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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA

DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO

CIBELE SILVA DE ALMEIDA, brasileira, solteira, aposentada, portadora da carteira de


identidade nº 00.000.000-1 expedida pelo DETRAN/RJ e inscrita no CPF/MF sob o nº
000.000.000-02, residente e domiciliada à Rua Marechal Rondon, 500 – Engenho Novo -
CEP.: 20950-003, vem através de sua advogada infra-assinada, para fins de cumprimento
do art. 106 do CPC com endereço à Boulevard 28 de Setembro, 389 – Vila Isabel – Rio de
Janeiro - RJ, CEP.:20.551-030, e-mail: egdrangel@gmail.com, onde recebe as intimações
do Poder Judiciário, com fulcro no artigo 319 e seguintes do Código de Processo Civil,
propor:

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

em face de SUPERVIA CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTES


FERROVIÁRIOS S/A, pessoa jurídica de direito privado e prestadora de serviço público,
inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.735.385/0001-60, com sede à Rua da América nº 210 –
Santo Cristo, Rio de Janeiro/RJ – CEP.: 20.210-590, pelos fatose fundamentos que serão
expostos a seguir:

PRELIMINARMENTE, DAS CUSTAS PROCESSUAIS

Inicialmente, afirma, para os fins dos artigos 5º, inciso LXXIV, da


CRFB, e 4º da Lei 1060/50, com a redação dada pela lei nº 7510/86 e na forma dos artigos
98 a 102 do CPC, que não possui recursos financeiros para arcar comas custas processuais e
honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustentoe de sua família, pelo que indica
para a assistência jurídica este patrono que subscreve.

Cumpre salientar que o Conselho Nacional de Justiça – CNJ, julgou


no último dia 08/10/2013 procedentes os pedidos contidos nos Procedimentos de Controle
Administrativo n°0002680-31.2013.2.00.0000, 0003018-05.2013.2.00.0000 e Pedido de
Providências n°0002872-61.2013.2.00.0000, para anular o Ato Normativo n° 17/2009, com
as modificações introduzidas pelo Ato Normativo n° 12/2011, e com isto, impedir que os
Magistradosimponham apresentação de outros documentos não constantes na norma regente
ou maiores exigências para o exercício do direito à Gratuidade de Justiça.

DOS FATOS

A autora na manhã de 08/01/2020, saiu de sua residência com


destino a estação do Maracanã, pois pretendiam utilizar o acesso da estação para chegar ao
outro lado da via, tendo em vista ser deficiente. Por sua deficiência visual, estava
acompanhada de seu filho. Fez esse trajeto com o objetivo de valer-se da acessibilidade
fornecida pelas Estações de Trem que possuem elevadores, justamente para tal finalidade.

Ao chegarem na estação do Maracanã, a autora pediu que seu filho


subisse ao mezanino e solicitasse que o acesso ao elevador, posto que as escadas da estação
são muito longas e a 2ª autora além de deficientevisual é portadora de outras doenças. O que
ocorreu após o filho da autora fazer a solicitação, foi que os seguranças recusaram-se a ligar
o elevador. E ocorreu uma discussão/confusão. Os seguranças da empresaentão retiraram a
autora da Estação, fazendo com que ela deixasse cair alguns de seus pertences.
No dia seguinte compareceu à estação do Maracanã no sentido de
obter de volta seus pertences, no entanto, nada mais foi achado. Devido ao cansaço e
nervosismo, a autora começou a sentir-se mal e solicitou uma cadeira, o que lhe foi negado.
Irritada a autora sentou-se dentro da bilheteria e disse que só sairia dali quando fossem
devolvidos seus pertences. Foram agredidos para que saíssem dali, além das agressões verbais
que sofreram. A PM chegou e levou a autora à delegacia onde abriu registro de ocorrência.
Lá os prepostos da ré começaram a distorcer os fatos, colocando a autora como agressora.
Importante ressaltar que a bengala foi devolvida quando a PM chegou; com base nisso fica
a pergunta: “Por que não devolveram antes a fim de evitar todo esse transtorno?” Outro ponto
a se ressaltar: Apenas um dos pertences da autora foi localizado o outro não.

Assim, em razão do ocorrido, a autora vem buscar com apresente


ação JUSTIÇA, devendo a Ré ser penalizada e responsabilizada pelos danos causados.

DO DIREITO

Como se sabe a ré é pessoa jurídica de direito privado e prestadora


de serviço público, sendo certo que estamos diante de responsabilidade objetiva
constitucional contratual.

Demonstrada a responsabilidade da ré e os danos causados à autora e seu


filho, resta a obrigação de indenizá-la consoante o pedido abaixo, impondo-se então a
prestação da tutela jurisdicional, como a única maneira efetiva de pelo menos tentar amenizar
os efeitos da ordem jurídica violada.
Corroborando com o caso em tela, não podemos deixar de trazerà baila a
TEORIA DO RISCO, onde a responsabilidade civil origina-se independente de culpa. Isto
é, além da responsabilidade com culpa, existem situações em que o agente é levado a reparar
o dano, independentemente de culpa sua. Assim, nos casos em que é exercida uma atividade
que, por sua natureza acarreta riscos para terceiros, aquele que exerce a atividade está sujeito
a reparardanos dela decorrente; é o caso.
Como bem se sabe, existe a previsibilidade da responsabilidade objetiva
das pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras
de serviços públicos, as quais respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros,
entretanto, lhes é assegurado o direito de regresso contra o responsável.
No tocante a isto, a jurisprudência Pátria é farta sobre o tema.
Mencionaremos, verbi gratia, aresto unânime do Supremo Tribunal
Federal, por sua Segunda Turma, no Recurso Extraordinário n.º 178.806-2, em que foi relator
o Ministro Carlos Velloso, nos seguintes termos:

“Ementa:
Constitucional. Administrativo. Civil.
Responsabilidade Civil das
Pessoas Jurídicas de Direito Privado
Prestadora de serviços Públicos. Constituição
Federal, art. 37, parágrafo 6º.
I- A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de
direito público e das pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviço público,
responsabilidade objetiva, com base no risco
administrativo, ocorre diante dos seguintes requisitos:
a) do dano; b) da ação administrativa; c) e desde que
haja nexo causal entre o dano a ação administrativa.
II- Essa responsabilidade objetiva, com base no risco
administrativo, admite pesquisa em torno da culpa da
vitima, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a
responsabilidade da pessoa jurídica de direitopúblico
ou da pessoa jurídica de de direito privado prestadora
de serviço público.
III- No caso, não se comprovou culpa da vitima, certo que
a ação foi julgada improcedente sobre o fundamento
de não Ter sido comprovada a culpa do preposto da
sociedade de economia mista prestadora de serviços.
Ofensa ao art. 37, parágrafo 6º da Constituição.
IV- R. E. conhecido e provido.”

Em suma: a culpa, no presente caso, é sempre presumida; existe uma


presunção de culpa da permissionária do serviço público, só afastada se esta comprovar que
o fato ocorreu por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima.
Corrobora com a Autora o ilustre Professor da Escola de
Magistratura Dr. Des. Nelson Pecegueiro do Amaral, na apostila de admissão 14 –B, nos
ensina que:
“O ato ilícito surge com a violação de uma obrigação ou de
um dever, que o agente podia oudevia observar. Segundo a
lição de CLOVIS BEVILACQUA ato ilícito é a violação do
direito ouo dano causado a outrem por dolo ou culpa.”

DO DANO MORAL

O dano moral, enquanto conceito sofre muitas variações, mas


certamente a lesão na proporção relatada, provoca a mudança profunda no estadoemocional
das pessoas, tal alteração experimentada pelos autores enquadra-se no contexto de dano
moral, pois a repercussões na esfera pessoal são muitas, até porque, as lesões revelam o dano
experimentado que é de grandes proporções, interferindo na esfera psíquica dos autores.

A “indenização” consiste numa compensação, numa tentativa de


substituir o sofrimento por uma satisfação, além do aspecto retributivo e verdadeiramente
punitivo no tocante ao causador do dano, que vendo doer em seumais sensível “órgão” (o
bolso), certamente refletirá melhor antes de sequer permitir que a vida de outras pessoas
possam estar em risco.

No que toca ao quantum indenizatório, inclinam-se os tribunaispátrios


a agravá-lo, aumentando-lhe o valor proporcionalmente a gravidade conduta do agente
infrator, dando ao dano moral o colorido de “punição” ao agente que o perpetrou.

No âmbito dos danos morais sofridos pela parte Autora há de se


considerar que são cumuláveis com as indenizações por dano material oriundosdo mesmo
fato, sendo clara a necessidade de reparação em sede de dano moral.

No caso sub examen, é evidente a concorrência dos três elementos


aludidos, quais sejam:

1. Conduta antijurídica da ré, por ato de seus prepostos, que


desrespeitou comezinhas regras de segurança impostas pela
legislação;

2. Dano moral causado aos autores, decorrente de morte do pai,


esposo, filho e irmão cuja existência é presumida no caso concreto;

3. Nexo de causalidade, pois os danos sofridos pelos autores


decorreram diretamente da conduta da ré, por ato de seu preposto.

O concurso destes elementos configura a ocorrência de um dano moral


ao autor, cujo fundamento ressarcitório converge na direção de duas forças: a de caráter
punitivo, a fim de que a ré, causadora dos danos, no caso concreto, se veja punida pela
ofensa que praticou e, ainda, para que sua conduta culposa, e contra a legalidade seja coibida
e não mais perpetrada; e a de caráter compensatório, para os autores, que receberão uma
soma em dinheiro que lhe proporcione prazeres em contrapartida ao mal sofrido.
Torna-se, assim, evidente o dano moral sofrido, o qual deverá ser
quantificado não só com atenção à gravidade do dano e à capacidade econômica do ofensor,
mas, ainda, com a aplicação à espécie da “técnica da atribuição de valor de desestímulo, ou
de inibição” acima referida, de modo a que seja estimulada a alteração da conduta da
demandada em relação à segurança detodos, ainda que não usuários dos seus serviços.

A quantificação do dano moral deve atender a critérios como a


extensão do dano, a condição do causador do dano e a da vítima, bem como atentarpara o
aspecto pedagógico e punitivo da indenização, isto é, deve ser tal que sirvade advertência
para que o causador do dano e seus congêneres se abstenham depraticar tais atos.

Neste sentido, o TJRJ tem entendimento sedimentado que


comprovada a culpa da ré, a quantificação do dano deve ser fixada levando se em
consideração a extensão do dano, senão vejamos:

0184629-14.2017.8.19.0001 - APELAÇÃO
1ª Ementa

Des(a). PATRÍCIA RIBEIRO SERRA VIEIRA - Julgamento: 09/05/2018 - DÉCIMACÂMARA


CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL. Ação pelo procedimento comum sumário, com pedido indenizatório. Autor
que alega ter sido agredido com barra de ferro na cabeça, por preposto da primeiraré, contratada para
garantir a segurança no interior da Supervia, segunda ré, enquanto trabalhava como ambulante no
interior de composição férrea. Sentença de parcial procedência do pedido inicial para condenar as
rés ao pagamento de indenização por dano moral fixada em R$ 10.000,00 (dez mil reais). Apelo de
ambas as rés. Provas testemunhal e documental que corroboram de forma contundente a
versão autoral. Agressão injustificável que ofendeu a integridade psicofísica do autor. Abuso de
direito. Artigo 187 do Código Civil brasileiro. Indenização fixada sob valor que atende aos
critérios da razoabilidade e proporcionalidade. Sentença mantida. RECURSOS A QUE SENEGA
PROVIMENTO.

0213955-24.2014.8.19.0001 - APELAÇÃO

1ª Ementa
Des(a). DENISE NICOLL SIMÕES - Julgamento: 29/10/2019 - QUINTA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÌVEL. DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA.


CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. SUPERVIA. AGRESSÃO FÍSICA EFETUADA
PELOS PREPOSTOS DA RÉ. DANO MORAL E MATERIAL. Autor
comprovou nos autos por meio de prova testemunhal e documental a ocorrência do eventodanoso e o
nexo de causalidade da agressão dos prepostos da Ré e as lesões provocadas pela queda nos trilhos.
Parte Ré que não se desincumbiu de comprovar suas alegações de culpa exclusiva da vítima,
infringindo assim o art. 373, inciso II do CPC. Valor de R$ 6.000,00 para indenização por danos
morais razoável e proporcional de acordo com as circunstâncias do caso concreto. Juros de mora do
dano moral e materialque devem ter termo inicial do evento danoso. DESPROVIMENTO DO
RECURSO DA
RÉ. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DO AUTOR.
0002134-96.2014.8.19.0036 - APELAÇÃO
1ª Ementa
Des(a). SÉRGIO SEABRA VARELLA - Julgamento: 25/10/2017 - VIGÉSIMA QUINTA
CÂMARA CÍVEL
Apelação cível. Relação de consumo. Agressão de segurança da supervia contra usuário.Pedido de
indenização por danos morais. Sentença de procedência parcial dos pedidos. Irresignação de ambas
as partes. 1. Concessionária ré, pessoa jurídica de direito privado,prestadora de serviço público, que
tem responsabilidade de natureza objetiva, à luz do art.37, §6º, da Constituição. Prova testemunhal e
documental. Autor que comprovou que sofreu a agressão relatada na petição inicial. Falha na
prestação dos serviços configurada, com o consequente dever de indenizar. 2. Dano moral
configurado. Situaçãoque extrapola o mero aborrecimento e o simples descumprimento contratual.
Ofensa à dignidade e à honra. 3. Quantum indenizatório fixado de acordo com as circunstâncias do
caso concreto. Incidência do enunciado 343 da súmula do TJRJ. 4. Juros de mora que incidem a
partir da data da citação. Relação contratual. Art. 405, do CC/2002. 5. O fato deo Juízo de primeiro
grau ter fixado a verba indenizatória em quantia inferior à requerida pelo autor na petição inicial não
configura sucumbência recíproca. Verbete 326 da súmulado STJ. 6. Manutenção da sentença. 7.
NEGA-SE PROVIMENTO A AMBOS OS
RECURSOS.

Além de todo o exposto, deve-se atentar para a funçãoeducativa e o


caráter punitivo dos danos morais. Tais indenizações tem caráter punitivo, educacional e
desestimulante da prática de novos ilícitos, a fim de evitaro desrespeito e a impunidade.

Ademais, como bem salienta o referido Mestre Caio Mário da


Silva Pereira:

“Quando se cuida do dano moral, o fulcro do conceito ressarcitório


acha-se deslocado para a convergência de duas forças: ‘caráter
punitivo’ para que o causador do dano, pelo fato da condenação de
veja castigado pela ofensa que praticou e o caráter compensatório
para a vítima que receberá uma soma que lhe proporcione prazeres
como contrapartida do mal sofrido.” (in Responsabilidade Civil, ed.
Forense, 6a. edição, p. 55).

Desta feita, tendo em vista as particularidades do caso em comento,


a conduta desumana e reiterada da ré, os efeitos negativos ocasionadosa autora e tendo em
vista o entendimento pacífico no Superior Tribunal de Justiçaacerca do arbitramento do
valor dos danos morais, neste tipo de caso, 50 saláriosmínimos.

Portanto, Levando em consideração a saúde física e mental da autora


atrelada ao abalo psicológico sofrido, entende como justa e razoável a indenização por parte
da ré na quantia indenizatória não inferior a R$ 100.000,00 (Cem mil reais), em favor da
autora.
DO PEDIDO

Destarte, requer a V. Exa., que seja condenada a empresa Ré,


da seguinte forma:

a. A CONCESSÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA nos termosdo artigo 98 e


seguintes do CPC;

b. A CITAÇÃO da ré inicialmente por meio postal e, sendo esta infrutífera, por oficial
de justiça, ou, ainda, por meio eletrônico,tudo nos termos do artigo 246, inciso I, II
e V do CPC;

c. Com fulcro no artigo 319, inciso VII, do NCPC, NÃO deseja a designação de
audiência de conciliação ou mediação;

d. A INVERSÃO do ônus da prova conforme a Lei 8.078/90 e/ouDINAMIZAÇÃO


DA PROVA nos termos do Art. 373, §1º, do CPC/2015;

e. A CONDENAÇÃO da ré no pagamento de indenização a títulode danos morais, à


autora no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais);

f. Juros de mora nos termos do artigo 398 e 951 do C. Civil e correção monetária de
todas as verbas que integram a condenação, Súmula 562 do STF e 54 do STJ;

g. Pagamento de honorários advocatícios, na base de 20% sobreo total da condenação


(artigo 85 do CPC).

DAS PROVAS

Requerem, a produção de provas documentais suplementares,exibição


de mídia, pericial e oral, na forma do artigo 319, VI, do Código de ProcessoCivil.

Pugnam ainda que as futuras publicações no Diário da Justiça


Eletrônico sejam realizadas no nome do subscritor da presente, Dra. Elizabeth Gomes
Martins Dias, OAB/RJ 000.000, sob pena de nulidade.
DO VALOR DA CAUSA

Dá à causa o valor de R$100.000,00 (Cem mil reais), conforme


pacífico entendimento jurisprudencial.

Nesses Termos,
Solicita-se Deferimento.

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2021.

ELIZABETH GOMES MARTINS DIAS


OAB/RJ 000.000
PROCURAÇÃO AD JUDICIA

CIBELE SILVA DE ALMEIDA, brasileira, solteira, aposentada, portadora da carteira


de identidade nº 00.000.000-1 expedida pelo DETRAN/RJ e inscrita noCPF/MF sob o
nº 000.000.000-02, residente e domiciliada à Rua Marechal Rondon, 500 – Engenho
Novo - CEP.: 20950-003, nomeia e constitui ELIZABETH GOMES MARTINS DIAS,
brasileira, divorciada, advogada, portador da carteira de identidade nº 000.000 OAB/
RJ e inscrito sob CPF nº 090.933.427-70, com endereço profissional à à Boulevard 28
de Setembro, 389 – Vila Isabel – Rio de Janeiro - RJ, CEP.:20.551-030, a quem concede amplos
e ilimitados poderes, com a clausula ad judicia para o foro em geral, isolado ou
conjuntamente, onde esta se apresenta, defender o outorgante em qualquer ação em
que o mesmo seja autor, réu, assistente, poentes ou de qualquer modo interessado,
podendo ainda, funcionando como assistente confere poderes para interpor todos os
recursos em direito permitidos; propor ação ou desistir, acompanhando-as em todos os
seus termos até o fim; nomear bens à penhora; requerer e assinar o termo de
inventariante; entrar em acordo; agravar ou apelar de qualquer decisão ou sentença;
fazer e assinar requerimentos, inclusive para repartições públicas, autárquicas ou de
economia mista e todos os documentos necessários; produzir provas e justificações,
com cláusulas específicas de receber citação, confessar, reconhecer a procedência do
pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sob o qual se funda a ação, receber, dar
quitação, levantar alvará judicial, firmar compromisso e assinar declaração de
hipossuficiência econômica, inclusive os de substabelecer com ou sem reserva, o
presente mandato.

Rio de Janeiro, 26 de Abril de 2021.

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CIBELE SILVA DE ALMEIDA

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