Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REFERÊNCIA
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
*AUTORES:
*INTRODUÇÃO;
*DESENVOLVIMENTO;
*EXEMPLOS;
*REFERÊNCIAS;
AUTORES:
ALERRANDRO CHARLES SANTOS VILELA - RA: 322129137
ANDRE MANTOVANI DUTRA- RA: 322225598
LUCAS LINCOLN MORENO- RA: 322117155
MIGUEL VINÍCIUS DOS SANTOS ARAÚJO-RA: 32213301
IGOR MATHEUS PEREIRA ROSA-322115802
JONATHAN DA SILVA PEREIRA-RA: 322124773
JOYCE YASMIN MIRANDA MAIA-RA: 322120028
A RESPONSABILIDADE CIVIL NO CONTRATO DE
TRANSPORTE DE PESSOAS.
responsabilidade.”.
INTRODUÇÃO
Nesse sentido, o transportador tem o dever de zelar pela segurança e bem-estar das pessoas
pessoas, trás para o transportador o dever jurídico de transportar as pessoas até o destino
final sem qualquer violação a sua integridade física. Dessa forma, não é demais afirmar que
transportador ocorre quando as pessoas transportadas chegam aos seus destinos com
fortuito, a força maior ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. (REsp 1747637 / SP)
transportador, mas tão somente o nexo entre a conduta e o resultado danoso sofrido pelo
passageiro.
Nesse sentido, conforme restou consignado no REsp 1747637/SP, julgado em 25/06/2019, a
passageira decorrente de ato libidinoso praticado por passageiro, por se tratar de fato conexo com os
serviços prestados pela transportadora, tratando-se de fortuito interno que se vincula a atividade
desempenhada pelo transportador. Com efeito, não há que falar em exclusão da responsabilidade civil
segurança e bem-estar dos passageiros. Assim, deve adotar medidas para impedir a prática
de condutas que possam perturbar a tranquilidade dos passageiros, a fim de tornar a viagem
mais segura.
transportador comprova uma das causas de exclusão da responsabilidade civil, quais sejam:
a) caso fortuito – “fortuito externo” - aquele que não está ligado diretamente a atividade do
correta das normas que regulam essas atividades. Um dos temas que mais
mercadorias.
O QUE A LEI DIZ SOBRE RESPONSABILIDADE CIVIL
NO TRANSPORTE DE CARGAS?
A responsabilidade civil no transporte de cargas e mercadorias está
entrega.
Por isso, podemos concluir que surge o dever do transportador em cuidar da
responsabilidade do transportador.
A citada Lei estabelece que a responsabilidade do transportador se estende às
TRANSPORTADORA?
As empresas de transporte de carga estão sujeitas a responsabilidades
de consignação.
diligência;
expedir o “conhecimento da carga”, que é um documento feito pelo
depositar a carga em juízo, para findar sua responsabilidade sobre ela. Ele
ainda poderá vender a carga, depositando o valor em juízo, caso a coisa corra
risco de deterioração.
No momento da entrega, o destinatário deve receber a mercadoria e conferi-
reclamação ao transportador.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - CONTRATO DE TRANSPORTE - ROUBO DE CARGA - USO DE ARMA -
Ré:TRANSPORTADORATRANSPORTEW MARTINS.
Autora: MATRIX SJC COMÉRCIO DE PAPÉIS E DERIVADOS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO.
ACORDÃO
“Turma, a 17ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, em NEGAR PROVIMENTO AO
VOTO
Apelação pela Transportadora Martins LTDA.
Ação de cobrança movida pela empresa Matrix Sjc Comércio de Papéis e Derivados Importação e Exportação.
Juíza da 4º Vara Cível de Contagem – MG.
Condenou a Ré, diante dos autos, julga procedente o pedido inicial para condenar a parte Ré a pagar a quantia no valor de 116.817,27.
Corrigida desde a data da propositura da ação com juros e mora de 1% ao mês. De acordo com o Art. 406 do CC.A Ré foi condenada a
pagar as custas processuais e honorários advocatícios que fixou em 11.681,72. - Trecho escrito pelo grupo.
No recurso da transportadora, foi citada que a contratante, contratou os seus serviços, com o objetivo de tornar viável o seu faturamento e
lucratividade. Atenuo que o grupo não concorda com a defesa de apelação da Ré, pois a contratante não busca lucro na mercadoria, mas o
transporte da carga. Diante deste exposto a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. – Trecho escrito pelo grupo.
Art. 406 CDC . Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de
determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional
“No Apelo (fls. 193/214), a Ré assevera que a Demandante contratou os seus serviços de transporte com o escopo de viabilizar o seu
faturamento e lucratividade, entendendo pela não aplicação do Código de Defesa do Consumidor à relação estabelecida entre os
Adiciona que, durante o transporte dos bens da Recorrida, não adotou nenhuma conduta indevida, enfatizando que as mercadorias foram
violentamente subtraídas dos motoristas dos caminhões, que estavam sob grave ameaça. - Trecho retirado do processo.
O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não erampossíveis evitar ou impedir.". Ocorre que a
responsabilidade do Transportador, que promete entregar a carga incólume ao seu destino, se estende ao evento que se possa esperar como
possível, dentro do amplo leque de variáveis inerentes ao meio em que trafegam os caminhões da Postulada e, diante da realidade brasileira,
o assalto é, infelizmente, algo esperado e evitável, competindo à Transportadora a adoção de medidas preventivas aptas à concessão de
segurança do serviços por ela prestado, a exemplo da contratação de Seguro, inclusive por força do art. 13, da Lei nº 11.442/2007 ("toda
operação de transporte contará com o seguro contra perdas ou à carga"). – Trecho retirado do processo.
MÉRITO
A apelante afirma que o valor da carga roubada está avaliado em 171.083,24, no dia 22/12/2011. A autora contratou a Seguradora ALLIANZ,
que se negou ao pagamento total da carga furtada alegando não ter sido avisada corretamente do sinistro.
A autora recebeu da ALLIANZ, o valor de 44.774,16. Afirmando que utilizou alguns serviços da transportadora, para o abatimento no
valor de 39.731.
Assim requer a condenação da transportadora ao pagamento do restante do montante faltoso no valor de 86.577.08. Atualizado soma-se
defeitos relativos a prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Em se tratando de contrato de transporte de mercadorias, não há que se discutir a culpa do transportador, uma vez que sua
responsabilidade é objetiva, nos termos do artigo 749, do Código Civil de 2002, que dispõe: 'o transportador conduzirá a coisa ao seu
destino, tomando todas as cautelas necessárias para mantê-la em bom estado e entregá-la no prazo ajustado ou previsto’. -Trecho retirado
do processo.
Diante do exposto, o grupo concorda com a decisão do excelentíssimo Juiz, ao concluir que o transportador poderia ter evitado o roubo da
mercadoria, pois em uma análise do percurso saberia que a rota que estaria percorrendo, possui alto índice de assaltos a mão armada. -
BUSER BRASIL TECNOLOGIA LTDA., GASPARO TRANSPORTES E TURISMO EIRELI (“BUTTERFLY TURISMO”), VIAÇÃO LUXOR LTDA., EXPRESSO
PRUDENTE LOCAÇÃO E TRANSPORTES EIRELI (“VIAÇÃO MASTER SUL”), MF TRANSPORTES E TURISMO LTDA (“EF TURISMO”),
TRANSPORTADORA TURÍSTICA NATAL LTDA., PRIMAR NAVEGAÇÕES E TURISMO LTDA. , SUSSANTUR TRANSPORTES, TURISMO E
legislação e as normas regulatórios que disciplinam a prestação do transporte coletivo rodoviário de passageiros sob a modalidade de fretamento,
vedando-se sua operação em circuito aberto, com saída, chegada ou parada no Estado de São Paulo, sob pena de imposição de multa diária em valor
''Sob o ponto de vista do grupo, já observamos o desacordo da autora no processo, pois a mesma já citou as rés como transporte
clandestino, sem mesmo ter ocorrido autos das empresas sob os transportes.'' - Trecho escrito pelo grupo.
Sustenta que as oito primeiras corrés atuam com a aparência de regularidade para atrair usuários, mas suas operações desenvolvem-se à margem das
normas jurídicas, fugindo às obrigações nelas estabelecidas, sendo esse o principal espaço do qual retiram suas vantagens econômicas, pois não
recolhem as tarifas devidas aos terminais rodoviários e ao não assegurarem as viagens gratuitas estabelecidas em lei para os portadores de deficiência
Diante do exposto da autora, é citado que as empresas, em especial a BUSER se refere a própria como ilegal pois a própria não recolhe as tarifas nos
terminais rodoviários, em detalhe a empresa referida se trata de empresa privada, deste modo a contribuição da própria será diferente das empresas de
transporte comum.
A conexão dos Usuários em grupos formados com as empresas cadastradas que prestam serviço de transporte coletivo privado de passageiros na
modalidade de fretamento eventual (“Empresas Parceiras”), que tenha interesse em realizar a viagem (“Viagens”). – TEXTO RETIRADO DOS
Como citado no texto do processo a réu não poderia se encaixar em buscar passageiros nos terminais rodoviários como cita a autora pelo motivo da
empresa BUSER não se enquadra em um dos artigos. Diante deste modo já não se enquadra em um dos requisitos de ter um número mínimo de
• as empresas de transportes de passageiros têm responsabilidade civil ao realizar este serviço, conforme consta nos artigos 730 a 742 do Código Civil
Brasileiro.
• Modo, à forma e aos requisitos e condições técnicas da prestação do serviço, inclusive aos tipos, às características e quantidades mínimas de veículos;
A Buser não é uma empresa transportadora, não possui frota própria de veículos e não fornece quaisquer bens ou serviços no setor de transporte. A
Buser realiza apenas a intermediação entre os Usuários e as empresas, por meio da Plataforma. Cada empresa reconhece que não pertence ao grupo
econômico da Buser, não tem autorização para representar a Buser, em qualquer hipótese, ou mesmo usar sua marca como se mandatário fosse. Cada
Empresa é a única responsável pelo integral cumprimento de suas obrigações no contrato da viagem, na forma da lei. - TEXTO RETIRADO DOS
TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT ao ID nº 45973807, págs. 02-03, haja vista que a pretensão autoral não se limita à fiscalização já exercida
pela autarquia corré às atividades exercidas pelas corrés transportadoras, mas sim ao exercício considerado mais eficaz.
Nesses termos, reconheço o interesse de agir da Autora e afasto a preliminar arguida. Por sua vez, para a concessão de tutela de urgência faz-se
necessário o preenchimento dos requisitos processuais previstos no art. 300 do Código de Processo Civil, o que, no caso dos autos, não se verifica. -
DECISÃO
Diante da decisão o grupo concorda com do excelentíssimo Juiz, quando dita para a ANTT reeditar a legislação vigente, incluindo em especial a
empresa BUSER. Com a finalidade de não a extinguir, mas inclui-la na esfera jurídica com fiscalizações. - Trecho escrito pelo grupo.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
CONCLUSÃO
“Em resumo: por meio de sua plataforma online, usuários cadastrados sugerem viagens, criam grupos ou integram grupos já existentes.
Com um mínimo de interessados por determinado trecho, a Buser os conecta a empresas privadas de fretamento autorizadas pelo órgão
regulador (ANTT, ARTESP, etc.) por meio da tecnologia, permitindo a realização do chamado fretamento colaborativo. (...) Em suma, a
Buser não possui ônibus tampouco tem rotas ou itinerários fixos. Os grupos de viagem são formados pelos usuários, e não pela Buser. Não
há, portanto, a prestação de qualquer serviço ilícito ou clandestino pela Buser, como erroneamente afirma a ABRATI na inicial.
REFERÊNCIAS
https://barioniemacedo.adv.br/responsabilidade-civil-transporte-cargas-
mercadorias/#:~:text=Logo%2C%20a%20responsabilidade%20pela%20perda,a%20causar%20o%20seu%
20perdimento.
https://thiagocunhadireito.jusbrasil.com.br/artigos/739680337/a-responsabilidade-civil-no-contrato-de-transporte-de-
pessoas#:~:text=Destaca%2Dse%20que%20a%20responsabilidade,resultado%20danoso%20sofrido%20pelo%20passageiro.
https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+35+do+C%C3%B3digo+de+Defesa+do+Consumidor
https://vademecumbrasil.com.br/videsistematico.php?busca=lei-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002-secao-iii-do-transporte-de-coisas-arts-743-a-756
http://www8.tjmg.jus.br/themis/baixaDocumento.do?tipo=1&numeroVerificador=100791308409720012022110676
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/trf-3/1291726475/inteiro-teor-1291726478
FIM DA APRESENTAÇÃO