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COMPÊNDIO DE FORMAÇÃO
Índice
Introdução .................................................................................................................................................... 5
Objetivos ...................................................................................................................................................... 6
1. Normas relativas aos pesos e dimensões ............................................................................................. 7
1.1. Pesos e dimensões ...................................................................................................................... 8
1.1.1. Peso máximo autorizado dos veículos. ................................................................................... 8
1.1.2. Transporte de material lenhoso, papel, pasta de papel e produtos cerâmicos ..................... 9
1.1.3. Massa máxima autorizada das máquinas ............................................................................. 11
1.1.4. Massa máxima autorizada rebocável ................................................................................... 11
1.1.5. Massa máxima autorizada rebocável dos tratores agrícolas ................................................ 13
1.2. Dimensões máximas dos veículos ............................................................................................. 15
1.2.1. Largura máxima dos veículos ................................................................................................ 15
1.2.2. Comprimento máximo dos veículos ..................................................................................... 15
1.2.3. Altura máxima dos veículos .................................................................................................. 16
1.2.4. Altura mínima do relevo dos pneus ...................................................................................... 16
1.2.5. Tipos de refletores obrigatórios nos veículos ....................................................................... 16
1.2.6. Marcação de conspicuidade ................................................................................................. 18
1.3. Transportes excecionais ............................................................................................................ 18
1.3.1. Definições ............................................................................................................................. 18
1.3.2. Restrições ............................................................................................................................. 19
1.3.3. Restrições à circulação ......................................................................................................... 21
2. Determinação dos veículos a utilizar .................................................................................................. 23
2.1. Quadro e carroçaria .................................................................................................................. 23
2.2. Motor ........................................................................................................................................ 24
2.3. Transmissão .............................................................................................................................. 25
2.3.1. Embraiagem .......................................................................................................................... 26
2.3.2. Caixa de velocidades............................................................................................................. 26
2.3.3. Diferencial............................................................................................................................. 26
2.4. Sistema de travagem ................................................................................................................ 27
2.4.1. Travão de serviço .................................................................................................................. 27
2.4.2. Travão de estacionamento ................................................................................................... 27
2.4.3. ABS ........................................................................................................................................ 27
2.4.4. ESP (Electronic Stability Program) ........................................................................................ 28
2.4.5. A tecnologia "Bluetec ........................................................................................................... 29
2.4.6. Motoros equipados com Norma Euro .................................................................................. 29
3. Formalidades relativas ao controlo dos veículos ............................................................................... 30
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Capacidade Profissional Normas técnicas de
exploração
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exploração
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exploração
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Introdução
Tendo o sector dos transportes absorvido uma parte substancial do esforço de investimento nacional
em infraestruturas, tal não pode ser dissociado do fraco desenvolvimento que as redes nacionais de
transportes registavam à data de adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia e que
determinava importantes défices de acessibilidade interna e de conectividade internacional.
Tal é tanto mais significativo quanto a posição periférica do território nacional, relativamente ao centro
económico da Europa fazia (e faz) da melhoria das acessibilidades a esta área um aspeto essencial para a
integração económica e territorial de Portugal no quadro da União Europeia, assim como para valorizar
e efetivar as oportunidades inerentes à posição geoestratégica do País na fachada Oeste-Atlântica do
continente europeu.
Considerando que o bom funcionamento dos sistemas de transporte constitui uma condição necessária,
ainda que não suficiente, para o desenvolvimento económico e social de qualquer território, suportando
os fluxos materiais de pessoas e mercadorias inerentes às atividades que nele se desenvolvem, importa
relevar que as infraestruturas de transportes, ao funcionarem como elementos fundamentais para a
mobilidade de pessoas e mercadorias, contribuem, em diferentes âmbitos espaciais (local, regional,
nacional e internacional), para uma circulação rápida e eficiente entre os territórios crescentemente
globalizados. Tal tende, assim, a induzir a promoção do crescimento económico pela criação de
condições de suporte ao desenvolvimento da atividade económica.
Para exercer a atividade de Capacidade Profissional importa, antes de mais, compreender o contexto
profissional onde esta atividade é desempenhada e como.
O Módulo de Normas Técnicas de Exploração, irá ensinar competências profissionais enriquecidas e
competências transversais amplas, que garantam uma boa informação sobre conhecimentos exigidos
pelas estâncias competentes e boa rentabilidade do sector de transportes.
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exploração
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Objetivos
As Normas técnicas de exploração, têm como objetivo o seguinte:
Conhecer as regras relativas aos pesos e às dimensões dos veículos nos Estados membros, bem como os
procedimentos relativos aos transportes excecionais que constituem derrogações a essas regras;
Ser capaz de escolher em função das necessidades da empresa os veículos e os seus elementos (quadro,
motor, órgãos de transmissão, sistemas de travagem, etc.);
Ser capaz de estudar as medidas a tomar contra a poluição do ar pelas emissões dos veículos a motor e
contra ruído;
Ser capaz de elaborar planos de manutenção periódicos dos veículos e do seu equipamento;
Ser capaz de pôr em prática os procedimentos destinados a dar cumprimento às regras relativas ao
transporte de mercadorias perigosas e de resíduos, procedimentos destinados a dar cumprimento às
regras decorrentes das Diretivas n.os 94/55/CE, e 96/35/CE e do Regulamento (CEE) n.º 259/93;
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exploração
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Homologação Veículos
Título
A homologação é o ato através do qual a autoridade nacional competente ou de outro Estado membro
da União Europeia certifica que um modelo de veículo está em conformidade com os requisitos técnicos
estabelecidos na legislação e que foi submetido aos ensaios e controlos exigidos, (Em Portugal a
Autoridade Competente é IMT).
Categoria Definição
M M1 - Veículos concebidos e construídos para o transporte
de passageiros com oito lugares sentados no máximo, além
Veículos a motor concebidos e do lugar do condutor
construídos para o transporte de M2 - Veículos concebidos e construídos para o transporte
passageiros com, pelo menos, quatro de passageiros, com mais de oito lugares sentados além do
rodas lugar do condutor e uma massa máxima não superior a 5 t
M3 - Veículos concebidos e construídos para o transporte
de passageiros, com mais de oito lugares sentados além do
condutor e uma massa máxima superior a 5 t
N N1 - Veículos concebidos e construídos para o transporte de
mercadorias com massa máxima não superior a 3,5 t
Veículos a motores concebidos e N2 - Veículos concebidos e construídos para o transporte de
construídos para o transporte de mercadorias com massa máxima superior a 3,5 t mas não
mercadorias com, pelo menos, quatro superior a 12 t
rodas N3 - Veículos concebidos e construídos para o transporte de
mercadorias com massa máxima superior a 12 t
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Capacidade Profissional Normas técnicas de
exploração
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Capacidade Profissional Normas técnicas de
exploração
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Com exceção dos reboques agrícolas, a massa autorizada do reboque não pode ser superior a uma vez e meia a
massa máxima autorizada do veículo trator.
Podem circular com peso máximo autorizado de 60 toneladas os veículos a motor-reboque com 5 ou
mais eixos que efetuem exclusivamente material lenhoso, nomeadamente toros de madeira e similares,
provenientes de explorações florestais e ainda papel, pasta de papel e produtos cerâmicos, em carga
não contentorizada ou contentorizada em dois contentores ISSO de 20’ ou um contentor ISO de 40’,
desde que tenham origem ou destino num porto nacional.
Por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração interna e
dos transportes pode ser restringida a circulação dos conjuntos a que se refere o número anterior nas
vias em que devido ao seu traçado a circulação destes conjuntos não se mostre adequada, bem como
nos períodos de maior intensidade de trânsito.
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exploração
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exploração
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Massa máxima autorizada para um eixo duplo não motor com 12 toneladas
distância entre eixos inferior a 1 metro
Massa máxima autorizada para um eixo duplo não motor com 17 toneladas
distância entre eixos de 1 a 1,29 metros.
Massa máxima autorizada para um eixo duplo não motor com 19 toneladas
distância entre eixos de 1,3 a 1,79 metros.
Massa máxima autorizada para um eixo duplo não motor com 20 toneladas
distância entre eixos superior a 1,8 metros.
Massa máxima autorizada para um eixo triplo não motor com 21 toneladas
distância entre os dois eixos externos inferior a 2,6 metros.
Massa máxima autorizada para um eixo triplo não motor com 24 toneladas
distância entre os dois eixos externos igual ou superior a 2,6
metros.
b) Metade da tara do automóvel, não podendo exceder 750 Kg nos veículos destinados a atrelar
reboques sem travão de serviço;
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exploração
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c) O valor da massa máxima autorizada do automóvel, nos veículos ligeiros, destinados a atrelar
reboque, equipados com travão de serviço e uma vez e meia a massa máxima autorizada do
automóvel, até ao limite de 3500 kg para os veículos fora de estrada;
d) 3500 Kg nos veículos com massa máxima autorizada superior a 3500 Kg. Destinados a atrelar
reboques equipados com travão de serviço de inércia;
e) Uma vez e meia a massa máxima autorizada do automóvel, nos veículos ligeiros, destinados a
atrelar reboque com sistema de travagem contínuo.
Para além de outros limites legais, os semirreboques devem respeitar ainda o seguinte:
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• Categoria O1: Reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível não superior a 0,75
Ton.
Categoria O2: Reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 0,75 ton. mas
não superior a 3,5 ton.
Categoria O3: Reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 3,5 ton. mas
não superior a 10 ton.
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exploração
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Categoria O4: Reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 10 ton.
No caso de um semirreboque ou reboque de eixo (s) central (is), a massa máxima a considerar para a
classificação do reboque correspondente à carga vertical estática transmitida ao solo pelo eixo ou eixos
do semi--reboque ou reboque de eixo (s) central (is) quando ligado ao veículo trator e quando sujeito à
sua carga máxima.
A massa máxima rebocável autorizada dos tratores agrícolas deve se a menor das seguintes:
b) 750 Kg nos veículos destinados a atrelar apenas reboques sem travão de serviço;
c) Três vezes a massa autorizada do trator, não podendo exceder 3500 Kg. Nos veículos
destinados a atrelar apenas reboques equipados com travão de inércia;
d) Quatro vezes a massa autorizada do trator, nos veículos com sistema de travagem
hidráulico ou pneumático destinados a atrelar reboques com travões de serviço de
travagem contínua e ou mecânica;
e) Seis vezes a massa máxima autorizada do trator nos veículos com sistema de travagem
hidráulico ou pneumático destinados a atrelar reboques com travões de serviço de
travagem hidráulica ou pneumática.
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Nos conjuntos formados por um veículo a motor e um reboque ou semirreboque a massa autorizada
máxima pode ter os seguintes valores:
Comprimento
Veículos Pesados
Máximo
Veículos a motor de dois ou mais eixos, com exceção dos automóveis 12,00 metros
pesados dos passageiros
Nos Países membros da União Europeia, são iguais os valores máximos permitidos para o comprimento
de veículos a motor, veículos articulados ou de conjuntos rodoviários (12; 16,50 e 18,75 metros), com a
exceção da Suécia, em que esses valores se situam em 24,00 metros.
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Nos veículos de mercadorias com taipais os mesmos têm uma altura mínima de 20 cm e devem ficar
perpendiculares ao solo.
Modelo nº 1:
Modelo nº 2:
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Se a utilização dos modelos 1 e 2 for impossível, devido às características do veículo, poderão ser
instaladas placas do modelo n.º 3;
Modelo nº 3:
Os veículos ou conjuntos com comprimento superior a 12 m deverão possuir placas dos modelos n.ºs 4
ou 5;
Modelo nº4:
Modelo nº 5:
Modelos nº1 e 2
Modelos n.ºs 4 e 5
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Marcação na totalidade do contorno do veículo com largura superior a 2,10m das categorias N2 e com
peso bruto superior a 7,5ton., N3 (exceto os quadros-cabinas, veículos incompletos e os tratores para
semirreboques), O3 e O4 (reboques e semirreboques).
Para o lado:
Marcação do contorno parcial do veículo cujo comprimento seja superior a 6m das categorias N2 com
peso bruto superior a 7,5ton., N3 (exceto os quadros-cabinas, veículos incompletos e os tratores para
semirreboques), O3 e O4 (reboques e semirreboques).
1.3.1. Definições
a) «Autorização anual» a autorização especial de trânsito emitida para um veículo ou conjunto,
com ou sem carga, e válida por um período máximo de um ano;
b) «Autorização ocasional» a autorização especial de trânsito emitida para um veículo ou
conjunto e válida para um único transporte ou para uma única deslocação;
c) «Autorização de curta duração» a autorização especial de trânsito emitida para um veículo ou
conjunto e válida para vários transportes de objetos indivisíveis com as mesmas dimensões e o
mesmo peso, no mesmo itinerário, por um período máximo de seis meses;
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d) «Carro-piloto» o automóvel ligeiro que tem como finalidade indicar aos utentes da via pública
a circulação de um transporte excecional;
e) «Dimensões totais» as dimensões máximas do veículo ou do conjunto, com carga;
f) «Comprimento total» o comprimento máximo do veículo ou do conjunto, com carga;
g) «Largura total» a largura máxima do veículo ou do conjunto, com carga;
h) «Altura total» a altura máxima que o veículo ou conjunto atinge, com carga, a contar do solo;
i) «Limites regulamentares» os limites de peso, peso bruto, peso por eixo, comprimento, largura
ou altura estabelecidos no regulamento previsto no nº 1 do artigo 57º do Código da Estrada;
j) «Transporte excecional» o transporte realizado em veículo ou conjunto de veículos que, em
virtude do transporte de objetos indivisíveis, excede os limites regulamentares ou cuja carga
excede os limites da respetiva caixa;
l) «Veículo excecional» o veículo ou conjunto de veículos que, por construção, excede os limites
regulamentares;
m) «Ponto extremo do veículo à frente» ponto onde um plano vertical e perpendicular ao eixo
longitudinal do veículo toca a frente deste, com o veículo num pavimento horizontal;
n) «Ponto extremo do veículo à retaguarda» ponto onde um plano vertical e perpendicular ao
eixo longitudinal do veículo toca a retaguarda deste, com o veículo num pavimento horizontal.
1.3.2. Restrições
Os transportes excecionais, com autorização anual, não podem exceder qualquer das seguintes
dimensões e peso:
O trânsito de máquinas matriculadas está sujeito a autorização anual sempre que o respetivo peso bruto
seja igual ou inferior a 60 t e excedam qualquer das seguintes dimensões:
a) Em comprimento, 20 m;
b) Em largura, 3 m;
c) Em altura, 4,60 m a contar do solo.
O trânsito de máquinas agrícolas, florestais e industriais não matriculadas está sujeito autorização anual,
salvo se excederem o peso bruto de 40 t ou qualquer das dimensões fixadas no número anterior.
O trânsito de veículos ao abrigo do presente Regulamento deve ser acompanhado por um carro-piloto,
sempre que as dimensões ou dimensões totais excedam qualquer dos seguintes limites:
a) Em comprimento: 25,25 m;
b) Em largura: 3 m.
a) Em comprimento: 30 m;
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b) Em largura: 4 m.
Quando são exigidos dois carros-piloto, deve circular um à frente e outro atrás do veículo ou conjunto
que acompanham.
Sempre que a carga transportada exceda, em largura, o contorno envolvente do veículo, deve ser
sinalizada com o painel P1 ou o painel P2.
Sempre que a carga transportada exceda, para a frente ou para a retaguarda, os pontos extremos do
veículo, deve ser sinalizada com o painel P2.
O painel P1 ou o painel P2, quando utilizados, devem ser colocados à frente e à retaguarda, em ambos
os lados do veículo, o mais próximo possível dos limites laterais da carga e a uma altura do solo, sempre
que possível, de 1,60 m, não podendo, contudo, situar-se a menos de 0,40 m ou a mais de 2,50 m.
O painel P2 deve ser colocado no ponto mais à frente e ou à retaguarda do objeto transportado, de
forma a não prejudicar a visibilidade dos dispositivos de sinalização luminosa e de iluminação do veículo
e da matrícula nem prejudicar o campo de visão do condutor.
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Os painéis previstos nos números anteriores são constituídos por listas alternadas, de cor vermelha e
branca, em material retrorrefletor.
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a) EN 2, entre o IP 3 e a A 25;
b) EN 3, entre Santarém e a ligação ao IP 6;
c) EN 101, entre Braga e a ligação ao IP 4;
d) EN 102, entre a intersecção com o IP 4 e a intersecção como IP 5;
e) EN 103, entre Viana do Castelo e Braga;
f) EN 205, entre o limite do distrito do Porto e Barcelos;
g) Variante à EN 223, entre a A 1 e a A 29;
h) Ponte sobre o Tejo, em Lisboa, e seus acessos (Lisboa — nó de Almada, na A 2) e Ponte Vasco
da Gama e seus acessos.
É proibido o trânsito de máquinas que não possuam sistema de iluminação desde o anoitecer ao
amanhecer e ainda durante o dia sempre que existam condições meteorológicas ou ambientais que
tornem a visibilidade insuficiente.
No estrangeiro existem outras restrições à circulação que se referem seguidamente.
Em França existem restrições à circulação os veículos ou conjunto de veículos com peso bruto superior a
7 500Kg. Estas restrições aplicam-se em toda a rede viária, por regra, entre as 22h00 de sábado ou
véspera de feriado e as 22h00 do domingo ou feriado seguintes. Entre 10 de julho e 7 de agosto a
restrição só se aplica a partir das 0h00 do domingo ou feriado podendo circular-se no sábado ou na
véspera do feriado.
Na Alemanha há restrições à circulação dos veículos de mercadorias com peso bruto superior a
7 500Kg., em toda a rede viária e aplica-se entre as 0h00 e as 22h00 dos domingos e feriados.
No Reino Unido está proibida a circulação na Grande Londres, com exceção das autoestradas e algumas
vias principais, entre 21h00 e as 7h00 da manhã seguinte, durante a semana e, ao fim de semana entre
as 13h00 de sábado e as 7h00 de segunda.
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Torna ainda possível cumprir as elevadas exigências legais que informam a atividade tendo em vista a
segurança rodoviária e dos trabalhadores da condução, assim como, ter atenção ao peso máximo total
admissível para o veículo
a) Resistência à torção;
b) Resistência à flexão;
c) Resistência ao peso.
Se o transportador tiver que efetuar um transporte de embalagens vazias de grandes dimensões, deverá
equacionar máximo volume, para a mesma carga útil.
Deve ainda ter-se em consideração o peso do próprio quadro sob pena de aumentar a tara do veículo
limitando a carga útil, consubstanciada na diferença entre o peso bruto e a tara.
No caso do transporte de passageiros deverá mais uma vez ter-se em conta o tipo de serviço a efetuar e
o ambiente da operação de transporte e ainda a classe do veículo que se pretende pois a
manobrabilidade, as distâncias maiores ou menores, o serviço de carreira, o tipo de cliente e outras
fazem depender a escolha do quadro.
Nos veículos em que o número do quadro original, que por motivos de corrosão, não se apresente
claramente visível ou esteja parcialmente ilegível, deve ser executada uma nova gravação daquele
número, desde que, não exista dúvida quanto a identificação do veículo e do respetivo número de
quadro original
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2.2. Motor
O motor térmico é o órgão do automóvel responsável pela transformação da energia química contida no
combustível em energia cinética, transmitida às rodas de tração através dos diversos órgãos de
transmissão.
b) Motor Diesel;
Nos motores de quatro tempos, de longe os mais comuns, importa distinguir a atuação dos diversos
mecanismos em cada um deles.
No segundo tempo – COMPRESSÃO, o êmbolo aproxima-se das válvulas de admissão e escape que se
encontram fechadas comprimindo assim a mistura gasosa.
No terceiro tempo – EXPLOSÃO ou COMBUSTÃO, caso seja gasolina ou diesel a mistura no caso da
gasolina ou o diesel finamente injetado, ardem e provocam, pelas elevadas temperaturas atingidas, o
aumento de volume dos casos que afastam o êmbolo em sentido contrário ao das válvulas.
No quarto tempo – ESCAPE a válvula de escape encontra-se aberta permitindo a saída dos gases
empurrados pelo êmbolo que, mais uma vez se aproxima das válvulas.
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2.3. Transmissão
O sistema de transmissão transfere o movimento gerado no motor até às rodas motoras e é composto
pelo próprio motor, pela embraiagem, caixa de velocidades, veio de transmissão, diferencial, semieixos,
cardãs e rodas motoras.
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2.3.1. Embraiagem
A embraiagem, ou união de engate, tem por função interromper ou reatar a transmissão do movimento
entre o motor e a caixa de velocidades.
Esta está montada no volante do motor, recebendo dele o movimento que transmite ao veio primário
da caixa de velocidades.
Em situação de não compressão o movimento do motor está ligado ao veio primário da caixa de
velocidades. Ao carregar no pedal este movimento é interrompido, permitindo assim a imobilização do
veículo ou a mudança de marchas.
Assim obtém-se, para as mesmas rotações, elevada força com reduzida velocidade ou, no extremo
oposto, elevada velocidade com reduzida força.
Nas relações de marcha intermédias esta proporção vai-se alterando sendo sempre possível, através
dum bom uso da caixa de velocidades, manter a melhor equação possível.
2.3.3. Diferencial
O diferencial tem como função a transmissão de movimento às rodas motoras permitindo que estas
rodam a velocidades diferentes e percorram distâncias também
diferentes.
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Para isto usa, no caso dos travões de disco e de tambor, o atrito produzido entre uma peça móvel e uma
fixa, criando resistência ao andamento
Outros mecanismos auxiliares de travagem, como o travão de montanha, usam o vácuo provocado pela
descida dos cilindros, impedindo o ar de ocupar esse espaço ou, como o travão de escape, impedem a
saída dos gases de escape, impedindo assim os cilindros de subirem livremente. Outros ainda, caso do
travão elétrico, criam um campo magnético que impede um rotor de girar livremente, limitando a sua
rotação e, por consequência a velocidade do veículo.
O sistema de travagem exige uma grande pressão pelo que para atingir uma maior eficácia os travões de
serviço são assistidos hidraulicamente ou através de fluxos de ar criando uma grande pressão. Assim
consegue-se uma capacidade de travagem muito superior à força exercida no pedal de travão.
Os travões assistidos necessitam do motor a trabalhar para atuarem pelo que se torna muito perigoso
circular com o motor desligado, ainda que numa pequena extensão.
2.4.3. ABS
O ABS, ou, do inglês, AntiBlockSystem, é um sistema que impede as rodas de bloquearem em caso de
travagem forte.
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Para isso o sistema dispõe de sensores de velocidade de rotação em cada roda que comunicam, em caso
de travagem, essa velocidade de rotação para uma centralina. Em caso de uma das rodas bloquear a
centralina reduz a pressão evitando assim que a roda bloqueie.
O controlo do veículo torna-se assim mais preciso, muito particularmente em curva, evitando desvios na
trajetória potenciadoras de acidente.
O ABS exige, no entanto algum cuidado em situação muito particulares em que a aderência seja mínima,
tais como neve, gelo, piso em condições degradadas ou de “paralelo” locais com vestígios de óleo no
piso ou chuva, em que o veículo pode ter alguma dificuldades em travar. Assim o condutor deve estar
particularmente atento nestas situações.
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As exigências aumentam com cada nova norma: para a passagem à norma Euro 6, a taxa de NOx
admissível diminuiu de 80 %, para atingir 0,4 g/kWh, e a taxa de partículas finas diminuiu de metade (a
taxa de 0,01g/kWh).
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Estas inspeções visam colmatar uma necessidade sentida de ultrapassar as carências sentidas no
controlo técnico periódico, e vem complementar este na medida em que o seu carater aleatório implica
uma maior atenção constante ao estado das viaturas por parte dos seus proprietários.
A Inspeção Técnica na Estrada cumpre os mesmos critérios da Inspeção Técnica Periódica Obrigatória.
3.1. Equipamentos
3.1.1. Tacógrafo
É um aparelho de controlo que regista e armazena a distância percorrida pelo veículo, a velocidade do
veículo, os tempos de condução, outros grupos de tempo de trabalho e de tempo disponível, as
interrupções de trabalho e os tempos de repouso diários do motorista.
O tacógrafo deve ser sempre de modelo aprovado com homologação e instalado ou reparado em
entidades autorizadas.
TIPOS DE TACÓGRAFOS
No futuro, de acordo com o Regulamento Comunitário n.º 165/2014, haverá um upgrade do tacógrafo
digital que é o "tacógrafo inteligente" equipado com GPS e que envia dados automaticamente para as
autoridades acederem.
É o documento que recebe e fixa os registos do tacógrafo clássico (mecânico ou eletrónico), ou seja, a
velocidade do veículo, os tempos de condução, outros grupos de tempo de trabalho e de tempo
disponível, as interrupções de trabalho e os tempos de repouso diários do motorista.
Os discos do tacógrafo (folha de registo) devem ser sempre de modelo aprovado e compatível com o
tacógrafo instalado.
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[Escolha a data]
• Cartão do condutor: cartão pessoal e intransmissível, com fotografia e chip incluídos que
permitem a identificação do condutor e registo e armazenamento de dados essenciais à
fiscalização e desempenho da sua função;
• Cartão da empresa: cartão que permite visualizar, descarregar e imprimir os dados
armazenados no tacógrafo;
• Cartão de controlo: cartão das entidades fiscalizadoras, que permite ter acesso aos dados
armazenados na memória de dados ou nos cartões do condutor;
• Cartão do centro de ensaio: cartão dos instaladores e reparadores credenciados, que permite a
realização dos ensaios, a calibração e programação do tacógrafo.
Os veículos com mais de 3,5 toneladas de peso máximo autorizado, incluindo o dos reboques e
semirreboques.
Veículos novos: veículos com mais de 3,5 toneladas matriculados a partir de maio de 2006;
Veículos usados: veículos com mais de 12 toneladas matriculados depois de 1 de janeiro de 1996
quando o tacógrafo clássico tiver de ser substituído e desde que os veículos tenham características
técnicas compatíveis com o tacógrafo digital.
• Veículos cujo peso máximo autorizado, incluindo o dos reboques e semirreboques, não
ultrapasse 3,5ton;
• Veículos de pronto-socorro.
A empresa tem que promover a sua reparação por instaladores ou oficinas aprovadas, que após a sua
reparação e/ou instalação, colocarão no aparelho uma marca especial sobre a selagem a efetuar.
A reparação deverá ser efetuada no percurso, caso o veículo não possa regressar à empresa no prazo
máximo de uma semana, a contar do dia da avaria ou da verificação do funcionamento defeituoso.
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1 — A instalação e utilização de tacógrafo, nos termos previstos no Regulamento (CEE) n.º 3821/85, do
Conselho, de 20 de Dezembro, estão sujeitas às seguintes condições:
2 — As verificações para comprovação do bom funcionamento e exatidão do tacógrafo efetuam -se, nos
termos da regulamentação comunitária, nas seguintes situações:
a) Verificação inicial:
ii) No momento da instalação de tacógrafo novo e após cativação, no caso de tacógrafo digital;
b) As verificações periódicas no tacógrafo, analógico ou digital, têm lugar com o intervalo máximo de
dois anos entre cada verificação, e ainda;
ii) Sempre que se verifique alteração do coeficiente característico do veículo ou do perímetro efectivo
dos pneus;
iii) Quando a hora do aparelho de controlo apresentar desfasamentos superiores a vinte minutos;
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exploração
[Escolha a data]
janeiro de 1995
• Veículos matriculados entre 1
de janeiro de 1988 e 1 de
janeiro de 1994 afetos
exclusivamente ao transporte
nacional: 1 de janeiro de 1996
Nota: Os veículos considerados VEA (Veículo Ecologicamente Avançado), classificados de acordo com o
D.L.13/2002 de 26 de janeiro, são obrigados a possuir Limitador de Velocidade desde 1 de outubro de
2001.
Nota: Os veículos a motor de mercadoria que, por construção, não possam ultrapassar os 90 km/h
(por exemplo, veículos afetos aos transportes especiais) estão isentos da instalação de limitadores de
velocidade.
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exploração
[Escolha a data]
O IMT,I.P. e as entidades previamente autorizadas, os centros de inspeções técnicas dos veículos, que
são classificados em:
Com exceção da inspeção técnica na estrada, a inspeção periódica deve ser realizada no mês
equivalente ao mês de matrícula do veículo ou nos 2 meses anteriores e a responsabilidade cabe ao:
• Ao proprietário;
• Ao usufrutuário;
• Ao adquirente com reserva de propriedade;
• Ao locatário financeiro;
• Qualquer outro legítimo possuidor do veículo.
Os automóveis pesados e reboques com peso bruto superior a 3.500 kg utilizados por corporações de
bombeiros e suas associações e outros que raramente utilizam a via pública, designadamente os
designadamente os destinados a transporte de material de circo ou de feira, reconhecidos pelo IMT,I.P.
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exploração
[Escolha a data]
• Dispositivos de travagem;
• Direção e volante;
• Transmissão;
• Visibilidade;
• Estado de conservação geral;
• Luzes, refletores e equipamento;
• Eixos, rodas, pneumáticos e suspensão;
• Quadro e acessórios do quadro;
• Cabina e carroçaria;
• Sistema de segurança;
• Equipamentos diversos quando obrigatório (nomeadamente tacógrafo, limitador de
velocidade, calços de rodas, extintor, caixa de primeiros socorros, entre outros);
• Perturbações (ruído, emissões de gases de escape e supressão de interferência de rádio);
• Identificação do veículo (chapas de matrícula e número do quadro);
• Triângulo(s) de pré-sinalização homologado;
• Colete refletor, homologado.
Os pontos enumerados atrás referidos, são de grande importância para uma boa gestão da empresa:
- O registo histórico dos veículos é fundamental pois permite a avaliação contínua da situação em quase
encontra o respetivo parque. Deste registo deve constar, relativamente a cada veículo, nomeadamente:
• Informações relativas a sua utilização e as operações de manutenção realizadas
• Periodicidade das itv’s para os veículos de mercadorias
• Veículos sujeitos à inspeção técnica de veículos (itv)
• Responsável pela apresentação do veículo à inspeção
• Inspeções técnicas a veículos
• Tipos de inspeção, etc.
4. Medidas ambientais
As medidas ambientais podem ser divididas entre abordagens individuais/coletivas que resultam quer
do cuidado do condutor quer das normas próprias das empresas e abordagens no plano das nações e da
Comunidade.
Seguidamente abordar-se-ão estas duas diferentes abordagens.
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Capacidade Profissional Normas técnicas de
exploração
[Escolha a data]
b) Conduzir por antecipação evitando travagens e acelerações bruscas, poupando, assim, quer
combustível quer os órgãos mecânicos;
c) Evitar circular com muita aceleração pois um uso racional da caixa de velocidades permite
circular com a mesma velocidade e com um consumo consideravelmente menor.
f) Planear antecipadamente a viagem escolhendo, se possível, vias com menos trânsito ou horas
em que o mesmo se processe com mais fluidez;
g) No arranque a frio não espera imobilizado que o motor aqueça pois pode aquecer em
andamento, desde que com rotações limitadas. Deste modo poupa-se tempo, combustível,
limita-se a poluição ao estritamente necessário e, tudo isto, sem prejudicar o desempenho ou a
durabilidade do motor;
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[Escolha a data]
O GEE é quando o dióxido de carbono cresce a uma taxa superior a capacidade natural de absorção do
ambiente.
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[Escolha a data]
Limites máximos de ruído emitidos por Veículo em aceleração, conforme NBR - 8433
Em função da classificação de uma zona como mista ou sensível, devem ser respeitados os seguintes
valores limite de exposição:
a) As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso
pelo indicador L(índice den), e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador L(índice n);
b) As zonas sensíveis não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 55 dB(A), expresso
pelo indicador L(índice den), e superior a 45 dB(A), expresso pelo indicador L(índice n);
c) As zonas sensíveis em cuja proximidade exista em exploração, à data da entrada em vigor do presente
Regulamento, uma grande infraestrutura de transporte não devem ficar expostas a ruído ambiente
exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador L(índice den), e superior a 55 dB(A), expresso pelo
indicador L(índice n);
d) As zonas sensíveis em cuja proximidade esteja projetada, à data de elaboração ou revisão do plano
municipal de ordenamento do território, uma grande infraestrutura de transporte aéreo não devem
ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador L(índice den), e
superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador L(índice n);
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[Escolha a data]
e) As zonas sensíveis em cuja proximidade esteja projetada, à data de elaboração ou revisão do plano
municipal de ordenamento do território, uma grande infraestrutura de transporte que não aéreo não
devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 60 dB(A), expresso pelo indicador L(índice
den), e superior a 50 dB(A), expresso pelo indicador L(índice n).
5. Planos de manutenção
A manutenção dos veículos assume uma grande
importância dado os problemas associados a uma
imobilização não programada dos mesmos e aos custos que
esta imobilização pode acarretar.
Para além disso, deve ter-se cuidado com aspetos tão simples como não deixar o combustível acabar ou
andar demasiado baixo, verificar frequentemente a pressão dos pneus, usar combustível de boa
qualidade, não deixar a humidade chegar aos circuitos eletrónicos.
A manutenção preventiva, tem como função diminuir as ocorrências que necessitem de manutenção
corretivo e, com esse fim devem ser o mais exaustivas possível.
Esta tem, entre outas, as grandes vantagens de poder ser programada de acordo com as possibilidades
de imobilização dos veículos, ficar mais barata, dar possibilidades de negociar o preço das peças e evitar
quebras de compromissos que podem significar custos elevados.
c) A manutenção corretiva que deve ser encarada como um incidente e não deveria acontecer,
impõe uma correta manutenção preventiva que deverá reduzir essa possibilidade ao mínimo.
No entanto registam-se falhas quer no material quer por erro humano.
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[Escolha a data]
Ainda assim, existe a possibilidade de minorar as consequências destas quebras ou erros através da
manutenção dum mínimo de acessórios ou peças de reparação mais frequente, do contrato de
assistência rápida com uma oficina especializada ou da disponibilidade de viaturas de substituição
rápida.
É relação entre a quantidade de dias em que o veículo esteve disponível e a quantidade total de dias
desse período e em que o seu potencialmente poderia ser utilizado.
Manter a frota com uma fiabilidade e uma disponibilidade adequadas, menores riscos de manutenções
corretivas.
6. Dispositivos de movimentação e de
carregamento
As operações de carga, descarga e transporte de mercadorias são operações de elevado risco e, como
tal, devem ser encaradas de forma a prevenir a sinistralidade e demais ocorrências.
O Dec. Lei 50/2005 relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos
trabalhadores de equipamentos de trabalho regulamenta o uso destes equipamentos.
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[Escolha a data]
Quando é colocada uma carga num veículo, as dimensões, eixos e pesos brutos máximos autorizados
não devem ser excedidos.
As cargas mínimas por eixo devem ser consideradas para garantir estabilidade, viragem e travagem
adequadas.
A carga é também suficientemente protegida, nos termos da primeira frase, se todo o espaço de
carregamento estiver, em cada camada, completamente preenchido por volumes.
O transporte combinado permite coordenar os meios de transporte por estrada, ferrovia, mar e,
recentemente, aéreo, facilitando a sua intermodalidade. Os meios que utiliza são contentores, caixas
móveis, camiões e semirreboques sobre carruagens e barco. Já se utiliza o transporte de camiões TIR
sobre vagões. Em França, esta operação tem o nome de Ferroutage.
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Logística é um termo de origem militar que estava associado à técnica de deslocação e transporte das
tropas e seu abastecimento. É uma atividade ligada ao processo de planeamento e gestão de uma
cadeia de abastecimento. A logística teve um grande desenvolvimento após os anos 70, devido à
globalização da economia e teve como objetivo a redução dos custos de produção, armazenamento e
transporte.
Plataformas logísticas são pontos ou áreas de cadeias de transporte e logística onde se concentram
atividades de carga, descarga, armazenamento, etiquetagem, etc. É uma zona delimitada no interior da
qual se exercem, por diferentes operadores, todas as atividades relativas ao transporte, logística e
distribuição de mercadorias.
A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal,
bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Na multimodalidade, ao
contrário, existe a emissão de apenas um documento de transporte, cobrindo o trajeto total da carga,
do seu ponto de origem até o ponto de destino.
O transporte intermodal só poderá ser uma realidade se for competitivo perante o transporte rodoviário
(unimodal) e, para que tal aconteça, será decisivo que, no processo de mudança de modo de transporte,
este seja eficaz e de baixo custo; caso contrário, este sistema poderá ser um falhanço.
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[Escolha a data]
O processo de mudança de modo de transporte poderá tornar todo o sistema menos eficiente, implicar
um aumento dos custos, provocar demoras e menor fiabilidade nos prazos de entrega, devido aos
processos administrativos burocráticos. Será necessário reduzir tais custos e apostar numa correta
gestão da armazenagem e da informação. Além disso, será necessário normalizar e unificar as várias
unidades de carga de transporte intermodal dos diferentes países, por exemplo, contentores.
Para que tudo seja um sucesso é necessário possuir uma rede de infraestruturas, novas tecnologias,
simplificação de processos administrativos e redução dos custos na mudança de modo de transporte
Libertações acidentais de produtos químicos no meio ambiente, dependendo das características físicas,
químicas e toxicológicas dessas substâncias, podem originar diferentes tipos de impacto, causando
danos à saúde pública, ao meio ambiente, à segurança da população e ao património, público e privado.
Assim, a legislação vigente determina que todos os veículos que transportam produtos perigosos devem
portar informações que facilitem a identificação dos produtos transportados e de seus respetivos riscos.
Uma das primeiras ações a ser executada em um cenário acidental envolvendo o transporte rodoviário
de produtos perigosos, é o da pronta classificação e identificação dos produtos envolvidos. O acesso às
informações relativas às características físicas e químicas do produto, irá permitir às equipes a imediata
adoção das medidas de controlo, reduzindo os riscos para a comunidade, aos próprios agentes de
socorro da ocorrência e ao meio ambiente.
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O Acordo Europeu relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada (ADR) foi
elaborado pela Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) em Setembro de 1957,
tendo entrado em vigor em Janeiro de 1968. Este foi alterado através de um protocolo feito em Nova
Iorque em 21 de Agosto de 1957, que entrou em vigor em 19 de Abril de 1985. Portugal aprovou-o para
adesão em 19 de Setembro de 1964.
Atualmente são 47 os países que se constituem como partes contratantes do ADR, os 28 da União
Europeia mais 19 restantes não pertencentes à Comunidade Europeia.
A reestruturação do ADR surgiu como resposta ao objetivo de tornar os requisitos mais acessíveis e mais
aceitáveis para uma aplicação mais fácil. Foram clarificadas as obrigações de cada interessado no
transporte, agrupando os requisitos dos diversos participantes. Esta reestruturação teve, para além
disto, a finalidade de harmonizar o ADR com o Regulamento relativo ao Transporte Internacional
Ferroviário de mercadorias Perigosas (RID), Livro Laranja e Transporte Internacional Marítimo de
Mercadorias Perigosas (IMDG).
Decreto-Lei 246-A/2015, de 21 de Outubro, transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
2014/103/UE, da Comissão, de 21 de novembro de 2014, que adapta pela terceira vez ao progresso
científico e técnico os anexos da Diretiva n.º 2008/68/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa
ao transporte terrestre de mercadorias perigosas.
DL 246-A/2015, de 21 de Outubro
Revoga os anteriores 41-A/2010 de 29 de Abril, DL 206-A/2012, de 31 de Agosto e DL 19-A/2014, de 7
de Fevereiro
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Grupo de embalagem I: líquidos inflamáveis com um ponto de ebulição ou início de ebulição não
ultrapassando os 35 °C, e líquidos inflamáveis com um ponto de inflamação inferior a 23 ºC. (Ex:
Gasolina)
Grupo de embalagem II: líquidos inflamáveis com um ponto de inflamação inferior a 23 ºC que não
são classificados no grupo de embalagem I.
Grupo de embalagem III: líquidos inflamáveis com um ponto de inflamação de 23 °C a 60 ºC, valores
limites incluídos. (Ex: Gasóleo)
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• Empresas que transportam mercadorias perigosas por estrada, por caminho-de-ferro ou por
via fluvial;
• Empresas que procedem a operações de carga e descarga de mercadorias perigosas;
• Empresas que expedem/carregam mercadorias perigosas;
• Empresas que procedem ao enchimento de embalagens ou recipientes.
Elaborar, dentro do prazo estipulado, relatórios de acidente ou incidente grave para a ANPC
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A tomada em conta das prescrições legislativas e dos requisitos especiais relativos ao transporte de
mercadorias perigosas na seleção e utilização de subcontratados ou outros intervenientes.
Estando o transporte de matérias perigosas sujeito a acidentes diversos, entre eles os acidentes
industriais ou rodoviários importa ser fácil e rapidamente interpretável a natureza do produto
trabalhado ou transportado.
Por iniciativa da ONU criou-se uma simbologia universal de identificação do produto, que até mesmo
por um leigo poderá ser comunicada aos serviços de socorros que assim podem ir prevenidos para o
combate ao sinistro
A identificação de produtos perigosos para o transporte rodoviário é realizada por meio da simbologia
de risco, composta por um painel de segurança, de cor laranja, e um rótulo de risco. Estas
informações obedecem aos padrões técnicos definidos na legislação do transporte de produtos
perigosos.
O transporte de matérias perigosas só pode ser efetuado por condutor devidamente habilitado com o
certificado ADR, caso não esteja em situação isenção (1.1.3.6. + 3.3. + 3.4. + 3.5)
A descarga não deve ser efetuada se o mesmo controlo acima referido revelar falhas que possam pôr
em causa a segurança da descarga.
Os volumes munidos de etiquetas de perigo diferentes não devem ser carregados em comum no mesmo
veículo ou contentor.
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[Escolha a data]
A menos que, o carregamento em comum seja autorizado, de acordo com o seguinte quadro e
fundamentado nas etiquetas de perigo de que estão munidos.
Se a limpeza não puder ser efetuada no local, o veículo ou o contentor deve ser transportado, nas
condições de segurança adequadas, para o local mais próximo onde a limpeza pode ser efetuada.
As condições de segurança são adequadas se forem tomadas medidas apropriadas para impedir uma
fuga descontrolada de mercadorias perigosas que se tenham escapado.
O trânsito na Ponte 25 de Abril e viaduto norte apenas é permitido entre as 2 e as 5 horas de todos os
dias úteis, domingos e feriados.
Cada membro da tripulação do veículo deve, durante o transporte, ter consigo um documento de
identificação que inclua a sua fotografia.
O motor deve estar desligado durante as operações de carga e descarga, exceto se for necessário para o
funcionamento das bombas ou outros mecanismos.
Nenhuma unidade de transporte de mercadorias perigosas deve estacionar sem que o seu travão de
estacionamento tenha sido acionado.
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8.8. Equipamento
Para as unidades de transporte com uma massa máxima admissível superior a 7,5 ton., um ou vários
extintores de incêndio portáteis adaptados às classes de inflamabilidade A, B e C, com capacidade
mínima total de 12 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção
aceitáveis), e dos quais pelo menos um extintor tenha uma capacidade mínima de 6 kg;
Para as unidades de transporte com uma massa máxima admissível superior a 3,5 ton. e inferior ou igual
a 7,5 ton., um ou vários extintores de incêndio portáteis adaptados às classes de inflamabilidade A, B e
C, com capacidade mínima total de 8 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de
extinção aceitáveis), e dos quais pelo menos um extintor tenha uma capacidade mínima de 6 kg;
Para as unidades de transporte com uma massa máxima admissível inferior ou igual a 3,5 ton., um ou
vários extintores de incêndio portáteis adaptados às classes de inflamabilidade A, B e C, com capacidade
mínima total de 4 kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis)
Qualquer unidade de transporte que transporte mercadorias perigosas deve estar munida:
Em cada veículo, de pelo menos um calço com dimensões apropriadas ao peso do veículo e ao diâmetro
das rodas;
Uma pá, uma proteção para grelha de esgotos e um recipiente coletor de matéria plástica (prescrito
apenas para os números de etiqueta de perigo 3, 4.1, 4.3, 8 e 9 )
Do equipamento necessário para se tomar as medidas de ordem geral indicadas nas instruções de
segurança, nomeadamente:
Dois sinais de aviso portáteis (por exemplo, cones ou triângulos refletores ou luzes intermitentes cor de
laranja independentes da instalação elétrica do veículo);
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Estas instruções devem ser facultadas pelo TRANSPORTADOR à tripulação do veiculo, antes da partida,
numa ou mais línguas que cada membro da tripulação possa ler e compreender.
O transportador deve garantir que cada membro da tripulação em causa compreende corretamente
as instruções e é capaz de as aplicar.
8.11. Inspeções
• Qualquer certificado de aprovação emitido pelas autoridades competentes de uma parte
contratante a um veículo matriculado no território do mesmo é aceite durante o seu período
de validade pelas autoridades competentes das outras partes contratantes.
• A validade dos certificados de aprovação expira, o mais tardar, um ano, após a data da
inspeção técnica do veículo que tenha antecedido a emissão do certificado.
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A Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio que fixa as regras de transporte de resíduos, designadamente a
obrigatoriedade do transporte de resíduos se fazer acompanhar da Guia de acompanhamento de
resíduos” (GAR’s)
Apesar da utilização de todos os meios preventivos possíveis para garantir segurança, um acidente
poderá ocorrer, pelo que a regulamentação obriga à celebração de seguros de responsabilidade civil e a
garantias financeiras que cubram os danos eventualmente produzidos, bem como as despesas que
ocorram com alternativas a tomar face à impossibilidade de cumprimento de cenários inicialmente
previstos.
Estes resíduos estão classificados de acordo com a legislação em vigor, em quatro grupos:
De acordo com a Portaria nº 335/97, o transporte rodoviário de resíduos hospitalares dos Grupos III e IV
deve ser efetuado pelas entidades responsáveis pela gestão desta tipologia de resíduos hospitalares,
não obstante poder também ser realizado pelo próprio produtor ou por empresa licenciada para o
transporte de mercadorias por conta de outrem, no respeito das regras estabelecidas na referida
Portaria.
A guia de acompanhamento de resíduos hospitalares dos Grupos III e IV consiste no Modelo B, do nº
1429 da Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Trata-se de um modelo constituído por um único exemplar que fica na posse do transportador, não
prevendo a referida legislação a existência de outros exemplares nomeadamente para posse do
produtor.
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São considerados alimentos perecíveis aqueles que começam a decompor-se rápida e facilmente. Esta
deterioração é determinada por fatores como a temperatura, a pressão ou a humidade.
As carnes, as verduras, as frutas e os lacticínios são alguns dos alimentos perecíveis, que devem ser
conservados ao frio e consumidos antes de uma determinada data (o prazo de validade) para evitar que
se descomponham e se estraguem.
As bactérias e os fungos fazem parte dos microrganismos capazes de destruir os alimentos perecíveis.
Estes alimentos frescos contêm enzimas que favorecem a degradação e que alteram o sabor e a textura,
entre outras características.
Outra categoria de alimentos são os semi-perecíveis, que também se deterioram com relativa facilidade
embora se mantenham ao abrigo dos danos por mais tempo. Desses alimentos, pode-se destacar os
tubérculos e frutos de casa dura.
Para conservar os alimentos perecíveis, a melhor opção é utilizar frigoríficos ou congeladores que
oferecem um ambiente com baixas temperaturas.
Outra possibilidade é incluir aditivos químicos como sais ou ácidos nos alimentos para evitar a formação
de microrganismos. Desta forma, os alimentos poderão conservar as suas propriedades nutricionais
durante mais tempo.
• Efetuar a carga do produto em condições de temperatura adequadas (e.g. cais de carga refrigerados);
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do produto;
• Cumprir as boas práticas de manipulação de forma a assegurar a integridade das embalagens dos
produtos alimentares;
• Utilizar embalagens adequadas para assegurar uma proteção eficaz do produto durante a realização,
em condições normais, das operações de transporte e distribuição;
• Assegurar o cumprimento dos programas de limpeza, desinfeção e manutenção dos locais de carga e
descarga de produtos alimentares, e de todas as outras áreas onde ocorre a manipulação de produtos
alimentares.
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10.3. Transporte
O transporte de alimentos perecíveis exige medidas de
controlo de temperaturas e a adequação às normas dos
veículos de transporte utilizados. O transporte de alimentos
perecíveis está sujeito a normas muito exigentes que
pretendem preservar a inocuidade dos produtos alimentares,
preservando, desta forma a saúde dos consumidores. O
transporte dos produtos perecíveis tem de cumprir
simultaneamente as normas gerais do transporte de
mercadorias e as normas constantes do "acordo internacional
de transportes-ATP".
ATP é a sigla utilizada para designar o Acordo Relativo aos Transportes Internacionais de Produtos
Perecíveis e aos Equipamentos Especiais a Utilizar nestes Transportes. Este acordo, assinado em
Genebra a 1 de Setembro de 1970, entrou em vigor a 21 de Novembro de 1976, após o que tem vindo a
ser frequentemente retificado por um grupo de trabalho denominado WP.11
(theWorkingPartyontheTransportofPerishableFoodstuffs). Atualmente, 44 países são signatários deste
acordo, que define as características térmicas dos equipamentos de transporte.
O objetivo do ATP é assegurar que as mercadorias perecíveis são transportadas no âmbito internacional
de modo a que sejam garantidas as condições ótimas para o seu consumo, assegurando, do mesmo
modo, que os veículos que realizam o transporte satisfaçam as condições técnicas regulamentadas pelo
próprio acordo.
O equipamento de transporte usado para o transporte de alimentos perecíveis deve ser devidamente
isolado para retardar o fluxo de calor através das paredes. A qualidade de isolamento é mensurável, e a
unidade de medida normalmente usada é o coeficiente de transferência de calor - K - (ver Secção
10.3.1). Para obter um certificado ATP (ver Secção 10.3.1) para o transporte internacional de alimentos
perecíveis congelados e ultracongelados, o valor K do equipamento dever ser igual ou inferior a
0.4w/m2 x °C.
As espumas de poliuretano, são os materiais mais frequentemente utilizados em equipamentos
refrigerados isolados. Esta espuma quase sempre incorpora um gás de baixa condutividade para
melhorar o desempenho.
A espessura do isolamento está, normalmente, entre 70-80 mm para as paredes laterais e de cerca de
100 mm para o chão e o teto. Devido à evolução da tecnologia, a espessura das paredes laterais tem
vindo a reduzir-se, podendo ser mesmo de 60 mm. Este tipo de espumas plásticas permitem obter
coeficientes de transferência de calor pequenos, são leves, resistentes à água e não corrosivas.
Em 1989 a CEE decidiu aumentar a largura máxima dos veículos de estrada da classe FRC, isto é, veículos
capazes de manter -20°C. Para tais veículos, a largura máxima admissível foi alterada de 2500 mm para
2600 mm. Com uma largura máxima de 2500 mm, eram usadas paredes finas. A maior parte dos
veículos novos possuem um corpo construído por painéis sanduíche, com espuma plástica laminada
entre paredes de fibra de vidro, aço inoxidável ou
de alumínio. Estes painéis permitem um valor de K baixo, mesmo para paredes com pouca espessura.
No que se refere às superfícies exteriores, estas devem refletir a radiação do calor. Contudo o efeito de
reflexão é reduzido se a superfície exterior do veículo não for mantida limpa. Os metais polidos, aço ou
alumínio, são normalmente usados como superfície exterior dos contentores ISO. Os materiais de
isolamento de elevada qualidade não conseguem garantir um adequado isolamento se o fecho das
ligações das portas possuir falhas. A espuma de poliuretano deteriora-se com o tempo, devido em parte
à perda do gás e em parte devido à absorção de humidade. A amplitude total do rácio de deterioração
pode atingir 5% por ano, sendo inferior para os novos painéis tipo sanduíche.
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Para as classes B e C, o coeficiente K terá sempre de ser igual ou inferior a 0.40 W/m2 .K
• Classe A: equipamento mecânico refrigerado com uma aplicação tal que a temperatura seja
entre +12ºC e 0ºC inclusive;
• Classe B: equipamento mecânico refrigerado com uma aplicação tal que temperatura seja entre
+12ºC e -10ºC inclusive;
• Classe C: equipamento mecânico refrigerado com uma aplicação tal que temperatura seja entre
+12ºC e -20ºC inclusive.
• Classe D: equipamento mecânico refrigerado com uma aplicação tal que a temperatura é igual
ou menor a 0ºC;
• Classe E: equipamento mecânico refrigerado com uma aplicação tal que temperatura é igual ou
menor a -10ºC;
• Classe F: equipamento mecânico refrigerado com uma aplicação tal que temperatura é igual ou
menor a -20ºC.
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• Para equipamentos já em uso à data de entrada em vigor do acordo, até que o equipamento
seja completamente retirado do serviço, o coeficiente de transferência de calor dos
equipamentos de refrigeração mecânicos em questão para as classes B, C, E e F podem ser
iguais ou inferiores a 0.70 W/m2ºC (ATP, 2003).
Para os veículos que realizam esse tipo de transportes apenas no território nacional, a certificação ATP
dos equipamentos é também obrigatória se a respetiva largura for superior a 2,55 m, podendo esta, no
caso de ser obtido o certificado ATP, atingir 2,60m e paredes com espessura de 45 mm. Para a
realização de transportes nacionais, nos casos de veículos cuja largura não exceda 2,55 m, a certificação
ATP tem atualmente caráter voluntário.
Isotérmico Normal IN
Reforçado IR
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FRC
12 - 2015
Em que FRC significa Veiculo Frigorifico (F) com caixa reforçada (R) de classe C. No que respeita à data,
esta refere-se à validade do certificado, ou seja, a data a partir da qual o veículo deverá ser novamente
inspeccionado.
10.3.5. Validade
O certificado emitido é válido por 6 anos, período após o qual o veículo terá de ser novamente
submetido a:
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a) Veículos isotérmicos: veículo cuja caixa está construída com paredes de material isolante,
incluindo as portas, o solo e teto, limitando a transferência de calor entre o interior e exterior.
b) Veículo refrigerado: veículo isotérmico que possuí uma fonte de frio, permitindo
reduzir a temperatura do interior mantendo-a a uma temperatura aproximada de -
12oC.
De acordo com o ATP, um grupo de frio de um veículo frigorífico para ser considerado eficiente, terá
de garantir duas condições:
• Para uma temperatura exterior não inferior a 15ºc, o grupo de frio terá de conseguir baixar a
temperatura interior até à temperatura de classe (previamente aquecida até igualar a
temperatura exterior) em pelo menos 6 horas;
• Após ter atingido a temperatura de classe, o grupo de frio deverá mantê-la pelo menos durante
12 horas consecutivas (os períodos de descongelação são descontados).
As temperaturas médias (interior e exterior), obtidas ao longo de um período estabilizado não inferior a
12 horas, não poderão variar mais do que 0,3ºC
Estas mesmas temperaturas não podem variar mais do que +/-1°C nas 6 horas que antecedem o período
das 12 horas.
O valor de K deverá ser obtido a partir dos valores de temperatura obtidos nas últimas 6 horas do
período estabilizado. Nestas 6 horas, os valores das temperaturas (interior e exterior), não deverão
diferir mais do que 0.2°C.
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[Escolha a data]
Para melhor perceção das obrigações referentes ao transporte de animais vivos atenda-se às definições
seguintes:
11.1. Definições
Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:
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[Escolha a data]
c) «Tratador», a pessoa diretamente responsável pelo bem- -estar dos animais que os
acompanha durante a viagem;
c) «Contentor», qualquer grade, caixa, recetáculo ou outra estrutura rígida utilizada para o
transporte de animais e que não constitua um meio de transporte;
d) «Postos de controlo», os postos de controlo a que se refere o Regulamento (CE) n.o 1255/97;
e) «Ponto de saída», um posto de inspeção fronteiriço ou qualquer outro local designado por um
Estado-Membro através do qual os animais abandonam o território aduaneiro da Comunidade;
f) «Viagem», a operação de transporte completa desde o local de partida até ao local de destino,
incluindo qualquer descarregamento, acomodamento e carregamento que se verifique em
pontos intermédios da viagem;
h) «Navio de transporte de gado», um navio utilizado, ou que se destine a ser utilizado, para o
transporte de equídeos domésticos ou de animais domésticos das espécies bovina, ovina,
caprina ou suína, com exceção dos navios ro-ro e dos navios de transporte de animais em
contentores móveis;
i) «Viagem de longo curso», uma viagem que exceda 8 horas contadas a partir do momento em
que o primeiro animal da remessa é deslocado;
m) «Organizador»:
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ii) Uma pessoa singular ou coletiva que tenha contratado mais de um transportador para uma viagem;
ou
iii) Uma pessoa que tenha assinado a secção 1 do diário de viagem previsto no anexo II;
r) «Local de partida», o local onde o animal é carregado pela primeira vez num meio de
transporte, desde que tenha sido alojado nesse local durante, pelo menos, 48 horas antes do
momento da partida.
No entanto, os centros de agrupamento que tenham sido aprovados em conformidade com a legislação
comunitária no domínio veterinário podem ser considerados locais de partida, desde que:
ii) Abatido;
t) «Local de repouso ou de transferência», qualquer local de paragem durante a viagem que não
seja um local de destino, incluindo um local onde os animais tenham mudado de meio de
transporte, quer tenham ou não sido descarregados;
Abreviatura (ro-ro)
Transporte numa balsa de passageiros ou outro meio de transporte em que os veículos são
conduzidos diretamente sobre no início da viagem ou viagem e expulsos no final do mesmo.
x) «Transportador», qualquer pessoa singular ou coletiva que transporte animais por conta
própria ou por conta de terceiros;
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y) «Equídeos não domados», os equídeos que não podem ser amarrados nem conduzidos por
um freio sem que isso lhes cause excitação, dor ou sofrimento evitáveis;
Ninguém pode proceder ou mandar proceder ao transporte de animais em condições suscetíveis de lhes
causar lesões ou sofrimentos desnecessários.
a) Terem sido previamente tomadas todas as disposições necessárias para minimizar a duração
da viagem e satisfazer as necessidades dos animais durante a mesma;
d) Os equipamentos de carregamento e
descarregamento serem concebidos, construídos,
mantidos e utilizados adequadamente por forma a evitar lesões e sofrimento e a garantir a
segurança dos animais;
e) O pessoal que manuseia os animais possuir a formação ou competência adequada para este
fim e desempenhar as suas tarefas sem recurso à violência ou a qualquer método suscetível de
provocar medo, lesões ou sofrimento desnecessários;
f) O transporte ser efetuado sem demora para o local de destino e as condições de bem-estar dos
animais serem verificadas regularmente e mantidas de forma adequada;
g) Serem proporcionados aos animais uma área de chão e uma altura suficientes tendo em conta
o seu tamanho e a viagem prevista;
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h) Serem proporcionadas aos animais, em qualidade e quantidade indicadas para a sua espécie e
o seu tamanho, água, alimentos e repouso a intervalos adequados.
11.3. Transportadores
Autorização dos transportadores e meios de transporte para viagens de longo curso:
1. O transporte de animais vivos em viagens de longo curso só pode ser realizado por transportadores e
em meios de transporte com condutores e ou tratadores que estejam autorizados pelo diretor-geral
de Veterinária.
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[Escolha a data]
2. O transporte com fins comerciais realizado pelos agricultores, dos seus animais e nos seus meios de
transporte, em percursos, dentro do território nacional, de distância inferior a 50 km, encontra-se
obrigado a cumprir o seguinte:
d) Dispor da autorização a que se refere o artigo 10.º do regulamento e o artigo 3.º do presente
decreto-lei;
e) As normas respeitantes à aptidão dos animais para o transporte que constam do n.º 1, das
alíneas a) a d), f) e g) do n.º 2, dos n.os 3 a 5 e do n.º 7 do capítulo i do anexo i ao regulamento;
1 - A realização de transportes com excesso de carga é punível com coima de € 500 a € 1500, sem
prejuízo do disposto nos números seguintes.
2 - Sempre que o excesso de carga seja igual ou superior a 25 % do peso bruto do veículo, a infração é
punível com coima de € 1250 a € 3740.
3 - No caso da infração a que se refere o número anterior, a entidade fiscalizadora pode ordenar a
imobilização do veículo até que a carga em excesso seja transferida, podendo ainda ordenar a
deslocação e acompanhar o veículo até local apropriado para a descarga, recaindo sobre o infrator o
ónus com as operações de descarga ou transbordo da mercadoria.
5 - Nenhum condutor se pode escusar a levar o veículo à pesagem nas balanças ao serviço das entidades
fiscalizadoras, que se encontrem num raio de 5 km do local onde se verifique a intervenção das mesmas,
sendo punível tal conduta com a coima referida no n.º 2 deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade
criminal a que houver lugar.
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14. Bibliografia
Resumo do Código da estrada, Edições Alves Costa.
Decreto Lei 265/2007 de 24 de Julho;
REGULAMENTO (CE) N.o 1/2005 DO CONSELHO de 22 de Dezembro de 2004
http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/PerguntasFrequentes/TransportesRodoviarios/Paginas/Ques
tao20.aspx
http://www.factor-segur.pt/artigosA/artigos/mov_mecanica_de_cargas.pdf
http://conceito.de/perecivel#ixzz3NJyJb6x7
http://www.qualfood.com/index.php?id=38&option=noticia&task=show
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