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Abstract: Apparently there is the impression that those convicted by the law
should not have minimum rights to treat with respect the dignity and recovery
during and after penalty; one can not forget that the person after serving his legal
debt, go back to living in society and readapt to a new system.
Key Words: Pardon; rehabilitation; dignity; penalty; Revenge.
Introdução
Todos os anos na época de natal vem à tona a discussão do por que os presos
têm direito de sair nestas ocasiões através do indulto e ainda, sendo é tecido
comentários sobre a lei ser muito benéfica para com estes que estão
encarcerados.
1. A origem do indulto
A CF/88 surgiu no cenário brasileiro após um período onde muitos dos direitos
humanos foram desprezados trazendo em seu bojo uma proteção evidente e
clara a estes direitos desenvolvendo um muro de proteção para toda e qualquer
possibilidade da volta dos abusos, da intolerância, do desprezo da pessoa
humana e trazendo em seu cerne a dignidade humana como essencial e
primordial no trato de todas as demais leis que surgissem no cenário jurídico.
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfI2gAJ/artigo-sobre-indulto-
alintedesco
Como se pode perceber o instituto surgiu mais a princípio não ficou bem
estabelecido e firmado o que não deixava claro sua forma usual. À medida que
o tempo avançou e a humanidade cresceu no que tange a compreensão da
dignidade da pessoa e a importância de após o cumprimento da pena como se
readaptar na sociedade. As penas também passaram por evolução atendendo
mais o caráter de reabilitação do que de vingança.
Este avanço começa pela aceitação de que a pena não pode e nem deve vindicar
além do que se impõe a figura do criminoso, não pode ir além transformando
aquele que cumpriu a penalização em um inimigo do Estado sem direitos e sem
garantias legais estabelecidas pela Constituição.
Outrossim, o Brasil celebra esta condição sendo signatário da Carta dos Direitos
Humanos, onde se é previsto tal procedimento como forma de evitar meios cruéis
e que marque para sempre a vida daquele que pagou sua dívida com a
sociedade.
(http://www.soleis.adv.br/artigoindulto.htm ).
Esta oportunidade elencada é o grande objetivo no direito penal, afinal, se a pena
fosse só para saciar a importância de vingança, qual seria o objetivo de ter a
penalização com um tempo determinado? Ou ainda, se a pessoa após cumprir
a penalização não pudesse mais ter nenhuma chance, isto significaria o mesmo
de uma pena de caráter perpétuo ou pena de morte?
DECRETA:
X - condenadas:
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2012/Decreto/D7873.htm ).
(http://www.tjdft.jus.br/cidadaos/execucoes-
penais/vep/informacoes/diferenca-entre-saidao-e-indulto ).
Como se pode extrair do texto em comento Indulto “é perdão da pena, com sua
consequente extinção”, ora, se há o perdão se avança para a retirada das
consequências da pena que é o encarceramento trazendo assim a extinção da
necessidade de aquele que é beneficiado continue no cárcere.
Pode soar como uma injustiça sem tamanho haver este tipo de medida para
quem foi condenado e está cumprido pena por um crime, mas se pensar em
apenas retirar de circulação aqueles que praticam delitos sem imaginar se quer
que eles retornem a sociedade qual o sentido de mantê-los presos? Se a ideia
primal é de a pena ter um término de qualquer jeito eles sairão?
(http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-07-03/sistema-prisional-
brasileiro-tem-quase-240-mil-pessoas-alem-da-capacidade.html ).
(http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1015026&especi
al=Crimes%20Violentos&seccao=SOCIEDADE ).
Contudo, não se pode perder o foco que com uma população de meio milhão de
pessoas, sabendo que nem todas que estão ali cometeram crimes hediondos,
bárbaros e violentos, algumas soluções e tentativas de reabilitação tem que
haver para incentivar o bom comportamento e por fim manter a disciplina e a
ordem.
Para tanto é bom se analisar o ambiente onde o prisioneiro vai cumprir sua pena.
(http://www.conjur.com.br/2012-nov-19/justube-brasil-ressocializar-
preso-estados-unidos-prefere-punir ).
Continuando nesta linha se verifique que este mesmo país mesmo tendo a pena
de morte e prisão perpétua tem uma forma diferente de tratamento dos presos:
Os direitos mesmo aqueles que têm decretado a pena máxima, quer seja
perpétua ou de morte é garantido em um ambiente que proporcione o mínimo de
civilidade e respeito à pessoa humana. Perceba a clara diferença que não é
noticiada pelos arautos do fatalismo “Os presídios são asseados, as refeições
são nutritivas, as celas proporcionam um mínimo de conforto” [...] E por que não
deveria ser assim? Por que aqueles que têm que cumprir pena tem que serem
tratados como lixos humanos?
(http://jus.com.br/artigos/28960/eua-usam-tratamento-de-choque-
para-reabilitacao- de-criancas-e-adol escentes#ixzz3NRRdjJ4v ).
Os países que tem se defrontado com esta problemática tem percebido não ser
fácil a solução e nem existir uma fórmula única.
(http://www.juareztavares.com/textos/baratta_ressocializacao.pdf ).
O que viria a ser esta ressocialização e quando se poderia começar sua prática?
(http://www.juareztavares.com/textos/baratta_ressocializacao.pdf )
Este não é um caminho fácil, pois passa por questões de vontade política e
outras situações que desfavorece se quer repensar este sistema desumano e
disfuncional, mas algo precisa urgentemente ser feito.
Conclusão
A proposta do presente artigo é levar aos leitores a uma reanalise de como o
sistema prisional vigente está funcionando e como rever aquilo que precisa ser
revisto.
Há também bons exemplos do que não se deve fazer e aqueles que se podem
sem nenhum constrangimento copiar e remodelar para os padrões brasileiros.
É certo que ao sair aquele que cumpriu sua parcela de culpa na prisão precisa
refazer sua vida para que não volte a delinquir. Aqui surgirá certamente a ideia
de que muitos destes se habituaram a estas práticas, mas a pergunta currial são
todos, absolutamente todos que voltam a prática criminosa?
Será que não vale o esforço para possibilitar aqueles que quiserem ter uma nova
chance de se refazer tendo uma nova chance?
Por fim, não houve a intenção de defender aqueles que são praticantes de crimes
bárbaros e hediondos como sendo portadores de uma aureola, mas de entender
que neste universo prisional há muitos que podem e merecem ter uma nova
chance de recomeçarem suas vidas.
Referências Bibliográficas:
http://www.conjur.com.br/2012-nov-19/justube-brasil-ressocializar-preso-
estados-unidos-prefere-punir
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1015026&especial=Crimes
%20Violentos&seccao=SOCIEDADE
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfI2gAJ/artigo-sobre-indulto-alintedesco
http://www.juareztavares.com/textos/baratta_ressocializacao.pdf
http://jus.com.br/artigos/28960/eua-usam-tratamento-de-choque-para-
reabilitacao-de-criancas-e-adolescentes#ixzz3NRPbPICg
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7873.htm
http://www.soleis.adv.br/artigoindulto.htm
http://www.tjdft.jus.br/cidadaos/execucoes-penais/vep/informacoes/diferenca-
entre-saidao-e-indulto
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-07-03/sistema-prisional-brasileiro-
tem-quase-240-mil-pessoas-alem-da-capacidade.html