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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10

26/06/2023 SEGUNDA TURMA

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 222.363 RIO


GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES


AGTE.(S) : LAMARTINE NIXON PEREIRA
ADV.(A/S) : ANDREI FELIPE VALANDRO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL

Agravo regimental no recurso ordinário em habeas corpus. 2. Penal e


Processo Penal. 3. Roubo (art. 157, § 2º, I e V, do Código Penal). 4.
Reconhecimento de continuidade delitiva entre os crimes praticados.
Impossibilidade. Ausência dos requisitos. 5. Alegação de inobservância
do princípio da colegialidade. Inexistente. Jurisprudência da Corte. 6.
Agravo regimental desprovido.
AC ÓRDÃ O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, em Segunda Turma, sob a presidência do
Senhor Ministro André Mendonça, na conformidade da ata de
julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, negar
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator.
Brasília, Sessão Virtual de 16 a 23 de junho de 2023.
Ministro GILMAR MENDES
Relator
Documento assinado digitalmente

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AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 222.363 RIO


GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES


AGTE.(S) : LAMARTINE NIXON PEREIRA
ADV.(A/S) : ANDREI FELIPE VALANDRO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL

RE LAT Ó RI O

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES (RELATOR): Trata-se de


agravo regimental contra decisão que denegou a ordem de habeas corpus.
Transcrevo a fundamentação desse julgado:

“Trata-se de habeas corpus impetrado por Luciana


Aparecida Amorim em favor de João Marcos Cosso contra
acórdão do Superior Tribunal de Justiça que não conheceu da
impetração, nos autos do HC 731.459/SP.
A impetrante narra (eDOC 1) que o paciente foi
definitivamente condenado pela prática do crime do art. 334-A,
§ 1º, IV, do Código Penal à pena de 3 anos de reclusão, em
regime inicialmente semiaberto.
Alega que não haveria suporte probatório para a
condenação, pois ‘nenhuma testemunha pode afirmar que o paciente
fosse o responsável pela importação, ao contrário, a pessoa responsável
pela importação foi o senhor Márcio, testemunha de acusação, que
admitiu que foi o responsável pela importação e ainda afirmou que
nunca fez negócio com o paciente’. (p. 8)
Afirma que a pena-base teria sido desproporcionalmente
aumentada, com base em condenação anterior a 10 anos. (p. 21)
Pleiteia a concessão da ordem de habeas corpus para ‘anular

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a condenação do paciente, ou subsidiariamente, anular a pena


aplicada por ilegalidade de sua exasperação e fixar o regime
aberto para cumprimento de pena’.
É o relatório.
Decido.
Transcrevo a fundamentação do acórdão da apelação
defensiva, mais claro do que a sentença:

‘A testemunha Márcio Mouta confirmou em juízo que


fizera a encomenda das mercadorias apreendidas (ID
155850558). Embora não se recordasse nem do réu nem da
empresa, não há como afastar a autoria diante da confirmação
de que a nota fiscal eletrônica com produtos diversos daqueles
encontrados pela fiscalização foi emitida pelo réu, que inclusive
confirmou ser o único responsável pela administração da
empresa ‘Jomcko’, tendo Marcio Mouta como destinatário, que
confirmou a compra daqueles produtos.
Corrobora para a fragilidade da versão do acusado de que
a nota fiscal em questão fora clonada, a ausência de qualquer
providência tomada pelo réu no sentido de procurar as
autoridades competentes para informar a existência de notas
fiscais clonadas emitidas em seu nome. O acusado afirmou que
a empresa existiu de 1998 a 2016; logo, não é pessoa
inexperiente em negócios, que deixaria de comunicar eventuais
fraudes que estivessem ocorrendo em nome da empresa’.
(eDOC 5, p. 5)

Constato a presença de fundamentação suficiente para


sustentar o edito condenatório.
A análise em sede de habeas corpus possui uma cognição
limitada para o Tribunal ad quem. Não se trata de vedar,
abstratamente, qualquer reexame fático ou probatório; contudo,
a via estreita do writ permite um contato limitado com a
situação fática do caso concreto. Essa ação constitucional tem
como objetivo tutelar direitos fundamentais do imputado, que
coloquem em risco a sua liberdade ainda que indiretamente.

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Assim, não há como se realizar uma análise exauriente em


extensão do processo, como uma substituição do juízo original,
mas uma verificação de questões específicas. A análise em
habeas corpus caracteriza-se como um ataque colateral ao
processo, e não um reexame ou uma substituição integral do
juízo ordinário.
Nesse sentido, já se assentou neste Supremo Tribunal
Federal:

‘A ação de habeas corpus - de caráter sumaríssimo -


constitui remédio processual inadequado, quando ajuizada com
objetivo (a) de promover a análise aprofundada da prova penal,
(b) de efetuar o reexame do conjunto probatório regularmente
produzido, (c) de provocar a reapreciação da matéria de fato e
(d) de proceder à revalorização dos elementos indiciários e/ou
instrutórios coligidos no procedimento penal’. (HC 92.887, rel.
Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 19.12.2012)

Assim foi tratada a dosimetria da pena:

‘Quanto aos argumentos da defesa, não tem razão. A


despeito de o valor dos tributos iludidos (calculado em torno de
R$ 36.360,00) não ser elevado o suficiente para justificar maior
reprimenda, dentre as mercadorias apreendidas havia dois mil
isqueiros importados sem o devido controle do Inmetro, ou
seja, sem certificado de segurança e eficiência para um produto
inflamável, o que justifica a exasperação da pena-base.
Do mesmo modo, da análise das certidões criminais do
acusado (ID 155850314), constam ao menos duas condenações
(autos 0001196-11.2001.8.26.0506 e 0047093-86.2006.8.26.0506),
com trânsito em julgado em 01.06.2009 e 02.10.2009,
respectivamente.
O fato de essas condenações serem de mais de cinco anos
não impede sejam consideradas como maus antecedentes, a teor
do que decidiu o Supremo Tribunal Federal ao julgar o RE nº
593.818-RG/SC, com repercussão geral’. (eDOC 5, p. 6)

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Verifico, portanto, que foram duas as circunstâncias


judiciais desfavoráveis, bem como foram duas as condenações
utilizadas como maus antecedentes, as quais tinham sete anos à
data do delito.
A jurisprudência desta Corte é firme em proclamar que
cabe às instâncias ordinárias fixar as penas, decidindo
motivadamente quanto às frações de agravamento, que não são
precisamente fixadas pela Lei Penal. Sólida é também em
reconhecer que condenações, que não caracterizem
reincidência, podem agravar a pena-base como maus
antecedentes.
Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes:

‘AGRAVO INTERNO EM RECURSO ORDINÁRIO EM


HABEAS CORPUS. DECISÃO CONDENATÓRIA
TRANSITADA EM JULGADO. UTILIZAÇÃO DO HABEAS
CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL.
INVIABILIDADE. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE EVIDENTE.
1. É inviável a utilização de habeas corpus como sucedâneo de
revisão criminal. 2. A dosimetria da pena é matéria sujeita a
certo grau de discricionariedade, o que não afasta o controle de
legalidade e constitucionalidade dos critérios e da motivação
utilizados. 3. A revisão da fração aplicada na dosimetria da
pena-base é inadmissível na via estreita do habeas corpus, que
não comporta dilação probatória. 4. Agravo interno
desprovido’. (RHC 206.548 AgR, rel. Nunes Marques, Segunda
Turma, DJe 2.6.2022)

‘AGRAVO INTERNO EM HABEAS CORPUS.


UTILIZAÇÃO DE CONDENAÇÃO EXTINTA HÁ MAIS DE 5
ANOS PARA CARACTERIZAR MAUS ANTECEDENTES.
POSSIBILIDADE. TESE FIXADA EM REPERCUSSÃO GERAL
(TEMA N. 150). HABEAS CORPUS INDEFERIDO. 1. Esta
Suprema Corte, na análise do Tema n. 150 da repercussão geral,
fixou a tese de que ‘não se aplica ao reconhecimento dos maus

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antecedentes o prazo quinquenal de prescrição da reincidência,


previsto no art. 64, I, do Código Penal’. 2. Agravo interno
desprovido’. (HC 209.193 AgR, rel. Nunes Marques, Segunda
Turma, DJe 19.4.2022)

Logo, reputo inexistente ilegalidade manifesta ou


constrangimento ilegal passível de correção pela via estreita do
mandamus.
Ante o exposto, denego a ordem de habeas corpus (RISTF,
art. 192).” (eDOC 49)

Neste agravo regimental, a parte reitera os argumentos da inicial.


Requer “a unificação de penas pleiteadas pelo agravante entre as condenações
dos autos nºs 0034244- 75.2014.8.21.0010 e 0003385-17.2014.8.21.0159,
unificando-as e aumentando a pena mais grave no patamar de 1/6” (eDOC 56).

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VOTO

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES (RELATOR): No agravo


regimental, não ficou demonstrado o desacerto da decisão agravada. Visa
apenas à rediscussão da matéria, já decidida em conformidade com a
jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal.
Inicialmente, registro que o artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do
STF autoriza decisão monocrática de Ministro da Corte para negar
seguimento a habeas corpus improcedente, como é o caso, sem que, com
isso, viole o princípio da colegialidade, verbis:

“Art. 21. São atribuições do Relator:


[…]
§ 1º Poderá o(a) Relator(a) negar seguimento a pedido ou
recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou
contrário à jurisprudência dominante ou à súmula do Tribunal,
deles não conhecer em caso de incompetência manifesta,
encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem
como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à
orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de
Processo Civil.”

Ademais, como já demonstrado na decisão ora agravada, verifico


que o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência desta
Corte, que adota a teoria mista para o reconhecimento da continuidade
delitiva, de modo que a semelhança entre as condições de tempo e
maneira de execução não basta para caracterizar o crime continuado, se
outros elementos, como o local, indicam que o agente tinha desígnios
independentes para os atos. Confiram-se, a propósito, os seguintes
precedentes:

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Voto - MIN. GILMAR MENDES

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“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS.


CONDENAÇÕES PELA PRÁTICA DE CRIMES DE ROUBO.
PEDIDO DE APLICAÇÃO DA REGRA DO CRIME
CONTINUADO (ART. 71 DO CÓDIGO PENAL). REQUISITOS
NÃO PREENCHIDOS. ANÁLISE DE FATOS E PROVAS. VIA
PROCESSUAL INADEQUADA. 1. O reconhecimento da
continuidade delitiva, prevista no art. 71 do Código Penal, está
condicionado ao preenchimento dos seguintes requisitos: (a)
pluralidade de condutas; (b) pluralidade de crimes da mesma
espécie; (c) que os crimes sejam praticados em continuação,
tendo em vista as circunstâncias objetivas (mesmas condições
de tempo, lugar, modo de execução e outras semelhantes); e,
por fim, (d) unidade de propósitos. 2. A instância ordinária
apresentou fundamentação jurídica idônea no sentido de que o
paciente não preenche os requisitos necessários para o
reconhecimento da continuidade delitiva, destacando a
ausência de unidade de propósitos, ou seja, não ficou
comprovado o liame volitivo entre os delitos a demonstrar o
entrelaçamento entre os atos criminosos. 3. Qualquer conclusão
em sentido diverso demandaria o revolvimento de fatos e
provas, providência inviável em Habeas Corpus. 4. Agravo
Regimental a que se nega provimento.” (HC 212.310 AgR, Rel.
Min. Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe 30.3.2022)”

“AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS DE


DECLARAÇÃO EM RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS
CORPUS. MATÉRIA CRIMINAL. ESTUPRO DE
VULNERÁVEL. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE NA VIA
ESTREITA DO HABEAS CORPUS. CONTINUIDADE
DELITIVA. TEORIA MISTA. UNIDADE DE DESÍGNIOS.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A revisão da
dosimetria da pena não é possível se para tanto for necessário o
reexame de fatos e provas, inviável por meio de habeas corpus,
ausente qualquer ilegalidade aferível de plano quanto ao

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Voto - MIN. GILMAR MENDES

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particular. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 2. A


unidade de desígnios é requisito para a caracterização da
continuidade delitiva, uma vez que foi adotada por este
Tribunal a teoria mista (objetivo-subjetiva). Precedentes. 3.
Agravo regimental desprovido.” (RHC 150.666 ED-AgR, Rel.
Min. Edson Fachin, Segunda Turma, DJe 1º.8.2019)

Após detida análise dos autos, não verifico teratologia ou ilegalidade


na dosimetria das penas, tendo em vista que o réu foi individualmente
responsabilizado e condenado pelos crimes praticados, de modo que não
se justifica a concessão da ordem.
Mantidos os fundamentos da decisão agravada, porquanto não
infirmados por razões eficientes, é de ser negada simples pretensão de
reforma.
Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.
É como voto.

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Extrato de Ata - 26/06/2023

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SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 222.363


PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : LAMARTINE NIXON PEREIRA
ADV.(A/S) : ANDREI FELIPE VALANDRO (88536/RS)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo


regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão
Virtual de 16.6.2023 a 23.6.2023.

Composição: Ministros André Mendonça (Presidente), Gilmar


Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Nunes Marques.

Hannah Gevartosky
Secretária

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