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REDAÇÃO E
PADRONIZAÇÃO
DE ATOS OFICIAIS
DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Manual de
Redação e Padronização
de Atos Oficiais do
Ministério Público Federal
Procurador-Geral da República
Rodrigo Janot Monteiro de Barros
Vice-Procuradora-Geral da República
Ela Wiecko Volkmer de Castilho
Vice-Procurador-Geral Eleitoral
Eugênio Aragão
Ouvidora-Geral do MPF
Julieta Elizabeth Fajardo Cavalcanti de Albuquerque
Corregedor-Geral do MPF
Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz Filho
Secretário-Geral
Lauro Pinto Cardoso Neto
Secretário-Geral Adjunto
Danilo Pinheiro Dias
Manual de
Redação e Padronização
de Atos Oficiais do
Ministério Público Federal
Brasília
2014
3
Ministério Público Federal
Procuradoria Geral da República
SAF Sul Quadra 4 Conj. C
CEP 70050-900 Brasília - DF
Telefone: (61) 3105-5100
http://www.pgr.mpf.mp.br
Secretaria Geral
Lauro Pinto Cardoso Neto
B823m
Brasil. Ministério Público Federal.
Manual de redação e padronização de atos oficiais do Ministério
Público Federal / organização de Gustavo Ferreira Souza e Zanoni
Barbosa Júnior. Brasília : MPF, 2014.
93 p. : il.
Inclui bibliografia.
Ele surge para orientar e uniformizar a produção de atos oficiais, auxiliando membros e servidores a elucidar
as principais dúvidas sobre forma e conteúdo desses documentos. Para isso, foram padronizados os atos mais
utilizados nas Unidades do Ministério Público Federal.
Submetido à consulta pública entre membros e servidores do Ministério Público Federal e compilado pela
Secretaria-Geral, o Manual reúne temas da redação oficial como: aspectos gramaticais, regras para elaboração
dos atos normativos e da correspondência oficial, forma e estrutura dos atos oficiais e modelos dos atos oficiais
e documentos técnicos.
O Manual não tem a pretensão de ser uma obra exaustiva sobre o tema, mas uma fonte seletiva para sanar as
dúvidas frequentes que ocorrem a quem escreve. De conteúdo acessível e caráter utilitário, o Manual de Redação
e Padronização de Atos Oficiais do Ministério Público Federal será de consulta recorrente por todos os que
primam pela boa escrita.
APRESENTAÇÃO
6.4 | Grafia 18
8 | Comunicação administrativa 21
8.1 | Composição dos atos administrativos 21
sumário
9 | Comunicação técnica 28
9.1 | Composição dos documentos técnicos 29
10 | Atos normativos 36
10.1 | Composição dos atos normativos 37
11.2 | Ata 44
11.3 | Atestado 47
11.4 | Certidão 49
11.5 | Declaração 51
11.6 | Despacho 53
11.8 | Informação 58
11.11 | Laudo 64
11.14 | Nota 74
11.16 | Parecer 80
11.17 | Portaria 83
11.18 | Relatório 85
11.19 | Requerimento 87
11.20 | Resolução 89
11.21 | Telegrama 92
Referências Bibliográficas 93
capítulo i
Aspectos Gramaticais
Aspectos
Gramaticais
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A falta de precisão na linguagem acarreta problemas para o desempenho de tarefas e, às vezes, prejudica as
relações humanas, gerando desentendimentos, discussões e até redução da produtividade.
Uma comunicação torna-se eficaz quando o redator, em vez de utilizar um código aberto, usa um código fechado.
O código aberto permite muitas interpretações, enquanto que o fechado admite apenas um entendimento.
Exemplo: “Sílvia, ligue às 15 horas para a Assessoria de Comunicação, fale com o assessor Carlos Antônio e
pergunte a ele se a reportagem sobre os servidores foi encaminhada para publicação”.
Nesse caso, o código é fechado porque a secretária sabe a quem ligar, em qual horário e qual informação deverá
obter. O redator deverá estar atento ao repertório lexical (vocabulário) do receptor ou destinatário. O repertório
envolve a bagagem cultural de cada indivíduo e será eficiente aquele que conseguir nivelar sua comunicação ao
nível de compreensão do receptor, sem macular o documento com erros grosseiros.
É preciso ser econômico na utilização das palavras, conciso em sua exposição, utilizando somente aquelas
necessárias à compreensão da mensagem transmitida. Devem-se evitar as explicações supérfluas e inúteis, tratar
de um assunto por vez, ser coerente e buscar alcançar o objetivo previamente traçado. E isso ainda não é
suficiente. A estética, a visualização do texto impresso no papel, tudo deve ser feito tendo em vista o leitor.
2 | O parágrafo
O parágrafo deverá conter um tópico frasal, ou seja, uma ideia central. O método de apresentar uma unidade de
composição como ideia central, à qual se aglutinam outras secundárias e relacionadas, é recomendado a todos
que se dediquem à redação oficial, pois esse tipo de frase confere fidelidade ao objetivo proposto e garante a
coerência das ideias.
As características do tópico frasal são a precisão e a pormenorização. Deve transmitir uma ideia e não ser
genérico demais. Exemplo: enviamos muitos processos a V. Sa. O correto seria “Enviamos a V. Sa. os processos
PGR nºs. 12369/2010, 8569/2011 e 2598/2012”.
Deve ser pormenorizado. Exemplo: “Em resposta ao Ofício nº 369, de V.Sa., referente ao pedido de disposição
da servidora Marta Lígia Mendes Viana...”.
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»» as grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência;
Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial
maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.
»» Ao longo de sua existência, o MPF atingiu uma posição de destaque entre as instituições mais
conceituadas do Brasil.
Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não
uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro
apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização do ensino
superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.
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b) Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes
empreendimentos públicos ou institucionais. Exemplos:
»» Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antiguidade, Dia das
Mães, Dia do Professor, Natal, Corpus Christi, Finados.
Observação: Empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era
pré-industrial, etc.
c) Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas,
etc. Exemplos:
d) Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do
mundo. Exemplos:
Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial
minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste
de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.
»» Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia,
Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral, etc.
f ) Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla. Exemplos:
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»» Decreto nº 25.794; Portaria nº 1.054, de 17 de setembro de 2013; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609;
Parecer nº 3/2013; Sessão nº 1/00; Resolução nº 3/87 CSMPF, etc.
h) Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).
Exemplos:
i) Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição que alguém representa. Exemplos:
»» Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, V. Exa., V. Sa., Sr., etc.
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n) Opcionalmente nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos,
etc.). Exemplos:
»» avenida ou Avenida Farrapos, rua ou Rua Vicente da Fontoura, travessa ou Travessa Fonte da Saúde,
parque ou Parque Farroupilha, praça ou Praça São Sebastião, etc.
4 | Concisão e argumentação
O pensamento conciso é resultado de muita reflexão. Uma mensagem bem elaborada exige muito empenho:
colher informações corretas, refletir sobre elas, rascunhar o texto, corrigir, reescrever, ler em voz alta para perceber
ecos (palavras com terminações iguais empregadas muito próximas umas das outras) e cacofonias (encontro ou
repetição de sons que desagradam a audição).
Deve-se, ainda, verificar se o vocabulário está à altura do receptor, cortar ideias supérfluas, substituir palavras
que se repetem ou cognatas (com o mesmo radical), verificar se não houve cortes em demasia e se o texto está
seco, descortês ou desprovido de conteúdo. Deve-se também evitar o palavrório (excesso de adjetivos que nada
acrescentam em ideias).
Um erro comum, que resulta em monotonia ao texto, é o uso de verbos auxiliares (ser, estar e outros com o
mesmo sentido) na formação de locuções verbais. Isso pode ser facilmente solucionado com o uso do verbo
no seu tempo equivalente. Por exemplo: “O Secretário-Geral irá proporcionar aos servidores a concessão de
gratificações”. Preferir a construção “O Secretário-Geral proporcionará...”.
A concisão traz clareza e correção à frase. Para ser conciso, também é necessário recorrer ao dicionário sempre
que não se souber, com precisão, o significado de palavras empregadas no texto.
Exemplo: Por serem melhores, solicitamos a V. Sa. que autorize a compra de equipamentos com formato
ergonômico. O correto seria “Solicitamos a V. Sa. que autorize a compra de equipamentos com formato
ergonômico, pois de acordo com o disposto no Programa de Saúde no Serviço Público, não causam danos
à saúde dos servidores”.
Portanto, usar frases curtas e concisas, construir as orações em ordem direta, buscando uniformidade do tempo
verbal e usando os recursos de pontuação de forma mais oficiosa.
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5 | Coerência E precisão
A coerência diz respeito a ideias não contraditórias, harmônicas, que devem obedecer, portanto, à evolução
natural no texto e não podem estar em desacordo entre si. É a coerência que transforma um conjunto de frases
em um texto com sentido real. É a principal característica que um texto deve ter.
A precisão de um documento oficial se expressa ao utilizarmos palavras que não possuem duplo sentido
ou significado vago. Devemos empregar apenas os termos necessários à enunciação daquilo que queremos
transmitir, o que abrevia a redação e a recepção da mensagem.
a) P
oder Executivo: Presidente da República, Vice-Presidente da República, Ministros de Estado,
Advogado-Geral da União, Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal,
Oficiais-Generais das Forças Armadas, Embaixadores, Secretários Executivos de Ministérios e demais
ocupantes de cargos de natureza especial, Prefeitos Municipais;
b) P
oder Legislativo: Deputados Federais e Senadores, Ministro do Tribunal de Contas da União,
Deputados Estaduais e Distritais, Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais e Municipais,
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais;
c) P
oder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de Tribunais, Juízes, Auditores da Justiça
Militar;
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos chefes de poder e ao chefe do Ministério Público é
Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo cargo:
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II - Vossa Senhoria para as demais autoridades, servidores do Ministério Público Federal e particulares. Esses
serão tratados com o vocativo Senhor, seguido do respectivo cargo.
»» Senhor Senador;
»» Senhor Juiz;
»» Senhor Ministro;
»» Senhor Procurador; e
Observação: Doutor só deve ser utilizado para pessoas que adquirem o título em
pós-graduação e para profissionais bacharéis em Direito ou Medicina.
»» Magnífico Reitor,
»» Santíssimo Padre,
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações dirigidas aos Cardeais. Corresponde-
lhe o vocativo:
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O pronome de tratamento “Vossa” é empregado para a pessoa com quem se fala, a quem se dirige a
correspondência. Exemplos: Convidamos Vossa Excelência para...; Comunicamos a Vossa Senhoria que...
O pronome de tratamento “Sua” é empregado para a pessoa de quem se fala. Exemplo: A placa comemorativa
foi descerrada por Sua Excelência o Senhor Procurador-Geral da República.
Os pronomes de tratamento, embora se refiram à pessoa com quem se fala, concordam com a terceira pessoa.
O verbo concorda com o substantivo que integra a locução: Vossa Senhoria saberá encaminhar o problema.
Também os pronomes possessivos referentes a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa:
Solicito que Vossa Senhoria encaminhe seu pedido... (e não vosso pedido).
Faz-se a concordância não com o gênero gramatical, mas com o gênero do substantivo (sexo da pessoa
representada pelo pronome de tratamento). Exemplos: Vossa Senhoria será arrolado como testemunha; Vossa
Excelência será informado imediatamente sobre a solução dada ao caso; Diga a Sua Excelência que nós o
aguardamos no aeroporto.
6.4 | Grafia
Não se devem abreviar os pronomes de tratamento em comunicações dirigidas a altas autoridades dos Poderes
da República e a altas autoridades eclesiásticas. A forma por extenso demonstra maior respeito e deferência,
sendo, pois, recomendável em correspondência mais formal ou cerimoniosa.
Na correspondência interna e na externa mais informal, nada impede que se abrevie a forma de tratamento;
entretanto, é mais conveniente que se utilizem as formas por extenso, por serem mais elegantes e mais adequadas
à norma culta da língua portuguesa.
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Fica abolido o uso do tratamento digníssimo (DD) e mui digno (MD), uma vez que dignidade é pressuposto
de qualquer cargo público.
É dispensável o superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de V. Sa. É suficiente o
uso de Senhor.
»» Separar expressões corretivas, explicativas, tais como: isto é, ou melhor, quer dizer, data vênia, ou seja,
por exemplo, e outras.
Constitui erro usar vírgula entre termos com estreita ligação sintática, como sujeito e o verbo ou entre o verbo
e seu complemento. Exemplo: O Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, institui, a partir deste
ano, o Programa Saúde no Ministério Público Federal.
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capítulo ii
Comunicação
Oficial
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8 | Comunicação administrativa
A comunicação oficial ou administrativa é o meio pelo qual se procura estabelecer relações de serviço na
Administração Pública. É de caráter funcional, devendo, portanto, caracterizar-se pela impessoalidade, uso do
padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Para o cumprimento desses princípios, é necessário o estabelecimento de critérios básicos que orientem
sistematicamente os redatores de comunicação oficial, relativamente às características formais dos documentos,
apresentando-lhes modelos esquemáticos e estruturas definidas para a emissão de atos oficiais.
A adoção de critérios básicos na elaboração de atos oficiais possibilitará uma maior qualidade na comunicação,
com o estabelecimento de um padrão único para cada tipo de documento oficial comum às diversas Unidades
que integram a estrutura do Ministério Público Federal.
Na elaboração dos atos oficiais e de comunicação, mais importante que o rigor milimétrico de formatação
é o entendimento de qual ato é mais adequado à necessidade da comunicação e a compreensão da natureza
e da forma de elaboração de cada um. É importante também a compreensão da finalidade dos elementos
constitutivos e estruturais comuns a quase todos os atos administrativos. Por essa razão, passamos a explicá-los
a seguir.
8.1.1 Cabeçalho
Todo documento público deve ser passível de identificação por qualquer pessoa, tanto no contexto da
Administração Pública quanto fora dele. Daí a importância do cabeçalho, primeira informação que deve
constar no documento.
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8.1.1.1 Composição
A representação da estrutura administrativa deve estar em ordem hierárquica decrescente, até o nível da Unidade
responsável pela publicação do ato, com o brasão do Estado disposto ao centro, acima da descrição da hierarquia.
Para evitar cabeçalho extenso, a estrutura administrativa representada não deve ultrapassar quatro níveis, sendo que:
Quando necessário, podem ser suprimidos do cabeçalho os níveis intermediários que não comprometam o
entendimento da organização hierárquica.
O cabeçalho não pode ser composto apenas por siglas. Quando houver siglas, a grafia por extenso do nome do
órgão ou Unidade deve antecedê-las.
O cabeçalho deve ser composto, também, de um quadro para identificação do registro do documento no sistema
eletrônico do MPF, alinhado na parte superior direita do documento. Exemplo:
PR-MS-0001217/2013
8.1.1.2 Formatação
O cabeçalho deve ser centralizado, grafado em letras maiúsculas, em negrito e com tamanho decrescente de
fonte. Fica melhor organizado quando elaborado em tabelas, que devem ter as bordas invisíveis.
Exemplo:
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA
SECRETARIA JURÍDICA E DE DOCUMENTAÇÃO
DIVISÃO DE EXPEDIENTE
Tomando o exemplo acima, verifica-se que não é necessário constar a Secretaria Geral do MPF e a
Coordenadoria de Gestão Documental para que se possa entender a origem do documento, pois essa hierarquia
intermediária pode ser compreendida de modo intuitivo.
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8.1.2 Rodapé
Nos atos de comunicação, principalmente no ofício, além do cabeçalho, deve estar expresso o endereço completo,
o telefone e o e-mail da Unidade responsável pelo documento.
O endereço, o telefone e o e-mail devem estar indicados em apenas duas linhas, grafados em letra minúscula,
sem negrito, com fonte tamanho 10, dispostos no rodapé, sendo optativa a utilização da marca do MPF,
acompanhada do nome da Unidade Gestora/Administrativa.
Exemplo:
SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C – CEP 70050-900 - Brasília-DF
Ministério Público Federal
Tel. (61) 3105-5911 – Fax: (61) 3105-6273 – sejud@pgr.mpf.gov.br
Os atos devem ser grafados por extenso, em letras maiúsculas e sem negrito. Nos atos com numeração sequencial,
o número e a sigla da Unidade que originou o ato devem ser separados por barra oblíqua (/).
Nos atos normativos e processuais, a denominação e o número devem ser centralizados; nos documentos
administrativos e atos de comunicação, alinhados à esquerda.
Exemplo:
PARECER Nº 18/2014/Sejud
OFÍCIO Nº 15/2014/SG/Sejud
8.1.4 Vocativo
No uso de vocativos, deve ser considerada a adequação dos pronomes de tratamento e, em seguida, a referência
ao cargo do interlocutor, alinhados ao parágrafo e com a finalização por vírgula (,).
Exemplos:
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Exemplos:
Em 10 de março de 2014.
8.1.6 Fecho
Os fechos devem ser alinhados ao parágrafo e finalizados com vírgula (,).
»» Respeitosamente,
»» Atenciosamente,
Dessa fórmula foram excluídas as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e
tradição próprios.
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8.1.7 Assinatura
Todas as comunicações devem ter, abaixo do fecho, o espaço para a assinatura, sem delimitar a linha, o nome
de quem a expediu e o cargo que ocupa. Por motivo de segurança, quando houver mais de uma página, deverá
transferir para a seguinte a última linha anterior ao fecho para que a assinatura não fique isolada.
JOÃO SILVA
O nome deve ser grafado em maiúsculas e sem negrito. O cargo ou função deve ser grafado com a letra inicial
maiúscula e deve estar associada à Unidade em que a autoridade está em exercício. Quando houver necessidade
de assinatura de duas autoridades, técnicas ou administrativas, ambas devem estar espacialmente simétricas.
Exemplo:
O mesmo padrão deverá ser utilizado, inclusive, em documentos que serão assinados eletronicamente por meio
de certificado digital.
8.1.8 Endereçamento
O endereçamento deve ser iniciado por “Ao” ou seus derivados, de acordo com número e gênero do(s)
interlocutor(es). Esse recurso é usado somente em alguns atos de comunicação e no endereçamento de
correspondência. No endereçamento, deve ser considerado também a adequação dos pronomes de tratamento,
seguidos da referência do cargo do interlocutor, alinhado à esquerda.
O endereçamento indicado tanto no ato de comunicação quanto no envelope postal deve obedecer à seguinte
ordem de apresentação:
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»» Tratamento de cortesia
»» Nome do destinatário
»» Cargo
»» Bairro
»» CEP–Cidade-UF
Exemplo:
João Silva
70200-640 – Brasília-DF
a) Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10
nas linhas de rodapé.
b) É obrigatório constar a numeração de página desde a segunda folha. Deve ser usada no canto inferior
direito da página, com fonte de tamanho 12.
c) O início de cada parágrafo do texto deverá ter 2,5 cm de distância da margem esquerda. O campo
destinado à margem esquerda terá 3 cm de largura. O campo destinado à margem direita terá 2 cm.
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f ) Entre os parágrafos deve ser utilizado espaçamento de 0,0 cm acima e 0,2 cm abaixo.
g) Não se recomenda o uso de negritos, itálicos, sublinhados, letras maiúsculas, sombreamentos, relevos,
bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento, salvo
em caso de extrema importância. É deselegante o negrito no nome do signatário.
h) A impressão deverá ser feita em cor preta, em papel tamanho A-4. Cores podem ser usadas somente para
gráficos e ilustrações.
j) Entre a data e a indicação do destinatário pode haver variação de espaços, visto que não há definição rígida.
k) O destinatário deve conter o tratamento, o nome da autoridade ou pessoa a quem se destina, cargo,
Município/Estado e CEP.
m) A descrição do assunto deve ser sucinta, com no máximo oito palavras, para indicar ao receptor o tema
principal do documento.
o) O vocativo deve ser “Senhor” , acrescido do cargo ocupado pelo destinatário. A exceção são os documentos
a serem destinados aos chefes maiores dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e ao chefe do MP.
Quando se tratar de cidadãos destituídos de autoridade, deverá ser usado “Senhor fulano de tal”. Em
nenhuma hipótese será colocado ilustríssimo, digníssimo ou mui digno (DD/MD).
q) Entre a última linha do texto e o fecho “Atenciosamente” ou “Respeitosamente” deve haver um espaço
simples.
s) O signatário será o nome do emitente, com tamanho de fonte 12, sem negrito, itálico ou outra forma de
destaque e logo abaixo o cargo ocupado.
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t) Na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as margens
esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”).
9 | Comunicação técnica
A apresentação dos documentos técnicos deverá ter estrutura simplificada, sempre considerando as
particularidades do assunto abordado. A estrutura básica constará de: quadro de identificação, texto e anexos.
Outros elementos, como sumário, listas de figuras e tabelas, poderão ser utilizados em casos específicos, como
aqueles relacionados a análises e estudos multidisciplinares, cuja complexidade os exigirem.
a) Laudo: análise de documentos e/ou dados, com objetivo de responder quesitos formulados pelo
solicitante, expressando conclusivamente opinião técnica.
b) Parecer: instrumento utilizado para expressar a opinião fundamentada, técnica, científica ou jurídica,
sobre determinado assunto. É ato exarado com base na constatação de fatos e na análise técnica,
administrativa ou jurídica de documentos e/ou dados, com a indicação de solução, favorável ou contrária,
segundo as argumentações apresentadas pelo autor do parecer.
c) Nota: documento utilizado para descrever e avaliar programas, projetos, ações e atos, sobre os quais se
emitem análise e opinião fundamentada em argumentação teórica, técnica ou legal.
d) Relatório: relato de reuniões, vistorias, audiências, viagens e outros eventos que não demandem
análise documental nem a emissão de opinião técnica. O relatório é uma descrição pormenorizada de
determinada atividade, de um projeto específico ou do período de tempo em que se desenvolveu uma
ou várias tarefas.
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9.1.2 Ementa
Para que, efetivamente, possa se constituir em resumo do documento, é necessário que a ementa possua algumas
características – que, dada sua necessidade, constituem-se em requisitos sem os quais estaria ela descaracterizada:
objetividade, concisão, afirmação, proposição, precisão, coerência e correção.
a) uso de qualificativos (adjetivos ou advérbios) de valor apenas retórico, visto carecerem de maior precisão,
comprometendo, assim, a objetividade. Exemplos: qualquer ilegalidade, máxime no tocante à plena
validade, efetivamente, meramente, apuração exemplar, jamais, etc;
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9.1.3 Texto
No texto, o assunto é apresentado e desenvolvido, constituindo o que se denomina corpo do documento. A
sequência do texto deve atender a uma ordenação lógica, levando o leitor a compreender todas as considerações
formuladas e induzindo-o à conclusão, que deve constituir o fecho do documento.
Antes de iniciar a redação do texto, é recomendável elaborar um roteiro básico com todos os assuntos que
deverão ser incorporados, preparando-se, portanto, o esquema geral do documento.
»» Introdução – parte em que se identifica a autoridade do MPF que efetuou a solicitação, justifica-se o
motivo ou necessidade do trabalho e na qual cada assunto é apresentado como um todo, sem detalhes.
Também deve ser informada, resumidamente, a metodologia de trabalho ou análise utilizada.
»» Desenvolvimento – parte mais extensa, que visa descrever a análise ou estudo, levantamentos realizados,
metodologias empregadas e técnicas utilizadas, assim como os resultados da leitura crítica dos documentos
ou o que foi visto/registrado durante o evento. Nesta seção, devem ser esclarecidas as dúvidas ou respondidos
os questionamentos da autoridade do Ministério Público Federal que demandou a atividade técnica.
Esta parte deve ser pormenorizada caso a caso, podendo conter um, dois ou vários itens de
desenvolvimento/análise e receber os títulos apropriados.
»» Conclusão – parte integrante de pareceres e laudos que consiste na comunicação, de forma sintética, dos
resultados obtidos, ressaltando o seu alcance ou suas consequências. Também pode apresentar sugestões
de ações a serem adotadas.
9.1.4 Fechamento
No último parágrafo do texto, deverá ser escrito, conforme o caso: "É o Laudo"; "É o Parecer"; "É a Nota" ou
"É o Relatório".
9.1.5 Assinatura
É a relação dos autores, em ordem alfabética e/ou hierárquica, devendo constar o respectivo cargo ou área
de atuação profissional. O analista que organiza os textos, coordena o andamento dos trabalhos e realiza os
contatos com a autoridade do MPF que solicitou a análise deve ser listado em primeiro lugar e identificado
como “coordenador de equipe”.
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Apêndice: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação sem prejuízo da
Unidade nuclear do trabalho. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Exemplo: APÊNDICE — avaliação numérica dos processos
recebidos.
9.2.1 Formatação
A formatação dos documentos (laudo, parecer, nota e relatório) seguirá o padrão estabelecido nos modelos.
Destacam-se para o corpo de texto: fonte Times New Roman, tamanho 12; espaçamento entre linhas de 1,5;
margem esquerda 3 cm, margem direita 2 cm, margens superior e inferior 2 cm; recuo de 1ª linha do parágrafo
2,5 cm e espaçamento entre parágrafos de 0,0 cm acima e 0,2 cm abaixo.
Ao ser preparada a subdivisão de um documento, deve-se cuidar para que haja uma homogeneidade entre vários
itens. Nesse sentido, devem-se evitar os itens demasiadamente extensos, se comparados com outros do mesmo
documento. Por outro lado, também devem ser evitadas as subdivisões desnecessárias, sobretudo quando os
subitens propostos puderem ser alçados a itens independentes.
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»» Aspas: são empregadas no início e no final de uma citação textual que não exceda três linhas e em
citações feitas em nota de rodapé; em palavras empregadas em sentido diferente do habitual; em nomes
de artigo de jornal, títulos de matéria, capítulos de livro e similares.
»» Itálico: utiliza-se em palavras estrangeiras não incorporadas ao uso comum da língua ou não
aportuguesadas; nos nomes, em latim, de gêneros e espécies biológicas e nos nomes de instituições
estrangeiras. Nas citações em língua estrangeira, não se usa o itálico.
Quando a citação referir-se a mais de uma página, a respectiva indicação deve observar o seguinte: a) os números
das páginas inicial e final devem ser separados por traço quando forem citadas páginas consecutivas; e b) os
números devem ser separados por vírgula quando as páginas não forem consecutivas. Exemplos:
Há indícios de que a área degradada constitui APP (EIA, v. II, p. 3, 22, 37, 245).
Nota-se que o IPHAN (NT nº 03/2013, p. 43-44) discorda do MPE (ACP, f. 357).
Vale ressaltar que as abreviaturas “p.” e “f.” também deverão ser utilizadas quando se tratar de obras de
referência em geral, como livros, revistas, monografias, teses, entre outros.
Quanto à forma adequada de indicar os números de 1 a 9 no texto, aconselha-se escrever por extenso os
números de uma só palavra (um, dezesseis, cem, mil) e usar algarismos para os números de mais de uma palavra.
No entanto, por se tratar apenas de convenção, pode-se adotar como alternativa escrever os números de 0 a 9
por extenso e usar os algarismos para os números a partir de 10. Vale lembrar que se o número iniciar uma frase,
deverá ser grafado por extenso. Exemplo:
Vinte e cinco locais foram vistoriados no entorno dos três riachos afetados pelo pesticida, tendo sido feitas
16 coletas de amostras de solo e água.
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9.2.5 Citações
Citação é a menção, no texto, de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o
assunto apresentado. Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou
de domínio público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática, que reproduzem, de
forma resumida, os documentos originais, tais como apostilas.
As citações podem ser diretas ou indiretas. A citação direta é a transcrição literal de um texto ou parte dele que
conserva a grafia, a pontuação, o uso de maiúsculas e os idiomas originais, e que pode ser incluída no texto ou em
nota de rodapé. A citação indireta é redigida pelo autor do documento com base em ideias de outro autor ou autores.
As citações curtas (de até três linhas) podem ser inseridas no texto, entre aspas duplas, e as citações longas (mais
de três linhas) devem constituir um parágrafo independente, recuando 4 cm da margem esquerda, em fonte
Times New Roman, tamanho 11, e com o espaçamento 1 entre linhas, dispensando-se as aspas, neste caso.
Independentemente do tipo de citação, as fontes das quais foram extraídas deverão ser indicadas no texto. Para
tanto, deve-se utilizar o sistema autor-data ou o sistema numérico, adiante descritos, devendo-se cuidar para
que o sistema seja o mesmo do início ao final do documento, mantendo-se a uniformidade. Caso o número de
citações seja superior a cinco, deve-se adotar, preferencialmente, o sistema autor-data.
As omissões de trechos constantes do original são permitidas em citações quando não alteram o sentido do
texto ou frase. São indicadas pelo uso de reticências, entre colchetes [...]. Acréscimos e explicações às citações
são também apresentados entre colchetes.
Para destacar palavra(s) ou frase(s) em citação, deve-se negritá-la(s) e usar a expressão [sem grifo no original]
ou [grifo nosso] entre colchetes.
»» Quando a referência não está incluída na oração, o nome do autor é escrito com letras maiúsculas,
seguido pelo ano de publicação do documento citado e, opcionalmente, da página ou seção da qual foi
extraída a citação. A referência deve estar entre parênteses e após o trecho citado. Ex.: A vírgula separa
conceitos, ideias, frases (REZENDE, 1981, p. 37-38).
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»» Quando a referência está incluída na oração, apenas a letra inicial do nome do autor é escrita em maiúscula e,
entre parênteses, informa-se a data da publicação do documento e a paginação (esta opcional). Ex.: Segundo
Botelho (1997, p. 365, 369) os nomes de ruas, lugares públicos ou particulares são grafados em maiúscula.
»» Para citação com dois ou três autores, deve-se obedecer à seguinte construção: em citações diretas, informar
os respectivos sobrenomes separados por ponto e vírgula, data da obra e, opcionalmente, a página da citação;
e, em citações indiretas, informar os sobrenomes dos autores e a data da obra entre parênteses. Ex.: "(VALLS;
VERGUEIRO, 1998)" ou "Conforme destacam Vall e Vergueiro (1998)".
»» Com mais de três autores, indica-se somente o nome do primeiro autor, seguido da expressão "et al.".
Ex.: As pessoas quando estão dormindo não são inativas (CARDOSO et al., 1997).
Deve-se observar que a utilização desse sistema dispensa a apresentação da lista de referências bibliográficas no fim do
documento. As regras gerais para elaboração das notas de referência são as indicadas nos itens 9.2.6 e 9.2.7. Exemplo:
No texto: Para Fenelon³, a estratégia capitalista de dominação do operário fora das fábricas foi complexa.
a) notas de conteúdo – evitam explicações longas dentro do texto, prejudiciais à linha de argumentação, e
são também usadas para esclarecer termos técnicos ou ajuntar comentários adicionais; e
b) notas de referência – vinculadas às citações diretas e indiretas, indicam as fontes consultadas a partir
da referência completa no chamado sistema numérico (vide item 9.2.5.2). Devem seguir as orientações
indicadas em "Referências bibliográficas".
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No texto, a primeira linha começa na margem de parágrafo (após o número da nota) e as linhas seguintes, na margem
esquerda do texto, sem recuo. Utiliza-se fonte Times New Roman, tamanho 10 e espaçamento simples entre linhas.
A lista de referências bibliográficas apenas deve ser elaborada quando se utiliza o sistema autor-data no
documento, mas as regras aqui indicadas também se aplicam às notas de referência do sistema numérico.
Vale observar que a lista de referências bibliográficas deve ser apresentada em item numerado específico,
conforme a sequência adotada no documento, sempre após o campo das assinaturas.
Por constituírem importante forma de apresentação de dados, devem ser elaborados de forma que sejam
autoexplicativos, com títulos adequados, apresentação clara das informações e unidades. Podem ser inseridos no
texto ou apresentados como anexo.
As tabelas nunca são fechadas por linhas laterais e apresentam informações de forma não discursiva, das quais
o dado numérico se destaca como informação central. Os quadros são fechados por linhas laterais e contêm
informações textuais agrupadas em colunas. Os títulos deverão anteceder qualquer outro elemento e estar
centralizados, escritos com inicial maiúscula, fonte Times New Roman, tamanho 12 e em negrito.
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Os cabeçalhos das colunas e linhas devem ser centralizados horizontal e verticalmente em cada célula
(encontro de uma coluna com uma linha), escritos com inicial maiúscula, fonte Times New Roman, tamanho
10, em negrito. O espaçamento entre parágrafos das tabelas e quadros deve ser simples.
As colunas e as linhas podem ser separadas por bordas e, para preenchimento, deve ser usada a fonte Times
New Roman, tamanho 10, sem negrito, podendo o texto ser alinhado à direita no caso de valores (monetários
ou não), visando facilitar a comparação entre linhas. As Unidades do MPF devem seguir a nomenclatura
oficial brasileira. Excepcionalmente, poderá ser usada fonte de tamanho até o limite de 8, quando os textos não
puderem ser abreviados ou simplificados.
As células não devem ficar em branco, devendo apresentar sempre um número ou sinal convencional. Os sinais a
empregar são os seguintes: traço (-), quando o dado for nulo; e três pontos (…) quando não se dispuser de dados.
Ao final da tabela ou quadro, abaixo e junto à última borda, devem ser colocadas a(s) fonte(s) de consulta,
as notas e as observações, com o uso de fonte Times New Roman, tamanho 10. As notas devem apresentar
referências numéricas, entre parênteses, que constem do quadro ou tabela. As observações são genéricas para
todo o quadro ou tabela.
No caso de fotografias, diagramas, desenhos, mapas, gravuras, etc. que explicitam ou complementam visualmente
o texto, todas deverão ser denominadas como figuras (Figura). Já os gráficos deverão ser denominados (Gráfico).
Diferentemente dos quadros e tabelas, as figuras e os gráficos não são precedidos de título. A descrição deve ser
feita na parte inferior, iniciando pelo termo correspondente (Figura/Gráfico), em caixa alta, seguida do número
de ordem de correspondência no texto, em algarismos arábicos, usando a fonte Times New Roman, tamanho 10.
Toda ilustração que já tenha sido previamente empregada em outra publicação deve indicar a fonte consultada,
abaixo da legenda.
10 | Atos normativos
A redação de atos normativos segue princípios bem definidos que devem ser observados ao se desempenhar tal
função. A correta estruturação do texto facilita a compreensão das conexões entre os dispositivos e evita dúvidas
quanto a situações específicas ou excepcionais. No Ministério Público Federal, são considerados atos normativos
a resolução, a portaria, a instrução normativa e a instrução de serviço, conforme caracterizados neste Manual.
A seguir, tem-se um resumo com as principais orientações sobre os elementos básicos do texto normativo.
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»» parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria
regulada; e
10.1.1 | Epígrafe
A denominação do ato normativo, a sigla (quando for o caso), o número e a marcação temporal devem ser
grafados por extenso, em letras maiúsculas e sem negrito, e com a finalização por ponto final (.).
Exemplo:
10.1.2 Ementa
Contém o resumo do assunto que motivou o ato. A ementa ficará alinhada à direita e deverá ser grafada sem
negrito ou itálico.
Exemplo:
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10.1.3 Preâmbulo
Indicará o órgão do MPF competente para a prática do ato e a base legal em que se apoia para expedir o
ato normativo.
No preâmbulo, a autoridade competente, mediante ordem de execução, baixa o ato de que é titular utilizando-se
da forma verbal “resolve”, nos termos da competência de que esteja investida.
10.1.4 Artigo
O artigo é a unidade básica para apresentação, divisão ou agrupamento de assuntos em um texto normativo. É
a parte que forma divisão ou subdivisão em uma norma e que tem relação de conjunto com a que a precede ou
com a que a segue.
De acordo com a Lei Complementar nº 95/1998 (alterada pela Lei Complementar nº 107/2001) e com o
Decreto nº 4.176/2002, que estabelecem normas e diretrizes para a elaboração, redação, alteração e consolidação
– entre outros aspectos – de atos normativos, são as seguintes as regras fundamentais em relação ao artigo:
»» A unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatura Art., seguida de numeração
ordinal até o nono, inclusive, e cardinal a partir deste. No primeiro caso, a numeração do artigo é separada
do texto por dois espaços em branco, sem traços ou outros sinais. A partir do décimo artigo, utiliza-se um
ponto separando o numeral do texto que o segue:
»» Em remissões a artigos de um texto normativo, deve-se empregar a forma abreviada art. seguida do
número correspondente. Por outro lado, usa-se a palavra artigo, por extenso, se vier empregada em
sentido genérico ou não vier expresso o respectivo numeral:
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»» O texto de um artigo se inicia sempre por maiúscula e termina por ponto, salvo nos casos em que
contiver incisos, quando deverá terminar por dois-pontos.
10.1.5 Parágrafo
Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo ou, ainda, uma disposição
secundária que explica ou modifica a disposição principal.
Os parágrafos são representados pelo sinal gráfico §, seguido de numeração ordinal até o nono, inclusive, e
cardinal a partir deste (da mesma forma que os artigos).
»» Até o § 9º, é dispensado o uso de ponto e é indicada a inclusão de dois espaços brancos entre o numeral
e o texto; a partir do § 10, emprega-se o ponto. Nas citações e referências bibliográficas em um texto
corrido, usa-se o sinal gráfico (§). Quando a referência for a mais de um parágrafo, usa-se o referido
sinal duplicado (§§).
»» Usa-se a palavra parágrafo, por extenso, quando o parágrafo for único ou quando o sentido for vago,
indeterminado, e estiver desacompanhado do número respectivo:
»» O texto de um parágrafo inicia-se por maiúscula e encerra-se por ponto final, exceto quando se subdivide
em incisos, situação em que se empregam dois-pontos antes das subdivisões.
10.1.6 Incisos
Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de um artigo ou de um parágrafo se o assunto nele
tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os
incisos são indicados por algarismos romanos, seguidos de travessão e separados por ponto e vírgula, salvo o
último, que se encerra em ponto; o inciso que contiver desdobramento em alíneas se encerra por dois-pontos.
O texto de um inciso é iniciado por letra minúscula, a menos que a primeira palavra seja nome próprio:
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10.1.7 Itens
Os itens são desdobramentos das alíneas e vêm indicados por algarismos arábicos. As letras iniciais e a pontuação
dos textos dos itens seguem o padrão dos incisos:
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capítulo iii
Forma, Estrutura
e Modelo dos
Atos Oficiais
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11.1 | Apostila
Apostila é um ato com a finalidade de reconhecer vantagens pessoais, aditar ou retificar outro ato administrativo
publicado anteriormente. Destinada ao interessado e às Unidades de controle cadastral, a apostila é um
documento complementar a um ato, confirmando as alterações publicadas em atos administrativos anteriores,
atualizando-os.
Usualmente, as apostilas retificam atos ou documentos referentes à nomeação, promoção, ascensão, transferência,
readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção, lotação, exoneração, demissão,
dispensa, disponibilidade e aposentadoria.
A apostila pode retificar tanto um documento administrativo quanto um ato normativo, mas a finalidade será
sempre a mesma: retificação ou aditamento.
11.1.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato;
c) Texto: é o conteúdo da apostila. Quando o documento a ser apostilado for um ato normativo, deve
ser feita exposição sintética da correção (ou qualquer outro propósito que motive a expedição do
documento), com referência ao ato originalmente publicado. Visando à preservação da data de validade,
o texto deve mencionar expressamente o número, o dia e a página do veículo de publicação em que o ato
normativo original foi publicado;
d) Na retificação ou no aditamento de documento administrativo, o texto deve ser iniciado citando o cargo da
autoridade competente seguido do fundamento legal que ampara o ato. Em seguida, deve ser feita a exposição
sintética da correção ou do aditamento e as razões que o motivaram. O texto deve mencionar expressamente
o número, o dia e a página do veículo de publicação em que o ato normativo original foi publicado;
e) Local e data: são registrados por extenso e sem qualquer supressão. O mês deve ser grafado em letras
minúsculas. Esse parágrafo não é numerado; e
f ) Assinatura: item que consta de assinatura, nome e cargo da autoridade que expediu o documento. Esses
elementos devem ser centralizados na página.
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PGR-00456/2014
APOSTILA
Centralizado e em letras maiúsculas, sem negrito.
§ 2,5 cm
Na Portaria SG/MPF nº 1.607, de 12 de dezembro de 2011, publicada no Diário Oficial
da União de (data), fl. (número), item (número), que nomeou (nome), Engenheira Civil, para exercer
o Cargo em Comissão CC-2 da Secretaria Geral do Ministério Público Federal, para ter exercício
na Procuradoria da República no Município de Campina Grande/PB foi feita a seguinte apostila:
“O cargo em comissão a que se refere o presente ato fica alterado,
a p a r t i r d e s t a d a t a , p a r a o c a rg o e m c o m i s s ã o d e A s s e s s o r – N í v e l I I , C C - 2 . ”
Um espaço simples.
[NOME]
[Cargo]
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11.2 | Ata
Ata é o registro sucinto das ocorrências e das decisões de assembleia, reunião, congresso, mesa-redonda,
convenção, etc. Os fatos ocorridos nessas ocasiões devem ser relatados com a máxima fidelidade.
O texto da ata deve ser escrito seguidamente sem rasuras, emendas, entrelinhas ou entradas de parágrafos.
Também não se deixam espaços em que possam ser inseridas modificações posteriores. Os numerais devem ser
escritos sempre por extenso e evitadas as abreviaturas.
A ata é normalmente redigida por um secretário efetivo ou, na falta deste, por um secretário designado para a ocasião.
11.2.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
c) Texto: é o conteúdo da ata, que deve ser elaborado em linguagem clara e concisa e seguir o padrão da
língua culta, observando-se a impessoalidade e a formalidade. Compõe-se de: 1) dia, mês, ano e hora da
reunião (por extenso); 2) local da reunião; 3) pessoas presentes (com seus respectivos cargos); 4) ordem
do dia; 5) fecho (que deverá iniciar-se com a expressão "Nada mais havendo a tratar." ou "Nada mais a
deliberar."; e 6) assinaturas do Presidente, do Secretário e de alguns participantes. Essas partes não se
encontram subdivididas no documento, mas apresentam-se sequenciadas, acompanhando o fluxo da
informação. É possível, assim, reconhecê-las na estrutura do texto.
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2 cm de margem superior
PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Processo: 1.26.000.002292/2010-33
Origem: PR/PE
Relator(a): Cons. [nome do relator]
Assunto: RECURSO
Interessado(s): [nome do interessado]
[nome do interessado]
[nome do interessado]
Processo 1.28.000.000902/2010-90
Assunto RECURSO
Origem PR/RN
Relator(a) Cons. [nome do relator]
Interessado(s) Dr. [nome do interessado]
[NOME]
[Cargo]
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Às nove horas e vinte minutos do dia primeiro de fevereiro de dois mil e quatorze, no Plenário, iniciou-se a
Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal, com a presença dos Conselheiros (nome
Conselheiro), (nome Conselheiro), (nome Conselheiro), (nome Conselheiro), (nome Conselheiro), (nome
Conselheiro), (nome Conselheiro), sob a presidência (cargo e nome do Presidente). Presentes, também, (nome
e cargo dos presentes). Ausente, justificadamente, o (nome do Conselheiro ausente). A Senhora Presidente
saudou todos e justificou a ausência do (nome do Conselheiro), que se encontra participando da sessão do
Supremo Tribunal Federal. Deu início aos trabalhos, com votos de feliz início de ano. 1) Aprovadas as atas da
10ª Sessão Ordinária de 2013 e da 7ª Sessão Extraordinária de 2013. Decisão: O Conselho, à unanimidade,
aprovou a designação do Procurador Regional da República, lotado na Procuradoria Regional da República da
1ª Região, para exercer, em substituição, as funções de Subprocurador-Geral da República.
NOME PRESIDENTE
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11.3 | Atestado
Atestado é um ato comprovador de situação ou fato conhecido pela Administração, mas que não consta de
qualquer documento em poder da organização. Diz respeito a eventos passíveis de frequentes modificações. Um
servidor público pode, em razão de seu ofício ou de sua função, fornecer atestado a outrem.
11.3.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) I dentificação do documento: os atestados não são numerados, basta nominá-los. Convém numerá-los no
caso de se tornarem rotineiros.
c) Texto: constitui a exposição do que se atesta, se possível com a indicação específica da finalidade do ato.
O atestado é, geralmente, estruturado em único parágrafo. Se houver mais de dois, deve-se numerá-los
a partir do segundo.
d) Local e data: são registrados por extenso e sem qualquer supressão. O mês deve ser grafado em letras
minúsculas. Esse parágrafo não é numerado.
e) Assinatura: item que consta de assinatura, nome e cargo da autoridade que expediu o documento. Esses
elementos devem ser centralizados na página.
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Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
ATESTADO
Centralizado e em letras maiúsculas, sem negrito.
§ 2,5 cm
1. Atestamos, para os devidos fins, que a empresa inscrita no CNPJ sob o nº( ) , estabelecida
(Endereço), presta a este Ministério Público Federal, com sua sede situada no Endereço, CNPJ nº, serviços
de transporte aéreo de cargas, em âmbito nacional, com fornecimento de mão de obra, disponibilização de
equipamentos e outros ativos necessários à plena execução dos serviços, conforme Termo de Contrato nº, com
vigência de 19 de julho de 2013 a 18 de julho de 2014.
2. Outrossim, declaramos que os serviços especificados vêm sendo prestados a inteiro contento,
demonstrando a contratada possuir capacidade técnica e gerencial nos compromissos assumidos com esta
Instituição, nada havendo até a presente data que desabone sua conduta.
Um espaço simples.
[NOME] [NOME]
[Cargo] [Cargo]
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11.4 | Certidão
Certidão é o ato pelo qual se afirma, por escrito, a existência de um fato ou de uma situação que podem
ser verificados em assentamento público (autos, procedimentos, despachos, etc.). Difere do atestado em dois
aspectos: 1) atém-se, obrigatoriamente, a documentos que se encontram em poder da organização; 2) refere-se
a situações de natureza permanente.
A certidão, desde que autenticada, tem a mesma força probante do documento original e pode ser fornecida por
qualquer dirigente da instituição no âmbito de sua competência. A autenticação pode ser feita por código de
“certificação digital” ou por selo de segurança aplicado no documento com assinatura à tinta.
11.4.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: as certidões não são numeradas. Basta escrever a palavra certidão em
letras maiúsculas, sem negrito e de forma centralizada no papel. Convém numerá-las no caso de se
tornarem rotineiras.
c) Texto: é o teor do que se certifica, se possível com a indicação específica da finalidade do ato. A
certidão é, geralmente, estruturada em único parágrafo. Se houver mais de dois, deve-se numerá-los
a partir do segundo.
d) Local e data: São registrados por extenso. Na grafia do mês, devem ser utilizadas letras minúsculas. Esse
parágrafo não é numerado.
e) Assinatura: item que consta de assinatura, nome e cargo da autoridade expedidora. Esses elementos
devem ser centralizados na página.
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Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
CERTIDÃO
Centralizado e em letras maiúsculas, sem negrito.
§ 2,5 cm
CERTIFICO, a requerimento do (IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE), que, segundo os
dados disponíveis no Sistema de Controle de Comunicações Administrativas, NÃO CONSTA, até a presente
data, a existência de procedimento administrativo em curso nesta Procuradoria Geral da República, em que é
parte interessada o requerente.
Um espaço simples.
[NOME]
[Cargo]
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11.5 | Declaração
Declaração é o ato pelo qual o servidor ou a Administração afirma a existência de um direito ou de um fato em
relação a algo ou alguém, não importando se é favorável ou não. É redigida da mesma forma que o atestado.
Quando parte do servidor, mesmo que a pedido da instituição, a declaração é pessoal. Quando a manifestação é
da própria instituição, por intermédio de seus titulares, a declaração é administrativa.
11.5.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: as declarações não são numeradas. Basta escrever a palavra declaração
em letras maiúsculas, sem negrito e de forma centralizada no papel. Convém numerá-las no caso de se
tornarem rotineiras.
c) Texto: é o teor do que se declara, se possível com a indicação específica da finalidade do ato. Se a declaração
for a respeito de alguém, deve conter referência aos seus documentos de identificação. A declaração é
geralmente estruturada em único parágrafo. Se houver mais de dois, deve-se numerá-los a partir do segundo.
d) Local e data: são registrados por extenso e sem qualquer supressão. O mês deve ser grafado em letras
minúsculas. Esse parágrafo não é numerado.
e) Assinatura: item que consta de assinatura, nome e cargo da autoridade expedidora. Esses elementos
devem ser centralizados na página.
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2 cm de margem superior
PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
DECLARAÇÃO
Centralizado e em letras maiúsculas, sem negrito.
§ 2,5 cm
DECLARO, a pedido da parte interessada, que (NOME), matrícula nº XXX, incorporou à
sua remuneração, desde 12/8/87, 3/5 (três quintos) do Grupo Direção e Assessoramento Superior, código DAS-
102.5, posteriormente correlacionado à Função de Confiança código FC-09, hoje Cargo em Comissão código
CC-06, pelo exercício dos cargos de assessor(a) de Ministro do Supremo Tribunal Federal e assessor(a) de
Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, nos períodos de 13/4/1984 a 9/8/1984 e de 10/12/1984 a 15/10/1987,
respectivamente.
Um espaço simples.
[NOME]
[Cargo]
Assinatura centralizada.
O nome deve ser grafado em caixa alta e cargo com iniciais maiúsculas.
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11.6 | Despacho
Despacho é o ato expedido por autoridade acerca de assunto submetido a sua apreciação. Destinado ao
interessado e às outras Unidades da Administração, o despacho é usado para proferir uma decisão, uma
ordenação ou sugerir o prosseguimento de um processo/expediente.
Os despachos podem conter apenas uma palavra (Autorizo, Aprovo, lndefiro, etc.), expressões (De acordo, etc.)
ou textos mais longos. Quando o despacho for curto, pode ser escrito no próprio corpo do documento de que
é parte.
11.6.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: compõe-se do número do documento seguido do ano. Esses dados são
sempre separados por barra e complementados pela indicação do processo a que se refere o despacho, e
do qual ele fará parte, e pelo assunto do ato. Nas unidades que produzem poucos despachos, a numeração
é dispensada. Se o despacho for de pequena extensão e registrado no próprio documento, conterá apenas
texto, data e assinatura.
c) Destinatário: indica o receptor do despacho. Alinhado à esquerda, é composto pela forma de tratamento
adequada ao destinatário, seguida do cargo que ocupa.
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e) Local e data: são registrados por extenso e sem qualquer supressão. Grafa-se o mês com inicial minúscula.
Esse parágrafo não é numerado.
f ) Assinatura: campo formado pela assinatura, pelo nome e pelo cargo da autoridade expedidora. Esses
elementos devem ser centralizados na página.
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2 cm de margem superior
PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Despacho nº 10/2014
Referência:
Assunto:
Dois espaços simples.
À Senhora [Cargo],
Invocação: invoca o destinatário pelo cargo que ocupa.
§ 2,5 cm
1. Em atenção ao Ofício nº 29411 – PRR/5ª Região, informo que esta Secretaria dispõe de
recursos orçamentários no valor de R$ 2.313,48 (dois mil, trezentos e treze reais e quarenta e oito centavos),
rubrica 33.90.39, plano interno para o exercício de 2012. Anexos segue Memorando nº 63/2014/CST/STI e
despacho da área técnica a serem observados pela PRR/5ª Região.
Um espaço simples.
[NOME]
[Cargo]
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Fac-símile é um instrumento de transmissão de mensagens que se caracteriza pela agilidade. Deve, por isso,
ser utilizado para a transmissão de assuntos oficiais de urgência. A comunicação chega ao destinatário por via
telefônica, e o original do documento fica com o expedidor. Havendo a necessidade, a documentação transmitida
será encaminhada posteriormente.
O fax tanto pode ser o ato administrativo em si (com mensagem e numeração próprias — mensagem fax)
quanto servir apenas de folha de rosto para o encaminhamento de outro ato (ofício, portaria, relatório, entre
outros).
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Remetente:
Destinatário:
Transmitido por:
Ocorrendo problemas na recepção desta mensagem, favor informar pelo telefone que consta no cabeçalho deste
formulário.
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11.8 | Informação
Informação é o ato por meio do qual o servidor se manifesta acerca de assunto submetido a sua apreciação, com
o objetivo de melhor fundamentar questões levantadas ou aclarar fatos não suficientemente relatados. Serve,
essencialmente, ao fornecimento de elementos exigidos ao bom trâmite documental, a fim de que os dados
apresentados auxiliem a autoridade competente nos seus despachos e na solução de problemas. Tem como
fundamento o exame de processo ou de fato de que se tenha conhecimento.
A informação deve ater-se somente ao necessário para a solução do que consta no procedimento, sem afirmações
subjetivas ou incertas.
O resumo da questão que motivou o ato poderá iniciar a informação, de modo a permitir que o leitor tome
conhecimento do assunto tratado.
11.8.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: inclui o nome e o número do ato. Esses dados são complementados pela
referência ao processo a que se refere a informação, e do qual ela fará parte, e pelo assunto do ato.
e) Texto: consiste no conteúdo da informação, elaborado com clareza e concisão. A introdução relata
brevemente a questão que motivou o ato, de modo a permitir que o leitor identifique de imediato
o assunto tratado no documento. O desenvolvimento contém todas as questões demandadas ou
consideradas essenciais para o esclarecimento da situação analisada. Além disso, à exceção do fecho,
todos os parágrafos são numerados para facilitar possíveis remissões.
g) Local e data: são registrados por extenso e sem qualquer supressão. Grafa-se o mês com inicial minúscula.
h) Assinatura: item constituído pelo conjunto assinatura, nome e cargo do expedidor. Esses elementos
ficarão centralizados na página.
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PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Informação nº 123/2014/SPO
Brasília, (dia) de (mês) de (ano).
Dois espaços simples.
§ 2,5 cm
1. A Procuradoria da República solicita liberação de recursos, no valor mensal de R$ 2.362,50
(dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), destinados ao acréscimo de 01 (um) posto de
vigilância para a Procuradoria da República no Município de Campinas.
[NOME]
[Cargo]
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11.9.1 Elementos
A instrução normativa compreende a ordem normatizadora e a matéria normatizada. A ordem normatizadora
constitui o preâmbulo, e a matéria normatizada diz respeito à própria comunicação do ato, que é o texto. São
formadas por:
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: inclui o nome do ato em letras maiúsculas, seguido do número de registro
e da data do documento.
c) Ementa: contém o resumo do assunto que motivou a instrução normativa. A ementa ficará alinhada
de forma "justificada", com recuo à esquerda de 5 cm.
d) Preâmbulo: inicia a instrução normativa e não integra a matéria normatizada, que corresponde
ao texto. Abre com a nominação “O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA” ou “O
SECRETÁRIO-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL”, seguida normalmente da
expressão “no uso de suas atribuições” e das considerações que justificam a expedição da instrução
normativa. Nas considerações, deve-se citar a norma que fundamenta o ato e outros motivos. É
comumente finalizado com a expressão “resolve:”.
e) Texto: constitui o próprio conteúdo da instrução normativa, o que ela regula ou expressa. Tem a mesma
estrutura da portaria, com a divisão do assunto em artigos, parágrafos, incisos e alíneas.
f ) Assinatura: item constituído pela assinatura e pelo nome da autoridade expedidora, no caso, o
Procurador-Geral da República ou o Secretário-Geral. Esses elementos ficarão centralizados na
página.
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PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Um espaço simples.
Um espaço simples.
§ 2,5 cm
O SECRETÁRIO-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas
atribuições legais, e tendo em vista o disposto na Portaria PGR/MPF nº 575, de 12 de novembro de 2010,
resolve:
Art. 1º Os Serviços de Digitalização, Indexação e Autenticação de Documentos da
Procuradoria Geral da República – DIAD/PGR serão disciplinados por esta Instrução Normativa.
[NOME]
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Instrução de Serviço é ordenamento administrativo de efeito interno, de competência dos titulares das Unidades
gestoras, destinado a complementar, integrar ou interpretar a lei, regulamento ou instrução normativa, a fim
de orientar a conduta funcional dos agentes da administração no desempenho de suas atribuições e assegurar a
Unidade de ação na execução das atividades do órgão.
11.10.1 Elementos
A instrução de serviço compreende a ordem normatizadora e a matéria normatizada. A ordem normatizadora
constitui o preâmbulo, e a matéria normatizada diz respeito à própria comunicação do ato, que é o texto. São
formadas por:
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: inclui o nome do ato em letras maiúsculas, seguido do número de registro
e da data do documento.
c) Ementa: contém o resumo do assunto que motivou a instrução de serviço. A ementa ficará alinhada de
forma "justificada", com recuo à esquerda de 5cm.
d) Preâmbulo: inicia a instrução de serviço e não integra a matéria normatizada, que corresponde ao
texto. Abre com a nominação, seguida normalmente da expressão “no uso de suas atribuições” e das
considerações que justificam a expedição da instrução de serviço. Nas considerações, deve-se citar a
norma que fundamenta o ato e outros motivos. É comumente finalizado com a expressão “resolve”.
e) Texto: constitui o próprio conteúdo da instrução de serviço, o que ela regula ou expressa. Tem a mesma
estrutura da portaria, com a divisão do assunto em artigos, parágrafos, incisos e alíneas.
f ) Assinatura: item constituído pela assinatura e pelo nome da autoridade expedidora, no caso, o titular da
Unidade gestora. Esses elementos ficarão centralizados na página.
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Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Um espaço simples.
Um espaço simples.
§ 2,5 cm
A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO
ESTADO DE SÃO PAULO, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 106 da Portaria
PGR/MPF nº 591, de 20 de novembro de 2008, e considerando a necessidade de regulamentar e
uniformizar os procedimentos referentes à doação de bens de informática no âmbito da PR/SP, resolve:
[NOME]
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11.11 | Laudo
Laudo é o tipo de documento técnico destinado à análise de documentos e/ou dados, com objetivo de responder
quesitos formulados pelo solicitante, expressando conclusivamente opinião ténica.
11.11.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
e) Assinatura: é a relação dos autores, em ordem alfabética, devendo constar o respectivo cargo ou área de
atuação profissional.
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PGR-00456/2014
REFERÊNCIA
SOLICITANTE
EMENTA
1 INTRODUÇÃO
Parte em que se identifica a autoridade do MPF que efetuou a solicitação, justifica-se o motivo ou
necessidade do trabalho e na qual cada assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Também deve ser
informada, resumidamente, a metodologia de trabalho ou análise utilizada.
2 ITEM(NS) DE DESENVOLVIMENTO/ANÁLISE
Parte mais extensa, que visa descrever a documentação consultada, os levantamentos realizados
e as constatações feitas in loco. Neste item, também devem ser esclarecidas as dúvidas ou respondidos os
questionamentos da autoridade do MPF que demandou a análise.
Esta parte do Laudo deve ser pormenorizada caso a caso, podendo conter um, dois ou vários itens de
desenvolvimento/análise e receber os títulos apropriados.
Havendo mais de um quesito a ser respondido, cada um deles poderá ser tratado como um item ou
subitem do desenvolvimento.
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Tabela 1
Exemplo de Tabela
Cabeçalho da tabela Cabeçalho da tabela Cabeçalho da tabela
Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela
Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela
Fonte:
Quadro 1
Exemplo de Quadro
Cabeçalho do quadro Cabeçalho do quadro Cabeçalho do quadro
Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro
Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro
Fonte:
Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa
de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três
linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas […]
Citação longa de mais de três linhas ...
3. CONCLUSÃO
Consiste na comunicação, de forma sintética, dos resultados obtidos, ressaltando o seu alcance ou suas
consequências e, quando pertinente, as sugestões de encaminhamento. Quando os quesitos são tratados como
itens independentes, a conclusão é opcional.
É o Laudo.
Brasília, (dia) de (mês) de (ano).
[NOME] [NOME]
[Cargo] [Cargo]
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Memorando é um tipo de correspondência interna e caracteriza-se pela ágil comunicação entre servidores e
unidades de um mesmo órgão.
Pode conter qualquer assunto que diga respeito à atividade administrativa, inclusive comunicações extensas,
como exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc., mas sua tramitação deve pautar-se pela simplicidade. Os
despachos que a ele se seguem, portanto, devem ser dados no próprio documento e, na ausência de espaço, em
folha de continuação.
O memorando circular apresenta as mesmas características do memorando e diferencia-se dele apenas por ser
endereçado a vários destinatários.
Se o texto for longo, usa-se folha de continuação, que não deve conter o brasão, apenas a identificação do órgão.
O tipo e o número do memorando devem ser repetidos na folha de continuação, devidamente numerada.
Esses elementos ficarão alinhados à esquerda, assim dispostos: Fl. 2 do Memorando nº 4/2014 — Sejud, de
14/3/2013. O texto prossegue após dois espaços simples.
No texto, à exceção do fecho, todos os demais parágrafos devem ser numerados para facilitar possíveis remissões.
11.12.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: composta pelo tipo do memorando, registrado por extenso, seguido
diretamente do número de registro e da identificação da Unidade expedidora.
c) Data: deve estar alinhada à direita, na linha imediatamente inferior à da identificação do documento, e
escrita por extenso. Ex.: Em 18 de março de 2014 ou Brasília, 18 de março de 2014.
f ) Texto: constitui o conteúdo do documento. O objeto que motivou o memorando deve ser sempre
mencionado, evitando-se, dessa forma, informações vagas ou incompletas, tais como: Em atenção ao
Memorando nº 03/2014, informo que a data é 1° de junho de 2014.
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O assunto deve ser abordado de forma clara: Em atenção ao Memorando nº 03/2014, que trata das férias de
servidores desta Coordenadoria, informo que elas se iniciaram no dia 1º de junho de 2014.
h) Assinatura: item composto por assinatura, nome e cargo do remetente. Esses elementos ficarão
centralizados na página.
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2 cm de margem superior
PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Memorando nº 12/2014/Sejud
Local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita. Brasília, (dia) de (mês) de (ano).
Um espaço simples.
§ 2,5 cm
1. Solicito a V.Sa. providências para instalação de mais um microcomputador com 2ª tela, para
uso do estagiário João Pedro Cruz, matrícula nº 443.760, lotado em meu gabinete, a partir de 23 de janeiro do
ano corrente.
2. Por oportuno, informo ainda, que seja efetuado o respectivo cadastramento de login e senha
para acesso à rede local e aos sistemas GAP e Único.
Alinhado ao parágrafo
Atenciosamente: autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.
Respeitosamente: autoridades superiores.
Fecho
[NOME]
[Cargo]
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Mensagem eletrônica ou e-mail, pela sua agilidade, constitui um dos mais eficientes meios de comunicação, visto
que pode ser lido praticamente ao mesmo tempo em que é remetido. Por isso, vem sendo usado como mais uma
opção para a correspondência no serviço público.
Se o e-mail tratar de assuntos de trabalho, deve obedecer aos mesmos princípios que norteiam a redação oficial,
ou seja, a clareza, a concisão, a formalidade, a objetividade e, principalmente, a observância às regras do padrão
culto da língua. O texto deve ter um vocativo, a mensagem propriamente dita, uma despedida respeitosa e a
identificação do remetente (nome, cargo, entre outros detalhes).
O uso do e-mail tem-se generalizado nas comunicações entre as Unidades do Ministério Público Federal.
Muitas vezes as mensagens são impressas e anexadas a processos administrativos como documentos probatórios
de procedimentos praticados pelo servidor.
O correio eletrônico pode ser utilizado para a comunicação entre os servidores da organização, entre a instituição
e o cidadão e entre a instituição e outros órgãos.
»» Faça todas as revisões antes de enviar a mensagem, para que não seja necessário reenviar o e-mail
retificando possíveis erros.
»» Certifique-se de que os anexos realmente estão sendo enviados e de que são os adequados para a mensagem.
»» Não envie várias vezes o mesmo e-mail para ter certeza de que chegou. Se o endereço eletrônico estiver
correto, ele chegará. Além disso, o sistema oferece alternativas para saber se o texto foi recebido e se
foi aberto.
»» O campo assunto sempre deve ser preenchido. Esse procedimento tornará a comunicação mais rápida e
eficiente, pois o destinatário perceberá imediatamente o motivo da mensagem. Por isso, seja objetivo e
claro ao delimitar o assunto.
»» Verifique a lista de endereços, que já fica impressa em seu correio eletrônico, evitando o envio de
informação reservada a um destinatário que não deveria recebê-la.
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»» O campo destinado à redação da mensagem não deve ser utilizado para textos longos nem para criação
de memorandos, ofícios e outras comunicações oficiais. Documentos dessa natureza devem ser enviados
em arquivo anexo.
»» Seja econômico na formatação, pois o destinatário pode não ter acesso a determinados programas e
recursos, como Page Maker, Power Point, animação e outros. A melhor opção é formatar o mínimo
necessário. Evite também gráficos, tabelas e textos pesados.
»» Tome cuidado ao utilizar símbolos, pois eles podem aparecer de maneira diferente no sistema do
destinatário. Se o formato do documento for importante, envie-o como anexo processado no Word, Open
ou PDF.
»» Deve-se fazer distinção entre as mensagens particulares e as profissionais, criando pastas para diferenciá-
las e, acima de tudo, não classificar as pessoais como prioritárias. Ao encaminhar uma mensagem
profissional, é conveniente evidenciar que se trata de assunto de trabalho. Não divulgue informações
confidenciais.
»» A criação de listas de endereços por grupos de pessoas é útil quando se enviam mensagens regularmente
para um mesmo grupo.
»» Alguns sistemas anexam à resposta dada a um e-mail todo o histórico das mensagens trocadas.
Entretanto, quase sempre esse histórico é desnecessário e só aumenta o tamanho da mensagem. Além
disso, retransmitir o conteúdo recebido anteriormente pode ser inadequado.
»» As mensagens enviadas e/ou recebidas pelas caixas postais institucionais têm, obrigatoriamente, a
identificação clara do autor, a quem são imputadas as mesmas responsabilidades relativas ao uso de uma
caixa postal individual.
11.13.2 Elementos
a) Identificação do e-mail: composta pelos campos que indicam o remetente, a data de envio, o destinatário
e o assunto.
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b) Vocativo: invoca o destinatário e é seguido de vírgula. O uso dos pronomes de tratamento não é tão
rígido quanto nos outros atos oficiais administrativos, no entanto, é necessário dirigir-se ao leitor com o
devido respeito, visto que se trata de um texto profissional. É suficiente, mas também imprescindível, que
se use o tratamento Senhor/Senhora no vocativo, acompanhado do nome ou do cargo do destinatário.
e) Identificação: a mensagem eletrônica, como qualquer outro ato oficial, deve conter uma identificação,
que pode apresentar, além do nome do signatário, o cargo, a titularidade, o telefone e o endereço do site
da instituição, entre outros detalhes. Essa identificação deve ser curta, com no máximo quatro linhas.
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Identificação do e-mail: composta pelos campos que indicam o remetente, destinatário e assunto.
Encaminho a V.Sa, anexo, modelo de mensagem eletrônica — que será parte integrante
do Manual de Redação e Padronização de Atos Oficiais do Ministério Público Federal.
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11.14 | Nota
11.14.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
e) Assinatura: é a relação dos autores, em ordem alfabética, devendo constar o respectivo cargo ou área de
atuação profissional.
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REFERÊNCIA
SOLICITANTE
EMENTA
1 INTRODUÇÃO
Parte em que se identifica a autoridade do MPF que efetuou a solicitação, e na qual se justifica o
motivo ou necessidade do levantamento dos dados bibliográficos, documentos eletrônicos, entrevistas e outros.
Também deve ser informada, resumidamente, a metodologia de trabalho.
2 ITEM(NS) DE DESENVOLVIMENTO
Parte mais extensa, que visa descrever a documentação consultada e os levantamentos realizados, sem
emissão de opinião técnica.
Esta parte da Nota deve ser pormenorizada caso a caso, podendo conter um, dois ou vários itens de
desenvolvimento e receber os títulos apropriados.
Tabela 1
Exemplo de Tabela
Cabeçalho da tabela Cabeçalho da tabela Cabeçalho da tabela
Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela
Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela
Fonte:
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Quadro 1
Exemplo de Quadro
Cabeçalho do quadro Cabeçalho do quadro Cabeçalho do quadro
Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro
Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro
Fonte:
Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa
de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três
linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas […]
Citação longa de mais de três linhas ...
É a Nota.
[NOME] [NOME]
[Cargo] [Cargo]
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Ofício é um instrumento escrito e formal, utilizado para comunicação entre diferentes órgãos, entre um órgão e
uma pessoa ou entre autoridades, que se caracteriza por obedecer à determinada fórmula epistolar.
Cada ofício deve abordar um único assunto. Todos os parágrafos do texto devem ser numerados para facilitar
possíveis remissões.
Se o ofício for acompanhado de outros documentos, deve-se mencionar tal ocorrência no corpo do texto. O
ofício circular apresenta as mesmas características do ofício e diferencia-se dele apenas por ser endereçado a
vários destinatários simultaneamente.
Se o texto for longo, usa-se folha de continuação, que não deve conter o brasão, apenas a identificação do órgão.
O tipo e o número do ofício devem ser repetidos na folha de continuação, devidamente numerada.
Esses elementos ficarão alinhados à esquerda, assim dispostos: Fl. 2 do Ofício nº 4/2013 — Sejud. O texto
prossegue após dois espaços simples.
11.15.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: composta pelo tipo de ofício, registrado por extenso, seguido do número de
registro e da sigla da Unidade expedidora.
d) Destinatário: item que indica o receptor do ofício. Composto pela forma de tratamento adequada ao
destinatário, pelo nome dele em letras maiúsculas, o cargo ou função e órgão a que pertence, alinhados
à esquerda. Poderá, ainda, ser inserido no final do documento. Caso o ofício tenha mais de uma folha, o
destinatário será mencionado apenas na primeira.
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h) Texto: o texto do ofício deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão, nos casos em que o
objetivo não seja apenas o de encaminhar documentos.
A introdução apresentará, de forma objetiva, o assunto que motiva o expediente: Encaminho a Vossa
Excelência..., Informo a Vossa Senhoria que..., Submeto à apreciação de Vossa Senhoria..., em vez de
É com pesar que comunicamos que..., Temos a honra de informar que...
O assunto deve ser detalhado no desenvolvimento. Se houver mais de uma ideia, cada uma delas será
abordada em parágrafos distintos, a fim de que o texto flua com clareza.
k) Assinatura: item composto por assinatura, nome e cargo do emitente. Esses elementos ficarão
centralizados na página.
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2 cm de margem superior
PGR-00456/2014
Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Ofício nº 123/2014/Sejud Tipo e número do expediente, seguido da sigla da unidade que o expede.
Brasília, (dia) de (mês) de (ano).
Um espaço simples.
A Sua Senhoria o Senhor / Ao Senhor Destinatário: composto pela forma de tratamento adequada ao destinatário,
[Cargo]
[Órgão]
[Endereço]
Dois espaços simples.
Senhor [Cargo], Vocativo: invoca o destinatário, considerando a adequação dos pronomes de tratamento, pelo cargo que
ocupa e é seguido de vírgula.
Um espaço simples.
§ 2,5 cm
1. Cumprimentando-o, em resposta ao ofício em referência, encaminho anexos os dados
estatísticos da movimentação processual (entrada e saída) das PRMs São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do
Sul.
[NOME]
[Cargo]
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11.16 | Parecer
Parecer é o instrumento utilizado para expressar a opinião fundamentada, técnica, científica ou jurídica, sobre
determinado assunto. É ato exarado com base na constatação de fatos e na análise técnica, administrativa ou
jurídica de documentos e/ou dados, com a indicação de solução, favorável ou contrária, segundo as argumentações
apresentadas pelo autor do parecer.
11.16.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
e) Assinatura: é a relação dos autores, em ordem alfabética, devendo constar o respectivo cargo ou área de
atuação profissional.
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REFERÊNCIA
SOLICITANTE
EMENTA
1 INTRODUÇÃO
Parte em que se identifica a autoridade do MPF que efetuou a solicitação, justifica-se o motivo ou
necessidade do trabalho técnico e na qual cada assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Também
deve ser informada, resumidamente, a metodologia de trabalho ou análise utilizada.
2 ITEM(NS) DE DESENVOLVIMENTO/ANÁLISE
Parte mais extensa, que visa descrever a documentação consultada, os levantamentos realizados e as
constatações feitas in loco.
Esta parte do Parecer deve ser pormenorizada caso a caso, podendo conter um, dois ou vários itens de
desenvolvimento/análise e receber os títulos apropriados.
Tabela 1
Exemplo de Tabela
Cabeçalho da tabela Cabeçalho da tabela Cabeçalho da tabela
Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela
Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela Conteúdo da tabela
Fonte:
81
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Quadro 1
Exemplo de Quadro
Cabeçalho do quadro Cabeçalho do quadro Cabeçalho do quadro
Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro
Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro Conteúdo do quadro
Fonte:
Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa
de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três
linhas. Citação longa de mais de três linhas. Citação longa de mais de três linhas […]
Citação longa de mais de três linhas ...
3 CONCLUSÃO
Consiste na comunicação, de forma sintética, dos resultados obtidos, ressaltando o seu alcance ou suas
consequências e, quando pertinente, as sugestões de encaminhamento.
É o Parecer.
[NOME] [NOME]
[Cargo] [Cargo]
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11.17 | Portaria
Portaria é o ato da autoridade competente para dispor sobre assuntos de natureza predominantemente
administrativa, especialmente os relativos a pessoal (exoneração, delegação de competência, designação, elogio,
penalidade e outros do gênero), bem como ao funcionamento dos serviços do MPF (horário de expediente,
suspensão de prazos legais, designação de comissões, etc.).
11.17.1 Elementos
A portaria compreende a ordem normatizadora e a matéria normatizada.
A ordem normatizadora constitui o preâmbulo, e a matéria normatizada diz respeito à própria comunicação do
ato, que é o texto. São formadas por:
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: composta pelo nome do ato por extenso e em letras maiúsculas, seguido do
número e da data de expedição.
c) Ementa: contém o resumo do assunto que motivou a portaria. A ementa ficará de forma "justificada",
com recuo à esquerda de 5 cm.
d) Preâmbulo: inicia a portaria e não integra a matéria normatizada, que corresponde ao texto. O preâmbulo
é aberto com a nominação do expedidor do ato, por exemplo: “O PROCURADOR-GERAL DA
REPÚBLICA” ou “SECRETÁRIO-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL”, seguida
normalmente da expressão “no uso de suas atribuições”, ou equivalente, e das considerações que justificam
a expedição da portaria. Nas considerações, deve-se citar a norma que fundamenta o ato. O preâmbulo
encerra-se com a expressão “resolve".
e) Texto: é o conteúdo da portaria, o que ela regula ou expressa. Tem a mesma estrutura do texto legislativo,
com a divisão do assunto em artigos, parágrafos, incisos e alíneas.
f ) Assinatura: item composto pela assinatura e pelo nome da autoridade expedidora. Esses elementos
ficarão centralizados na página.
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Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário.
[NOME]
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11.18 | Relatório
Relatório é o documento destinado a registrar o relato de reuniões, vistorias, audiências, viagens e outros
eventos que não demandem análise documental nem a emissão de opinião técnica. O relatório é uma
descrição pormenorizada de determinada atividade, de um projeto específico ou do período de tempo em que
se desenvolveu uma ou várias tarefas.
11.18.1 Elementos
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
e) Assinatura: é a relação dos autores, em ordem alfabética, devendo constar o respectivo cargo ou área de
atuação profissional.
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REFERÊNCIA
SOLICITANTE
EMENTA
1 INTRODUÇÃO
Informar o motivo ou a necessidade da participação no evento (reunião, vistoria, audiência e viagem).
2 ITEM(NS) DE DESENVOLVIMENTO
Parte mais extensa em que se registram os fatos relevantes tratados no evento ou observados in loco,
além de outras informações pertinentes (participantes, etc.), sem emissão de opinião técnica.
[NOME] [NOME]
[Cargo] [Cargo]
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11.19 | Requerimento
Requerimento é o instrumento por meio do qual o requerente se dirige à autoridade administrativa para solicitar
o reconhecimento de um direito ou a concessão de um pedido, sob o amparo de lei ou norma reguladora.
11.19.1 Elementos
a) Identificação do documento: basta escrever a palavra requerimento em letras maiúsculas, sem negrito e
de forma centralizada no papel.
b) Vocativo: invoca o destinatário com a forma adequada de tratamento, a indicação do cargo da autoridade
e o nome do órgão a que se dirige. Não se menciona o nome da autoridade. Ex.: Senhor Secretário-Geral
do Ministério Público Federal.
c) Texto: é o conteúdo do requerimento, aquilo que se solicita. Inicia-se com o nome do requerente e sua
identificação, composta do maior número possível de informações, seguida do objeto do requerimento,
com a indicação dos fundamentos legais que dão base à solicitação.
d) Fecho: o fecho mais comumente utilizado é "Nesses termos, pede deferimento". Usa-se também
"Pede deferimento".
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REQUERIMENTO
Centralizado e em letras maiúsculas, sem negrito com tamanho da fonte 16.
[Cargo] Vocativo: invoca o destinatário pelo cargo que ocupa e é seguido de vírgula.
Um espaço simples.
§ 2,5 cm
1. Francisco José da Silva, servidor deste Ministério Público Federal, Apoio Técnico
Administrativo, matrícula 0001, lotado na Coordenadoria A, tendo tomado conhecimento do curso oferecido
pela Universidade de Brasília (UnB), por intermédio da Escola de Comunicações e Artes (ECA), realizou
inscrição, participou de processo seletivo e foi aprovado, conforme atestado anexo.
2. Considerando a área de atuação, alega compatibilidade do programa proposto pelo curso,
também anexo, com as funções que desempenha na unidade.
3. Dessa forma, requer a Vossa Senhoria afastamento pelo período de quatro horas semanais,
nos termos do Decreto 52.322, de 18 de novembro 1969, frisando que não haverá custos para este órgão com
o referido curso.
4. Informa, ainda, que o curso será realizado às quintas-feiras, das 14h às 17h, de 4 de junho de
2014 a 10 de julho de 2014, como comprova o atestado anexo.
Um espaço simples.
Um espaço simples.
Brasília, (dia) de (mês) de (ano).
[NOME]
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11.20 | Resolução
11.20.1 Elementos
A resolução compreende a ordem normatizadora e a matéria normatizada. A ordem normatizadora constitui o
preâmbulo, e a matéria normatizada diz respeito à própria comunicação do ato, que é o texto. São formadas por:
a) Timbre: compõe-se do brasão e da representação da estrutura administrativa que deve estar em ordem
hierárquica decrescente, até o nível da Unidade responsável pela elaboração do ato.
b) Identificação do documento: composta pelo nome do ato por extenso e em letras maiúsculas, seguido do
número e da data de expedição.
d) Preâmbulo: inicia a resolução e não integra a matéria normatizada, que corresponde ao texto. O
preâmbulo é aberto com a nominação do expedidor do ato: “O CONSELHO SUPERIOR DO
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL”, seguida normalmente da expressão “no uso das atribuições
que lhe confere o art. ... do Regimento Interno” ou equivalente, e das considerações que justificam a
expedição da resolução. Nas considerações, deve-se citar a norma que fundamenta o ato. O preâmbulo
encerra-se com a expressão “RESOLVE”, registrada em um novo parágrafo e em letras maiúsculas.
e) Texto: é o conteúdo da resolução, o que ela regula ou expressa. Tem a mesma estrutura do texto legislativo,
com a divisão do assunto em artigos, parágrafos, incisos e alíneas.
f ) Assinatura: item composto pela assinatura e pelo nome da autoridade expedidora. Esses elementos
ficarão centralizados na página.
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Tantos espaços simples quantos forem necessários para que os elementos do documento fiquem bem distribuídos na página.
§ 2,5 cm
O CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL, no uso de suas
atribuições previstas no art. 57, I, letra “f” da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, resolve editar
a seguinte Resolução:
Um espaço simples.
TÍTULO I
DO CURSO DE INGRESSO E VITALICIAMENTO DE PROCURADOR DA REPÚBLICA
Um espaço simples.
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Parágrafo único. A pormenorização do conteúdo e dos métodos do curso será objeto de termo
de cooperação firmado pela Procuradoria Geral da República e pela ESMPU.
TÍTULO II
DA FREQUÊNCIA AO CURSO DE FORMAÇÃO
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 4º O curso disciplinado nesta Resolução somente será oferecido aos Procuradores da
República, cuja posse se der após a sua vigência.
Art 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições em
contrário.
[NOME]
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11.21 | Telegrama
Telegrama é toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia ou outro semelhante. Deve-se restringir
o uso do telegrama apenas àquelas situações em que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que
a urgência justifique sua utilização. Em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se
pela concisão.
As mensagens deverão ser transmitidas por meio de formulário padrão dos Correios ou pelo sistema eletrônico
disponibilizado para essa finalidade.
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Referências Bibliográficas
______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
BRASIL. Ministério Público Federal. Câmara de Coordenação e Revisão, 4. Manual para elaboração de
informações técnicas: laudos, pareceres, notas e relatórios. Brasília, 2011.
_____. Superior Tribunal de Justiça. Manual de atos oficiais administrativos do Superior Tribunal de Justiça.
Brasília, 2007.
_____. Tribunal Superior Eleitoral. Manual de padronização de atos oficiais administrativos. Brasília, 2002.
CARDOSO, J. B. Teoria e prática de leitura, apreensão e produção de texto: para um tempo de "PAS"
(Programa de Avaliação Seriada). Brasília: UnB; São Paulo: Imesp, 2001.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2001.
DISTRITO FEDERAL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Manual de redação oficial.
Brasília, 2010.
MEDEIROS, J. B. Comunicação escrita: a moderna prática da redação. São Paulo: Atlas, 1988.
SQUARISI, D. Manual de redação e estilo. Brasília: Fundação Assis Chateaubriand, 2005. p. 45-58.
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