Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
CAPITULO I
RESPONSABILIDADE CIVIL
Ela veio e atingiu não só a Lei das XII Tábuas, mas também
qualquer outro instrumento regulador da reparação do dano. “Ulpiano, por sua
vez, faz referência genérica ao efeito revogador da Lei Aquília, a qual atingiu
não só a Lei das XII Tábuas como ainda alguma outra que tenha havido que
não é necessário mencionar (...)”.
7
DIAS, José de Aguiar. Da Responsabilidade Civil.10ºed. rev.aument. 3º tiragem. Rio de Janeiro.
Forense,1979, p. 18-19.
15
É como diz Cunha Gonçalves, que para ela tal resposta torna-se
afirmativa. Eis aqui a transcrição de um trecho de sua obra:
GONÇALVES, Cunha. Tratado de Direito Civil. São Paulo: Max Limonad, 1957.{s. p.}. V.XII. Apud
8
Nesses sentido:
BONVICINI.{s. ed.}. {s. editora}, p.865. Vol. III. Apud: MONTENEGRO, Antônio Lindbergh C.
10
É da doutrina11:
O século XX notabilizou-se por uma mudança social
profunda, o homem aprendeu o voar e conquistou espaço, inventou a
comunicação remota pelo radio, televisão, telefone e opera, a partir
de fibras óticas, um turbilhão de informação que chega a nossos lares
por meio da Internet. Nesse contexto, as relações podem ficar
restritas a subjetividade que deturpa a noção de justiça (...).
11
OLIVEIRA, op. Cit. p. 51.
12
LOPES, Miguel Maria de Serpa. Curso de Direito Civil. 4° ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995, p.
170.
19
13
STOCO, Rui.A Responsabilidade Civil e sua interpretação jurisprudencial. 3ª ed. São Paulo: RT,1997,
p. 52.
20
CAPITULO II
CAPITULO III
14
CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade Civil do Estado, 2ª ed., 1996, São Paulo, Malheiros Editores,
p. 44.
25
15
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 10. ed. São Paulo: Malheiros,
1998, p. 623-624.
27
17
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 10. ed. São Paulo: Malheiros,
1998, p. 673.
18
Ibidem. p. 628.
19
Ibidem. p. 628.
30
20
MELLO,Celso Antonio Bandeira. Elementos de Direito Administrativo, RT, pp. 347/348.
31
25
MELLO, Celso Antônio Bandeira de, op. cit., nota 17, p. 626.
33
26
Acórdão 348.002, 1ª Turma Cível, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
27
DINIZ, Maria Helena. Código Civil anotado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, p. 31.
28
LUZ, Odília Ferreira da. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 1997. p. 298.
29
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 9ª ed., São Paulo: Saraiva, 2004, p. 886.
34
31
ZOCKUN, Carolina Zancaner; Op. cit., p. 80.
32
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional. 6ª Ed. São
Paulo: Atlas, 2007, pp.935-936.
35
38
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. 6. ed. rev. aum. Rio de Janeiro: Forense, 1979, p.
664.
38
40
60APC 2005.01.1.050906-7, Relator Des. J. J. COSTA CARVALHO, 2ª Turma Cível, julgado em
08/8/2007, DJ 27/9/2007, p. 102.
41
Acórdão 348.002, 1ª Turma Cível, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
40
42
RE nº 369.820-6-RS, da 2ª Turma do STF, julgado em 04/11/2003, DJU de 27/02/2004.
41
43
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil. 5 ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2003. p. 169.
44
Ibidem. p. 248
43
45
GONÇALVES, Carlos Roberto. Op. cit., pp. 184-185.
44
46
MEIRELLES, Hely Lopes. Op. cit., p. 656.
47
MEDAUAR, Odete. Op. cit., p. 366
48
57Idem, p. 368
49
58Idem, p. 370
45
50
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. p.
430.
51
Ibidem. p. 431.
52
MUKAI, Toshio apud LAZZARINI, Álvaro. Responsabilidade civil do Estado por atos omissivos dos
seus agentes. Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo. São Paulo, n. 117, p. 16.
46
54
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito administrativo. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 190.
55
MEIRELES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 23. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 1998.p.
536.
56
BRUNINI, Weida Zancaner. Da responsabilidade extracontratual da administração pública. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1981.p. 32.
47
57
CAHALI, Yussef Said, op. Cit. , p. 282.
58
Ibidem, p. 285
59
MUKAI, Toshio apud LAZZARINI, Álvaro. Responsabilidade civil do Estado por atos omissivos dos
seus agentes. Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo. São Paulo, n. 117, p. 8-26.
60
CAHALI, Yussef Said, Responsabilidade civil do Estado. 2.ed. São Paulo: Malheiros, 1995.p. 40
65
MELLO, Celso Antônio Bandeira de, op. cit., nota 17, p. 626.
66
“A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros
desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário à responsabilidade civil objetiva do Poder
Público pelos danos a que os agentes públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão. Essa
concepção teórica, que informa o princípio constitucional da responsabilidade civil objetiva do Poder
Público, faz emergir, da mera ocorrência de ato lesivo causado à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-
la pelo dano pessoal e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos agentes
estatais ou de demonstração de falta do serviço público. Os elementos que compõem a estrutura e
49
JURISPRUDÊNCIA
Precedentes.
Doutrina. Precedentes.
[...];
Estado sobre a ação de seu agente. Por outro lado, foi demonstrado
ter o autor sofrido dano físico e a perda da capacidade de trabalho do
apelado. 5. O dano à integridade física do autor gerou grandes
seqüelas no âmbito espiritual deste, posto que este a par da
diminuição da sua capacidade de trabalho houve redução da sua
sociabilidade, uma vez que a interação dos indivíduos no meio social
através da linguagem oral. 6. O dano moral é passível de reparação.
Neste sentido é remansosa jurisprudência pátria. 7. Os valores
fixados a título de indenização por dano moral não podem elevados a
ponto de ser a reparação se constituir em lucro. Por outro lado, não
podem ser irrisórios a ponto de não alcançar o efeito almejado, que é
a reparação. Não existem - com exceção daqueles adotados pelo
julgador singular parâmetros legais para a fixação dos valores. 8. A
indenização deve ser reduzida para valor proporcional a culpa do
agente estatal, a conjuntura nacional e principalmente a dano sofrido
pelo autor. 9. Incabível correção monetária sobre o valor da
indenização, visto que este valor está fixado em salários mínimos
vigentes à data do efetivo pagamento e não em espécie, como no
caso de da apuração de danos materiais. 10. Os juros de mora são
devidos. Contudo, deverão incidir a partir do trânsito em julgado da
sentença. 11. Honorários advocatícios arbitrados, nos termos do
artigo 20, § 4º, do Código de Processo Civil , no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais) 12. Apelação e remessa oficial parcialmente
providas.
(TRF 3ª Rg. - 3ªT., AC - APELAÇÃO CIVEL - 784104,
Proc. nº 2002.03.99.011006-6/SP, Rel. Des. Nery Junior, DJU
20/09/2006, p. 548).
EMBARGOS INFRINGENTES.
RESPONSABILIDADE CIVIL. ROUBO E LESÕES CORPORAIS
OCORRIDOS EM RODOVIA PEDAGIADA. DANO MATERIAL E
MORAL. CONCESSIONÁRIA. ÂMBITO DO DEVER CONTRATUAL
DE SEGURANÇA. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO.
1. O autor, na condição de usuário de rodovia
pedagiada, aforou a presente ação indenizatória em desfavor da
concessionária Concepa, haja vista os danos materiais e morais
sofridos em razão de assalto ocorrido no trecho concedido. O
requerente trafegava pela BR 290 "free way" -, e, tendo ouvido um
"barulho na roda", estacionou em um refúgio SOS, momento em que
foi surpreendido por três assaltantes, que roubaram seu veículo e
desferiram dois disparos de arma de fogo, sendo que um deles
atingiu uma de suas pernas. 2. Responsabilidade civil de empresa
privada prestadora de serviço público estabelecida conforme o art. 37,
§ 6°, da Constituição Federal. Tratando-se de imputação de omissão,
a responsabilidade civil é subjetiva, exigindo dolo ou culpa, esta numa
de suas três vertentes, a negligência, a imperícia ou a imprudência.
Não é necessário individualizá-la, porém, dado que pode ser
atribuída, de forma genérica, à falta do serviço - faute du service -.
Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 3. Diante dos termos do
contrato de concessão firmado entre a requerida e a União, fica
evidente que as atribuições contratuais daquela, no que tange à
prestação de segurança ao usuário, se relacionam à implementação
de fluidez do tráfego e à diminuição, tanto quanto possível, dos riscos
de acidentes. Não foi repassado à ré, pelo Poder Público e
obviamente nem poderia sê-lo, haja vista a natureza indelegável do
poder de polícia -, o dever de prestar segurança lato sensu ao usuário
das estradas pedagiadas, enquanto nelas estivessem. 4. Afora as
questões relacionadas à segurança do trânsito, e isso no que tange à
evitabilidade de acidentes -, não tem a concessionária dever de
prestar segurança ao usuário. A segurança pública, e nesta rubrica se
inserem os pontos relacionados à criminalidade como ocorreu no
caso, em que o demandante foi vítima de roubo e de lesão corporal -,
é dever indelegável do Estado, não podendo ser imputada a qualquer
outro ente, independentemente do serviço que preste. Tal referência,
aliás, está expressa no contrato de concessão. 5. Mesmo o Estado,
titular do dever de prestar segurança pública, somente tem admitida
sua responsabilidade quando verificada falha específica, ou seja, nas
hipóteses em que o dano ocorreu por culpa ou dolo do agente público
64
zelar pela segurança das pessoas que transitam nas vias públicas e
responde pelos danos decorrentes de sua incúria e omissão se deixa
jardineira depredada na calçada sem pelo menos advertir os
transeuntes. Dano material fixado com lastro na prova documental.
Dano moral arbitrado conforme o Princípio da Razoabilidade,
observado o evento e suas conseqüências, além da capacidade das
partes. Os honorários de Advogado foram corretamente fixados, de
acordo com a lei processual. Se a autora goza do benefício da
gratuidade de justiça, não se justifica condenar a pessoa jurídica de
direito público ao pagamento das despesas processuais. Recursos
desprovidos, retificada a sentença em reexame obrigatório.
(TJRJ - 17ª Câm. Cível; ACi nº 2007.001.43641-
Niterói-RJ; Rel. Des. Henrique Carlos de Andrade Figueira; j.
21/11/2007; v.u.)
CONCLUSÃO
quais sejam, culpa exclusiva a vítima, ou de terceiros, caso fortuito, força maior
e o estado de necessidade.
BIBLIOGRAFIA
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil – vol. II. 10ª ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1995.
71
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 18ª ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 23ª ed. São Paulo:
Malheiros, 1998.
STOCO, Rui. Tratado de responsabilidade civil. 7ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2007.
72
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 28. ed. São
Paulo:Malheiros, 2007.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.