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Autos nº 0007569-62.2021.8.19.0050
JOSÉ FRANCISCO SANTOS DE JESUS, requerente nos autos em epígrafe, que move em face
de AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A, já qualificada nos autos, vem, por meio de seu
procurador, que está subscreve, vem através deste, interpor o presente
RECURSO DE APELAÇÃO
Com base nos artigos 1009 a 1014, ambos do CPC, requerendo, na oportunidade, que o
requerido seja intimado para, querendo, ofereça as contrarrazões e, ato contínuo, sejam
os autos, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio
de Janeiro para os fins de mister.
Termos em que,
Pede o deferimento.
OAB/RJ 231.087
EXCELENTISSIMOS. SRS. DESEMBARGADORES DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
RAZÕES DE APELAÇÃO
Eméritos Desembargadores,
Trata-se de ação indenizatória movida pela apelante, uma vez que recebeu em sua
residência diversas cobranças no que resultou a interrupção de energia elétrica.
Desta feita, trata-se de cobranças indevidas, uma vez que a apelante comprova o
pagamento mensal das faturas em que a apelada realiza cobrança, uma vez que, a apelada
aplicou multa TOI junto a unidade consumidora de energia da apelante, sem nenhuma
notificação prévia, cerceando o direito da apelante, uma vez que foi aplicado a multa de
forma totalmente arbitrária e unilateral.
Contudo, a presente demanda fora julgada improcedente pelo juízo aquo, assim,
como será demonstrado a seguir, a sentença não merece prosperar, devendo ser
reformada.
SETEMBRO 2021
Nota-se excelência que a apelada realiza o faturamento em total descompasso
com a realidade, uma vez que os valores cobrados constantes sobre a comunicação
de ordem de corte não condizem com os valores cobrados pela fatura mensal da
apelante.
Vejamos agora a fatura recebida e paga pela apaleada, conforme apresenta-se em fls.24;
A conduta ilícita da apelada, por sua vez, configura-se pela clara violação de normas
legais e princípios que regem as relações de consumo. O Código de Defesa do Consumidor,
em seu artigo 14, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores de serviços,
independentemente da existência de culpa, quando causam danos aos consumidores.
Além disso, o artigo 6º do mesmo diploma legal enfatiza a necessidade de informação clara
e adequada sobre os produtos e serviços, o que não foi observado pela apelada.
6. DO DANO MORAL
No que tange aos danos morais decorrentes da prática abusiva perpetrada pela
apelada, urge destacar a relevância desse aspecto e os fundamentos legais e
jurisprudenciais que sustentam a busca por reparação nesse campo sensível do direito.
Nesse contexto, o dano moral se configura não apenas pela ofensa direta à esfera
subjetiva da parte prejudicada, mas também pelo reflexo na sua reputação, autoestima e
tranquilidade psíquica. A cobrança indevida e abusiva perpetrada pela apelada ocasionou
angústia, aflição e desconforto à apelante, que se viu lesada em seus direitos de
consumidora e submetida a uma situação desgastante e injusta.
Desta feita, destaca-se que a apelada procedeu de forma desidiosa, uma vez que
aplicou a multa TOI de forma unilateral ensejando a cobrança indevida no que resultou ao
corte indevido de energia.
8. DOS PEDIDOS
Nestes termos,
OAB/RJ 231.087