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HUMANAS (ISCAH)
Responsabilidade civil
CURSO:
Direito
FREQUÊNCIA:
1º Ano
PERIODO:
NOITE
ELABORADO:
Beatriz Agostinho Henriques
LUANDA, 2023
Sumário
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................1
EVOLUÇÃO HISTÓRICA..........................................................................................................2
ESPÉCIES....................................................................................................................................3
Responsabilidade civil subjetiva e objetiva..................................................................................3
Responsabilidade contratual e extracontratual (ou aquiliana).......................................................4
NATUREZA JURÍDICA.............................................................................................................5
FUNÇÃO DA REPARAÇÃO CIVIL..........................................................................................5
CONCLUSÃO.............................................................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................7
INTRODUÇÃO
A responsabilidade civil parte do posicionamento que todo aquele que violar um dever
jurídico, através de um ato lícito ou ilícito, tem o dever de reparar, pois todos temos um
dever jurídico originário: o de não causar danos a outrem (princípio geral da “proibição de
ofender”, ou seja, de a ninguém se deve lesar).
E, ao violar este dever jurídico originário, passamos a ter um dever jurídico sucessivo, o de
reparar o dano que foi causado.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A palavra responsabilidade vem do latim respondere, que significa a obrigação de assumir
as consequências jurídicas de uma atividade. É, portanto, uma obrigação derivada da
ocorrência de um fato jurídico.
E o nosso ordenamento jurídico traz regras legais para a boa e harmoniosa convivência
social, de modo que a sua violação implica em punição àqueles que causar lesão aos
interesses jurídicos ali tutelados. Esta é exatamente a inteligência do art. 186 do CC
(conceito de ato ilícito).
Mas foi com a Lex Aquilia que houve uma grande evolução na matéria, de tal forma que
hoje chamamos a responsabilidade civil extracontratual de aquiliana. Sem revogar
totalmente a legislação anterior, sua maior virtude foi substituir as multas fixas por uma
pena proporcional ao dano causado.
Mas a teoria clássica da culpa, até então, não conseguia satisfazer todas as necessidades da
vida comum, já que vários danos se perpetuavam sem reparação pela impossibilidade de
comprovação do elemento subjetivo. Com apoio da jurisprudência, o conceito de culpa foi
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ampliado e passou a contemplar a reparação de dano decorrente do risco criado. Tal
concepção alcançou as legislações modernas, inclusive o CC vigente.
ESPÉCIES
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Portanto, o nosso sistema adota uma regra gral DUAL de responsabilidade civil, em que a
responsabilidade subjetiva coexiste com a responsabilidade objetiva (art. 927, parágrafo
único), especialmente em função da atividade de risco desenvolvida pelo autor do ano
(conceito jurídico aberto).
Por outro lado, será contratual se entre as partes envolvidas já existia uma norma jurídica
contratual, que as vinculava, e o dano decorre justamente do descumprimento de obrigação
fixada neste contrato.
O nosso sistema consagra regras específicas para as duas espécies (arts. 389 e ss. e art. 395
e ss, se contratual; e arts. 186 e 927, se extracontratual), as quais possuem 3 elementos
diferenciadores:
ônus da prova quanto à culpa => a culpa aquiliana dever ser sempre provada pela
vítima, enquanto a contratual é, via de regra, presumida, invertendo-se o ônus da
prova (cabe à vítima provar apenas que a obrigação não foi cumprida).
quanto à capacidade => o menor só se vincula contratualmente quando assistido,
se relativamente incapaz, ou se maliciosamente se auto declarar maior, o que
denota a ideia de que dificilmente ocorrerá a culpa contratual nesses casos. Se
tratar de culpa aquiliana, a responsabilidade é indireta dos pais em razão do dever
de vigilância
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NATUREZA JURÍDICA
Antes de qualquer coisa há que se esclarecer que sanção e pena não se confundem: o
primeiro é gênero, do qual o segundo é espécie.
Até mesmo no caso da responsabilidade civil originada de imposição legal (e não pela
prática de um ato ilícito), as indenizações devidas não deixam de ser sanções, que decorrem
do reconhecimento do direito positivo de que os danos causados já eram potencialmente
previsíveis em função dos riscos da atividade exercida.
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CONCLUSÃO
Após várias pesquisas podemos afirmar que, São duas as fontes que geram
a responsabilidade civil: a inadimplência contratual e o ato ilícito. Se, em um contrato,
uma das partes o descumpre gerando danos, fica obrigada a indenizar a parte ofendida. Se
alguém comete um ato ilícito e este, causa prejuízos, deverá o autor do dano ressarcir a
vítima..
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARALDI, Udelson Josue. Responsabilidade civil objetiva: alcance do disposto no
DIAS, José Aguiar. Da responsabilidade civil. 1994.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil.
2008.
GAGLIANO, Pablo Stolze e FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo curso de direito
civil. 2004.
GOMES, Luiz Roldão de Freitas. Elementos da Responsabilidade Civil. 2000