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Administração Pública
PDF SINTÉTICO
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240111008334
ARAGONÊ FERNANDES
Juiz de Direito do TJDFT. Foi promotor de Justiça do MPDFT. Foi assessor de ministros
em Tribunais Superiores. Aprovado em diversos concursos. Professor de Direito
Constitucional exclusivo do Gran. Coordenador da Gran Pós. Autor de obras jurídicas.
Fundador do Canal Sai Pobreza. Palestrante.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Administração Pública
Aragonê Fernandes
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Princípios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Cargos Públicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3. Concursos Públicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4. Direito à Liberdade Sindical e Direito de Greve de Servidor Público Civil. . . . . . . . 9
5. Teto de Remuneração e de Subsídios e Demais Dispositivos sobre Vencimentos
de Servidores e Membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
6. Acumulação de Cargos Públicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7. Criação e Extinção de Entidades Públicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
8. Punição para Atos de Improbidade Administrativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
9. Imprescritibilidade de Ações sobre Prejuízos ao Erário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
10. Responsabilidade Civil do Estado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
11. Inovações trazidas pela EC 103/19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
12. Regras para Servidor em Exercício de Mandato Eletivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
13. Regime Jurídico dos Servidores Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
14. Direitos dos Servidores Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
15. Aposentadoria de Servidor Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
15.1. Aposentadoria por Incapacidade Permanente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
15.2. Aposentadoria Compulsória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
15.3. Aposentadoria Voluntária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
15.4. Previdência Complementar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
16. Pensão por Morte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
17. Acumulação de Benefícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
18. Contribuição Previdenciária dos Ativos, Inativos e Pensionistas e Abono de
Permanência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
19. Estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
20. Estágio Probatório. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
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Administração Pública
Aragonê Fernandes
APRESENTAÇÃO
Escrever um livro é algo desafiador. Porém, escrever para o público concurseiro torna
a tarefa ainda mais árdua.
Afinal, há candidatos com diferentes níveis de conhecimento, estudando para seleções
de áreas variadas.
No entanto, existe algo em comum entre aqueles que se preparam para um concurso
público: todos querem a aprovação o mais rápido possível e não têm tempo a perder!
Foi pensando nisso que esta obra nasceu.
Você tem em suas mãos um PDF sintético!
Isso porque ele não é extenso, para não desperdiçar o seu tempo, que é escasso. De
igual modo, não foge da batalha, trazendo tudo o que é preciso para fazer uma boa prova
e garantir a aprovação que tanto busca!
Também identificará alguns sinais visuais, para facilitar a assimilação do conteúdo. Por
exemplo, afirmações importantes aparecerão grifadas em azul. Já exceções, restrições ou
proibições surgirão em vermelho. Há ainda destaques em marca-texto. Além disso, abusei
de quadros esquemáticos para organizar melhor os conteúdos.
Tudo foi feito com muita objetividade, por alguém que foi concurseiro durante
muito tempo.
Para você me conhecer melhor, comecei a estudar para concursos ainda na adolescência,
e sempre senti falta de ler um material que fosse direto ao ponto, que me ensinasse de um
jeito mais fácil, mais didático.
Enfrentei concursos de nível médio e superior. Fiz desde provas simples, como recenseador
do IBGE, até as mais desafiadoras, sendo aprovado para defensor público, promotor de
justiça e juiz de direito.
Usei toda essa experiência, de 16 anos como concurseiro, e de outros tantos ensinando
centenas de milhares de alunos de todo o país para entregar um material que possa
efetivamente te atender.
O PDF Sintético era o material que faltava para a sua aprovação!
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Administração Pública
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O direito administrativo é ligado diretamente ao constitucional. Aqui, veremos as balizas
gerais em relação à administração pública e a seus servidores.
Uma notícia boa: muito do que você verá aqui vai te ajudar nas provas de direito
administrativo .
Você já sabe! Iremos direto ao ponto, porque sei que seu tempo é precioso!
1. PRINCÍPIOS
Vamos começar com o básico: LIMPE é o mnemônico formado pelos princípios Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
Esses são os princípios explícitos, mas há outros, implícitos, como é o caso de
proporcionalidade, supremacia do interesse público, razoabilidade, continuidade do serviço
público etc.
Acontece que saber só isso não é suficiente para sua aprovação. Vou afundar a mão
um pouco mais, ok?
Começando pelo princípio da legalidade...
Princípio da Legalidade
1) a legalidade do artigo 37 é dirigida à administração pública. Por isso, legalidade administrativa/estrita.
O agente público só pode agir quando houver lei permitindo/autorizando. A legalidade ampla está no
artigo 5º, possibilitando ao cidadão agir quando não houver lei proibindo.
2) a doutrina (BAHIA, 2021) hoje fala no princípio da juridicidade, segundo o qual o agente público deve
observar não apenas a lei, mas o ordenamento como um todo (incluindo atos normativos editados por
agências reguladoras, princípios etc).
3) reajuste de servidores exige lei. Assim, não pode ser concedido por decisão judicial, mesmo invocando
o princípio da isonomia (SV 37), por ato administrativo ou por acordo e convenção coletiva.
4) proibição de contratação de parentes (nepotismo) não precisa estar prevista em lei.
5) a exigência de exame psicotécnico (SV 44), bem como a previsão de limites de idade ou de altura precisam
estar amparadas em lei, não bastando previsão no edital.
O nepotismo é tão importante que merece um quadro à parte. Aliás, não vá confundir
com a inelegibilidade reflexa:
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O princípio da eficiência é o que menos cai. Quanto a ele, o fundamental é saber que
não estava previsto no texto original da Constituição. Ele entrou pela EC 19/98.
2. CARGOS PÚBLICOS
Para começar, uma distinção sempre cobrada nas provas:
Cargos, empregos e funções públicas
Brasileiros (natos e naturalizados) Estrangeiros
São acessíveis aos que preencham os
São acessíveis, na forma da lei
requisitos estabelecidos em lei
Norma de eficácia contida Norma de eficácia limitada
Em âmbito federal, requisitos dos servidores Segundo Lei 8.112/90, podem ser PTC (professor, técnico
civis estão no artigo 5º da Lei 8.112/90. ou cientista) de universidades e centros de pesquisa
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3. CONCURSOS PÚBLICOS
Você bem sabe que este material foi feito para facilitar a sua aprovação. Então, confira
os destaques que precisam estar em sua mente:
Concursos Públicos - Destaques
Até 2 anos, prorrogável apenas uma vez por igual período.
Prazo de Validade
A decisão se prorroga ou não é discricionária.
Pode abrir um novo havendo Sim. Nesse caso, o candidato aprovado no concurso anterior terá
candidatos aguardando convocação preferência na convocação.
A quem se aplica a obrigatoriedade Toda a Administração Direta e Indireta (AUT/EP/SEM/FUND), de
de realização todos os Poderes, em todas as esferas de governo.
A quem não se aplica a
Sistema “S” (Sesi, Sesc, Senai, Senat etc).
obrigatoriedade de realização
Provas ou provas + títulos.
Modalidades Não pode haver somente prova de títulos e ela não pode ter
caráter eliminatório.
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Administração Pública
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Quando o trabalhador faz greve, mas não consegue chegar a um consenso na negociação
com o empregador, pode acontecer o dissídio coletivo de greve, no qual o Judiciário é
chamado para resolver o problema.
Entre servidor estatutário e a administração isso também é possível, embora a Constituição
não defina quem vai julgar. Veja como funciona:
Competência para julgamento de dissídio coletivo de greve
Empregado privado e
Abrangência Servidor estatutário
empregado público
Dissídio de abrangência nacional TST STJ
Dissídio de abrangência regional TRT TJ ou TRF
Observação:
1) havendo greve, é legítimo o corte de ponto, ainda que a greve não seja considerada abusiva. Exceção:
desconto será incabível se a greve aconteceu por atraso no pagamento da remuneração ou outra circunstância
excepcional (conduta ilícita da administração).
Federal Subsídio de Min. do STF Subsídio de Min. do STF Subsídio de Min. do STF
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Teto de remuneração
Esferas Executivo Legislativo Judiciário
OBSERVAÇÕES:
*1
: se o Estado e DF quiserem, podem, por meio de emenda à sua Constituição (no caso do DF, à LODF),
estabelecer, como teto único para os três Poderes, o subsídio de Desembargador de TJ.
*2
: o STF excluiu os membros da Magistratura Estadual do subteto de remuneração estadual, ao argumento
do caráter nacional da Magistratura. Assim, os juízes e desembargadores estaduais obedecem ao mesmo
limite dos membros da Magistratura federal, a saber, o subsídio de Ministro do STF (ADI 3.854).
*3: contrariando a regra geral, no sentido de que o teto no âmbito municipal seria o subsídio do prefeito,
o STF entende que os procuradores municipais (advogados públicos municipais) se sujeitam ao subteto
de 90,25% do subsídio de ministro do STF (RE 663.696).
*4
: o subsídio de vereadores varia entre 20 a 75% do que recebe um deputado estadual, de acordo com
a população do município.
*5
: em razão da autonomia dos tribunais de Contas, os auditores estão sujeitos ao teto de remuneração
aplicável aos Conselheiros do TC, por ser esse o cargo de maior hierarquia dentro do órgão (ADI 3.977).
*6:
advogados públicos têm direito à percepção de honorários advocatícios sucumbenciais, limitados ao
teto de remuneração (ADI 6.159).
*7:
o teto incide na acumulação de remuneração ou proventos de aposentadoria com pensão por morte.
*8:
tabeliães e notários não se sujeitam ao teto constitucional. Porém, os interinos (provisórios) devem
respeitar o teto (RE 808.202).
*9:
na acumulação lícita de cargos públicos o teto de remuneração incide em cada cargo isoladamente, e
não na somatória de valores.
*10:
os vencimentos de servidores do Legislativo e do Judiciário não podem ser superiores aos pagos pelo
Executivo.
*11:
é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias.
*12:
é inconstitucional a vinculação de reajuste de vencimentos de servidores a índices oficiais de correção
monetária (SV 42).
*13:
é inconstitucional a redução de vencimentos de servidores que estejam respondendo a processo
criminal ou tenham sido indiciados (RE 482.006).
*14:
verbas de caráter indenizatório não se sujeitam ao teto (ex: auxílio alimentação ou venda de férias).
*15
: a Reforma Tributária (EC 132/23) estabeleceu que os servidores de carreira das administrações
tributárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios se sujeitam ao teto de Ministro do STF, e não
aos subtetos de seu ente federativo. Porém, isso só valerá a partir de 2027.
*16
: é inconstitucional norma que preveja acréscimo de 20% para aqueles que se aposentem no último
nível da carreira (ADI 3.834).
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É importante lembrar que o vencimento básico do servidor pode ser inferior ao salário
mínimo. O que não se permite é que sua remuneração total esteja abaixo desse limite.
Assim, caso haja o pagamento de abono para atingir o salário mínimo, não haverá violação
à Constituição (STF, SV n. 16).
Entende-se que a sua remuneração também não pode ser inferior a um salário mínimo,
mesmo que ele trabalhe em regime de jornada reduzida (AI 815.869).
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Ah, além de regras transitórias, há normas de transição (válidas para quem está mais
perto de se aposentar) e, claro, regras permanentes.
Regras Permanentes Regras transitórias Regras de transição
Estão dentro da EC 103/19 Valem para quem estava
Estão no artigo 40 da e valerão até que haja a próximo da aposentadoria.
Constituição e na EC 103/19. regulamentação por leis Há o sistema de pontos e de
ordinárias e complementares. pagamento de pedágio.
Vamos, então, destrinchar o que realmente interessa para garantir sua aprovação!
Para começar, importante lembrar que existem três espécies de aposentadoria: por
incapacidade permanente, compulsória e voluntária.
Na atualidade, o artigo 40 prevê que o regime próprio de previdência social (RPPS)
dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Perceba que, desde a EC n. 41/2003, os servidores inativos e pensionistas também têm
a obrigação de contribuir. Essa regra – que será estudada mais à frente – não se aplica aos
trabalhadores regidos pelo RGPS.
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Homem Mulher
Idade 65 62
Contribuição 25 25
Observação: nas carreiras escalonadas, o prazo mínimo de cinco anos deve ser contado a partir do efetivo
ingresso na carreira. Assim, a promoção a uma classe distinta não reiniciaria a contagem. Ex: saindo de
juiz para desembargador, pode se aposentar mesmo que, no cargo de desembargador, fique menos de
cinco anos (RE 662.423).
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Chegou a hora de vermos as regras especiais, dirigidas a policiais, deficientes, para quem
trabalha em atividades insalubres e para os professores.
Vou reunir as situações e requisitos todos de uma vez. Confira:
APOSENTADORIAS ESPECIAIS
HOMEM MULHER
Professor
Só para educação infantil, ensino 60 anos 57 anos
fundamental e médio
25 anos (deficiência grave) 20 anos (deficiência grave)
PCD
29 anos (deficiência moderada) 24 anos (deficiência moderada)
(LC 142/2013)
34 anos (deficiência leve) 28 anos (deficiência leve)
P o d e s e r p e l o g ra u d e
ou ou
deficiência (sem idade) ou pela
60 anos de idade + 15 anos de 55 anos de idade + 15 anos de
idade + contribuição
contribuição contribuição
55 anos de idade 55 anos de idade
Carreiras policiais
+ +
PF, PRF, PFF, PPF, PPDF, PCDF,
30 anos de contribuição 30 anos de contribuição
Agente Socioeducativo Federal e
+ +
Polícia Legislativa da CD/SF
25 anos na carreira 25 anos na carreira
60 anos de idade 60 anos de idade
Atividade prejudicial à saúde
+ +
(até que venha a LC, valerá o
25 anos de efetiva exposição e 25 anos de efetiva exposição e
artigo 19 da EC 103/19)
contribuição contribuição
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APOSENTADORIAS ESPECIAIS
HOMEM MULHER
Observações:
1) em todos os casos o servidor precisará de 10 anos no serviço público + 5 anos no cargo efetivo.
2) aposentadoria por atividades insalubres: se o servidor permanece atuando em atividade laborativa especial
que ensejou a sua aposentadoria especial, pode haver a cessação do pagamento do benefício previdenciário.
Afinal, ele não estava tão mal assim, tanto que continuou/voltou.
3) aposentadoria de professores: para a concessão de aposentadoria especial conta-se o tempo de efetivo
exercício, pelo professor, da docência e das atividades de direção de unidade escolar e de coordenação e
assessoramento pedagógico, desde que em estabelecimento de ensino infantil ou de ensino fundamental
e médio (RE 1.039.644).
17. ACUMULAÇÃO
ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS
Outro ponto marcante da reforma de 2019 foi a restrição operada na acumulação de
mais de uma pensão por morte ou de uma pensão por morte mais aposentadoria.
As regras são amplas, valendo tanto no RGPS quanto no RPPS e ainda no sistema de
proteção social dos militares. Confira:
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Acumulação de Benefícios
É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, salvo
as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da
Constituição.
1) duas pensões por morte, desde que de regimes de previdência diferentes
2) pensão por morte de um regime + pensão militar
Será permitida a
3) pensão por morte do RGPS ou RPPS + aposentadoria do RPPS
acumulação nos casos de
4) pensão por morte do RGPS ou RPPS + aposentadoria militar
5) pensão militar + aposentadoria do RGPS ou RPPS
Observações:
1) mesmo sendo possível a acumulação, o valor cairá drasticamente por dois fatores: de um lado, houve
a redução da pensão por morte pelas razões já indicadas aí no item anterior; de outro lado, escolhe-se o
maior benefício e ele será associado a um percentual do segundo, que varia entre 60% e 20% – quem tem
os maiores ganhos será mais penalizado.
2) o teto de remuneração incide na acumulação de remuneração ou proventos de aposentadoria + pensão
por morte.
19. ESTABILIDADE
A partir da EC 19/98, prazo para servidor efetivo alcançar a estabilidade passou a ser
de 3 anos de efetivo exercício (antes era de 2 anos).
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Aragonê Fernandes
Além do requisito temporal objetivo, o servidor deve ser submetido a uma avaliação
especial de desempenho, por comissão constituída para essa finalidade. Havendo a reprovação,
o servidor deve ser exonerado.
Uma vez adquirida a estabilidade, o servidor só poderia perder o cargo nas quatro
hipóteses previstas na Constituição. Veja:
Hipóteses de perda do cargo de servidor estável
- Sentença judicial transitada em julgado.
- Processo administrativo, assegurado contraditório e ampla defesa.
- Caso seja extrapolado limite de gastos com pessoal (artigo 169, § 4º).
- Mediante avaliação periódica de desempenho, nos termos de lei complementar (norma de eficácia limitada,
ainda sem complemento legislativo).
Observações:
1) servidor não estável ainda pode perder o cargo em caso de reprovação no estágio probatório.
2) o STF entende que a dispensa dos empregados públicos (EP e SEM) das entidades que prestam serviço
público deve ser motivada (RE 589.998).
3) invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, ele será reintegrado, e o eventual ocupante
da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro
cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
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