Você está na página 1de 31

RESPONSABILIDADE CIVIL

2022

Conceito. Conteúdo e Caracteres. Evolução


histórica e legislativa.Classificação.
Profª. Ma. Deisy Sanglard
ATO ILÍCITO

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
VAMOS LEMBRAR QUE ...

FATOS JURÍDICOS
(em sentido amplo)
Todo acontecimento que traz consequência para o
mundo jurídico. Provocados pela ação humana ou
por eventos da natureza.

FATOS NATURAIS
FATOS HUMANOS
(Fatos Jurídicos em Sentido Estrito)
Provocados por eventos da natureza. (Atos Jurídicos em sentido
Ordinários = naturalmente vão ocorrer. Ex. amplo)
Nascimento, morte.
Extraordinários = provem de eventos da Lícitos = produzem efeitos legais
natureza, mas não sabemos se vai Ilícitos = praticados em desacordo
ocorrer. Ex. seguro da casa contra com a lei
inundação, vendaval.
ATOS JURÍDICOS LÍCITOS

ATOS JURÍDICOS EM ATOS JURÍDICOS


SENTIDO ESTRITO NEGOCIAIS
(Não Negociais) (Negócios Jurídicos)
Praticados pela pessoa, mas Atos humanos com a intenção
não tem intenção de fazer de realizar um negócio. Ex.
negócio. Ex. sofá abandonado.
compra e venda, testamento,
#Ato-fato jurídico. contrato de seguro
ATO ILÍCITO

Consideram-se ilícitos os atos jurídicos quando infringem as normas legais


instituídas. Uma vez praticados, geram relação jurídica, independentemente
da vontade do agente (art. 186 CC). Por exemplo, a agressão, o furto, o
homicídio geram a obrigação de pagar indenização (art. 927 CC) à vítima do
evento danoso e ilícito ou a seus herdeiros; o excesso de velocidade na
direção de veículo gera a obrigação de pagar multa ao Estado.

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Também comete ato ilícito aquele que pratica abuso de direito.
Constitui abuso de direito, o exercício irregular, portanto anormal, de
um direito, causando dano a outrem.
Exemplos:
a) matar o gado alheio que pasta no campo, ou matar o gato do vizinho
que invade quintal ou área de serviço.
b) revogação, pelo mandante, de procuração sem nenhuma razão
plausível;
c) esgotar o proprietário as fontes em seu terreno, por mera rivalidade e
em detrimento dos vizinhos.
1. CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CIVIL
 A responsabilidade é uma obrigação imposta ao “agente” de
ressarcir os danos causados a outrem, por fato próprio ou de
pessoas e/ou coisas que dela dependam.
Fato próprio – você é responsável
Fato terceiro – responsabilidade pais com relação aos filhos menores
Fato da coisa ou animal

 Obrigação # responsabilidade
Obrigação é o vínculo jurídico que confere ao credor o direito de exigir do devedor o
cumprimento de determinada prestação. Quando a obrigação não é cumprida,
sobrevém o inadimplemento, ai surge a responsabilidade. Esta é, então, uma
consequência jurídica patrimonial do descumprimento da relação obrigacional.
Uma pode existir sem a outra. P/Ex: Dívida prescrita, dívida de jogo.
 “[…] a responsabilidade civil, nós a diferenciamos da
obrigação, surge em face do descumprimento
obrigacional. Realmente, ou o devedor deixa de cumprir um
preceito estabelecido num contrato, ou deixa de observar o
sistema normativo, que regulamenta sua vida. A
responsabilidade nada mais é do que o dever de indenizar
o dano” (LIMONGI FRANÇA, 1977, p. 332)
 Os atos ilícitos são aqueles que contrariam o
ordenamento jurídico lesando o direito subjetivo de
alguém.
 É o ato ilícito que faz nascer a obrigação de reparar o
dano, que é imposto pelo ordenamento jurídico.
 A origem da responsabilidade civil vem do Direito
Romano, o conceito de responsabilidade, está em reparar
o dano causado injustamente , a forma de reparação deste
dano, entretanto, foi transformando-se ao longo do tempo,
sofrendo desta forma uma evolução.
 A lei imporá a essa coletividade um dever jurídico de
abstenção, ou seja, ninguém poderá praticar atos que venham
a causar lesões a direitos (patrimoniais ou extrapatrimoniais)
desse titular.
A esse dever de abstenção (imposto por lei) deu-se o nome de
nemimnem laeder, ou seja, “a ninguém é dado o direito de causar
prejuízo a outrem”.
 A violação de um dever jurídico originário (obrigação) configura um
ilícito civil, que, quase sempre, gera um prejuízo a alguém, decorrendo daí
um novo dever jurídico, o de reparar o dano. Desta forma a
“responsabilidade civil é um dever jurídico sucessivo que surge para
recompor o dano decorrente da violação de um dever jurídico originário”
(CAVALIERI FILHO, 2019, p. 02).
ASSIM:
A Responsabilidade Civil possui duas grandes vertentes sobre
sua origem (fonte):
A Responsabilidade Civil Contratual, quando é necessário a
existência de um contrato entre as partes e a Responsabilidade
Civil Extracontratual (Aquiliana) quando o agente infringe a lei
vigente.
Também é de importante ressalvar que quando alguém não
cumpre a "obrigação originária" gera uma "obrigação
sucessiva", que é a obrigação de indenizar (responsabilidade
de reparar).

 A responsabilidade civil costuma ser classificada pela


doutrina em razão da culpa resp. civil subjetiva
resp. civil objetiva

 Segundo a natureza jurídica da norma violada, p/ex:


Resp. civil
Resp. penal.
2. Evolução histórica da responsabilidade civil
 1ª fase) Vingança privada / vendetta (comportamento instintivo do
ser humano).
• Retribuir o mal pelo mal sofrido.
• Lei de Talião: “olho por olho, dente por dente”.
Quando o castigo era posterior, com a Lei de Talião, apesar de ser uma
forma de limitar a vingança privada, era balizada nas penas corporais,
castigos físicos. A Responsabilidade civil era objetiva.
Bastava o dano efetivamente sofrido pela vítima para provocar “a
reação imediata, instintiva e brutal do ofendido” (GONÇALVES, 2019)
• Código de Hamurabi (2003 a 1960 a.C) “Responsabilização era
objetiva”. Não havia diferença entre ilícito civil e ilícito penal.
O conceito de indenização, ressarcimento e reparação era confuso.
Neste período o Poder Público por vezes permanecia inerte, intervindo apenas
para declarar quando e como a vítima poderia ter o direito de retaliação, para
produzir no ofensor um dano idêntico ao que experimentou. Portanto, prevalecia,
nesta fase, no direito romano a responsabilidade objetiva, fundada no princípio da
equidade.
Apontamentos sobre o Código de Hamurabi/ Lei das XII Tábuas:
- representa a consolidação histórica da indenização pecuniária
como forma de compensação pelo dano.
- Composição voluntária entre as pessoas.
- Cidadãos em conflito compareciam perante ao pretor, o qual indicaria o
preceito a ser aplicado
- Retribuição: dano igual aquele lesado.
 2ª fase: Composição voluntária
- Verificou-se que a vingança acabava trazendo dois lesados e sem
composição do dano. Surge a ideia de composição.
- A vítima passou a perceber as vantagens e conveniências da substituição
da violência pela compensação econômica do dano. Surgiu, então, o princípio
segundo a qual o patrimônio do ofensor deveria responder por suas dívidas e não
sua pessoa. Aparecem então as tarifações para determinadas formas de dano,
como aquelas instituídas pelo Código de Ur-Nammu, Código de Manu e Lei das XII
Tábuas.
- A autoridade também tem o poder de punir.
 3ª fase Estado assume função repressiva:
• LEX AQUILIA
Somente com o surgimento da Lei de Aquilia é que se inicia um princípio
norteador para a reparação do dano. Essa norma “[…] foi um plebiscito
aprovado provavelmente em fins do século III ou no início do século II
a.C., que possibilitou atribuir ao titular de bens o direito de obter o
pagamento de uma penalidade em dinheiro de quem tivesse destruído
ou deteriorado seus bens” (VENOSA, 2017).

 A Lex Aquilia é vista como marco fundamental para a aplicação


da culpa na obrigação de indenizar, originando a
responsabilidade extracontratual, também denominada
“responsabilidade aquiliana” a partir da qual a conduta do
causador do dano é medida pelo grau de culpa com que atuou.

 o Estado assumiu definitivamente o ius puniendi, tomando para si a


função de punir os ofensores da ordem jurídica. Surge então a ação
de indenização derivada da responsabilidade civil.
 IDADE MODERNA
• Código Civil Francês 1804:
- Marco da RC
Após a viabilização dos fundamentos da Revolução Francesa em 1789 e o surgimento do Código Civil
Francês, promulgado em 21 de março de 1804 (Código de Napoleão), ficou expressamente
diferenciada a responsabilidade civil da responsabilidade penal.
- Direito à reparação sempre que houvesse culpa;
- Não havia mais taxatividade de condutas, havia norma geral, quem causar dano, irá repará-
lo.
Exemplo: França. Ato emulativo = Aemulatio (romanos) é um ato vazio, sem utilidade alguma, feito no intuito
de prejudicar terceiros.
Sujeito não queria que ninguém sobrevoasse sua propriedade. Colocou lanças enormes e o balão estourou.
Juízes da corte chamaram o proprietário e perguntam pq ele colocou as lanças. Ele disse que era dono,
pagava imposto.
Dois terrenos contíguos. Dono A construiu uma casinha perto da divisa, e o proprietário B vendeu o terreno e
o novo dono criava porcos. Construiu pocilga do lado da casa do A. Corte de Cassação Francesa.
Chamaram o B e perguntaram onde podia colocar, ele disse que em qualquer lugar. Construiu lá pq era
dono.
Art. 1228, § 2º CC – direito de propriedade – São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer
comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem (ato emulativo)
- Representou uma reforma normativa, unindo de forma detalhada as
leis civis do país, protegendo o liberalismo e o conservadorismo e,
especialmente, a propriedade.
A legislação civil da França irradiou-se por grande parte da Europa,
servindo de base para elaboração dos códigos de vários países,
orientando e influenciando a legislação privada de muitas nações ao
longo de dois séculos.

 NO BRASIL:

Em nosso país a responsabilidade civil passou por vários estágios de


desenvolvimento, especialmente pela modificação da legislação
existente. A título de exemplo, o Código Criminal de 1830, que se
fundava na justiça e equidade, previa a reparação natural ou a
indenização ao ofendido, quando fosse viável (GONÇALVES, 2019).

• Inicialmente “a reparação civil era condicionada à condenação


criminal. Posteriormente, foi adotado o princípio da independência
da jurisdição civil e da criminal” (GONÇALVES, 2019).
• O Brasil, desde seu descobrimento, adotou as Ordenações do Reino de
Portugal (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas) como parâmetro normativo para
as relações privadas, que perduraram até 1916, quando, então, surgiu o
primeiro Código Civil;

• Com projeto elaborado por Clóvis Beviláqua, jurista cearense. O Código


Civil de 1916 filiou-se a teoria subjetiva da responsabilidade civil, exigindo
prova robusta da culpa do agente causador do dano, e, em determinados
casos, presumindo-a. (Art.159, CC/1916);

• O Código Civil vigente manteve a teoria subjetiva da responsabilidade civil como


regra, exigindo a demonstração da culpa do agente, definindo que todo aquele que,
mediante ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, comete ato ilícito (art. 186).

• Uma das principais inovações do Código Civil no âmbito da responsabilidade


civil encontra-se na locução do art. 187, que ampliou a noção de ato ilícito,
estabelecendo a ilicitude do exercício de um direito quando violar seu fim
econômico, social ou os limites da boa-fé e bons costumes. Houve, portanto, o
condicionamento do exercício de um direito a certos limites que vedam seu uso
de forma abusiva
• Portanto, o Código Civil acolheu a teoria do risco, em
determinados casos, onde o simples exercício de uma atividade
perigosa impõe a obrigação de indenizar os danos eventualmente
causados, sem a necessidade de comprovação da culpa do agente
que causou o dano (art. 927, parágrafo único). Contudo, de
maneira geral, a culpa continua a ser o fundamento da
responsabilidade civil, juntamente com o risco, na teoria objetiva.

4. FUNÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL

É notável o entendimento de que a responsabilidade civil tem, como


função primordial, reparar os prejuízos sofridos por alguém, no
entanto, existem outras funções como a sancionatória (punitiva) e a
preventiva (dissuasória).
5. CLASSIFICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE
a) Civil e Penal
 Civil: viola norma de direito privado, interesse lesado é particular. A
responsabilidade é patrimonial. Não cabe punição para tentativa de
causar dano. Não se indeniza por dano hipotético. Ex. fulano está no
prédio e vê seu vizinho entrando no prédio. Arremessa um vaso, mas
não acerta. Não cabe indenização. Doloso ou culposo, só pago o valor
do dano. Imperícia é irrelevante.
 Penal: viola norma de direito público, interesse lesado é coletivo. A
responsabilidade é pessoal. Pena privativa de liberdade, restritiva de
direitos. Tentativa é punível. Crime doloso e culposo não são apenados
da mesma forma. Imperícia é relevante. Art. 200, CC – prescrição não corre a partir do
momento do processo instaurado, mas a partir do momento da sentença definitiva.
Atenção: a apuração da responsabilidade civil, em regra, independe da criminal. Porém, não se pode
questionar na área cível sobre a existência do fato, ou quem seja o seu autor, quando estas questões
já se acharem decididas no juízo criminal. (art. 935, CC)
ENTÃO:
 Características da Responsabilidade Penal:
- pessoal
- intransmissível aos herdeiros
- só por ato próprio
- tipicidade
- sempre exige elemento subjetivo
- capacidade penal

Obs: Um mesmo fato pode ensejar responsabilidade civil, penal e


moral? (bis in idem?)
 # Características Responsabilidade Civil
- patrimonial
- transmissível
- também por ato alheio
- atipicidade
- admite responsabilidade objetiva
- admite responsabilidade dos incapazes
- Ato lícito ou ilícito
RESPONSABILIDADE CIVIL X PENAL
b) Contratual e Extracontratual

 Contratual: consequência da inexecução de uma obrigação (art.


389, CC). É necessário provar o inadimplemento da obrigação e
os danos resultantes desta quebra, não lhe sendo exigida prova
de culpa.

 Extracontratual (Aquiliana): deriva da infração ao dever de


conduta, dever legal. (art. 186, 187, 188, 927 à 954, CC)
c) Subjetiva e Objetiva

 Subjetiva: a prova da culpa do agente é pressuposto


necessário à indenização do dano causado.

 Objetiva: se funda na teoria do risco (de que todo dano deve


ser reparado). Implica na reparação de um dano cometido sem
análise da culpa (art. 927, § único, CC)
ENTÃO...

 Responsabilidade Civil é fonte de obrigação


 Origem – respondere - reparar
 Qual nome da ação para responsabilizar civilmente alguém? Ação de
Indenização/REPARATÓRIA
 Prazo da ação indenizatória – 3 anos (art. 206, § 3º, V, CC). Alteração – CC/1916
– 20 anos.
 Ação indenizatória é condenatória – tem natureza prescricional
6. PRINCÍPIOS E RESPONSABILIDADE CIVIL

 Direito Civil Constitucional e a Responsabilidade Civil –


aplicação da legislação infraconstitucional observando a
CF/88
 Efeitos que a CF/88 vai gerar no direito privado – Como a
CF vai influenciar na Responsabilidade Civil
 Princípios de direito civil constitucional (influência desses
princípios na responsabilidade civil)
 Dignidade da pessoa humana – art. 1º, III, CF/88
 Solidariedade social – art. 3º, I, CF/88
 Isonomia (Igualdade) – art. 5º, CF/88
Dignidade pessoa humana (art. 1º, CF) - X Segurança jurídica prescrição – CC/02
Hierarquia das normas – CF/88
No caso de REPARAÇÃO POR tortura – é imprescritível, pois prevalece princípio da
dignidade pessoa humana (POSICIONAMENTO MAJORITÁRIO)

Solidariedade social – art. 3, I, CF


Abandono afetivo (teoria do desamor) – tratado pela primeira vez pelo IBDFAM
EX: Alexandre (TJMG – 2006), nunca teve contato com o pai. 1ª instância, ganhou – 2º
instância, mantém a sentença. STJ começa discutir se afeto é uma obrigação dos pais
(obrigação de fazer ou inadimplemento). Decidiu que os pais não são obrigados a dar afeto
aos filhos. STF disse que não havia violação a CF, por isso não precisava julgar.
Valor jurídico = afeto
Parentalidade socioafetiva, abandono afetivo = todos protegem o afeto.
Curitiba (Ministra Nancy Andrighi) – investigação paternidade, abandono socioafetivo.
Princípio da paternidade responsável. “não se fala ou se discute o amar e, sim, a imposição
biológica e legal de cuidar, que é dever jurídico, corolário da liberdade das pessoas de gerarem ou
adotarem filhos.” Em suma, amar é faculdade, cuidar é dever.
Filho nasce de dois atos – de responsabilidade ou irresponsabilidade
EX²: Alienação Parental – Bullying passíveis de reparação
Princípio da Isonomia (Igualdade) – art. 5º, CF/88

Fábrica de indenizações – pessoas torciam pra que ocorresse um dano, para ser
indenizada. Em razão das críticas, judiciário diz que é mero aborrecimento. Valores
irrisórios. Exemplos: Telefone, celular, TV a cabo.
Casos:
** TJSP – Escola base – violência sexual contra aluno – pedofilia. Globo filmou.
Indenização de R$ 300.000,00.
** Tiago Lacerda – sunga sumiu. Gugu ia mostrar – R$ 1.500.000,00 – punitive
damages – responsabilidade deve ter caráter pedagógico – ensinar a não fazer mais.
Cálculo do Juiz: Quanto SBT lucrou nesse dia com anúncio publicitário?
No Brasil não há respaldo para aplicar caráter punitivo.
Cálculo da indenização – art. 944, CC – princípio da reparação integral – indenização
mede-se pela extensão do dano. Não pode ser nem pra mais nem pra menos.

Falta isonomia – mesmos critérios? O QUE VOCÊ ACHA?

Você também pode gostar