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Processo: 1000484.38.2021.8.11.0015
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natural do relacionamento e pelas atitudes cometidas pela autora, a qual movida por
ciú mes doentio, sempre acusava o requerido de estar se relacionado com outras
mulheres.
2. DA IMPUGNAÇÃO ÀS PRELIMINARES
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A autora, ora Requerente, cabe formular sua demanda de modo
claro e determinado; idêntica razã o impõ e a regra que veda a contestaçã o genérica.
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se realizar com ambos, o requerido ao chegar no escritó rio modificou todo o acordo e o
requerido nã o quis a divisã o dos bens no qual a parte autora trabalhou e tem direito.
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perpetrada pela autora quanto à situaçã o financeira do requerido. Excelência, o
requerido nã o possui a mínima condiçã o de arcar com o valor mensal da pensã o
alimentícia fixada por vossa Excelência, sem prejuízo de seu sustento e até porque, o
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A requerente faz jus aos benefícios da Assistência Judiciá ria
Gratuita, assegurada pela Constituiçã o Federal de 1988, artigo 5º, inciso LXXIV, e pela
Lei 1.060/50, pois a mesma, atualmente, nã o possui condiçõ es financeiras de arcar
com as custas processuais e despesas do processo, sem prejuízo pró prio ou de sua
família.
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Portanto, exigir-lhe, neste momento, o recolhimento das custas judiciais seria nítido
agravamento da situaçã o da requerente, tolhendo o direito à pró pria mantença.
Art. 1º (...)
§ 2º A parte que nã o estiver em condiçõ es de pagar as custas do
processo, sem prejuízo do sustento pró prio ou de sua família,
gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa dessas
condiçõ es perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das
custas judiciais.
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Desse modo, a requerente faz jus à concessã o da gratuidade da
justiça, haja vista que, neste ato nã o dispõ e de condiçõ es financeiras para recolher as
custas processuais.
3. DOS FATOS
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COMARCA DE SINOP- Município de Sinop, Estado de Mato Grosso, lavrado sob
nº 1.337, à s fls. 171/Aº Do livro nº B-06 de registros e casamentos, ora juntada.
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Atualmente o casal já se encontram separado de fato a mais de
um ano, nã o tendo mais condiçõ es de reconciliaçã o e manutençã o da uniã o conjugal,
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A família mantinha uma ó tima qualidade de vida e estabilidade
financeira, pois o casal durante toda a vida conjugal, através do esforço comum,
amealharam um só lido patrimô nio material e uma situaçã o financeira considerá vel.
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igualmente à requerente, tendo ela direito à meaçã o de tais bens, visto que, foram
adquiridos na constâ ncia do casamento.
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Tamanha gravidade da situaçã o, em poucos meses apó s o
rompimento da relaçã o conjugal, o requerido invadiu a casa da autora e apropriou-se
dos documentos de uma caminhonete em nome da requerente. De posse do veículo e
dos documentos do mesmo, o requerido o entregou para terceiros sem autorizaçã o da
autora, sendo que ao tentar reaver o bem a mesma recebeu ameaças, do requerido que
queria lhe obrigar a realizar a transferência do bem para o terceiro sem receber
qualquer valor. Boletim de ocorrência em anexo.
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Portanto, Excelência, nota-se que o requerido efetuou venda dos
bens em comum do casal sem anuência da requerente, o que pode vir a fazer com os
demais bens que formam o patrimô nio do casal, pois apó s ameaçar por diversas vezes
a requerente bem como sua advogada, o requerido afirmou que iria passar todos os
bens para o nome de terceiros, haja vista que o requerido repetidamente afirma que
dos bens construídos e adquiridos pelo casal, que nã o vai dividir nada com a autora,
inclusive a empresa Marfins Mó veis e Madeiras, pois iria transferir a empresa para o
nome de funcioná rios para que empresa nã o entrasse na partilha. Conforme boletim
de ocorrência.
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em nome do requerido, em especial para suspender compra e venda de bens mó veis e
imó veis em nome do requerido sem autorizaçã o da autora bem como suspender
cartõ es de crédito do requerido.
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perder todo o patrimô nio conquistado com seu esforço, vindo ficar totalmente
desamparada na velhice.
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Portanto, nã o restam dú vidas de que no caso em comento, existe
o direito da requerente à partilha, logo, os alimentos transitó rios devem ser fixados em
favor da mesma que nã o detém a posse direta e a administraçã o dos bens, até que
dirimida a controvérsia judicial, a fim de manter o equilíbrio financeiro e manutençã o
do nível e padrã o social.
Nesse sentido, em 11 de junho de 2013, o STJ julgou o Recurso
Especial 1.287.579/RN, cujo acó rdã o restou assim ementado:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA. ALIMENTOS. PEDIDO
DE EXONERAÇÃ O. PENDÊ NCIA DE PARTILHA OBSTADA PELO
RECORRIDO. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PATRIMÔ NIO COMUM DO
CASAL SOB A EXCLUSIVA POSSE E ADMINISTRAÇÃ O DO
ALIMENTANTE. PECULIARIDADE APTA A ENSEJAR O
RESTABELECIMENTO DA OBRIGAÇÃ O ALIMENTAR ENQUANTO A
SITUAÇÃ O PERDURAR. PERICULUM IN MORA INVERSO. 1. A
obrigação alimentícia deve ser mantida enquanto pendente a
partilha do patrimônio comum do ex-casal manifestamente
procrastinada pelo ex-cônjuge recalcitrante, que se encontra
na exclusiva posse e administração dos bens e não coopera
para que a controvérsia seja dirimida judicialmente. 2. A
prestaçã o alimentícia deve ser proporcional à s necessidades da
beneficiá ria e aos recursos do alimentante (art. 1.694, § 1º, do
Có digo Civil), configurando direito fundamental de grau má ximo
para o alimentá rio, por lhe garantir a existência digna, de modo que
a presença de periculum in mora inverso justifica a medida que
afasta a tutela antecipada. 3. O perigo da demora deve ser avaliado
de forma igualitá ria para ambas as partes. 4. O casamento
estabelece uma plena comunhã o, cujo consectá rio nã o é apenas o
entrelaçamento de vidas, mas também de patrimô nios, que deve ser
entendido com base na igualdade de direitos e deveres dos cô njuges
(art. 1.511 do Có digo Civil), com o fim da vida em comum pela
ausência do â nimo socioafetivo, real motivaçã o da comunicaçã o
patrimonial, há a cessaçã o do regime de bens. 5. A administração
do patrimônio comum da família compete a ambos os cônjuges
(arts. 1.663 e 1.720 do CC), presumindo a lei ter sido adquirido
pelo esforço comum do casal, sendo certo que o administrador
dos bens em estado de mancomunhão tem a obrigação de
prestar contas ao outro cônjuge alijado do direito de
propriedade. 6. Atenta contra a igualdade constitucional conferir
indistintamente, na constâ ncia do casamento, a qualquer dos
consortes a administraçã o exclusiva dos bens comuns, motivo pelo
qual, apó s a ruptura do estado condominial pelo fim da convivência,
impõ e-se a realizaçã o imediata da partilha, que, uma vez obstada,
justifica o restabelecimento da obrigaçã o alimentar transitó ria
enquanto perdurar a situaçã o excepcional. 7. Recurso especial
conhecido e provido. (STJ, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔ AS
CUEVA, Data de Julgamento: 11/06/2013, T3 - TERCEIRA TURMA).
(Grifamos).
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Os Tribunais pá trios também seguem esse entendimento:
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frutos que recebeu da coisa.” (Min. NANCY ANDRIGHI, no REsp
983.450-RS – jul. 02/02/2010, publ. DJe 10/02/2010 -Informativo
421 STJ). (Grifamos).
Art. 4º (...)
Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos
pelo cônjuge, casado pelo regime da comunhão universal de
bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue ao
credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns,
administrados pelo devedor. (Grifamos).
Portanto, o caso em comento se encaixa perfeitamente aos casos
julgados, e na mencionada Lei. Frisa-se novamente que, os bens além de estarem a
maioria em nome do requerido, estão exclusivamente sob a sua administração e posse,
não tendo acesso aos bens ou participação aos lucros da empresas. Outrossim, a
requerente não tem o direito de sequer zelar pela manutenção da sua parcela do
patrimônio que auxiliou a construir, logo, faz jus aos alimentos transitórios enquanto
não finalizar a partilha dos bens.
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necessita de alimentos e tudo o que é indispensá vel para o seu sustento, vestuá rio,
habitaçã o, alimentaçã o, além de propiciar um pouco de conforto, visto que, possuía
um nível de vida na média dos brasileiros.
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Telefone/celular R$ 55,00
Alimentação R$ 1.500,00
Dentista R$ 200,00
Farmácia R$ 300,00
Combustível veículo R$ 300,00
Vestuário R$ 300,00
Lazer R$200,00
Total R$ 3.055,00
uma mera estimativa, e foram calculados de acordo com os gastos mensais da autora
nã o estã o inclusos gastos mensais da filha menor do casal, visto que, em virtude do
requerido realizar a gestã o financeira do casal, era o mesmo quem sempre pagava e
guardava os devidos comprovantes. De maneira que, como se nota, nã o consta no
quadro acima despesas com saú de da requerente bem como de seus filhos.
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autoriza a concessã o/fixaçã o de alimentos para a Autora, que nã o tem recursos
necessá rios à sua manutençã o.
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Já o RISCO DA DEMORA, fica caracterizado pela natureza
alimentar da presente açã o, indispensá vel à subsistência da Autora, ou seja, tal
circunstâ ncia confere grave risco de perecimento do resultado ú til do processo,
conforme leciona Humberto Theodoro Jú nior:
Nesse sentido:
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Art. 1.695 - Sã o devidos os alimentos quando quem os pretende nã o
tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à pró pria
mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem
desfalque do necessá rio ao seu sustento.
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Assim, tendo em vista que, a requerente nã o possui emprego,
conforme có pia da Carteira de Trabalho em anexo, tampouco uma fonte de renda, pois,
é privada da participaçã o dos lucros das empresas em comuns ao casal, imprescindível
se faz a concessã o dos alimentos provisionais. E, considerando que, tanto os bens,
quanto os rendimentos estã o sob o domínio exclusivo do requerido, torna-se sua
obrigaçã o ajudar no sustento da requerente, visto que, possui perfeitamente condiçõ es
financeiras
para tal, ante o lucro mensal da empresa.
Nesse sentido, o art. 854, pará grafo ú nico do CPC, autoriza o
pagamento de uma mensalidade para sua sobrevivência e mantença, intimando-se o
suplicado para seu pagamento, sob as penas da lei, in verbis:
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Isto posto, para maiores informações acerca dos rendimentos do
requerido, bem como o faturamento das empresas e relação de todos os bens, pode o juiz,
requerer junto as repartições públicas, tais como Detran, Cartórios, Receita Estadual,
entre outros, inclusive do imposto de renda pessoa física e jurídica, junto a Receita
Federal, conforme disposto no artigo 20 da Lei nº 5.478/68, in verbis:
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1986, conforme Certidão de Casamento anexo, portanto, é perfeitamente plausível a
presente medida cautelar de alimentos provisionais e transitórios.
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uma das partes com auxílio um do outro, cabendo a ambos os genitores estarem aptos
a exercer o poder familiar.
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4.11. DA GUARDA UNILATERAL
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APELAÇÃ O. AÇÃ O DE MODIFICAÇÃ O GUARDA. MELHOR
INTERESSE DA CRIANÇA. Sobreposiçã o à inovaçã o trazida pela Lei
13.058/2014, que instituiu o regime da guarda compartilhada. A
preferência estabelecida pelo tipo legal nã o se confunde com a
aplicaçã o do princípio do melhor interesse da criança. Portanto, até
que o estado latente de beligerâ ncia entre os genitores nã o seja
efetivamente superado, nã o se vislumbra cogitar a adoçã o da
guarda compartilhada, pois sua incidência pressupõ e respeito ao
disposto no art. 227 da Constituiçã o Federal, sendo certo que o
apelante pretende exclusivamente a inversã o da guarda unilateral a
seu favor. Elementos fá tico-probató rios que indicam que a genitora
goza de melhores condiçõ es para o exercício da guarda unilateral,
nã o havendo comprovaçã o de maus tratos à infante ou situaçã o de
abandono. Cuidados dispensados pela avó materna, em
complementaridade com a genitora, sã o salutares ao
desenvolvimento da criança. Eventual descumprimento de regime
de guarda pactuado apó s a propositura desta demanda que deve ser
objeto de cumprimento de sentença. RECURSO NÃ O PROVIDO.
(TJSP; Apelaçã o Cível 1001802-91.2017.8.26.0140; Relator (a):
Rosangela Telles; Ó rgã o Julgador: 2ª Câ mara de Direito Privado;
Foro de Chavantes - Vara Ú nica; Data do Julgamento: 28/05/2012;
Data de Registro: 03/02/2020).
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Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na
formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou
induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a
criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância
para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento
ou à manutenção de vínculos com este.
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental,
além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia,
praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
I - realizar campanha de desqualificaçã o da conduta do genitor no
exercício da paternidade ou maternidade;
II - dificultar o exercício da autoridade parental;
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência
familiar;
V - omitir deliberadamente a genitor informaçõ es pessoais
relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares,
médicas e alteraçõ es de endereço;
VI - apresentar falsa denú ncia contra genitor, contra familiares
deste ou contra avó s, para obstar ou dificultar a convivência deles
com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando
a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro
genitor, com familiares deste ou com avó s.
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menor, devendo ser imediatamente combatida.
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A legislaçã o infraconstitucional consagra a imperatividade do
dever alimentar, firmado no artigo 1.694 do Có digo Civil:
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laços de parentalidade que ligam as pessoas que constituem uma
família, independentemente de seu tipo: casamento, união estável,
famílias monoparentais, homoafetivas, socioafetivas (eudemonistas),
entre outras." (Maria Berenice Dias, Manual de Direito das Famílias -
Ediçã o 2017, e-book, 28. Alimentos).
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A jurisprudência, assegurando este direito destaca:
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pedido, em razã o dos riscos envolvidos.
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mulher, entre outras: (...) II - a violência psicoló gica, entendida
como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o
pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça,
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento,
vigilância constante, perseguição contumaz, insulto,
chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito
de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à
saúde psicológica e à autodeterminação; (...) V - a violência
moral, entendida como qualquer conduta que configure
calúnia, difamação ou injúria.
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Em uma certa ocasiã o o requerido arrombou a casa da
requerente para furtar os documentos de uma caminhonete que se encontrava-se em
nome e posse da autora, apó s realizar a venda do bem inclusive o mesmo faz diversas
ameaças para que a mesma assine o documento de transferência do bem para um
terceiro, e dessa venda nunca realizou o pagamento de nenhum valor do bem para a
requerente. Conforme boletim de ocorrência em anexo.
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direito da parte em obter o divó rcio. Assim, conforme destaca a doutrina, nã o há razã o
ló gica para aguardar o desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:
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In casu, os documentos constantes da inicial demonstram de
forma inequívoca do casamento havido entre a Requerente e o Requerido no período
de 31 anos no que diz respeito aos alimentos, a verossimilhança e o risco de dano
irrepará vel ou difícil reparaçã o está na incontestá vel do casamento vivido entre os
Conviventes, bem como na ausência de renda por parte da Autora, pois, o Réu nã o a
deixou trabalhar, restando necessá rio os alimentos para seu sustento e sobrevivência
em face de nã o ter hoje renda alguma.
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3) Veículo: Caminhonete Ford F1000 HSD XL, ano 1997/1997
Placa: KAQ 8990 na cor Azul, em nome da requerente, no qual o ex-marido vendeu
sem sua autorizaçã o e nã o passou nenhum valor do bem para a requerente, se nã o
bastasse ainda, o requerido pulou o muro da residência entrou na casa da requerente,
onde teve acesso ao documento da caminhonete sem o consentimento da requerente
conforme boletim de ocorrência em anexo, o requerido vendeu o bem acima citado
sem o consentimento da requerente e nã o passou nenhum valor da venda para a
parte autora.
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8) Veículo: Moto XTZ que a requerente nã o possui a
documentaçã o nem mesmo os dados da mesma, somente a foto em anexo, foi a que o
ex-marido presenteou a amante. Fotos em anexo. Para comprovar o alegado através
de testemunhas.
5.1. DA PARTILHA
6. DO DIVÓRCIO
6.1. DO DIREITO
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O casamento ocorreu no ano de 1986, sob o regime de
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, conforme comprova-se via certidã o de casamento
escritura pú blica anexado aos autos.
É sabido que o regime de COMUNHÂ O PARCIAL DE BENS é uma
forma de organizar o patrimô nio, que significa que tanto os bens quanto as dívidas
passados e futuras, serã o compartilhados entre os noivos, a partir do momento em que
casarem efetivamente.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os
bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento,
com as exceções dos artigos seguintes.
CIVIL. FAMÍLIA. DIVÓ RCIO LITIGIOSO. ART. 226, §6º, CF. CÔ NJUGE.
VONTADE. REQUISITO Ú NICO. CUMPRIMENTO. SENTENÇA.
MANUTENÇÃ O. I- A Emenda Constitucional nº 66/2010 deu nova
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redaçã o ao pará grafo 6º do artigo 226 da Constituiçã o Federal, que
passou a dispor que "casamento civil pode ser dissolvido pelo
divó rcio." II - Demonstrada a vontade de uma das partes em
romper o vinculo conjugal, a mera discordância do outro
cônjuge, acerca da decisão de desfazimento do vínculo
matrimonial, não impõe a reforma da sentença que decretou o
divórcio, como na hipótese. RECURSO NÃ O PROVIDO. (TJ-BA,
Classe: Apelaçã o, Nú mero do Processo: 0000262-
21.2015.8.05.0062, Ó rgã o julgador: QUARTA CAMARA CÍVEL,
Relator(a): HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI, Publicado
em: 28/08/2019).
7. DOS PEDIDOS
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2) A concessão, em sede liminar, inaudita altera parte, da
presente medida cautelar de arrolamento de bens, alimentos para requerente,
alimentos para menor, tutela de urgência, com fundamento no art. 855 e seguintes do
Có digo de Processo Civil, pois existe fundado receio de que tomado conhecimento da
intençã o da requerente, passe o requerido a dissipar o patrimô nio comum, assim,
requer:
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5) A fixaçã o de alimentos provisó rios, de 2(dois) salá rios
mínimos, ou seja, no valor de R$ 2.200,00 (Dois mil e duzentos reais), por estar
caracterizado o “periculum in mora” e o “fumus boni iuris”, alcançando assim as
necessidades bá sicas, como: alimentaçã o, educaçã o (escola, livros, cursos), saú de,
transporte, roupas e calçados, etc. Também sendo este valor condizente com o padrã o
de vida que lhes era ofertado pelos Genitores. Em favor da menor Mayara Spier
Lauermann e depositado na conta poupança da Genitora no Banco Bradesco, Conta:
8165149-3, Agência: 0234-8; Este valor é justificado pelo binô mio
necessidade/possibilidade, ou seja, as despesas fixas da menor e o padrã o de vida do
Requerido, sendo ele se obrigar a dividir a mesma sorte com as filha.
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jurídica, junto a Receita Federal, para que forneçam todas as informaçõ es necessá rias à
instruçã o dos processos;
10) Que seja nomeado perito avaliador para determinar o valor
real dos imó veis e mó veis para partilha dos mesmos e que seja determinado o
levantamento dos imó veis e de todas as benfeitorias que neles há , a fim de que se
proceda à partilha dos mesmos;
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14) Sejam bloqueadas as contas correntes, poupança ou
qualquer investimento em nome do Réu, via BacenJud, Renajud.
15) Seja determinado ao Requerido a juntada da documentaçã o
dos bens mó veis acima citado;
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