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EXMOS. DES.

DO TRIBUNAL PLENO DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO


DA 13ª REGIÃO

Pedido de tutela de urgência/evidência, alínea C do petitório

FULANO DA SILVA, pessoa jurídica inscrita sob o CNPJ nº. xxxxx, com endereço xxxxxxx,
vem, respeitosamente, por seus procuradores abaixo firmados, com fundamento nos
artigos 836, caput, da CLT, artigo 966, incisos V do CPC, ajuizar a presente
Ação Rescisória em face da sentença proferida nos autos de n. XXXXXXX

contra CICLANO DA SILVA CPF XXXX, residente na XXXXXX, pelos fatos e fundamentos que
passa a expor:
1. DO PROCESSO QUE DEU ORIGEM À DECISÃO RESCINDENDA:

O requerido ajuizou Reclamató ria Trabalhista (nº. XXXXX) contra o ora requerente
XXXXXXX, postulando uma série de direitos, os quais transcreve-se, ipsis literis, conforme
IDs. 75fc8e4 - Pá g. 14/15 dos autos de origem:
(...) C) Reconhecimento do período de labor clandestino como vínculo de trabalho, com
repercussã o legal quanto ao tempo de labor, no período de 01/03/2018 a 25/11/2021,
com as devidas retificaçõ es na CTPS e respectivo recolhimento das parcelas
previdenciá rias decorrentes, além da baixa nos registros oficiais, tudo sob pena de
cominaçã o de multa, em favor da Reclamante, no importe de R$ 100,00 (cem reais) por dia
de atraso, devida a partir do primeiro dia depois de vencido o prazo determinado por este
Juízo até o efetivo cumprimento da obrigaçã o em questã o (valor inestimá vel); D) Julgar ao
final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamaçã o e condenando a empresa
reclamada ao pagamento das seguintes verbas, acrescidas de juros e correçã o monetá ria,
na forma apurada em liquidaçã o de sentença: - Aviso prévio R$ 27.200,00; Férias Dobradas
R$ 102.000,00, Férias Vencidas R$ 22.666.67, Férias proporcionais R$ 20.777.78, 13 salá rio
vencido R$ 51.000,00, FGTS e multa 40% R$ 116.440,18, Multa do art. 477 da CLT R$
17.000,00, Multa do art. 467 da CLT R$ 150.000,00, Total R$ 507.084,63; (...) E) A
condenaçã o em HONORÁ RIOS ADVOCATÍCIOS sucumbenciais, conforme o art. 791-A, no
importe aproximado de R$ 75.000,00 (senteta e cinco mil reais). (grifos meus).
Em sua petiçã o inicial, o requerido inseriu o seguinte endereço como sendo do reclamado,
conforme ID. 75fc8e4 - Pá g. 1 daqueles autos:
Como se pode verificar, o mandado de notificaçã o inicial saiu endereçado ao mesmo
endereço, conforme ID. 05cd424 - Pá g. 1 dos autos de origem:
O reclamado, ora requerente, jamais recebeu a aludida notificaçã o, conforme será exposto a
seguir. Dessa forma, nã o compareceu à audiência designada e o feito foi julgado à sua
revelia, sem que jamais tenha sido o mesmo citado.

Paira sobre o aludido feito gravíssima nulidade a contar da notificaçã o inicial em fase de
conhecimento. Isso porque, Excelência, o reclamante, ardilosamente, indicou endereço
diverso daquele onde o reclamado, que é empresá rio individual, possui domicílio.
A sentença foi julgada parcialmente procedente, com o seguinte dispositivo:
“(...) DEFERIR EM PARTE os pedidos contidos na reclamaçã o trabalhista proposta por
XXXXX em face de XXXXX, para condenar a reclamada a pagar ao reclamante no prazo de 15
dias apó s o trâ nsito em julgado do presente decisium as seguintes parcelas (planilha em
anexo): a) Aviso prévio; b) 13º salá rio; c) Férias vencidas, integrais e proporcionais + 1/3;
d) Multa do § 8º do artigo 477 da CLT; e) Multa do do artigo 467 da CLT; f) Multa do art.
467 da CLT; g) FGTS nã o recolhido + 40% Montante a ser apurado considerando a
contraprestaçã o mensal constante na exordial. Deverá , ainda, a reclamada, proceder a
retificaçã o da CTPS do reclamante, considerando o período reconhecido por este Juízo, que
corresponde a 01.03.2018 a 25.11.2021, sob pena de multa diá ria, como reza o art. 461, §
4º do CPC, no valor de R$ 100,00, até o limite de R$ 5.000,00 reversíveis ao reclamante que
deverá , no prazo de cinco dias contados da referida intimaçã o, apresentar sua CTPS à
Secretaria deste juízo. Honorá rios de sucumbência pela parte ré no percentual de 5% sobre
o objeto da condenaçã o. Tudo de acordo com a fundamentaçã o supra, parte integrante
deste dispositivo como se nele transcrita estivesse, observando-se o período prescrito.
Liquidaçã o por cá lculos conforme demonstrativo em anexo que passa a integrar a sentença
para todos os fins, autorizando-se, desde já , a incidência de juros de mora e correçã o
monetá ria nos termos legais, bem como a deduçã o das quantias pagas a idêntico título pelo
reclamado. Juros e correçã o monetá ria nos termos da decisã o proferida na ADC 58. Custas
processuais, pela ré, apuradas sobre o valor total de condenaçã o devidamente liquidado,
conforme estampado nas planilhas anexas. Verbas Previdenciá rias devidas sobre as verbas
condenadas de cará ter salarial de responsabilidade das partes na forma da planilha anexa,
considerando eventual situaçã o de privilégio legal estabelecida em prol da devedora.
Intimem-se as partes. Nada mais.(...)” (grifo meu).

Os cá lculos foram apurados, conforme seguinte resumo:


Porém, o reclamado XXXXX somente tomou conhecimento da Reclamató ria Trabalhista
quando a mesma já se encontrava em fase de execuçã o, isso porque passou a sofrer
bloqueios judiciais via SISBAJUD em suas contas bancá rias.

Tã o logo teve conhecimento, na primeira oportunidade, suscitou Exceçã o de pré-


executividade cumulada com arguiçã o de nulidade sob o Id.D. 17d4eb5 e seguintes, a qual
foi sumariamente indeferida pelo Juízo de origem, que entendeu pela inadequaçã o da via
eleita, aduzindo que a nulidade suscitada deveria ter sido objeto de recurso ordiná rio ou
açã o rescisó ria.
Naquele feito decidiu o Juízo, no ID. 8e7289d - Pá g. 3:

(...) Desta forma, o meio processual adequado para reexame de sentença já transitada em
julgado segue sendo a açã o rescisó ria. Assim, a executada utilizou-se de via processual
inadequada com objetivo de anular atos em processo já transitado em julgado. Havendo
previsã o legal do manejo da Açã o Rescisó ria para os fins que pretende a recorrente, nã o
pode se servir, por via transversa visando anular atos de sentença transitada em julgado.
Prejudicado os demais requerimentos. (...) (grifo meu).

Assim, tendo em vista que nã o reconhecida pelo Juízo a nulidade invocada naquele feito,
nã o restou ao ora autor outra possibilidade que nã o a rescisã o do título executivo judicial.

2. DA NULIDADE TOTAL DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL - PROCESSO DE ORIGEM -


AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO/CITAÇÃO INICIAL:

Excelências, há duas flagrantes nulidades que tornam nula de pleno direito a sentença
proferida naqueles autos. Primeiramente, porque a notificaçã o inicial foi expedida para
endereço o qual o reclamado nã o mais ocupa, jamais tendo sido recebido por este ou
qualquer preposto seu. Segundo, porque nã o foi sequer expedida intimaçã o da sentença e
cá lculos de liquidaçã o ao requerido. Vejamos.

O endereço constante da inicial, para o qual foi expedida a notificaçã o inicia, XXXXXXX nã o
é mais do reclamado.

Com efeito, no local funciona uma cervejaria, conforme fotografias abaixo colacionadas:

Em pesquisa ao site Google, podemos verificar que no local funciona a empresa XXXXXX,
negó cio absolutamente distinto do negó cio do reclamado, que é na á rea de informá tica.:
O que ocorre é que, de 15.12.2017 a 18.09.2020 o reclamado explorava sua atividade
econô mica no aludido endereço. Lá funcionava o negó cio chamado XXXXXX, através do qual
o reclamado presta suporte técnico em informá tica.

No entanto, a partir de 18.09.2020, o reclamado nã o mais ocupa o aludido endereço. Isso


porque, em razã o da pandemia, a procura de clientes foi a zero, e o requerido passou, entã o,
a trabalhar em sua pró pria residência.

Veja-se que, em anexo, junta-se declaração do proprietário do imóvel sito à


RXXXXXXX, ratificando a informação em tela.

Em anexo, também declaração dos vizinhos do reclamado, XXXXXXXXX ,


confirmando que o reclamante reside na Rua XXXXXX, há mais de 30 anos.

Ainda, em anexo, ú ltima fatura de energia elétrica do reclamado. Note-se que o valor
elevado da conta de energia elétrica deve-se justamente ao fato de que o reclamado
trabalha com eletrô nicos em casa, o que gera uma grande demanda de energia, superior
à quela normal de uma família:

Note-se, excelência, que o reclamado nã o mais ocupa o endereço indicado na inicial desde o
ano de 2020. Neste diapasã o, necessá rio destacar que oreclamante alega, em sua inicial,
que seu contrato de trabalho teve término em 25.11.2021. Veja-se o ID. 75fc8e4 - Pá g. 3
daquele feito:
Excelências, com a documentaçã o ora juntada, resta mais que comprovado que o reclamado
explora seu ofício da sua pró pria casa desde pelo menos um ano antes da suposta ruptura
contratual, era o autor conhecedor do endereço correto do requerido.

Em verdade, o reclamante e o reclamado mantiveram uma relaçã o familiar/pessoal a parte


do contrato de trabalho. O autor já frequentou a casa do reclamado, e sabe exatamente
onde ele mora. Sabe também que desde o início da pandemia a empresa nã o mais existe
com endereço físico e que o réu tem sua residência e domicilio pessoal e profissional na
casa que sempre morou, situada na Rua Estudante Oliveiros Fernandes Filho, 236.
O reclamante é ex cunhado do reclamado.
Em anexo, junta-se termo de homologaçã o de acordo extrajudicial envolvendo o imó vel
onde se situava a empresa reclamada, e para onde foi expedida a notificaçã o inicial. Veja-se
que inclusive o Sr. XXXXXX foi fiador do reclamado no aluguel do imó vel.
Esta é a maior prova de que o reclamante, deliberada e maliciosamente, pediu a notificaçã o
do reclamado em endereço que sabia que o mesmo nã o mais possuía negó cio. Observado
que desde 18/09/2020, conforme termo em anexo, ratificado inclusive pelo reclamante, a
empresa nã o mais se situa no local indicado na inicial, sendo o autor conhecedor do
endereço em que sempre residiu o reclamado.

Dessa forma, observada manifesta contrariedade à norma jurídica, especificamente ao art.


5º, LV da CF/88, tendo em vista que o reclamado, ora autor, JAMAIS FOI
NOTIFICADO/CITADO da reclamató ria trabalhista, e que o reclamante, sabendo do efetivo
endereço do reclamado, informou endereço distinto, agindo em contrariedade aos art. 5º e
6º do CPC, requer, fulcro art. 966, V do mesmo diploma, a rescisã o da sentença proferida
nos autos do processo n. XXXXXXXXX.
2.1. DA NULIDADE TOTAL DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL - PROCESSO DE ORIGEM -
AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO/CITAÇÃO INICIAL:

Excelências, no mesmo diapasã o a aludida sentença é nula eis que, do que se observa
naqueles autos, jamais foi expedida intimaçã o ao reclamado, ora requerente, seja para o
endereço antigo (invá lido), seja para o endereço atual.
Veja-se que a certidã o de trâ nsito em julgado de ID. bc5d95b - Pá g. 1 foi exarada sem que
tenha sido juntado ao feito qualquer comprovante de recebimento da intimaçã o da
sentença. Logo, por mais este motivo, é de ser rescindido o título executivo, por afronta ao
art. 5º, LV da CF/88, nos termos do art. 966, V da CF/88.
2.3. DA DILAÇÃO PROBATÓRIA:

Para prova do alegado, requer a produçã o da seguintes provas: A) Seja certificado quem
recebeu a notificaçã o inicial no feito de origem; B) Seja certificada a expediçã o de AR de
intimaçã o da sentença ao reclamado, bem como quem o recebeu; C) Depoimento pessoal do
reclamante/requerido; D) Oitiva de testemunhas;
Requer, ainda, a utilizaçã o de todas as formas probató rias admitidas no Direito, caso se faça
necessá rio.
3. DA TUTELA CAUTELAR DE URGÊNCIA E EVIDÊNCIA - PEDIDO LIMINAR :

Exa., como dito, o requerente/reclamado somente teve conhecimento da açã o trabalhista


quando viu sua conta bancá ria ser objeto de sucessivos bloqueios judiciais via SISBAJUD.
Veja–se:
No momento, os bloqueios totalizam R$ 3.126,27, estando o reclamado absolutamente sem
dinheiro algum no bolso. Lembre-se que o mesmo é constituído na forma de ME, nã o possui
só cios, a empresa que um dia já teve sede hoje funciona na casa do autor/reclamado, nã o
possui funcioná rios, etc. É empresa de um homem só que hoje sobrevive fazendo reparos
em equipamentos de informá tica, celulares, softwares, etc.
Resta mais que evidenciado que o requerente jamais pô de se defender no processo de
origem.
Excelentíssimo Relator, considerando a probabilidade do Direito do requerente;
Considerando o valor atual da execuçã o (R$ 380.253,04 (trezentos e oitenta mil e duzentos
e cinquenta e três reais e quatro centavos); Considerando estar documentalmente provado
que o reclamante sabia do correto e atual endereço do reclamado - ora autor; Considerando
a probabilidade de ter o Sr. XXXX, reclamante, ora demandado, ter indicado e prosseguido a
reclamató ria devido a rixas de família; Considerando que inexiste nos autos de origem a
juntada de comprovante de entrega do AR de intimaçã o da sentença; Considerando que o
reclamado sequer tem dinheiro para comprar um pã o, estando todas as suas economias
dos ú ltimos meses bloqueadas arbitrariamente; entende-se que restam preenchidos os
requisitos do art. 300 do CPC para a concessã o de tutela de urgência consistente em medida
cautelar para que seja cassada/ou suspensa - até o julgamento da presente açã o - a decisã o
de ID. d016c20 - Pá g. 1, que determinou a constriçã o de ativos financeiros do requerido,
revogando-se também os bloqueios incidentes sobre a conta bancá ria do requerido.
Sucessivamente, caso indeferido o pleito em tela, entendendo que restam preenchidos os
requisitos do art. 300 do CPC, requer a concessã o de tutela de urgência de cará ter cautelar
para que seja suspensa a execuçã o em andamento nos autos de n. 0000101-
68.2022.5.13.0005 até julgamento final desta Açã o Rescisó ria.
4. DA DISPENSA DO DEPÓSITO PRÉVIO E DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
O autor se declara pobre, conforme declaraçã o em anexo, juntando, ainda, prova do
faturamento de sua pessoa jurídica do ú ltimo mês, valor este parcialmente bloqueado nos
autos cuja sentença se pretende desconstituir.
Ainda, conforme se vê em anexo, tã o precá ria é a situaçã o do requerente, que o mesmo está
sendo executado no Juízo Cível em mais de R$ 300.000,00 devido a financiamento de
veículo que nã o conseguiu honrar.
Excelência, dado o regramento da IN 31/2007, considerando que o valor da causa, neste
feito, deve ser aquele dos cá lculos de liquidaçã o integrantes da sentença que se pretende
desconstituir, tem-se que o pagamento do depó sito do art. 836 da CLT importaria em
76.050,60, valor este absurdo para um empresá rio que trabalha por conta pró pria e que
está lutando para desconstituir um bloqueio de pouco mais de R$ 3.000,00, para garantir
minimamente sua sobrevivência.

Dessa forma, conforme art. 6º da IN 31/2007, art. 836 da CLT e art. 968, § 1º, do CPC,
o reclamante requer a dispensa do depósito a que alude o art. 836, caput, da CLT,
bem assim a concessão da gratuidade da justiça a qual postula que abranja todas as
despesas judiciais, honorários, custas, etc.
Inobstante, caso este MM. Juízo entenda que a documentaçã o comprobató ria da situaçã o de
pobreza do reclamante, ora acostada, é insuficiente à comprovaçã o do estado
hipossuficiente alegado, requer a a aplicaçã o do § 2º do art. 99 do CPC c/c Sú mula nº. 263
do Egr. TST, devendo o Juízo indicar a documentaçã o que entende pertinente para a
comprovaçã o do direito postulado, abrindo-se prazo para que o requerente proceda à
respectiva juntada, tudo na forma dos artigos 769 da CLT e 15 do CPC.

5. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:
Requer a condenaçã o do requerido em honorá rios advocatícios, nã o inferiores a 15%,
conforme norma legal.

Ante o exposto, REQUER:


A) O recebimento da presente açã o Rescisó ria, com a citaçã o do requerido para apresentar
defesa, e o julgamento procedente para, observada manifesta contrariedade à norma
jurídica, especificamente ao art. 5º, LV da CF/88, tendo em vista que o reclamado, ora
autor, JAMAIS FOI NOTIFICADO/CITADO da reclamató ria trabalhista, e que o reclamante,
sabendo do efetivo endereço do reclamado, informou endereço distinto, agindo em
contrariedade aos art. 5º e 6º do CPC, fulcro art. 966, V do mesmo diploma, a
rescisã o/desconstituiçã o da sentença proferida nos autos do processo n. XXXXX;
A.1) Sucessivamente, a rescisã o/desconstituiçã o da sentença proferida nos autos do
processo n. XXXXX por afronta ao art. 5º, LV da CF/88, nos termos do art. 966, V da CF/88,
ante a ausência de intimaçã o do requerente da sentença.

B) Sejam oportunizadas as seguintes provas: - Seja certificado quem recebeu a notificaçã o


inicial no feito de origem; - Seja certificada a expediçã o de AR de intimaçã o da sentença ao
reclamado, bem como quem o recebeu; - Depoimento pessoal do reclamante/requerido; -
Oitiva de testemunhas; Requer, ainda, a utilizaçã o de todas as formas probató rias
admitidas no Direito, caso se faça necessá rio.

C) Por restarem preenchidos os requisitos do art. 300 do CPC, a concessã o de tutela de


urgência consistente em medida cautelar para que seja cassada/ou suspensa - até o
julgamento da presente açã o - a decisã o de ID. d016c20 - Pá g. 1, que determinou a
constriçã o de ativos financeiros do requerido, revogando-se também os bloqueios
incidentes sobre a conta bancá ria do requerido.
C.1) Sucessivamente, caso indeferido o pleito em tela, entendendo que restam preenchidos
os requisitos do art. 300 do CPC, requer a concessã o de tutela de urgência de cará ter
cautelar para que seja suspensa a execuçã o em andamento nos autos de n. XXXXXX até
julgamento final desta Açã o Rescisó ria.
D) A concessã o da gratuidade da justiça ao autor, bem assim a dispensa do depó sito do art.
836 da CLT. Inobstante, caso este MM. Juízo entenda que a documentaçã o comprobató ria
da situaçã o de pobreza do reclamante, ora acostada, é insuficiente à comprovaçã o do
estado hipossuficiente alegado, requer a a aplicaçã o do § 2º do art. 99 do CPC c/c Sú mula
nº. 263 do Egr. TST, devendo o Juízo indicar a documentaçã o que entende pertinente para a
comprovaçã o do direito postulado, abrindo-se prazo para que o requerente proceda à
respectiva juntada, tudo na forma dos artigos 769 da CLT e 15 do CPC.

E) O pagamento de honorá rios advocatícios nã o é inferior a 15%.

Dá-se à causa o valor de R$ 380.253,04 – inteligência do art. 2º da IN 31/2007 do


TST.
REQUER QUE TODAS AS INTIMAÇÕES DO PRESENTE FEITO SEJAM ENDEREÇADAS A
ESTE SIGNATÁRIO, DR. JOSE INACIO TAROUCO MACHADO, OAB/RS 102.174 SOB
PENA DE NULIDADE.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

De Porto Alegre para João Pessoa, 12 de julho de 2022

pp. José Inacio Tarouco Machado


OAB/RS 102.174

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