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Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco
ao resultado útil do processo, quando:
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de
casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em
que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que
o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser
revogada ou modificada.
Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de
suspensão do processo.
Referé. Tipo de medida provisória francesa que ocorre quando o juiz constata que a contestação do réu não será
séria.
Hipóteses
Art. 311 cpc não é exaustivo, não esgota todas as hipóteses de evidência existentes. 9 prof vai mencionar 2
artigos fora dessa lista.
Tem inclusive fora do CPC algumas hipóteses de evidência, em lei ordinária, como a lei do mandado de
segurança, lei de locações(liminar da ação de despejo)
- Art. 562 Ação possessória, se demonstrar a data do esbulho ou turbação, observando o prazo de um
ano e um dia que você perdeu a posse em razão do esbulho, que você tinha a posse, ganha a liminar.
- Ação monitória (procedimento especial). Serve para cobrança de cheque prescrito. Contrato de abertura
de credito em conta corrente, contrato de cobrança de mensalidades escolares, etc… no art. Fala "sendo
evidente a …."
I - T.E. PUNITIVA. Abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório da parte
Abuso do direito de defesa se refere a comportamentos que o réu vai adotar dentro do processo, pois é onde se
exerce o direito de defesa. Usar um monte de preliminares. Alegar suspeição do juiz.
Recurso protelatório. Um advogado que recorre contrariamente a uma súmula do STJ… Produção de provas
inúteis para espichar a fase de conhecimento.
Manifesto propósito protelatório se refere a comportamentos que o réu adota fora dos autos. Réu que foge do
oficial de justiça para não ser citado. Réu que resiste ao cumprimento de ordens judiciais (um hospital público
que não quer cumprir ordem judicial e fica mandando os oficiais de justica de um setor para outro)
II - T.E. DOCUMENTAL. 》 precedentes!!!! // jurisprudência uniforme. Dar uma interpretação extensiva para
esse inciso. Precedentes e jurisprudência em sentido AMPLO. Qualquer mecanismo de uniformização de
jurisprudência, IRDR (incidente de resolução de demandas repetitivas, normalmente feitas no segundo grau),
IAC (Incidente de assunção de competência- sua diferença pro IRDR tem um caráter preventivo, isto é, o
Tribunal acha que vão chegar várias causas parecidas com essa. Julgamentos de STF e STJ em caráter repetitivo,
esses temas repetitivos viram os temas numerados do STJ e STF.
+Enunciados 30 e 31 da enfam, escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados. Enunciado 48
do conselho da justiça nacional Tambem tratam da natureza extensiva desse inciso
III - tutela da evidência na ação de depósito. É a ação que trata da devolução da coisa depositada, em razão de
contrato de depósito. Esse artigo fala de ação reipersecutória, ação para promover a devolução da coisa própria.
O contrato de depósito acontece quando você deixa o carro no estacionamento do aeroporto, essa ação tinha um
procedimento especial, pois tinha a possibilidade de fazer uma medida liminar obrigando o depositário,
ameaçando o réu com a prisão civil do depositário infiel.
O STJ editou a súmula vinculante n. 25, que entendeu, considerando tratados internacionais, que é
inconstitucional a ameaça de prisão civil do depositário infiel.
Assim, a ação de depósito se transformou só em uma hipótese de tutela da evidência.
Necessidade de comprovar documentalmente
IV - …
É um inciso genérico. Quando o réu precisa de mais tempo para produzir provas… por meio desse inciso o réu
Contraditório (adins)
Paragrafo único do art 311. Relação da tutela da evidência e contraditório.
Tutela de evidência pode ser concedida liminarmente
2 casos autorizados: no inciso 2 e 3. Existe uma inconsistencia potencial da contestação do réu. Ex de que é
muito difícil contrariar uma sumula do supremo.
Liminarmente significa sem ouvir o réu
ADINS o STF julgou improcedente a declaração de inconstitucionalidade do parágrafo único do art 311. No
power point tem o número dessas adins. Olhar pelo menos a ementa
Ler pra falar pro prof próxima aula
ADI 3757/DF.
“Nas hipóteses previstas nos arts. 9º, parágrafo único, inciso II, e 311, parágrafo único, do CPC/2015, o
contraditório não foi suprimido, e sim diferido, como ocorre em qualquer provimento liminar. O legislador
realizou uma ponderação entre a garantia do contraditório, de um lado, e a garantia de um processo justo
e efetivo, de outro, o qual compreende a duração razoável do processo, a celeridade de sua tramitação e o
acesso à justiça na dimensão material. Os preceitos questionados também conferem consequências de ordem
prática às teses vinculantes firmadas nos termos do CPC/2015.”
C) Aditamento da inicial pelo autor (art. 303 parágrafo 1, I - I - o autor deverá aditar a petição
inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a
confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz
fixar;
$2° não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do $1° deste art. O processo será
extinto sem resolução do mérito.
$3° o aditamento a que se refere o inciso I do $1° deste artigo dar-se-a nós mesmos autos, sem
incidência de novas custas processuais.
Resp 1766376
A ministra esclareceu que, na petição inicial da tutela provisória antecipada antecedente, o autor somente fez a indicação do pedido de
tutela final – artigo 303, parágrafo 1º, I, do CPC –, devendo a sua argumentação ser complementada com a confirmação do pedido de
tutela final, no prazo de 15 dias, ou outro maior fixado pelo juiz. Contudo, a relatora observou que o mencionado dispositivo legal não
define, expressamente, o termo inicial do prazo.
Para a ministra, essa informação deve ser extraída a partir da interpretação "teleológica e sistemática" do instituto da tutela antecipada
antecedente com as previsões dos artigos 4º; 139, IX; 321; 304, caput e parágrafo 1º; e 1.003, parágrafo 5º, do CPC, cuja orientação é de
que o prazo para o aditamento da inicial somente tem início se for estritamente necessário para que se dê sequência ao "procedimento
provisório" para a tutela principal, quando ocorrerá a cognição plena.
Prazos sucessivos
De acordo com Nancy Andrighi, a intimação do autor para o aditamento da petição inicial e o início do prazo mínimo de 15 dias para a
prática desse ato exigem intimação específica, com a indicação precisa da necessidade da emenda da inicial, conforme prevê o artigo 321
do CPC. Isso porque, "caso concedida a tutela provisória de urgência antecipada e satisfativa, o artigo 304, caput, do novo CPC prevê que
a mencionada decisão judicial pode se estabilizar se, regularmente intimada a parte adversa, ela não interpõe recurso da decisão que a
concedeu, devendo o processo, nessa hipótese, ser extinto, conforme prevê o parágrafo 1º do referido artigo".
Por essa razão, a ministra entendeu que os prazos para recorrer da decisão de concessão da tutela antecipada e para aditar a inicial não
correm concomitantemente, mas sim de forma sucessiva.
"Solução diversa acarretaria vulnerar os princípios da economia processual e da primazia do julgamento de mérito, porquanto poderia
resultar na extinção do processo, a despeito da eventual ausência de contraposição por parte do adversário do autor, suficiente para
solucionar a lide trazida a juízo", afirmou.
O aditamento se faz nos mesmos autos, sem novas custas, salvo se for necessária a sua
complementação a partir da mudança no valor da causa.
Sob pena de extincao do processo sem resolucao de merito art 303 parágrafo 2° (e revogação
da liminar sem estabilização) - aplicação da súmula 405 stf
O prof Klaus defende a inaplicabilidade dessa súmula por entender que a medida liminar deve
ser autônoma.
D) Atitudes do réu
§ 1º Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:
II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334 ;
III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do art. 335 .
A Emenda à petição inicial, que está no parágrafo sexto do art 303 é diferente do aditamento, que
aparece no parágrafo 1 , I. – A emenda ocorre quando o juiz entende que não há elementos para a
concessão da tutela antecipada, devendo ser determinada a emenda em 5 dias, sob pena de ser
indeferida a tutela e o processo ser extinto.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 , torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o
respectivo recurso.
§ 1º No caso previsto no caput , o processo será extinto.
§ 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada
nos termos do caput .
§ 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na
ação de que trata o § 2º.
§ 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição
inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos,
contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º.
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão
que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo.
AÇÃO DE AFASTAMENTO
> É a ação para rever, reformar ou invalidar a estabilidade da medida liminar. Não se confunde com
uma ação rescisória pois não existe coisa julgada nesse caso.
> COGNIÇÃO: é exauriente, aprofundada e plena, já que será trazido ao juízo o restante da lide que
não foi julgada.
> PRAZO: decadencial de 2 anos contados da ciência da decisão que extinguiu o processo. Após esse
prazo não há esclarecimentos no CPC de como segue a estabilização. Mas a tutela antecipada é
consolidada. Para Marinoni e arenhart transforma-se em coisa julgada.
> Quem pode tomar a iniciativa dessa demanda? Autor e réu.
RÉU O réu pode não ter querido recorrer, mas agora quer discutir a medida de tutela antecipada já
estabilizada.
É como uma ação rescisória? Legislação portuguesa chama de inversão do contencioso. O cara que
foi réu no procedimento da tutela antecipada antecedente tornar-se-á autor discutindo sua revisão,
reforma ou invalidade.
AUTOR
- Para confirmação da medida fim de obter a coisa julgada
- Pedido principal que não foi formulado pela inércia do réu
- Para rever a liminar
Prazo de 2 anos Para decadência. Art 304 parágrafo quinto.
E depois desse prazo? Não fica claro na lei
Estabilização não se dá depois do prazo de 2 anos. A medida já é estável antes de correr esse prazo.
De alguma maneira a medida se torna mais estavel depois desse prazo de 2 anos. O prazo de 2 anos
tem como termo inicial a contados da ciência da decisão que extinguiu o processo,
Introdução histórica:
De outra parte, ao final do século XIX, os juristas empenharam-se em elaborar as bases e os princípios do direito
processual civil.5 Assim, a “nova escola processual italiana”, também denominada de sistemática,
caracterizou-se por deixar para trás o método exegético, próprio das tendências de origem francesa, e assumir
uma postura histórico-dogmática, preocupando-se, sobretudo, em desvincular o direito processual civil do
direito material e em evidenciar a natureza pública do processo. Nesta linha, delineou conceitos que, segundo
sua concepção, seriam capazes de conferir autonomia e dignidade científica ao direito processual civil, antes
concebido como simples procedura civile (procedimento civil).
A procedura civile tem íntima relação com o processo civil comum – romano-canônico –, em que os
pressupostos políticos, filosóficos e jurídicos que deram origem ao processo romano se dissolveram diante das
pressões das variadas condições políticas, conduzindo à desvalorização da figura e da função do juiz e à
valorização das formas. A procedura civile, ao tentar negar a importância do juiz, exaltou o formalismo,
obscurecendo, por consequência, a verdadeira essência do processo.
Ninguém duvida que o processo não se confunde com o direito material. Contudo, a escola sistemática, ao
construir as bases da autonomia do direito processual civil, parece ter esquecido a diferença entre autonomia,
instrumentalidade e neutralidade. O fato de o processo civil ser autônomo e um instrumento para a realização do
direito material não significa que ele possa ser neutro ou indiferente às variadas situações de direito substancial.
Processo = designa a relação jurídica que se estabelece entre o juiz e as partes. O contraditório é entendido
como o direito das partes de influenciar a cognição a ser construída pelo juiz. Não se pode falar em processo
sem contraditório.
Existem três tipos de processo: De conhecimento, de execução e cautelar.
Procedimento = aspecto externo à relação jurídica. É uma sequência de atos, pois a relação jurídica processual
não é instantânea, se desenvolve no tempo, numa sequência de atos.
Os procedimentos são diversos - o comum e os especiais.
Ex. Na ação para exigir a prestação de contas existem duas fases seguidas de conhecimento.
Quando chamamos de procedimentos “Especiais”, isso pode ser entendido no sentido de "específico ", pois são
procedimentos aplicáveis para certas situações de direito material, mais específicas. Por exemplo, nos conflitos
de família existem procedimentos próprios.
Especial também pode ser entendido como “diferente”. Neste caso, compara-se o procedimento com a estrutura
do procedimento comum.
Por fim, especial pode ser entendido como procedimento que responde ao direito fundamental de um
procedimento adequado (art. 5° XXXV e LIV, CF)
Na ação monitória, se o réu for revel, não precisa ter sentença, passa direto para a fase de cumprimento de
'sentença ' (q n é sentença, é decisão liminar com efeito de sentenca)
No procedimento especial das ações de família, art. 695 cpc prevê 1) citação do réu Para comparecer a uma
audiência de mediação e conciliação, não prevendo regras claras sobre a dispensa dessa audiência 2) par.
Primeiro do art, 695 prevê que o réu será citado com um mandado de citação sem a cópia da petição inicial.
3)audiência de mediação multidisciplinar.
Humberto theodoro jr. Vol. 2
A oposição era vista como uma forma de chamamento de terceiro, virando o procedimento especial de oposição.
Tem a ação entre A e B sobre um veículo, aí C chega e diz que o veículo não é de nenhum dos dois, é Dele.
HÁ UM PROCEDIMENTO ESPECIAL QUE TEM UM PEDACINHO AINDA REGIDO PELO CPC 73. O
CPC disse que a insolvência civil seria regulada por lei específica, mas como ainda não há lei específica,
aplica-se o código antigo. Ler volume 3 do humberto theodoro júnior.
Passado Próximo/1973: Anteprojeto do CPC/1973 não trazia (abolidos por Buzaid); Livro IV acrescido durante
a tramitação no Congresso Nacional
Antigamente a adequação era realizada unicamente pelo legislador(diz o marinoni), “Em síntese, em uma
perspectiva histórica abreviada e com fins didáticos, é possível dizer que, partindo-se da época da uniformidade
procedimental, passou-se pela fase dos procedimentos jurisdicionais diferenciados, chegando-se, finalmente, no
estágio atual, no qual as normas abertas e a disponibilização do procedimento (tanto para o juiz, como para as
partes, dentro de certos limites) permitem a construção da ação e do procedimento adequados à tutela do direito
material no caso concreto.”
Mas hoje em dia acredita-se que o juiz pode construir o procedimento especial para o caso concreto (adequação
jurisdicional) + princípio do autorregramento do processo judicial - customização processual compartilhada
(entre o juiz e as partes).
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais,
quando for o caso.
§ 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos
excepcionais, devidamente justificados.
§ 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas
tiverem sido designadas no calendário.
§ 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o
autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas
previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem
incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.
Se tu optar pelo procedimento comum, pode jogar na petição inicial pedidos de técnicas processuais
diferenciadas. Nós precisamos de um catálogo de técnicas processuais diferenciadas que se possa “encaixar” no
procedimento comum essencialmente flexível e adaptável
Procedimentos especiais podem ser usados em comuns, assim como partes do comum no especial, ou mesmo
especial em especial.
- De especial para especial. Administrador judicial na falência, poderia ser utilizado na ação civil
pública (que é procedimento especial)o administrador judicial da LRF
- Do comum para especial, réplica no mandado de segurança
Como incentivo à postura conciliatória prevista no caput do artigo 603 do CPC, o seu parágrafo único prevê que
não haverá condenação em honorários de sucumbência; sendo que custas devem ser rateadas segundo a
participação de cada parte no capital social.
Caso haja apresentação de defesa, o processo, quanto ao pleito de dissolução, deve observar o rito comum,
ressalvando-se a aplicação do parágrafo segundo do artigo 603 do CPC quanto à apuração de haveres.
O magistrado, se acolhido o pleito de dissolução parcial, deve, em sentença, observar o artigo 604 do CPC
quanto à apuração de haveres, de modo que cabe ao juiz: (i) fixar a data de resolução da sociedade; (ii) definir o
critério de apuração de haveres; e (iii) nomear o perito.
O parágrafo primeiro do artigo 604 do CPC estipula que devem ser depositados em juízo os haveres
incontroversos, os quais poderão, nos termos do parágrafo segundo do artigo 604, serem desde logo levantados
pelo ex-sócio, espólio ou sucessores.
AÇÕES POSSESSÓRIAS
O que são. É a tutela do poder físico sobre a coisa. A causa de pedir é a posse (diferença para com a ação
reivindicatória, que tem como causa de pedir a propriedade) . A posse é um fato, juridicamente protegido, não é
um direito subjetivo, é uma situação da qual resultam direitos.
Existem 3 ações possessórias (3 interditos possessórios)
1) Interdito proibitório . Coloca-se a posse em estado potencial, a violação da posse está em um futuro
próximo, em estado iminente, a posse está sob estado de ameaça. É uma ação mandamental - pois o
juiz dá uma ordem. Tutela inibitória, aquela que inibe o ato na ameaça de um ato ilícito
2) Ação de manutenção da posse. Coloca-se diante da ação de turbação, que é a perturbação, é aquela
que atrapalha o exercício pleno de posse sobre o imóvel. Processo no qual o réu começou a colocar
galhos de árvore na servidão que dá direito de passagem ao possuidor. também é ação mandamental,
tutela inibitória, pois é contra a continuação do ato ilícito
3) Ação de restituição, no caso de esbulho da posse. Também é possível o esbulho parcial, invasão de só
um pedaço da posse. Tutela de remoção do ilícito, a presença do invasor. Ação Executiva lato sensu.
(Não é mandamental) Nesse caso, tem medidas executivas diretas, há um a substituição do
comportamento por meio do oficial de justiça.Tirar a posse da esfera jurídica do réu e botar na do autor.
Art 538. Principais medidas coercitivas diretas subrrogatorias.
● Busca e apreensão para coisas móveis, semoventes
● Imissão na posse. imitir significa botar alguém dentro de algo. Em ação de imissão de posse,
não é possessória (direito de tomar posse da coisa, geralmente na condição de dono – em tese,
contra aquele que está obrigado a entregá-la)
AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE. Foi pensada para tutelar o direito de tomar posse de algo, para o cara q tem
a propriedade, mas nunca teve a posse, pois o cara que vendeu nunca entregou a coisa
Diferente de:
IMISSÃO NA POSSE É UMA MEDIDA E EXECUTIVA, usada na ação reivindicatória, a ação de despejo,
ação de imissão de posse. ART. 538 Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será
expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.
§ 1º A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição,
sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.
§ 2º O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na contestação, na fase de conhecimento.
§ 3º Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não
fazer.
EX: Direito obrigacional de entrar no imovel. Exemplo nos financiamentos imobiliários, quando há por exemplo
a garantia por meio da alienação fiduciária. Quando o banco tenta tirar o mutuário, que não pagou o
financiamento e já perdeu o imóvel, utiliza-se da medida executiva de imissão na posse.
§ 2º Para fim da citação pessoal prevista no § 1º, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os
que não forem encontrados.
§ 3º O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade da existência da ação prevista no § 1º e dos respectivos prazos processuais,
podendo, para tanto, valer-se de anúncios em jornal ou rádio locais, da publicação de cartazes na região do conflito e de outros meios.
Além disso, juiz deve dar ampla publicidade à ação (ex.: cartazes)
Intimação do MP e da DP. Para quê?
Processo individual: MP intervém como fiscal da OJ; DP assiste réus necessitados
Klaus: transformação da ação possessória em ação coletiva passiva: MP e DP atuariam como substitutos
processuais dos ocupantes, defendendo a coletividade ré
Art. 565. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial houver ocorrido há mais de
ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de mediação, a realizar-se em até
30 (trinta) dias, que observará o disposto nos §§ 2º e 4º.
§ 1º Concedida a liminar, se essa não for executada no prazo de 1 (um) ano, a contar da data de distribuição, caberá ao juiz designar
audiência de mediação, nos termos dos §§ 2º a 4º deste artigo.
§ 2º O Ministério Público será intimado para comparecer à audiência, e a Defensoria Pública será intimada sempre que houver parte
beneficiária de gratuidade da justiça.
§ 3º O juiz poderá comparecer à área objeto do litígio quando sua presença se fizer necessária à efetivação da tutela jurisdicional.
§ 4º Os órgãos responsáveis pela política agrária e pela política urbana da União, de Estado ou do Distrito Federal e de Município onde se
situe a área objeto do litígio poderão ser intimados para a audiência, a fim de se manifestarem sobre seu interesse no processo e sobre a
existência de possibilidade de solução para o conflito possessório.
§ 5º Aplica-se o disposto neste artigo ao litígio sobre propriedade de imóvel.
Cumulação de pedidos.
Art. 555. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:
I - condenação em perdas e danos;
II - indenização dos frutos.
Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para:
I - evitar nova turbação ou esbulho;
II - cumprir-se a tutela provisória ou final.
Pedidos possessórios (tutela da posse – tutela inibitória ou de remoção do ilícito – sentença mandamental ou
executiva)
Pedidos indenizatórios – perdas e danos (tutela ressarcitória)
Caráter dúplice.
possibilidade de “pedido contraposto” formulado pelo réu em seu favor na contestação, DEBATE DUPLO
SOBRE A POSSE
Art. 556. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção
possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.
Liminar
Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de
manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para
comparecer à audiência que for designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia
audiência dos respectivos representantes judiciais.
Audiência de justificação da posse
é obrigatória quando o réu é pessoa jurídica de direito público
“caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à
audiência que for designada.”
REINTEGRAÇÃO DE POSSE:
Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for
proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.
Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput , será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório.
A eficácia da ação também não muda. Ação continua sendo executiva lato sensu
AÇÃO MONITÓRIA
Na verdade é uma ação que realiza uma cobrança, que pode se dar por ação mandamental, executiva, etc…. O
professor entende que a ação monitória trata-se de um PROCEDIMENTO, pois é um procedimento monitório.
1) NOMENCLATURA: O termo monitório vem do termo monir, que significa intimar, admoestar, isto é,
nesse procedimento existe uma etapa em que o juiz vai conclamar o devedor/réu a fazer alguma coisa.
2) Classificação da ação. Condenatória, mandamental ou executiva lato sensu, conforme o caso
3) Função no direito estrangeiro (LATAM E UE): suprir rol menos extenso de títulos executivos
extrajudiciais.
Nesses outros países, alemanha, itália, uruguai, existem MENOS títulos executivos extrajudiciais (tipos
de título, como cheque, duplicata, nota promissória, contratos assinados por 2 testemunhas…), de
forma que eles dão mais importância à ação monitória, formando a ação monitória europeia.
4) Evolução no Brasil: livro da Elaine Macedo. Surgiu em 1995, junto com a mini reforma do CPC que
criou a art 1102 a, b e c do cpc de 73
5) Função no Brasil, visa a formação antecipada (célere) do título executivo judicial mais rapidamente do
que acontece no procedimento comum. Facilitação do acesso ao título executivo. Facultativa (RSTJ
120/393), podendo o credor optar pelo procedimento comum ou pela execução do título extrajudicial
Art 772 e 773 IV. POSSIBILIDADE DO JUIZ DE OBTER TODAS AS INFOS PATRIMONIAIS DO
EXECUTADO.
Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo:
I - ordenar o comparecimento das partes;
II - advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da justiça;
III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral relacionadas ao objeto
da execução, tais como documentos e dados que tenham em seu poder, assinando-lhes prazo razoável
Art. 773. O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias ao cumprimento da
ordem de entrega de documentos e dados.
Parágrafo único. Quando, em decorrência do disposto neste artigo, o juízo receber dados sigilosos para os fins
da execução, o juiz adotará as medidas necessárias para assegurar a confidencialidade.
RSTJ 120/393 - CARÁTER FACULTATIVO DA AÇÃO MONITÓRIA. Isto é, mesmo que você tenha
título executivo, vc pode entrar com a ação. Mas a ação do procedimento comum é pior para o devedor pois a
ação monitória cria título executivo, que limita o rol de defesas do réu.
“A ação monitória tem a natureza de processo cognitivo sumário e a finalidade de agilizar a prestação
jurisdicional, sendo facultada a sua utilização, em nosso sistema, ao credor que possuir prova escrita do débito,
sem força de título executivo, nos termos do art. 1.102a, CPC”
CAPÍTULO XI
DA AÇÃO MONITÓRIA
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia
de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I - o pagamento de quantia em dinheiro;
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
§ 1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art.
381 .
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.
§ 3º O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2º, incisos I a III.
§ 4º Além das hipóteses do art. 330 , a petição inicial será indeferida quando não atendido o disposto no § 2º
deste artigo.
§ 5º Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova documental apresentada pelo autor, o juiz intimá-lo-á para,
querendo, emendar a petição inicial, adaptando-a ao procedimento comum.
§ 6º É admissível ação monitória em face da Fazenda Pública.
§ 7º Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum.
e) Entrega de coisa fungível – obrigação de dar coisa incerta – ou de determinado bem móvel – obrigação
de dar coisa certa móvel
h) No JEC? Polêmica
PROCEDIMENTO
- Petição inicial (art. 700, §§ 2°, 3°, 4°)
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.
§ 3º O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2º, incisos I a III.
§ 4º Além das hipóteses do art. 330 , a petição inicial será indeferida quando não atendido o disposto no § 2º deste artigo.
- Despacho da inicial
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou
para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o
pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 1º O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.
§ 2º Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não
realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos no art. 702 , observando-se, no que couber, o Título II do
Livro I da Parte Especial .
§ 3º É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando ocorrer a hipótese do § 2º.
§ 4º Sendo a ré Fazenda Pública, não apresentados os embargos previstos no art. 702 , aplicar-se-á o disposto no art. 496 ,
observando-se, a seguir, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
§ 5º Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916 .
- Atitudes do demandado
a) Pagar com isenção só de custas (701, § 1º) e honorários de 5% (701, caput) – sanção premial (“nudge”)
c) Não fazer nada – revelia (art. 701, § 2º - Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,
independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos no
art. 702 , observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial)
- conversão de “pleno direito” (em tese, juiz não precisaria fazer mais nada)
- muda natureza da decisão liminar (decisão provisória se transforma em título executivo definitivo) –
cabe ação rescisória (art. 701, § 3º - É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando ocorrer a
hipótese do § 2º)
- prosseguimento como cumprimento de sentença (art. 701, § 2º)
SENTENÇA E CUMPRIMENTO
a) Sentença julga embargos
b) Possibilidade de aplicação de multa (702, §§ 10 e 11)
c) Recurso cabível é o de apelação (art. 702, § 9º)
d) Cabe reexame necessário contra Fazenda Pública (art. 701, § 4º)
e) Cabe ação rescisória (art. 701, § 3º)
f) Se embargos foram rejeitados, segue-se o cumprimento de sentença (art. 702, § 8º) – nova intimação
g) E a impugnação ao cumprimento de sentença? Miti: só art. 525, § 1º
MANDADO DE SEGURANÇA
Mandado de segurança é um procedimento especial célere de natureza documental. Caso não haja prova
documental, tratar-se-á de procedimento comum com tutela provisória (CPC art. 300 e 311)
- Tem sentença mandamental, mas não exclui as eficácias declaratória e constitutiva
- Garantia constitucional:
- CF art. 5° LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,
não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
- Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
- PERFIL INFRACONSTITUCIONAL - LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009 - Disciplina o
mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências.
- INSTRUMENTO PARA TUTELA DO DIREITO SUBJETIVO PÚBLICO, direito de qualquer
cidadão contra o Estado e as ameaças ou violações de direito por atos de autoridades públicas
CABIMENTO:
Geral:
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para (1) proteger direito líquido e certo, (2) não
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, (3) ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer (4) violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
a) Direito líquido e certo – direito subjetivo público cujos fatos constitutivos podem ser
provados de plano, por meio de simples documentos, dispensando dilação probatória
Direito pode ser litigioso e exigir análise complexa (direito controvertido) desde que os fatos
demonstrados de plano (SÚMULA STF nº 625: “CONTROVÉRSIA SOBRE MATÉRIA DE
DIREITO NÃO IMPEDE CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA”)
b) Caráter residual (não tutelado por habeas corpus ou habeas data)
c) Ação ou omissão
d) Ilegalidade (conteúdo) ou abuso de poder (formal – incompetência)
e) Ameaça (tutela inibitória) ou violação (tutela de remoção do ilícito)
Específico:
a) Efeitos financeiros: somente após o ajuizamento
SÚMULA STF Nº 269: “O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança”
SÚMULA STF Nº 271: “Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais, em
relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial
própria” = após o ajuizamento, sim
SÚMULA STJ Nº 213: “O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito
à compensação tributária”
b) Não cabe MS contra “lei em tese” (SÚMULA STF Nº 266: “Não cabe mandado de
segurança contra lei em tese”) – mas contra “lei de efeitos concretos” pode (exemplos)
A "lei em tese" a que se refere a súmula não é propriamente a lei em sua acepção formal, mas em
sentido material, o que abrange atos normativos infralegais, desde que possuam caráter geral e abstrato
(...). MS 29.374 AgR, rel. min. Roberto Barroso, 1ª T, j. 30-9-2014, DJE 201 de 15-10-2014.
Autoridade coatora:
Art. 1º, § 1º: “Equiparam-se às autoridades (...) os representantes ou órgãos de partidos políticos e os
administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas
naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas
atribuições.
Art. 1º, § 2º: “Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço
público.”
Quem é autoridade coatora? É aquela com poder de decisão superior / competente para desfazer o ato
(art. 6º, § 3º) – não o mero executor material
Encampação: se AC correta defender o ato em caso de indicação errada
- teoria da encampação é o ingresso da autoridade coatora correta ou da pessoa jurídica a que
ela pertença no feito para suprimir o vício e, em decorrência permite o julgamento do
mandado de segurança.
- SÚMULA N. 628. A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando
presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico
entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b)
manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de
modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.
PROCEDIMENTO
- Petição inicial:
a) Caracterização da autoridade coatora, o que determinará a competência
b) Indicação da pessoa de direito público a que ela está vinculada (art. 6° CAPUT)
c) Medida liminar: Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com
as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito;
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado
exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa
jurídica.
d) Pedido de exibição de documentos.Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos
estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a
primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta
integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.
§ 1o No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou
estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de
terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou
em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão
extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição.
§ 2o Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no
próprio instrumento da notificação.
e) Prazo decadencial de 120 dias para ajuizamento a partir da ciência do fato.
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias,
contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
SÚMULA STF Nº 632: “É CONSTITUCIONAL LEI QUE FIXA O PRAZO DE DECADÊNCIA PARA
A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA”
E depois? Perde-se o direito ao procedimento especial, mas não o direito subjetivo público (material) em
si, cuja tutela poderá ser pleiteada pelo procedimento comum
- Despacho da inicial
1. Juiz determina a notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo de 10 dias
2. Juiz dá ciência à pessoa jurídica de direito público.
3. Juiz aprecia pedido liminar. art. 7° III. Esta liminar pode assumir forma de efeito suspensivo ou de
efeito ativo. Há restrições ao cabimento de liminares
● § 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou
pagamento de qualquer natureza. (Vide ADIN 4296)
● § 5o As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se
estendem à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro
de 1973 - Código de Processo Civil.
4. b
RECURSOS
A) AGRAVO DE INSTRUMENTO
B) APELAÇÃO
C) RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
D) RE/RESP
E) “AGRAVO” AO COLEGIADO
F) RECURSO DA AUTORIDADE COATORA
G) INSTITUTO DA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA
EXECUÇÃO
a) Quem suporta os efeitos patrimoniais é a Pessoa Jurídica de Direito Publico, mas a ordem depende da
Autoridade Coatora
b) Execução na forma específica (ordem judicial, transmitida à AC e à PJ de DP – art. 13, caput)
Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio,
mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à pessoa
jurídica interessada.
c) Cabimento, em tese, da multa coercitiva (CPC, art. 536, § 1º) – quem? Arenhart
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá,
de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático
equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1º Para atender ao disposto no caput , o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e
apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso
necessário, requisitar o auxílio de força policial.
PROCESSO COLETIVO
Processo Coletivo: é a relação jurídica processual voltada para a tutela de direitos transindividuais
ou metaindividuais.
Direitos transindividuais são direitos que transcendem a esfera do indivíduo, são os novos
direitos, direitos grupais, são os direitos cujo titular é o grupo de pessoas, o titular não é os
indivíduos que formam o grupo, mas o PRÓPRIO GRUPO. Entende-se a ideia de que o grupo é maior
que a soma de suas partes.
São direitos homogêneos, que surgem em grande quantidade a partir do mesmo fato/evento, por ex, de
todas as pessoas que compraram o produto X, que veio com vício
A. Processo coletivo tem a mesma estrutura bipolar do processo comum, mas com adequações.
Litisconsórcio não cria processo coletivo, é diferente. A estrutura normal só tem adequações para que
ela possa tutelar direitos transindividuais.
Os ajustes são muitos, tem ajustes na prescrição, liquidação, direito probatório, cumprimento…. Mas
os ajustes mais importantes, os dois pontos em que o processo coletivo é diferente do normal, são o
começo e o final do processo.
- COMEÇO: Legitimação extraordinária, o ordenamento jurídico autoriza UM SÓ SUJEITO
(substituto processual) ajuizar em nome próprio, para postular um direito de um grupo de pessoas.
(substituição processual).
- FINAL: posteriormente a sentença, quem fica sujeito a essa decisão é todas as partes que tem
relação com o fato gerador do direito(coisa julgada erga omnes e ultra partes)
B.Temos várias leis esparsas, mas elas dialogam entre si, formando um microssistema.
C. Vasos comunicantes: preceitos de uma lei se comunicam com as demais leis - livre circulação de ndemas.
1. Lei 4717.1965. AÇÃO POPULAR. regulamentou o procedimento especial da ação popular. Ele serve
para tutela do direito difuso ao bom uso do patrimônio público. Normalmente o legitimado pede a
anulação do ato administrativo que prejudicou o patrimônio público. O legitimado, segundo o art,
primeiro dessa lei, é O CIDADÃO. Esse é o principal exemplo de ação coletiva que pode ser
provocada por um indivíduo, o eleitor. Art. 1 $3° o cidadão prova sua condição de cidadão
apresentando o seu título de eleitor. SÚMULA 365 STF. PESSOA JURÍDICA não tem legitimidade
para propor ação popular.
2. Lei 7347.1985. Ação civil pública. Faz o papel do procedimento comum do processo individual, mas
no processo coletivo, usado quando não for aplicável outro procedimento. Ideia de soma entre as leis:
art 21. Aplicam-se os dispositivos do capítulo 3 do CDC , o CDC no art. 90 diz que se aplicam as
normas do CPC e da lei 7347. Toda ação civil pública é também regulamentada pelo cdc, independente
de falar de casos de consumo.
3. Lei 84299.1992. Lei de improbidade administrativa. Essa lei trata de direito material e processual.ela
tipifica os atos imorais do ponto de vista da administração pública. Tem 3 arts de direito material, art. 9,
sobre o ato que implica enriquecimento ilícito, o art. 10 trata do ato de lesão ao erário, o art. 11 tipifica
o ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública. Direito à moralidade
administrativa. Reformada pela lei 14.230/2020, que tentou dificultar a possibilidade de punir o
agente público, pois o texto da lei era muito amplo, ambíguo, e agora alguns tipos só podem ser
punidos de forma dolosa e não culposa. Uma das alterações da lei 14230 foi a legitimação ativa para
a proposição da ação. Art. 17 (novo) a ação para aplicação do que diz essa lei, será de
legitimidade do MP. O STF foi provocado e examinou a constitucionalidade desse art. 17, por meio de
2 adins, ADIN 7042, ADIN 7043, decidindo que é inconstitucional pois fragiliza o combate à
corrupção no país. Assim, além do MP também detém legitimidade a pessoa jurídica de direito público
prejudicada
4. Lei 12.016/2009. Fala sobre o mandado de segurança individual e coletivo
5. Lei 13.300 trata do mandado de injunção e mandado de injunção coletivo, sobre um direito
transindividual que não pode ser exercido por falta de norma regulamentados.
EM RESUMO: Mandado coletivo, ação civil pública, ação de improbidade administrativa. Ação
popular, mandado de segurança coletivo e mandado de injunção coletivo
a) Noção: direitos individuais que apresentam uma origem comum, isto é, ponto comum de fato ou de direito.
Direitos massificados, em série
b) Exemplos: • Direito à devolução das mensalidades ilegais pagas • Direito decorrente de balança desregulada •
Dano decorrente da venda de combustível adulterado por posto de gasolina • Direito à devolução de tributo
inconstitucional pago (variar de acordo com o valor que a pessoa pagou) • Direito à substituição do componente
defeituoso do produto feito em série
c) Titularidade: individual - grupo é ficção legal e se forma após a lesão. Indivíduos que o formam são
indeterminados mas determináveis
d) O direito é divisível (quem comprou 2 carros defeituosos ou pagou 2 tributos recebe o dobro)
e) Pode haver relação jurídica anterior entre os titulares e parte contrária (compra e venda de carro). O DIH não
surge dessa relação, mas do mesmo ponto de fato (defeito do carro fabricado em série) ou de direito (pagamento
de tributo inconstitucional)
f) Tratamento “atomizado” ou “molecular”. Podem ser tratados em processo individual, mediante instrumentos
de coletivização do CPC. Podem ser tratados em proc coletivo quando opção mais adequada e proporcional (ex:
danos de pequena monta – balança). Não é a soma da ação individual de cada um, mas a tese geral e comum que
subjaz a todas elas (predomínio das questões comuns sobre as individuais)
g) Sentença será genérica (CDC, art. 95) e consagrará uma tese jurídica geral, independente das peculiaridades
concretas de cada indivíduo, que só entrarão na fase de liquidação e execução (na fase de conhecimento, o
direito é tratado como coletivo)
h) Execução pode ser individual ou coletiva (fluid recovery)
- “Entes públicos”
a) UF, EE, MM, DF; autarquia, fundação; empresa pública; sociedade de economia mista
b) Órgãos da Administração mesmo sem personalidade jurídica (Procon, SUSEP, CMN, CADE)
c) Agências governamentais (autarquias especiais); OAB (só direito seu ou de associado).
d) “Pertinência temática” - relação com a entidade, seu patrimônio, suas funções, serviços que presta (ex.:
município em prol dos munícipes, mas não em prol de interesse exclusivo da União)
- Cidadão
a) Cidadão = eleitor (prova – título eleitoral ou doc equivalente)
b) Não: estrangeiros, PJ e os que estão com direitos políticos suspensos ou perdidos (Súmula STF 365)
c) Menor de 16-18 pode, desde que assistido
d) Só para ajuizar ação popular
Lei 4717. Ação popular. Art. 18. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes", exceto no
caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá
intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.
Lei 7347. Ação civil pública. Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de
provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de
nova prova.
Lei 12016. Mandado de segurança. Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada
limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. (Vide ADIN 4296)
§ 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da
coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de
segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.
§ 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante
judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
a) Direitos Difusos – erga omnes e secundum eventum probationis. Haverá coisa julgada se ação for procedente
ou improcedente (pro et contra), Só não haverá COISA JULGADA se a improcedência for por falta de provas.
Nesse caso, qualquer legitimado COLETIVO poderá ajuizar ação idêntica com nova prova
b) Direitos Coletivos – ultra partes (?) e secundum eventum probationis. Haverá coisa julgada se ação for
procedente ou improcedente (pro et contra), Só não haverá se a improcedência for por falta de provas. Nesse
caso, qualquer legitimado COLETIVO poderá ajuizar ação idêntica com nova prova
c) Direitos individuais homogêneos – secundum eventum litis e in utilibus. Só haverá coisa julgada (e será erga
omnes) se a demanda for procedente, ou seja, apenas para beneficiar os indivíduos
b) Se a ação coletiva foi julgada procedente, coisa julgada beneficia a todos os indivíduos (coisa julgada
secundum eventum litis), que só precisarão liquidar e executar seus prejuízos individuais em ação individual
c) Críticas – Arenhart: CF prometeu tutela individual de direitos? Faz sentido liberar para todo mundo o
ingresso em juízo individual
5.3. “Transporte” da coisa julgada na ação coletiva para a ação individual em curso
a) O transporte para as ações individuais que já estiverem em curso é in utilibus (= para beneficiar) e só se
verifica:
• Na ação civil pública, se tiver ocorrido a suspensão da ação individual (CDC, art. 104)
• No mandado de segurança coletivo, se tiver ocorrido a DESISTÊNCIA do mandado de segurança individual,
no caso do mandado de segurança coletivo – L. 12.016, art. 22, § 1º (ABSURDO!!! Lixo!!!)
Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo
ou categoria substituídos pelo impetrante. (Vide ADIN 4296)
§ 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da
coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de
segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.
b) Pela letra do CDC, o indivíduo precisa requerer a suspensão da ação individual (art. 104), mas o STJ decidiu
que essa suspensão deve ser determinada de ofício pelo juiz: REsp 1.110.549/RS (temas 60 e 589)
Julgamento concluído com trânsito em julgado. Teses firmadas: “I - É inconstitucional a redação do art. 16 da
Lei 7.347/1985, alterada pela Lei 9.494/1997, sendo repristinada sua redação original. II - Em se tratando de
ação civil pública de efeitos nacionais ou regionais, a competência deve observar o art. 93, II, do CDC. III -
Ajuizadas múltiplas ações civis públicas de âmbito nacional ou regional e fixada a competência nos termos do
item II, firma-se a prevenção do juízo que primeiro conheceu de uma delas, para o julgamento de todas as
demandas conexas
- repristinação: Instituto pelo qual se restabelece a vigência de uma lei revogada pela revogação da lei
que a tinha revogado. Ex: a lei "A" é revogada pela lei "B"; advém a lei "C", que revoga a lei "B" e diz
que a lei "A" volta a viger.
- prevenção: Prevenção consiste na fixação da competência de um juízo em face de outro, quando ambos
forem competentes. É uma forma de preferência conferida a um desses juízos.
- Competência do art. 93, II, do cdc: Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente
para a causa a justiça local
I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;
II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou
regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.
REDAÇÃO MODIFICADA E DERRUBADA PELO STF: Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga
omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova.
REDAÇÃO ORIGINAL E VIGENTE SEGUNDO TESE DO STF: Art. 16. A sentença civil fará coisa
julgada erga omnes, exceto se a ação for julgada improcedente por deficiência de provas, hipótese
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova.
ncorrente.
QUESTÕES DE FIXAÇÃO DE TUTELAS JURISDICIONAIS DIFERENCIADAS – 2ª PROVA (2023/1)