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954-70
SUMÁRIO
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................................... 6
Introdução ...................................................................................................................... 6
Estado .............................................................................................................................. 6
Conceito ...................................................................................................................... 6
Elementos..................................................................................................................... 6
Governo .......................................................................................................................... 7
Conceito ...................................................................................................................... 7
Administração Pública .................................................................................................. 8
Conceito ...................................................................................................................... 8
Sentido: Amplo ou Restrito ......................................................................................... 8
Sentido: Formal, Subjetivo ou Orgânico ................................................................... 9
Sentido: Material, Objetivo ou Funcional ................................................................. 9
Sentido: Introverso e Extroverso .............................................................................. 10
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 11
Regime Jurídico-Administrativo .................................................................................. 11
Conceito .................................................................................................................... 11
Princípio da Supremacia do Interesse Público ......................................................... 11
Conceito .................................................................................................................... 11
Interesse Público: Primário e Secundário ............................................................... 12
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público ................................................. 12
Conceito .................................................................................................................... 12
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS .................................................................... 13
Introdução .................................................................................................................... 13
Princípio da Legalidade .............................................................................................. 13
Conceito .................................................................................................................... 13
Princípio da Impessoalidade ...................................................................................... 14
Conceito .................................................................................................................... 14
Princípio da Moralidade .............................................................................................. 15
Conceito .................................................................................................................... 15
Condição de Validade da Atuação Administrativa ............................................ 16
Princípio da Publicidade ............................................................................................. 17
Conceito .................................................................................................................... 17
Subprincípios ............................................................................................................. 19
Exceções ao Princípio da Publicidade................................................................... 19
Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11) ..................................................... 19
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Conceito ....................................................................................................................... 44
Características ............................................................................................................. 44
Finalidade .................................................................................................................. 46
Espécies ......................................................................................................................... 46
Empresas Públicas ..................................................................................................... 46
Sociedades de Economia Mista .............................................................................. 48
Distinção .................................................................................................................... 49
Empresas Subsidiárias .................................................................................................. 50
Conceito .................................................................................................................... 50
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO ....................................................................................... 51
Introdução .................................................................................................................... 51
ABUSO DE PODER ............................................................................................................. 51
Conceito ....................................................................................................................... 51
Ato Comissivo ou Omissivo .......................................................................................... 51
Modalidades: Desvio e Excesso de Poder ................................................................. 52
PODER: VINCULADO E DISCRICIONÁRIO ....................................................................... 53
Poder Vinculado .......................................................................................................... 53
Conceito .................................................................................................................... 53
Poder Discricionário ..................................................................................................... 53
Conceito .................................................................................................................... 53
Fundamentos da Discricionariedade ..................................................................... 54
PODER HIERÁRQUICO ...................................................................................................... 54
Conceito ....................................................................................................................... 54
Delegação .................................................................................................................... 55
Conceito .................................................................................................................... 55
Características .......................................................................................................... 56
Avocação ..................................................................................................................... 57
Conceito .................................................................................................................... 57
Características .......................................................................................................... 57
Comparativo ................................................................................................................ 57
PODER NORMATIVO ......................................................................................................... 59
Conceito ....................................................................................................................... 59
Poder Regulamentar .................................................................................................... 59
Conceito .................................................................................................................... 59
Regulamentos ............................................................................................................... 61
Espécies ..................................................................................................................... 61
Decreto Autônomo ................................................................................................... 62
PODER DISCIPLINAR ......................................................................................................... 63
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INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 63
Conceito .................................................................................................................... 63
Sujeito Passivo ........................................................................................................... 63
Características ............................................................................................................. 63
Discricionariedade ....................................................................................................... 64
PODER DE POLÍCIA .......................................................................................................... 65
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 65
Conceito .................................................................................................................... 65
Conceito Legal ......................................................................................................... 65
Sentido: Amplo e Restrito ......................................................................................... 65
Polícia Administrativa x Polícia Judiciária ................................................................. 66
Poder de Polícia x Poder Disciplinar .......................................................................... 67
Características ............................................................................................................. 68
Atributos ........................................................................................................................ 68
Ciclos de Polícia ........................................................................................................... 69
Delegação do Poder de Polícia ................................................................................. 70
Classificação ............................................................................................................. 70
Delegabilidade ......................................................................................................... 71
ATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................................. 72
Introdução .................................................................................................................... 72
Conceito .................................................................................................................... 72
Competência ............................................................................................................ 72
Atos da Administração ............................................................................................. 72
Fato Administrativo ................................................................................................... 73
Silêncio Administrativo ............................................................................................. 74
Classificação dos Atos Administrativos...................................................................... 74
Atos: Vinculados e Discricionários .......................................................................... 74
Atos: Simples, Compostos e Complexos ................................................................. 74
Atos: Império e Gestão ............................................................................................ 76
Atos: Abstratos e Concretos .................................................................................... 76
Atos: Gerais, Coletivos e Individuais ....................................................................... 77
Atos: Internos e Externos .......................................................................................... 77
ATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................................. 78
Introdução .................................................................................................................... 78
Atos Normativos ........................................................................................................... 78
Conceito .................................................................................................................... 78
Espécies ..................................................................................................................... 78
Atos Ordinatórios .......................................................................................................... 79
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Conceito .................................................................................................................... 79
Espécies ..................................................................................................................... 79
Atos Negociais .............................................................................................................. 80
Conceito .................................................................................................................... 80
Espécies ..................................................................................................................... 80
Atos Enunciativos ......................................................................................................... 81
Conceito .................................................................................................................... 81
Espécies ..................................................................................................................... 82
Responsabilidade do Parecerista ........................................................................... 83
Atos Punitivos ................................................................................................................ 83
Conceito .................................................................................................................... 83
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INTRODUÇÃO
A introdução ao estudo do Direito Administrativo pressupõe o prévio conhecimento
dos conceitos de: Estado, Governo e Administração Pública.
ESTADO
CONCEITO
Segundo Matheus Carvalho1, o Estado é uma instituição organizada política, social e
juridicamente, dotada de personalidade jurídica própria de Direito Público, submetida às
normas estipuladas pela Constituição e dirigida por um governo que possui soberania
reconhecida tanto interna como externamente.
ELEMENTOS
A doutrina majoritária reconhece 03 (três) elementos essenciais do Estado: povo,
território e governo.
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
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GOVERNO
CONCEITO
O Governo é o elemento condutor do Estado e sua definição irá depender do sentido
a ser adotado.
Por outro lado, no sentido objetivo (ou material), Governo é a atividade diretiva do
Estado.
De forma esquematizada:
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza2, Administração Pública é o conjunto de órgãos e agentes
estatais no exercício da função administrativa, independentemente de serem
pertencentes ao Poder Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário, ou a qualquer outro
organismo estatal.
Por outro lado, em sentido restrito, a Administração Pública se limita aos órgãos
administrativos, que desempenham as atividades administrativas, ou seja, executam as
decisões políticas dos órgãos de governo.
De forma esquematizada:
2 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 58
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De forma esquematizada:
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REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza3, o regime jurídico-administrativo é “o conjunto formado
por todos os princípios e regras pertencentes ao Direito Administrativo”.
De forma esquematizada:
3 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 58
4 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 32
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Por exemplo, o interesse público primário pode ser observado quando se obedece à
regra do concurso público, que busca selecionar o indivíduo mais apto a preencher o
cargo público, já que, em tese, prestará um serviço com maior qualidade.
Por outro lado, o interesse público secundário ocorre, por exemplo, quando o Estado
busca aumentar seu patrimônio por meio de cobrança de juros em empréstimos
fornecidos pelos bancos estatais.
De forma esquematizada:
5 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 116
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Por óbvio, são princípios explícitos, mas não são os únicos descritos na CF/88, sendo,
portanto, um rol exemplificativo.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
CONCEITO
O princípio da legalidade afirma que a Administração Pública só deve atuar quando
a lei a autorizar.
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PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
CONCEITO
O princípio da impessoalidade apresenta 02 (dois) sentidos distintos: a)
imparcialidade na atuação da Administração Pública; b) a atuação do agente público é
imputada à Administração Pública.
De forma esquematizada:
Dessa forma, impede-se que o agente público atue conforme seus interesses
particulares ou de terceiros.
6 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 127
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PRINCÍPIO DA MORALIDADE
CONCEITO
Segundo Matheus Carvalho7, o princípio da moralidade é a exigência da
honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa.
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O art. 2º, parágrafo único, IV, da Lei nº 9.784/99, apresenta um conceito legal da
atuação segundo o princípio da moralidade.
Nesse sentido, ao realizar o controle externo, o Poder Judiciário pode anular os atos
administrativos contrários à lei (controle de legalidade).
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PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza9, o princípio da publicidade é o dever de divulgação
oficial dos atos administrativos.
Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
8
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os
cargos de Secretário Estadual e Municipal. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/815074618f19008da3c78b95a2f5b964>. Acesso em: 17/11/2021
9 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 144
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A resposta é NÃO.
Nesse sentido:
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SUBPRINCÍPIOS
A doutrina enxerga 02 sentidos (ou subprincípios) à publicidade administrativa: a)
transparência; b) divulgação oficial.
Por outro lado, a divulgação oficial dos atos administrativos é condição de eficácia
do ato, conforme doutrina majoritária.
De forma esquematizada:
Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
10 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 148.
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Nesse sentido:
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
CONCEITO
O princípio da eficiência foi incluído no art. 37, caput, da CF/88, com a Emenda
Constitucional nº 19/98, no contexto da Reforma Administrativa, que implementou o
modelo gerencial na Administração Pública.
Dessa forma, não basta que haja apenas boa qualidade no serviço público, pois se
houve um gasto excessivo em sua prestação, não foi atendido o princípio da eficiência.
De forma esquematizada:
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
INTRODUÇÃO
CONCEITO
A organização administrativa é a forma de estruturação da Administração Pública,
seja por meio de divisão interna (órgãos públicos), seja por meio de outras pessoas jurídicas
(entidades).
TÉCNICAS
Segundo a doutrina, a organização administrativa se implementa por 02 técnicas:
desconcentração e descentralização.
DESCONCENTRAÇÃO
CONCEITO
A desconcentração consiste em distribuir as competências administrativas dentro da
estrutura do ente político ou da entidade, por meio da criação de órgãos públicos.
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CARACTERÍSTICAS
A desconcentração é caracterizada pela divisão de competência sem a criação de
nova pessoa jurídica.
De forma esquematizada:
ÓRGÃO PÚBLICO
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza11, órgão público é “um núcleo de competências estatais
sem personalidade jurídica”.
11 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 287
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A resposta é SIM.
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Por exemplo, o INSS possui diversos órgãos internos para a execução de suas
atividades (setor de perícia, análise documental, etc.).
Por exemplo, se uma viatura da PRF (órgão público) colide com o carro de um
particular, a ação de indenização deverá ser ajuizada contra a União (ente político).
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
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12 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 197
13 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 175
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No Brasil, é adotada a teoria do órgão, que foi desenvolvida por Otto Friedrich von
Gierke. Dessa forma, a atuação do agente público é imputada ao próprio Estado.
De forma esquematizada:
CLASSIFICAÇÃO
A doutrina apresenta diversas classificações de órgãos públicos, a depender do
critério adotado.
POSIÇÃO HIERÁRQUICA
Sem dúvidas, é a classificação mais exigida nos concursos públicos e se divide em:
independentes, autônomos, superiores e subalternos.
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De forma esquematizada:
14 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 197
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ESTRUTURA
Segundo Matheus Carvalho15, órgão simples (unitário) é aquele que “possui uma
estrutura formada por única unidade orgânica, possui um só centro de competência”. É o
caso da Presidência da República.
Por outro lado, órgão composto “reúne outros órgãos ligados à sua estrutura,
ensejando umas desconcentração e divisão de atividades”. Como exemplo, o autor cita
o Congresso Nacional, que é formado pelo Senado Federal e a Câmara dos Deputados.
De forma esquematizada:
ATUAÇÃO FUNCIONAL
O órgão singular é aquele que atua mediante a manifestação de vontade de apenas
um único agente público, como exemplo, a Presidência da República.
Por outro lado, o órgão colegiado atua mediante a decisão de um colegiado (grupo)
de agentes, por exemplo, as Assembleias Legislativas.
De forma esquematizada:
15 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 173
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza16, a Administração Indireta é “composta por pessoas
jurídicas autônomas com natureza de direito público ou de direito privado”.
DESCENTRALIZAÇÃO
CONCEITO
A Administração Indireta está diretamente relacionada à descentralização
administrativa.
16 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 305
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De forma esquematizada:
ESPÉCIES
A descentralização pode ser realizada de 02 (duas) formas:
Por outro lado, a delegação é realizada para particulares, por meio de contratos
administrativos, ou para entidades de direito privado, como exemplo, uma sociedade de
economia mista.
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17
ENTIDADES
CONCEITO
Entidades são pessoas jurídicas criadas ou autorizadas sua criação por meio de lei
específica e que integram a Administração Indireta.
ESPÉCIES
As espécies de entidades estão previstas no Decreto-Lei nº 200/67.
17 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 168
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A associação pública é uma figura criada pela Lei nº 11.107/05, que instituiu os
chamados consórcios públicos.
Nesse sentido, quando o consórcio público for implementado por meio de uma
pessoa jurídica de direito público, tal entidade será denominada de associação pública,
que terá natureza jurídica de uma autarquia.
De forma esquematizada:
NATUREZA JURÍDICA
A natureza jurídica da entidade da Administração Indireta é que definirá todas as
suas características.
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Por exemplo, a autarquia é uma entidade de natureza pública, assim, será submetida
ao chamado regime jurídico administrativo, com necessidade de obedecer a todos os
regramentos impostos à Administração Direta.
Por outro lado, uma sociedade de economia mista é uma entidade de natureza
privada, de forma que será submetida, em regra, à mesma disciplina conferida às
empresas privadas.
Dessa forma:
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CARACTERÍSTICAS COMUNS
Como dito anteriormente, as entidades da Administração Indireta possuem suas
especificidades, contudo, algumas características lhes são comuns e é bastante
importante identificá-las.
O controle finalístico, como o próprio nome sugere, é uma supervisão exercida pela
Administração Direta, de forma limitada, e visa, apenas, verificar se a entidade está
cumprindo sua finalidade.
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36
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AUTARQUIAS
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza18, as autarquias “são pessoas jurídicas de direito interno,
pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício
de atividades típicas da Administração Pública”.
CARACTERÍSTICAS
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por meio de lei
específica, para o desenvolvimento de atividade típica de Estado.
18 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 206
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De forma esquematizada:
6. Bens públicos – os bens das autarquias são impenhoráveis e não são sujeitos à
usucapião. Ademais, seus débitos são pagos por meio de precatórios;
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ESPÉCIES
AUTARQUIAS TERRITORIAIS
As autarquias territoriais é denominação dada aos chamados Territórios, que estão
previstos no art. 33 da Constituição Federal.
Por exemplo, o atual Estado do Acre foi criado como território federal no ano de 1904.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
As agências executivas são autarquias ou fundações públicas que celebram
contrato de gestão com o Ministério Supervisor. Por exemplo, o Inmetro é uma autarquia
classificada como agência executiva.
Assim, não se trata de uma nova espécie de entidade, mas um status conferido à
autarquia, que ganha maior autonomia e orçamento, conforme consta no art. 37, §8º, da
Constituição Federal.
19 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo – 8ª ed. rev. ampl. E atual – JusPODIVM, 2021, pág. 193
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De forma esquematizada:
AGÊNCIAS REGULADORAS
As agências reguladoras são autarquias criadas em regime especial para fiscalizar,
regular e normatizar a prestação de serviços públicos por particulares20.
20 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo – 8ª ed. rev. ampl. E atual – JusPODIVM, 2021, pág. 194
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41
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FUNDAÇÕES PÚBLICAS
CONCEITO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 21, as fundações públicas são
patrimônio público personificado em que a figura do instituidor é uma pessoa política e o
seu objeto é uma atividade de interesse social.
De forma esquematizada:
CARACTERÍSTICAS
A natureza jurídica das fundações públicas é um tema bastante polêmico na
doutrina.
Segundo a redação dada pelo art. 5°, IV, do Decreto-Lei n° 200/67, a fundação
pública tem personalidade jurídica de direito privado.
Ocorre que, ao longo do tempo, foram criadas diversas fundações públicas que
gozavam de características muito semelhantes às autarquias, isso com o objetivo de fugir
do controle mais rigoroso dado às últimas.
21 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág.
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De forma esquematizada:
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43
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EMPRESAS ESTATAIS
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza22, as empresas estatais são pessoas jurídicas de direito
privado não fundacionais pertencentes à Administração Indireta, a saber: empresas
públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias.
Coube à Lei n° 13.303/2016 disciplinar o estatuto jurídico das empresas públicas e das
sociedades de economia mista no âmbito de todos os entes políticos.
CARACTERÍSTICAS
As empresas estatais são pessoas jurídicas de direito privado cuja a criação depende
de autorização legal.
Dessa forma, suas principais características vão ser bem diversas em relação à
Administração Direta e às autarquias.
22 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 235
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FINALIDADE
As empresas públicas e sociedades de economia mista foram criadas para a
exploração de atividades econômicas.
De forma esquematizada:
ESPÉCIES
EMPRESAS PÚBLICAS
Segundo Alexandre Mazza23, empresas públicas são pessoas jurídicas de direito
privado, criadas por autorização legislativa, com totalidade de capital público e regime
organizacional livre.
23 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 236
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Por outro lado, conforme art. 109, I, da Constituição Federal, a competência para
julgar as causas da empresa pública federal é da Justiça Federal.
A resposta é SIM.
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Por outro lado, por ausência de previsão constitucional, mesmo que a sociedade de
economia mista seja federal, a competência para julgar as ações será da justiça estadual.
24 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 238
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DISTINÇÃO
Apesar das características bastante similares entre as empresas estatais, para fins de
concurso público, é muito importante destacar suas diferenças.
Assim:
De forma esquematizada:
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EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza25, empresas subsidiárias são pessoas jurídicas de direito
privado pertencentes à Administração indireta, criadas para integrar um grupo empresarial
encabeçado por uma holding estatal.
A resposta é NÃO.
Segundo a jurisprudência dos Tribunais Superiores, basta que a lei que autorizou a
criação da empresa estatal tenha previsão para de criação de empresas subsidiárias.
A resposta é NÃO.
Nesse sentido:
25 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 242
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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
Os poderes da Administração são competências concedidas à Administração
Pública para garantir o cumprimento de suas atribuições.
ABUSO DE PODER
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza26, o abuso de poder é um vício que torna o ato
administrativo nulo sempre que o agente exercer indevidamente determinada
competência administrativa.
Assim, há abuso de poder quando o agente pratica um ato fora dos limites legais ou
deixa de agir quando deveria.
De forma esquematizada:
26 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 371
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O excesso de poder ocorre quando o agente público age além dos limites de suas
atribuições, ou seja, excede sua competência. Por exemplo, Secretário-Municipal assina
decreto que seria de competência do Prefeito.
O desvio de poder ocorre quando o agente público, embora competente, age sem
atender à finalidade pública. Por exemplo, o superior hierárquico que remove um
subordinado para lotação de difícil provimento apenas por inimizade.
De forma esquematizada:
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Como exemplo, a licença para dirigir deve ser concedida ao condutor que
preencher os requisitos legais.
PODER DISCRICIONÁRIO
CONCEITO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo28, poder discricionário é aquele em
que o agente administrativo dispõe de razoável liberdade de atuação, podendo valorar a
oportunidade e conveniência da prática do ato, quanto ao seu motivo, e, sendo o caso,
escolher, dentro dos limites legais, o seu conteúdo.
De forma esquematizada:
27 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 377
28 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 233
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FUNDAMENTOS DA DISCRICIONARIEDADE
A doutrina aponta os fundamentos da discricionariedade:
De forma esquematizada:
PODER HIERÁRQUICO
CONCEITO
Segundo José dos Santos Carvalho Filho29, o poder hierárquico é o escalonamento
no plano vertical dos órgãos e agentes da Administração que tem como objetivo a
organização da função administrativa.
29 Carvalho Filho, José dos Santos – Manual de Direito Administrativo. Ed. Lumen Juris, 23ª ed. 2012
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De forma esquematizada:
DELEGAÇÃO
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza30, a delegação é a transferência temporária de
competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à
autoridade delegante (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica (delegação
horizontal).
De forma esquematizada:
30 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 385
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CARACTERÍSTICAS
A delegação não pode ser genérica, devendo especificar os poderes concedidos
ao delegado.
No dispositivo legal acima, fica evidente que o ato de delação tem prazo
determinado.
Por fim, a delegação é admita de forma ampla, com exceções previstas em lei.
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AVOCAÇÃO
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza31, a avocação é medida excepcional e temporária pela
qual determinada competência administrativa é convocada pela autoridade superior.
CARACTERÍSTICAS
Ao contrário da delegação, a avocação exige relação hierárquica, já que o superior
traz para si a competência do subordinado.
Por outro lado, a avocação é medida excepcional que exige motivos relevantes
para sua aplicação, além de ser por prazo determinado.
De forma esquematizada:
COMPARATIVO
Por ser bastante exigido em concursos públicos, segue abaixo um quadro
comparativo entre os dois institutos.
31 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 386
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De forma esquematizada:
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58
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PODER NORMATIVO
CONCEITO
Segundo Matheus Carvalho32, o poder normativo é aquele conferido à
Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e
abstratos com efeito erga omnes.
Nesse sentido:
PODER REGULAMENTAR
CONCEITO
O poder regulamentar é a competência dada ao Chefe do Poder Executivo de
expedir atos normativos com o fim de dar fiel execução à lei.
32 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 127
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De forma esquematizada:
Portanto:
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A resposta é SIM.
REGULAMENTOS
ESPÉCIES
A doutrina classifica os regulamentos em 02 espécies: executivos e autônomos33.
33 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 128
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DECRETO AUTÔNOMO
Apesar da divergência sobre o tema, o art. 84. VI, da Constituição Federal trouxe a
seguinte redação:
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PODER DISCIPLINAR
INTRODUÇÃO
CONCEITO
Segundo Matheus Carvalho34, o poder disciplinar é a possibilidade de aplicar sanções
e penalidades, apurando infrações dos servidores ou outros que são submetidos à
disciplina da Administração, ou seja, a todos aqueles que tenham vínculo de natureza
especial com o Estado.
SUJEITO PASSIVO
O poder disciplinar é aplicado em desfavor de agentes públicos, bem como aos
particulares que estejam vinculados à Administração Pública, como as concessionárias de
serviços públicos.
De forma esquematizada:
CARACTERÍSTICAS
A doutrina afirma que o poder disciplinar tem fundamento no poder hierárquico,
tendo em vista que é dever do superior aplicar a sanção disciplinar ao subordinado.
34 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 133
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DISCRICIONARIEDADE
Prevalece na doutrina o caráter discricionário do poder disciplinar, contudo, é
importante destacar que a discricionariedade não incide sobre a escolha de punir ou não
o agente infrator.
Como exemplo, “A” praticou conduta cuja pena corresponderia à suspensão de até
90 dias. A autoridade competente, após apreciar o PAD, impôs a suspensão de 30 dias.
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PODER DE POLÍCIA
INTRODUÇÃO
CONCEITO
Segundo Alexandre Mazza35, o poder de polícia é a atividade da Administração
Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de
limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a
abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em
benefício do interesse público.
De forma esquematizada:
CONCEITO LEGAL
É importante destacar que o poder de polícia possui um conceito legal, previsto no
art. 78 do Código Tributário Nacional.
35 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 397
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De forma esquematizada:
Por fim, a polícia judiciária recai sobre pessoas e tem caráter repressivo, com
aplicação de sanções penais.
De forma esquematizada:
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Como exemplo, um frigorífero recebe um ato de infração por não ter respeitado as
normas sanitárias, circunstância que poderia afetar a saúde da coletividade.
De forma esquematizada:
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CARACTERÍSTICAS
Segundo a doutrina tradicional, o poder de polícia tem natureza discricionária,
cabendo ao Poder Público definir o momento mais adequado de atuação, claro, dentro
dos limites estabelecidos pela lei.
De forma esquematizada:
ATRIBUTOS
O poder de polícia apresenta determinados atributos:
36 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 262/264
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CICLOS DE POLÍCIA
A doutrina apresenta uma classificação em relação à organização sequencial do
poder de polícia. Denominada de ciclos de polícia.
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37
De forma esquematizada:
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70
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DELEGABILIDADE
O poder de polícia admite a delegação às entidades de direito público da
Administração Indireta, dada suas características comuns ao ente político.
Por outro lado, em sede de Repercussão Geral, o STF firmou entendimento no sentido
de ser possível a delegação do poder de polícia às entidades de direito privado da
Administração Indireta, desde que o capital social seja majoritariamente público e que
prestem, exclusivamente, serviço público típico de Estado.
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
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ATOS ADMINISTRATIVOS
INTRODUÇÃO
CONCEITO
Segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino39, ato administrativo é a
manifestação ou declaração da Administração Pública, nesta qualidade ou de
particulares no exercício de prerrogativas públicas que tenham por fim imediato a
produção de efeitos jurídicos determinados, em conformidade com o interesse público e
sob o regime predominantemente de direito público.
De forma esquematizada:
COMPETÊNCIA
A doutrina moderna aponta que os atos administrativos podem ser delegados aos
particulares, desde que no exercício da função administrativa. É o que ocorre, por
exemplo, com as concessionárias de serviços públicos.
Aliás, os atos administrativos não são exclusivos do Poder Executivo, cabendo aos
demais Poderes emaná-los quando exercem a função administrativa de forma atípica.
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO
Os atos da Administração Pública não se limitam aos atos administrativos.
39 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 458
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72
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De forma esquematizada:
FATO ADMINISTRATIVO
Segundo a doutrina majoritária, fato administrativo é toda atividade material no
exercício da função administrativa, ou seja, tudo aquilo que retrata alteração dinâmica
na Administração41.
De forma esquematizada:
40 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 294
41 José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo, p. 91
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SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
É importante destacar que o silêncio administrativo não é espécie de ato
administrativo.
Por fim, a doutrina classifica o silêncio administrativo como espécie de fato administrativo.
Os atos vinculados são aqueles em que a Administração Pública não tem margem
de liberdade, uma vez que a lei define todos os seus aspectos, por exemplo, a licença para
dirigir.
Por outro lado, os atos discricionários permitem que o administrador atue com
margem de liberdade, o que é chamado pela doutrina de mérito administrativo.
De forma esquematizada:
42 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 327
43 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 296
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Por outro lado, os atos compostos são aqueles praticados por único órgão, mas que
dependem da verificação/homologação de outro, como condição de exequibilidade
(complementar).
O doutrinador cita como exemplo de ato composto o auto de infração lavrado por
fiscal e aprovado pela chefia.
Por fim, os atos complexos são aqueles formados pela conjugação de vontades de
mais de um órgão ou agente. Como exemplo, a concessão de aposentadoria do servidor
público, que depende do órgão de origem e do Tribunal de Contas.
Nesse sentido:
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Por outro lado, atos de gestão são aqueles “expedidos pela Administração em
posição de igualdade perante o particular, sem usar de sua supremacia e regidos pelo
direito privado”, como exemplo, a locação de um imóvel para a sede da repartição
pública.
De forma esquematizada:
Por outro lado, atos concretos são aplicados em um caso específico, esgotando-se
logo em seguida. Exemplo: a nomeação do aprovado em concurso público.
De forma esquematizada:
44 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 331
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De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
45 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 331
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ATOS ADMINISTRATIVOS
INTRODUÇÃO
Os atos administrativos admitem 05 espécies distintas: normativos, ordinatórios,
negociais, enunciativos e punitivos.
ATOS NORMATIVOS
CONCEITO
Segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino46, os atos normativos são aqueles
que contêm determinações gerais e abstratas.
É interessante observar que os atos normativos se assemelham às leis, pois não têm
destinatários determinados e incidem sobre todas as situações que se amoldam à sua
previsão.
ESPÉCIES
Segundo Matheus Carvalho47, os atos normativos são:
46
Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 506
47
Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 303
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ATOS ORDINATÓRIOS
CONCEITO
Segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino48, os atos ordinatórios são “atos
administrativos internos, endereçados aos servidores públicos, que veiculam
determinações concernentes ao adequado desempenho de suas funções”.
ESPÉCIES
Segundo Matheus Carvalho49, os atos ordinatórios são:
48 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 508
49 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 303
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ATOS NEGOCIAIS
CONCEITO
Segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino50, os atos negociais “são editados
em situações nas quais o ordenamento jurídico exige que o particular obtenha anuência
prévia da administração para realizar certa atividade privada de interesse dele ou exercer
determinado direito, ou, ainda, utilizar um bem público em condições especiais”.
ESPÉCIES
Segundo Matheus Carvalho51, os atos negociais são:
50 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 509
51 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 304
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80
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ATOS ENUNCIATIVOS
CONCEITO
Segundo Matheus Carvalho52, os atos enunciativos são os “atos administrativos que
estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal, por exemplo, os pareceres, sendo,
também, considerados enunciativos aqueles que verificam e atestam situação de fato
ocorrida que afeta a atuação estatal”.
De forma esquematizada:
52 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 308
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ESPÉCIES
Segundo Matheus Carvalho53, os atos enunciativos são:
54,
53 Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo. 8 ed. JusPODIVM, 2021. Pág. 309
54 Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 11 ed. Saraiva Educação, 2021. Pág. 343
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RESPONSABILIDADE DO PARECERISTA
A jurisprudência dos Tribunais Superiores é no sentido de que, em regra, é abusiva a
responsabilização do parecerista por dano ao erário em razão de sua opinião.
Nesse sentido:
ATOS PUNITIVOS
CONCEITO
Segundo Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino55, os atos punitivos são os meios
pelos quais a administração pode impor sanções diretamente aos seus servidores ou aos
administrados em geral.
55 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado – 29. Ed. – Método - 2021 Pág. 518
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