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avaliação de progressão de ensino dos alunos, Giselle Dutra Santos, Gláucia Geórgia
Souza Pellegrini Ferreira, João Vitor Moreira Lima, Lisa Beatriz Moreno de Jesus e e para
avaliação de 1a unidade do semestre letivo
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Julgado proposto para observação e exposição jurídica detalhada quanto aos fatos e
classificação doutrinária.
Na espécie, restou consignado pelo Tribunal de Justiça que, embora diretamente provocado o
acidente por ato doloso de terceiro - a vítima foi empurrada para fora de ônibus em movimento
por seu companheiro, com quem discutia - contribui para o resultado o fato de que o veículo se
deslocava com a porta traseira aberta, a configurar hipótese de omissão e negligência
imputáveis à pessoa jurídica de direito privado prestadora do serviço público de transporte
coletivo de passageiros, porque "concorrendo com culpa para a consumação do acidente fatal". 5.
No julgamento do RE 591.874/MS (DJe-237 18.12.2009), o Plenário do Supremo Tribunal Federal
consagrou, à unanimidade, sob o rito da repercussão geral, o entendimento de que, a teor do art.
37, § 6°, da Constituição da República, presente o nexo de causalidade entre o ato
administrativo e o dano causado ao terceiro, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de
direito privado prestadoras de serviço público é objetiva em relação a usuários e não usuários do
serviço. (...) Nessa linha, a jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal
evoluiu no sentido de que a responsabilidade objetiva do art. 37, 56°, da Lei Maior alcança atos
comissivos e omissivos. (...) Na mesma linha enuncia, ainda, a Súmula 87/STE, (...).
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Havendo conhecimento que o fato ocorre em um veículo referente a um prestador
de serviços no qual obtinha o encargo legal e previsto na ANTT ( Agência Nacional
de Transportes Terrestres) de conceder aos seus utilizadores boas condições tal
como segurança durante a utilização do meio de transporte expõe-se os artigos
previstos na ANTT referente a problemática em questão:
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Obtendo compreensão do exposto faz se de suma relevância expor que, de acordo
com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a responsabilidade civil
das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva
em relação a usuários e não usuários do serviço, ou seja, se houver nexo de
causalidade entre o ato administrativo e o dano causado a terceiros, a empresa é
responsável independentemente de culpa. Essa responsabilidade objetiva abrange
tanto atos comissivos quanto omissivos trazendo essa afirmação maiores
explicações quanto ao tema. Em conclusão a jurisprudência consolidada reconhece
que a empresa de transporte coletivo deve responder pelos danos causados em
decorrência de sua atuação, seja por ação ou omissão, conforme previsto no artigo
37, § 6o, da Constituição da República e reforçado na súmula 87/STF. e
REFERÊNCIAS
ROBERTO GONÇALVES, Carlos - Responsabilidade Civil. São Paulo, Saraiva jur, 2021.
CAVALIERI FILHO,Sérgio - Programa de responsabilidade civil objetiva do Estado.
São Paulo, Malheiros, 1999