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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JU(IZ)(ÍZA) DO TRABALHO DA 1ª

VARA DO TRABALHO DE TEIXEIRA DE FREITAS, ESTADO DA BAHIA, TRT DA 5ª


REGIÃO.

Processo n.º
RECLAMANTE:
RECLAMADO:

XXXXXX, ja qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe, que lhe move
XXXXXXXXX, por intermédio de seus advogados, devidamente constituídos, , vem,
respeitosamente, à presença de V. Exa. Oferecer a sua CONTESTAÇÃO, fazendo-o com supedâneo
nas razões de fato e de direito a seguir aduzidas

1.0 PRELIMINAR
1.1 DO ERRO FORMAL

Cumpre salientar que houve um equívoco quanto do protocolo da contestação anterior, houve um
erro formal na qualificação das partes apenas, toda a narrativa dos fatos e os fundamentos de méritos
são corretos, representam a realidade dos fatos ocorrido da contratação do Reclamante, isso está
provado com os anexos juntados que corroboram toda a informação contidas na contestação, desta
forma vem preliminarmente pedir que reconheça essa nova contestação como a correta.

2.0 RESUMO DA INICIAL

Alega o Reclamante que fora admitido em 10/03/2022 e dispensado sem justa causa em 19/07/2022,
sem recebimento do aviso prévio e sem pagamento das verbas rescisórias, alega também que recebia
R$ 700,00 por quinzena, perfazendo a remuneração de R$ 1.400,00 mensal, trabalhando de 07h as
12h retornando as 13h até as 16h de segunda a sexta-feira. Alega também que recebeu R$ 700,00 de
verbas rescisórias e que não houve recolhimento do seguro desemprego nos períodos de 10/03/2022
até 19/07/2022.

3.0 DA REALIDADE DOS FATOS

O Reclamante fora contratado pela Reclamada para o período de experiência de 30 dias em

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19/07/2022 (conforme contrato de experiência em anexo) como ajudante de carpinteiro perfazendo
o salário de R$ 1.310,00, fora dispensado sem justa causa em 22/07/2022 quando o mesmo apenas
laborou por 3 (três) dias, sendo assim dispensável o aviso prévio, sendo pago a ele a multa de 50%
do período de vigência do contrato de experiência, conforme está previso no contrato de trabalho e
na sua TRCT.

Acontece que o problema gerado foi uma situação causada pela empresa de contabilidade que acabou
confundindo os nomes nas rescisões e enviou ao email da Reclamada uma TRCT com os cálculos
errados, contabilizando um período em que o mesmo não laborou. Infelizmente a correção na TRCT
ocorreu após o Reclamante ter assinado a TRCT errada e mesmo depois da Reclamada entrar em
contato se recurou a retornar para assinar a TRCT correta (conforme cópia de email em anexo), sendo
assim o Reclamente está agindo de má-fé para conseguir benefício próprio induzindo este exmo Juiz
ao erro, onde o próprio autor junto nos autos contrato de experiência assinado com data de 19 de
julho de 2022.

4.0 DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

O Demandante litiga de inteira má-fé quando requer todos os seus pedidos sobre uma série de direitos
não devidos ou quitados, intentando ludibriar, obscurecer direitos, induzir em confusão e erro este
MM. Juízo de primeira instância.

Insatisfeito com a rescisão contratual precoce, continua a litigar de má-fé, distorcendo a realidade
dos fatos, ao escrever que o Reclamante fora contratado em 10/03/2022 sem juntar nenhuma prova
concreta, inclusive juntou contrato de período de experiência com data de 19/07/2022. Agindo assim,
movimenta o Poder Judiciário Trabalhista de forma temerária, pois se constituem atos processuais
delineados nos arts : 793-A, 793-B alínea II, da CLT e puníveis pelo art. 793-C da CLT.

Art. 793-A. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante,
reclamado ou interveniente.
Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
II - alterar a verdade dos fatos;
Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor
corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com
os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou

Além de refletir todas as suas versões inverídicas sobre o mérito e o pedido inepto da causa, não são
devidos quase nenhum direito, pois houve a rescisão do contrato de experiência antes de findar seu
prazo, sendo pago ao Reclamante todos os valores devidos, conforme TRCT acostada. Sendo assim,
não resta nenhuma dúvida que se está diante de uma grotesca litigância de má-fé que causa nesta
presente ação. Portanto, deve-se aplicar a multa máxima de litigância de má-fé de acordo com o art.
793-C da CLT, acima expressado.

5.0 DA INEXISTÊNCIA DOS DÉBITOS DE VERBAS RESCISÓRIAS, MULTAS DO ART.


477 E 467, FGTS E SALDO DE SALÁRIO

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Uma que toda a rescisão devida fora paga corretamente, não há o que se discutir acerca desta matéria.
O Reclamente apenas buscas vantagem econômica ilícita, desta forma reitaramos o pedido de
condenação na multa prevista no art. 793-C da CLT,

6.0 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

O advento da Reforma Trabalhista (Lei n. 13.467/17) inseriu um novo sistema de honorários


sucumbenciais no Processo do Trabalho, acrescendo não apenas a chamada sucumbência recíproca,
mas também a sucumbência parcial nos pedidos. Em conformidade com art. 791-A, caput, § 2º, § 3º,
da CLT:

Nesses termos, resta cristalino que o dispositivo em destaque introduz a sucumbência no valor de até
15% pela complexidade da causa.

7.0 DAS IMPUGNAÇÕES AOS DOCUMENTOS JUNTADOS PELA RECLAMANTE E DOS


PEDIDOS

Pelo exposto impugnam-se as pretensões em debate, bem como a Reclamada pede vênia para
impugnar, de forma total e completa, todas as inverídicas alegações da Reclamante constantes da
peça inaugural.

De forma especial, impugnam-se os valores lançados na Inicial, posto que aleatórios e longe de
refletir a realidade. Reitera-se a impugnação do valor da causa e, também, dos documentos que
acompanham a peça vestibular, por inservíveis aos fins pretendidos.

No que restou, contesta-se por negação geral e total.

Pela Total Improcedência da Ação como medida de mais lídima e salutar Justiça!

12.0 DOS PEDIDOS

I – Preliminarmente o reconhecimento desta nova contestação como a correta, uma vez que ainda
juntada dentro do prazo, mesmo que a anterior apenas está errada na qualificação das partes.

II – Que seja indeferido os benefícios da justiça gratuita (art. 790, § 4º da CLT);

III - Que seja julgada improcedente em todos os seus termos a presente reclamação trabalhista, bem
como os pedidos de multas do art. 467 e 477 da CLT;

IV – que seja condenado em litigância de má-fé o reclamante, quitando a multa no grau máximo
estabelecido no art. 793-C, caput, da CLT pelos fatos e fundamentos motivados nessa petição de
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contestação;

V – Honorários advocatícios no grau máximo de 15% sobre cada pedido parcialmente sucumbido,
conforme o prescrito no adventício art. 791-A, caput, § 2º, § 3º, da CLT;

VI - caso não seja acatada a improcedência total dos pedidos reclamados, por medida de cautela,
que sejam compensados todos os valores já pagos a Reclamante, com eventuais diferenças devidas
sob o mesmo título, nos termos do artigo 767 da CLT;

VII - que todas as intimações, publicações e/ou notificações sejam feitas em nome dos advogados
subscritos e/ou dirigidas ao endereço profissional constante na nota de rodapé da presente petição,
sob pena de nulidade processual (Lei Consolidada e S. 427 do C.TST).

Declara-se a autenticidade dos documentos anexados a esta peça de reproche, consoante o art. 830
da CLT.

Termos em que,
pede deferimento

Teixeira de Freitas/BA, 10 de outubro de 2022

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