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VARA DO
TRABALHO DA COMARCA DA CAPITAL.
Processo nº ....
CONTESTAÇÃO
Este é o resumo.
Sua contra prestação pela diária era de R$60,00 (sessenta reais), o que
fazia com que ao final do mês, contabilizando os oito dias trabalhados, a
mesma auferisse a quantia de R$480,00 (quatrocentos e oitenta reais).
Por fim resta claro, que a reclamante nunca possuiu relação de emprego
com a reclamado, até pelo fato de a mesma não poder arcar com o ônus
trabalhista de uma empregada doméstica, sendo apenas a reclamante sua
diarista, uma pessoa que sempre presou e que ajudou, tratando da melhor
forma possível.
PRELIMINARES
Insiste o reclamante em afirmar que não teve suas supostas horas extras
retidas, bem como não recebia salário que respeitasse o piso da categoria, MAS
CONTINUA SEM INDICAR:
É preciso que realmente haja uma breve exposição dos fatos acerca de
tudo que for pedido, pois somente poderá ser apta a formar alguma convicção
para que possa viabilizar o processo, se estiver em condições de
entendimento.
NO MÉRITO
Por mero juízo de precaução, caso vossa excelência entenda por dar
continuidade ao andamento processual, mesmo com todas as falhas contidas
em exordial, inclusive prejudicando a própria defesa da reclamada, passaremos
agora a analisar o mérito.
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Excelência!
DA JORNADA DE TRABALHO
Excelência!
Aliás, o conjunto probatório dos autos que não traz elementos suficientes
para a caracterização do vínculo de emprego pretendido, entre a autora e a ré.
Bem como a autora não foi dispensada pela reclamada conforme alegado
na inicial. O que de fato aconteceu é que a reclamante não mais apareceu no
serviço, sequer deu notícia, sendo assim a reclamada teve que chamar outra
diarista! Descabendo, assim, o pagamento da multa de 40% sobre o FGTS!
Excelência!
Bem como, salienta-se que a não anotação na CTPS, bem como o não
pagamento de verbas rescisórias se deu uma vez que NÃO HÁ VÍNCULO
EMPREGATÍCIO entre as partes, face a total ausência dos requisitos da relação
de emprego previstos nos artigos 2 e 3 da CLT. Devendo, portanto, ser
indeferido o pedido, o que desde já se requer!
Com relação ao disposto nos artigos 467 e 477 da CLT, cabe esclarecer
que o fato gerador da multa prevista no § 8º da referida norma, é o pagamento
em atraso das verbas rescisórias, circunstância não configurada no caso em
concreto, uma vez que não restou caracterizadaa relação de emprego e
tampouco a despedida imotivada, alegadas pela reclamante.
Quanto aos honorários advocatícios esses não são devidos, uma vez que
a reclamante, além de não comprovar sua condição de pobreza, não está
assistida por profissional credenciado à sua entidade sindical, situação que
afasta qualquer possibilidade de deferimento do benefício em debate nos
termos da lei.
DO REQUERIMENTO
Nestes termos,
ADVOGADO
OAB n° .... - UF