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CONTRATO DE TRANSPORTE

EXERCÍCIOS

1. O direito de o destinatário formular reservas se as perdas das


mercadorias não forem aparentes e não tiver havido verificação:
a) Cessa, no prazo de 8 dias a contar da data do recebimento;
b) Cessa, no prazo de 8 dias a contar da expedição;
c) Cessa, no prazo de 30 dias a contar da data do recebimento;
d) Nunca cessa.

2. Num contrato de transporte em que o transportador recorre a outro


transportador para efectuar o serviço de transporte, responde perante o
expedidor e o destinatário:
a) O transportador subcontratado;
b) O transportador originário;
c) O motorista;
d) Ambos os transportadores.

3. A guia de transporte prevista na lei caracteriza-se por ser:


a) Um título jurídico que faz prova da celebração, termos e condições do
contrato de transporte;
b) Um documento administrativo que habilita ao exercício da actividade
transportadora;
c) Um documento particular que apenas vincula o expedidor;
d) Um título de crédito para o destinatário.

4. As partes num contrato de transporte são:


a) O expedidor e o destinatário;
b) O motorista e o destinatário;
c) O expedidor e o transportador;
d) O transportador e o motorista.

5. Num contrato de transporte há subcontratação quando:


a) Um transportador celebra com a mesma parte dois contratos semelhantes;
b) Um transportador celebra com outro transportador um novo contrato
baseado nos direitos que lhe advêm de um primeiro contrato;
c) Um transportador celebra um contrato de transporte conjuntamente com
vários transportadores;
d) Não existe a figura do subcontrato.

6. De acordo com o regime legal do contrato de transporte, as reservas do


transportador formuladas na guia de transporte são válidas:
a) Quando aceites expressamente pelo expedidor;
b) Logo que o destinatário manifeste ter conhecimento delas;
c) Apenas pelo facto de terem sido expressamente descritas pelo
transportador;
d) Desde que o transportador e o motorista tenham assinado a guia de
transporte.
7. A responsabilidade pelo incumprimento do prazo de entrega das
mercadorias pertence, regra geral, ao transportador, salvo se o
incumprimento for devido:
a) A manifesta falta de motoristas na empresa;
b) A um caso fortuito ou de força maior, vício da mercadoria, culpa do
expedidor ou
do destinatário;
c) Avaria mecânica do veículo detectada na operação de carga;
d) Ao cumprimento de normas de gestão ditadas pelo responsável da empresa.

8. Considera-se que há perda total da mercadoria quando esta não for


entregue:
a) No dia seguinte ao termo do prazo convencionado;
b) No terceiro dia seguinte ao termo do prazo convencionado;
c) No quinto dia seguinte ao termo do prazo convencionado;
d) Nos sete dias seguintes ao termo do prazo convencionado.

9. Durante a execução do contrato de transporte, o expedidor:


a) Não pode fazer suspender o transporte;
b) Pode modificar o lugar previsto para a entrega da mercadoria;
c) Não pode designar destinatário diferente do indicado na guia de transporte;
d) Pode fazer suspender o transporte ficando as despesas e prejuízos daí
resultantes por conta do transportador.

10. Pelos prejuízos causados por demora na entrega da mercadoria, na


ausência de caso fortuito ou de força maior, responde:
a) O expedidor;
b) O destinatário;
c) O transportador;
d) Solidariamente, o transportador, o expedidor e o destinatário.

11. No âmbito de um contrato de transporte, o transportador responde:


a) Pelos actos e omissões dos seus empregados e demais pessoas que ocupe
no transporte;
b) Apenas pelos actos e omissões do responsável que assegura a capacidade
profissional da empresa;
c) Pela avaria detectada na mercadoria e reclamada pelo destinatário no
décimo quinto dia após a data da entrega;
d) Pelos danos causados na mercadoria resultantes das operações de
descarga efectuada pelo destinatário.

12. O contrato de transporte caracteriza-se por ser:


a) Unilateral e oneroso;
b) Gratuito, unilateral e civil;
c) Bilateral, oneroso e comercial
d) Bilateral e gratuito.
13. A demora na entrega das mercadorias:
a) Dá lugar a indemnização se o transportador não provar a falta de meio de
transporte eficaz;
b) Apenas dá lugar a indemnização se a demora exceder três dias após o
termo do prazo acordado;
c) Em caso algum dá lugar a indemnização;
d) Dá lugar à competente indemnização, salvo se a demora resultar de caso
fortuito, força maior, culpa do expedidor ou do destinatário.

14. Num contrato de transporte um expedidor é:


a) A pessoa que carrega a mercadoria;
b) A pessoa a quem se destina a mercadoria;
c) A pessoa que assume a obrigação de conduzir a mercadoria de um lado
para o outro e de a entregar ao destinatário;
d) A pessoa que é dona da mercadoria e pretende a condução da mercadoria
de um lugar para outro e, em regra, assume o pagamento do frete.

15. O direito à indemnização por danos decorrentes da responsabilidade


do transportador prescreve, no caso de perda total:
a) No prazo de 1 ano a contar do 30º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;
b) No prazo de 2 anos a contar do 30º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;
c) No prazo de 1 ano a contar do 60º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;
d) No prazo de 1 ano a contar do 90º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;

16. Num contrato de transporte há transporte sucessivo quando:


a) Um transportador celebra com a mesma parte dois contratos semelhantes;
b) Um transportador celebra com outro transportador um novo contrato
baseado nos direitos que lhe advêm de um primeiro contrato;
c) Ao abrigo de um único contrato, o transporte é efectuado por vários
transportadores de modo sucessivo;
d) Não existe a figura do transporte sucessivo;

17. De acordo com o regime legal do contrato de transporte, as reservas


do transportador podem ser formuladas em caso de:
a) O transportador constatar, no início do transporte, que as mercadorias ou a
embalagem das mesmas apresenta defeito aparente;
b) Pode formular reservas sempre que entender que não vai conseguir cumprir
o contrato de transporte;
c) Pode formular reservas em qualquer altura até à entrega das mercadorias ao
destinatário;
d) O transportador nunca pode formular reservas.
18. A responsabilidade por avaria das mercadorias não é do transportador
em caso de:
a) A manifesta falta de motoristas na empresa;
b) Culpa do expedidor ou do destinatário;
c) Avaria mecânica do veículo detectada na operação de carga;
d) Ao cumprimento de normas de gestão ditadas pelo responsável da empresa.

19. Considera-se que há perda total da mercadoria quando esta não for
entregue:
a) Não havendo prazo convencionado, nos 15 dias seguintes à aceitação da
mercadoria pelo transportador;
b) No terceiro dia seguinte ao termo do prazo convencionado;
c) No quinto dia seguinte ao termo do prazo convencionado;
d) Não havendo prazo convencionado, nos 7 dias seguintes à aceitação da
mercadoria pelo transportador;

20. O contrato de transporte caracteriza-se por ser:


a) Unilateral e oneroso;
b) Oneroso, consensual e de resultado;
c) Bilateral, oneroso e civil;
d) Bilateral e gratuito.

21. O direito à indemnização por danos decorrentes da responsabilidade


do transportador prescreve, no caso de perda parcial:
a) No prazo de 1 ano a contar do 30º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;
b) No prazo de 2 anos a contar do 30º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;
c) No prazo de 1 ano a contar da entrega da mercadoria (parte dela) ao
destinatário;
d) No prazo de 1 ano a contar do 90º dia posterior à aceitação da mercadoria
pelo transportador;

22. Sempre que o transportador verifique defeito da mercadoria no acto


de carregar, deve:
a) Mencionar os defeitos em qualquer documento de transporte;
b) Formular reservas na guia de transporte;
c) Reclamar verbalmente junto do expedidor ou de quem o represente;
d) Formular reservas na guia de transporte e fazê-las aceitar pelo expedidor.

23. As despesas originadas por defeito da embalagem da mercadoria são


da responsabilidade:
a) Do destinatário;
b) Do expedidor;
c) Do Transportador;
d) Do fabricante.
24. No exercício do direito de retenção, o transportador deve propor a
competente acção judicial dentro do seguinte prazo:
a) 20 dias subsequentes à notificação do exercício do direito de retenção;
b) 30 dias subsequentes à notificação do exercício do direito de retenção;
c) 20 dias subsequentes ao carregamento;
d) 20 dias subsequentes ao prazo previsto para a entrega.

25. Em caso de impossibilidade de cumprir o contrato de transporte, o


transportador deve:
a) Pedir instruções ao destinatário das mercadorias;
b) Pedir instruções ao dono das mercadorias;
c) Pedir instruções ao expedidor;
d) Vender de imediato as mercadorias.

26. Em caso de avaria da mercadoria, o direito de intentar uma acção


judicial contra o transportador prescreve no prazo de:
a) 2 anos sobre a data da conclusão do transporte;
b) 1 ano a contar da data do início do transporte;
c) 1 ano a contar da entrega da mercadoria ao destinatário;
d) 13 meses a contar do início do transporte.

27. O transportador goza do direito de retenção sobre as mercadorias


transportadas como garantia de pagamento:
a) Do crédito relativo ao transporte em questão;
b) De créditos vencidos de que seja titular relativamente a serviços de
transporte prestado;
c) De créditos a vencer de que será titular relativamente a serviços de
transporte a prestar;
d) De créditos vencidos de que seja titular relativamente a serviços logísticos
prestados.

28. O valor da indemnização em caso de dolo do transportador na avaria


das mercadorias:
a) É limitada ao valor mínimo de € 10,00 por kg de peso bruto de mercadoria
avariada;
b) Não sofre qualquer limitação;
c) É limitada ao valor máximo de € 10,00 por kg de peso bruto de mercadoria
avariada;
d) É limitada ao preço do próprio transporte.

29. No âmbito do contrato de transporte, para que as reservas do


transportador sejam consideradas válidas:
a) É necessário que sejam claras, precisas e aceites pelo expedidor;
b) Basta uma indicação genérica das desconformidades;
c) Basta que sejam escritas pelo transportador;
d) Têm de ser assinadas pelo destinatário.
30. Num transporte nacional, não existindo prazo convencionado, há
demora na entrega quando a mercadoria não for entregue:
a) Nos 7 dias seguintes à aceitação da mercadoria pelo transportador;
b) Nos 15 dias seguintes à aceitação da mercadoria pelo transportador;
c) Nos 7 dias seguintes ao fim do prazo convencionado;
d) Nos 20 dias seguintes à aceitação da mercadoria pelo transportador.

31. Há transformação da demora em perda total quando, não existindo


prazo convencionado, decorram:
a) 7 dias desde o início do transporte;
b) 8 dias desde o início do transporte;
c) 9 dias desde o início do transporte;
d) 15 dias desde o início do transporte;

32. Há transformação da demora em perda, existindo prazo


convencionado, quando decorram.
a) 7 dias desde o fim do prazo convencionado;
b) 8 dias desde o início do transporte;
c) 7 dias desde o início do transporte;
d) 15 dias desde o início do transporte;

33. Nos casos de impossibilidade de cumprimento do contrato de


transporte nacional, o transportador pode considerar que não é possível a
devolução da mercadoria ao expedidor quando o tempo necessário para o
efeito puder provocar uma depreciação na mercadoria de, pelo menos:
a) 20% do respectivo valor
b) 30% do respectivo valor
c) 50% do respectivo valor
d) 35% do respectivo valor

34. No caso de não haver fixação, na guia de transporte, do valor da


mercadoria, do valor do interesse especial na entrega ou do valor da
entrega contra reembolso, o valor da indemnização por perda será:
a) Sempre o valor de mercado da mercadoria;
b) O valor de mercado da mercadoria, excepto se este valor ultrapassar €
10,00 por
cada Kg de peso bruto da mercadoria em falta;
c) O valor de mercado da mercadoria, excepto se este valor ultrapassar € 5,00
por
cada Kg de peso bruto da mercadoria em falta;
d) O valor de mercado da mercadoria, excepto se este valor ultrapassar €
15,00 por
cada Kg de peso bruto da mercadoria em falta;

35. O valor da indemnização em caso de demora na entrega não pode


ultrapassar:
a) O valor de mercado da mercadoria;
b) € 10,00 por cada Kg de peso bruto da mercadoria;
c) € 5,00 por cada Kg de peso bruto da mercadoria;
d) O preço do próprio transporte.
36. O transportador quando exerce o direito de retenção das mercadorias,
deve:
a) Notificar o destinatário e o expedidor e intentar posteriormente uma acção
judicial;
b) Notificar apenas o destinatário;
c) Intentar uma acção judicial nos 30 dias seguintes à entrega da mercadoria;
d) Comunicar à Direcção-Geral dos Transportes Terrestres o exercício desse
direito.

37. No exercício do direito de retenção, o transportador deve comunicar a


retenção:
a) Nos seis dias imediatos à data prevista para a entrega;
b) Nos seis dias imediatos à data do carregamento;
c) Nos três dias imediatos à data do carregamento;
d) Nos três dias imediatos à data prevista para a entrega;

CORRECÇÃO
N.º da PERGUNTA / RESPOSTA
1a
2b
3a
4c
5b
6a
7b
8d
9b
10 c
11 a
12 c
13 d
14 d
15 a
16 c
17 a
18 b
19 a
20 b
21 c
22 d
23 b
24 a
25 c
26 c
27 b
28 b
29 a
30 a
31 d
32 a
33 b
34 b
35 d
36 a
37 d

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