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DOUTOR JUÍZO DA 2º VARA CÍVEL DA COMARCA DE

ITAIPAVA-RJ

Protocolo nº 200161830031382.

Requerente: Soraia da Silva.

Requerido: Marca Eletrônicos S/A.

Soraia da Silva, já qualificado nos autos da Ação tal, que move em face de Marca Eletrônicos
S/A, também já qualificada nos autos, vem, por via de seu advogado que esta subscreve, abaixo
assinado, escritório na rua Imperador nº 5, sala 17, e-mail felipesantanna31@gmail.com,
oferecer recurso de apelação para impugnar a sentença proferida constantes nos autos, conforme
esta fundamento nos artigos 1.009 e seguintes do CPC, conforme razões anexas, que podem
ser constatado nos argumentos nas razões que seguem.
Cabe pontuar que as custas referentes ao preparo foram recolhidas corretamente, uma vez,
conforme o comprovante que está descriminado na peça processual, em anexo.

Assim, após as formalidades legais, requer a remessa dos autos para o Tribunal
supracitado, para que a devida distribuição e julgamento sejam feitos.

Recurso de apelação

A sentença proferida, uma vez demostrada dentro dos autos processuais, deve de forma
urgente ser reformada uma vez que o juízo de 1º grau, julgou de forma contraditória e não
coerente as provas e informações previstas dentro dos autos processuais, como já é
constatado na argumentação constante nas razões apontadas.

Em junho de 2012, Soraia, adolescente de 13 anos, perde a visão do olho direito após explosão
de aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento após permanecer 24 horas ligado
ininterruptamente.

Exatos sete anos depois do ocorrido, em junho de 2019, a vítima propõe ação de indenização
por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto.
Na petição inicial, a autora alegou que sofreu dano moral e estético em razão do acidente de
consumo, atraindo a responsabilidade pelo fato do produto, sendo dispensada a prova da
culpa, razão pela qual requer a condenação da ré ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais) a título de danos morais e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos
estéticos sofridos.

No mais, realizou a juntada de todas as provas documentais que pretende produzir, inclusive
laudo pericial elaborado na época, apontando o defeito do produto, destacando, desde já, a
desnecessidade de dilação probatória.

Recebida a inicial, o magistrado da 1ª Vara Cível da Comarca Y, determinou a citação da ré e


após oferecida a contestação, na qual não se requereu produção de provas, decidiu proferir
julgamento antecipado, decretando a improcedência dos pedidos da autora, com base em dois
fundamentos: inexistência de relação de consumo, com consequente inaplicabilidade do
Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em sua inicial, que
não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua mãe quem adquiriu o produto
na época;

Na qualidade de advogado de Soraia, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata
dos interesses de sua cliente, no último dia do prazo recursal, indicando seus requisitos e
fundamentos nos termos da legislação vigente.

Este assim, apesar da robustez das provas, o juízo não hospedou o pleito do autor, julgando
integralmente improcedente a requisição formulada, devendo logo ser reformada na
integralidade.

Diante do exposto, requer que o recurso de apelação seja provido para reparar absolutamente
a sentença impugnada. Termos em que pede deferimento.

Este assim, apesar da robustez das provas, o juízo não hospedou o pleito do autor,
julgando integralmente improcedente a requisição formulada, devendo logo ser reformada na
integralidade.

Diante do exposto, requer que o recurso de apelação seja provido para reparar absolutamente
a sentença impugnada.

Rio de Janeiro, 10 de Junho de 2019.

Felipe Oliveira Sant Anna

OAB 151452121

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