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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS JURÍDICAS E HUMANAS

CURSO DE GESTÃO E CONTABILIDADE

COOPERATIVA MINEIRA MÃOS LARGAS

Elaborado por:
Augusto Kacuamba
Agnelo Munengue
António Artur
Cláudia António
Freitas Mutengo
José Alcindo
Luciano Castro
Orlanda Diogo
Octávio Manuel

Orientador: Docente. Davidson Manuel

LUANDA, 2019
PROMOTOR DO PROJECTO DE INVESTIMENTO

bairro do Talatona Rua Centro de Convenções – Via S8, Complexo Sigma Group, Edifício
F, 1° andar - Talatona, Luanda;
Telefone. +(244) 996 963 675 / 928 886 056

PROJECTO DE INVESTIMENTO DE EXPLORAÇÃO MINEIRA

Elaborado por: António Artur, Agnelo Munengue,


Augusto Kacuamba, Cláudia António,
José Alcindo, Freitas Mutengo, Luciano
Castro, Orlanda Diogo
Octávio Manuel

LUANDA/2019
SUMÁRIO

Siglas e Abreviaturas……………………….………………….……… I
Lista de Tabelas e Quadros…………….……………..……..…..…... II
Orçamento do Projecto de Investimento……………………..……… III
Mapa de Capital Próprio ……………………………………….……… IV
Resumo do Negócio ………………………………………………..…... V
Perfil dos accionistas …………………………………………….……... VI à VII
Informações sobre o empreendimento …………………………….….. VIII
1º etapa: Planeamento Estratégico do Projecto
Definição da visão do projecto, missão e objectivos gerai…..……..…. IX
Analise da Envolvente contextual ou macroambiente ……………...…. X à XXII
Análise da envolvente Transacional ………………………………..….... XXIII à XXV
2º etapa: Análise Estratégica do Projecto
Análise FOFA ou SWOT ……………………………...…………………… XXVI à XXVIII
Plano Operacional ……………………….………………………...………. XXIX à XXXIII
3º etapa: Plano Orçamental
Pressupostos técnicos ………………………………………….…………...……… XXXIV
Mapa De Planificação De Investimento Em Imobilizado ……..……………….…. XXXV
Programa Orçamental dos Orçamentos de Investimento e Amortização de
imobilizado ……………………………………………………..………………….…... XXXV
Orçamento de Investimento em Imobilizado …………………..……………….….. XXXV
Orçamento de Amortização do Imobilizado …………………...………………….... XXXVI
Orçamento de Produção ……………………………………………………………… XXXVI
Mapa De Orçamento De Vendas Em Quantidades ……………………………...… XXXVI
Programa Orçamental de preços de venda e compra de mercadoria ………...…. XXXVII
Orçamento de Preço de Compra e Venda da Mercadoria ………….……………... XXXVII
Programa Orçamental do Orçamento de vendas de mercadoria ..…………….….. XXXVII
Orçamento de Vendas - Pela óptica da estimativa das vendas com base no estudo
de mercado …………………………………………………………….……………..…. XXXVII
Programa Orçamental do Orçamento de compras de mercadoria …..……….…… XXXVI
Orçamento da Compra de Mercadoria ………………………………………..………. XXXVII
Orçamento de Custo com o Pessoal ……………………………..………………..….. XXXVII
Orçamento de Custo com o Pessoal referente ao ano 0 (2019) ……….……………XXXVIII
Orçamento de Custo com o Pessoal com base na vida útil do projecto ...……..…... XXXIX
Programa Orçamental do Orçamento de FST …………………...…………………..... XXXIX
Orçamento de Fornecimento e Serviço de Terceiro ………………………….……….. XXXIX
Programa do Orçamento de Segurança Social ………………………………….…….. XXXIX
Orçamento de Segurança Social …………………………………………………..……. XXXIX
Programa Orçamental do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho ………..………..... XL
Orçamento do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho ……………..…………….…… XL
Programa do Orçamento de Imposto de Selo sobre o volume de negócios ..…………... XL
Orçamento de Imposto de Selo sobre o volume de negócio ……..………………….……. XL
Programa do Orçamento de IVA ……………………………………..…………………..….. XLI
Orçamento de IVA ……………………………………………………………..……………….. XLI
Orçamento de Exploração Geral (ou MLP) …………………………………..……………… XLI
Programa de Orçamento de Imposto Industrial antes dos Juros (IIAJ) ……..…….……… XLII
Orçamento de Imposto Industrial antes dos Juros (IIAJ) …………………….…………….. XLII
Orçamento de Reserva de Segurança de Tesouraria ………………………….….……….. XLII
Orçamento de Fundo Maneo (Working Capital) ……………………………………..………. XLIII
Orçamento de Orçamento de Cash Flows Económicos …………………………..……….. XLIII
Programa de Orçamento de Amortização do Empréstimo Bancário …………….………… XLIV
Orçamento de Amortização do empréstimo melhor alternativa de Financiamento....…….. XLIV
Orçamento de Amortização do empréstimo pior alternativa de Financiamento ………..…. XLIV
Orçamento de Cash Flows da Fonte de Financiamento (CFFF) ……………………………. XLV
Programa Orçamento de Imposto Industrial …………………………………………...………. XLVI
Orçamento de Imposto Industrial ………………………………………………………..………. XLVI
4º etapa: Estudo de viabilidade económica do projecto
Cálculo da Taxa de Custo de Oportunidade ……………………………………………………. XLVII
Cálculo do Valor Actual Liquido …………………………………………………………………. . XLVII
Cálculo do indice de Rentabilidade do Projecto …………………..…………………………….. XLVII
Cálculo do Prazo de Recuperação do Investimento ……………………..……………………… XLVIII
Cálculo da Taxa de Rentabilidade Interna ………………………………………..………………. XLVIII e XLVIX
LH Lista de Siglas e Abreviaturas

AÑC – Activo não corrente


C’P – Capital Próprio
NP – Necessidades do Pessoal

Txa Ar – Taxa de amortização


Pc0 - Preço de compra inicial

π – Taxa de inflação esperada


PMR – Prazao médio de recebimento
PMRS – Prazo médio de rotação de stock
PMP – Prazo médio de pagamento
SST
Txa – Taxa de segurança social do trabalhador
SSE
Txa – Taxa de segurança social do empresa
IS VN
Txa – Imposto de selo sobre o volume de negócio

PCu 0 – Preço de compra inicial

FST – Fornecimento e serviçoo de terceiros


IRT – Imposto de Rendimento do Trabalhador
IVA – Imposto sobre o Valor Acumulado
IIAJ - Imposto Industrial Antes dos Juros
N – vida útil do projecto
VR – valor residual
EIPVFPA – existência inicial de produto em via de fabrico produto acabado
PMRSPVFPA – prazo médio de rotação

TxaCV – taxa de crescimento das vendas


CMV – Custo de mercadoria vendida
∑ - Somatório
C.f - Confira

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LH Lista de Tabelas e Quadros

Tabela: 1 – Mapa de Investimento em activo fixo


Tabela: 2 – Mapa de Capital Próprio
Tabela: 3 – Estudo dos fornecedores
Tabela: 4 – Produtos substitutos
Tabela: 5 – Preços de venda
Tabela: 6 – Necessidade do pessoal
Tabela: 7 – Pressupostos técnicos
Tabela: 8 – Planificação de Investimento em Imobilizado
Tabela: 9 – Orçamento de Investimento e Amortização do Imobilizado
Tabela: 10 – Orçamento de Investimento em Imobilizado
Tabela: 11 – Amortização do Imobilizado
Tabela: 12 – Orçamento de Produção
Tabela: 13 – Orçamento de Vendas em quantidades
Tabela: 14 – Progama de Preços de Venda e Compra de Mercadoria
Tabela: 15 – Orçamento de Preço de Compra e Venda da Mercadoria
Tabela: 16 – Programa do Orçamento de Vendas de Mercadoria
Tabela: 17 – Orçamento de Vendas - Pela óptica da estimativa das vendas com base no estudo de mercado
Tabela: 18 – Programa do Orçamento de Compras de Mercadoria
Tabela: 19 – Programa Orçamental do Orçamento de compras de mercadoria
Tabela: 20 – Orçamento de Custo com Pessoal
Tabela: 21 – Orçamento de Custo com pessoal referente ao ano 0 (2019)
Tabela: 22 – Orçamento de Custo com pessoal com base na vida útil do Projecto
Tabela: 23 – Programa Orçamental do Orçamento de FST
Tabela: 24 – Orçamento de FST.
Tabela: 25 – Programa do Orçamento de Seguraça Social
Tabela: 26 – Orçamento de Seguraça Social
Tabela: 27 – Programa Orçamental do Imposto Sobre o Rendimento do Trabalhador
Tabela: 28 – Orçamento de Rendimento do Trabalhador
Tabela: 29 – Programa Orçamental do Imposto de Selo Sobre o Volume de Negócio
Tabela: 30 – Orçamento de Selo Sobre o Volume das Vendas.
Tabela: 31 – Programa Orçamental do IVA
Tabela: 32 – Orçamento do IVA
Tabela: 33 – Orçamento de Exploração Geral
Tabela: 34 – Programa Orçamental de Imposto Industrial Antes do Juros
Tabela: 35 – Orçamento de Imposto Industrial Antes do Juros
Tabela: 36 – Orçamento de Reserva de Seguraça de Tesouraria.
Tabela: 37 – Orçamento de Fundo de Maneo ( Working de Capital)
Tabela: 39 – Orçamento de Cash Flows Económicos
Tabela: 40 – Orçamento de Cash Flows da Fonte de Financiamento.
Tabela: 41 – Programa Orçamental de Imposto Industrial.
Tabela: 42 – Orçamento de Imposto Industrial

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Mapa de Investimento em Activo Fixo

Rubricas Quant. Val. Unit. Valor Total

Lavaria 1 750.000 USD 750.000 USD


Máquinas Amarelas 10 4.000.000 USD 40.000.000 USD
Viatura de Apoio ao Pessoal 6 400.000 USD 2.400.000 USD
Geradores(Industriais) 2 1.000 USD 2.000 USD
Computadores 12 150 USD 1.800 USD
Impressoras 6 90 USD 540 USD
- - Total 43.154.340 USD
Tabela 1 – Investimento em Activo fixo
Fonte: José Alcindo, criado aos 01 de Abril de 2019

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Mapa de Capital Próprio

Nº Nomes Cargo (%) Valor


01 José Alcindo Director Geral Administrativo 20% 1.000.000.000
02 António Artur Director. Financeiro 20% 1.000.000.000
03 Orlanda Diogo Directora Técnica 18% 900.000.000
04 Freitas Mutengo Coordenador de Contas 18% 900.000.000
05 Cláudia António Directora. RH 8% 400.000.000
06 Agnelo Munengue Director. Marketing 8% 400.000.000
07 Augusto Kacuamba Director de Controlo e Qualidade 8% 400.000.000
- - - - 5.000.000,000

Tabela 2 – Capital Próprio


Fonte: José Alcindo, criado aos 01 de Abril de 2019

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1. Sumário Executivo

Resumo do negócio

1.1. - O que é o negócio


O negócio consiste em explorar, e comercializar minérios como o diamante, e demais
componentes minerais a fim de comercializar no mercado nacional e internacional;

1.1.1- Principais produtos e serviços


O negócio tem como principal produto o diamante bruto, e como principais serviços a
extracção de minérios e sua comercialização;

1.1.2- Principais clientes


Contamos com um leque vasto de clientes, principalmente no mercado internacional,
sendo no mercado nacional o principal cliente a ENDIAMA, EP e no mercado internacional
contamos com a DiamanteSábio, Unipessoal, Lda, DiamanteSeg Energias Renováveis,
Lda entre outras;

1.1.3- Nossa localização


Encontramo-nos localizados na Província da Lunda-Norte, Município de Lucapa, com
sede em Luanda, Município de Belas, Bairro do Talatona Rua Centro de Convenções –
Via S8, Complexo Sigma Group, Edifício F, 1° andar - Talatona, Luanda ;

1.1.4- Capital Investido


O projecto em geral conta com um investimento em USD de 5.043.000.000;

1.1.5- Facturamento mensal


Expectamos reaver mensalmente do negócio, um facturamento na ordem de USD
5.000.000;

1.1.6- Margem de lucro


Tendo em vista a cifra do facturamento mensal, esperamos obter um lucro na margem de
15%;

1.1.7- Prazo de retorno do investimento


O retorno do investimento, está intrinsecamente ligado a muitos factores quer a nível
interno e ou externo, mas esperamos ter retorno do investimento feito em 8 anos;

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2. Informação sobre os Accionistas - Perfil da equipe

Accionista 1.
Nome: José Alcindo
Endereço: Av. 21 de Janeiro, Bairro Morro-bento II
Cidade de Luanda, Município de Belas, Província de Luanda
Telefone. 996 963 675

Perfil.
Nascido em Luanda, aos 24 de Julho de 1991, Município da Samba. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2015/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
Ao longo do tempo adquiriu experiências em Hardware, Gestão de Stock, Excel Avançado e
Administração de empresas, RH e secretariado.
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Director Administrativo e Gerente, detendo 20% do
capital social, correspondente a quantia AKZ 1.000.000.000;

Accionista 2.

Nome: António Pedro Artur


Endereço: Av. Pedro de Castro Van-dúnem Loy, Bairro Futungo II
Cidade de Luanda, Município de Belas, Província de Luanda
Telefone. 928 886 056

Perfil.
Nascido em Luanda, aos 09 de Setembro de 1989, Município da Samba. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2015/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
Ao longo do tempo adquiriu experiências em Atendimento ao público, Excel Avançado, Confecção e
distribuição de alimentos, etc.
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Director Financeiro e Subgerente, detendo 20% do
capital social, correspondente a quantia AKZ 1.000.000.000;

Accionista 3.
Nome: Freitas Mutengo
Endereço: Bairro Cassequel, Rua 60, Casa nº2
Cidade de Luanda, Município de Maianga, Província de Luanda
Telefone: 921 939664

Perfil.
Nascido em Luanda, aos Novembro de 1984, Município da Maianga. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2016/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
Ao longo do tempo adquiriu experiências em Contabilidade e Finanças, etc.
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Coordenador da área de Contabilidade, detendo
18% do capital social, correspondente AKZ 900.000.000;

Accionista 4.
Nome: Orlanda Agostinho Diogo
Endereço: Av. 21 de Janeiro Murro Bento II
Cidade de Luanda, Município de Belas, Província de Luanda
Telefone.
6
Perfil.
Nascida em Luanda, aos 19 de Fevereiro de 1994, Município da Samba. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2015/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
Ao longo do tempo adquiriu experiências em Atendimento ao público, Excel Avançado, Confecção e
distribuição de alimentos, etc.
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Gestora de Projectos, detendo 18% do capital social
correspondente AKZ 900.000.000;

Accionista 5.
Nome: Cláudia Maria Antonio
Endereço: Av. 21 de Janeiro Murro Bento II
Cidade de Luanda, Município de Belas, Província de Luanda
Telefone. 935 230911

Perfil.
Nascida em Luanda, aos 08 de Outubro de 1980, Município da Samba. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2015/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
Ao longo do tempo adquiriu experiências em Atendimento de promotora devenda elogística
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Gestora de RH, detendo 8% do capital social
correspondente AKZ 400.000.000;

Accionista 6.
Nome: Aguinelo Munengue
Endereço: Av. 21 de Janeiro Morro Bento II
Cidade de Luanda, Município de Belas, Província de Luanda
Telefone.

Perfil.
Nascida em Luanda, aos 08 de Outubro de 1980, Município da Samba. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2015/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
Ao longo do tempo adquiriu experiências em Atendimento de promotora devenda elogística
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Gestora de RH, detendo 8% do capital social
correspondente AKZ 400.000.000;

Accionista 7.

Nome: Augusto Kacuamba


Endereço: bairro Dangereux
Cidade de Luanda, Município de Belas, Província de Luanda
Telefone. 923 553844

Perfil.
Nascido em Luanda, aos 28 de Fevereiro de 1983, Município da Samba. Formando em Gestão e
Contabilidade – 2015/2019, pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida ISPA.
O Sócio acima referenciado, desempenha o papel de Gestora de RH, detendo 8% do capital social
correspondente AKZ 400.000.000;

7
3. Informações do Empreendimento

 Nome
Cooperativa Mineira Long Hands, SA.

 Visão
A Cooperativa Mineira Long Hands, SA, pretende a médio e longo prazo ser uma das maiores
empresas extractora e comercializadora de diamantes a nível nacional.
 Nossa Missão
Temos como missão, através da nossa dinâmica de operação contribuir fortemente para o
crescimento do sector mineiro em Angola e consequentemente alavancar a economia do país
tendo em vista aquelas que são as políticas sócio-económicas estabelecidas pelo estado .
 Sector de Actividade
Operamos no sector mineiro.
 Forma jurídica
A Cooperativa Mineira Long Hands, é uma empresa firmada em princípios legais, inscrita na forma
jurídica de “Sociedade Anónima” obedecendo os critérios para constituição de uma empresa em
Angola.
 Enquadramento Tributário
A Long Hands, SA encontra-se enquadrada no grupo de tributação C;

 Capital Social
Contamos com um projecto de investimento, cujo capital Social corresponde a AKZ o valor de
5.000.000.000 kzs, conforme a aplicação da sociedade feita por 7 accionistas.

8
1ª Etapa - Planeamento Estratégico do Projecto
LH
- Definição da visão do projecto, Missão e objectivos gerais

 Visão a longo prazo


A Cooperativa Mineira Long Hands, SA, pretende a médio e longo prazo ser uma das maiores
empresas extractora e comercializadora de diamantes a nível nacional.

Perspectiva de Rendibilidade
45,000,000.00 USD
40,000,000.00 USD
35,000,000.00 USD
30,000,000.00 USD
25,000,000.00 USD 23,000,000.00
USD
20,000,000.00 USD
16,000,000.00
15,000,000.00 USD USD
10,000,000.00 USD Receitas
7,000,000.00 USD
5,000,000.00 USD Despesas
3,500,000.00
2,138,580.00 USD USD
0.00 USD -200,000.00 USD Lucro(s)
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6
-5,000,000.00 USD

 Nossa Missão
Temos como missão, através da nossa dinâmica de operação contribuir fortemente para o
crescimento do sector mineiro em Angola e consequentemente alavancar a economia do país
tendo em vista aquelas que são as políticas sócio-económicas estabelecidas pelo estado .
 Objectivos Organizacionais
De curto prazo
Em questões de objectivos organizacionais, a Long Hands, SA, almeja a curto prazo investir na
melhoria da mão-de-obra, ou seja, capacitar o quadro de funcionário da empresa de modos a
quantificar e qualificar a nossa produção. Investir em equipamentos técnicos e de qualidade, criar
políticas de negócio de modos equilibrar-se a dinâmica de mercado. Investir num marketing
amplamente abrangente e forte de modos a atrair a procura pelos nossos produtos.
De médio e longo prazo
Apostar na rendibilidade do projecto, de modos a maximizar os lucros em até 55%;
Investir6% do volume de negócio em políticas de responsabilidade social e ambiental de modos a
gerar melhor qualidade de vida das populações ou comunidades das zonas afectas ao local de
exploração e não só,

 Valores
Pretendemos prestar serviços de qualidade com enorme responsabilidade respeitando e
valorizando as leis ambientais e a sua preservação, tendo como foco a Integridade, Honestidade
de modos a obter valores e princípios éticos e morais aos nossos colaboradores, parceiros e
clientes.
9
2ª Etapa - Planeamento Estratégico do Projecto
LH
- Análise da Envolvente contextual ou macroambiente

1. ANÁLISE DO AMBIENTE POLÍTICO (P)


Sem nos esquecermos da actual crise económica e social que se instalou no mercado nacional e
internacional devido à baixa de preço do petróleo, que de certa forma está associada às más políticas
governamentais, o que potenciou um clima propenso à contestação e reivindicação dos cidadãos nas mais
diversas esferas. Tal tornou o regime e os seus aparelhos repressivos mais sensíveis e desconfiados em
relação a um aproveitamento político da situação de crise, agravada pelo desgaste político da figura de
José Eduardo dos Santos e do reconhecimento unânime (incluindo do próprio) da necessidade da sua
sucessão.
Portanto, sincronizando a actual crise económica e a sucessão do Presidente José Eduardo dos
Santos, tomamos a liberdade de dizer que o actual contexto político do país tomou a atenção de todos, e
portanto, focaremos nos mecanismos que o novo executivo tem vindo a desenvolver, como o combate a
corrupção (resgaste dos patrimónios público), e a criação de novas leis de consensualização e
harmonização do sector empresarial de modo genérico.
Desta feita, começaremos então por falar sintetizadamente do combate a corrupção e dos métodos
utilizados para a sua concretização, com base:
- O combate a corrupção:
O Presidente angolano, João Lourenço, criou no mês de Março de 2018 a Direção de Combate
aos Crimes de Corrupção, que passará a centralizar a investigação deste tipo de caso.  De acordo com o
teor do decreto presidencial n.º 78/18, de 15 de Março, este novo organismo vai funcionar como um novo
serviço executivo central do Serviço de Investigação Criminal (SIC), órgão policial na dependência direta
do Ministério do Interior.
O combate à corrupção e as práticas lesivas do interesse público têm sido a tónica do discurso de
João Lourenço, desde a investidura como terceiro chefe de Estado na história de Angola, em Setembro
passado, sucedendo a 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos.

"Ninguém é suficientemente rico que não possa ser punido, ninguém é pobre demais que não
possa ser protegido", foi um dos mais sonantes avisos que o novo chefe de Estado, deixou ao tomar
posse, a 26 de Setembro de 2017, após a vitória na eleições gerais de Agosto. Na mesma intervenção,
João Lourenço prometeu que o combate ao crime económico e à corrupção seria uma "importante frente
de luta" e a "ter seriamente em conta" neste mandato.

- Operação transparência no âmbito mineiro


A “Operação Transparência”, em curso desde 25 de Setembro deste ano, é um exercício legítimo da
soberania de Angola amplamente tipificado no Direito Internacional, que é agora invocado no que diz
respeito a conceitos básicos de exploração dos recursos minerais e aspectos técnicos atinentes à
localização e distância das fronteiras angolanas.
Neste caso específico, estamos diante de um pano de fundo que explica o contexto do surgimento das
tensões latentes entre a referida operação e aqueles que estão a ser impedidos de praticar a exploração
ilícita de diamantes a partir de solo angolano. Diariamente Angola está a ser alvo de uma pilhagem
incalculável e, no âmbito das políticas económicas actuais, está a buscar alternativas à exploração do
10
petróleo. Daí a necessidade de repor a legalidade no que respeita à exploração e comercialização de
diamantes, bem como normalizar e controlar a circulação de pessoas e bens nas províncias da Lunda-
Norte, Lunda-Sul, Malanje, Moxico, Bié, Cuanza-Sul, Uíge e Cuando-Cubango.

2. ANÁLISE DO AMBIENTE ECONÓMICO (E)

Sabemos que para se poder fazer investimento em um determinado país, devemos ter em conta a
sua conjuntura macroeconómica e política, isto é averiguar se a economia a que pretendemos nos instalar
pode a curto, médio e longo prazo trazer benefícios para o negócio de modos a garantir a sua
rendibilidade e sucesso. Portanto, estas informações consistem no conhecimento do PIB, taxas de
Inflação, IPC, taxas de câmbio e outros indicadores inerentes, sendo assim temos:

a) PIB e o crescimento económico do país;


Com base no relatório económico de Angola do CEIC (2017) durante o ano de 2017, Angola
obteve um PIB de USD 110.611,3 milhões de dólares, prevendo para 2018 um crescimento de
2,2%.
b) Índices de preços do consumidor (IPC) e a taxa de inflação mais recentes e a taxa de inflação
esperada
Com base nos estudos levados a cabo pelo CEIC, o IPC no ano de 2017 registou uma
variação acumulada na ordem de 26,29%, tendo sido registado a Novembro do mesmo ano
uma taxa de inflação na ordem de 23,67%, prevendo uma variação de 5,235 para o quarto
trimestre de 2018.
2º trimestre de 2017:
No segundo trimestre de 2017, conforme informação disponibilizada pelo INE, o IPC de
Luanda registou uma taxa de variação de 5,43%, o que corresponde a uma redução de 1,86
p.p. relativamente ao trimestre anterior, e de 4,77 p.p. quando comparada ao trimestre
homólogo de 2016. Em termos homólogos, a taxa de inflação tem dado sinais de inversão da
tendência desde o princípio do ano de 2017, contrariando o comportamento ascendente
verificado a partir de 2014. Deste modo, no final do segundo trimestre, a inflação homóloga
situou-se em 31,89%, face aos 37,86% registados no final do primeiro trimestre.

Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN)


Relativamente ao IPCN, observou-se uma variação trimestral de 5,00%, o que corresponde a
uma redução de 1,60 p.p. face ao trimestre anterior e de 4,85 p.p. face ao trimestre homólogo
de 2016. À semelhança do observado no IPC de Luanda, a classe “Saúde” (10,26%) foi a que
mais variou a nível nacional, seguida da classe “Bens e Serviços Diversos” (9,76%) e da
classe “Vestuário e Calçado” (9,39%). Numa perspectiva de contribuições, o panorama
repete-se com a classe “Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas” a registar a maior
contribuição, no trimestre em análise, cerca de 2,03 p.p., seguida das classes “Bens e
Serviços Diversos” (0,62 p.p.) e “Vestuário e Calçado” (0,60 p.p.). Em termos desagregados, a
província da Huíla foi a que registou a menor variação de preços (3,73%). Porém, a província
do Cuanza Norte foi a que registou a maior variação de preços (6,02%), seguida da província
de Benguela (5,95%), Cuando Cubango e Zaire, ambas com 5,89%. Nas províncias de
Cuanza Norte, Benguela, Cuando Cubango e Zaire, o acréscimo nos preços no segundo
trimestre de 2017, deveu-se sobretudo à classe “Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas”, com
contribuições de 3,36 p.p., 2,35 p.p., 3,86 p.p. e 4,34 p.p., respectivamente.

11
1º trimestre de 2018:
Segundo o INE, a inflação homóloga nacional situou-se em 20,90% mantendo a trajectória
decrescente (-2,75 p.p. face ao último trimestre de 2017). A inflação nacional acumulada em
2018 situou-se em 4,23% (superior à variação acumulada registada na província de Luanda),
um valor significativamente abaixo do apresentado no trimestre homólogo (6,60%). No que diz
respeito à variação de preços no panorama geral do IPCN por classes, a subida de preços foi
maioritariamente observada na classe 12 (Bens e Serviços Diversos). Mas, em termos de
contribuição, devido ao seu maior peso dentro do cabaz do índice de preços no consumidor,
destaca-se a classe 01(Alimentação e Bebidas não Alcoólicas).
A província que apresentou maior inflação acumulada foi a Lunda Norte, com 8,24%. Por
outro lado, as províncias de Huíla, Luanda e Benguela, foram as que registaram menores
variações de preços, na ordem de 3,91%, 3,94% e 4,06%, respectivamente.
A inflação homóloga em Luanda registou uma queda constante durante 2017, terminando em
Dezembro de 2017 em 26,26%. Esta desaceleração dos preços foi resultado da não repetição
em 2017 do impacto dos diversos choques exógenos sobre os preços em 2016
(desvalorização do Kwanza, subida do preço dos combustíveis, ajustamento acentuado do
preço das comunicações, entre outros). No primeiro trimestre de 2018, apesar da alteração do
regime cambial, a trajectória descendente da inflação homóloga, iniciada em 2017, manteve-
se, situando-se em 22,32%. Esta tendência mantém-se ao longo dos primeiros três meses de
2018 dado que a inflação acumulada se situou em 3,95%, substancialmente abaixo da
inflação acumulada do primeiro trimestre de 2017 (-3,35 p.p.).

Relatório de conjuntura económica Março 2019 (BAI).


Segundo o relatório de conjuntura económica Março 2019. No mês de Janeiro de 2019, o
crescimento dos preços continuou a abrandar. Porem, temos alguns factores que poderão
aumentar as pressões inflacionistas para o presente ano, como o aumento dos salários da
função publica, a introdução esperada do IVA e os cortes dos subsídios a eletricidade e
combustíveis. Contudo, caso o BNA venha a manter uma politica monetária mais restritiva, o
que limitaria o crescimento da base monetária, poderia causar efeitos que mitiguem a
aceleração no aumento dos preços. Quanto ao Índice de Preços no Grossista (IPG), observa-
se que a variação homologa passou de 15,47%, em Dezembro de 2017, para 16,86% no final
de 2018. Em termos mensais, a variação do índice situou-se em 1,30%, em Dezembro, acima
dos 1,20% do mesmo mês do ano transato. Os preços dos produtos nacionais e importados
aumentaram 17,85% e 16,59%, respetivamente, impulsionados pelas variações dos preços da
Secção A (agricultura, produção animal, caca e silvicultura) que apresentaram variações de
19,72% e 26,26%, na mesma ordem. Em Janeiro de 2019, o crescimento do IPG manteve a
tendência de aceleração, atingindo 16,99%, em termos homólogos.
c) Taxa de Juros
De acordo, acordo com o relatório emitido pelo BNA, referente as taxas de juros aplicadas a
conceção de crédito pelos bancos comerciais, até o 4º trimestre de 2017, registou uma taxa
na ordem de 18,63%, cuja variação registou para o 1º trimestre de 2018 uma variação de
24,62%.
Desta feita, o Banco Central aumentou as taxas de juros, tornando menos atractivo o crédito e
consequentemente reduzindo a criação de moeda pelos bancos comerciais, o que pressupõe
ser muito cara a obtenção de crédito e consequentemente o desincentivo ao investimento
privado, culminando o investimento com capital próprio por parte da classe empresarial;

d) Taxa de câmbio

12
A luz do relatório do BNA (2019) para dar resposta a implementação do plano político-
económico de austeridade, que consiste no protecionismo da produção Nacional tendo como
via a depreciação da moeda doméstica (AOA) em relação ao USD, O executivo, sob
representação do BNA e o ministério das finanças intendeu Adoptar o regime cambial
flutuante ou flexível que até o ano imediatamente anterior Adoptava o regime de câmbio fixo,
tornando a nossa moeda ( AOA) mais volátil em relação ao USD, pelo facto de a economia
angolana ser pouquíssima diversificada Ou muito dependente do petróleo o que torna mais
encarecida a cesta básica em função da dependência de importações, fazendo com que em
2019 a taxa de câmbio Tenha atingido AOA 320,25 / USD 1.
e) Taxa de desemprego
A taxa de desemprego é o indicador mais usado no mercado de trabalho, representando a
amplitude da força de trabalho disponível e não utilizada no país é também usada, muitas
vezes, como um indicador de saúde da economia.
Com efeito, o INE tem apresentado nos últimos anos uma taxa de desemprego na ordem dos
20%, apuradas a partir do Inquérito Múltiplo sobre os Indicadores da Saúde que remontam até
dados de 2016. E, em virtude da actual conjuntura económica, aliada às novas perspectivas
sobre o país apresentadas no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018-2022), havia a
necessidade de se obter dados actuais sobre esta variável.
Assim, por intermédio dos Inquérito sobre Despesas, Receitas e Emprego (IDREA 2018/2019),
realizados no período de Março de 2018 a Fevereiro de 2019, o INE numa amostra de 12.448
agregados familiares distribuídos pelas 18 províncias, estima a taxa de desemprego, emprego,
actividade e inatividade, que caracterizaremos em seguida.

Por conseguinte, à luz da metodologia aplicada, o (INE) publicou as estatísticas do emprego e


desemprego, onde os resultados apontam para uma taxa de desemprego na ordem dos
28,8%, no período de Março de 2018 a Fevereiro de 2019. Nos últimos dois anos a taxa de
desemprego variou de 8.8% a 28.8%

3. ANÁLISE DO AMBIENTE SOCIOCULTURAL (S)

a) Percentual da População

Com base no relatório social de Angola do CEIC (2015), a sociedade angolana tem um estilo de
vida com tendência as coisas modernas caraterísticas essas que são influenciadas pelo Ocidente
através do grande fenómeno: Globalização. A Globalização tem provocado grandes mudanças no
comportamento social dos indivíduos, especificamente no modo de viver. As pessoas estão casa
vez mais apostadas em viver em residência com um maior realce a modernidade.
Nos últimos anos a população angolana com realce em Luanda, tende em se preocupar com o
aumento do nível académico, cada vez mais vez mais jovens a frequentar o ensino superior, que
de certa forma influencia na melhoria de condições habitacionais.
Com os censos demográficos não mais se pode argumentar que não se sabia o real quantitativo
de habitantes para justificar o fracasso – infelizmente em Angola, useiro e vezeiro em domínios
como a saúde e o saneamento básico – das deficientes leituras da realidade e da tomada de
decisões mais defensoras de interesses individuais e muito marginalizantes do interesse coletivo.

O problema demográfico e do crescimento da população não é apenas uma questão de números.


É essencialmente um problema de bem-estar (human welfare) e de desenvolvimento. Um
crescimento populacional muito rápido (a taxa de 2,70% do Censo 2014 pode ser considerada
13
relativamente elevada para os padrões médios internacionais, normal para as médias africanas e
talvez desejável se estiver em causa a reposição de equilíbrios demográficos fundamentais
alterados durante 27 anos de guerra civil) pode ter sérias consequências sobre o bem-estar da
população.
Como é consabido, o Censo 2014 aponta para um quantitativo, no final desse ano, de
25 789 023 habitantes;
a) Nível de escolaridade:
Segundo o relatório do CEIC (2015) Angola apresentou os seguintes níveis de escolaridade:
 Classe da Iniciação (5 anos): 951.773, com a taxa bruta de escolarização de 76,3%;
 Ensino Primário (6 aos 11 anos): 4.714.067, com a taxa bruta de escolarização de 107,5%;
 Ensino Secundário 1º Ciclo (12 aos 14 anos): 1.726.861, com a taxa bruta de escolarização de
62,7%;
 Ensino Secundário 2º Ciclo (15 aos 18 anos): 2.123.392, com a taxa bruta de escolarização de
29,2%;
 Ensino Superior (19 aos 23 anos): 2.279.790, com a taxa bruta de escolarização de 9,5%.

b) Características da orientação educacional:


Em 1977, dois anos depois da independência, Angola adopta um novo Sistema de Educação e Ensino
caracterizado essencialmente por uma maior oportunidade de acesso à educação e à continuidade de
estudos, pela gratuitidade do sistema e do aperfeiçoamento permanente do pessoal docente.
Em consonância com o sistema político, económico e social instaurado em 1975 foi definida a política
educativa em 1977 por forma a corresponder às necessidades do País, à consolidação da
Independência Nacional. Esta política é marcada essencialmente pelos princípios de igualdade de
oportunidades no acesso à escola e à continuação de estudos, da gratuitidade, no seu sentido mais
amplo – inicialmente nem o estudante nem o seu agregado familiar pagavam quaisquer despesas com
a educação e no ensino obrigatório nem o material didático era pago – e a laicidade do ensino,
princípios esses consubstanciados no Sistema de Educação da República de Angola, aprovado em
1977 e implementado a partir de 1978.

Princípios Gerais Do Sistema Educativo


Integridade
O sistema de educação é integral, pela correspondência entre os objectivos da formação e os do
desenvolvimento do País e que se materializam através da unidade dos objectivos, conteúdos e métodos
de formação, garantindo a articulação horizontal e vertical permanente dos subsistemas, níveis e
modalidades de ensino.
Laicidade
O sistema de educação é laico pela sua independência de qualquer religião.
Democraticidade
A educação tem carácter democrático pelo que, sem qualquer distinção, todos os cidadãos
angolanos têm iguais direitos no nosso acesso e na frequência aos diversos níveis de ensino e de
participação na resolução dos seus problemas.

Gratuitidade
14
 Entende-se por gratuitidade a isenção de qualquer pagamento pela inscrição, assistência ás aulas e
material escolar.
 O ensino primário é gratuito, quer no subsistema de ensino geral, quer no subsistema de educação de
adultos.
 O pagamento da inscrição, da assistência ás aulas, do material escolar e do apoio social nos restantes
níveis de ensino, constituem encargos para os alunos, que podem recorrer, se reunirem as condições
exigidas, à bolsa de estudos interna, cuja criação e regime devem ser regulados por diploma próprio.
Obrigatoriedade
O ensino primário é obrigatório para todos os indivíduos que frequentam o subsistema do ensino geral.
c) Estrutura do sistema educacional,
A educação realiza-se através de um sistema unificado, constituído pelos seguintes subsistemas de
ensino:
 Subsistema de educação pré-escolar;
 Subsistema de ensino geral;
 Subsistema de ensino técnico-profissional;
 Subsistema de formação de professores;
 Subsistema de educação de adultos;
 Subsistema de ensino superior.
O sistema de educação estrutura-se em três níveis:
 Primário;
 Secundário;
 Superior.
d) Veículos de comunicação;
Em Angola, encontramos disponíveis os seguintes meios de comunicação:
 livros, jornais, revistas, rádio, cinema, televisão, gravações (fitas
cassete,  CDs, DVDs,), e internet.

4. ANÁLISE DO AMBIENTE TECNOLÓGICO (T).


De acordo com o relatório da CEIC em Angola existe uma grande preocupação em se adquirir
tecnologia, e no que se refere as Tecnologias de Informação e Comunicação, temos sempre o que existe
de mais recente no mercado: Sistemas LTE, a mais nova versão dos Sistemas SAP, Servidores e Bancos
de Dados moderníssimos, iPod’s, iPhone’s, iPad’s, enfim tudo de ultima geração.
No entanto temos ainda muitas deficiências a nível de implementação, pois muitos dos sistemas
são instalados de forma deficiente, temos falta que pessoal para usar certas tecnologias disponíveis,
sendo assim as tecnologias são operadas maioritariamente por estrangeiros. Não investimos corretamente
em Desenvolvimento, embora existam algumas boas iniciativas, o mercado esta muito virado em comprar,
o desenvolvimento do pouco que existe é puramente académico com muito pouco espaço de mercado.
Sugestões Para Melhoria do Estado Actual das TIC Em Angola

1. Maior investimento em Educação


Melhoria do ensino de Ciências Aplicadas (Matemática, Física e Química), através da capacitação
de professores, reabilitação e massificação do uso de laboratórios, etc.
Criação programas educacionais de incentivo ao ensino das bases tecnologias, tendo em conta o
uso das opções já existentes como as Mediatecas.

15
Promoção de novas formas interação com ciências aplicadas e tecnologias, com a promoção de
feiras, concursos, etc.
Reconhecendo que temos feito um grande progresso através da ampliação da rede escolar, da
criação de novas universidades, e dos programas de alfabetização entre outros, chamamos aqui atenção
que a Educação pois é a base de todo desenvolvimento social.

2. Valorização dos Quadros e dos Produtos Nacionais


Criação de Legislação que proteja a mão de obra nacional, sem por em risco a competitividade e a
liberdade de contratação das empresas.
Implementação de programas de nacionalização da mão de obra especializada, com regras e
prazos definidos sobretudo no sector privado, pois existem áreas que são praticamente de monopólio de
expatriados. Salvaguardando a noção de que embora o auxilio externo seja necessário deve servir de
suporte e não de base.
Melhoria continua visando a profissionalização dos quadros nacionais no domínio das principais
tecnologias do mercado, ao invés de importar “consultores”.
Ex: temos muitos Eng.º Informáticos, mas muito poucos especialistas em SAP (principal software de
Gestão para grandes empresas)
Temos muitos Eng.º de Telecom, nenhum especialista em WCDMA ou LTE (principais Tecnologia
da próxima geração de Celular).
Melhoria da legislação sobre direitos autorais e de propriedade intelectual, bem como incentivo a
produção e consumo de tecnologias e de software nacional
3. Incentivo a Cultura Desenvolvimento Vs Cultura de Consumo
Promoção e Incentivo fiscais as empresas nacionais ou estrangeiras que procuram desenvolver
tecnologia ao invés de apenas adquiri-la. Implementação de parcerias público-privadas de incentivo a
desenvolvimento tecnológico.
Laboratório da Empresa X, na escola Y. Programa de Empresas Juniores de tecnologias nas
universidades. Estudo de impactos e adaptabilidade das tecnologias a serem adquiridas a fim de
maximizar o seu uso.

5. ANÁLISE DO AMBIENTE DEMOGRÁFICO (D)


a) Densidade Populacional:
De acordo com o  Atlas Mundial De Dados Angola em 2015 apresentava a seguinte densidade
populacional: 22,35 pessoas por Km2, isto é Angola tem uma população o correspondente à 25.789.024
de habitantes;
b) Mobilidade da população (interna):
De acordo com o relatório da ACP (2013): Em Angola, 27 anos de guerra implicaram a deslocação
interna de elevado número de pessoas à procura de segurança e de acesso a rendimentos, bens e
serviços nos centros urbanos, particularmente em Luanda.
16
Após o final da guerra, o ritmo de crescimento das cidades manteve-se elevado. A procura de
melhores condições de vida, num contexto de elevada pobreza e precariedade, passou a ser a causa
principal desse crescimento.
c) Índice de Natalidade:
De acordo com o  Atlas Mundial De Dados Angola em 2015 apresentava o seguinte índice de
natalidade: 5.593,78 (milhares);

d) Índice de Mortalidade:
De acordo com o  Atlas Mundial De Dados Angola em 2015 apresentava o seguinte índice de
mortalidade: 8,68 (por cada 1000 habitantes, variante de fertilidade media em 2015);
e) Taxa de crescimento Demográfico:
De acordo com o  Atlas Mundial de Dados Angola em 2015 apresentava a seguinte taxa de
crescimento demográfico: 3,40(%) em 2015;
f) De acordo com o  Atlas Mundial de Dados Angola em 2015 apresentava a seguinte taxa de
crescimento populacional: Taxa de Natalidade 5.593,78 (milhares)– Taxa de Mortalidade 8,68
+Imigração 0,68 (cada 1.000 habitante) – Emigração 0,68 (cada 1.000 habitante)=5.585,1
(milhares);
Conclusão: baseados nos dados extraídos do Atlas Mundial de 2015, efetuamos os cálculos como
ilustrados acima para referenciarmos a Taxa de Crescimento Populacional (hipotética );

g) Composição e distribuição da População segundo sexo, idade e estrutura familiar:


 Proporção populacional segundo sexo masculino: 13.653.564,00;
 Proporção populacional segundo sexo feminino: 14.205.741,00;

h) Proporção populacional segundo sexo, idade e estrutura familiar:


Sexo: Segundo o relatório definitivo do Censo de 2014 elaborado pela INE: O índice de masculinidade,
expressa o rácio entre homens e mulheres. O índice de masculinidade a nível nacional é de 94, isto é, em
Angola existem em média 94 homens para cada 100 mulheres. As províncias do Zaire e da Lunda Norte,
são as que apresentam o índice de masculinidade igual ou acima de 100, isto é, 100 e 106 homens para
cada 100 mulheres, respectivamente.
A província do Cunene surge com o valor mais baixo, 88 homens para cada 100 mulheres. As províncias
da Região Sul, nomeadamente: Benguela, Huíla, Huambo e Bié apresentam 90 homens para cada 100
mulheres, que adicionado a província do Cunene, representam as 5 províncias com menores valores para
o índice de masculinidade.
Idade: Segundo o relatório definitivo do Censo de 2014 elaboradora pela INE:A estrutura etária da
população em 2014, mostra diferenças acentuadas entre os grupos etários. Perfilada por uma base larga
da pirâmide, que corresponde à população mais jovem e um topo da pirâmide estreito que representa a
população mais idosa. A estrutura etária da população é caracterizada por uma população jovem; a
população com 0-14 anos é de 12 196 496 pessoas, representando 47% da população residente total. A
população em idade de trabalhar (população com 15-64 anos) é de 12 980 098 pessoas, representando
50% da população do país. Enquanto, que a população com 65 ou mais anos é de apenas 612 430
pessoas (2% da população do país).

Estrutura familiar: Segundo o relatório definitivo do Censo de 2014 elaboradora pela INE: os chefes
dos agregados familiares são maioritariamente homens (62%) e com idade compreendida entre 25-44
17
anos (52%). Sendo (38%) das mulheres. A nível nacional, 19% dos agregados familiares são constituídos
por 7 ou mais membros e 12% dos agregados familiares são constituídos por uma só pessoa, sendo o
número médio de pessoas por agregado familiar a nível nacional de 4,6 pessoas. Os agregados familiares
mais numerosos encontram-se nas províncias do Cunene e Namibe com uma média de 5,3 e 5,1
membros, respectivamente. Os agregados menos numerosos encontram-se nas províncias do Bengo
(4,1), Cabinda (4,2) e Lunda Norte (4,2).

6. Análise da envolvente Ambiental (A):


Tendo em vista a área de actuação da nossa empresa, cujo foco centra-se na exploração artesanal
de diamantes, é do nosso conhecimento como investidores que antes do exercício da nossa actividade
devemos conhecer os pressupostos legais ambientais a fim de não excedermos aquilo que é estabelecido
por lei.
Desta feita consideramos os seguintes pressupostos legais :
LEI Nº 5/98 DE 19 DE JUNHO – LEI DE BASES DO AMBIENTE
Visa Alcançar de forma plena um desenvolvimento: sustentável em todas vertentes da vida nacional.
O artigo 4º consagra o princípio da prevenção em que todas as acções ou actuações com efeitos
imediatos ou a longo prazo no ambiente, devem ser consideradas de forma antecipada, por forma a serem
eliminados ou minimizados os eventuais efeitos nocivos.
O artigo em causa consagra também o princípio da responsabilização que confere responsabilidade a
todos os agentes que como resultado das suas acções provoquem prejuízos ao ambiente, degradação,
destruição ou delapidação de recursos naturais, atribuindo-lhes a obrigatoriedade, recuperação e/ou
indemnização dos danos causados, sendo para os casos anteriores à publicação da presente lei, aplicado
o previsto no artigo desta mesma lei.

LEI 06/02 DE 21 DE JUNHO – LEI DE ÁGUAS


Considera as águas como, propriedade do Estado, constituindo parte do domínio público hídrico.
Visa garantir o uso das águas disponíveis para todos os fins, através da sua utilização racional e
planificada, com vista ao desenvolvimento sustentado da economia nacional.
O artigo 22º classifica as águas, quanto ao uso, em águas de uso comum e águas de uso privativo, sendo
o uso comum aquele que resulta da lei e que se realiza sob condição natural, sem formalidades
contratuais ou administrativas, e o uso privativo aquele que requer uma licença ou concessão, á excepção
do disposto no Artigo 26º da presente lei.

LEI Nº 9/04 DE 9 DE NOVEMBRO – LEI DE TERRAS

O artigo 1º da presente lei define o Solo como uma camada superficial de terra sobre que recai a
propriedade originária do Estado e destinada a aproveitamento útil, rural ou urbano, através da
constituição de um dos diversos tipos de direitos fundiários previstos na presente lei;

7. ANÁLISE DO AMBIENTE LEGAL (L)

Para o processo de legalização do nosso projecto de investimento, é necessário que se cumpra os


seguintes pressupostos:
1º Passo - Preenchimento de Formulário

18
Preencher:
    O formulário de pedido de Certificado de Admissibilidade de Denominação Social.
 Para o efeito, deverá pagar Kz 400,00 pelo formulário e Kz 24.090,00 pelo Certificado de Admissibilidade.
Anexar 1 cópia do B.I do requerente. No caso de os sócios serem estrangeiros não residentes, o interessado, terá que dirigir-se à UTIP (Unidade técnica para o
Investimento Privado), para tratar dos seguintes documentos:

i) Licença de importação de capitais:


j) Estatuto visado pela UTIP;
k) CRIP (Certificado de Investimento Privado)

2º Passo - Estatuto Jurídico 


Elaboração do Estatuto no jurídico ou gravação do mesmo em pendrive quando é elaborado fora do guichê.

3º Passo - Efectuar o Cadastro da Empresa 


Efectuar o Cadastro da Empresa na área da Direcção Nacional de Impostos para o efeito.
O interessado deverá fazer-se acompanhar de: 
Formulário preenchido;
1 cópia do estatuto carimbado na secção de atendimento;
1 cópia de identificação de cada sócio. 

  4º Passo - Documentos a Reunir 


Constituição de Sociedades
7 Cópias do Estatuto da Empresa / Pacto Social;
Certificado de admissibilidade;
Comprovativo bancário do depósito do capital social, numa conta bancária em nome da empresa;

5º Passo - Pagamentos a Efectuar


Guichê Único da Empresa
Pelos honorários do GUE e estatutos das sociedades a constituir deverá pagar Kz 30.000,00.
Pelas alterações ou extinção de sociedades constituídas no GUE, deverá pagar Kz 9.500,00.
Em caso de desistência por parte do cliente o GUE não se responsabiliza pela devolução do valor. Cartório Notarial do GUE
Os emolumentos variam em função do valor do capital social + Kz 9.000,00 para as certidões.
Conservatória do Registo Comercial do GUE
Os emolumentos variam em função do valor do capital social + Kz 300,00 pelo formulário. 
Instituto Nacional de Estatística: para obtenção do Certificado de Registo Estatístico paga-se para um capital social até Kz 400.000,00 o valor de Kz 8.000,00,
se for um capital social superior a Kz 400.000,00 terá que pagar Kz 12.000,00.
Instituto de Segurança Social: para inscrição paga-se Kz 10,00.
Direcção Nacional de Impostos
O pagamento do imposto de início de actividade depende do ramo de actividade da empresa.
Imprensa Nacional: para publicação paga-se Kz 20.000,00 para as sociedades por quotas, e Kz 28.000,00 para as sociedades anónimas.

Após apresentarmos os passos a seguir para a legalização de uma empresa, voltamos a uma
questão intrinsecamente ligada à questão política, que é o combate a corrupção e aos crimes de natureza
económica como realce do novo lema governativo. Sendo esta uma questão de carácter político e legal,
discorremos à vertente legal, na qual a Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo nos termos do
n.º 2 do artigo 165º e da alínea D) do nº 2 do artigo 166º, ambos da Constituição da República de Angola a
Lei nº 10/18 de 26 de Junho, Lei do Investimento Privado, emanada por meio do Diário da República I
Série nº 92 DE 26 DE JUNHO DE 2018, que tem como objecto e âmbito, os seguintes:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Disposições Gerais
ARTIGO 2º
ARTIGO 1º
(Âmbito)
(Objecto)
A presente Lei estabelece os princípios e as 1. A presente Lei aplica-se a investimento privado
bases gerais do investimento privado na qualquer valor,sejam eles realizados por investidores
República de Angola, fixa os benéficios e as externos.
facilidades que o Estado Angolano concede aos 2. A presente Lei não é aplicável aos investimentos
investidores privados e os critérios de acesso aos realizados por sociedade de domínio público em que o
mesmos, bem como estabelece os direitos, os Estado detém a totalidade ou a maioria do capital.
deveres e as garantias dos investidores privados. 3. A presente Lei não se aplica, ainda áqueles sectores
de actividade cujo regime de investimento é regulado
por lei especial.

19
-LEGISLAÇÃO FISCAL
As matérias tributárias continuam a merecer cada vez mais um enorme destaque nas vidas das
empresas e até um papel central na evolução económica do país.

Depois de, em 2014, ter sido publicado um extenso pacote legislativo que visou a actualização dos
códigos tributários então em vigor, o país tem vivido um desafiante ciclo económico, o qual tornou
particularmente relevante uma rápida adptação dos agentes económicos a um normativo fiscal de maior
complexidade e exigências. Por sua vez, a AGT, tem demonstrado uma crescente capacidade de
cobertura em matéria de acompanhamentos dos contribuintes eo governo aprovou novos diplomas com
impacto em sede no imposto industrial (o regime das reintegrações e amortizações, o regime das
provisões e a lei do Mecenato), um novo regime fiscal aplicável ao organismo de investimento coletivo e a
contribuição especial sobre as operações cambiais de invisíveis correntes.
NOTA:Lei do MECENATO: A reforma do Sistema Fiscal Angolano iniciada em 2012, teve como resultado a aprovação, igualmente em 2012, da actual Lei do
Mecenato – Lei n.º 8/12, de 18 de Janeiro («LM») que introduziu incentivos de natureza fiscal e apoios a serem concedidos pelo Estado no âmbito do
Mecenato, a todos aqueles que procedam a liberalidades visando fomentar, valorizar e promover o desenvolvimento em matéria social, cultural, desportiva e
juvenil, ou nos domínios da ciência e tecnologia, saúde, educação ou sociedade de informação. Através da aguardada e recente aprovação do Regulamento da
(«RLM») – Decreto Presidencial n.º 195/15, de 7 de Outubro – foram estabelecidos os procedimentos relativos ao regime de incentivos fiscais, bem como os
actos relativos ao registo, candidatura, avaliação e acompanhamento de projectos previstos na LM.
Âmbito de Aplicação Da LM: Benefícios e Liberalidades A LM visa regular (i) os benefícios fiscais concedidos aos mecenas, bem como (ii) os apoios concedidos
ou recebidos pelo Estado e suas associações e (iii) os apoios recebidos pelas pessoas colectivas, públicas ou privadas, consideradas aptas ao benefício do
mecenato nos termos da LM. Para efeitos da LM, qualificam-se como liberalidades as concessões sem quaisquer contrapartidas de caráter económico, de
fundos monetários, bens, ou prestações de serviços, concedidos, nos termos e limites definidos na LM. Acresce que apenas têm relevância fiscal as
liberalidades que consistam em donativos em dinheiro (obrigatoriamente efectuados através de transferência bancária para o beneficiário) ou em espécie ou de
prestação de serviços, devendo estas ser quantificadas e ser objecto de avaliação, com base no valor do custo devidamente suportado pelo mecenas –
concedidas sem contrapartidas para o mecenas, nos domínios social, cultural, desportivo, educacional, juvenil, tecnológico, da saúde ou da sociedade de
informação. As liberalidades devem por isso ser quantificáveis, incluindo as liberalidades em espécie ou de prestação de serviços, para efeitos do cômputo dos
respectivos benefícios fiscais. A quantificação deve ser realizada através de uma avaliação baseada no valor do custo devidamente documentado que é
suportado pelo mecenas. É neste contexto que se tornou pertinente a actualização da legislação tributária, o qual tem por objectivo sistematizar os aspectos
mais relevantes do sistema fiscal em vigor.

O código geral tributário (CGT), aprovado pela lei nº 21/14, de 22 de Outubro, concretiza à luz da
constituição da República de Angola, os princípios fundamentais e as bases do sistema fiscal angolano.
-REGIME FISCAL APLICÁVEL À INDUSTRIA MINEIRA.
O regime tributário constante do código mineiro – Lei nº 31/11, 23 Setembro, aplica-se a todas entidades
nacionais ou estrangeiras que exerçam actividades de reconhecimento, pesquisa, prospeção e exploração
de minerais em território nacional, bem como em outras áreas territoriais internacionais, sobre as quais o
direito ou os acordos internacionais reconheçam poder de jurisdição tributária a Angola.

- ASPECTOS GERAIS
(Fonte: Jornal Valor ECONÓMICO, edição de 12 de Março de 2018)

O processo de Reforma Fiscal iniciado em finais de 2010 e que acabou por ter o seu auge no final
de 2014, através da publicação de vários Códigos Tributários, foi um aspecto marcante no processo de
modernização do Estado angolano no passado recente. Ainda que subsistam áreas passíveis de
optimização e melhoria, estamos convictos de que se tratou de um processo com aspectos muito positivos
para o país, em geral, dado que se procedeu à reformulação de algumas regras tributárias, cuja aplicação
já não faria sentido. Os resultados de uma ‘pesquisa’ efectuada pela EY, em 2017, em Angola, confirmam
esta nossa convicção, na qual se consegue perceber que cerca de 85% das respostas apontam no sentido
de que o processo de Reforma Fiscal teve uma relevância significativa no desenvolvimento do país.

a) MELHORIAS PARA O INVESTIMENTO EM ANGOLA


(Fonte: Jornal da ANGOP Agência Angola Press, edição de 25 de Setembro de 2018)

20
Segundo João Lourenço, a melhoria resulta da adopção de reformas económicas e financeiras
com vista a estabilização macroeconómica e de consolidação fiscal, de medidas legais tendentes
a facilitar os processos burocráticos e a circulação de pessoas, assim como do combate à
corrupção e impunidade.

No Fórum de Negócios Angola – EUA, realizado na cidade de Nova Iorque, o Presidente da


República disse que, de há um ano para cá, o seu país está realmente mais aberto ao
investimento privado estrangeiro e a um diálogo, concertação e colaboração mais próxima e
permanente com os organismos financeiros internacionais.

Para si, a nova legislação sobre o investimento estrangeiro e sobre a concorrência e combate aos
monopólios, designadamente a Lei do Investimento Privado e a Lei da Concorrência, assim como
a nova política cambial reduzem drasticamente os entraves ao investimento e garantem maior
protecção legal aos investidores estrangeiros, permitindo-lhes transferir para o exterior os seus
dividendos e lucros e o repatriamento de capitais.

b) O PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DO IVA


(Fonte de pesquisa: Jornal de Angola, Edição de 29 de Novembro de 2017)

O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) vem sendo introduzido progressivamente no sistema


de tributação angolano desde Janeiro de 2019, no âmbito de um conjunto de medidas inadiáveis
que devem ser seguidas pela Administração Geral Tributária (AGT).
A introdução do IVA no país implica a admissão de um imposto que tribute o consumo, atendendo
a lógica de incidências sobre o valor acrescentado nas diversas fases da cadeia produtiva, com
possibilidade de dedução do imposto suportado nas fases antecedentes. 
A AGT dá conta que a sua introdução decorre dos problemas actualmente levantados pelo
sistema de tributação monofásico, incidente na fase de produção, nomeadamente a subsistência
de situações de cascata (imposto sobre imposto), em alguns casos, e de perda de receita
potencial ao longo da cadeia de valor. Actualmente está a ser desenvolvido um estudo profundo
sobre os aspectos que suscitam a necessidade de adopção do IVA angolano. Além do IVA, a AGT
poderá instituir certos impostos especiais de consumo, justificados por razões financeiras e extras
financeiras em bebidas alcoólicas, tabaco, e eventualmente, veículos pesados de luxo, e sobre os
derivados do petróleo.

- LEGISLAÇÃO TRABALHISTA.
A Lei Geral do Trabalho de 15 de Junho de 2015 foi publicado no diário da República de Angola a lei
nº 7/15, revestiu-se de características que a fixaram num contexto histórico socioeconómico e político que
hoje se mostram desajustados fase aos postulados jurídicos constitucionais em vigor, sendo de destacar:
a) O papel interventor da organização sindical em todos os domínios do desenvolvimento da relação
jurídico-laboral;
b) A adopção de soluções jurídico-laboral, inadequadas à realidade sócio-laboral e económica;
c) O excessivo pendor de lei de bases, definidora dos princípios retores do regime jurídico-laboral,
mais inaplicáveis na vivência diária das relações jurídicos laborais por ausência de
regulamentação.
Considerando que a presente lei visa superar as características negativas apontadas com o objetivo
de se tornar imediatamente aplicável na generalidade dos casos.
Considerando que a presente lei se aplica ao trabalho prestado no âmbito das empresas Públicas, Mistas,
Privadas e Cooperativas, e de organizações sociais não integradas na estrutura da administração pública.

-ASPECTOS COMPARATIVOS:

21
A nova Lei Geral do Trabalho (doravante "LGT 2015"), recentemente publicada, veio revogar a Lei
2/00, de 11 de Fevereiro de 2000, quinze anos após a sua entrada em vigor. Este novo diploma, que
entrou em vigor a 14 de Setembro, reformou substancialmente o regime jurídico-laboral que vigorava em
Angola, conferindo novos contornos ao paradigma laboral.

As alterações introduzidas pela nova LGT 2015 são variadas, pelo que destacaremos algumas das
mais importantes.

1. Duração Do Contrato De Trabalho

No que respeita à duração do contrato de trabalho , a LGT 2015 afastou a contratação por tempo
indeterminado como regra geral, permitindo que, por livre acordo e sob determinados pressupostos, o
trabalhador e o empregador indiquem se o contrato é celebrado por tempo indeterminado ou por
tempo determinado (art. 16º da LGT 2015).

2. Validade Do Contrato De Trabalho Celebrado Com Estrangeiro Não Residente

A LGT 2015 condiciona a validade do contrato de trabalho celebrado com estrangeiro não residente. 
A alteração reside no facto de reduzir para metade (como limite máximo) o valor da indemnização devida
pelo empregador, pelo facto de não ter obtido o visto devido antes do início da execução 
do contrato de trabalho (arts. 19.º, n.º 3, e 239.º, ambos da LGT 2015).

3. Remuneração Do Trabalho

A remuneração de férias fica reduzida ao valor do salário-base (art. 139º da LGT 2015). Pela


prestação do trabalho nocturno (art. 112º da LGT) o trabalhador tem direito a uma remuneração adicional
do salário devido por idêntico trabalho prestado durante o dia, nas condições seguintes: a) -  20% para os
trabalhadores das grandes empresas; b) -  15% para os trabalhadores das médias empresas; c) -  10%
para os trabalhadores das pequenas empresas; e d) -  5% para os trabalhadores das micro-empresas.

- LEGISLAÇÃO COMERCIAL.
Lei nº 1/07 de 14 de Maio
O sector do comércio constitui um elemento fundamental na criação de uma estrutura económica
moderna, devido a sua influência significativa na estruturação territorial e populacional da sociedade, na
criação de empresas e empregos. Em Angola este sector encontra-se polarizado entre o pequeno
comércio de carater tradicional, maioritariamente informal e as grandes superfícies e grupos comerciais,
com um número elevado de agentes do comércio não licenciados.
A presente lei vem assim regular e disciplinar o exercício da actividade comercial dos comerciantes e
dos que actuam por conta destes, com vista a dar resposta à evolução na estrutura no sector comercial,
derivada das inovações socias e tecnológicas, e sobretudo competitivas, originadas pelo surgimento de
grandes superfícies comerciais e de influentes grupos de distribuição directa e indirecta.
Nestes termos ao abrigo da alínea b) do artigo 88º da Constituição da República de Angola, foi aprovada a
presente lei.

- CONCEITO DE SOCIEDADES À LUZ DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL


Os objectivos primordiais da Lei das Sociedades Comerciais, nos termos da própria lei, prendem-
se, por um lado, com a actualização do regime dos principais agentes económicos de direito privado, as
sociedades comerciais, e por outro, com o reconhecimento do importante papel reservado à iniciativa
privada para o desenvolvimento da economia nacional, num contexto de liberalização económica e de leal
concorrência no mercado.

22
Nos termos da nova Lei das Sociedades Comerciais, estas deverão adoptar um dos seguintes tipos:
a) Sociedades em nome colectivo: na sociedade em nome colectivo, o sócio, além de responder pela
sua entrada, responde ilimitadamente pelas obrigações sociais, subsidiariamente em relação à
sociedade e solidariamente com os outros sócios;
b) Sociedades por quotas: nestas sociedades, o capital está dividido em quotas e os sócios são
solidariamente responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato de sociedade.
c) A sociedade por quotas não pode constituir-se com um capital inferior ao valor correspondente
em moeda nacional, equivalente a USD 1.000,00 nem o seu capital social pode ser reduzido a
importância inferior a essa.
d) Sociedades anónimas: nesta sociedade, o capital social está dividido em acções e a
responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor das acções que subscrever. O número mínimo
de sócios é de 5, podendo ser reduzido a 2, nos casos em que empresas públicas ou entidades
equiparadas ao Estado, detiverem a maioria do capital social. O capital das sociedades anónimas
não pode ser inferior a um valor, expresso em moeda nacional, equivalente a USD 20.000,00
devendo ser sempre indexado a este valor;
e) Sociedades em comandita simples: A este tipo de sociedades, aplicam-se as disposições relativas
às sociedades em nome colectivo, na medida em que sejam conformes com os capítulos
pertinentes da Lei das Sociedades Comerciais
f) Sociedades em comandita por acções: as sociedades em comandita por acções, aplicam-se
as disposições relativas às sociedades anónimas, na medida em que sejam conformes com os
capítulos pertinentes da Lei das Sociedades Comerciais.

23
2ª Etapa - Planeamento Estratégico do Projecto
LH
- Análise da Envolvente transacional

a) Estudo dos clientes


Em função daquilo que é a nossa área de actuação, após inquéritos realizados, constatamos as
seguintes características nos nossos clientes.
Faixa etária: compreendida entre os 35 – 60 anos de idade;
Género: masculino e feminino, embora sejam na sua maioria masculinos
Tamanho de família: após inquéritos efectuados, constatamos que a maior parte dos nossos
clientes são provenientes e famílias de mais ou menos 3 pessoas,
Onde trabalham: todavia, em u núcleo de 10 clientes, são na sua maioria investidores e
autônomos;
Comportamento dos clientes: é típico e natural que na sua maioria as pessoas que compram e
comercializam diamantes têm interesses em joalheira, logo são movidos a comprar nossos
produtos no intuito de aplicá-los de formas diversas em seus produtos que consequentemente
geram rendimentos variados que correspondem a demanda dos seus negócios;
Área de abrangência dos clientes: na sua maioria nossos clientes estão localizados no mercado
internacional europeu e asiático;
b) Caracterização dos clientes por ramo de actuação:
A Cooperativa Long-Hands, conta com clientes na pessoa colectiva e particular.
Pessoas colectivas:
ENDIAMA, EP - A Empresa Nacional de Lapidação e Comercialização de Diamantes de
Angola, sediada em Angola, é uma empresa de capital público angolano fundada a 15 de Janeiro
de 1981 com o objectivo de ser a concessionária nacional dos direitos de mineração de diamantes
em todo o território angolano, possui mais de 200 trabalhadores;
Subsidiárias/filiais: Sociedade Mineira de Lucapa Ltd., Enditrade Logística Integrada & Trading.
O cliente tem satisfeito os seus pagamentos dentro dos prazos estabelecidos por politicas de
negociação;
Afirmamos que é uma entidade com uma imagem íntegra e idónea;
c) Interesses e comportamentos dos clientes:
Os produtos do nosso cliente (ENDIAMA), geralmente são compradas numa quantidade à volta de
80diamantes por mês. Geralmente são comprados, em grande escala numa das nossas lojas
localizadas no bairro do Talatona;
Inicialmente uma peça de diamante é comercializada aos preços de 115,20 á 138,60mil USD
dependendo dos quilates;

24
d) As razões que levam os clientes a comprarem o produto
Os nossos clientes compram os nossos produtos porque, após um levantamento acerca dos
preços e a qualidade dos produtos do sector a que a nossa empresa está inserida, constatou-se
que os nossos produtos apresentam uma alta qualidade e preço atractivo;
As compras são feitas a curto, médio e longo prazo de igual modo os pagamentos;
No que diz respeito ao atendimento, possuímos uma vasta gama de agentes altamente
especializados e preparados para atenderem os mais distintos clientes que visitam as nossas
instalações de comercialização.

e) Estudo dos concorrentes

Nosso material

Cobramos por cada pedra bruta: isto dependendo dos quilates num valor a volta de 115,20 á
138,60 USD;
Estamos localizados no bairro do Talatona Rua Centro de Convenções – Via S8, Complexo Sigma
Group, Edifício F, 1° andar - Talatona, Luanda;
As nossas condições de pagamentos são: a curto, médio e longo prazo e dispomos da
possibilidade dos nossos clientes pagarem as prestações (até pelo menos 3 prestações), e dispomos
ainda de vários descontos nos nossos mais variados produtos;
Dispomos de serviços presencias, virtuais, telefónicos, serviços personalizados. Fizemos entregas
ao domicílio tudo de acordo as preferências dos nossos clientes. Estamos abertos 24h por dia, 7 dias por
semana 365 e 366 (ano bissexto);
Temos dos mais variados serviços de garantias e garantimos o reembolso caso o cliente não se
sinta confortável com o nosso produto.
Concorrente:

25
Após o relatório de constatação, verificamos que o nosso concorrente pratica um preço a volta dos
250 a 350, mil USD por cada pedra;
Estão localizados no Bairro do Ramiros;
As condições de pagamentos são: a pronto pagamento e com descontos apenas de 5% em todos
os seus produtos;
Eles possuem pessoais especializados, e tem um atendimento presencial, virtual e personalizados
também;
Trabalham de segunda-feira á sexta-feira, das 08h as 20h;
Não tem garantias de reembolso.

f) Conclusões após comparações


A nossa empresa esta preparada para competir com as demais empresas que já estão a mais
tempo no mercado, porque a nossa empresa se ajusta ao mercado angolano que é muito
exigente, e respeitamos a tabela de preços, estamos a cada passo mais próximo do cliente que é
o nosso foco;
O que levará os clientes a comprarem os nossos produtos, é a qualidade que o mesmo apresenta
a um preço superatractivo, e as demais regalias que os clientes ganharam ao comprar os nossos
produtos;
Há espaços para todos, desde que cada um esteja disposto a enfrentar o mercado agressivo
angolano;

g) Ameaça de entrada de potenciais (novos) concorrentes


 Estamos confiantes do nosso potencial, e, portanto, admitimos que a nossa empresa pode
competir com os potenciais novos concorrentes que pretendem entrar no ramo;
 Para que as pessoas deixem de procurar os produtos dos concorrentes, criamos um
pacote de novas políticas atractivas, das quais uma delas é o sistema de atendimento,
formas e vias de pagamentos pelos produtos;
 Sim, afirmamos que haverá espaço no mercado para todos incluindo a Long Hands,
sendo que cada um tem os seus métodos de actuação;

h) Estudo dos fornecedores:

Fornecedores Produto Preço(Akz) Qualidade PMP Capacidade Técnica

A Combustível 1.000.000,00 Boa 30 dias Boa


B Lavarias 480.000.000,00 Boa 30 dias Boa
C Máquinas 1.500.000,00 Boa 30 dias Boa
Amarelas
D Acessórios 500.000,00 Boa 30 dias Excelente
Técnicos
E Peneiras 700.000,00 Boa 30 dias Boa
Tabela: 3 – Estudo dos fornecedores

26
Conclusão: escolhemos o produto do fornecedor B, por apresentar boa qualidade apesar do preço
elevo e também boa capacidade técnica, e, portanto, nos mostramos satisfeito com o produto do
fornecedor B.

i) Ameaça dos produtos substitutos.

Produto Preço Tamanho Qualidade Diferenciação

Nosso Produto 115,20 á 138,60 USD Mais de 2 cm Alta Maior brilho

Produto substituto 250,350 USD 2 cm á 3 cm Boa Menos brilho


Tabela: 4 – Produtos substitutos

Conclusão: após a comparação do nosso produto ao produto substituto, concluímos que devido
ao preço, o tamanho, a qualidade e a diferença que existe entre o nosso produto e ao substituo,
existe uma grande chance de os clientes optarem pelos nossos produtos aos substitutos devido os
factores
a pouco mencionado.

2ª Etapa – Análise Estratégica do Projecto


LH
- Análise FOFA ou SWOT

a) Ambiente Interno:

Forças:
Utilizamos a mais alta tecnologia e máquinas top de gama para o processo de extração
dos diamantes;
- Periodicamente o nosso pessoal é submetido a várias formações, para o melhoramento
dos seus desempenhos;
- Vendemos os nossos produtos a um preço super atrativo;
- Dispomos de várias formas de descontos, garantias e reembolsos;
- Fizemos entregas ao domicílio;
- Possuímos varias formas de atendimento (virtual, telefónica, presencial, VIP, etc.);
Fraquezas:
- Pouco tempo de actuação no mercado;
- Dependência nos processos de manutenções e reparações do equipamento;
- A oscilação do dólar no mercado angolano.

b) Ambiente Externo:

Oportunidades:
- Poucos concorrentes a competir no mercado;
- E produção lenta por parte da concorrente;

Ameaças:
- A crise económica e financeira;
27
- O garimpo de diamantes para a venda no mercado informal;
- O acesso limitado as divisas;

- Estratégia de negócio de um Projecto de investimento


A liderança no custo corresponde a uma das estratégias genéricas descritas por Michael E. Porter.
Neste tipo de estratégia, a empresa procura tornar-se no produtor com mais baixos custos no seu sector
de actividade. Seguindo esta estratégia, a empresa apresenta um âmbito de actuação amplo e procura
atingir diversos segmentos de mercado, sendo a própria amplitude da empresa um importante factor de
vantagem ao nível dos custos (conseguido através, por exemplo de economias de escala, de economias
de experiência e de economias de gama).
Deste modo, após estudos feitos, afirmamos que em relação aos nossos concorrentes estamos
muito melhor equipados e com tecnologias de ponta proveniente da indústria chinesa e também dispomos
de uma equipa técnica em constante formação e engenheiros de alta patente de origem chinesa. Portanto,
com eficiência na MOD e maquinarias, evitamos prejuízos no processo produtivo (referência à MOD
inadequada+máquinas antiquadas).

- Plano de Marketing
 Produto:
Temos dos mais variados serviços de garantias e garantimos o reembolso caso o cliente não se
sinta confortável com o nosso produto.

A C B

 Preço de Venda

Produto Peso/Quilates Cor Preço

A 1 Amarelo 138,60

B 1 Laranja 128,25
C
1 Azul 115,20
Tabela: 5 – Preços de venda

a) Publico alvo
O nosso público alvo gira em torno da sociedade de alta classe;
b) Localização:

28
Estamos localizados no bairro do Talatona Rua Centro de Convenções – Via S8, Complexo Sigma
Group, Edifício F, 1° andar - Talatona, Luanda;
c) Preço dos produtos substitutos:
O nosso concorrente comercializa os seus produtos por volta dos 155 mil USD;
 Promoção:
Temos os mais variados produtos e com preços bem atrativos e com descontos até 50% e com
condições de garantias e reembolso; Publicitamos os nossos produtos nos meios de comunicação
como (Websites, Jornais, rádios, televisão, painéis publicitários, e outros);

 Praça (Canais de distribuição): antes de mencionarmos os nossos canais de distribuição


analisamos o seguinte:
Segundo Kotler, no livro “Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle” da editora Atlas, lançado em 1998, são três os fatores que devem ser levados em conta
antes de falarmos sobre canais de distribuição:
Economia: É a questão de aumentar as vendas. Devem ser estimados os custos de vender
diferentes volumes por meio de cada canal. Cada canal irá produzir um determinado nível de vendas e
de custos, sendo necessário comparar esses níveis para avaliar o melhor caminho para o
desenvolvimento econômico da empresa. Para LONG HANDS, prevemos aumentar as entregas de
diamantes nas lojas situadas no Talatona e na baixa da cidade, por serem os pontos onde na qual
existem maior fluxo de clientes.

Controle: É a avaliação de canal procurando obter um conhecimento amplo do produto, do


mercado e do consumidor. Busca dominar todos os aspetos técnicos e operacionais do produto da
empresa, priorizando a eficiência do trabalho realizado para suprir as necessidades do consumidor.
Depois de relatório de constatação verificou-se a necessidade de ser colocado lojas nos pontos aonde
as pessoas preocupavam-se em adquirir joias recorrendo aos mercados internacionais.
Adaptação: A empresa precisa estar comprometida com o seu mercado. Com mudanças
frequentes, volatilidade ou com produtos incertos, é necessário estruturar e definir políticas de canal
que maximizem o controle e as condições de uma rápida mudança na estratégia de marketing. A
LONG HANDS traçou medidas para contrapor o mercado oscilado angolano. E para além das nossas
aonde normalmente os nossos produtos são comercializados. Dispomos de um contrato com a Zap
que diariamente publicitam os nossos produtos, por sua vez alguns membros de elite da operadora
solicitaram os nossos serviços.

29
2ª Etapa – Análise Estratégica do Projecto
LH
- Plano Operacional

1.1. LAYOUT OU ARRANJOS FÍSICOS DO PROJECTO

1.2. CAPACIDADE PRODUTIVA


Atendendo o processo de produção, dispomos de máquinas e equipamentos de alta tecnologia, com
capacidade de processamento de até 100 toneladas/hora em uma área de processamento de 70 m3;

30
1.3. CAPACIDADE COMERCIAL
Sendo, que as 100T/h processadas podem apenas resultar em mais cascalho processado e menos
diamante extraído, estamos em condições de afirmar, com base estudos de viabilidade realizados por
especialistas da área, que a nossa capacidade de comercialização mensal é de até 500 pedras de
diamante por mês, e anualmente, conforme apontam os nossos relatórios estatísticos temos a capacidade
de comercializar até 6.000 pedras/Ano.

1.4. ORGANOGRAMA

31
1.5. PROCESSO OPERACIONAL

a) Etapas do Processo de Exploração:


Sendo, a LONG HANDS, SA, uma empresa de explorativo e não fabril, somos a identificar as
etapas daquilo que é o nosso processo de exploração de minérios:

32
Nota: Plácer (do inglês placer) é um depósito natural por concentração, normalmente nas curvas de rios, de minerais com importância econômica como ouro, diamantes,
estanho, etc

b) Etapas da venda de Diamantes:


O novo modelo de comercialização de diamantes definido por Despacho Presidencial, publicado
em Diário da República, estabelece, entre outras medidas, que os produtores podem escolher o
comprador, com limitação de 60%. A SODIAM tem a opção de comprar 40% da produção de cada
operador.
A nova política de comercialização de diamantes define que todas as operações de venda e
exportação das pedras preciosas deverão continuar a ser efectuada por um Canal Único, a
Sociedade de Diamantes de Angola (SODIAM), órgão público em estreita cooperação com os
demais operadores da indústria diamantífera, indica o Decreto Presidencial nº175/18 de 27 de
Julho, publicado em Diário da República.
Nas medidas de natureza contratual, o documento estabelece a inclusão nos contratos de
investimento mineiro de uma cláusula relativa ao direito das sociedades de exploração mineira
constituírem empresas de compra e venda com cota autorizada até 60% da respetiva produção,
com cumprimento obrigatório da política de comercialização de diamantes brutos em vigor.
Quanto ao quadro da cadeia de comercialização e da cota autorizada, a SODIAM goza direito de
preferência para a sua aquisição estratégica em nome do Estado, sempre que os preços
apresentados pelos compradores não correspondam ao preço do mercado.
c) As etapas das rotinas administrativas:

Recursos humanos – etapas:


1 - Recrutamento e Seleção de Pessoal:
1.a – Recrutar e selecionar profissionais deve servir para a empresa como função estratégica do
seu objetivo final. O ato em si é uma ferramenta importante, que pode direcionar o segmento da
empresa para o sucesso ou fracasso, podendo essa avaliação variar dentro de um departamento
ou setor.
1.b – Se temos um posto de trabalho disponível na empresa, devemos avaliar e classificar suas
funções. Essa avaliação estará mensurada em relação ao salário versos o nível de atividades a
serem desenvolvidas. É importante destacar que para esse fim já deveríamos ter pronto o
parâmetro de cargos e salários da organização.
33
1.c – O recrutamento e seleção de profissional deve ser seguido com eficiência, pois seu
direcionamento ineficiente é consequência de resultados negativos como:
a) alto índice de giro de pessoal;
b) aumento substancial dos custos de recrutamento;
c) baixa qualidade de nível profissional.
1.d – Para se atingir um nível de qualidade no recrutamento e seleção deve-se seguir um
acompanhamento dos meios pelos quais busca-se contratar um profissional, assim destacamos:
a) a fonte – empresas de consultoria, anúncio (aberto ou fechado), interno;
b) a forma – testes, psicotécnico, dinâmica de grupo, entrevista;
c) o tempo – urgente, breve, médio prazo, longo prazo;
d) custo – disponibilidade financeira para a contratação.
2 – Treinamento E Desenvolvimento:
2.a – Treinamento e desenvolvimento na organização empresarial é equivalente a
aperfeiçoamento. Esse aperfeiçoamento baseia-se na ideia de que o profissional teve sua
formação acadêmica, mas no dia-a-dia da empresa novas experiências vão se agregando, de
forma a trazer informações que devem ser organizadas num processo cognitivo de produção
positiva.

d) Na produção temos uma equipa formados por técnicos e engenheiros;


Na área comercial temos assistentes de vendas e administrativa;

1.6. NECESSIDADE DO PESSOAL

Categorias Quantidade Nível Académico


Director Geral 1 Doutor
Director Financeiro 1 Doutor
Directora de RH 1 Mestre
Técnico Administrativos 1 classe 1 Licenciado
Técnico de Informática (TI) 1 Licenciado
Técnico Higiene e Segurança no Trabalho 1 Licenciado
Técnico de Contas 1 Licenciado
Motoristas 2 Ensino médio
Operários 2 Ensino médio
Vendedores 3 Ensino médio
Empregas de limpeza 1 Ensino de base
Total 15 -

Tabela. 6 – Necessidade do pessoal

34
3ª etapa - Plano Orçamental
PO
Pressupostos Técnicos

Quadro nº 1 - Pressupostos técnicos económicos e financeiros (valores em dolares) 01/01/2019


Rubricas N π Txa
Ar Qtde PCu PMR PMRS. PMP SBh Sub.Tri/mês IRT
0
PVu (us Txa
CV
Clien Merc Txa
(%) (usd) 0
d) t
1-Vida útil do  4                        
Projecto a
2-Txa de inflação   17,36%/a                      
esperada
3-Investimento em                          
imobilizado (0)
a)Edifício     4% 1                  
b)Meio Transporte     25% 6                  
C)Lavaria     12,5%  1                  
d)Maquinas     20% 10                  
Amarelas
e)Geradores 10% 2
f)Computadores 33,33% 12
g)Impressoras 33,33% 6
h)Soft. Gestão 33,33% 2
i)Estudo de Projecto 33,33% 1
j)Desp. Constituição 33,33% 1
4-Venda de       QV 1    127  10% 20d          
Mercadoria
=6000
5-Compra de 20 25d 45d
Mercadoria
6- FST                   30d      
0
a)Eletrecidade           600              
b)Combustível           9.336,49              
c)Água           30              

35
d)Segurança           1.500              
e)Cons. alimentares           10.892,5              
6
f)Limpeza 200
g) 4.688,24
7-Custo com Pessoal                          
0
a)Dir.Geral     1               6 300usd 17%
b)Dir.Depart.     1               4 300usd 16%
c)Chefe Secção     1                3 300usd 14%
d)Técnicos Operários     2               2  300usd -
e)Pessoal de apoio     6               1  300usd -
f)Tén. Adm e contas 4 1 300usd -
g)IRT                   30d      
h)Seg.Social                   30d      
8-Imposto de Selo                   30d      
9-IVA                   30d      
10-Imp.Industr. Antes                   90d      
dos Juros(IIAJ)
                     
                           

Tabela: 7 – Pressupostos Técnicos


SST
Taxa de segurança social do trabalhadorTxa =3%;
Informações
adicionais
Taxa de segurança social empregador Txa SSE=8%; Taxa nominal do bilhete de tesouro,Txa NomBT = 23,90%;
II ISVN
Taxa doimposto industrial , Txa =30%; Taxa de imposto de selo sobre o volume de negocio, Txa =1%; Taxa de
prémio de risco, Txa PR=12,71%; Taxa do imposto sobre o valor acrescentado, TxaSSE =14%;

MAPA DE PLANIFICAÇÃO DE INVESTIMENTO EM IMOBILIZADO


Ano 2019

Rubricas Quant. Val. Unit. Valor Total


Edifício 1 622,78 USD 7.473,38 USD
Meio de Transporte (Pessoal) 6 50 USD 300 USD
Lavaria 1 750 USD 750 USD
Máquinas Amarelas 10 4.000 USD 40.000 USD
Geradores(Industriais) 2 500 USD 1.000 USD
Computadores 12 30 USD 360 USD
Impressoras 6 10 USD 60 USD
Software de Gestão 2 100 USD 100 USD
Investimento Financeiro 1 15.569.533,54 USD 15.569.533,54 USD
Despesas de Constituição 1 50 USD 5000 USD
Total 15.624.576,92 USD

Tabela: 8 – Planificação de Investimento em Imobilizado


Fonte: Adaptação própria

Quandro nº 2 - Programa Orçamental dos Orçamentos de Investimento e Amortização de imobilizado

Imobilizações Meio Lavaria Maq. Geradores Computadores Impressoras Soft. de Invst. Desp.
→ Transp. Amarelas Gestão Financeiro Constit
uição
Amort 25% 12,50% 20% 10% 33,33% 33,33% 33,33% 33,33% 33,33%
Txa
Qtde 6 1  10  2  12  6  2  1  1 

36
PCu 0 50 750 4.000 500 30 10 50 150 50
Momento de Ano 0, Ano 0, Ano 0, Ano 0, Ano 0, Ano 0, Ano 0, Ano 0, Ano 0,
aquisição 2019 2019 2019 2019 2019 2019 2019 2019 2019
Vida útil do projecto, N = 4 anos

Tabela: 9 – Orçamento de Investimento e Amortização do Imobilizado

Quadro nº 2.1 - Orçamento de Investimento em Imobilizado


Rubricas Ano 0, 2019 1º Ano 2020 2º Ano 2021 3º Ano 2022 4º Ano 2023
Imob. Corpóreo - - - - -
Meio de Transp. 50 - - - -
Lavaria 750 - - - -
Maq. Amarelas 4.000 - - - -
Geradores 500 - - - -
Computadores 30 - - - -
Impressosras 10 - - - -
Imob. Incorporeo - - - - -
Soft. de Gestão 50 - - - -
Invst. Financeiro 150 - - - -
Desp. Constituição 50 - - - -
Activo Fixo Total 42.770 - - - -

Tabela: 10 – Orçamento de Investimento em Imobilizado

Quadro 2.2 - Orçamento de Amortização do Imobilizado


        1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023 VR=VLC
Rubricas Txa
Ar Vida Vaq. Total Vaq total Vaq-AA=
Útil( Amort.Exerc,AE= AE k = AE k =Vaq.total*Txa Amortização Vaqt -∑ AE k
n
N) =
1/
Imob.  - - - - - - - -
Corpóreo
Meio de  25%  4 a 300 75 75 75 75 -
Transp.
Lavaria  12,5%  8 a 750 93,75 93,75 93,75 93,75 375
Maq.  20%  5 a 40.000 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000
Amarelas
Geradores  10%  10 a 1.000 100 100 100 100 600
Computadore  33,33%  3 a 360 120 120 120 - -
s
Impressosras  33,33%  3 a 60 20 20 20 - -
Imoob.  - - - - - - - -
Incorpo
Soft. de 33,33%  3 a 100 33,33 33,33 33,33 - -
Gestão
Invst. 33,33%  3 a 150 50 50 50 - -
Financeiro
Desp. 33,33%  3 a 50 16,67 16,67 16,67 -  -
Constituição
Activo Fixo - -
Total 42.770 8.433,75 8.433,75 8.433,75 8.268,75 8.975

37
Tabela: 11 – Amortização do Imobilizado

ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO

  PREVISÃO (anos)

RUBRICAS 2019 2020 2021 2022 2023


Taxa de Utilização da 0% 60% 70% 80% 90%
Capacidade Produtiva
- - 3.600 4.200 4.800 5.400

Tabela: 12 – Orçamento de Produção

MAPA DE ORÇAMENTO DE VENDAS EM QUANTIDADES

RUBRICAS Formúlas 2019 1ºano, 2020 2ºano, 2021 3ºano, 2022 4ºano,2023
(0)
Produção ( Qc ) - 0 3.600,00 780,00 1 020,00 1 140,00
A - - 500,00 400,00 800,00 700,00
B - - 150,00 200,00 100,00 140,00
C - - 70,00 180,0 120,00 200,00
EFPVFPA( Ps ) QP ( PS )∗PMRSPVFPA - 3600∗20 4200∗20 4800∗20 5400∗20
K 360 360 360 360
=200,00 =233 =267 =300

EIPVFPA( K ) EIPVFPA( K )−1 - - 200 233 267


Vendas( Q ) Q( P )- EFPVFPA( K ) + - 3.400 4.167 4.766 5.367
EIPVFPA( K )

Tabela: 13 – Orçamento de Vendas em quantidad

Quadro nº 3 - Programa Orçamental de preços de venda e compra de mercadoria


Preço de venda unitário de Preço de compra unitária Taxa de inflação esperada, π= 17,36%/ano
Venda de diamantes, PV u 2019 Compra diamantes, PC u 2019 =50 Vida útil do projecto, n = 4 anos
=127usd

Tabela: 14 – Progama de Preços de Venda e Compra de Mercadoria

Quadro 3.1 - Orçamento de Preço de Compra e Venda da Mercadoria


Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano 2020 2º Ano 2021 3º Ano 2022 4º Ano 2023
2019
Preço de venda untitária de PVu =(1+ π )
k  127  149,05  174,92 205,29 240,93
0
venda de diamante, PVu k
Preço de compra untitária do PCu 0=(1+ π )k  50  58,68  68,87 80,82  94,85 
diamante, PCu k

Tabela: 15 – Orçamento de Preço de Compra e Venda da Mercadoria

Quadro nº 4 - Programa Orçamental do Orçamento de vendas de mercadoria


Preço de venda unitário de Venda de diamantes, PV u 0= PV u 2019127 usd; PMR Clientes =20 dias;
QV 1 6.000 pedras de diamantes; Txa de crescimento de vendas TxaCV =10 % /ano ; Txa de inflação esperada π
=17,36%/ano; vida útil do projecto, n= 4 anos, Txa de imposto sobre o valor acrescentado (IVA), Txa IVA =14%.

Tabela: 16 – Programa do Orçamento de Vendas de Mercadoria

38
Quadro 4.1 - Orçamento de Vendas - Pela óptica da estimativa das vendas com base no estudo de mercado
Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano 2020 2º Ano 2021 3º Ano 2022 4º Ano 2023
2019
Vendas em ¿ Qv ∗(1+Txacv )k−1 - 6.000 6.600 7.260 7.986
1
quantidade (QV k
)
Vendas em valor ( ¿ Qv k∗pv (1+ π )
k - 894.283,2 1.154.483,84 1.490.392,46 1.924.037,05
Vv k )
S.f Clientes k   =Vv k *(1+ - 56.637,94 73.117,31 94.391,51 121.855,68
¿∗PMR cliente
Txa IVA
k
S.i Clientes k S.f Clientes k−1 - 0 56.637,94 73.117,31 94.391,51
Recebimentos de  =Vendas(v)- S.f - 837.646,24 1.138.004,47 1.469,118,26 1.896.572,88
Clientes k Client k + Si Client k
Tabela: 17 – Orçamento de Vendas - Pela óptica da estimativa das vendas com base no estudo de mercado

Quadro nº 5 - Programa Orçamental do Orçamento de compras de mercadoria


Preço de compra unitário de diamantes, PC u 0 = PC u 2019 =¿ 50usd; PMP Fornecedor= 45dias; PMRS Mercadoria= 25 dias;
QV 1=6000 pedras de diamantes ; Txa de crescimento de vendas TxaCV =10 % /ano ; Txa de inflação esperada π
=17,36%/ano; vida útil do projecto, n= 4 anos; Txa de imposto sobre o valor acrescentado (IVA), Txa IVA=14%.

Tabela: 18 – Programa do Orçamento de Compras de Mercadoria

Quadro 5.1 Orçamento da Compra de Mercadoria


Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023
2019
1. CMV k (Q) =Qv k =Qv1 (1+Txa )
cv K−1 - 6.000 6.600 7.260 7.986
1.1 CMV k (V) =CMV k (Q)* pC∗(1+ π)
k - 325.080 454.521,20 586.768,68 757.494,90
2. EF . Merc k (Q) =CMV k (Q)* - 417 458 504 554
PMRS Mercadoria
k
2.1 EF . Merc k (V ) = EF . Merc k (Q) * - 24.469,56 31.541,01 40.734,36 52.548,48
k
pC Merck ∗(1+ π )

39
3. Ei Merc k (Q) = EF . Merc k−1(Q) - 0 417 458 504
3.1 Ei Merc k (V ) = EF . Merc k−1(V ) - 0 24.469,56 31.541,01 40.734,36
4. =CMV k (Q)+ - 6.417 6.641 7.306 8.036
Comp . Merc k (Q) EF . Merc k ( Q )−Ei Merck (Q)
4.1 =CMV k (V)+ - 349.549,56 461.592,65 595.962,03 769.309,02
Comp . Merc k (V ) EF . Merc k ( V ) −Ei Merc k (V )
5.SF. Forn. Merc k = - 49.810,81 65.776,95 84.924,59 109.626,54
Comp . Merc k ( V )∗( 1+Txa IVA
)∗¿
PMP Forn
k
6. Si. For . Merc k =SF. Forn. Merc k−1 - 0 49.810,81 65.776,95 84.924,59
7. Pgmto . Merc k = - 299.738,75 445.626,51 576.814,39 744.607,07
Comp . Merc k ( V ) −SF . Forn . Merc k + Si. For . Merc k

Tabela: 19 – Programa Orçamental do Orçamento de compras de mercadoria

Quadro nº 6 - Orçamento de Custo com o Pessoal


Funções Diretor Diretor Chefes de Téc. Adm Téc. Oper Apoio Total
Geral Financeiro Secção e de
contas
Salário base 6 4 3 2 1 1 17
unitário/hora(Bsunit/h)
Quantidade de 1 1 1 4 2 6 15
trabalhador/função(Qtde
trab/Fun)
Taxa de IRT (Txa
IRT
) 17% 16% 14% 13% 10% 10% 80%
Taxa de segurança social da empresa, TxaSSE = 8%; Taxa de segurança do trabalhador, TxaSST = 3%; π=17,36%/ano, valores em usd.
Subsídios Tributáveis/mês 300 usd. Taxa de câmbio = 320,25 / USD 1; Sb.Tribu/mês = 30 usd

Tabela: 20 – Orçamento de Custo com Pessoal

Quadro nº 6.1 - Orçamento de Custo com o Pessoal referente ao ano 0 (2019) valores em usd.
Funcões Qtd Sbdia=S Salário Txa
IRT Subsidios Remuneração / Remunerçãoano 0 Custo com
e bu/h*8h Base/mê Tributáveis mês=Sb.mês+ =Rem/mês*Qtde pessoal Ano0=
trab s(Sbmês /mês(Sub. Sub.Tributáveis trab/função*14 meses Remunera çã o 0
alha )=Sbdia* Trib) / mês
dore 22 dias (1+TxaSSE ¿
s
Diretor Geral 1 48 1.056 17% 30 1.086 15.204 16.420,32
Dir. Depart 1 32 704 16% 30 734 10.276 11.098,98
Chefe de 1 24 528 14% 30 558 7.812 8.436,96
Secção
Téc. Adm e de 4 16 352 13% 30 382 21.392 23.103,36
40
Contas
Téc. Oper 2 8 176 10% 30 206 5.768 6.229,44
Apoio 6 8 176 10% 30 206 17.304 18.688,32
Total 15 136 2.992 80% 180 3.172 77.756 83.977,4
IRT
Txa Média IRT  0,72%        
∑Txa
¿ IRT
Nº Txa
Tabela: 21 – Orçamento de Custo com pessoal referente ao ano 0 (2019)

Quadro nº 6.1 - Orçamento de Custo com o Pessoal com base na vida útil do projecto
Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023
2019
Remunerção Remuneração k * - - - - -
¿
Diretor Geral Remuneração k * 15.204  17.843,41 20.941,03  24.576,39  28.842,86 
¿
Diretor Remuneração k * 10.276 12.059,91 14.153,51  16.610,65  19.494,16 
Depertamento
¿
Chefes de Remuneração k * 7.812 9.168,16 10.759,76  12.627,65  14.819,81 
Secção
¿
Técnicos Remuneração k * 5.768 6.769,32 7.944,48  9.323,41  10.942,23 
Operários
¿
Téc. Adm e de Remuneração k * 21.392 25.105,65  29.463,99  34.578,94  40.581,85 
Contas
¿
Pessoal de Apoio Remuneração k * 17.304 20.307,97 23.833,44 27.970,92 32.826,68
¿
Rem . total k ∑Rem/Fun 77.756 91.254,44 107.096,21 125.688,11 147.507,57
¿ Rem . total 0*¿
Cust Rem . total k* - 98.554,80 115.663,91  135.743,16  159.308,18 
c / pessoalk (1+Txa ) SSE

Pagto do Rem . total k* - 23.117,79 27.131,04 31.840,99 37.368,58


pesoal k IRT
(1−Txa Med−Txa )
SST

Tabela: 22 – Orçamento de Custo com pessoal com base na vida útil do Projecto

Quadro n 7º Programa Orçamental do Orçamento de FST (valores em usd)


FST Eletricidade Combustível Comunicação Água Segurança Cons. Alm Limpeza Total
Valores  600  9.336,49 4.668,24  300  1.500  10.892  200   27.496,73
Txa de inflação esperada, π=17,36%/ ano; Txa IVA =14 % ; PMP Forcedor 45 dias.

Tabela: 23 – Programa Orçamental do Orçamento de FST

41
Quadro nº 7.1 - Orçamento de Fornecimento e Serviço de Terceiro (FST)
Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano 2020 2º Ano 2021 3º Ano 2022 4º Ano 2023
2019
FST K FST 0 *¿ - 32.270,16 37.872,26 44.446,88  52.162,86 
Sf . FST K PMPFST - 4.598,50 5.396,80 6.333,68 7.433,21
FST K *¿)*
K
Si . FST K Sf . FST K−1 - 0
Pagto FST K FST K - - 27.671,66 37.073,96 43.510 51.063,34
Sf . FST k + Si. FST k
Tabela: 24 – Orçamento de FST.

Quadro nº 8 - Programa do Orçamento de Segurança Social


SSE SST
Txa =8%; Txa =3%; Remunerções (Cf. Tabela custo com pessaol); Txa de inflação esperada π= 17,36%; PMP SS = 30 dias

Tabela: 25 – Programa do Orçamento de Seguraça Social

Quadro nº 8.1 - Orçamento de Segurança Social


Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023
2019
1. Rem k Rem0 ¿+Sub.Trib)¿ - 91.254,44 107.096,21 125.688,12 147.507,57
¿ SB+Subs
2.Seg.Soc.Trab (SST)   Rem k*TxaSS trab - 2.737,63 3.212,89 3.770,64 4.425,23
3.Seg.Soc.Emp(SSE)   Rem k*TxaSSEmp - 7.300,36 8.567,70 10.055,05 11.800,61
4.Seg.Soc.Ap(SSAp) SSTrab+SSEmp - 10.037,99 11.780,58 13.825,69 16.225,83
5. Sf . SSk PMPSS - 836,50 981,72 1.152,14 1.352,15
SSAp*
k
6. Si. SS k Sf . SSk−1 - 0 836,50 981,72 1.152,14
7.Pagmeto.SS SSAp- Sf . SSk + Si . SS k - 9.201,49 11.635,37 13.655,27 16.025,82

Tabela: 26 – Orçamento de Seguraça Social

Quadro nº 9 Programa Orçamental do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho


Funções Diretor Geral Dir. Depart Chefes de Téc. Adm Téc. Oper Apoio Txa
IRT
Med
Secção
Taxa de IRT(  17% 16% 14% 13% 10% 10% 13%
IRT
Txa ¿
 Remunerações anuais (Cf. No Orçamento de Custo com o pessoal); PMP IRT=30 dias; taxa de inflação esperada π=17,36%/ano.

Tabela: 27 – Programa Orçamental do Imposto Sobre o Rendimento do Trabalhador

Quadro nº 9.1 - Orçamento do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho

42
Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023
2019
1. Rem k ¿+Sub.Trib)¿ 91.254,44 107.096,21 125.688,12 147.507,57
2. IRT Apuradok IRT
 Méd.Txa ∗Rem k - 65.399,02 76.752,29 90.076,48 105.713,76
3. Sf . IRT k PMPIRT - 5.449,92 6.396,02 7.506,37 8.809,48
  IRT Apurd k *
k
4. Si . IRT k Sf . IRT k−1 - 0 5.449,92 6.396,02 7.506,37
5. Pgameto IRT k IRT Apuk −Sf . IRT k +¿ - 59.949,10 75.806,18 88.966,13 104.410,65
Si. IRT k
Tabela: 28 – Orçamento de Rendimento do Trabalhador

Quadro nº 10 - Programa do Orçamento de Imposto de Selo sobre o volume de negócios


Vida útil do projecto = 4 anos; PMP IS VN = 30 dias; Taxa de imposto de selo, Txa IS=1%; recebimento de clientes (Cf. No Orçamento de
vendas 

Tabela: 29 – Programa Orçamental do Imposto de Selo Sobre o Volume de Negócio

Quadro nº 10.1 - Orçamento de Imposto de Selo sobre o volume de negócio


Rubricas Formúla Ano 0 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2024
Receb . Clientesk =Vendas(V) -  - 837.646,24 1.138.004,47 1.469.118,26 1.896.572,88
Sf . Clientes k + Si .Clientes k
Imp . Selo Apurd k IS
Txa ∗Receb . Clientes k  - 8.376,46 11.380,04 14.691,18 18.965,73
Sf . IS k IS . ap k∗PMPIS  - 698,04 948,34 1.224,27 1.580,48
360
Si . IS k Sf . IS k−1 - 0 698,04 948,34 1.224,27
Pgameto IS k IS . ap k −Sf . IS k + Si. IS k - 7.678,42 11.129,75 14.415,25 18.609,52

Tabela: 30 – Orçamento de Selo Sobre o Volume das Vendas.

Quadro nº 11 - Programa do Orçamento de IVA


IVA
PMP IVA = 30 dias, txa = 14%; Vendas (Cf. No Orçamento de Vendas); Compras de Imobilizado, de Mercadoria e FST (Cf. Nos
respectivos orçamentos), vida útil do projecto, n= 4 anos; Taxa de inflação esperada π=17,36% / ano.  pvo =127 usd.

Tabela: 31 – Programa Orçamental do IVA

43
Quadro nº 11.1 - Orçamento de IVA
Rubricas Formúlas Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2024
2019
Vendak (Q V k ) Qv 1 (1+Txa cv ) K−1 - 6.000 6.600 7.260 7.986
Vendak (V ) Qv k∗pvo (1+ π )  
k - 894.283,2 1.154.483,84 1.490.392,46 1.924.037,05
IVA Recebido k Txa IVA∗Vendak (V ) - 125.199,65 161.627,74 208.654,94 269.365,19
Compras de Investimento em 42.770  - - - -
Imobilizado k Imobilizado
Compra de  Compra de - 376.530 461.635,17 595.952,54 769.350,89
Mercadoriak Mercadoria (V)
Compras de   FST 0 (1+ π )
k - 32.270,16 37.872,26 44.446,88  52.162,86 
FST k
Compras   compras - 408.800,16 499.507,43 640.399,42 821.513,75
totais k
IVA Pago k Txa IVA*Comp. totais - 57.232,02 69.931,04 89.655,92 115.011,93
IVA Apuradok IVA. Recebido k −¿ - 67.967,63 91.696,70 118.999,02 154.353,26
IVA Pago k
Sf. IVA k Apuk ∗PMPIVA - 5.663,97 7.641,39 9.916,59 12.862,77
IVA
360
Si. IVA k Sf. IVA k−1 - 0 5.663,97 7.641,39 9.916,59
Pgmeto IVA k IVA Apu k −¿ Sf. IVA k - 62.303,66 89.719,27 116.723,83 151.407,07
+¿ Si. IVA k
Tabela: 32 – Orçamento do IVA

Quadro nº 12 - Orçamento de Exploração Geral (ou MLP)


Rubricas Formúlas Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2024
2019
1-Vendas k (V) Cf. Orç. Vendas  - 894.283,2 1.154.483,84 1.490.392,46 1.924.037,05
2.Custo Merc Vendida Cf. Orç. Compra de  - 325.080 454.521,20 586.768,68 757.494,90
(CMV ¿¿ k )¿(V) Mercadoria
3.Custo com pessoalk  Cf. Orç. De Custo c/  - 98.554,80 115.663,91 135.743,16 159.308,18
pessoal
4. FST k  Cf. Orçamento de  - 32.270,16 37.872,26 44.446,88  52.162,86 
FST
5.Imposto de Selo Cf. Orçmento de  - 8.376,45 11.380,04 14.691,18 18.965,87
Imposto de Selo
6.Resultado antes das  =vendas – CMV –  - 403.001,79 535.046,43 708.742,54 936.105,37
Amortizações, Juros e Custo c/pessoal –
Impostos (RAAJI) FST – Imposto de
Selo
7.Amortizações de Exercicio  Amortizações do - 8.508,73 8.508,73 8.508,73 8.268,75
Exercício total por
ano
8.Resultado antes do Juros  RAAJI – Amortização - 394.493,06 526.537,68 700.233,79 927.836,62
Impostos (RAJI) do Exercício
9.Imposto Industrial Antes II
Txa *RAJI - 118.347,92 157.961,30 210.070,14 278.350,99
dos Juros (IIAJ)
10.Resultado Antes dos  RAJI-IIAJI - 276.145,14 526.537,68 700.233,79 927.836,62
Juros (RAJ) =RAJI(1−Txa II ¿

44
11.Meios Libertos do  RAJ+Amortização do - 284.635,87 377.085,12 498.672,40 657.754,39
Projecto (MLP) Exercício

Tabela: 33 – Orçamento de Exploração Geral

Quadro nº 13. – Programa Orçamental de Imposto Industrial antes dos Juros (IIAJ)
Rubricas 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023
Resultados antes dos Juros e Impostos ( RAJI k ¿ Cf. Orçamento de Edxploração ou MLP 
Vida útil do projecto = 4 anos; PMP II = 90; Taxa de Imposto Industrial;  Txa II = 30%
Tabela: 34 – Programa Orçamental de Imposto Industrial Antes do Juros

Quadro nº 13.1 - Orçamento de Imposto Industrial antes dos Juros (IIAJ)


Rubricas Formúla Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano,2023
2019
Resultado Antes dos Jurosk RAAJI-Amortizações de - 394.493,06 526.537,68 700.233,79 927.836,62
(RAJI) Exercício
Imposto Industrial antes dos Txa II *RAJIapurado k - 118.347,92 157.961,30 210.070,14 278.350,99
Juros apu k (
IIAJ apuradok )
Sf. IIAJ k IIAJapurado k * - 29.586,98 39.490,33 52.517,53 69.587,75
PMPII
360
SI. IIAJ k Sf. IIAJ k−1  - 0 29.586,98 39.490,33 52.517,53
Pagamento IIAJ k IIAJ apuk - Sf.  - 88.760,94 148.057,96 197.042,93 261.280,77
IIAJ k +¿
SI. IIAJ k

Tabela: 35 – Orçamento de Imposto Industrial Antes do Juros

Quadro nº Quadro nº 14 - Orçamento de Reserva de Segurança de Tesouraria


Rubricas Formúlas Ano 0, 1º Ano, 2º Ano, 2021 3º Ano, 2023 4º Ano, 2024
2019 2020
1.Recebimento de Cf. No Orçamento de   837.646,24 1.138.004,47 1.469,118,26 1.896.572,88
clientes (V) Vendas (V)
2.Pagamento de ………………………. ………... ………….. …………….  ………………….  …………………. 
exploração
a)Pagamento Cf. No Orçamento de - 23.117,79 27.131,04 31.840,99 37.368,58
Pessoalk Custo c/pessoal
b)Pagamento de Cf. No Orçamento - 27.671,66 37.131,04 43.510 51.063,34
FST k de FST
c)Pagamento de  Cf. No Orçamento de - 7.678,41 11.129,75 14.415,25 18.609,52
Imposto de Selo Imposto de Selo sob
volume negócios
d)Pagamento de SSk Cf. No Orçamento - 9.201,49 11.635,37 13.655,27 16.025,82
de SS
e)Pagamento de IRT  Cf. No Orçamento - 59.949,10 75.806,18 88.966,13 104.410,65
de IRT
d)Pagamento de IVA Cf. No Orçamento - 62.303,66 89.719,27 116.723,83 151.407,07
de IVA
e)Pagamento de IIAJ  Cf. No Orçamento - 88.760,94 148.057,96 197.042,93 261.280,77
de IIAJ
2.1Pagamento Total ∑ Pagamentos - 278.683,05 400.553,53 506.154,41 640.165,77
de exploração
45
3.PMR geral ∑ PMR  - 20 d 20 d 20 d 20 d
nº de PMR
4.PMP geral ∑ PMP   41 d 41 d 41 d 41 d
nº de PMP
5.PMRS geral ∑ PMRS   25 d 25 d 25 d 25 d
nº de PMRS
6.Ciclo de tesouraria PMRS geral+   5d 5d 5d 5d
de exploração PMR geral -
PMP geral
7.Rotação anual do 360   72 72 72 72
disponível Ciclode tesouraria
8.Reserva de Pgto . expl. total   3.870,60 5.563,24 7.029,92 8.891,19
segurança de Rot . anual disp
tesouraria (RST)

Tabela: 36 – Orçamento de Reserva de Seguraça de Tesouraria.

Quadro nº 15 - Orçamento de Fundo de Maneio (Working de Capital)


Rubricas Formúlas Ano 0, 2019 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2024
1-Necessidade
financeira de
ciclo de ……………………………... …………….  ……………….  ……………….  ……………….  ………………. 
exploração
a)Sf. Cf. Orç. Compra de - 24.450,01 31.563,97 40.747,83 52.603,81
Mercadoria(V) mercadoria
b)Sf. Cliente Cf. Orç. De vendas - 56.637,94 73.117,31 94.391,51 121.855,68
c)RST Cf. Orç. De RST - 3.870,60 5.563,24 7.029,92 8.891,19
1.1-Total das ∑Necessidades -  84.958,53 110.244,53  142.169,27  183.350,68
necessidades
2-Recursos
financeiro de ……………………………... …………….  …………….  …………….  …………….  ……………. 
exploração
a)Sf. Cf. Orç. Compra de - 53.655,53 65.783,01 84.923,24 109.632,50
Fornecedor mercadoria
b)Sf. FST Cf. Orç. De FST - 4.598,50 5.396,80 6.333,68 7.433,21
c)Sf. Estado ……………………………... …………….  ……………….. …………..……... ………………... ………...…………….
c1)Sf. IRT Cf. Orç. De IRT - 5.449,92 6.396,80 6.333,68 7.433,21
c2)Sf. SS Cf. Orç. De SS - 836,50 981,72 1.152,14 1.352,15
c3)Sf. IVA Cf. Orç. De IVA  - 5.663,97 7.641,39 9.916,59 12.862,77
c4)Sf. IS VN Cf. Orç. De IS - 698,04 948,34 1.224,27 1.580,48
2.1-Total de ∑Recursos -
Recursos 70.902,45 87.147,28 111.056,28 141.670,59
3-FMN Total necessidades - - FMn =VRFMN
Total de recursos 14.056,09 23.097,25 31.112,99 41.680,09
4-Investiment FMN K −FMN K−1
em
FMN=∆FMN - 14.056,09 9.041,16 8.015,74 10.567,10

Tabela: 37 – Orçamento de Fundo de Maneio ( Working de Capital)

Quadro nº 16 - Orçamento de Orçamento de Cash Flows Económicos


Rubricas Formúla Ano 0, 2019 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2024
1-In Flows …………………….  ……………..  ………………  ………………..  …………………  …………………. 
a)MLP Cf. Orç. MLP ………..  284.653,87 377.085,12 498.672,40 657.754,39
b)VR Activo fixo Cf. Orç. ………... …………………  …………………  …………………  VLCtotal 
total (VLC total) Amortização 8.975,02
do imobilizado

46
c)VR FMN = FMN n ………... …………………  …………………  …………………  FMn =VRFMN
(Cf. Orç.de FMN) 41.680,09
1.1-Total in flows ∑ in flows  0 284.653,87 377.085,12 498.672,40 657.754,39
2-Out flows …………………….  ……………..  ………………  ………………..  …………………  …………………. 
a)Invest. em  Activo fixo total  42.770 ………………... …………….………  ……..……………  ……..…………… 
Activo Fixo (Cf. Orç. Inv.Imob)
b) Investimento ∆FMN
em FMN (Cf. Orç. FMN) …………….
14.056,09 9.041,16 8.015,74 10.567,10
2.1-Total de Out ∑ out flows    
Flows 42.770 14.056,09 9.041,16 8.015,74 10.567,10
3-Cash flows Total in flows-
económico Total de Out flows - 42.770 270.597,78 368.043,96 490.656,66 647.187,28

Tabela: 38 – Orçamento de Cash Flows Económicos

Quadro nº 17. - Programa Orçamento de Imposto Industrial


Rubricas 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2022 4º Ano, 2023
Resulatado antes dos juros dos impostosk ( (Cf. Orçamento de exploração ou dos MLP)
RAJI K )
Juros pagos periódicos ( JPK ) (Cf. Orçamento de amortização de empréstimo bançario
Vida útil do projecto = 4 anos; PMPII = 90; Txa de imposto industrial, txaii=30%

Tabela: 43 – Programa Orçamental de Imposto Industrial.

Quadro nº 17.1 - Orçamento de Imposto Industrial


Rubricas Formúlas Ano 0, 1º Ano, 2020 2º Ano, 2021 3º Ano, 2023 4º Ano, 2023
2019
Resultado Antes dos Juro RAAJI – Amortizações de -  394.493,06 526.537,68  700.233,79  927.836,62 
Imposto ( RAJI k ) Exercícios
Resultado Financeiro Geral Proveitos Fin. Gerais – -  0 0 0 0
( RFG k) Cust. Fin. Gerais ( JO k -
JPk )
RAI RAJI k + RFG k -  394.493,06 526.537,68  700.233,79  927.836,62 
Imposto Industrial apurado Txa * RAI k -  118.347,92 157.961,30 210.070,14  278.350,99 
II

( II apurado k)
Sf. II k PMPII -  29.586,98 39.490,33  52.517,53  69.587,75 
II apurado k*
360
Si. II k Sf. II k−1 -  0  29.586,98 39.490,33  52.517,53 
Pagamento de II apurado k - Sf. -  88.760,94 148.057,96  197.042,93  261.280,77 
II k II k +¿
Si. II k

Tabela: 44 – Orçamento de Imposto Industrial

47
4ª etapa – Estudo de viabilidade do projecto
PO
Cálculos para empresas não cotadas na BODIVA

Nota: Taxa e juros médias apurada para os Bilhetes de Tesouros, segundo o site do Banco Nacional de
Angola (BNA), na maturidade de TxaNom BT =23,90%. A taxa de prémio de risco, Txa PR=0,1271 isto Segundo o site
de Damodaran; a taxa de inflação, Txa π =17,36%

Para o cálculo de viabilidade das empresas não cotadas na Bolsa de Valores, devemos primeiro determinar
a taxa de actualização dos Cash Flows Ecnonómicos (TxaCFE ):

a) Taxa de custo de oportunidade (TxaCo)


CP PR π
Txaco =(1+Txa ) =(1+Txa ) =(1+Txa ) à preços correntes (com preços de moeda nacionais)
Onde:
BT
1+ Txa Nom 1+ 0,239
CP
Txa real = - 1= −1 = 0,0557 * 100
1+Txa π 1+ 0,1736
CP
Txa real = 5,57%
co
Txa =(1+0,0557) *(1+0,1271) *(1+0,1736)= 0,3965*100

Txaco = 39,65%
1. Cálculo do Valor Actual Liquido (VAL):
−n −n −n −n
VAL=CFE 0+CFE 1∗( 1+Txaco ) +CFE 2∗( 1+Txaco ) +CFE 3∗( 1+Txaco ) +CFE 4∗( 1+Txaco )

48
VAL=42,770+
270.597,78∗( 1,3965 )−1+ 368.043,96∗( 1,3965 )−2+ 490.656,66∗(1,3965 )−3+ 647.187,28∗( 1,3065 )−4
VAL= 690.070,13 > 0

R: O projecto é economicamente viável:

a) Recupera o investimento total realizado à Txaco =39,65%

b) Remunera o capital investido à Txaco =39,65%

c) E ainda permite obter um excedente monetário ao investidor no VAL.

2. Cálculo do Indice de Rentabilidade do Projecto (IRP):

VAL 690.070,13 690.070,13


IRP = +1 = +1 = +1
[ CFE 0 ] [42.770] 42.770
IRP = 17,13 > 1

R: O projecto é economicamente viável à Txaco =39,65%, pois cada u.m investida permitiu gerar mais do 1 u.m

3. Cálculo do Prazo de Recuperação do Investimento (PRI):

Anos CFEk CFEDk CFEDAk

- -  

0 - 42 770,00 - 42 770,00 - 42 770,00

1 270 597,78 193 771,76 151 001,76

2 368 043,96 188 726,20  

3 490 656,66 180 167,49  

4 647 187,28 170 174,68  

Interpolação linear:

0  - 42.770

PRI 

1  151.001,76

PRI - 0  (-)-42.770

1-0  151.001,76 – (-42.770) = 193.771,76

49
PRI  42.770

1  193.771,76

1∗42.770
PRI = =0,2207 anos = 0,2207 anos∗12 meses
193.771,76
PRI = 2,6484 meses = 2,6484 meses * 30 dias

PRI = 79,452 dias

PRI = 80 dias

R: O projecto é economicamente viável pois recupera-se o investimento num periódo inferior à vida útil do projecto.

4. Cálculo da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR):

( i2−i 1 )∗VAL1
TIR = i 1+
VAL1 −VAL2

VAL =
CFE
¿¿
i 1=6,66

VAL1= CFE 0+CFE 1+¿+CFE 2+¿+¿+¿

VAL1= 42.770+270.597,78+¿+368.043,96+¿+¿+¿
VAL1= 108,25

i 2=6,69

VAL2= CFE 0+CFE 1+¿+CFE 2+¿+¿+¿

VAL1= 42.770+270.597,78+¿+368.043,96+¿+¿+¿
VAL1= - 94,05

( i2−i 1 )∗VAL1 ( 6,69−6,66 )∗108,25


TIR = i 1+ = 6,66+
VAL1 −VAL2 108,25−(−94,05)
TIR = 667,61%

R: a TIR > Txaco , o projecto é viável porque permite obter uma rendibilidade muitissimo elevado a taxa exigida
minima (Txaco ¿ exigida pelo gestor.

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