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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10

18/11/2014 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.864 RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO


AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES DOS SANTOS
(REPRESENTADO POR VERANILDA DA SILVA
RODRIGUES)
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO. DIREITO À SAÚDE. MENOR PORTADOR DE
DOENÇA GRAVE. FORNECIMENTO PELO PODER PÚBLICO DE
FRALDAS DESCARTÁVEIS. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. SOLIDARIEDADE DOS
ENTES FEDERATIVOS. PRECEDENTES.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de
que, apesar do caráter meramente programático atribuído ao art. 196 da
Constituição Federal, o Estado não pode se eximir do dever de propiciar
os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos cidadãos.
O Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao
princípio da separação dos Poderes, determinar a implementação de
políticas públicas nas questões relativas ao direito constitucional à saúde.
Trata-se de obrigação solidária de todos os entes federativos, podendo ser
pleiteado de qualquer deles, União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios.
Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada.
Agravo regimental a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da

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AI 810864 AGR / RS

Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência do


Ministro Dias Toffoli, na conformidade da ata de julgamento e das notas
taquigráficas, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo
regimental, nos termos do voto do relator. Ausente, justificadamente, o
Ministro Marco Aurélio.
Brasília, 18 de novembro de 2014.

MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - RELATOR

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Relatório

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18/11/2014 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.864 RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO


AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES DOS SANTOS
(REPRESENTADO POR VERANILDA DA SILVA
RODRIGUES)
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL

RE LAT Ó RI O

O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR):

1. Trata-se de agravo regimental cujo objeto é decisão que


negou seguimento ao recurso contra Tribunal de origem, em que se
garantiu o fornecimento de fraldas descartáveis a menor com
enfermidade grave (art. 557, caput, do CPC).
2. A parte agravante limita-se a reiterar as razões do recurso
extraordinário no sentido de violação ao art. 196 da Constituição.
3. É o relatório.

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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO

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18/11/2014 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.864 RIO GRANDE DO SUL

VOTO

O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (Relator):

1. O agravo regimental não pode ser provido, tendo em vista


que a parte recorrente se limita a repetir as alegações do recurso
extraordinário, sem trazer novos argumentos suficientes para modificar a
decisão ora agravada. Nessas condições, deve-se manter pelos seus
próprios fundamentos o decisum recorrido, assim transcrito:

“Trata-se de agravo de instrumento cujo objeto é decisão


que negou seguimento a recurso extraordinário interposto
contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande
do Sul, que garantiu o fornecimento de fraldas descartáveis a
menor com enfermidade grave . O acórdão recorrido restou
assim ementado (fls. 8):

‘APELAÇÃO CÍVEL. AGRAVO RETIDO. ECA.


DIREITO À VIDA E À SAÚDE. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTOS. FRALDAS DESCARTÁVEIS. É dever
dos entes públicos promover, solidariamente, o
atendimento à saúde de crianças e adolescentes, nos
termos do art. 196, da Constituição Federal e art. 11, § 2º
do ECA. Havendo comprovação da necessidade de uso de
fraldas descartáveis, bem como da impossibilidade da
família em custeá-las, impõe-se o julgamento de
procedência do pedido. Possível o bloqueio de verbas
públicas, ao fim de dar efetividade à ordem judicial de
fornecimento de medicamento. Medida que não se mostra
gravosa à sociedade e que garante ao menor o direito à
saúde. APELAÇÃO E AGRAVO RETIDO
DESPROVIDOS.’

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O recurso extraordinário busca fundamento no art. 102,


III, a , da Constituição Federal. A parte recorrente alega violação
ao art. 196, da Constituição.
A decisão agravada negou seguimento ao recurso sob os
seguintes fundamentos: (i) o Supremo Tribunal Federal se
manifestou no sentido de responsabilizar, de forma solidária, todos os
entes políticos que compõem a federação, pelo fornecimento de
medicamentos necessários à sobrevivência da população carente,
incluindo aí os tratamentos pertinentes (fls. 44v); e (ii) o caso atrai a
incidência da Súmula 279/STF.
O recurso não deve ser provido. A jurisprudência
consolidada desta Corte consagra que, apesar do caráter
meramente programático atribuído aos arts. 196 e 197 da
Constituição Federal, o Estado não pode se eximir do dever de
propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde dos
cidadãos. Nessa linha, veja-se trecho da decisão proferida no RE
271.286, julgado sob relatoria do Ministro Celso de Mello:

‘O direito à saúde - além de qualificar-se como


direito fundamental que assiste a todas as pessoas
representa conseqüência constitucional indissociável do
direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuação no plano da organização
federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao
problema da saúde da população, sob pena de incidir,
ainda que por omissão, em censurável comportamento
inconstitucional. O direito público subjetivo à saúde
traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja
integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder
Público (federal, estadual ou municipal), a quem incumbe
formular e implementar - políticas sociais e econômicas
que visem a garantir a plena consecução dos objetivos
proclamados no art. 196 da Constituição da República.‘

No tocante especificamente ao fornecimento de fraldas


descartáveis, o entendimento desta Corte é no sentido de que,

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comprovadas a imprescindibilidade do material e a falta de


meios para sua obtenção, pode o magistrado condenar o ente
estatal à prestação do serviço. Nesses casos, não cabe ao
Supremo Tribunal Federal rever as razões invocadas pela
instância ordinária quanto à comprovação da necessidade do
medicamento, sob pena de afronta à Súmula 279/STF. Vejam-se
as seguintes ementas:

‘AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. FORNECIMENTO
DE FRALDAS DESCARTÁVEIS. NECESSIDADE DE
REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO
CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF.
DIREITO À SAÚDE: DEVER DO ESTADO. ART. 196 DA
CONSTITUIÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO.
I Para dissentir da conclusão adotada pelo acórdão
recorrido quanto à necessidade do fornecimento de fraldas
descartáveis para fins de se assegurar a saúde do
recorrido, seria necessário o reexame do conjunto fático-
probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da
Súmula 279 do STF. Precedentes.
II O Estado tem o dever de efetivar as prestações
necessárias à garantia da saúde da população, nos termos
do art. 196 da Lei Maior. Precedentes.
III Agravo regimental improvido.’ (ARE 746.378, Rel.
Min. Ricardo Lewandowski)

‘Agravo regimental no recurso extraordinário com


agravo. Direito à saúde. Portador de doença grave.
Determinação para que o Estado forneça fraldas
descartáveis. Possibilidade. Caracterização da
necessidade. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade.
Precedentes.
1. O Poder Judiciário, em situações excepcionais,
pode determinar que a Administração Pública adote
medidas concretas, assecuratórias de direitos

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constitucionalmente reconhecidos como essenciais, como é


o caso da saúde.
2. A Corte de origem consignou ser necessária a
aquisição das fraldas descartáveis, em razão da condição
de saúde do agravado e da impossibilidade de seu
representante legal de fazê-lo às suas expensas.
3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame dos
fatos e das provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF.
4. Agravo regimental não provido.’ (ARE 743.841-AgR,
Rel. Min. Dias Toffoli)

Ademais, o Supremo Tribunal Federal já assentou que o


Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao
princípio da separação dos poderes, determinar a
implementação de políticas públicas nas questões relativas ao
direito constitucional à saúde. Nesse sentido:

‘Suspensão de Liminar. Agravo Regimental. Saúde


pública. Direitos fundamentais sociais. Art. 196 da
Constituição. Audiência Pública. Sistema Único de Saúde -
SUS. Políticas públicas. Judicialização do direito à saúde.
Separação de poderes. Parâmetros para solução judicial
dos casos concretos que envolvem direito à saúde.
Responsabilidade solidária dos entes da Federação em
matéria de saúde. Ordem de regularização dos serviços
prestados em hospital público. Não comprovação de grave
lesão à ordem, à economia, à saúde e à segurança pública.
Possibilidade de ocorrência de dano inverso. Agravo
regimental a que se nega provimento’ (SL 47-AgR, Rel.
Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 30.4.2010).

Por fim, verifica-se que o acordão recorrido está alinhado


com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido
de que constitui obrigação solidária dos entes federativos o
dever de fornecimento gratuito de tratamentos e de
medicamentos necessários à saúde de pessoas hipossuficientes.

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Diante disso, infere-se que o Estado do Rio Grande do Sul é


parte legítima para figurar no polo passivo de ações voltadas a
esse fim, independentemente de eventual inserção dos demais
entes federativos como litisconsortes passivos da demanda.
Nessa linha, veja-se a ementa do RE 626.382-AgR, julgado sob a
relatoria da Ministra Rosa Weber:

‘DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO À SAÚDE.


FORNECIMENTO DE FRALDAS DESCARTÁVEIS.
IMPRESCINDIBILIDADE. DECISÃO EM SENTIDO
DIVERSO DEPENDENTE DA REELABORAÇÃO DA
MOLDURA FÁTICA DELINEADA NO ACÓRDÃO
REGIONAL. AS RAZÕES DO AGRAVO REGIMENTAL
NÃO SÃO APTAS A INFIRMAR OS FUNDAMENTOS
QUE LASTREARAM A DECISÃO AGRAVADA.
PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO
EM 21.01.2010.
A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido da
responsabilidade solidária dos entes federativos quanto ao
fornecimento de medicamentos pelo Estado, podendo o
requerente pleiteá-los de qualquer um deles União,
Estados, Distrito Federal ou Municípios.
As razões do agravo regimental não são aptas a
infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão
agravada, mormente no que se refere à reelaboração da
moldura fática constante do acórdão recorrido, a
inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário.
Precedentes.
Agravo regimental conhecido e não provido.‘
Diante do exposto, com base no art. 557, caput , do CPC e
no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso. ”

2. Acrescente-se que a questão ora posta em debate não se


assemelha à discutida no RE 566.471-RG, sob a relatoria do Ministro
Marco Aurélio, em que se reconheceu a existência de repercussão geral da
controvérsia acerca da obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos

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de alto custo pelo Poder Público. Pelo que se infere do acórdão recorrido,
a presente controvérsia limita-se a discutir a responsabilidade do Poder
Público para o fornecimento de fraldas descartáveis a hipossuficiente,
provada a necessidade de menor com doença grave.
3. No mesmo sentido e tratando de controvérsia análoga à
dos autos, confiram-se os seguintes julgados: ARE 744.170-AgR, Rel. Min.
Marco Aurélio; ARE 746.378- AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; e
ARE 743.841 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli.
4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo regimental.

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Extrato de Ata - 18/11/2014

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.864


PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES DOS SANTOS (REPRESENTADO POR
VERANILDA DA SILVA RODRIGUES)
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos


termos do voto do relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o
Senhor Ministro Marco Aurélio, Presidente. Presidiu o julgamento o
Senhor Ministro Dias Toffoli. Primeira Turma, 18.11.2014.

Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. Presentes à


Sessão os Senhores Ministros Luiz Fux, Rosa Weber e Roberto
Barroso. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Marco
Aurélio, Presidente.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Odim Brandão Ferreira.

Carmen Lilian Oliveira de Souza


Secretária da Primeira Turma

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