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FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
Despesa Pública
PDF SINTÉTICO
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240117377684
MANUEL PIÑON
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PDF SINTÉTICO
Despesa Pública
Manuel Piñon
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Despesa Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1. Conceito de Despesa Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1. Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2. Diferenciação – Despesas Orçamentárias, Extraorçamentárias e
Intraorçamentárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3. Diferenciação – Enfoque Orçamentário e Patrimonial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2. Estágios da Despesa Pública Orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1. Diferença – Doutrina x Lei n. 4.320/1964 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2. Planejamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3. Execução da Despesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3. Classificação das Despesas Públicas Orçamentárias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1. Quanto à Forma de Ingresso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.2. Classificação quanto à Efetividade/Afetação Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.3. Classificação Institucional/Departamental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4. Classificação Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.5. Classificação por Estrutura Programática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.6. Quanto à Natureza da Despesa (por Categorias) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.7. Classificação por Categoria Econômica (1º Nível) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.8. Quanto ao GND – Grupo de Natureza da Despesa (2º Nível). . . . . . . . . . . . . . 28
3.9. Quanto à Modalidade de Aplicação (3º nível) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.10. Quanto ao Elemento De Despesa (4º nível). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.11. Classificação da Lei n. 4.320/1964. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.12. Classificação na LRF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.13. Portaria Interministerial n. 163/2001. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.14. Classificação Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.15. Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
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Despesa Pública
Manuel Piñon
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Despesa Pública
Manuel Piñon
APRESENTAÇÃO
Escrever um livro é algo desafiador. Porém, escrever para o público concurseiro torna
a tarefa ainda mais árdua.
Afinal, há candidatos com diferentes níveis de conhecimento, estudando para seleções
de áreas variadas.
No entanto, existe algo em comum entre aqueles que se preparam para um concurso
público: todos querem a aprovação o mais rápido possível e não têm tempo a perder!
Foi pensando nisso que esta obra nasceu.
Você tem em suas mãos um material sintético!
Isso porque ele não é extenso, para não desperdiçar o seu tempo, que é escasso. De
igual modo, não foge da batalha, trazendo tudo o que é preciso para fazer uma boa prova
e garantir a aprovação que tanto busca!
Também identificará alguns sinais visuais, para facilitar a assimilação do conteúdo. Por
exemplo, afirmações importantes aparecerão grifadas em azul. Já exceções, restrições ou
proibições surgirão em vermelho. Há ainda destaques em marca-texto. Além disso, abusei
de quadros esquemáticos para organizar melhor os conteúdos.
Tudo foi feito com muita objetividade, por alguém que foi concurseiro durante
muito tempo.
Para você me conhecer melhor, comecei a estudar para concursos ainda na adolescência,
e sempre senti falta de ler um material que fosse direto ao ponto, que me ensinasse de um
jeito mais fácil, mais didático.
Enfrentei concursos de nível médio e superior. Fiz desde provas simples, como recenseador
do IBGE, até as mais desafiadoras, sendo aprovado para defensor público, promotor de
justiça e juiz de direito.
Usei toda essa experiência de 16 anos como concurseiro e de outros tantos ensinando
centenas de milhares de alunos de todo o país para entregar um material que possa
efetivamente te atender.
A Coleção PDF Sintético era o material que faltava para a sua aprovação!
Aragonê Fernandes
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
Para você me conhecer melhor, sou Administrador de Empresas, com especialização em
Finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
e Professor desde 2014, nas disciplinas Administração Financeira e Orçamentária (AFO),
Direito Financeiro e Finanças e Economia. Também fui Auditor de Finanças e Controle da CGU.
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Despesa Pública
Manuel Piñon
Como concurseiro, fiz meu primeiro concurso e fui aprovado em 1998, para Auditor da
Receita Federal. Trabalhei por dois anos, pedi exoneração e fui trabalhar na iniciativa privada.
Seis anos depois, voltei a estudar para concursos públicos. Tive algumas reprovações até
ser aprovado na CGU. Ainda na CGU, continuei os estudos até ser aprovado novamente
como Auditor da Receita Federal, em 2010, onde me encontro até hoje, super realizado
profissionalmente.
Assim, venho aprimorando nossos PDFs ao longo desses anos e este material procura
sintetizar toda essa experiência adquirida como concurseiro e como professor.
Espero que goste e que seja decisivo em sua aprovação.
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Despesa Pública
Manuel Piñon
DESPESA PÚBLICA
1.1. DEFINIÇÕES
De acordo com a melhor Doutrina, a Despesa Pública representa o conjunto de dispêndios
do Estado, ou de outra pessoa de Direito Público, com a finalidade de funcionamento dos
serviços públicos e de atendimento às necessidades coletivas aplicando certa quantia dentro
de uma autorização legislativa, buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou
para a conservação ou construção de bens públicos.
As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, compondo o orçamento
público, com exceção das chamadas despesas extraorçamentárias.
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Despesa Pública
Manuel Piñon
EXEMPLO
Note, por exemplo, que uma despesa de capital relativa à amortização de um empréstimo
obtido não é considerada despesa sob a ótica patrimonial.
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Despesa Pública
Manuel Piñon
EXEMPLO
Veja o caso da aquisição de um seguro com vigência de 12 meses. Enquanto no enfoque
patrimonial, temos a apropriação de um direito ao seguro. No enfoque orçamentário, a
despesa será reconhecida apenas na liquidação durante o exercício corrente e, ao final desse
exercício, por meio do empenho.
2.2. PLANEJAMENTO
A etapa do planejamento e contratação abrange, de modo geral, a fixação (ou programação
da despesa orçamentária), a descentralização e movimentação de créditos, a programação
orçamentária e financeira e o processo de licitação com a formalização do contrato, embora
não esteja prevista na Lei n. 4.320/1964.
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Despesa Pública
Manuel Piñon
Nesse sentido, é importante destacar que a legislação não permite a troca de ordem
entre os estágios, com exceção apenas para o estágio da programação e apenas para
aquelas as despesas realizadas via abertura de créditos extraordinários, que, tendo em
vista a sua natureza de imprevisibilidade e urgência não passa pela fase da programação.
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Despesa Pública
Manuel Piñon
2.3.1. EMPENHO
O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa. Nos termos do disposto no
art. 58 da Lei n. 4.320/1964:
o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
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Despesa Pública
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Obs.: O Decreto 93.872/1986 admite que, em caso de urgência, o ato do empenho seja
contemporâneo à realização da despesa, podendo ser dispensada a nota de
empenho, mas nunca o empenho.
A Nota de Empenho – NE é a materialização do empenho, sendo elaborada no SIAFI
quando da União (uma NE para cada empenho), e serve para registrar as operações que
geram o comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do
credor, a especificação e o valor da despesa, bem como a dedução desse valor do saldo da
dotação própria.
Obs.: Existem situações em que o valor do empenho original não é suficiente, sendo
necessário uma espécie de “empenho de reforço” para complementar o valor
original inicial.
Já o “empenho de anulação” é aquele empenho emitido posteriormente e que se
destina à anulação parcial ou total dos empenhos originais ou, eventualmente, dos
empenhos de reforço, que são chamados de empenho excedente (anulação parcial) e
empenho incorreto ou de objeto não cumprido (anulação total).
2.3.2. LIQUIDAÇÃO
A liquidação é o segundo estágio da execução despesa e é caracterizada pela entrega
dos bens e serviços contratados.
Nos termos do disposto no artigo 63 da Lei n. 4.320/1964, a liquidação da despesa
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Aí você me pergunta:
Serve para verificar a correção da execução do contrato pelo fornecedor, para apurar:
• a origem e o objeto do que se deve pagar;
• a importância exata a pagar;
• a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
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A liquidação visa verificar a importância exata a pagar e a quem se deve pagar, para
extinguir a obrigação, sendo realizada no SIAFI, por meio da Nota de Lançamento – NL,
nos casos de despesas federais.
Além disso, é na fase de liquidação que é cobrada a prestação dos serviços ou a entrega
dos bens, ou, ainda, a realização da obra, evitando, dessa forma, o pagamento sem o
implemento de condição.
De acordo com a Doutrina existe ainda a fase denominada “em liquidação”, entre o
empenho e a liquidação propriamente dita.
Ocorre por exemplo quando se recebe a nota fiscal, mas demora-se para conferir se
o serviço foi efetivamente prestado ou o material efetivamente recebido. Nesse caso,
registra-se essa nota fiscal como “em liquidação”.
2.3.3. PAGAMENTO
O pagamento é o terceiro e último estágio execução da despesa. Regulado no artigo
64 da Lei n. 4.320/1964, “a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga”.
Em regra, o pagamento deve ser realizado via ordem bancária, precedida da autorização
do titular da Unidade Gestora ou seu preposto. Em termos de União, é realizado via SIAFI,
mediante ordem bancária correspondente à respectiva dívida líquida. Em outros termos,
equivale à assinatura do gestor público determinando o pagamento.
RESUMO DA ÓPERA: no quadro seguinte, temos as principais características dos estágios
de execução da despesa:
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Em outras palavras, são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos
adicionais, instituídas em bases legais, dependendo de autorização legislativa e obedecendo
aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento.
Contabilmente falando, constituem despesas orçamentárias a redução do Ativo em
decorrência de desembolso financeiro pela execução da despesa à vista ou aumento do
Passivo em decorrência da despesa a prazo, posto que a despesa orçamentária deve seguir
o regime da competência.
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Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não
reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
Também chamada de despesa “por mutação/mudança patrimonial.
Geralmente, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente, mas pode haver
despesa corrente não efetiva como a despesa com a aquisição de materiais para estoque
e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos, embora sejam
despesas correntes.
Já a despesa não efetiva normalmente é uma despesa de capital, mas existem
despesas de capital que são efetivas como as transferências de capital, que causam variação
patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva, embora sejam
despesas de capital.
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Despesa Pública
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É importante destacar também que além das subdivisões de cada Órgão, são também
Unidades Orçamentárias os chamados órgãos autônomos, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
O código da classificação Institucional é composto por cinco dígitos, sendo que os dois
primeiros identificam o Órgão e os três últimos, a Unidade Orçamentária.
Destaca-se a função Encargos Especiais, que engloba as despesas que não podem
ser associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais
como dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma
agregação neutra. A utilização dessa função irá requerer o uso das suas subfunções típicas.
A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado
subconjunto de despesas do setor público.
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Guarde que, para alcançar os objetivos estratégicos definidos no PPA toda a ação do
governo deve estar estruturada em programas.
EXEMPLOS:
Despesas com manutenção, com atividades de fiscalização e monitoramento e campanhas
anuais de vacinação.
Ação 4339 – Qualificação da Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar.
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EXEMPLOS:
Construção de uma escola ou de um hospital.
Ação 7M63 – Adequação de Trecho Rodoviário – km 714 – km 725 – na BR-364/RO.
EXEMPLO
Pense, por exemplo, em uma despesa com juros da dívida pública ou em uma despesa com
contribuição para organismos internacionais como a ONU. Essas despesas não contribuem
para a manutenção das ações do governo e não geram bens e serviços para a população
sendo, portanto, operações especiais.
Obs.: Destaque-se que as operações especiais têm como característica não retratar
a atividade produtiva no âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir
para a produção de bens ou serviços à sociedade, quando caracterizada por
transferências a outros entes.
O Plano Orçamentário – PO é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial
(não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir
que tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da
execução ocorram em um nível mais detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto)
da ação. O código do PO é uma identificação alfanumérica de quatro posições.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em programação
qualitativa e programação quantitativa.
Programação qualitativa – o programa de trabalho define qualitativamente a programação
orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes
blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação
Funcional, Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação.
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EXEMPLO
O exemplo clássico é o da vacinação dos idosos contra a gripe, onde a meta é regionalizada
de acordo com o número de idosos de cada Estado, mesmo sendo uma campanha nacional
e as vacinas sejam compradas pelo Governo Federal.
Já a programação financeira define o que adquirir e com quais recursos, por meio da
natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações
de crédito, identificador de resultado primário, dotação e justificativa.
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Obs.: É importante informar que a classificação econômica foi instituída pela Lei n.
4.320/1964, sendo adotada até hoje, com as devidas atualizações instituídas pela
Portaria SOF/STN 163/2001. Aqui temos um ponto importante: as bancas cobram
tanto as classificações da Lei n. 4.320/1964 quanto da PORTARIA 163/2001. Por isso
precisamos conhecer as duas classificações e prestar MUITA ATENÇÃO AO COMANDO
DA QUESTÃO, de modo a identificar exatamente qual classificação a banca quer.
Pela Lei n. 4.320/1964, as despesas correntes são divididas em despesas de custeio e
transferências correntes. Já as despesas de capital são divididas em investimentos,
inversões financeiras e transferências de capital.
A Lei n. 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e
elementos em seus artigos 12 e 13, mas atualmente, em regra, devemos seguir o
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001. Registre-se ainda que, de
acordo com o artigo 6º dessa Portaria, “Na LOA, a discriminação da despesa, quanto
à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza
de despesa e modalidade de aplicação”.
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DICA
Mnemônico: C-G-MM-EE-DD ou CGMMEE.
Dessa forma, constitui-se um código de seis dígitos, no qual o primeiro dígito indica
a categoria econômica (3-corrente ou 4-capital), o segundo, o grupo de natureza de
despesa (1 a 6), o terceiro e quarto indicam a modalidade de aplicação e os dois últimos,
o elemento de despesa.
Memorize:
• Com 6 dígitos (sem os desdobramentos dos subelementos que são facultativos)
C-G-MM-EE.
• Com 8 dígitos (completo, com os subelementos) C-G-MM-EE-DD.
No que diz respeito a Categoria econômica obedece ao critério econômico, e denota o
impacto dos gastos públicos na economia do país, sendo classificada em duas categorias
econômicas, com os seguintes códigos:
3 – Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas
que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
4 – Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
No que diz respeito ao Grupo de natureza de despesa – GND, podemos dizer que é um
agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.
No que diz respeito à Modalidade de aplicação, podemos dizer que, visando eliminar a
dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados, indica se os recursos serão
aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para
entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela
unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do
mesmo nível de Governo. Ressalte-se que a modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada,
pois é a aplicação direta do recurso público pelo próprio ente.
No que diz respeito ao Elemento de despesa, podemos dizer que tem por finalidade
identificar os objetos de gasto, enquanto o seu desdobramento facultativo visa atender
necessidades específicas de escrituração contábil e controle da execução orçamentária.
Obs.: A título meramente exemplificativo, podemos mencionar o caso das despesas com aquisição
de material de consumo que tem a natureza da despesa classificada como 3.3.90.30.
São classificadas como “3 – Despesas Correntes”, no grupo de despesa “3 – Outras
Despesas Correntes”. Como essa despesa executada diretamente pela União, quanto
à modalidade de aplicação é classificada “90 – Aplicações Diretas. Já o elemento
de despesa no qual devem ser registrados os gastos com aquisição de material de
consumo é o “30 – Material de Consumo”.
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Saiba que o Produto Interno Bruto (PIB) se refere ao valor agregado de todos os bens
e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente
da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.
Assim, a despesa de capital só impacta o PIB se servir para agregar valor aos bens e
serviços finais dessa economia.
No caso de uma inversão financeira, como a aquisição de um prédio já pronto (usado)
para a instalação de um serviço público não agrega valor à economia, não alterando o PIB.
Já os investimentos são as despesas de capital que agregam valor aos bens e,
gerando acréscimos ao PIB.
Transferências de Capital: são as dotações para investimentos ou inversões financeiras
que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios
ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial
anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
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A ideia é que a classificação por Grupo de Natureza de Despesa – GND agrupe aquelas
despesas com características comuns.
Em termos de utilidade prática dessa classificação, podemos citar o caso do atendimento
às emendas no Congresso Nacional quando, por exemplo, por força de dispositivos
constitucionais, as despesas classificadas nos GND 1, 2 e 6 não podem ser canceladas.
A classificação por GND diverge daquela por Grupo de Despesa utilizada nas leis de
orçamento.
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Obs.: Guarde que o grupo “amortização da dívida” deve ser classificado na categoria
econômica das despesas de capital.
Guarde ainda que o grupo “juros e encargos da dívida” deve ser classificado na
categoria econômica de despesas correntes.
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4. RESTOS A PAGAR
4.1. CONCEITO
São restos a pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual
ou anterior, mas não pagas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente.
É importante atentar que o conceito de Restos a Pagar (ou resíduos passivos) somente
abarca despesas que já foram empenhadas, ou seja, sem a emissão da nota de empenho
uma despesa não paga não pode ser enquadrada como restos a pagar.
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Obs.: Não confunda Restos a pagar com obrigações a pagar. Veja o termo obrigações a
pagar como sendo o gênero da qual restos a pagar é espécie, assim como outras
obrigações passadas, atuais e até mesmo futuras.
Não podem ser inscritos em restos a pagar não processados os valores relativos a
despesas com diárias, ajudas de custo e suprimento de fundos.
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Existem três possíveis classificações para os restos a pagar de acordo com a Lei n.
4.320/1964 e com o Decreto n. 93.872/1986:
1 – por fase da despesa (processada e não processada)
2 – por ano de inscrição
3 – por credor
Em relação à classificação dos Restos a Pagar, preste muita atenção no comando da
questão e nas assertivas ou alternativas, já que todas as classificações apresentadas
são válidas e podem ser cobradas em sua prova.
I – vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
II – vencido o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida,
mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III – se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV – corresponder a compromissos assumido no exterior.
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EXEMPLO
Ocorre, por exemplo, quando se recebe a nota fiscal, mas demora-se para conferir se o serviço
foi efetivamente prestado ou o material efetivamente recebido. Nesse caso, registra-se essa
nota fiscal na contabilidade como “em liquidação” (liquidação contábil).
Obs.: Outro ponto que merece destaque é o caso específico dos créditos orçamentários com
vigência plurianual. Os que não tenham sido liquidados, só devem ser computados
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como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. Assim, nos anos anteriores
somente devem ser inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados.
Entenda que quando tivermos a redução ou cancelamento dos restos a pagar no mesmo
exercício financeiro do empenho, teremos obrigatoriamente sua anulação, seja parcial ou
total. Nesse caso, o valor deve ser revertido à respectiva dotação orçamentária da despesa.
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Entretanto, esse entendimento não é pacífico na Doutrina e no meio Jurídico. Boa parte
dos Doutrinadores e Juristas, considera que a prescrição dos Restos a Pagar continua sendo
de cinco anos, já que esse tema permanece regulado pelo Código Civil (Lei 10.406/2002).
Assim, para boa parte da Doutrina, apesar da revogação do artigo 70 do Decreto
n. 93.872/1986, considerando o disposto no Código Civil, permanece válido o prazo
prescricional de cinco anos para os restos a pagar, contado da data de sua inscrição
(31/12 do ano de da emissão da nota de empenho).
Classificam-se como despesas de exercícios anteriores, aquelas que podem ser atendidas
à conta de dotação específica consignada no orçamento anual do Estado ou em Créditos
Adicionais, desde que reconhecido o direito do requerente, e ainda:
• as despesas de exercícios JÁ encerrados para as quais o orçamento respectivo
consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, MAS que, por
motivo superveniente, não tenha sido empenhado na época própria, DESDE que
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7. SUPRIMENTO DE FUNDOS
7.1. CONCEITO
Considerando a lentidão do processo tradicional da realização de despesas, principalmente
quando se exige prévia licitação, excepcionalmente, a autoridade competente pode autorizar
a realização da despesa por meio de suprimento de fundos (Regime de Adiantamentos),
quando essa não puder ser realizada pelo processo normal da execução orçamentária.
Sendo uma exceção à realização de um processo licitatório, o suprimento de fundos não
pode ser usado para despesas com caráter repetitivo que são tipicamente previsíveis,
sendo aplicável apenas os casos de despesas expressamente definidas em lei.
RESUMO DA ÓPERA: suprimento de fundos ou regime de adiantamentos é um
procedimento que consiste na entrega de numerário a um servidor, sempre precedida
de empenho na dotação própria à despesa a realizar, que não possa subordinar-se ao
processo orçamentário normal.
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Obs.: Entende-se por servidor em alcance aquele que não tenha prestado contas de
suprimento, no prazo regulamentar, ou cujas contas não tenham sido aprovadas
em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores
confiados a sua guarda, verificados na prestação de contas.
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Se, por outro lado, o suprido deixar de prestar contas no prazo estabelecido, deverá
ser procedida a tomada de contas especial, sem prejuízo das providências administrativas
para apuração das responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis.
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crie
futuros
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