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ÍNDICE DE

REFERÊNCIA
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

*AUTORES:
*INTRODUÇÃO;
*DESENVOLVIMENTO;
*EXEMPLOS;
*REFERÊNCIAS;
AUTORES:
ALERRANDRO CHARLES SANTOS VILELA - RA: 322129137
ANDRE MANTOVANI DUTRA- RA: 322225598
LUCAS LINCOLN MORENO- RA: 322117155
MIGUEL VINÍCIUS DOS SANTOS ARAÚJO-RA: 32213301
IGOR MATHEUS PEREIRA ROSA-322115802
JONATHAN DA SILVA PEREIRA-RA: 322124773
JOYCE YASMIN MIRANDA MAIA-RA: 322120028
A RESPONSABILIDADE CIVIL NO CONTRATO DE

TRANSPORTE DE PESSOAS.

Em seu sentido jurídico, transportar, segundo De Plácido e Silva, significa

“conduzir, mediante contrato, de um lugar para outro, em veículos ou

instrumentos apropriados, mercadorias, cargas ou pessoas” (Vocabulário

Jurídico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1982, v. 3, p. 4110).

O contrato de transporte encontra previsão no Código Civil entre os artigos

730 e 756. Os artigos 734 e 735, tratam especificamente da responsabilidade

civil do transporte de pessoas. Com efeito, estabelece o CC: “O transportador

responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo

motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da

responsabilidade.”.

INTRODUÇÃO
Nesse sentido, o transportador tem o dever de zelar pela segurança e bem-estar das pessoas

transportadas. Não fosse assim, as pessoas transportadas ficariam a mercê do acaso,

causando insegurança nas relações contratuais de transporte.

Por isso a chamada “cláusula de incolumidade” implícita aos contratos de transporte de

pessoas, trás para o transportador o dever jurídico de transportar as pessoas até o destino

final sem qualquer violação a sua integridade física. Dessa forma, não é demais afirmar que

o transportador tem o dever de transportar são e salvo os passageiros.

Trata-se, na realidade, de uma verdadeira obrigação de resultado que o transportador

possui em relação as pessoas transportadas. Dessa forma, o adimplemento contratual do

transportador ocorre quando as pessoas transportadas chegam aos seus destinos com

segurança e sem qualquer dano.


A esse respeito o Superior Tribunal de Justiça (STJ), possui jurisprudência consolidada
no sentido de que:

A cláusula de incolumidade é ínsita ao contrato de transporte, implicando obrigação de

resultado do transportador, consistente em levar o passageiro com conforto e segurança ao seu

destino, salvo se demonstrada causa de exclusão do nexo de causalidade, notadamente o caso

fortuito, a força maior ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. (REsp 1747637 / SP)

Destaca-se que a responsabilidade civil do transportador é objetiva. Assim, a

responsabilidade independe de culpa, ou seja, não há necessidade de comprovar a culpa do

transportador, mas tão somente o nexo entre a conduta e o resultado danoso sofrido pelo

passageiro.
Nesse sentido, conforme restou consignado no REsp 1747637/SP, julgado em 25/06/2019, a

transportadora de passageiros permanece objetivamente responsável pelos danos causados a

passageira decorrente de ato libidinoso praticado por passageiro, por se tratar de fato conexo com os

serviços prestados pela transportadora, tratando-se de fortuito interno que se vincula a atividade

desempenhada pelo transportador. Com efeito, não há que falar em exclusão da responsabilidade civil

por fato de terceiro.


Conforme se observa do referido julgado, o transportador tem o dever de zelar pela

segurança e bem-estar dos passageiros. Assim, deve adotar medidas para impedir a prática

de condutas que possam perturbar a tranquilidade dos passageiros, a fim de tornar a viagem

mais segura.

Por fim, destaca-se que o afastamento da referida responsabilidade ocorre quando o

transportador comprova uma das causas de exclusão da responsabilidade civil, quais sejam:

a) caso fortuito – “fortuito externo” - aquele que não está ligado diretamente a atividade do

transportador; b) fato exclusivo da vítima; c) fato de terceiro.


A RESPONSABILIDADE CIVIL NO CONTRATO DE
TRANSPORTE DE CARGAS E MERCADORIAS
O Brasil é um dos países com maior extensão de malhas rodoviárias do

mundo, embora o sistema de transportes brasileiro tenha se iniciado com a

construção de ferrovias, hoje a grande maioria do transporte de cargas

realizado aqui é feito pelas estradas.

Além disso, o transporte rodoviário é responsável pela distribuição de 75% do

que é produzido no Brasil, ou seja, é um elemento indispensável não só para

as empresas, mas para a economia do país como um todo.

Você se lembra da paralisação dos caminhoneiros que houve em 2018? A

greve se estendeu por todo o território nacional e causou a falta de remédios,

alimentos e combustível. Alguns Estados chegaram a decretar situação de

calamidade pública por causa dos desabastecimentos.

Demonstrada a devida relevância do setor, resta claro a necessidade de

atuação do mundo jurídico no tema, com intuito de garantir a aplicação

correta das normas que regulam essas atividades. Um dos temas que mais

provocam dúvidas é acerca da responsabilidade civil no transporte de cargas e

mercadorias.
O QUE A LEI DIZ SOBRE RESPONSABILIDADE CIVIL

NO TRANSPORTE DE CARGAS?
A responsabilidade civil no transporte de cargas e mercadorias está

disciplinada na Lei nº 10.406/2002, o Código Civil brasileiro.


O Código Civil entende que a responsabilidade do transportador deve ser

limitada ao valor da “coisa” transportada, a empresa responsável pela entrega

da mercadoria deve conduzi-la ao destino sem avarias, por isso a

responsabilidade se inicia com a coleta do objeto e termina com a sua

entrega.
Por isso, podemos concluir que surge o dever do transportador em cuidar da

carga até o momento da entrega, sob pena de ser responsabilizado pelos

danos de perda ou avaria.


Além disso, em 2007, o Brasil sancionou a Lei 11.442, que trata

especificamente do transporte de cargas e mercadorias por meio das rodovias

e, além de outras disposições sobre o tema, traz aspectos sobre a

responsabilidade do transportador.
A citada Lei estabelece que a responsabilidade do transportador se estende às

ações ou omissões dos seus empregados ou terceiros contratados e

subcontratados, contudo, caberá ação regressiva contra os terceiros para que

seja ressarcido o valor da indenização.


QUAIS OS DIREITOS E DEVERES DA

TRANSPORTADORA?
As empresas de transporte de carga estão sujeitas a responsabilidades

contratuais e extracontratuais, os quais têm como consequência direitos e

deveres a serem cumpridos pelo transportador.

O transportador tem o direito de definir o itinerário, roteiro da viagem, bem

como receber o pagamento pelo serviço, no preço e da maneira que foi

acordado. O transportador tem direito de reter a carga como título de

pagamento do transporte realizado, além de poder alterar o valor para

manter o equilíbrio do negócio, nas situações que houver direito de variação

de consignação.

Ainda na lista de direitos do transportador, caso ele ache necessário, poderá

terceirizar o transporte de mercadorias em trechos específicos, o chamado

transporte cumulativo, que é um direito assegurado ao transportador.


Por outro lado, na execução do contrato também surgem os deveres da

transportadora, que basicamente são:


receber a carga, transportá-la e entregá-la ao destinatário no prazo e

lugar previamente acordado;


cumprir com o itinerário anteriormente combinado;
guardar e conservar a mercadoria, ou seja, transportá-la com

diligência;
expedir o “conhecimento da carga”, que é um documento feito pelo

transportador, contendo a prova de que recebeu a carga e da sua

obrigação de transportá-la, além de outras informações que permitem

a identificação da mercadoria, seguindo as exigências legais;


recusar ou reembalar carga que não possui embalagem adequada, ou

quando o empacotamento possa vir a causar danos no veículo ou

ponha a saúde das pessoas em risco;


recusar cargas que não possuam documentação exigida por lei ou que

tenham sua comercialização ou transporte proibido.


A transportadora deverá arcar com os prejuízos ou perda de mercadoria

durante o seu transporte, em caso de acidente de trânsito, quando não

houver seguro contratado, ou quando a apólice de seguro não tiver

previsão para o referido sinistro.


QUANDO A RESPONSABILIDADE CIVIL SOBRE A

CARGA TEM INÍCIO E QUANDO ELA TERMINA?


A responsabilidade civil no transporte de cargas e mercadorias terá início no

exato momento em que o remetente entrega o objeto ao transportador, assim

se inicia o dever de transportar a carga mantendo todos os cuidados para

garantir o bom estado da mercadoria.

Ou seja, a partir do recebimento da carga a ser transportada, surge também a

responsabilidade por qualquer acontecimento que incida na perda ou avaria

do objeto, e o transportador responderá objetivamente por estes danos.

Em contrapartida, a responsabilidade civil do transportador termina no

momento em que ele entrega a carga ao destinatário.

Se no momento da entrega o destinatário não for localizado ou, ainda, nos

casos em que ele recusa o recebimento, o transportador tem o direito de

depositar a carga em juízo, para findar sua responsabilidade sobre ela. Ele

ainda poderá vender a carga, depositando o valor em juízo, caso a coisa corra

risco de deterioração.
No momento da entrega, o destinatário deve receber a mercadoria e conferi-

la, se ele constatar alguma perda parcial ou dano, deverá apresentar

reclamação ao transportador.

Caso a avaria não seja percebida no momento da conferência, o destinatário

tem o prazo de 10 dias, a contar da entrega, para apresentar reclamação ao

transportador, sob pena de decadência dos direitos.

Portanto, a responsabilidade do transportador começará no instante em que

ele recebe a mercadoria a ser transportada e terminará com a entrega ao

destinatário ou o depósito em juízo.


EXEMPLO 1
Processo: 1.0079.13.084097-2/001
Relator: Des.(a) Roberto Vasconcellos Relator do Acordão:
Des.(a) Roberto Vasconcellos
Data do Julgamento: 02/02/2022
Data da Publicação: 03/02/2022

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - CONTRATO DE TRANSPORTE - ROUBO DE CARGA - USO DE ARMA -

RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA TRANSPORTADORA - CARACTERIZAÇÃO - PREJUÍZO MATERIAL SUPORTADO PELA

AUTORA/CONTRATANTE - REPARAÇÃO DEVIDA.

Ré:TRANSPORTADORATRANSPORTEW MARTINS.
Autora: MATRIX SJC COMÉRCIO DE PAPÉIS E DERIVADOS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO.

ACORDÃO
“Turma, a 17ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, em NEGAR PROVIMENTO AO

RECURSO”. – Trecho retirado do processo.

VOTO
Apelação pela Transportadora Martins LTDA.
Ação de cobrança movida pela empresa Matrix Sjc Comércio de Papéis e Derivados Importação e Exportação.
Juíza da 4º Vara Cível de Contagem – MG.
Condenou a Ré, diante dos autos, julga procedente o pedido inicial para condenar a parte Ré a pagar a quantia no valor de 116.817,27.
Corrigida desde a data da propositura da ação com juros e mora de 1% ao mês. De acordo com o Art. 406 do CC.A Ré foi condenada a

pagar as custas processuais e honorários advocatícios que fixou em 11.681,72. - Trecho escrito pelo grupo.

No recurso da transportadora, foi citada que a contratante, contratou os seus serviços, com o objetivo de tornar viável o seu faturamento e

lucratividade. Atenuo que o grupo não concorda com a defesa de apelação da Ré, pois a contratante não busca lucro na mercadoria, mas o

transporte da carga. Diante deste exposto a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. – Trecho escrito pelo grupo.
Art. 406 CDC . Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de

determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional

“No Apelo (fls. 193/214), a Ré assevera que a Demandante contratou os seus serviços de transporte com o escopo de viabilizar o seu

faturamento e lucratividade, entendendo pela não aplicação do Código de Defesa do Consumidor à relação estabelecida entre os

litigantes.” - Trecho retirado do processo.

Adiciona que, durante o transporte dos bens da Recorrida, não adotou nenhuma conduta indevida, enfatizando que as mercadorias foram

violentamente subtraídas dos motoristas dos caminhões, que estavam sob grave ameaça. - Trecho retirado do processo.

O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não erampossíveis evitar ou impedir.". Ocorre que a

responsabilidade do Transportador, que promete entregar a carga incólume ao seu destino, se estende ao evento que se possa esperar como

possível, dentro do amplo leque de variáveis inerentes ao meio em que trafegam os caminhões da Postulada e, diante da realidade brasileira,

o assalto é, infelizmente, algo esperado e evitável, competindo à Transportadora a adoção de medidas preventivas aptas à concessão de

segurança do serviços por ela prestado, a exemplo da contratação de Seguro, inclusive por força do art. 13, da Lei nº 11.442/2007 ("toda

operação de transporte contará com o seguro contra perdas ou à carga"). – Trecho retirado do processo.
MÉRITO
A apelante afirma que o valor da carga roubada está avaliado em 171.083,24, no dia 22/12/2011. A autora contratou a Seguradora ALLIANZ,

que se negou ao pagamento total da carga furtada alegando não ter sido avisada corretamente do sinistro.
A autora recebeu da ALLIANZ, o valor de 44.774,16. Afirmando que utilizou alguns serviços da transportadora, para o abatimento no

valor de 39.731.
Assim requer a condenação da transportadora ao pagamento do restante do montante faltoso no valor de 86.577.08. Atualizado soma-se

116.817,27.– Trecho escrito pelo grupo(fundamentado pelo Art 14 do CDC) .

O Art. 14 do CDC Diz:


O Fornecedor de serviço responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores, por

defeitos relativos a prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Em se tratando de contrato de transporte de mercadorias, não há que se discutir a culpa do transportador, uma vez que sua

responsabilidade é objetiva, nos termos do artigo 749, do Código Civil de 2002, que dispõe: 'o transportador conduzirá a coisa ao seu

destino, tomando todas as cautelas necessárias para mantê-la em bom estado e entregá-la no prazo ajustado ou previsto’. -Trecho retirado

do processo.

CONCLUSÃO REALIXADA PELO GRUPO:

Diante do exposto, o grupo concorda com a decisão do excelentíssimo Juiz, ao concluir que o transportador poderia ter evitado o roubo da

mercadoria, pois em uma análise do percurso saberia que a rota que estaria percorrendo, possui alto índice de assaltos a mão armada. -

Trecho conclusivo do grupo.


EXEMPLO 2
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5002007-53.2021.4.03.6100 / 6ª Vara Cível Federal de São Paulo

ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE TERRESTRE DE PASSAGEIROS (AUTOR)


ALDE DA COSTA SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
CAIO SCHEUNEMANN LONGHI (ADVOGADO)
GUSTAVO LORENZI DE CASTRO (ADVOGADO)
BUSER BRASIL TECNOLOGIA LTDA. (REU)
GUSTAVO LORENZI DE CASTRO (ADVOGADO)
GASPARO TRANSPORTES E TURISMO EIRELI - ME (REU)
VIACAO LUXOR LTDA (REU)
EXPRESSO PRUDENTE LOCACAO E TRANSPORTES EIRELI - ME (REU)
MF TRANSPORTES E TURISMO LTDA (REU)
TRANSPORTADORA TURISTICA NATAL LTDA (REU)
PRIMAR NAVEGACOES E TURISMO LTDA - EPP (REU)
SUSSANTUR TRANSPORTES, TURISMO E FRETAMENTO LTDA. (REU)
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT (REU)

BUSER BRASIL TECNOLOGIA LTDA., GASPARO TRANSPORTES E TURISMO EIRELI (“BUTTERFLY TURISMO”), VIAÇÃO LUXOR LTDA., EXPRESSO

PRUDENTE LOCAÇÃO E TRANSPORTES EIRELI (“VIAÇÃO MASTER SUL”), MF TRANSPORTES E TURISMO LTDA (“EF TURISMO”),

TRANSPORTADORA TURÍSTICA NATAL LTDA., PRIMAR NAVEGAÇÕES E TURISMO LTDA. , SUSSANTUR TRANSPORTES, TURISMO E

FRETAMENTO LTDA. e da AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT


As oito primeiras corrés sejam impedidas de oferecer, divulgar, intermediar e prestar serviços de fretamento colaborativo em desacordo com a

legislação e as normas regulatórios que disciplinam a prestação do transporte coletivo rodoviário de passageiros sob a modalidade de fretamento,

vedando-se sua operação em circuito aberto, com saída, chegada ou parada no Estado de São Paulo, sob pena de imposição de multa diária em valor

não inferior a R$ 20.000,00. (TRECHO RETIRADO DO PROCESSO.)

''Sob o ponto de vista do grupo, já observamos o desacordo da autora no processo, pois a mesma já citou as rés como transporte

clandestino, sem mesmo ter ocorrido autos das empresas sob os transportes.'' - Trecho escrito pelo grupo.

Sustenta que as oito primeiras corrés atuam com a aparência de regularidade para atrair usuários, mas suas operações desenvolvem-se à margem das

normas jurídicas, fugindo às obrigações nelas estabelecidas, sendo esse o principal espaço do qual retiram suas vantagens econômicas, pois não

recolhem as tarifas devidas aos terminais rodoviários e ao não assegurarem as viagens gratuitas estabelecidas em lei para os portadores de deficiência

física, os idosos e os jovens carentes - Trecho retirado do processo.

Diante do exposto da autora, é citado que as empresas, em especial a BUSER se refere a própria como ilegal pois a própria não recolhe as tarifas nos

terminais rodoviários, em detalhe a empresa referida se trata de empresa privada, deste modo a contribuição da própria será diferente das empresas de

transporte comum.
A conexão dos Usuários em grupos formados com as empresas cadastradas que prestam serviço de transporte coletivo privado de passageiros na

modalidade de fretamento eventual (“Empresas Parceiras”), que tenha interesse em realizar a viagem (“Viagens”). – TEXTO RETIRADO DOS

TERMOS DE USO DA BUSER

Como citado no texto do processo a réu não poderia se encaixar em buscar passageiros nos terminais rodoviários como cita a autora pelo motivo da

empresa BUSER não se enquadra em um dos artigos. Diante deste modo já não se enquadra em um dos requisitos de ter um número mínimo de

veículos. - Trecho escrito pelo grupo.

• as empresas de transportes de passageiros têm responsabilidade civil ao realizar este serviço, conforme consta nos artigos 730 a 742 do Código Civil

Brasileiro.

• Modo, à forma e aos requisitos e condições técnicas da prestação do serviço, inclusive aos tipos, às características e quantidades mínimas de veículos;

A Buser não é uma empresa transportadora, não possui frota própria de veículos e não fornece quaisquer bens ou serviços no setor de transporte. A

Buser realiza apenas a intermediação entre os Usuários e as empresas, por meio da Plataforma. Cada empresa reconhece que não pertence ao grupo

econômico da Buser, não tem autorização para representar a Buser, em qualquer hipótese, ou mesmo usar sua marca como se mandatário fosse. Cada

Empresa é a única responsável pelo integral cumprimento de suas obrigações no contrato da viagem, na forma da lei. - TEXTO RETIRADO DOS

TERMOS DE USO DA BUSER.


Em decisão judicial inicialmente, afasto a preliminar de ausência de interesse de agir arguida pela corré AGÊNCIA NACIONAL DE

TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT ao ID nº 45973807, págs. 02-03, haja vista que a pretensão autoral não se limita à fiscalização já exercida
pela autarquia corré às atividades exercidas pelas corrés transportadoras, mas sim ao exercício considerado mais eficaz.

Nesses termos, reconheço o interesse de agir da Autora e afasto a preliminar arguida. Por sua vez, para a concessão de tutela de urgência faz-se

necessário o preenchimento dos requisitos processuais previstos no art. 300 do Código de Processo Civil, o que, no caso dos autos, não se verifica. -

DECISÃO

Diante da decisão o grupo concorda com do excelentíssimo Juiz, quando dita para a ANTT reeditar a legislação vigente, incluindo em especial a

empresa BUSER. Com a finalidade de não a extinguir, mas inclui-la na esfera jurídica com fiscalizações. - Trecho escrito pelo grupo.

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao

resultado útil do processo. – CódigoProcesso Civil.

CONCLUSÃO
“Em resumo: por meio de sua plataforma online, usuários cadastrados sugerem viagens, criam grupos ou integram grupos já existentes.

Com um mínimo de interessados por determinado trecho, a Buser os conecta a empresas privadas de fretamento autorizadas pelo órgão

regulador (ANTT, ARTESP, etc.) por meio da tecnologia, permitindo a realização do chamado fretamento colaborativo. (...) Em suma, a

Buser não possui ônibus tampouco tem rotas ou itinerários fixos. Os grupos de viagem são formados pelos usuários, e não pela Buser. Não

há, portanto, a prestação de qualquer serviço ilícito ou clandestino pela Buser, como erroneamente afirma a ABRATI na inicial.
REFERÊNCIAS
https://barioniemacedo.adv.br/responsabilidade-civil-transporte-cargas-

mercadorias/#:~:text=Logo%2C%20a%20responsabilidade%20pela%20perda,a%20causar%20o%20seu%

20perdimento.

https://thiagocunhadireito.jusbrasil.com.br/artigos/739680337/a-responsabilidade-civil-no-contrato-de-transporte-de-

pessoas#:~:text=Destaca%2Dse%20que%20a%20responsabilidade,resultado%20danoso%20sofrido%20pelo%20passageiro.

https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+35+do+C%C3%B3digo+de+Defesa+do+Consumidor

https://vademecumbrasil.com.br/videsistematico.php?busca=lei-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002-secao-iii-do-transporte-de-coisas-arts-743-a-756

http://www8.tjmg.jus.br/themis/baixaDocumento.do?tipo=1&numeroVerificador=100791308409720012022110676

https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/trf-3/1291726475/inteiro-teor-1291726478
FIM DA APRESENTAÇÃO

MUITO OBRIGADO A TODOS PELA ATENÇÃO!

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