Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1- Procedimento Ordinário;
2- Procedimento Sumário;
3- Juizado Especial Cível;
4- Processo nos Tribunais.
Bibliografia
1. Gonçalves, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual. São Paulo: Saraiva,
2014 Vls. 1 e 2
2. JR, Humberto Theodoro, Curso de Direito Processual Civil, Vls. 1 e 2;
3. Marinoni, Luiz Guilherme – Precedentes jurisprudenciais – Editora RT
11/02/2015
Fase Postulatória
1) Petição Inicial (art. 282, CPC) e juntar os documentos (art. 283, CPC) – Princípio da
substanciação (porque na inicial devemos expor de forma substanciosa, devendo
também elencar os fundamentos jurídicos;
2) Despacho inicial (despacho preliminar):
a) Deferimento da petição inicial – Viabiliza a citação do réu – A natureza jurídica desse
provimento é uma decisão interlocutória;
b) Indeferimento da petição inicial – Acarreta a extinção do processo. Diante da
prescrição a extinção é com a resolução do mérito, ou seja, sentença definitiva. Se
estivermos diante de carência do direito de ação ou ausência de pressupostos
processuais, estaremos diante de uma sentença terminativa;
c) Art. 284, CPC – Emenda da petição inicial;
d) Art. 285-A, CPC – Trata da improcedência total e liminar dos pedidos formulados pelo
autor.;
3) Citação;
4) Resposta (arts. 241, 188 e 191, CPC)
a) Contestação – Art. 297 (faltam impugnações e ação declaratória incidental), art. 300
(princípio que norteia a contestação, chamado de princípio da concentração (ou
eventualidade) – concentrar toda a matéria defensiva na contestação). Aqui alega-se
toda a matéria defensiva. Aqui formulamos defesas processual (art. 301, CPC – enuncia
as chamadas preliminares) e também defesa meritória – o réu se insurge aos pedidos
formulados pelo autor – E se o réu constatar prescrição, decadência (estão no âmnito
meritório, ou seja, partimos para a análise DE mérito, a exemplo do art. 294-4. Regra
geral (art. 333, I, II – Ônus da prova). Existe classificação doutrinária em que a defesa
poderá ser direta ou defesa indireta.
24/02/2015
Processo de conhecimento
Defesa peremptória – É aquela que acarreta a extinção do processo sem a resolução do mérito
(Art. 301, IV,CPC) x Defesa dilatória – É aquela que não acarreta a extinção do processo (Ex.:
Art. 301, VIII, CPC.
Art. 300. Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as
razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que
pretende produzir.
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: (Redação dada pela Lei
nº 5.925, de 1º.10.1973)
III - inépcia da petição inicial; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar. (Incluído pela
Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
§ 2o Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de
pedir e o mesmo pedido. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Coisa julgada forma não obsta que o autor ingresse com um novo processo. A coisa julgada
material impede que o autor ingresse com um novo processo.
Defesa direta: O réu se insurge contra o pedido de forma frontal. Quando o réu atava o fato
constitutivo do autor, também é uma defesa direta.
Defesa indireta: O réu invoca a prescrição como defesa, pois está alegando um fato extintivo
do autor. ou então que houve novação contratual.
Doutrina:
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova
quando:
O autor alegou que havia um contrato, e que tem direito de receber um valor. O réu se
defende dizendo que já pagou. Aqui há inversão do ônus da prova.
Reconvenção
Ou o autor aguarda o fim do processo para ingressar com outro processo, ou ingressa com
uma ação de Reconvenção.
Ex.:
O réu poderá no mesmo processo, instaurar uma nova ação. Uma ação reconvencional. Nesta,
o réu (reconvinte) se transforma em autor (reconvindo). Há aqui pedidos cumulados, da ação
principal e da ação reconvencional.
A reconvenção portanto, viabiliza a cumulação (ou cúmulo) objetiva, ou seja, reunião de ações
em um mesmo processo.
Fundamentos da reconvenção:
- Economia processual – Porque no mesmo processo resolve-se várias ações, e o réu quando se
vale da reconvenção, evita a instauração de um novo processo, porém, o réu ao reconvir,
também deverá pagar para ingressa em juízo com uma ação reconvencional, não tendo que
recolher apenas a taxa de mandato.
Conexão na reconvenção = Afinidade entre as ações.
25/02/2015
Fundamentos:
1) Economia processual:
2) Segurança jurídica:
Requisitos:
1) Conexão:
Não possibilidade de se reconvir se o objeto não houver liame com o pedido da ação principal.
2) Competência: O juízo deve ser competente para apreciar tanto a ação principal quanto
a ação reconvencional
Art. 315. O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja
conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Parágrafo único (legitimidade extraordinária). Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir
ao autor, quando este demandar em nome de outrem. (§ 1º renumerado pela Lei nº 9.245, de
26.12.1995)
Art. 316. Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, na pessoa do seu
procurador, para contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 317. A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não obsta
ao prosseguimento da reconvenção.
Comentários ao art. 315: O autor pede rescisão contratual contra o réu, e na reconvenção o
réu alega que quem violou o contrato foi o autor, onde pede a rescisão do contrato e o valor
da multa. § único: Trata da legitimidade extraordinária, faz menção à legitimidade
extraordinária, ou seja, trata do instituto da substituição processual. Nosso sistema processual
admite a legitimidade extraordinária (art. 6º). O legitimado extraordinário nada mais é que
substituto processual, que defende em nome próprio direito alheio. Se há substituto
processual no polo ativo, é impedimento para ingressar com a reconvenção. Ex.: Foi CP
instaurada pelo MP proposta contra cidadão A, porque alega o MP que o mesmo promoveu
parcelamento clandestino do solo. Ele alegou que a área rural foi parcelada de forma ilegal,
sem autorização prévia. Então foi requerido que o processo fosse paralisado e o réu não
pudesse mais parcelar o terreno. Constata A que a ação do MP não tem fundamento, pois tem
em mãos o documento que comprova a autorização para o parcelamento da área. O réu
entende por bem contestar e reconvir, pedindo indenização pelos danos a ele causados.
Poderá o réu se valer da reconvenção? Não, pois o MP está atuando no polo ativo como
legitimado extraordinário, ou seja, substituto processual. Não teria lógica, pois, não está
demandando interesse próprio, mas sim, interesses alheios. E O atual CPC não admite
reconvenção em sede de recurso processual. Quando estivermos diante de interesses
transindividuais, o autor está defendendo interesse alheio. Não é possível resolver uma
questão transindividual, é necessário ingressar com um novo processo. Pode haver
litisconsórcio no âmbito do interesse coletivo? Sim. Por exemplo, MOSP, MPSJ, e contra uma
determinada empresa.
Não confundir interesse coletivo com litisconsórcio. Pois no litisconsórcio, cada parte defende
seu próprio interesse.
Regras procedimentais:
Observação:
Substituto processual no polo ativo (art. 315, parágrafo único, CPC) – Impedimento
para a reconvenção.
Exemplo: ACP instaurada pelo MP, proposta contra A, onde se alega que o cidadão
promoveu o parcelamento clandestino do solo, onde a área rural foi parcelada de forma
ilegal. O réu citado constata que a ação promovida pelo MP não tinha qualquer
fundamento, porque ele tinha em mãos documentos que comprovam a autorização legal
para parcelar a área.
Não poderá A ingressar com uma ação reconvencional, pois está o MP atuando como
substituto processual.
03/03/2015
Reconvenção
CAPÍTULO VII
DA RECONVENÇÃO
Juízo
04/03/2015
Exceções – Continuação
Das Exceções
Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art.
112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).
Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição,
cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de quinze (15) dias, contado do fato que
ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.
Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode ser
protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao
juízo que determinou a citação. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)
Art. 306. Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até que seja
definitivamente julgada.
Art. 311. Julgada procedente a exceção, os autos serão remetidos ao juiz competente.
O código prevê a regra geral (procedimento comum ordinário). Há aqui uma falha. Seria
melhor constar “juízo” competente.
Há suspensão do processo quando se ingressa com essas exceções? Sim. Vide art. 265 e 306,
CPC.
b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida
certa prova, requisitada a outro juízo;
§ 3o A suspensão do processo por convenção das partes, de que trata o no Il, nunca
poderá exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz, que
ordenará o prosseguimento do processo.
§ 5o Nos casos enumerados nas letras a, b e c do no IV, o período de suspensão nunca poderá
exceder 1 (um) ano. Findo este prazo, o juiz mandará prosseguir no processo.
Art. 306. Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até que seja
definitivamente julgada.
Subseção II
Do Impedimento e da Suspeição
Art. 314. Verificando que a exceção não tem fundamento legal, o tribunal determinará o seu
arquivamento; no caso contrário condenará o juiz nas custas, mandando remeter os autos ao
seu substituto legal.
a) Impedimento (causas: art. 134, CPC) – O prazo é o de 15 dias. Porém, do momento em
que a parte toma conhecimento do impedimento ou da suspeição. Aqui o excipiente
poderá ser tanto o autor quanto o réu. E o excepto? O juiz.
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como
órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer
parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta
ou, na colateral, até o terceiro grau;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes
destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Impugnações
Poderão recair sobre:
a) Gratuidade:
Autor demandou contra o réu, porém, o autor formulou pedido de gratuidade, juntando a
declaração de pobreza. O juiz, ao despachar a inicial decidiu deferir os benefícios da
gratuidade. O réu citado não se conformando com os benefícios da gratuidade (por ter
condições financeiras o autor), poderá impugnar, contestar, reconvir, excepcionar os
benefícios da gratuidade.
b) Valor da causa:
Será cabível quando não forem observadas as regras que norteiam o valor da causa. – Art. 258
e 259, CPC. Natureza jurídica da impugnação ao valor da causa? Incidente processual.
Pergunta: Se for instaurada exceção de incompetência, qual será o prazo para impugnar ao
valor da causa?
10/03/2015
Fase Postulatória
Respostas do Réu - NCPC
1) Contestação
2) Reconvenção – será apresentada na Contestação (NCPC)
3) Exceções – Aplica-se o art. 188? Só às exceções de incompetência territorial. E o art.
191? Apenas para a exceção de incompetência territorial.
4) Impugnação (Serão suscitas
NCPC
Revelia (arts. 319/322, CPC)
CAPÍTULO IV
DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
Art. 323. Findo o prazo para a resposta do réu, o escrivão fará a conclusão dos autos. O
juiz, no prazo de 10 (dez) dias, determinará, conforme o caso, as providências preliminares,
que constam das seções deste Capítulo.
Seção I
Do Efeito da Revelia
Art. 324. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando que não ocorreu o efeito da
revelia, mandará que o autor especifique as provas que pretenda produzir na
audiência. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Seção II
Da Declaração incidente
Art. 325. Contestando o réu o direito que constitui fundamento do pedido, o autor poderá
requerer, no prazo de 10 (dez) dias, que sobre ele o juiz profira sentença incidente, se da
declaração da existência ou da inexistência do direito depender, no todo ou em parte, o
julgamento da lide (art. 5o).
Seção III
Dos Fatos Impeditivos, Modificativos ou Extintivos do Pedido
Art. 326. Se o réu, reconhecendo o fato em que se fundou a ação, outro Ihe opuser
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 10 (dez)
dias, facultando-lhe o juiz a produção de prova documental.
Seção IV
Das Alegações do Réu
Art. 327. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 301, o juiz mandará
ouvir o autor no prazo de 10 (dez) dias, permitindo-lhe a produção de prova documental.
Verificando a existência de irregularidades ou de nulidades sanáveis, o juiz mandará supri-las,
fixando à parte prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
Seção I
Da Extinção do Processo
Art. 329. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 267 e 269, II a V, o juiz
declarará extinto o processo.
Seção II
Do Julgamento Antecipado da Lide
Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença: (Redação dada
pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato,
não houver necessidade de produzir prova em audiência; (Redação dada pela Lei nº 5.925,
de 1º.10.1973)
II - quando ocorrer a revelia (art. 319). (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Seção III
Do despacho saneador
Do Saneamento do Processo
(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Da Audiência Preliminar
(Redação dada pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
Art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções precedentes, e
versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designará audiência preliminar, a
realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as partes intimadas a comparecer,
podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes para
transigir. (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)
§ 2o Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os pontos
controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e determinará as provas a serem
produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário. (Incluído pela Lei
nº 8.952, de 13.12.1994)
6) O autor formulou pedidos, porém, não foi juntada a procuração, ou seja, não há
regularidade na representação do autor. O réu citado apresentou a contestação, e
alegou que o autor não se encontrava devidamente representado nos autos. Qual a
providência tomará o juiz? Determinará a intimação do autor para suprir a
irregularidade processual. Há aqui a possibilidade de corrigir irregularidades ou vícios
formais.
Todas as providências acima poderão ocorrer em uma audiência, qual seja constante do art.
331, CPC (audiência de tentativa de conciliação). Essa audiência é obrigatória? Não, pois é uma
audiência de tentativa de conciliação, ou seja, facultativa, e que está em conformidade como
art. 125, CPC.
O juiz entende designar a audiência do art. 331. As partes são obrigadas a comparecer? Não, e
não sofrerão consequências. Pode o advogado comparecer sozinho? Sim, porém precisa de
procuração com poderes específicos. Se não constar os poderes específicos na procuração,
mas apenas poderes para o foro em geral? Não poderá, mas pode haver consenso por parte do
juiz, e condicionar a homologação do acordo para juntar procuração com poderes específicos.
Art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções precedentes, e
versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designará audiência preliminar, a
realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as partes intimadas a comparecer,
podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes para transigir.
§ 2o Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os pontos
controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e determinará as provas a serem
produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário.
A sentença que homologa o acordo julga o mérito, caso não seja atendida, aplica-se o 475-J.
11/03/2015
PROVAS
a. Recaem sobre fatos – Qual o objeto da prova? O fato. Fato alegado precisa ser
provado;
b. Fatos relevantes – O que são fatos relevantes? São os fatos não notórios, fatos
controvertidos. São os fatos sobre os quais não pairam a presunção de verdade;
c. Destinatário: Juiz (integrantes do judiciário);
d. Quais provas podem ser produzidas? Todas admitidas em direito. – Recomendação de
leitura: Teoria Geral das Provas no processo civil, de Renata Albuquerque. O que é
prova ilícita? Aquela que contraria o ordenamento jurídico. Admitimos interceptação
telefônica no processo civil? Não.
Resumo:
1) Réu revel:
a. Efeitos da revelia: Julgamento antecipado da lide;
b. Sem efeitos da revelia (art. 320, CPC): Intimação do autor para especificar provas
que pretende produzir;
2) Réu contestou: Réplica (10 dias ou 5 dias);
3) Réu contestou: Réplica: Obstáculo processual intransponível – Extinção (art. 329, CPC).
17/03/2015
Fase Instrutória
As provas recaem sobre fatos. O direito não precisa ser provado, porque o juiz conhece o
Direito. Porém, temos que tomar cuidado com o art. 337, CPC:
Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário,
provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.
Há um contrato entre empresa brasileira e estrangeira. Esse contrato está pactuando uma
lei para regulamentar determinada situação específica daquele contrato. O juiz brasileiro é
obrigado a conhecer os direitos de qualquer outro país, porém, deve a parte juntar o texto
da lei traduzido, mas não é obrigado a conhecer o teor e a vigência da lei estrangeira. O
juiz é não é obrigado a conhecer o direito consuetudinário.
O juiz está exercendo sua função em Piracicaba. Há necessidade das partes juntarem uma
lei municipal? Têm-se que comprovar o teor do direito da lei municipal? Sim.
Ex.: Há uma rega no CPC que não há possibilidade de se provar um fato só por
testemunhas se o valor almejado extrapolar a 10 salários mínimos. Então se extrapolar,
precisamos ter um início de prova documental. A prova oral vai apenas retificar a prova
documental.
Se temos em mãos uma fotografia, ou mapa, pode servir de prova. Tudo que puder relatar
uma situação fática, consideramos como prova.
Provamos de fato para formar o convencimento do juiz? Não, provamos fatos para convencer
o juízo (órgão), ou seja, provamos para o Poder Judiciário. Por que? Porque não devemos nos
preocupar apenas com órgão monocrático, mas também com os órgão colegiados.
Objeto – Fatos: Qualquer fato pode ser provado? Não, apenas os fatos pertinentes.
I - notórios;
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária – Fatos incontroversos
a. Relevantes
b. Pertinentes
c. Não notórios
d. Controvertidos
Meios probatórios:
a. Depoimento pessoal (arts. 342/347, CPC)
A demanda contra B. Esse processo tramitou na 1ª vara cível. Existe outro processo em que B
demanda contra A e o processo tramita na 2ª Vara cível. Então o fato que foi provado na 1ª
vara torna-se relevante para o processo que tramita na 2ª vara. A prova que foi produzida no
processo da 1ª vara foi respeitado o contraditório a ampla defesa, então essa prova pode ser
utilizada no outro processo.
Há possibilidade de terceiro se valer de prova emprestada? Não, pois as partes tem que ser as
mesmas.
Ônus da prova
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova
quando:
O juiz poderá determinar à parte que estiver em melhores condições de provar o alegado. Não
apenas condições financeiras, mas condições de provar determinado o fato.
O réu colidiu no veículo e se defende que não colidiu. Aqui ele está provando a negativa do
fato.
O réu diz que nunca esteve em tal lugar? Este é um fato negativo.
Autor ingressa em juízo contra um médico porque durante o parto a mulher sofreu
intercorrências
18/03/2015
Continuação...
Ônus da prova:
Em que momento o juiz pode inverter o ônus da prova? Quando da prolação da sentença.
Verdade real X Verdade formal e poderes instrutórios do juiz (ver art. 130, CPC)
Verdade real: busca a verdade fática, pura, sobre a qual não paira dúvida (processo penal).
Verdade processual (verdade forma): O que não estiver nos autos não existe no mundo do juiz.
Verdade judicial: Adotamos a verdade judicial, ou seja, o juiz deve sim buscar a verdade,
porque é dotado de poderes instrutórios, e, por isso é dotado de mecanismos para obtenção
dessas provas. – Vide art. 130, CPC.
Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo
as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
O poder instrutório do julgador varia de acordo com a natureza da lide. Ex.: Em ação de
alimentos o filho alega que o pai tem condições financeiras para arcar com pensões no valor
“X”. Para comprovar a possibilidade econômica do réu, precisa de informações sigilosas. Se o
autor não requerer pode o juiz determinar de ofício a quebra do sigilo bancário do réu? Sim,
pois estamos diante do interesse de incapaz. Pode o juiz determinar de ofício a produção de
prova pericial? Sim. E prova testemunhal? Só testemunha referida (art. 130). A provas passam
por diversos momentos.
1) Fase de requerimento;
2) Fase do deferimento;
3) Fase da produção;
4) Fase da avaliação
As provas uma vez produzidas pertencem ao processo (ao Estado). O que existe é
requerimento da prova pelo autor e requerimento da prova pelo réu. O juiz defere ou
indefere. Se for deferida, será produzida, e depois será objeto de avaliação do juiz.
PROVAS EM ESPÉCIE:
1) Provas orais
a. Interrogatório das partes (Pode ser declarado “ex ofício” – art. 342) – Busca-se
esclarecimento de fatos. Quem primeiramente pergunta é o juiz, após, o advogado da
parte ouvida, e ao fim, o advogado da parte contrária.
b. Depoimento pessoal (Art. 343) – Busca-se a confissão de fatos. Para que o depoimento
pessoal acarrete a confissão, deve-se observar as regras previstas no CPC. Quem
formula perguntas, primeira mente é o juiz, e depois o advogado do adversário.
c. Oitiva de testemunhas
Aqui o CPC não é muito claro, pois trata de forma conjunta depoimento pessoal e
interrogatório das partes.
2) Provas documentais
3) Provas periciais
Vedação “Non liqued”. – O juiz não pode deixar de decidir alegando que não há provas
suficientes. Nesses casos, como o juiz vai julgar? Ônus da prova. Ex.: Autor alegou o fato e não
se desincumbiu de provar os fatos constitutivos do direito do réu, e o réu não provou os fatos
modificativos, impeditivos e extintivos do direito do réu. Nesse caso, como o ônus da prova
cabia ao autor, o juiz julgará improcedentes os pedidos formulados pelo mesmo.
24/03/2015
Provas em espécie
Provas Orais
No depoimento pessoal, caso não haja presença da parte intimada, aplica-se a pena de
confesso. E para o juiz poder aplicar esse pena, deve seguir o art. 343, § 1º. Deve constar no
mandato a sanção. Por isso é importante a parte ao indicar as provas, o porque requer o
depoimento pessoal, caso contrário, não pode o juiz aplicar a pena de confesso. Com se dá?
Representa um marco de transição entre a fase de instrução e a fase decisória. O juiz primeiro
tenta conciliar as partes. Caso a conciliação seja infrutífera, perguntará se a parte insiste em
continuar com o interrogatório pessoal. Quem primeiro formula as perguntas é o juiz, e, após,
o advogado do adversário.
Na esquiva de resposta formuladas pelo juiz, poderá o autor ser prejudicado? Sim.
Quem pode ser testemunha? Qualquer pessoa que conhece o fato relevante, pertinente
(objeto de prova). Testemunha pode ser parte?
Deve-se declarar o que realmente sabe. As testemunhas colaboram com o Estado, por tal fato,
testemunha não pode ter seu dia descontado no trabalho. Testemunha é toda pessoa maior
de 16 anos que sabe, que conhece os fatos. Testemunha deve ser livre, desimpedida. Assume
o compromisso de falar a verdade em juízo. Se não disser a verdade, cometerá um crime e
responderá penalmente pelo crime de falso testemunho.
Se o réu juntou recibo de pagamento, não há necessidade de levar testemunha para alegar o
pagamento.
A incapacidade é uma causa geral, ou seja, uma pessoa incapaz é incapaz em qualquer
situação.
Impedimento é circunstancial, ou seja, incide naquele processo, mas pode atuar em outro, por
exemplo.
O cego e o surdo
O impedimento é objetivo. Pode-se ouvir testemunha impedida quando o poder público exigir.
Não é um obstáculo intransponível. Poderá ser ouvido quando houver interesse público, ou no
direito de família.
25/03/2015
III - as que, por doença, ou outro motivo relevante, estão impossibilitadas de comparecer
em juízo (art. 336, parágrafo único);
IV - os ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal
Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
V - o procurador-geral da República;
IX - os desembargadores dos Tribunais de Justiça, os juízes dos Tribunais de Alçada, os juízes dos Tribunais Regionais do
Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;
X - o embaixador de país que, por lei ou tratado, concede idêntica prerrogativa ao agente diplomático do Brasil.
Parágrafo único. O juiz solicitará à autoridade que designe dia, hora e local a fim de ser inquirida, remetendo-lhe cópia da petição inicial
ou da defesa oferecida pela parte, que arrolou como testemunha.
Pode o juiz inverter a ordem? Sim, caso falte uma testemunha do autor, e desde que haja
concordância de ambos os advogados. O Juiz não pode ouvir uma testemunhado autor em dias
divergentes, pois, desta forma estará contaminando a prova.
Art. 419. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento à audiência,
devendo a parte pagá-la logo que arbitrada, ou depositá-la em cartório dentro de 3 (três) dias.
Parágrafo único. O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. A testemunha, quando sujeita ao regime da
legislação trabalhista, não sofre, por comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço.
Prova pericial
O juiz não pode dispensar a documentação do fato, então, por mais técnica que tenha o juiz
em determinado ramo profissional, terá de nomear um perito. Há necessidade de documentar
o fato. Porém, o juiz não se restringirá ao perito, porque o juiz é o perito “peritório”.
1. Arts. 420/439, CPC.
2. Modalidades:
2.1. Exame: Pode recair tanto sobre bens móveis, quanto pessoas.
2.2. Vistoria: Recai sobre bens imóveis (conflito que envolve vizinhos – direito de
vizinhança). Tanto o exame quanto a vistoria podem envolver avaliação.
2.3. Avaliação: Quando existir a mensuração (quantificação).
Ao serem intimadas, as partes tem 10 dias para indicar assistentes técnicos, formular quesitos
e impugnar a nomeação do perito.
Cabe impugnação quando o perito não tem conhecimento sobre o objeto que está sendo
discutido no processo. Se o juiz manter o perito, cabe agravo.
31/03/2015
Procedimento
Nomeação (art. 421, CPC) – Intimação do perito e fixação de prazo – Perito poderá se escusar
(declinar) – art. 423, CPC (5 dias) – Nomeado o perito, 5 dias para indicação de assistentes
técnicos e formulação de quesitos (arts. 421, § 1º e 426, CPC) – Intimação das partes para
acompanhar a perícia (art. 431-A, CPC) – Entrega do laudo com antecedência mínima de 20
dias da audiência (art. 433, CPC) ver art. 421, § 2º e 435, CPC – Laudo insuficiente – 2ª perícia
(arts. 437 / 439, CPC).
Não podemos confundir perito com assistente técnico, pois o perito é da confiança do juízo, e
o assistente técnico é constituído ou indicado pelas partes. O perito tem que ser imparcial. O
assistente técnico não tem obrigação de ser parcial. Quem paga o assistente técnico é a parte
que indica, e, quando é nomeado pelo juiz, quem paga é o autor. Perito e assistentes técnicos
tem prerrogativa para requererem a produção de provas.
Quando falamos em laudo pericial, manifestação do assistente técnico, qual prova tem maior
validade? Todas as provas serão analisadas pelo juiz, não existindo uma gradação. O juiz não
fica vinculado ao laudo, então pode ser que a manifestação do assistente técnico tenha
formado o convencimento do juiz.
O perito nomeado recebe um prazo para entrega do laudo, porém, não é obrigado a aceitar a
nomeação. Porém, após ser intimado, necessita ingressar em juízo declinando da função – art.
423.
Art. 423. O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição
(art. 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo
perito.
A lei não fixa prazo para o perito recusar. Se a lei não indica prazo e também não é fixado pelo
juiz, o prazo é o do art. 183, ou seja, de 5 dias.
Se no prazo para impugnar não houver escusa, abre-se prazo para indicação de assistente
técnicos e formular quesitos.
Nunca se esqueça de formular quesitos suplementares. O que são? São novos quesitos que
poderão ser formulados no momento da perícia.
Art. 431-A. As partes terão ciência da data e local designados pelo juiz ou indicados pelo
perito para ter início a produção da prova.
Como cientificar as partes? Carta por AR, por imprensa oficial, por e-mail (na Trabalhista). Se o
e-mail não é lido pelo advogado, invocamos o princípio do contraditório e ampla defesa.
O prazo para impugnar o laudo, o prazo para manifestação é de 10 dias (art. 433, § único).
Quem vai requerer a manifestação sobre o laudo, quem o apresenta é o advogado da parte.
Se a audiência foi designada para o dia 20/04 (instrução e julgamento). O laudo foi juntado nos
autos no dia 05/04. Qual a consequência? Redesignação da audiência. Se foi juntado o laudo
no dia 5 dia de abril, necessariamente a audiência deverá ser redesignada. Normalmente os
juízes designam audiência sine die (sem prazo). Por que a lei prevê o prazo de 20 dias? Porque
há possibilidade da parte requerer a oitiva do perito, para esclarecer fatos. Então, o perito
pode ser ouvido em audiência à requerimento das partes, quanto à pedido do juiz.
Se o laudo for inconsistente, o juiz pode determinar uma 2ª perícia. Pode-se ter várias perícias
técnicas? Sim, pois, depende o caso em concreto. Juntado os laudos e o juiz entender que o
laudo é inconsistente, pode determinar nova perícia.
Inspeção judicial
Art. 441. Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser assistido de um ou mais peritos.
Art. 442. O juiz irá ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva
observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo, sem consideráveis despesas ou graves
dificuldades;
Art. 443. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando
nele tudo quanto for útil ao julgamento da causa. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de
1º.10.1973)
Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.
O CPC trata a inspeção judicial como um meio de prova (arts. 440 a 443).
Não é o juiz quem comparecerá, mas para ser válida, deve-se observar o princípio do
contraditório e ampla defesa. E, tudo o que foi observado na inspeção, será reduzido a termo.
Pode-se ter aqui fotografias, mapas, desenhos, etc.
Quando se fala em documento, devem ser entendidos como aquele que pode representar de
forma física um fato. Ex.: Fotos, mapas, gravação de áudio. A gravação será degravada, ou seja,
se tiver uma gravação ambiental, juntaremos no autos do processo, e reduziremos a termo
áudio. Então, documento não é apenas aquele que apresenta uma forma escrita. Documento é
todo aquele que representa de forma física um fato.
Não confundir documento com instrumento, ou seja, o instrumento é adredi preparado. Ex.: O
contrato de compra e venda resguarda os direitos da partes, portanto, estamos diante de um
instrumento, pois, viabiliza o direito das partes. Outro ex.: procuração.
A partir do momento em que a procuração está nos autos, ele representa um documento.
Documento público: Aquele que e emanado, confeccionado por órgãos públicos (ex.: Certidão
de nascimento, BO.
Documento particular: Traz presunção de verdade para seu subscritor. Ex.: se tem um contrato
particular, esse contrato traz uma presunção da verdade. Procuração, contrato.
Art. 364. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que
o escrivão, o tabelião, ou o funcionário declarar que ocorreram em sua presença.
Aqueles fatos relatos ao escrivão, quando o mesmo reduz à termo no boletim de ocorrência,
estamos de fatos que NÃO são presumidos verdadeiros, pois, não se trata do conteúdo
documento, mas daquilo que foi dito ao escrivão. É presunção de verdade de que fatos foram
ditos aos escrivães.
Qual o momento oportuno para juntar documentos? O autor junta documentos na inicial, e, o
réu, na contestação. Há possibilidade de se juntar documentos no curso do processo?
Sim.
Art. 396. Compete à parte instruir a petição inicial (art. 283), ou a resposta (art. 297), com
os documentos destinados a provar-lhe as alegações.
01/04/2015
O que é? É uma ação instaurada no curso do processo. Qual a natureza jurídica da decisão
nesse incidente? Sentença. Não é decisão interlocutória, porque quando produzida a prova
pericial, a mesma ficará anexada aos autos, e o juiz vai apreciar a prova quando for prolatar a
sentença.
Na prática, não é relevante uma ação declaratória incidental. O NCPC aboliu a ação
declaratória incidental.
O A alega que está no imóvel a 155 anos e a posse é mansa, ppacífica, pelo prazo mínimo
previsto em lei, e nunca foi notificado. O imóvel, no cartório encontra-se em nome de B,
porém, o mesmo pouco se importou, e, por tal motivo, o proprietário era ele. Requereu que
fosse expedido de ofício ao cartório para que passa a constar em seu nome a escritura.
B contestou alegando que não ocupou a área que estava sendo pleiteada, alegando que havia
contrato de comodato, então, se a posse antes era clandestina, pode se tornar pública. O
decurso do tempo não convalida a traição. Então, quem empresta o imóvel, nunca usucapirá. A
precariedade não se convalesce.
O comodato é uma questão prejudicial. O que é prejudicial? Algo que deve ser decidido antes.
Ara o juiz julgar, deve enfrentar se houve ou não comodato.
A ação declaratória tem por finalidade ampliar os limites dos objetivos da coisa julgada.
MARCO DE TRANSIÇÃO
Encerra-se a instrução, mas pode ocorrer de não haver provas orais a serem produzidas.
Se a arguição de
Se a arguição da falsidade ocorrer antes do encerramento da instrução, observamos o art. 391,
ou seja, a arguição de falsidade será por simples petição (entranhada aos autos). Se ocorrer
após, observa-se o art. 393, ou seja, a petição será apensada aos autos.
Quando interpõe-se recurso, endereçada aos desembargadores. Os autos são remetidos aos
tribunais.
Art. 365:
III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público
ou conferidas em cartório, com os respectivos originais.
V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo
seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na
origem; (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006).
Se a parte adversa constata que o documento juntado foi falsificado, pode instaurar um
incidente, o incidente de falsidade.
Falsidade material?
Ideológica: Falsidade de conteúdo, ou seja, nada mais é que declarar de forma falsa o fato.
Aqui pode-se provar a falsidade, através de uma ação autônoma, uma ação declaratória.
Art. 387
Art. 387. Cessa a fé do documento, público ou particular, sendo-lhe declarada judicialmente a falsidade.
Art. 390. O incidente de falsidade tem lugar em qualquer tempo e grau de jurisdição, incumbindo à parte, contra
quem foi produzido o documento, suscitá-lo na contestação ou no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação da
sua juntada aos autos.
O ônus da prova recai sobre quem alega, ou seja, sobre a parte que instaura o incidente de
falsidade.
07/04/2015
O processo cautelar não tem por finalidade satisfazer a pretensão de direito material, mas
assegurar o resultado útil do processo.
Ex: Contrato bancário em que o banco não exibiu o crédito bancário e o valor debitado não
corresponde ao contratado. Pedimos ao banco e há recusa. Temos como obrigar o banco a
mostrar os documentos a partir da cautelar de exibição de documentos (ter acesso ao
documento).
Aqui trataremos do pedido incidental de exibição de documento ou coisa.
a. Citação
Não estamos diante de um novo processo, mas sim um incidente processual, em que terceiro
citado para exibir o documento ou coisa.
Quando o pedido é formulado contra terceiro, o prazo para resposta será de 10 dias.
O NCPC prevê que quando o pedido for formulado em face de terceiro, o prazo será de 15 dias
para apresentação de manifestação.
Pode o terceiro se escusar do dever de exibir o documento ou coisa? Sim , art. 363.
Existe outro mecanismo que poderá ser adotado, qual seja o do art. 461, CPC.
O último ato da fase instrutória é um ato processual denominado ato processual complexo,
qual seja, audiência de instrução e julgamento.
Considerações doutrinárias:
É um ato processual complexo porque reúne vários atos, orais, que serão documentados.
É um ato processual complexo que constitui o “palco da oralidade”.
Isso porque os atos praticados na AIJ são atos orais, que serão reduzidos a termo. Podemos ter
a filmagem de uma audiência? Sim, pois, dessa forma estamos perpetuando a prova, o ato
processual.
A AIJ é obrigatória? Não, pois o juiz somente determinará se for necessária a produção de
prova oral. Na própria AIJ poderá o juiz prolatar a sentença.
A AIJ representa um marco transitório, pois, nela podemos ter o encerramento da fase
instrutória e a abertura da fase decisória.
III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.
O termo inicial é o pregão inicial, quando o oficial anuncia os nomes das partes e seus
advogados.