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Processo: 1000484.38.2021.8.11.0015
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natural do relacionamento e pelas atitudes cometidas pela autora, a qual movida por
ciú mes doentio, sempre acusava o requerido de estar se relacionado com outras
mulheres.
2. DA IMPUGNAÇÃO ÀS PRELIMINARES
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A autora, ora Requerente, cabe formular sua demanda de modo
claro e determinado; idêntica razã o impõ e a regra que veda a contestaçã o genérica.
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se realizar com ambos, o requerido ao chegar no escritó rio modificou todo o acordo e o
requerido nã o quis a divisã o dos bens no qual a parte autora trabalhou e tem direito.
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atendimento médico. Dessa forma, fica inteiramente impugnada
e contestada a
alegaçã o da autora.
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A requerente faz jus aos benefícios da Assistência Judiciá ria
Gratuita, assegurada pela Constituiçã o Federal de 1988, artigo 5º, inciso LXXIV, e pela
Lei 1.060/50, pois a mesma, atualmente, nã o possui condiçõ es financeiras de arcar
Avenida das Figueiras nº 1168, Setor Comercial, Sinop/MT .
(66)99637-0694
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com as custas processuais e despesas do processo, sem prejuízo pró prio ou de sua
família.
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informa ao juízo a sua incapacidade econô mica para suportar o
pagamento das custas e demais despesas processuais ante a
indisponibilidade financeira no momento do ajuizamento da açã o
ou no curso da açã o (E-RR - 292600-84.2001.5.02.0052). 4 - Nesse
contexto, se o demandante apresenta a declaraçã o de pobreza, a
presunçã o favorá vel é de que a sua remuneraçã o, ainda que
superior a dois salá rios-mínimos, por si mesma, nã o justifica a
condenaçã o ao pagamento das custas e das demais despesas
processuais, pois já está comprometida com as despesas pessoais
do jurisdicionado ou de sua família. Recurso de revista a que se dá
provimento. (RR 5098720115020090 509-87.2011.5.02.0090,
Relatora Ká tia Magalhã es Arruda, Ó rgã o Julgador 6ª Turma,
julgado em 20/11/2013). (Grifamos).
Art. 1º (...)
§ 2º A parte que nã o estiver em condiçõ es de pagar as custas do
processo, sem prejuízo do sustento pró prio ou de sua família,
gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa dessas
condiçõ es perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das
custas judiciais.
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cooperação prevista no dispositivo em comento deve ser
praticada por todos os sujeitos do processo. Não se trata,
portanto, de envolvimento apenas entre as partes (autor e
réu), mas também de eventuais terceiros intervenientes (em
qualquer uma das diversas modalidades de intervenção de
terceiros), do próprio ministério público quando atue na
qualidade de fiscal da ordem jurídica.[...]” (SCARPINELLA,
2015, p.44).
3. DOS FATOS
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Diante da situaçã o financeira da Requerente e ainda descobriu
que terá que realizar uma cirurgia urgente por conta de sua doença no ú tero ter se
agravado ainda mais, vendo que sua filha está prestes a passar fome, se viu obrigada a
procurar a JUSTIÇA.
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Em que pese durante anos o casal viveu em harmonia, a
requerente durante os 31 anos de convivência a requerente nunca trabalhou fora
sempre dedicou-se aos cuidados do requerido e dos filhos, sendo responsá vel pela
administraçã o da casa e a criaçã o dos filhos do casal.
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nível e padrã o social, condizentes com o patrimô nio amealhado pelo casal através do
esforço comum.
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4.1. DA MEDIDA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS
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das amantes com um veículo, (uma moto da marca XTZ) descrita nos bens abaixo,
inclusive existem outros bens que foram comprados no cartã o de crédito para
presentear as demais amantes.
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E, nestas circunstâ ncias, justamente para preservar os interesses
da divisã o de bens futura, a lei resguardou ao magistrado a hipó tese de restringir esta
possível dilapidaçã o, concedendo-lhe regras processuais para o fito de fazer um
arrolamento do patrimô nio do casal, conforme dispõ e os artigos 855 e 856, do CPC, in
verbis:
Art. 855. Procede-se ao arrolamento sempre que há fundado receio
de extravio ou de dissipaçã o de bens.
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Quanto ao segundo requisito, a demora na prestaçã o
jurisdicional ocasionará gravame potencial à requerente, visto que, conforme já
abordado em tó pico específico, todo o acervo de bens comuns do casal, estão sob a
administração e posse exclusiva do requerido, os quais encontram-se a maioria em
seu nome, inclusive a empresa da qual figura como proprietá rio, usufruindo
exclusivamente dos frutos advindos da mesma. Desta maneira, existe fundado receio
de que, tomado conhecimento da intençã o da requerente, passe o requerido a dissipar
ou alienar o patrimô nio comum sem qualquer necessidade de anuência da requerente,
sendo que, esses bens serã o alvos de divisã o futura, com a dissoluçã o do casamento. De
igual norte, o requerido poderá transferir a empresa para nome de terceiros, visto que,
que o requerido ameaçou a requerente que se desfaria de todos os bens em comum do
casal, e nã o repassaria os valores auferidos para a autora, assim, o direito da mesma à
meaçã o dos bens encontra-se ameaçado. Soma-se a isto, o fato de que o processo pode
tramitar por vá rios anos, levando a requerente que já se encontra em estado de miséria
perder todo o patrimô nio conquistado com seu esforço, vindo ficar totalmente
desamparada na velhice.
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obrigado a pagar alimentos enquanto o alimentando os necessitar para estar apto a
manter-se por conta pró pria.
Nã o há como negar que, existindo bens comuns, é irrefutá vel a
necessidade de sua partilha imediata, sendo vedada a administraçã o exclusiva dos bens
por um dos ex-cô njuges, já que a administraçã o do patrimô nio comum da família
compete a ambos os cô njuges, nos termos dos artigos 1.663 e 1.720 do Có digo Civil,
presumindo a lei ter sido adquirido pelo esforço comum do casal.
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a presença de periculum in mora inverso justifica a medida que
afasta a tutela antecipada. 3. O perigo da demora deve ser avaliado
de forma igualitá ria para ambas as partes. 4. O casamento
estabelece uma plena comunhã o, cujo consectá rio nã o é apenas o
entrelaçamento de vidas, mas também de patrimô nios, que deve ser
entendido com base na igualdade de direitos e deveres dos cô njuges
(art. 1.511 do Có digo Civil), com o fim da vida em comum pela
ausência do â nimo socioafetivo, real motivaçã o da comunicaçã o
patrimonial, há a cessaçã o do regime de bens. 5. A administração
do patrimônio comum da família compete a ambos os cônjuges
(arts. 1.663 e 1.720 do CC), presumindo a lei ter sido adquirido
pelo esforço comum do casal, sendo certo que o administrador
dos bens em estado de mancomunhão tem a obrigação de
prestar contas ao outro cônjuge alijado do direito de
propriedade. 6. Atenta contra a igualdade constitucional conferir
indistintamente, na constâ ncia do casamento, a qualquer dos
consortes a administraçã o exclusiva dos bens comuns, motivo pelo
qual, apó s a ruptura do estado condominial pelo fim da convivência,
impõ e-se a realizaçã o imediata da partilha, que, uma vez obstada,
justifica o restabelecimento da obrigaçã o alimentar transitó ria
enquanto perdurar a situaçã o excepcional. 7. Recurso especial
conhecido e provido. (STJ, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔ AS
CUEVA, Data de Julgamento: 11/06/2013, T3 - TERCEIRA TURMA).
(Grifamos).
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mesmo julgado segue ainda: “No mais, no caso concreto, a procrastinação da
partilha pelo cônjuge que goza da exclusiva posse e administração enseja o dever
de responder e prestar contas, diga-se de passagem. Ora, é cediço que o
casamento estabelece a plena comunhão de vida, cujo consectário não é apenas o
entrelaçamento de vidas, mas também de patrimônios, que deve ser entendido
com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges (art. 1.511 do Código
Civil).” (Ministro Ricardo Villas Bô as Cueva, relator do recurso). (Grifamos).
Art. 4º (...)
Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos
pelo cônjuge, casado pelo regime da comunhão universal de
bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue ao
credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns,
administrados pelo devedor. (Grifamos).
Portanto, o caso em comento se encaixa perfeitamente aos casos
julgados, e na mencionada Lei. Frisa-se novamente que, os bens além de estarem a
maioria em nome do requerido, estão exclusivamente sob a sua administração e posse,
não tendo acesso aos bens ou participação aos lucros da empresas. Outrossim, a
requerente não tem o direito de sequer zelar pela manutenção da sua parcela do
patrimônio que auxiliou a construir, logo, faz jus aos alimentos transitórios enquanto
não finalizar a partilha dos bens.
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Dessa maneira, a pensã o alimentícia deverá ser paga até que se
ultime a partilha, cuja fixaçã o tem por finalidade precípua garantir uma vida digna à
requerente, pelo seu cará ter de urgência e de necessidade, até que esta possa, a partir
da realizaçã o do direito de meaçã o, construir uma nova vida.
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Assim, levando em consideraçã o o patrimô nio do casal, e
estando os mesmos sob a administraçã o e posse exclusiva do requerido, e sendo este
só cio proprietá rio de uma microempresa do ramo de marcenaria, percebe
mensalmente uma renda considerá vel, o que lhe permite cumprir com sua obrigaçã o
perante a requerente.
Total R$ 3.055,00
uma mera estimativa, e foram calculados de acordo com os gastos mensais da autora
nã o estã o inclusos gastos mensais da filha menor do casal, visto que, em virtude do
requerido realizar a gestã o financeira do casal, era o mesmo quem sempre pagava e
guardava os devidos comprovantes. De maneira que, como se nota, nã o consta no
quadro acima despesas com saú de da requerente bem como de seus filhos.
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Ademais, ressalta-se que, se a requerente estivesse na posse de
sua parte legítima do patrimô nio construído pelo casal ao longo de 31 anos de uniã o,
nã o necessitaria dos alimentos do requerido, a mesma teria condiçõ es para manter
ainda mais agora que não se encontra com a saúde em perfeito estado .
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A lei estabelece sabidamente (artigo 1.694 do Có digo Civil de
2002) os parâ metros a serem seguidos para que a prestaçã o de alimentos seja firmada,
devendo atender ao binô mio necessidade/possibilidade, como passará a demonstrar.
Nesse sentido:
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5.478/68, são devidos a partir da citação do devedor -, os
alimentos provisórios, fixados liminarmente, são passíveis de
exigibilidade a partir de seu arbitramento, pois visam atender,
desde logo, as necessidades do alimentado" (TJSC, Agravo de
Instrumento n. 2013.044826-2, Des. Elá dio Torret Rocha, j.
3/4/2014). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJSC, Agravo
de Instrumento n. 4011281-46.2017.8.24.0000, da Capital, rel. Des.
Selso de Oliveira, Quarta Câ mara de Direito Civil, j. 28-02-2019).
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E ainda cabe frisar que nesse momento de pandemia de corona
vírus muitos empresá rios estã o passando por momentos dificuldades onde
desencadeou demissõ es em massa e até mesmo o fechamento de estabelecimentos,
fato este que exclui totalmente a possibilidade de novas contrataçõ es, ainda mais para
uma pessoa sem experiência.
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Dessa maneira, para a fixaçã o dos alimentos provisionais e
transitó rios, deverá ser levado em conta o patrimô nio adquirido pelo casal com o
esforço comum, a residência da família, os carros que possuem, entre tantas outras
evidências que serã o comprovados por meio de fotografias e documentos.
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Dessa maneira, ante ao fato da requerente nã o exercer atividade
lucrativa, e ser privada de participaçã o da sua cota parte nos lucros da empresa e
administraçã o de seu patrimô nio, a mesma encontra-se, no momento, sem qualquer
fonte de renda, nã o tendo condiçõ es de arcar com as despesas necessá rias para sua
sobrevivência.
Logo, a obtençã o de alimentos provisionais e transitó rios é
imprescindível, até mesmo para que possa exercer seu direito de manter o mesmo
nível e padrã o de vida que sempre teve.
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No que tange ao segundo requisito, a demora na prestaçã o
jurisdicional ocasionará gravame potencial à requerente, visto que, até a finalizaçã o da
dissoluçã o do divó rcio e a partilha dos bens, esta necessita urgentemente de subsídios
para sua sobrevivência, haja vista que, atualmente, além de nã o possuir emprego ou
qualquer outra fonte de renda encontra-se com sérios problemas de saú de, o requerido
sequer está provendo o mínimo para o seu sustento.
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Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. § 1º
Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos
genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5º) e, por
guarda compartilhada a responsabilizaçã o conjunta e o exercício de
direitos e deveres do pai e da mã e que nã o vivam sob o mesmo teto,
concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.
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unilateral é medida necessá ria.
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da menor a fim de averiguar de fato quais as condiçõ es ideais para melhor atendê-los,
resta demonstrada a inviabilidade da guarda compartilhada e que seja deferida a
guarda unilateral em favor da genitora.
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Neste caso, fica perfeitamente demonstrada mediante a
reiteradas atitudes do genitor.
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nã o vem efetuando o pagamento dos alimentos para a menor. A requerente passa
muitas dificuldades com a filha, pois a criança faz tratamento de Transtorno do Déficit
de Atençã o e Hiperatividade (TDAH) e diabetes, e o tratamento com consultas com
valores altos e uma alimentaçã o especial devido a doença de diabetes.
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Ademais, a açã o de alimentos é disciplinada pela Lei nº
5.478/68,
de rito especial, sendo utilizada sempre e desde que provada a obrigaçã o de alimentar
do devedor, seja em decorrência do parentesco, seja em decorrência do poder familiar.
É o que prevê o seu artigo 2º, onde se lê que o credor "...exporá suas necessidades,
provando apenas, o parentesco ou a obrigação de alimentar ao devedor...".
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Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos
menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os
pais na velhice, carência ou enfermidade.
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da simples manutençã o da vida da filha, exigindo o suporte na construçã o de uma vida
digna de seu descendente, em especial no suporte à formaçã o escolar, que nã o devem
se preocupar com coisas que poderiam estar sendo ofertadas pelo genitor, pois o
mesmo aufere renda superior a R$ 20.000,00 (Vinte mil reais) mensais.
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morte, o requerido utilizando-se de chantagens e negando-se a realizar divisã o dos
bens em comum do casal com a autora.
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Portanto, nã o obstante à ausência de agressã o física, faz-se
necessá ria a imediata e eficiente intervençã o estatal a fim de viabilizar medidas
protetivas adequadas ao caso concreto.
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os olhos e deixar mais uma vítima de violência física e psicoló gica virar estatística em
nosso país, nossas mulheres estã o sendo mortas e nó s estamos todos calados, na
humildade do meu pensar como ser humano, sei que DEUS vai tocar no coraçã o desse
nobre julgador e vai fazer justiça aqui na terra, nã o vai deixar mais uma vítima mulher
sofrer, por conta da ambiçã o do machismo de um certo homem.
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(in Curso de Direito Processual Civil, 2016. I. p. 366).
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O casamento durou longo desses 31 anos, amealharam através
do esforço comum, um só lido patrimô nio material e uma situaçã o financeira
considerá vel. Para ter-se uma ideia mais clara da situaçã o patrimonial, só na
constâ ncia do casamento, e, portanto, dentre os bens adquiridos pelo casal, segue-se a
lista dos mesmos, frisando que se trata de uma relaçã o preliminar, assim, podem existir
outros bens:
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5) Veículo: Gol Bola, ano 1996/1996, na cor vermelha, no qual
o requerido vendeu o veículo e entregou para a requerente apenas uma nota
promissó ria no valor de R$ 8.000,00 (Oito mil reais), nã o passando novamente
nenhum valor do bem para requerente.
5.1. DA PARTILHA
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Considerando o regime de comunhã o parcial de bens adotado,
comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constâ ncia do casamento, nos
termos do Art. 1658 do Có digo Civil.
6. DO DIVÓRCIO
6.1. DO DIREITO
O casamento ocorreu no ano de 1986, sob o regime de
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, conforme comprova-se via certidã o de casamento
escritura pú blica anexado aos autos.
É sabido que o regime de COMUNHÂ O PARCIAL DE BENS é uma
forma de organizar o patrimô nio, que significa que tanto os bens quanto as dívidas
passados e futuras, serã o compartilhados entre os noivos, a partir do momento em que
casarem efetivamente.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os
bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento,
com as exceções dos artigos seguintes.
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Estado.
[...]
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divó rcio.
CIVIL. FAMÍLIA. DIVÓ RCIO LITIGIOSO. ART. 226, §6º, CF. CÔ NJUGE.
VONTADE. REQUISITO Ú NICO. CUMPRIMENTO. SENTENÇA.
MANUTENÇÃ O. I- A Emenda Constitucional nº 66/2010 deu nova
redaçã o ao pará grafo 6º do artigo 226 da Constituiçã o Federal, que
passou a dispor que "casamento civil pode ser dissolvido pelo
divó rcio." II - Demonstrada a vontade de uma das partes em
romper o vinculo conjugal, a mera discordância do outro
cônjuge, acerca da decisão de desfazimento do vínculo
matrimonial, não impõe a reforma da sentença que decretou o
divórcio, como na hipótese. RECURSO NÃ O PROVIDO. (TJ-BA,
Classe: Apelaçã o, Nú mero do Processo: 0000262-
21.2015.8.05.0062, Ó rgã o julgador: QUARTA CAMARA CÍVEL,
Relator(a): HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI, Publicado
em: 28/08/2019).
7. DOS PEDIDOS
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Por todo exposto, restando evidenciado o direito inexpugná vel
da Autora, requer:
1) Preliminarmente, a concessã o dos benefícios da Assistência
Judiciá ria Gratuita, nos termos da Lei 1.060/50, haja vista que, a requerente,
atualmente, nã o possui emprego, conforme có pia da Carteira de Trabalho em anexo ou
qualquer outra fonte de renda, assim, nã o possui condiçõ es financeiras de arcar com as
custas e despesas do processo, sem prejuízo de seu pró prio sustento ou de sua família.
No entanto, caso Vossa Excelência, nã o defira os benefícios da Justiça Gratuita, requer a
concessã o dos benefícios contidos no item 2.14.2 da CNGC-MT, a fim de se autorizar o
recolhimento das taxas e custas processuais ao final da demanda;
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3) A citaçã o do requerido no endereço citado preambularmente,
para querendo, contestar, no prazo legal a presente açã o, sob pena de revelia,
conferindo-se, ao Senhor Oficial de Justiça, a prerrogativa do art. 172, § 2º, do CPC;
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7) Seja o requerido intimado para que proceda ao pagamento
das referidas quantias fixadas, diretamente na conta poupança da requerente, mantida
junto ao Banco Bradesco, Conta: 8165149-3, Agência: 0234-8, até o dia 05 de cada
mês, enquanto perdurar a lide principal;
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13) A expediçã o de ofícios para:
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Este causídico declara que as có pias dos documentos juntadas
com a inicial sã o autênticas reproduçõ es dos originais (art. 365, IV, CPC).
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