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DICAS DE ESTUDO.............................................................................................................................................6
LINGUA PORTUGUESA.....................................................................................................................................8
1. Interpretação de Texto...........................................................................................................................8
1.1 Ferramentas preparatórias para a interpretação.............................................................8
1.2 Ferramentas preparatórias para a interpretação.............................................................9
1.3 Pontos assertivos para interpretar........................................................................................10
2. Estrutura de Formação das Palavras............................................................................................12
2.1 Morfemas.............................................................................................................................................12
2.2 Radicais.................................................................................................................................................12
2.3 Desinências.........................................................................................................................................12
2.4 Afixos.....................................................................................................................................................12
2.4.1 Prefixos.............................................................................................................................................12
2.4.2 Sufixos...............................................................................................................................................13
2.5 Formação das palavras.................................................................................................................14
2.6 Principais processos de formação das palavras............................................................14
DIREITO CONSTITUCIONAL........................................................................................................................16
3. Direitos e Garantias Fundamentais...............................................................................................16
3.1 Classificação dos Direitos Fundamentais...........................................................................16
3.2 Características dos direitos fundamentais........................................................................16
3.3 Direitos Individuais Básicos.......................................................................................................17
4. Administração Pública..........................................................................................................................18
DIREITO ADMINISTRATIVO........................................................................................................................23
5. Regime Jurídico dos Servidores Públicos..................................................................................23
5.1 Teto remuneratório........................................................................................................................24
5.2 Estabilidade dos servidores públicos...................................................................................25
5.3 Acumulação de cargos, funções e empregos públicos.............................................26
6. Licitações e contratos administrativos........................................................................................28
6.1 Competência para legislar..........................................................................................................29
6.2 Modalidades de licitação............................................................................................................30
6.2.1 Concorrência..................................................................................................................................30
6.2.2 Pregão...............................................................................................................................................31
6.2.3 Concurso..........................................................................................................................................31
6.2.4 Leilão..................................................................................................................................................32
6.2.5 Diálogo competitivo..................................................................................................................32
6.2.6 Comissão de licitação...............................................................................................................33
6.2.7 Contratação direta......................................................................................................................33
6.2.8 Dispensa de Licitação...............................................................................................................33
7. Atos Administrativos.............................................................................................................................36
7.1 Atributos dos Atos Administrativos.....................................................................................36
7.1.1 Presunção de Legitimidade e Veracidade.....................................................................36
7.1.2 Imperatividade..............................................................................................................................36
7.1.3 Autoexecutoriedade..................................................................................................................37
7.1.4 Tipicidade........................................................................................................................................37
7.2 Classificação dos atos administrativos:..............................................................................37
7.2.1 Quanto ao grau de liberdade em sua prática:...........................................................37
7.2.2 Quanto aos destinatários.......................................................................................................37
7.2.3 Quanto ao alcance......................................................................................................................38
7.2.4 Quanto à formação de vontade.........................................................................................38
7.2.5 Quanto às prerrogativas (ou quanto ao objeto):.....................................................39
7.2.6 Quanto aos efeitos.....................................................................................................................39
7.2.7 Quanto aos requisitos de validade...................................................................................39
7.2.8 Quanto à exequibilidade.........................................................................................................40
DIREITO ELEITORAL........................................................................................................................................41
8. Alistamento Eleitoral.............................................................................................................................41
8.1 Exclusão e cancelamento da inscrição eleitoral.............................................................41
9. Inelegibilidade...........................................................................................................................................43
9.1 Causas de inelegibilidade...........................................................................................................43
9.1.1 Inelegibilidades Constitucionais.........................................................................................43
INFORMÁTICA....................................................................................................................................................46
10. Edição de planilhas (ambiente Microsoft Office)..................................................................46
11. Rede de Computadores.......................................................................................................................48
DICAS DE ESTUDO
Como todos nós sabemos, não existe receita milagrosa para a aprovação em
concursos. Existe, porém, práticas que podem promover um melhor desempenho,
trazendo para o estudante mais confiança, uma organização mais prática do seu
tempo e potencialização de seu armazenamento de informações.
Se você trabalha, estuda e tem outros afazeres ao longo do dia, tente encaixar
em um horário livre, ou até mesmo fracionar seu tempo de estudo, conforme for
aparecendo um tempinho livre.
Um método muito utilizado para realizar essas revisões são por meio de mapas
mentais. Você mesmo pode fazer os mapas, ou procurar mapas prontos.
A equipe CERS estará aqui para fornecer todo o suporte necessário e garantir a
sua aprovação. Pode contar conosco! Vamos juntos!
LINGUA PORTUGUESA
1. Interpretação de Texto
Existe um fator em todo concurso que pode influenciar no seu desempenho em
todas as questões da prova. De nada adianta ter todo o conteúdo programático na
ponta da língua sem saber, ao certo, interpretar o que está sendo pedido em cada
questão.
Sabemos que invariavelmente as provas dos concursos cobram a interpretação
de texto e muitas vezes nos voltamos bastante para a parte gramatical e nos
esquecemos de praticar esse conteúdo tão importante.
2.2 Radicais
É o elemento mórfico que funciona como base do significado e que nos remete
a um conceito existente na realidade (objetiva ou subjetiva). Ex. Ferro, Ferreiro.
As palavras que provêm do mesmo radical são chamadas de palavras cognatas (ou de
famílias etimológicas). O radical também pode apresentar variações. Ex. Ouro, Ourives,
áureo (ou/aur).
2.3 Desinências
São elementos mórficos que se opõem ao radical para assinalar as flexões da
palavra (gênero, modo, tempo, número e pessoa).
2.4 Afixos
São elementos mórficos que se agregam ao radical, alterando-lhe o sentido. Eles
podem se classificar em:
Prefixos: quando vem antes do radical ou antes de outro prefixo. Ex. Desfazer,
redescobrir.
Sufixos: quando vem depois do radical. Ex. lealdade, Felizmente.
2.4.1 Prefixos
Origem Grega: Podem aparecer no primeiro seguimento das palavras. Ex. Agro
(campo), Antropo (homem), biblio (livro), cine (movimento), cosmo (mundo),
cromo (cor), arqueo (antigo), cardio (coração) e etc. Também podem aparecer no
segundo seguimento. Ex. cefalia (cabeça) – hidrocefalia, cracia (governo) -
democracia, fobia (medo) - hidrofobia etc. Existem também os numerais de
origem grega. Ex. mono (um), tetra (quatro). Prefixos de origem grega: a/na-
negação, anti (ação contrária), anfi (duplicidade), epi (posição superior), hemi
(metade), etc.
Origem latina: Apresentam radicais que aparecem como primeiro elemento na
composição das palavras. Ex. ambi (duplicidade), agri (campo), ego (eu), frater
(irmão), multi (muito), oni (todo) e etc. Também apresentam radicais que
compõem a palavra no segundo elemento de formação das palavras. Ex. cida
(que mata) - homicida, paro (que come) - ovíparo, voro (que come) - carnívoro.
Prefixos: ab/abs (separação/afastamento), bi/bis(dois), circum (movimento em
torno), ex, es,e (movimento para fora), semi (meio), etc.
2.4.2 Sufixos
Valor aumentativo: alhão – ex. dramalhão; aço/aça – ex. barcaça, ricaço; eirão –
ex. chaveirão; (z)arrão – homenzarrão. Obs. Palavras terminadas em ‘’ão’’, mesmo
sendo femininas pertencerão ao gênero masculino. Ex. a sala/o salão.
Valor diminutivo: inho/(z)inho - barzinho; ebre - casebre; eco – livreco; icho –
barbicho; isco – chuvisco; ulo/culo – glóbulo, grânulo, partícula.
Primitivas: aquelas que não provém de outras. Ex. pedra, casa e flor.
Derivadas: Aquelas que provém de outra: casebre, pedreiro, florzinha.
Simples: Aquelas que apresentam apenas um radical. Ex. flor, florista, cavalo,
cavalgada.
Composta: Aquelas que possuem mais de um radical. Ex. Couve-flor,
passatempo, cavalo-marinho, planalto.
2.6 Principais processos de formação das palavras
Composição: Junta-se as palavras que tem vida autônoma na língua. Isso pode
acontecer por JUSTAPOSIÇÃO (quando juntam os radicais sem alteração
fonética. Ex. couve-flor, girassol.) ou por AGLUTINAÇÃO (quando a junção gera
alteração fonética. Ex. Aguardente, planalto etc.).
Derivação Por acréscimo de AFIXOS: pode ser por prefixos (Ex. pré-história, anti-
higiênico), por sufixos (Ex. Felizmente, livraria etc.) ou, ainda, por derivação
Parassintética (quando é adicionado um prefixo e um sufixo simultaneamente.
Ex. en trist ecer).
Derivação Regressiva: Quando a palavra é obtida pela redução da palavra
primitiva. Ex. Caçar- caça; Chorar-choro.
Derivação Imprópria: Tem esse nome porque a alteração não se dá
morfologicamente, mas sim semanticamente. Ex. ‘’O que o interessava era o
‘como’ e não o ‘porquê’ das coisas.” (Leon Tolstoi) No caso, ‘’como’’, que é
adverbio, e ‘’porque’’, que é uma conjunção, viram substantivos, mudando,
assim, a categoria gramatical.
Onomatopeia: são palavras que tentam reproduzir aproximadamente sons e
ruídos. Ex. zum-zum, tique-taque, miar, cacarejar.
Abreviação: Consiste no emprego de uma palavra pelo todo. Ex. moto-
motocicleta, foto-fotografia. As siglas tão entram nessa classificação. Ex. ONG-
Organização Não overnamental, OAB- Ordem dos Advogados do Brasil.
Hibridismo: Se dá quando os elementos mórficos derivam de origens diferentes.
Ex. auto(grego) móvel(latim).
Palavra-válise: É aquela resultante da junção de partes de outras palavras. Ex.
bebemorar: de beber + comemorar, Showmício: Show + comício.
Decalque: é um empréstimo linguístico em que se traduz uma palavra ou
expressão estrangeira. Ex. cachorro-quente (do inglês: hot-dog), lua de mel (do
inglês: honey moon) e etc.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Todavia, a referida sujeição não é integral, uma vez que, em diversos pontos, o
texto constitucional estabelece regras de direito público aplicáveis a todos os órgãos e
entidades da administração pública, sem exceção. Como exemplo, temos a necessidade
de concurso público para o acesso a cargos ou empregos públicos, a vedação à
acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos, o controle pelos tribunais
de contas, as sanções aos atos de improbidade administrativa etc.
Prevê o art. 37, § 1º, CRFB/88 que "a publicidade dos atos, programas, obras,
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou
de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".
O art. 5º, XXXIII, da CRFB/88 prevê que "todos têm direito a receber dos órgãos
públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado".
Vale ressaltar que a opção escolhida pelo gestor deverá ser indicada
expressamente no edital ou no instrumento de contratação, sendo vedada a aplicação
combinada da Lei 14.113/21 com as Leis nº 8.666/93, do pregão e do RDC. Essa
previsão consta expressamente nos arts. 191 e 193 da nova Lei de Licitação.
A nova lei traz disposições acerca das contratações realizadas no âmbito das
repartições públicas sediadas no exterior, as quais obedecerão às peculiaridades locais
e aos princípios básicos estabelecidos na lei de licitações, forma de regulamentação
específica a ser editada por ministro de Estado.
Cumpre ressaltar que nas licitações e contratações que envolvam recursos
provenientes de empréstimo ou doação oriundos de agência oficial de cooperação
estrangeira ou de organismo financeiro de que o Brasil seja parte, podem ser
admitidas condições decorrentes de acordos internacionais aprovados pelo Congresso
Nacional e ratificados pelo Presidente da República; e condições peculiares à seleção e
à contratação constantes de normas e procedimentos das agências ou dos organismos,
desde que sejam exigidas os requisitos legais trazidos no art. 4º da Lei 14133/21.
O STF entendeu na ADI 3.059 que não viola a competência da União para
legislar sobre normas gerais a edição de lei estadual que determina que a
Administração Pública irá, preferencialmente, utilizar softwares livres, tendo pontuado
que A preferência pelo “software” livre, longe de afrontar os princípios constitucionais
da impessoalidade, da eficiência e da economicidade, promove e prestigia esses
postulados, além de viabilizar a autonomia tecnológica do País. Não houve violação à
competência da União para legislar sobre licitações e contratos porque a competência
da União para legislar sobre licitações e contratos fica restrita às normas gerais,
podendo os Estados complementar as normas gerais federais.
Ainda no tocante a competência para legislar sobre licitação, o STF afirmou que:
a União detém competência para legislar sobre as normas gerais de licitação, podendo
os Estados e Municípios legislar sobre o tema para complementar as normas gerais e
adaptá-las às suas realidades. Assim, lei municipal pode proibir que os agentes
políticos do município (e seus parentes) mantenham contrato com o Poder Público
municipal. STF. 2ª Turma. RE 423560/MG, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgado em
29/5/2012 (Info 668).
6.2.1 Concorrência
A concorrência é a modalidade de licitação para contratação de bens e serviços
especiais e de obras e serviços comuns e especiais de engenharia, conforme art. 6º,
XXXVIII. Além disso, o procedimento da concorrência é o rito procedimental comum,
previsto no art. 17 da Lei.
Obra: toda atividade estabelecida, por força de lei, como privativa das profissões
de arquiteto e engenheiro que implica intervenção no meio ambiente por meio de um
conjunto harmônico de ações que, agregadas, formam um todo que inova o espaço
físico da natureza ou acarreta alteração substancial das características originais de bem
imóvel;
6.2.2 Pregão
É modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns,
incluindo os serviços comuns de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser o
de menor preço ou o de maior desconto. Assim, como na modalidade concorrência no
pregão será utilizado o rito procedimental comum do artigo 17 da Lei.
A Lei 14133/21 preceitua que será adotado o pregão quando sempre que o
objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
6.2.3 Concurso
A lei aponta que o convite é a modalidade de licitação para escolha de trabalho
técnico, científico ou artístico, cujo critério de julgamento será o de melhor técnica
ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração ao vencedor.
6.2.4 Leilão
O leilão consiste na modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou
de bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos a quem oferecer o maior lance;
Novidade inserida pela Lei 14133/21 e tem como objetivo a licitação para
contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza
diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o
intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas
necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos
diálogos.
O objeto também pode fazer com que seja hipótese de dispensa. Por exemplo,
será dispensável a licitação para aquisição de bens, serviços, alienações ou obras, nos
termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando
as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para a Administração, bem
como aquisição de hortifrutigranjeiros.
É imprescindível atentar para uma mudança legislativa que certamente será alvo
de questionamentos nas próximas provas. Na lei 8.666 não havia hipótese de dispensa
de licitação em razão do valor. No entanto, agora há.
Importante mencionar que esses valores serão duplicados para compras, obras e
serviços contratados por consórcio público ou por autarquia ou fundação qualificadas
como agências executivas.
É de extrema importância a leitura atenta dos artigos 74 e 75 da Lei 14.133/21.
Além disso, para as provas não tente decorar todas as hipóteses de dispensa, foque
em memorizar quais são inexigíveis e as outras irão mais fácil por exclusão.
8. Alistamento Eleitoral
O alistamento eleitoral corresponde à primeira etapa do processo eleitoral e
condiz com o procedimento administrativo no qual o cidadão se qualifica e se inscreve
como eleitor.
CE Art. 42. O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.
Inelegibilidade Reflexa:
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da
República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito
ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
Essa inelegibilidade atinge os parentes dos cargos executivos até o segundo grau,
se refere, portanto, ao parentesco.
Quem são os parentes até o segundo grau? Filhos, netos, pais, avós, irmãos,
cunhados, sogros e o cônjuge. Que dispõe acerca dos graus de parentesco é o código
civil, portanto, apenas nos dedicaremos ao aspecto eleitoral.
Agora que já sabemos quem são, vamos entender o parágrafo.
Esses parentes até o segundo grau estão proibidos de se candidatar, ou seja, são
inelegíveis, na circunscrição que possuam algum parente exercendo algum cargo de
chefia do poder executivo. No entanto, há uma exceção: no caso de algum desses
parentes já possuir mandato eletivo e estar disputando a reeleição.