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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CATÓLICO DE BENGUELA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E JURÍDICAS

CURSO DE DIREITO

A RESPONSABILIDADE CIVIL POR FACTOS ILÍCITOS

BENGUELA, ABRIL DE 2024


ADALGISA NAVALHA; CARLOS JACOB; FRANCISCO GASTÃO; MARCIAL
UCHIMBA; PAULO SUKUMULA; RAÚL PALANGA.

A RESPONSABILIDADE CIVIL POR FACTOS ILÍCITOS

1º GRUPO

Trabalho apresentado como requisito de avaliação na


disciplina de Obrigações II, Curso de Direito, IIIº Ano,
Noite, Grupo nº 1.

DOCENTE:

DR. CLÁUDIO LIAHUCA

BENGUELA, ABRIL DE 2024


ÍNDICE

RESUMO.........................................................................................................................iii

INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................2

CAPÍTULO 1 – A RESPONSABILIDADE CIVIL POR FACTOS ILÍCITOS...............2

1.1. Definição de Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos....................................2

1.2. Breve Referência Histórica da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos........2

1.3. Regime Jurídico da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos.........................3

1.4. Pressupostos da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos...............................4

1.5. Tipos de Modalidades da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos................6

1.6. Obrigação de Indemnização na Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos.......6

CONCLUSÃO...................................................................................................................7

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................................................8
RESUMO

Deixar que cada um estabeleça um critério de justiça quando ver seu direito violado não
nos levaria ao estado de civilização ao que nos encontramos. A responsabilidade civil
por factos ilícitos é entendida como a violação voluntária de um direito de outrem ou de
uma disposição legal que tem em vista a protecção de um direito alheio. A principal
consequência dessa violação, quando estiver provada a culpa do agente, é a
indemnização do lesado. A indemnização é feita na proporção do dano causado. Só
quando existir mera culpa é que a indemnização é exigida abaixo dos danos causados ao
lesado. Entretanto, para chegarmos a responsabilidade civil por factos ilícitos é
necessário caminhar pelos pressupostos que preenchem esse tipo jurídico,
nomeadamente: a acção ilícita, ilicitude, culpa e dano. Há necessidade desses quatros
pressupostos estarem reunidos no caso para que se invoque a figura da responsabilidade
civil por factos ilícitos.

Palavras-chave: Responsabilidade civil. Factos ilícitos.


INTRODUÇÃO

O presente trabalho que nas páginas que se seguem apresentamos, procura fazer
uma enquadramento jurídico-legal da figura da responsabilidade civil por factos ilícitos.
No direito moderno esta é uma figura muito recorrida por que substituiu uma prática
que em todo momento se deveria evitar (a vingança privada). Neste trabalho
procuramos dar a entender o que de deve compreender por responsabilidade civil por
factos ilícitos, um breve historial do surgimento desta figura no quadro geral do direito,
o regime jurídico que regula a resolução dos casos ligados a responsabilidade civil por
factos ilícitos, assim como as suas modalidades e a obrigação de indemnizar. O trabalho
conta com um capítulo, uma conclusão e um conjunto de referências bibliográficas no
final.

O maior problema dos nossos dias seria, caso a civilização ocidental não
inventasse a responsabilidade civil por factos ilícitos, com o nosso nível de
esclarecimento sobre as coisas ainda assim praticarmos a vingança privada. Daí que, a
implementação dessa figura jurídica no corpo do Direito como um todo, não apenas no
ramo do direito privado, é um grande ganho para a comunidade humana. Lendo as
páginas abaixo nos convenceremos que é imprescindível compreender a aplicabilidade
desta figura no nosso dia-dia.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CAPÍTULO 1º – A RESPONSABILIDADE CIVIL POR FACTOS ILÍCITOS

1.1. Definição de Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos

De um modo geral, “a responsabilidade civil consiste na necessidade imposta pela


lei a quem causa prejuízos a outrem de colocar o ofendido na situação que estaria sem a
lesão” (SILVA, 2014, pág. 172). Ainda na perspectiva de Burity da Silva (2014, pág.
172-173), a responsabilidade civil visa sempre a restauração natural (reintegração in
natura) da situação antes da lesão, só subsidiariamente aplica-se a reintegração por
mero equivalente ou a indemnização, nos termos dos artigos 562.º e 566.º do Código
Civil. Nesse contexto, deve-se entender a responsabilidade civil por factos ilícitos como
aquela em que alguém lesa o direito subjectivo de outrem de modo voluntário, ou seja,
há responsabilidade civil por factos ilícitos quando geralmente alguém voluntariamente
não cumpre com a obrigação a que está adstrito com outrem, gerando um dano na esfera
jurídica deste, tal como vem prescrito no nº 1 do artigo 483.º do Código Civil.

1.2. Breve Referência Histórica da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos

A questão da justiça privada foi ultrapassada com a implementação da


responsabilidade civil, pois esclarece Rodrigo Morais (2019, s/pág.) que,

Na história, a responsabilidade civil tem sua origem calcada na vingança


privada, a qual, diante da total ausência da noção de Estado, era executada
contra o ofensor imediatamente sem qualquer julgamento objetivo ou
subjetivo do ofendido e, quase sempre, desmedida e totalmente
desproporcional. Posteriormente surgiu, de forma incipiente, a instituição do
que hoje conhecemos por transação, segundo a qual ofensor e ofendido
compunham-se. Basicamente o agressor comprometia-se a restituir ou
recompor o dano sofrido pela vítima através de prestação ou entrega de bens.
Nesta fase, da pena privada, ao lado da ausência do Estado, de regras,
medidas e valoração da ofensa, também não havia obrigatoriedade da
reparação, valendo, verdadeiramente, entre as partes envolvidas a lei do mais
forte, para somente mais tarde surgir a ideia de aplicação da pena equivalente
a ofensa cometida, o que veio a ser conhecida como "a Lei do Talião". A
expressão "talião" vem do latim talio onis, querendo significar vingança. No
entanto, tratou-se de verdadeira revolução no aspecto jurídico na exata
medida em que passou a ser considerada como a humanização da aplicação
da pena, aproximando a noção de Direito e Justiça frente a equivalência entre
a ofensa e a respectiva sanção, ofertando, portanto, parâmetros de
julgamento, recebendo o agressor penalização equivalente à ofensa praticada,
o que fez surgir à expressão "olho por olho, dente por dente", de forma a
devolver ao ofendido o que lhe era devido ou proporcionar ao ofensor o

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mesmo mal que causara a outrem. O "talião" já era praticado pelos sumérios
que passaram tal regra para as tribos semitas nômades. Entretanto a regra da
vingança (pena) proporcional, de equilavência entre ofensa e sanção foi pela
primeira vez positivada juridicamente na Babilônia no § 230 do "Código de
Hamurabi" datado de 1950 a.C., o que transformou a prática em regra de
costume. Os modelos normativos casuísticos contidos nos 282 parágrafos do
Código de Hamurabi versavam sobre os mais diferentes assuntos, tais como:
penas para delitos praticados em processos judiciais; propriedade e uso do
solo, normas sobre comércio e navegação, sobre o uso e conservação de
canais de irrigação, sobre propriedade de escravos, sobre casamento,
concubinato, adultério, filiação e herança, penas para variados tipos de
delitos, exercício de várias atividades profissionais, tabelamento de preços e
salários, contratos diversos e crédito agrícola, etc. Após séculos de aplicação
da pena proporcional a ofensa, foi no Direito Romano que surgiu a
diferenciação entre pena e reparação do mal causado. Neste sentido
desenvolveu-se a idéia de separação entre delitos públicos e privados, sendo
que nos primeiros a pena era imposta contra o ofensor pelo Estado, sendo que
nos demais a reparação pecuniária cabia diretamente ao ofendido, dando
origem as ações de indenização que atualmente conhecemos. O Estado,
titular da função regradora e punitiva legislava e aplicava a norma
exclusivamente. Neste momento, com a diferenciação entre delito público e
privado surge a responsabilidade civil e penal. Com o desenvolvimento da
noção do dever de reparar, surge no direito romano a Lex Áquila que trouxe
consigo a idéia de responsabilização pelo ilícito praticado a partir do
elemento subjetivo "culpa". Passou-se então a falar em responsabilidade
aquiliana ou extracontratual, na qual somente surgiria o dever de reparar pelo
ofensor se comprovada sua culpa pelo evento danoso. Entretanto, foi com o
Código Napoleônico que surgiram os contornos atuais do instituto da
responsabilidade civil operamos nos dias de hoje. Foram abandonados os
critérios e o rol dos casos de reparação obrigatória1, para a instituição do
dever de reparar em todos os casos de dano, independentemente do grau ou
nível da culpa do agente ofensor.

A responsabilidade civil por factos ilícitos substituiu a vingança privada e a pena


igual ao delito, depois do Estado ter assumido a responsabilidade de punir as infracções,
sobre os delitos públicos aplicava pena e sobre o delito privado passou a aplicar
responsabilidade civil por factos ilícitos.

1.3. Regime Jurídico da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos

No entendimento de Florivaldo de Araújo (2017, s/pág.), “a expressão regime


jurídico é utilizada amplamente em todos os ramos do Direito. Regime é palavra
derivada do latim regimen, de regere, que significa reger […]. Ou seja, o regime
jurídico pode ser considerado, nesta acepção, um conjunto de normas de direito.”
Assim, compulsado o Código Civil, diploma legam que versa sobre a responsabilidade
civil, é possível verificar que o regime jurídico da responsabilidade civil é composto por
dezasseis artigos, que vai do artigo 483.º ao artigo 498.º. Mas, diz-nos Florivaldo de
Araújo (2017, s/pág.), que apesar do regime jurídico ser este agregado de artigos que

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versem sobre uma determinada matéria do direito, nem sempre os mesmos se
apresentarão num mesmo local de determinado diploma legal, o que significa, que
acrescentaríamos a noção de regime jurídico a ideia de que ele abrange todos os artigos
que de alguma forma regulam aquele assunto em concreto, mesmo que não se
encontram todos dispostos num único lugar do diploma legal.

1.4. Pressupostos da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos

Os pressupostos da responsabilidade civil por factos ilícitos estão previstos no nº


1 do artigo 483.º, que reza: “aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente o
direito de outrem ou qualquer disposição legal destinada a proteger interesses alheios
fica obrigado a indemnizar o lesado pelos danos resultantes da violação”. Nesse sentido,
esclarece Antunes Varela (2010, pág.525), “cada um desses pressupostos desempenha
um papel especial na complexa disciplina das situações geradoras do dever de reparação
do dano”.

O primeiro pressuposto é o facto voluntário do agente (facto voluntário do


lesante). Não é um facto natural ou facto involuntário que gera a responsabilidade civil
por factos ilícitos, é a violação consciente de um direito. “O elemento básico da
responsabilidade é o facto do agente – um facto dominável ou controlável pela vontade
– pois só quanto a factos dessa índole têm cabimento a ideia de ilicitude, o requisito da
culpa e a obrigação de reparar o dano nos termos que a lei impõe” (ANTUNES
VARELA, 2010, pág. 527).

O segundo pressuposto é a violação ilícita do direito de outrem ou qualquer


disposição legal destinada a proteger interesses alheios (ilicitude). A princípio a ilicitude
consubstancia-se na verificação na concretização desse pressuposto, ou seja, quando se
viola voluntariamente o direito de outrem ou qualquer disposição legal estamos diante
de uma ilicitude. Como se vê, a ilicitude aqui tem dois contextos, o primeiro diz respeito
sobre a violação do direito de outrem, que só se verifica quando não existir nenhuma
circunstância que justifique a acção do agente para considera-la voluntária, neste sentido
não há ilicitude na acção directa, na legítima defesa e na actuação em estado de
necessidade (BURITY DA SILVA, 2014, pág. 178), nos termos dos artigos 336.º, 337.º
e 339.º do Código Civil, como se vê aqui os direitos subjectivos dos lesados referem-se
a direitos patrimoniais. O outro contexto diz sobre a violação da disposição legal
destinada a proteger interesses alheios. Nesse contexto, só quando se viola uma norma

4
que protege um direito subjectivo é que se incorre na ilicitude, (ANTUNES VARELA,
2010, pág. 536). Geralmente essas leis versam sobre os direitos de personalidade dos
lesados, tais como: direito ao nome, direito a cartas missivas, direito à imagem, direito à
reserva sobre a intimidade da vida privada, direito a vida, direito a integridade pessoal,
direito a liberdade e direito à propriedade intelectual, criação cultural e científica,
(SILVA, 2014, págs. 132 a 153).

O terceiro pressuposto é o nexo de imputação do facto ao lesante (culpa). “Agir


com culpa significa actuar em termos de a conduta do agente merecer a reprovação ou
censura do direito. E a conduta do lesante é reprovável, quando, pela sua capacidade e
em face das circunstâncias concretas da situação, se concluir que ele podia e devia ter
agido de outro modo”, (ANTUNES VARELA, 2010, pág. 562). A imputabilidade da
culpa só é possível quando a pessoa tem capacidade para prever os efeitos e medir o
valor dos actos que pratica, nesse caso deve haver a posse de certo discernimento e a
liberdade de determinação, o que é prioritário na interpretação da culpa, nos termos do
artigo 488.º, nº 1, é a capacidade de entender e de querer do agente na data dos factos.
De um modo geral a culpa não é suficiente para atribuir a responsabilidade se não
existir nexo entre a vontade do agente e o dano causado. Assim, encontramos duas
modalidades da culpa, nos termos do nº 1 do artigo 483.º, o dolo, “existe quando o
agente representa ou prefigura no seu espírito determinado efeito da sua conduta e quer
esse efeito como fim da sua actuação, apesar de conhecer a ilicitude dele”, (ANTUNES
VARELA, 2010, págs. 570 a 573); e a mera culpa ou negligência, “consiste na omissão
da diligência exigível do agente”.

O quarto pressuposto é o dano. Se o acto ilícito não causar dano a ninguém, então
não há exigência de responsabilidade civil. “O dano é a perda in natura que o lesado
sofreu, em consequência de certo facto, nos interesses (materiais, espirituais ou morais)
que o direito violado ou a norma infringida visam tutelar”, (ANTUNES VARELA,
2010, pág. 598). Este é o dano real, que ao seu lado existe o dano patrimonial, que é o
reflexo do dano real sobre a situação patrimonial do lesado. Dentro do dano patrimonial
cabe, no entendimento de Antunes Varela (2010, pág. 599), não só o dano emergente
(ou a perda patrimonial) assim como o lucro cessante ou lucro frustrado (lucro que se
poderia adquirir se o dano não ocorresse. O mesmo que se disse da culpa, sobre o nexo,
é o que se diz do dano, ou seja, para que haja responsabilidade civil por facto ilícito é

5
necessário que o dano causado seja absolutamente resultado do facto praticado pelo
agente lesante.

1.5. Modalidades da Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos

As modalidades da responsabilidade civil por factos ilícitos são: responsabilidade


dos autores, instigadores e auxiliares, prevista no artigo 490.º, responsabilidade das
pessoas obrigadas à vigilância de outrem, no artigo 491.º e responsabilidade solidária,
prevista no artigo 497.º. De um modo geral, essas modalidades seguem os pressupostos
da responsabilidade civil por factos ilícitos em geral, isto é, nos actos dos agentes deve
constar: um facto ilícito, uma ilicitude, culpa e o dano como consequência do acto
agente. E só na proporção da ilicitude, culpabilidade e dano é que se deve exigir a
responsabilidade civil.

1.6. Obrigação de Indemnização na Responsabilidade Civil por Factos Ilícitos

A indemnização é a consequência do dano sofrido pela violação do direito. Tal


como já fizemos referência acima, a responsabilidade civil visa sempre a restauração in
natura da situação em que se encontrava o ofendido antes da lesão. Mas, dada a
impossibilidade, nalgumas circunstâncias, desta restauração in natura, abre-se a
possibilidade da reparação do dano por meio da indemnização. Assim, a obrigação de
indemnização, tal como consta do nº 1 do artigo 483.º, tem lugar sempre que se prova
que o agente tenha agido de modo doloso ou por mera culpa na violação do direito de
outrem ou de qualquer disposição legal destinada a proteger interesses alheios, outro
aspecto não menos importante que a o texto legal realça é que o autor da lesão só é
obrigado a indemnizar pelos danos especificamente causados pela sua acção. Esta
observação só não se aplica nas circunstâncias previstas nos termos do artigo 495.º, em
que terceiras pessoas podem invocar danos colaterais, sobretudo patrimoniais. Mas, em
todo caso, nos termos do artigo 494.º, quando a responsabilidade se fundar na mera
culpa do agente, este só é obrigado a indemnizar a quantia inferior aos danos causados,
desde que a culpa do agente, a sua condição económica e do lesado justificarem. “a
reparação obedecerá a juízos de equidade, tendo em conta as circunstâncias concretas de
cada caso […]”, (ANTUNES VARELA, 2010, pág. 606).

6
CONCLUSÃO

O que caracteriza a responsabilidade civil por factos ilícitos é uma acção


voluntária com capacidade de entender e querer os resultados da acção, na possibilidade
de os previamente conhecer. Porém, mesmo que se tenha agido nos termos acima
mencionados, só se pode responsabilizar o agente pelos danos causados pelos seus
actos, o que significa que há necessidade de se provar a culpa, nos termos do nº 1 do
artigo 487.º. assim, há necessidade, no acto da atribuição da responsabilidade ao agente,
verificar os pressupostos da responsabilidade civil por factos ilícitos.

Acreditamos que, com este breve ensaio podemos entender como funciona o
regime jurídico da responsabilidade civil por factos, uma figura jurídica moderna, pois
antes dela, vigorava a vingança privada e a pena igual ao delito, o que não atingia o fim
do direito – a justiça.

7
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Livros

Araújo, F.D. de (2017). Tomo Direito Administrativo e Constitucional. São Paulo,


Edição 1ª, Abril de 2017.

Varela, J.M.A., (2010). Das Obrigações em Geral. Coimbra, Vol. 1, 10.ª Edição

Silva, C.A.B.B., (2014). Teoria Geral do Direito Civil. Luanda, 2ª Edição.

Legislação

Código Civil

Links

Regime jurídico único (pucsp.br);

A responsabilidade civil subjetiva e objetiva. Contextualização histórico-evolutiva,


características e aspectos distintivos, modalidades, aplicabilidade no direito privado,
público e difuso (migalhas.com.br)

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