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Ementa e Acórdão

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18/10/2022 PRIMEIRA TURMA

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO


1.392.211 SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES


AGTE.(S) : AUTO POSTO SAMPAIO COMERCIO DE
COMBUSTIVEIS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BELINE JOSE SALLES RAMOS
ADV.(A/S) : EDUARDO XIBLE SALLES RAMOS
ADV.(A/S) : BRUNA ROCHA PASSOS DE OLIVEIRA (OAB
16049/ES)
ADV.(A/S) : HUGO PEPINO SIEPIERSKI
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO


COM AGRAVO. FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DA REPERCUSSÃO
GERAL. INSUFICIÊNCIA. PIS E COFINS DEVIDAS NO ÂMBITO DO
REGIME MONOFÁSICO DE TRIBUTAÇÃO. MATÉRIA DE ÍNDOLE
INFRACONSTITUCIONAL. NECESSIDADE DE REEXAME DE
PROVAS. JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE.
1. Os Recursos Extraordinários somente serão conhecidos e julgados,
quando essenciais e relevantes as questões constitucionais a serem
analisadas, sendo imprescindível ao recorrente, em sua petição de
interposição de recurso, a apresentação formal e motivada da repercussão
geral, que demonstre, perante o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a
existência de acentuado interesse geral na solução das questões
constitucionais discutidas no processo, que transcenda a defesa
puramente de interesses subjetivos e particulares.
2. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente
a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão
constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art.
1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações

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ARE 1392211 AGR-SEGUNDO / SC

desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema


controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não
interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo.
3. No caso concreto, o Tribunal de origem, à luz da legislação
ordinária aplicável à espécie (art. 4º da Lei 9.718/1998, na redação dada
pela Lei 9.990/2000), manteve a sentença que denegou ao ordem, ao
fundamento de que as impetrantes - comerciantes varejistas de
combustíveis e outros derivados de petróleo - não têm legitimidade ad
causam para propor a presente demanda visando à inexigibilidade da
contribuição ao PIS e à COFINS devidas no âmbito do regime monofásico
das contribuições pelas refinarias, produtoras, importadoras e
distribuidoras de petróleo e seus derivados
4. A respeito da contribuição ao PIS e à COFINS devidas no âmbito
do regime monofásico de tributação, a jurisprudência desta CORTE tem
reconhecido a natureza infraconstitucional da controvérsia.
5. Agravo Interno a que se nega provimento.
AC ÓRDÃ O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros do Supremo


Tribunal Federal, em Sessão Virtual da Primeira Turma, sob a Presidência
da Senhora Ministra CÁRMEN LÚCIA, em conformidade com a ata de
julgamento e as notas taquigráficas, por unanimidade, acordam em negar
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator.

Brasília, 18 de outubro de 2022.

Ministro ALEXANDRE DE MORAES


Relator

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SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO


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RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES


AGTE.(S) : AUTO POSTO SAMPAIO COMERCIO DE
COMBUSTIVEIS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BELINE JOSE SALLES RAMOS
ADV.(A/S) : EDUARDO XIBLE SALLES RAMOS
ADV.(A/S) : BRUNA ROCHA PASSOS DE OLIVEIRA (OAB
16049/ES)
ADV.(A/S) : HUGO PEPINO SIEPIERSKI
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RE LAT Ó RI O

O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR):


Trata-se de Agravo Interno contra decisão que negou seguimento ao
Agravo em Recurso Extraordinário, sob os argumentos de que (a)
mostra-se deficiente a fundamentação a respeito da repercussão geral da
matéria constitucional; e (b) a respeito da contribuição ao PIS e à COFINS
devidas no âmbito do regime monofásico de tributação, a jurisprudência
desta CORTE tem reconhecido a natureza infraconstitucional da
controvérsia e a necessidade de reexame de provas.
A parte agravante sustenta, em suma, que (a) houve a devida
fundamentação a respeito da repercussão geral da matéria; (b) o
denominado regime monofásico nada mais é do que uma substituição tributária
progressiva disfarçada e perversa (fl. 7, Doc. 240); (c) a decisão monocrática não
enfrenta a controvérsia objeto de irresignação, que é eminentemente
constitucional e objetiva, ou seja, não questiona os aspectos fáticos ou probatórios
dos autos (fl. 9, Doc. 240); e (d) a legitimidade das impetrantes deve ser
analisada à luz do art. 150, § 7º, da CF/88 e seu alcance em relação às refinarias
de combustíveis na sua relação com o Fisco, não havendo que se falar em ofensa
reflexa à Constituição (fl. 12, Doc. 240).

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É o relatório.

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VOT O

O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR):


Eis a decisão ora agravada:

“Decisão
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto
em face de acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da
4ª Região, assim ementado (Vol. 100):

“CONTRIBUIÇÃO AO PIS E COFINS.


COMERCIALIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS. REGIME
MONOFÁSICO. ART. 4º DA LEI Nº 9.718, DE 1998.
PESSOA JURÍDICA COMERCIANTE VAREJISTA DE
COMBUSTÍVEIS.
A pessoa jurídica comerciante varejista de
combustíveis não tem legitimidade para, na condição de
contribuinte de fato, demandar contra exigências atinentes
à contribuição ao PIS e à COFINS devidas no âmbito do
regime monofásico das contribuições (art. 4º da Lei nº.
9.718, de 1998, na redação dada pela Lei n.º 9.990, de 2000,
e alterações posteriores) pelas refinarias, produtoras,
importadoras e distribuidoras de petróleo e seus
derivados, sobre a receita auferida com a comercialização
de combustíveis e derivados de petróleo”.

Opostos Embargos de Declaração (Vol. 113), foram


rejeitados (Vol. 129).

No Recurso Extraordinário (Vol. 146), interposto com


amparo no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, os
recorrentes apontam violação aos arts. 149, §4º; 150, IV, §7º; e

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195, caput e §7º, da Constituição, sustentando, em síntese, que


(Vol. 146, fl. 2):

“Trata-se na origem de mandado de segurança


impetrado pela s Recorrentes com o objetivo de que seja
reconhecido o seu direito líquido e certo à restituição de
valores correspondentes à diferença entre o valor do
PIS/COFINS pagos por antecipação no regime de
tributação concentrada (incidência monofásica) e o valor
do PIS/COFINS calculado sobre a efetiva receita da venda
por elas promovidas, inclusive quanto às operações
ocorridas desde o último quinquênio que antecedeu o
ajuizamento da demanda.
Durante a instrução processual, restou demonstrado
que as Recorrentes são sociedades empresárias dedicadas,
precipuamente, ao comércio varejista de combustíveis,
lubrificantes e bebidas frias nos termos das Leis 9.990/2000
e 13.097/2015, respectivamente, bem como que a exigência
da PIS e da COFINS sobre esses produtos se dá por técnica
de arrecadação de tributos conhecida como incidência
monofásica.
Dito regime consiste na concentração da exigência de
PIS/COFINS de toda a cadeia econômica apenas do
fabricante e/ou importador, cobrando-se nesta fase inicial
todo o montante incidente em todas as etapas do ciclo
econômico dos bens acima mencionados, o qual se encerra
quando de sua aquisição pelo consumidor.
Isso se dá mediante a aplicação de alíquotas elevadas
para o recolhimento de forma concentrada na etapa inicial
da cadeia, acompanhada da redução a zero da alíquota
dos tributos nas etapas subsequentes do ciclo econômico.
A incidência monofásica, ao lado da substituição
tributária usualmente adotada para o ICMS, corresponde
a genuíno caso de simplificação lastreado no Princípio da
Praticidade Tributária.
A incidência monofásica, portanto, foi instituída com

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o objetivo central de racionalizar a atividade de


fiscalização. Contudo, a praticidade tributária jamais pode
se sobrepor aos direitos fundamentais dos contribuintes,
dentre os quais os princípios da capacidade contributiva e
da vedação ao confisco, conforme já reconhecido por este
E. Supremo Tribunal Federal.
Assim, apesar de a incidência monofásica poder
sugerir que apenas o fabricante e o importador seriam os
contribuintes do PIS e da COFINS, fato é que pelo artigo
195 da Constituição Federal, todos contribuem com a
Seguridade Social.
[...]
Dito de outro modo, a interpretação de que as
Recorrentes não são oneradas por PIS/COFINS não
procede, pois conflita com o Princípio da Solidariedade. O
influxo da solidariedade impõe outra exegese, a de que a
produtora faz o desembolso financeiro, mas a varejista
também é onerada por esses tributos, pois as alíquotas são
elevadas justamente de forma a capturar o quanto a
varejista recolheria no ambiente da tributação
convencional (não monofásica).
[...]
Infere-se, portanto, que a simplificação na exigência
do PIS/COFINS não autoriza, de forma alguma, a
imposição de carga tributária em desfavor das Recorrentes
em montante superior ao que seria devido em condições
ordinárias (por condições ordinárias entende-se a
exigência da COFINS com alíquota de 7,6% e do PIS no
percentual de 1,65%, conforme previsto no art. 2º, caput,
das Leis nos 10 .833/03 e 10.637/02, respectivamente)”.

Ponderam que “não desconhecem a distinção existente


entre substituição tributária progressiva (objeto do RE
593.849/MG) e monofasia. No entanto, o que se defende no caso
dos autos é que o que se chama de “regime monofásico” é, na
realidade, substituição tributária disfarçada e perversa” (Vol.

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146, fl. 21).


Feitas essas considerações, requerem, ao final, o
provimento do recurso para que (Vol. 146, fl. 24):

“a) seja reconhecido o direito líquido e certo das


Recorrentes aos valores correspondentes à Contribuição
ao PIS e à COFINS recolhidas em excesso no regime de
incidência monofásica, circunstância que estará presente
sempre que a incidência de tais contribuições na
sistemática monofásica quando da aquisição do produto
monofásico pelas Recorrentes se derem em montante
superior àquele que seria verificado no caso da tributação
convencional de tais contribuições na venda pelas
Recorrentes ao consumidor [alíquotas de 1,65% (PIS) e
7,6% (COFINS) em regime não cumulativo]; e
b) seja reconhecido o direito aos créditos tanto dos
recolhimentos a maior (diferença entre regime monofásico
e não cumulativo) efetuados nos últimos cinco anos do
ajuizamento da presente ação, quanto dos valores que
venham a ser recolhidos no curso desta demanda,
montante que deverá ser acrescido da SELIC, conforme
autoriza a legislação pertinente, para posterior e eventual
(a) exercício do direito de compensação perante a RFB ou
(b) restituição via precatório/RPV, a critério das
Recorrentes”.

O recurso foi inadmitido ao fundamento de que a alegada


ofensa a preceito constitucional somente se verificaria de modo
indireto ou reflexo (Vol. 163).
No Agravo (Vol. 183), a parte refuta o referido óbice,
defendendo tratar-se a hipótese dos autos de ofensa direta ao
texto constitucional.

A Presidência desta SUPREMA CORTE negou seguimento


ao recurso ao fundamento de que a matéria restringe-se ao
campo infraconstitucional (Vol. 231).

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Interposto Agravo Regimental (Vol. 233), a Presidência


reconsiderou a decisão agravada e determinou a distribuição
dos autos (Vol. 235).

É o relatório. Decido.

Os recursos extraordinários somente serão conhecidos e


julgados, quando essenciais e relevantes as questões
constitucionais a serem analisadas, sendo imprescindível ao
recorrente, em sua petição de interposição de recurso, a
apresentação formal e motivada da repercussão geral que
demonstre, perante o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a
existência de acentuado interesse geral na solução das questões
constitucionais discutidas no processo, que transcenda a defesa
puramente de interesses subjetivos e particulares.
A obrigação do recorrente de apresentar, formal e
motivadamente, a repercussão geral que demonstre, sob o
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, a
relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os
interesses subjetivos da causa, conforme exigência
constitucional, legal e regimental (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art.
1.035, § 2º, do Código de Processo Civil de 2015 e art. 327, § 1º,
do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), não se
confunde com meras invocações, desacompanhadas de sólidos
fundamentos e de demonstração dos requisitos no caso
concreto, de que (a) o tema controvertido é portador de ampla
repercussão e de suma importância para o cenário econômico,
político, social ou jurídico; (b) a matéria não interessa única e
simplesmente às partes envolvidas na lide; ou, ainda, de que (c)
a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é
incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras
alegações de igual patamar argumentativo (ARE 691.595-AgR,
Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de
25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN
LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR,

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Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI


717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma,
DJe de 13/8/2012).
Não havendo demonstração fundamentada da presença
de repercussão geral, incabível o seguimento do Recurso
Extraordinário.

Além disso, no caso concreto, o Tribunal de origem, à luz


da legislação ordinária aplicável à espécie (art. 4º da Lei
9.718/1998, na redação dada pela Lei 9.990/2000), manteve a
sentença que denegou ao ordem ao fundamento de que as
impetrantes - comerciantes varejistas de combustíveis e outros
derivados de petróleo - não têm legitimidade ad causam para
propor a presente demanda visando à inexigibilidade da
contribuição ao PIS e à COFINS devidas no âmbito do regime
monofásico das contribuições pelas refinarias, produtoras,
importadoras e distribuidoras de petróleo e seus derivados.
Vejam-se os seguintes trechos do voto condutor do acórdão
recorrido (Vol. 100, fl. 6):

“Bem descortinadas as alegações formuladas na


inicial, verifica-se que a pretensão da parte impetrante
consiste na restituição de valores de PIS e COFINS
recolhidos - como contribuintes de direito - pelas
refinarias, produtoras, importadoras e distribuidoras de
petróleo e seus derivados.
Ora, as impetrantes são comerciantes varejistas de
combustíveis e outros derivados de petróleo (cf. narrado
na inicial) e estão sujeitas à alíquota zero de PIS e COFINS,
mas na verdade impugnam as alíquotas das contribuições
aplicadas às receitas auferidas pelas refinarias,
produtoras, importadoras e distribuidoras de petróleo e
seus derivados, a pretexto de que essas alíquotas são
maiores do que àquelas aplicadas a outros setores
econômicos; de que essas alíquotas seriam presumidas, de
modo a abarcar a tributação atinente às etapas seguintes

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da cadeia produtiva; que por essa razão sofreria os efeitos


econômicos dessa tributação majorada nas operações
anteriores; e que a carga tributária incidente sobre a cadeia
produtiva seria desproporcional, tanto mais em
determinadas situações de mercado, em que os preços
cobrados nas etapas seguintes ficariam aquém daquele
preço presumido (de pauta).
Ocorre que os reflexos meramente econômicos
sofridos pelas impetrantes, decorrentes da tributação de
PIS e COFINS sobre as receitas auferidas pelos agentes
que compõem as etapas anteriores da cadeia produtiva,
não lhes confere legitimidade para demandar contra
exigências atinentes à contribuição ao PIS e à COFINS
devidas no âmbito do regime monofásico das
contribuições (art. 4º da Lei nº. 9.718, de 1998, na redação
dada pela Lei n.º 9.990, de 2000, e alterações posteriores)
pelas refinarias, produtoras, importadoras e distribuidoras
de petróleo e seus derivados.
Nesse sentido, aliás, é a jurisprudência consolidada
pelo Superior Tribunal de Justiça a partir do julgamento,
submetido ao regime de recursos repetitivos, do REsp nº
903.394/AL.
[...]
É de se sinalar, por pertinente, que a legislação
infraconstitucional fixou alíquotas de PIS e COFINS
maiores no caso das refinarias, produtoras, importadoras e
distribuidoras de petróleo e seus derivados, e menores
(alíquota zero) no caso das comerciantes varejistas de
combustíveis e outros derivados de petróleo, em relação a
outras atividades econômicas, por questões de política
fiscal e econômica, com base na autorização conferida pelo
§9º do art. 195 da Constituição Federal (tanto na sua
redação original quanto nas posteriores).
Não há confundir essa situação, como faz a
impetrante, com a situação de outros tributos que em
certas circunstâncias adotam uma base de cálculo

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presumida (preço de pauta), utilizando-se ainda da figura


da responsabilidade tributária para fins de arrecadação
antecipada do tributo, como no caso do ICMS no regime
de substituição tributária julgado pelo Supremo Tribunal
Federal (RE nº 593.849/MG).
Em suma, as impetrantes - comerciantes varejistas de
combustíveis e outros derivados de petróleo - não têm
legitimidade ad causam para propor a presente demanda,
na qual impugnadas exigências atinentes à contribuição ao
PIS e à COFINS devidas no âmbito do regime monofásico
das contribuições (art. 4º da Lei nº. 9.718, de 1998, na
redação dada pela Lei n.º 9.990, de 2000, e alterações
posteriores) pelas refinarias, produtoras, importadoras e
distribuidoras de petróleo e seus derivados.
Dessarte, impõe-se denegar o mandado de
segurança, nos termos do art. 6º, § 5º, da Lei nº 12.016, de
2009, em face da ilegitimidade ad causam das
impetrantes”.

A respeito da contribuição ao PIS e à COFINS devidas no


âmbito do regime monofásico de tributação, a jurisprudência
desta CORTE tem reconhecido a natureza infraconstitucional
da controvérsia e a necessidade de reexame de provas. Nesse
sentido, em casos semelhantes:

“EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS E
COFINS. LEI Nº 9.718, DE 1998, ART. 4º. REDAÇÃO
DADA PELA LEI Nº 9.990, DE 2000, E POSTERIORES.
PESSOA JURÍDICA TRANSPORTADORA. ÓLEO
DIESEL. REGIME MONOFÁSICO DE TRIBUTAÇÃO.
OFENSA REFLEXA. LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES.
DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO
284 DA SÚMULA DO SUPREMO TRBUNAL FEDERAL.

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AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.


1. O recurso extraordinário é instrumento de
impugnação de decisão judicial inadequado para a
valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório
engendrado nos autos, bem como para a análise de
matéria infraconstitucional. Precedentes: ARE 964.493
AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de
20.2.2017; RE 762.892 AgR/PE, de minha relatoria,
Primeira Turma, DJe de 15.4.2015; e AI 839.561 AgR, Rel.
Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 27.3.2014.
2. O recurso extraordinário é inadmissível quando a
deficiência de sua fundamentação não permitir a exata
compreensão da controvérsia, ex vi do enunciado 284 da
Súmula do Supremo Tribunal Federal. Precedentes: ARE
1.185.152-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe
de 29/05/19; ARE 707.173AgR, Primeira Turma, Rel. Min.
Roberto Barroso, DJe de 23/04/15; ARE 822.208-AgR,
Segunda Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 10/12/14.
3. Agravo interno desprovido, com imposição de
multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da
causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a
votação.
4. Honorários advocatícios majorados ao máximo
legal em desfavor da parte recorrente, caso as instâncias
de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11,
do Código de Processo Civil, observados os limites dos §§
2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.” (RE
1.344.783-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX – Presidente, Tribunal
Pleno, DJe de 5/11/2021)
“EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO
TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. REGIME NÃO
CUMULATIVO. TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA.
CREDITAMENTO. OFENSA REFLEXA. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO
INTERNO DESPROVIDO.

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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES

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ARE 1392211 AGR-SEGUNDO / SC

1. O recurso extraordinário é instrumento de


impugnação de decisão judicial inadequado para a análise
de matéria infraconstitucional. Precedentes: ARE
1.237.888-AgR, Tribunal Pleno, DJe de 03/03/2020; ARE
1.210.759-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes,
DJe de 05/09/2019; ARE 1.110.829-AgR, Primeira Turma,
Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 25/09/2018.
2. Agravo interno desprovido, com imposição de
multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da
causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a
votação.” (ARE 1.316.389-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX –
Presidente, Tribunal Pleno, DJe de 24/6/2021)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS.
REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.
COMERCIANTE VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS:
CONTRIBUINTE DE FATO OU DE DIREITO.
LEGITIMIDADE ATIVA PARA A REPETIÇÃO DO
INDÉBITO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES.
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO.” (RE 809.955-AgR, Rel. Min. CÁRMEN
LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 15/8/2014)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS.
REGIME NÃO CUMULATIVO. TRIBUTAÇÃO
MONOFÁSICA. REVENDA COM ALÍQUOTA ZERO.
CREDITAMENTO. A CUMULATIVIDADE PRESSUPÕE
A SOBREPOSIÇÃO DE INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS.
LEIS Nº 10.637/2002, 10.833/2003 E 11.033/2004.
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES

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ARE 1392211 AGR-SEGUNDO / SC

INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA REFLEXA À


CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. Não há que se falar em ofensa ao princípio da não-
cumulatividade quando a tributação se dá de forma
monofásica, pois a existência do fenômeno cumulativo
pressupõe a sobreposição de incidências tributárias.
Precedente: RE 258.470, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira
Turma, DJ de 12/5/2000.
2. O aproveitamento de créditos relativos à revenda
de veículos e autopeças adquiridos com a incidência da
Contribuição ao PIS e da COFINS sob o regime
monofásico encerra discussão de índole
infraconstitucional, de forma que eventual ofensa à
Constituição seria meramente reflexa. Precedentes: RE
709.352-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda
Turma, DJe de 11/6/2014; e RE 738.521- AgR, Rel. Min.
Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 4/12/2013.
3. In casu, o acórdão recorrido extraordinariamente
assentou: “TRIBUTÁRIO - PIS E COFINS - NÃO-
CUMULATIVIDADE - COMERCIALIZAÇÃO DE
VEÍCULOS NOVOS - SISTEMA MONOFÁSICO -
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - LEIS 10.637/02, 10.833/03
E 11.033/04 - APELAÇÃO IMPROVIDA.”
4. Agravo regimental DESPROVIDO”.” (RE 762.892-
AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe 15/4/2015)

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento


Interno do Supremo Tribunal Federal, NEGO SEGUIMENTO
AO AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
Não se aplica o art. 85, § 11, do Código de Processo Civil
de 2015, tendo em vista que não houve fixação de honorários
advocatícios nas instâncias de origem.

Ficam AMBAS AS PARTES advertidas de que:

- a interposição de recursos manifestamente inadmissíveis

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ou improcedentes, ou meramente protelatórios, acarretará a


imposição das sanções cabíveis;

- decorridos 15 (quinze) dias úteis da intimação de cada


parte sem a apresentação de recursos, será certificado o trânsito
em julgado e dada baixa dos autos ao Juízo de origem.

Publique-se.”

Não há reparo a fazer no entendimento aplicado, pois o Agravo


Interno não apresentou qualquer argumento apto a desconstituir os
demais óbices apontados.

Diante do exposto, nego provimento ao Agravo Interno.


É o voto.

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Extrato de Ata - 18/10/2022

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.392.211


PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) : AUTO POSTO SAMPAIO COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BELINE JOSE SALLES RAMOS (5520/ES)
ADV.(A/S) : EDUARDO XIBLE SALLES RAMOS (11520/ES)
ADV.(A/S) : BRUNA ROCHA PASSOS DE OLIVEIRA (OAB 16049/ES)
ADV.(A/S) : HUGO PEPINO SIEPIERSKI (27706/ES)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL (00000/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo


regimental, nos termos do voto do Relator. Primeira Turma, Sessão
Virtual de 7.10.2022 a 17.10.2022.

Composição: Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Dias Toffoli,


Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Disponibilizou processo para esta Sessão o Ministro André


Mendonça, não tendo participado do julgamento desse feito a
Ministra Cármen Lúcia.

Luiz Gustavo Silva Almeida


Secretário da Primeira Turma

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