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EXMO (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA 2ª VARA TRABALHISTA DA COMARCA DE

ABAETETUBA/PA

Processo:
0001877-19.2015.5.08.0125
Reclamante:
MARIA PAULA GONÇALVES PINTO
Reclamado:
XUXA COMÉ RCIO E COMPLICAÇÕ ES LTDA

XUXA COMÉRCIO E COMPLICAÇÕES LTDA, pessoa jurídicas de direito privado, já


devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente à
presença de V. Ex.ª, apresentar CONTESTAÇÃO, na açã o que lhe move MARIA PAULA
GONÇALVES PINTO, também qualificada, nos termos fá ticos e fundamentos jurídicos a
seguir expendidos:
1. PRELIMINARMENTE: DA INÉPCIA DA INICIAL
É cediço que petiçã o inicial trabalhista poderá ser indeferida em caso de ser inepta,
encontrando-se nesta condiçã o quando da narraçã o dos fatos nã o decorrer logicamente a
conclusã o, sendo esta a disposiçã o constante do Có digo de Processo Civil, perfeitamente
aplicá vel ao processo do trabalho, nos termos do artigo 769, da CLT.
No caso em tela há flagrante motivo para se considerar inepta a petiçã o inicial, eis que o
pedido do autor nã o condiz com os fatos por ele narrados, senã o, vejamos:
No tó pico “horas extras 55%” a reclamante alega que sua jornada de trabalho era de
segunda a sexta, das 18 as 06, ou das 06 as 18, requerendo o pagamento de 22 horas extras
semanais, conforme planilha que acompanha a petiçã o inicial, em que se percebe o trabalho
em seis dias da semana.
Posteriormente, no tó pico “das horas extras noturnas” a reclamante afirma jornada
totalmente distinta, qual seja a escala de 12 x 36, com labor em apenas três ou quatro dias
da semana.
Dessa forma, da petiçã o inicial depreende-se a existência de duas jornadas distintas no
mesmo período o que é totalmente e humanamente impossível.
Diante disso, impossível, portanto, abstrair dos fatos narrados pelo reclamante uma
conclusã o ló gica compatível com os pedidos constantes da inicial, incorrendo em manifesta
inépcia, motivo pelo qual, VEM, A RECLAMADA, REQUERER O INDEFERIMENTO DA
PETIÇÃ O INICIAL, NOS TERMOS DO QUE DISPÕ E O CÓ DIGO DE PROCESSO CIVIL, O QUE SE
REITERA AO FINAL, COM CONSEQUENTE EXTINÇÃ O DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃ O DE
MÉ RITO.
2. DO MÉRITO: DA CONTESTAÇÃO ESPECÍFICA
2.1. DA VALIDADE DO PEDIDO DE DEMISSÃO. AUSÊNCIA DE COAÇÃO. AUSÊNCIA DE
VÍCIO NA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DA RECLAMANTE. DAS VERBAS RESCISÓRIAS
ADVINDAS DA RESCISÃO INDIRETA.
A reclamante alega que fora coagida a pedir sua demissã o pelas circunstâ ncia do trabalho
imposto pela reclamada no tocante ao pagamento incorreto das horas extras e da
realizaçã o de descontos indevidos em sua remuneraçã o. Em razã o disso, requer a
declaraçã o de nulidade do seu pedido de demissã o, bem como o pagamento de todas as
verbas rescisó rias advindas da rescisã o indireta do contrato de trabalho.
Nã o assiste razã o a reclamante, Ex.ª, eis que o pedido de demissã o por ela formulado
(Documento anexo) foi perfeito em todos os aspectos, tendo sido homologado a tempo e
pagas todas as verbas rescisó rias (TRCT anexo), motivo pelo qual nã o há que se falar em
nulidade ou vício de consentimento, mesmo porque se houvesse alguma infraçã o à s leis
trabalhistas à época do labor, a reclamante dispunha de ferramentas processuais
constantes da CLT, podendo, inclusive, ter contratado advogado anteriormente a fim de
buscar a rescisã o indireta do contrato de trabalho, ou ter recorrido a qualquer vara do
trabalho e mesmo à delegacia regional do trabalho a fim de por fim à lesã o de seu suposto
Direito.
Nã o pode a reclamante, apó s formalizar pedido de demissã o, vir à justiça do trabalho tentar
obter o reconhecimento da rescisã o indireta, mesmo porque tal instituto só poder ser
usado na vigência da relaçã o empregatícia, quando comprovado o descumprimento das
normas atinentes ao contrato de trabalho, devendo o trabalhador requer judicialmente a
rescisã o indireta, possuindo a faculdade de permanecer prestando o serviço até o final do
processo.
Só seria, portanto, admitida a alegada nulidade em caso de dolo, erro, coaçã o, lesã o, etc, o
que nã o é o caso dos autos, vez que em nenhum momento a reclamada agiu com dolo no
sentido de obrigar a reclamante a assinar pedido de demissã o.
Quanto à coaçã o, em específico, já que foi o motivo expressamente mencionado pela
reclamante que a teria levado a por fim na relaçã o de trabalho, cumpre mencionar que esse
fato, para viciar a declaraçã o de vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado
temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens (art.
151 do Có digo Civil). Nã o basta à parte, portanto, alegar que sua necessidade de
subsistência a fez se submeter à s condiçõ es de trabalho impostas pela reclamada que, em
razã o disso se viu obrigada a pedir a demissã o. Nã o há , assim, na petiçã o inicial, narrativa
capaz de demonstrar o receio de dano futuro grave e irrepará vel imposto pela reclamada à
reclamante que o tenha compelido a pedir sua demissã o.
Dessa forma, a insatisfaçã o com o salá rio ou com a conduta da empresa no pagamento das
verbas trabalhista (horas extras, adicional noturno etc) nã o se afigura suficiente para
concretizar os requisitos ensejadores da coaçã o alegada pela reclamante. Nesse sentido,
farta jurisprudência pá tria:
PEDIDO DE DEMISSÃ O. COAÇÃ O. NULIDADE. O pedido de demissã o, formalizado por
escrito, possui natureza jurídica de prova pré-constituída, visando a uma possível demanda
futura. Cabe à parte que alega sua nulidade o ônus de prová-la. Neste sentido, a
coação, além de necessitar de prova cabal, deve ser analisada ante o disposto nos
artigos 151 e seguintes do Código Civil, cujas condições para o reconhecimento de
sua existência não foram verificadas neste caso, pois a prova oral evidenciou que a
testemunha e a autora estavam desmotivadas com o salário. Daí a razã o pela qual foi
sugerido pela supervisora que pedissem demissã o, o que foi aceito pelas empregadas.
Recurso da reclamante nã o provido.
(TRT-2 - RO: 19959420115020 SP 20130030551, Relator: REGINA DUARTE, Data de
Julgamento: 16/05/2013, 14ª TURMA, Data de Publicaçã o: 24/05/2013)
(citar outras jurisprudências)
(...)
(...)
Assim, resta impugnada a alegaçã o de coaçã o por parte da reclamada, bem como a
existência de vício de consentimento no ato de pedido de demissã o formulado pela
reclamante, motivo pelo qual REQUER o total indeferimento do pedido de nulidade da
rescisão, com consequente convalidação do pedido de demissão e indeferimento de
todas as verbas rescisórias advindas da rescisão indireta do contrato de trabalho,
quais sejam: Aviso prévio, com a projeção prevista no § 1º, do art. 487, da CLT, com
reflexo no FGTS + 40% (TST: Súmula nº 305); FGTS + MULTA DE 40%; entrega das
guias do seguro desemprego ou respectiva indenização.
2.2. DAS HORAS EXTRAS 55%
A reclamante alega que trabalhou durante todo o vínculo com a reclamada no horá rio de 18
à s 06 ou de 06 as 18 horas, de segunda à sá bado, conforme escala semanal de trabalho,
requerendo o pagamento de 22 horas extras semanais e, consequentemente, 95,7 horas
extras mensais com acréscimo de 55% e seus devidos reflexos.
Profere inverdades a reclamante, restando desde já impugnada a alegada jornada de
trabalho, eis que sua jornada se deu da seguinte forma, conforme provam os controles de
jornada anexos:
Inicialmente, quando exercia a funçã o de serviços gerais, desde sua admissã o até dezembro
de 2014, a requerente trabalhava no horá rio de 07 às 17:00 horas, de segunda a sexta e
aos sá bados de 08 ao meio dia, com duas horas de intervalo, com algumas variaçõ es, que
sempre foram consideradas para pagamento de horas extras, conforme provam os recibos
de pagamento e registro de jornada anexos.
Posteriormente, a partir de janeiro de 2015, quando a reclamante foi alçada a funçã o de
caixa, seu horá rio de trabalho passou a obedecer a clá usula 24ª, da convençã o coletiva de
trabalho (anexa), que prevê a jornada de 12 por 36. Assim, a reclamante trabalhava de 18
às 06:00 horas, com uma ou duas horas de intervalo intrajornada e 36 horas de descanso
interjornada, conforme comprovam os controles de ponto anexos.
Insta ressaltar que, em ambos os casos, toda variaçã o de horá rio era devidamente
remunerada com acréscimo de 55%, além de que a reclamante sempre registrava seu
horá rio de trabalho no efetivo momento de entrada e saída de seu turno.
Com isso, resta totalmente impugnada a jornada de trabalho declinada na petiçã o inicial,
REQUERENDO-SE, desde já, o total indeferimento do pedido de horas extras 55%.
Em nã o sendo este o entendimento desse Douto Juízo, o que nã o se acredita, dadas as
circunstâ ncias fá ticas ora esposadas, REQUER se perfaça, em eventual condenaçã o, a
deduçã o de todas as horas extras já pagas á reclamante, no valor total de R$ 245,42.
2.3. HORAS EXTRAS NOTURNAS. INEXISTÊNCIA. INTELIGÊNCIA DO ENUNCIADO 60,
DO TST
A reclamante alega que tralhava no horá rio de 12x36, das 18 à s 06 horas da manhã . Em
razã o disso, alega fazer jus à 16,8 horas extras noturnas.
Pois bem, inicialmente cumpre reiterar que a reclamante, tendo exercido duas funçõ es
distintas e em períodos distintos na empresa reclamada, cumpriu duas jornadas de
trabalho distintas, a primeira, de 07 às 17:00, na funçã o de serviços gerais e, a segunda, de
18 às 06 horas da manhã (12x36), na funçã o de caixa.
Em ambas as jornadas, contudo, nunca houve o labor em horas extras noturnas, como
alegado pela reclamante, vez que tal situaçã o se configuraria apenas se as horas
extraordiná rias estivessem compreendidas no horá rio de 22 à s 5:00 da manhã , o que nã o é
o caso.
Em verdade, a reclamante interpreta de forma equivocada o Enunciado 60, do TST, ao
dispor que as horas trabalhadas apó s o cumprimento da jornada noturna integral, também
seriam noturnas, o que nã o condiz com a interpretaçã o e aplicaçã o correta do referido
enunciado.
Isto porque, segundo o TST, o trabalhador tem direito ao recebimento do adicional noturno
nas horas que ultrapassem a jornada noturna cumprida de forma integral, isto é, das 22
horas à s 05 horas da manhã , mas em nenhum momento assevera o TST que tais horas
excedentes seriam consideradas como noturnas. Ou seja, as horas excedentes continuam
sendo diurnas, portanto com 60 minutos, embora devem ser pagas com o adicional noturno
equivalente.
Percebe-se que, na verdade, a reclamante requer, equivocadamente, o pedido de horas
extras 55%, já requerido no tó pico “Horas extras 55%” de sua exordial.
Assim, nã o faz jus, a reclamante, a adicional de horas extras noturnas, ou porque nunca as
fez, de fato, ou porque embasado o seu pedido em interpretaçã o equivocada da
jurisprudência do TST, motivo pelo qual REQUER o total indeferimento do pedido em
questão, bem como de todos os seus reflexos.
2.4. DA DIFERENÇA DE ADICIONAL NOTURNO
A reclamante alega que cumpria jornada de trabalho de 18h00min às 06h00min da
manhã, perfazendo 9,12 horas noturnas diá rias de trabalho, totalizando 136,8 horas
noturnas mensais, considerando a escala de 12 x 36. Requer, com isso, o pagamento da
diferença de adicional noturno.
Nã o faz jus a reclamante à verba requerida, eis que a empresa sempre pagou o adicional
noturno da reclamante, no período em que laborou no período da noite, conforme
comprovam os contracheques anexos, devendo-se ressaltar que, novamente a reclamante
inclui como noturnas as horas excedentes a jornada noturna integral, o que nã o possui base
legal, conforme aqui já exposto.
Em razã o disso, requer a total improcedência do pedido de pagamento de diferença de
adicional noturno.
Nã o sendo este o entendimento desse Douto Juízo, o que nã o se acredita, dadas as
circunstâ ncias fá ticas ora esposadas, REQUER se perfaça, em eventual condenaçã o, a
deduçã o de todas as horas noturnas já pagas á reclamante, conforme se verifica dos recibos
de pagamento anexos.
2.5. DO ACÚMULO DE FUNÇÃO. INEXISTÊNCIA.
Alega a reclamante que laborou na funçã o de atendente de caixa, mas que cumulava funçã o
de serviços gerais no segundo período de seu contrato de trabalho.
Impugna, a reclamada, tal alegaçã o, eis que a reclamante sempre exerceu sua funçã o de
atendente de caixa nos limites impostos pela sua contrataçã o. As funçõ es de atendente e
caixa sã o pertinentes á funçã o para a qual a reclamante fora contratada dentro da loja de
conveniência. Quanto à funçã o de serviços gerais, profere inverdades, eis que a reclamante
nunca exerceu tal funçã o, sendo apenas de sua responsabilidade pequenas limpezas da
á rea na qual trabalhava, como o balcã o e a má quina registradora, o que fazia em seu
pró prio horá rio de trabalho, nã o despendendo grande esforço ou significativo tempo para
tais tarefas.
Nesse contexto, imperioso mencionar que as funçõ es de atendente e caixa sã o pertinentes à
funçã o para a qual a reclamante fora contratada dentro da loja de conveniência, nã o
havendo controvérsia sobre tal fato.
Diante disso, VEM REQUER a total improcedência do pedido de pagamento plus
salarial por acúmulo de função, bem como de todos os seus reflexos.
2.6. DO SALÁRIO FAMÍLIA
Cumpre mencionar que a empresa pagou o salá rio família conforme a solicitaçã o da
requerente, obedecendo, contudo os limites legais dispostos nas portarias ministeriais a
seguir mencionadas:
A Partir de 01/01/2015
( Portaria Interministerial MPS/MF 13/2015)
R$ 725,02
R$ 37,18
R$ 725,03 a R$ 1.089,72
R$ 26,20
A Partir de 01/01/2014
( Portaria Interministerial MPS/MF 19/2014)
R$ 682,50
R$ 35,00
R$ 682,51 a R$ 1.025,81
R$ 24,66
Em razã o disso, vem requer o total indeferimento da referida verba, bem como, e
alternativamente, que se perfaça a deduçã o do que já foi pago reclamante, conforme
contracheques anexos.
2.7. DA MULTA CONVENCIONAL
Nã o houve, como se percebe da presente peça contestató ria nenhuma infraçã o a qualquer
normal convencional que enseje o pagamento da multa convencional alegada, motivo pelo
qual REQUER o seu total indeferimento.
2.8. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Em atençã o à política judiciá ria trabalhista e ao princípio da segurança jurídica, tendo em
vista que o Tribunal Superior do Trabalho, reiteradamente, tem firmado posicionamento
no sentido de ratificar o disposto em suas Sú mulas de nºs 219 (item I) e 329, e
considerando que a parte reclamante nã o está assistida pelo sindicato de classe, deve-se
aderir à s decisõ es superiores, adotando-se o disposto na Sú mula nº 26 do E. TRT da Oitava
Regiã o:
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
Sã o incabíveis honorá rios advocatícios na Justiça do Trabalho, salvo nas hipó teses
previstas na Lei 5.584/70 e em sú mula do Tribunal Superior do Trabalho. (Aprovada por
meio da Resoluçã o Nº 015/2015, em sessã o do dia 9 de março de 2015).
Assim, resta impugnado tal pedido, REQUERENDO-SE o seu total indeferimento.
2.9. DA MULTA DO ARTIGO 467 E 477 DA CLT
Nã o sã o devidas as multas referidas, vez que a rescisã o fora realizada conforme os ditames
da lei e ao seu tempo, além de que a presente peça contestató ria torna controversas todas
as verbas requeridas na petiçã o inicial, motivo pelo qual REQUER o seu total
indeferimento.
2.10. DOS DESCONTOS INDEVIDOS. INOCORRÊNCIA
Alega a reclamante que a empresa reclamada realizou descontos indevidos em seu salá rio,
decorrente de falta de caixa, requerendo o pagamento do valor total de R$ 1.300,00, com
seus devidos reflexos.
Profere inverdades a reclamante, eis que a empresa nunca realizou tais descontos em seu
pagamento mensal, tendo apenas realizado o desconto devido, conforme tabela abaixo,
recibos de adiantamento e contracheques anexos, do valor total de R$ 250,00.
Mês
Valor do Adiantamento R$
07/2014
50,00 (arredondados)
08/2014
100,00
01/2015
100,00
Diante disso, resta impugnada a alegaçã o de descontos indevidos, REQUERENDO-SE, dede
já, a total improcedência de tal pedido, bem como de todos os seus reflexos.
Nã o sendo este o entendimento desse Douto Juízo, o que nã o se acredita, dadas as
circunstâ ncias fá ticas ora esposadas, REQUER se perfaça, em eventual condenaçã o, a
deduçã o dos valores constantes dos recibos de adiantamento anexos, no valor total de R$
250,00.
2.11. DA IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS QUE INSTRUEM A EXORDIAL
Tendo em vista a presente peça contestató ria que aponta patentes erros de conceituais,
restam impugnados todos os cá lculos que acompanham a petiçã o inicial, REQUERENDO-
SE, em caso de condenação, que esse juízo perfaça novo cálculo.
3. REQUERIMENTOS FINAIS
ANTE O EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:
A) Seja declara inepta a petiçã o inicial, com extinçã o do processo sem resoluçã o de mérito,
nos termos do que dispõ e a lei processual civil;
B) Havendo, contudo, prosseguimento da açã o, requer O INDEFERIMENTO DE TODOS OS
PEDIDOS DA INICIAL, conforme contestaçã o específica acima.
Termos em que,
Pede deferimento.
Belém, 12 de maio de 2016
MÁRIO JAQUES
OAB/PA 16.635

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