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Diagnóstico
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Juiz de Fora, cidade com aproximadamente 500 mil habitantes, iniciou seu Plano
Estratégico no primeiro semestre de l997, quando da realização do Seminário "A
Cidade Como Sujeito do Desenvolvimento: A Necessidade de Uma Visão de Longo
Prazo".
Plano Estratégico de Juiz de Fora não é um plano de Governo, mas sim um conjunto
de ações articuladas por representantes dos diversos segmentos de nossa cidade,
entre eles o Centro Industrial, a Associação Comercial, a Câmara de Dirigentes
Lojistas, a Associação das Micro e Pequenas Empresas, a Agência de
Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região e Prefeitura de Juiz de Fora que
constituíram em 21 de agosto de 1997 o Consórcio Mantenedor do Plano
Estratégico de Juiz de Fora.
A Sociedade, em todos os seus níveis, vem sendo convidada para pensar, colocar
suas dúvidas, ver potencialidades, reavaliar e, concretamente, criar um futuro
desejável, construído intencionalmente, conciliando o desenvolvimento
econômico com a melhoria da qualidade de vida, através de um pacto estabelecido
de forma consensual.
Com um trabalho desenvolvido por cidadãos capazes de oferecer uma visão crítica
da realidade e das tendências da cidade de Juiz de Fora e do seu entorno, foi
elaborado o Diagnóstico da Cidade. O Diagnóstico é a fase que fundamenta e
orienta a definição dos objetivos e ações para o Plano. A partir de agora, a
sociedade identificará prioridades, projetos e ações que constituirão o Plano
Estratégico da cidade.
No final dos anos 80, nos Estados Unidos e na Europa, a abordagem estratégica
começou a ser incorporada ao planejamento urbano. A complexidade dos
problemas que afetam as cidades e as incertezas geradas pela rápida
transformação que ocorre no mundo evidenciaram as limitações das formas
tradicionais de planejamento.
Tais decisões poderão ser tanto dos governos, quanto do setor privado ou das
organizações da sociedade. Elas surgem da necessidade de ações concretas de
mudança para tornar as cidades mais capazes de acolher pessoas e atrair
atividades econômicas que lhes garantam competitividade e melhor qualidade de
vida.
A organização do PlanoJF
A estrutura organizacional para a elaboração do Plano é composta de três
órgãos básicos: o Conselho da Cidade (assembléia geral); o Conselho Diretor
(conselho deliberativo); esses órgãos se articulam com o Comitê Executivo, cuja
Conselho da Cidade
Órgão máximo de participação institucional e cidadã, com a função de
homologar e aprovar as diretrizes do Plano, em todos os seus níveis: diagnóstico,
objetivos e estratégias.
Conselho Diretor
Responsável direto pelo processo de elaboração do Plano, orientando e
acompanhando as decisões do Comitê Executivo.
Comitê Executivo
Responsável pelo processo de elaboração do Plano, coordenando os trabalhos
das diversas pessoas e grupos envolvidos em todas as etapas.
A elaboração do PlanoJF se viabiliza através de parceria entre os setores
público e privado, expressa na constituição do Consórcio do Plano Estratégico de
Desenvolvimento da Cidade de Juiz de Fora (Consórcio Mantenedor), entidade sem
fins lucrativos cujo objeto é o acompanhamento e custeio da contratação de
consultoria especializada e das despesas de divulgação, mobilização, administração
e manutenção do PlanoJF.
A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), o Centro Industrial (CI), a Associação
Comercial (ACJF), a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação das Micro e
Pequenas Empresas (AMPEJUF) e a Agência de Desenvolvimento da Cidade de Juiz de
Fora e Região (ADJF) são as instituições promotoras do Consórcio Mantenedor.
Além dessa estrutura fixa, o PlanoJF conta com uma estrutura variável,
constituída por Grupos de Trabalho compostos especificamente para cada uma das
fases de Diagnóstico, Propostas e Implementação.
As fases do PlanoJF
Os trabalhos do PlanoJF se estruturam em quatro fases de elaboração, quase
consecutivas, seguidas da fase de implementação. Estão concluídas as fases 1 e 2,
de modo que o próximo trabalho será a constituição dos Grupos de Trabalho da
fase 3.
Fase 1 - Organização da cooperação dos setores público e privado e das
estruturas permanentes do Plano
Efetivação dos instrumentos legais e de negociação, estruturação do
Consórcio Mantenedor e constituição do Comitê Executivo e dos Conselhos da
Cidade e Diretor.
Fase 2 - Diagnóstico
Iniciado com o Pré-diagnóstico, constituído de estudo de fontes documentais,
entrevistas com personalidades da cidade e a aplicação de questionários
qualitativos estruturados para apurar a percepção de problemas e alternativas para
a cidade.
A partir dos resultados alcançados através destas fontes foram definidos os
Temas Críticos, cada um deles analisado por um Grupo de Trabalho de Diagnóstico,
composto por cidadãos de vários segmentos sociais.
Dos relatórios destes grupos resultou a análise do ambiente interno, sendo
então possível definir o Objetivo Central do Plano, ou seja, o modelo de cidade
desejada e factível e suas Linhas Estratégicas de ação.
Fase 3 - Análise de Propostas e Redação do Plano
*2 incluir figura
fases do processo de elaboração do PlanoJF
danilo
Tendências locais
Χ Localização geográfica.
Χ Nível de qualidade de vida: saúde, educação e segurança.
Χ Inserção de Juiz de Fora na rede de Mercocidades e existência da Estação
Aduaneira do Interior – EADI (Porto Seco).
Χ Dimensão do mercado local/regional.
Χ Estrutura de apoio do setor público.
Χ Bons serviços financeiros.
Χ Disponibilidade de infra-estrutura de energia elétrica, gás natural,
telecomunicações, fibra ótica, água e esgoto.
Χ Instituições de Ensino Superior, destacando a UFJF, e de vários cursos
profissionalizantes de nível médio, cursos preparatórios para o vestibular e
escolas de ensino fundamental e médio.
Χ Conexão rodoviária com o Rio de Janeiro (BR-040) e infra-estrutura ferroviária
para transporte de cargas.
Χ Possibilidade de implementação de termelétricas e mini-hidrelétricas na
região.
θ Juiz de Fora vem se consolidando como pólo regional na área de educação, com
forte tendência de ampliação da oferta de cursos superiores, de pós-
graduação e de formação profissional.
θ Aumento da demanda pela educação pública básica e pré-escola.
θ Aumento da demanda de atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais
- PNE em escolas públicas.
Cidade Educadora
Atingir novo patamar no campo da educação, tornando Juiz de Fora referência
na prestação de serviços educacionais em todos os níveis, ampliando as
oportunidades de acesso ao conhecimento como meio de alcançar novas
condições de competitividade, de empregabilidade e de construção da moderna
cidadania.
Cidade Solidária
Ampliar a mobilização, a participação popular e a convivência social,
reforçando a imagem de cidade solidária e democrática e promovendo, além de
serviços de educação de excelência, serviços de saúde de qualidade e
oportunidades de acesso, para todos, ao emprego, à moradia e às atividades de
lazer, esporte e cultura.
Cidade Competitiva
Desenvolver as potencialidades de Juiz de Fora, reforçando sua posição na rede
de cidades competitivas no País e no Exterior, modernizando a infra-estrutura de
apoio à atividade econômica e os processos produtivos e gerenciais, valorizando a
pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, promovendo a produção cultural e
artística, criando novas oportunidades nas áreas de serviços de saúde, de
telecomunicações e de tecnologias da informação.
Cidade Eficiente
Consolidar Juiz de Fora como espaço de excelência em gestão pública,
assegurando-lhe identidade diferenciada na realização de políticas públicas e na
articulação do desenvolvimento econômico local e regional, valorizando os
mecanismos de integração e cooperação entre a comunidade e o poder público.
Cidade Educadora
Atingir novo patamar no campo da educação, tornando Juiz de Fora referência
na prestação de serviços educacionais em todos os níveis, ampliando as
oportunidades de acesso ao conhecimento como meio de alcançar novas
condições de competitividade, de empregabilidade e de construção da moderna
cidadania.
Objetivos
θ Reforçar as estruturas de formação de recursos humanos e de base tecnológica.
θ Fazer da qualificação dos recursos humanos uma vantagem competitiva de Juiz de
Fora.
θ Utilizar a infra-estrutura de formação tecnológica para integralização de novos
procedimentos nos setores econômicos da cidade.
θ Elevar o nível da qualidade do ensino.
θ Elevar a qualidade da gestão dos setores Público e Privado.
θ Desenvolver a educação em sua visão integral como um instrumento vital para
aprender a ser, sentir, fazer e aprender a aprender.
θ Erradicar o analfabetismo na cidade.
θ Fortalecer a educação para a cidadania (educação ambiental, educação para a
saúde, educação para o trânsito etc.).
θ
θ Atualmente, Juiz de Fora se destaca na área de educação, da pré-escola à graduação e tem um
grande potencial, que está sendo desenvolvido, nos níveis de pós-graduação (especialização,
mestrado e doutorado). O município apresenta um dos maiores índices de profissionais de nível
superior por habitantes do país - 224/10.000.
θ Juiz de Fora tem uma vasta rede de escolas públicas e privadas:
θ
θ
θ Rede de θ Número de θ Número de
Ensino Escolas Alunos
θ θ 1 θ 1 θ 1 θ 19 θ 19 θ 19
9 9 9 94 95 96
9 9 9
4 5 6
θ Municipal θ 1 θ 1 θ 1 θ 35. θ 35. θ 35.
3 3 3 91 98 98
1 5 7 2 3 5
θ Estadual θ 5 θ 5 θ 5 θ 48. θ 47. θ 48.
1 0 0 26 40 67
7 2 4
θ Federal θ 2 θ 2 θ 2 θ 2.1 θ 2.4 θ 2.3
52 22 39
θ Particular θ 1 θ 1 θ 1 θ 27. θ 30. θ 29.
0 1 1 33 20 21
5 4 7 5 6 4
θ Militar θ - θ 1 θ 1 θ - θ 29 θ 53
6 4
θ Total θ 2 θ 3 θ 3 θ 11 θ 11 θ 11
8 0 0 3.6 6.3 6.6
9 2 7 66 09 52
θ
θ Fonte: Anuário Estatístico 1996 – Centro de Pesquisas Sociais UFJF
θ
θ
θ
θ
A PUC - MG está se instalando na cidade, também para oferecer cursos de especialização, com início
previsto para março de 1999.
Além dos cursos técnicos existentes na cidade, o SENAC oferece cursos nas
seguintes áreas: administração, comunicação e artes, conservação e zeladoria,
hotelaria, idiomas, informática, moda e beleza, saúde e turismo.
O SEBRAE oferece cursos de curta duração (15 horas) nas seguintes áreas:
administração, contabilidade, vendas, propaganda e publicidade, gerência,
qualidade e outros.
O SENAI oferece cursos de curta, média e longa duração. Informática industrial,
mecânica - ênfase manutenção e eletrônica industrial com duração de 1 ano e 6
meses; eletricista e ajustagem mecânica de 380 horas; ferramentaria com 400
horas; marcenaria de 200 horas; autocad (50 horas), linguagem C (60 horas) etc.
Objetivos
θ Integração das ações e políticas das instituições dedicadas às causas sociais, com
atuação efetiva dos conselhos setoriais.
θ Promover ações públicas e privadas que permitam consolidar Juiz de Fora como
cidade referência em serviços de saúde.
θ Consolidar e aprimorar os bons indicadores de segurança e ordem pública que
diferenciam Juiz de Fora de cidades de mesmo porte.
θ Desenvolver estratégias que favoreçam processos de socialização das
manifestações lúdico-culturais, motivando e garantindo o acesso dos distintos
setores sociais às mesmas.
θ Definição de novas ações que visem aprimorar o atendimento a pessoas e famílias
em situação de vulnerabilidade e miserabilidade.
θ
θ
θ
Indicadores de saúde de Juiz de Fora:
Em Juiz de Fora, existe uma extensa rede de instituições dedicadas à causa social. A AMAC - Associação
Municipal de Apoio Comunitário desenvolve diversos programas, dentre eles:
creches comunitárias (18 creches); núcleos de atendimento à criança (5 núcleos); núcleo de apoio à criança e
adolescente (1 núcleo - trabalha com crianças e adolescentes que vivem na rua); programa de iniciação ao
trabalho; banco de leite humano (atende a desnutridos e recém-nascidos até 6 meses de idade); programa
bom de escola bom de bola; assistência social à população de rua; atendimento comunitário (famílias em
bairros periféricos e em situação de risco); assistência social ao idoso etc.
Segundo a contagem populacional - 1996 do IBGE, Juiz de Fora possui uma população de 423.913
habitantes. A população com idade de 0 a 9 anos que era de 71.628 (18,56%) em 1991, em 1996 era de
72.076 habitantes (17%). A população com idade superior a 60 anos que era de 30.107 (7,8%) em 1991, em
1996 era de 44.236 habitantes (10,47%). Verifica-se uma pequena redução percentual na faixa etária de 0 a 9
anos e aumento na faixa acima de 60 anos.
A cidade possui uma grande tradição cultural, que pode ser exemplificada pela primeira estação de rádio do
estado, a PRB - 3, em 1926; o Cine Theatro Central, patrimônio histórico nacional, inaugurado em 1929,
com 2200 lugares; Museu Mariano Procópio, doado à comunidade em 1936, possui um acervo de 45 mil
peças. Hoje a cidade conta com 6 teatros, 6 cinemas, 15 galerias de arte, 6 bibliotecas, 4 museus, 9 grupos
teatrais, 6 orquestras, 16 corais, 6 grupos de divulgação folclórica, casas de show, centros culturais etc.
Objetivos
θ Promover a excelência da estruturação urbana visando a harmonia entre o meio
ambiente, os referenciais paisagísticos, os parques, praças e jardins, o
patrimônio histórico, o sistema viário, o parcelamento, uso e ocupação do solo, e
a estética das edificações.
θ Promoção da área central da cidade incentivando a diversidade de uso e ocupação :
residencial, comercial, de serviços, atividades lúdicas e culturais.
θ Valorização dos bairros e centralidades.
θ Melhorar a eficiência e eficácia do sistema de mobilidade urbana, capaz de
promover integração dos bairros e descongestionamento das vias
sobrecarregadas.
θ Melhoria das vias de acesso capaz de promover a integração com outros
municípios, eliminando o tráfego de passagem nas vias urbanas e facilitando o
escoamento da produção.
θ Promover políticas globais de moradia, considerando habitação, transporte,
equipamentos, infra-estrutura e distância aos locais de trabalho.
θ Domínio da cidade sobre as questões ambientais básicas: saneamento, resíduos
sólidos, reflorestamento, processos erosivos, assoreamento, degradação geral
do meio ambiente.
θ
Distribuição espacial da população
Todo o processo de ocupação gerou uma cidade mais compacta nos Setores Centro e
Leste e bastante esparsa nos demais. Constata-se a presença de quase 37.000 lotes
vagos, com área inferior a 5.000 m2, de acordo com o Cadastro do IPTU de 1995, além
de vazios intra-urbanos e extensas áreas dentro do Perímetro Urbano. Desta forma, há
um potencial físico de expansão e adensamento, tanto dentro do Perímetro Urbano
como na própria mancha urbana. Contudo, a capacidade de absorção demográfica é
diferenciada entre os Setores Urbanos, devido às características peculiares de cada
um.
Reserva Biológica Municipal do Poço D'Antas - com uma área de 277 ha., cumpre
uma importante função ecológica, abrigando diversas espécies da flora e fauna,
contribuindo, também, para o equilíbrio climatológico.
Reserva Biológica Municipal de Santa Cândida - possui uma área total de 113,3
ha. A legislação estabelece objetivos de preservação e proteção de recursos naturais e
uso permitidos somente para fins científicos, culturais e educacionais.
Parque da Lajinha - possui uma área de 60,8 há., localizado numa das entrada da
cidade, pela BR040, com 5 ha. de mata atlântica nativa. Está sendo executada a
ampliação da área florestal para 15 ha. e existe estudo para a construção de um
parque zoobotânico tornando-o um equipamento turístico para Juiz de Fora.
Parque do Museu Mariano Procópio - possui uma área de 9 ha. Seu agrupamento
vegetal é formado por espécies muito antigas e constitui um parque destinado ao
lazer, que funciona associado ao museu histórico.
Parque Halfeld - com uma área de 1,2 ha., é a principal praça da cidade.
Mata do Krambeck - constituída pelas fazendas Retiro Novo e Retiro Velho, possui
uma área de 291,9 ha. Além das funções ambientais, serve de refúgio para a fauna
silvestre.
Parque Urbano do Morro do Cristo - com uma área de 78 ha., tombada pelo Poder
Público, exerce importante função paisagística, representativa do padrão de relevo do
município.
Além desses recursos naturais, destacam-se ainda: o Rio Paraibuna como eixo
estruturador do espaço urbano, cortando a área urbana em toda a sua extensão; as
represas Dr João Penido e de São Pedro; o Campus da UFJF etc.
Cidade Competitiva
Desenvolver as potencialidades de Juiz de Fora, reforçando sua
posição na rede de cidades competitivas no País e no Exterior,
modernizando a infra-estrutura de apoio à atividade econômica e os
processos produtivos e gerenciais, valorizando a pesquisa e o
desenvolvimento tecnológico, promovendo a produção cultural e artística,
criando novas oportunidades nas áreas de serviços de saúde, de
telecomunicações e de tecnologias da informação.
Objetivos
θ Adaptar as empresas locais aos requisitos da sociedade da informação, ao
desenvolvimento de uma cultura de gestão voltada para a qualidade dos
produtos e serviços, e aos parâmetros internacionais de qualidade e
competitividade.
θ Desenvolver atividades produtivas diversificadas e de nível de excelência por sua
qualidade e custos.
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
45
θ Desenvolver a atratividade e exercer seletividade para captar ou manter atividades
produtivas em Juiz de Fora com base na confiabilidade e qualidade de sua infra-
estrutura.
θ Propiciar geração de emprego e renda.
θ Inserção das empresas locais no bloco econômico do Mercosul, na rede de
Mercocidades e em novos mercados regionais e mundiais.
θ Inclusão de Juiz de Fora na rede de cidades médias, visando intercâmbio, alianças
estratégicas e desenvolvimento de projetos comuns na área institucional,
cultural e social.
θ Desenvolver mecanismos capazes de incentivar novos investimentos no setor cultural
da cidade.
Setor de Participação na
Arrecadação Federal
Atividade
(%)
INDÚSTRIA 45,74
COMÉRCIO 23,33
SERVIÇO 12,72
OUTROS 18,21
TOTAL 100,00
Fonte: Anuário Estatístico de Juiz de Fora 1996 - Centro de Pesquisas Sociais/UFJF
Setor %
Indústria 39,61
Comércio 40,31
Outros 0,17
Serviços 19,91
Total 100
Fonte: Anuário Estatístico de Juiz de Fora 1996 - Centro de Pesquisas Sociais/UFJF
Obs.: Não se pode ignorar a importância crescente que o setor informal vem
desempenhando no município, envolvendo principalmente o comércio e a prestação
de serviços.
Ano PEA
1970 75.638
1980 119.112
1991 157.496
1992 193.743
1996 211.266
Setor 1992 %
Indústria 56.551 29
Comércio 26.537 14
Serviços 60.436 31
Agricultura, Pecuária e Extração 8.494 4
Mineral
Administração Pública e Outros 15.440 8
Total 193.743 100
Fonte: Ministério do Trabalho, RAIS – 1992
Cada vez mais as cidades, como as empresas, competem entre si para atrair
investimentos, visitantes e moradores. Esta competição não se limita aos tradicionais
fatores locacionais nos custos diretos de produção, mas envolve todos os aspectos da
vida urbana, como qualidade de vida, qualidade da administração pública e nível
cultural e educacional da população. Juiz de Fora dispõe de uma excelente infra-
estrutura, capaz de competir com outras cidades. Juiz de Fora oferece:
⇒ Proximidade dos principais centros de consumo e de fornecimento de matérias
primas, insumos e produtos;
⇒ Malha viária que permite confiabilidade de acesso às principais cidades brasileiras e
integração aos portos da região sudeste;
⇒ Malha ferroviária;
⇒ Mão de obra qualificada;
⇒ Expressivos indicadores de qualidade de vida (segurança, educação, saúde,
transporte urbano, saneamento básico, comércio);
⇒ Disponibilidade de energia elétrica, gás natural, água tratada, rede de comunicação
(telefonia), rede de fibra ótica e outros.
Cidade Eficiente
48 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
Consolidar Juiz de Fora como espaço de excelência em gestão
pública, assegurando-lhe identidade diferenciada na realização de
políticas públicas e na articulação do desenvolvimento econômico local e
regional, valorizando os mecanismos de integração e cooperação entre a
comunidade e o poder público.
Objetivos
θ Prestação de serviços de qualidade ao cidadão, com garantia de canais de comunicação
e acesso à informação.
θ Assegurar a participação comunitária efetiva nos processos de gestão pública
dentro dos princípios de equidade social, idade e gênero.
θ Racionalização e qualificação da administração pública (transparência, agilidade,
meios adequados, recursos humanos qualificados, processo decisório).
θ Fortalecimento da questão ambiental nos seguintes aspectos: gestão, legislação e
educação.
Temas críticos
Os Grupos de Trabalho de Diagnóstico analisaram as questões de maior
relevância para a cidade agrupadas em quatro grandes Temas Críticos, definidos na
fase de Pré-diagnóstico.
Atividades Econômicas
Economia
Emprego e Renda
Recursos Humanos
Atratividade Regional/Nacional
θ Ciência e tecnologia
θ Serviços avançados para as empresas
θ Telecomunicações e redes de informação
θ
θ
θ
A Estrutura Urbana
θ Centralidades
θ Eixos de desenvolvimento e vertebração
θ Uso do solo (residencial, industrial, serviços)
θ Acessos viários
θ Sistemas de transporte público e individual
θ Localização de espaços logísticos (centros de armazenamento e distribuição
de cargas)
Moradia
θ Oferta e demanda
θ Qualidade da moradia
θ Habitação popular
Paisagem Urbana
Meio Ambiente
θ Educação ambiental
θ Desenvolvimento sustentável
θ Espaços verdes
θ O Rio Paraibuna
θ Saneamento
θ
θ
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
51
θ
Educação
Saúde
θ Gestão da saúde
θ Serviços de saúde ; equipamentos públicos e privados
θ Atendimento regional
θ Saneamento
Cultura
Esporte e Lazer
Identidade e cidadania
A Imagem Interna
Gestão Pública
θ Descentralização administrativa
θ Organização da sociedade e representatividade
θ Mecanismos de participação cidadã
Presidente:
Diretores:
Diretor Técnico
Francisco José Gomes
Membros
Cristina Lelis Fontes - Secretária
Danilo Pereira Pinto Andéa Gomes Monfardini
João Chafi Hallack Bernardo Ribeiro Martins
Leila Maria Campos Carlos Lacerda Lopes
Ricardo Bastos Cláudio Vargas Tavares
Colaboradores
Entrevistas Preliminares
Entrevistas de Diagnóstico
Questionário Qualitativo
Atividades Econômicas
Amauri Dalamura João Márcio Queiroga
Antônio Medina Filho João Pedrosa Castelo
Célio Faria de Paula José Luiz Brandão
Chrístie Carpanez José Meireles Filho
Campos José Nilton Fagundes
Dirceu Roberto da Lourival Batista de
Silva Oliveira Jr.
Guilherme Sperandio (Coordenador)
Ventura Luis-Mar Toledo de
Gustavo Guilherme Freitas
Carlo Marco Antônio
Haroldo Pagy Thees Gazzinelli
Marcos Augusto Renato Ribeiro
Souza Moreira Machado
Maurílio da Costa Rita de Cássia Castro
Souza Rubens Vasconcelos
Oddone Villar Turolla Sandra Bara
Paulo do Carmo Sérgio Munhoz
Martins Wilson José Garbero
Júnior
Identidade e Cidadania
Álvaro Gianini Glmar de Paula
Arlindo Sthepan Andrade
Avelino Gonçalves Lucimar Therezinha
Koch Torres Grizendi
Carlos Alberto Zenker Lúcio Paulo Martins
Carlos Alberto Tarchi Luiz Antônio Valle
Crivellari Arantes
(Coordenador) Luizir Alberto de
Eduardo Salomão Souza Lima
Condé Marcos Tanure
Elvino Paiva de Sanábio
Oliveira Maria Luiza Barbosa
Gilberto Barbosa Pinto
Salgado Rolf Pery Curt Benda
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