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Ementa e Acórdão
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão
HC 214908 / RJ
Relator
Documento assinado digitalmente
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Relatório
RE LAT Ó RI O
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Relatório
HC 214908 / RJ
estabelecimento comercial”, embora tal petição não tenha sido juntada aos
autos (eDOC 1, p. 2).
Relata que “foi lavrado laudo de exame de material, o qual consignou que
‘os isqueiros ostentam selo do Inmetro falsificado’, não se aduzindo contudo quais
elementos seriam falsos (número de série, cor, tamanho, etc.), nem acostando
imagens dos supostos selos falsificados” (eDOC 1, p. 3).
Afirma ainda que esse primeiro laudo foi complementado a pedido
do Ministério Público, o que resultou na segunda prova pericial carreada
ao processo, a qual descreve que “os isqueiros não ostentam selo genuíno do
Inmetro, o que caracteriza não terem passado por testes de segurança, tornando-
os assim impróprios para o consumo”. (p. 3)
Afirma que a denúncia seria inepta por não oferecer descrição
específica, concreta e efetiva da conduta delituosa imputada ao paciente
(eDOC 1, p. 5).
O impetrante também afirma não foi esclarecido como os isqueiros
poderiam trazer danos aos consumidores, nem teria sido descrito em que
consistiria a falsidade do selo do Inmetro, o que reforçaria a alegação de
inépcia (eDOC 1, p. 7).
Aduz ainda a ausência de justa causa para a deflagração e a
manutenção da ação penal, uma vez que a perícia realizada não teria
submetido os isqueiros apreendidos a qualquer teste de segurança e que
não teriam sido registradas imagens dos selos (eDOC 1, p. 10).
Além disso, os produtos teriam sido destruídos, o que inviabilizaria
a contraprova e prejudicaria a defesa do paciente (eDOC 1, p. 10).
Acresça-se que a defesa afirma ter apresentado a nota fiscal dos
isqueiros apreendidos, bem como o registro da importadora dos produtos
no Inmetro, o que reforçaria a conclusão pela ausência de justa causa
(eDOC 1, p. 11).
Com base nesses fundamentos, pleiteia o impetrante a concessão da
ordem de habeas corpus para determinar a extinção da ação penal, por
inépcia da denúncia e ausência de justa causa.
Recebidos os autos neste gabinete, determinei a abertura de vista à
Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR opinou pelo não
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Relatório
HC 214908 / RJ
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
VOTO
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Voto - MIN. GILMAR MENDES
HC 214908 / RJ
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HC 214908 / RJ
Além dos vícios acima descritos, consta dos autos que houve a
destruição de todos os produtos apreendidos, com a inutilização dos 280
(duzentos e oitanta) isqueiros que foram acautelados pela autoridade
policial (eDOC 20), sem a manutenção de contraprova capaz de
evidenciar a higidez das afirmações contidas nos laudos periciais e/ou de
permitir o exercício do contraditório e do direito de defesa por parte do
paciente.
Tal conduta importa na violação do claro comando normativo
estabelecido pelo artigo 170 do Código de Processo Penal, o qual
estabelece que “nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material
suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente,
os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas,
desenhos ou esquemas”.
Constitui, ainda, um claro descumprimento às regras legalmente
previstas que impõem a garantia e a manutenção da cadeia de custódia
da prova, tal como se observa dos arts. 158-A e 158-B do CPP:
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458).
De acordo com Geraldo Prado, “um dos aspectos mais delicados da
aquisição de fontes de prova consiste em preservar a idoneidade de todo o trabalho
que tende a ser realizado sigilosamente, em um ambiente de reserva que, se não
for respeitado, compromete o conjunto de informações que eventualmente
venham a ser obtidas dessa forma”. (PRADO, Geraldo. Prova penal e sistema
de controles epistêmicos. São Paulo: Marcial Pons, 2014. p. 77).
Em casos de descumprimento da norma que estabelece a
manutenção da cadeia de custódia da prova, não resta outra solução à
autoridade judicial além de declarar a ilicitude da prova produzida em
virtude da violação ao dispositivo previsto pelo art. 5º, LVI, da CF/88
(“são proibidas, no processo, as provas obtidas por meio ilícito”), tendo em vista
a ausência de garantias epistêmicas que possibilitem a averiguação da
validade da prova.
Essa, aliás, é a conclusão que se extrai do precedente firmado pelo
Superior Tribunal de Justiça no Habeas Corpus 160.662, que foi julgado
em 2014, senão observe-se:
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Conclusão
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Voto - MIN. NUNES MARQUES
VOTO
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Voto - MIN. NUNES MARQUES
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nas investigações. Ainda assim, não foi capaz de esclarecer de que modo
ocorrera a falsificação e a consequente impropriedade para o consumo.
1 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal comentado. 15. ed. rev., atual. e
ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
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Voto - MIN. NUNES MARQUES
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É como voto.
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
VOTO
O SENHOR MINISTRO EDSON FACHIN - Senhor Presidente,
muito obrigado! Cumprimento Vossa Excelência, Ministro André
Mendonça, Sua Excelência o eminente Ministro-Relator deste Habeas
Corpus 214.908/RJ, Gilmar Mendes, Sua Excelência o eminente Ministro
Ricardo Lewandowski e Sua Excelência o eminente Ministro Kassio
Nunes Marques, que vem de proferir voto congruente com a conclusão
que o eminente Ministro-Relator traz à colação. Cumprimento também o
Senhor Subprocurador-Geral da República e os Advogados que se fazem
aqui presentes.
Senhor Presidente e eminentes Pares, do exame aqui levado a efeito,
eu houvera tomado diversas notas do estudo que fiz do caso, mas
considero o voto de Sua Excelência o eminente Ministro Gilmar Mendes
exauriente - mais do que eu mesmo poderia deduzir -, esgota todas as
circunstâncias que levam à conclusão lógica, acertada e justa que Sua
Excelência traz à colação.
Além disso, a questão específica dos selos do Inmetro e os isqueiros,
objeto dessa circunstância, envolvem, de um lado, como diz Sua
Excelência, a cadeia de custódia. De outro, é preciso reconhecer que
efetivamente há precedentes que demandam necessidade de que se faça a
perícia, mas a perícia precisa ser esclarecedora. O fundamental é ter o
objeto a ser periciado, e um objeto suficientemente apto a ter uma perícia
esclarecedora.
Eu houvera até mesmo anotado para citar, apenas à guisa de
acrescer, já que estamos aqui na Segunda Turma, um precedente da
Primeira Turma, da relatoria do eminente Ministro Carlos Ayres Britto,
Habeas Corpus 90.779, um julgamento de 2008. Disse Sua Excelência:
"§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
I - ...
II - ... aqueles em desacordo com as normas regulamentares de
fabricação, distribuição ou apresentação;"
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Voto - MIN. EDSON FACHIN
HC 214908 / RJ
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Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
VOTO
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Supremo Tribunal Federal
Voto Vogal
VOTO-VOGAL
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Supremo Tribunal Federal
Extrato de Ata - 27/09/2022
SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA
Hannah Gevartosky
Secretária
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