engrenagens de dentes helicoidais, conjunto coroa-
pinhão etc.
Processo de execução:
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Neste trem de engrenagens o eixo condutor é o fuso da mesa e o eixo conduzido é o
secundário do cabeçote divisor;
O número de rodas intermediárias deve estar de acordo com o sentido da hélice e com as
necessidades da montagem.
3. Solte o disco do cabeçote divisor e deixe o pino retrátil da manivela introduzido no furo de referência.
5. Fixe a peça.
6. Fixe a fresa.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
A profundidade de corte deve estar de acordo com a fresa e com o material.
Coloque a máquina em funcionamento e inicie o corte manualmente.
Se necessário, use fluido de corte.
Termine a ranhura com avanço automático.
Desloque a mesa para baixo de forma que a fresa fique fora do material.
Volte a mesa à posição inicial, no sentido horizontal.
Desloque a mesa para cima na profundidade de corte.
Dê os passes necessários para alcançar a profundidade desejada.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Embuchar peças
Esta operação consiste em introduzir um elemento intermediário, a bucha, entre um eixo e um corpo de
sustentação (mancal ou polia).
As buchas são elementos mecânicos de baixo coeficiente de atrito e, quando se desgastam, são
facilmente substituídas sem danificar o mecanismo principal, possibilitando assim uma reparação mais
econômica.
Prensagem longitudinal
É indicada para a união de elementos de pequeno porte. O ajuste ideal para este tipo de montagem
indica que os afastamentos devem possibilitar a interferência entre os elementos. Este tipo de
embuchamento é caracterizado pela deformação elástica mediante a força longitudinal provocada por
uma pressão ou pancada de martelo.
Processo de execução:
1. Limpe as peças.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Prenda a peça.
3. Selecione o desandador.
Observação:
As dimensões do desandador devem ser proporcionais ao diâmetro e ao arraste quadrado
da haste do alargador.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
7. Inicie a operação, girando o alargador lenta e continuamente no sentido horário e exercendo uma
suave pressão.
Observação:
Gire a ferramenta sempre no sentido horário, senão a ação da ferramenta será contrária ao
corte, podendo quebrar os gumes cortantes do alargador e danificar o acabamento interno
do furo.
9. Retire o alargador, girando-o também no sentido horário e exercendo uma força para fora do furo.
Observação:
Sempre que retirar o alargador, limpe as arestas cortantes.
11. Verifique as medidas com micrômetro interno ou com calibrador tampão passa-não-passa.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Os furos cônicos são feitos na montagem de conjuntos mecânicos que sejam periodicamente
desmontados para manutenção. Nesses furos são alojados pinos cônicos que facilitam a montagem e
desmontagem dos conjuntos.
Processo de execução:
2. Selecione o alargador.
Observação:
A escolha do alargador depende da conicidade e dimensão do furo cônico.
3. Selecione o desandador.
Observação:
O tamanho do desandador deve ser proporcional ao diâmetro do alargador.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Verifique se o pino cônico está totalmente embutido garantindo a fixação das peças.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Processo de execução:
1. Escolha o alargador.
Observação:
A dimensão do furo deve estar dentro dos limites máximo e mínimo do alargador.
3. Fixe a peça.
4. Selecione o desandador.
Observação:
As dimensões do desandador devem ser proporcionais ao diâmetro e ao arraste quadrado
da haste do alargador.
5. Regule o alargador.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Verifique se há necessidade de aumentar ou diminuir o diâmetro do alargador, comparando-
o com o diâmetro do furo.
Prenda o alargador na morsa e desloque as navalhas por meio das porcas utilizadas para
aumentar ou reduzir o diâmetro.
Para aumentar o diâmetro, afrouxe a porca superior e aperte a porca inferior. Para reduzir,
proceda inversamente.
Se o alargador for de expansão central, gire o parafuso de expansão, segundo a
necessidade.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
9. Limpe o furo.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Observações:
Se necessário, repita os passos de 5 a 10 até obter a dimensão desejada.
Ao guardar o alargador, manter as porcas reguladoras afrouxadas.
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Operações – Usinagem em máquinas convencionais
Material elaborado, organizado e revisado para o Curso de Aprendizagem Industrial Mecânico de Usinagem, estruturado
com base na Metodologia SENAI de Formação Profissional: SENAI – DN, Brasília, 2013.
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