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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 11

26/06/2023 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.422.233 SÃO


PAULO

RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO


AGTE.(S) : FRANCISCO SIMOES DE MELLO NETO
ADV.(A/S) : VINICIUS GUILHERME ANDRADE
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Ementa: DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL


EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RECURSO QUE
NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL. LEI 13.964/2019.
APLICAÇÃO DESDE QUE NÃO RECEBIDA A DENÚNCIA.
JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
1. A parte agravante, nas razões do recurso, não se
desincumbiu do seu dever processual de desconstituir especificamente os
fundamentos utilizados pela decisão agravada para negar seguimento ao
recurso. De acordo com o art. 932, III, do CPC/2015 e a orientação desta
Corte, é inadmissível o agravo regimental. Precedente.
2. O entendimento que vem sendo reiteradamente adotado
pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal é de que “o acordo de
não persecução penal (ANPP) aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei nº
13.964/2019, desde que não recebida a denúncia” (HC 191464-AgR, de
minha relatoria). Ainda nessa linha: HC 220.531, Rel. Min. Alexandre de
Moraes, HC 191.464-AgR, de minha relatoria, e ARE 1.293.627-AgR, Rel.
Min. Dias Toffoli.
3. Agravo regimental não conhecido.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da


Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Virtual, na
conformidade da ata de julgamento, por unanimidade de votos, em não
conhecer do agravo, nos termos do voto do Relator. Não votou o Ministro

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ARE 1422233 AGR / SP

Luiz Fux.
Brasília, 16 a 23 de junho de 2023.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO - Relator

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26/06/2023 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.422.233 SÃO


PAULO

RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO


AGTE.(S) : FRANCISCO SIMOES DE MELLO NETO
ADV.(A/S) : VINICIUS GUILHERME ANDRADE
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RELATÓRIO:

O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR):

1. Trata-se de agravo regimental cujo objeto é decisão


monocrática que negou provimento ao recurso, sob os seguintes
fundamentos:

1. Trata-se de recurso extraordinário com agravo


apresentado, com fundamento no art. 102, III, a, da Constituição
Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª
Região, assim ementado:

PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÕES


CRIMINAIS. CRIME CONTRA O SISTEMA
FINANCEIRO. ART. 19 DA LEI N. 7.492/1986.
FINANCIAMENTO MEDIANTE FRAUDE. ART. 20 DA
LEI N. 7.492/1986. APLICAÇÃO DOS RECURSOS EM
FINALIDADE DIVERSA. CONSUNÇÃO.
INCOMPETÊNCIA NÃO CONFIGURADA.
MATERIALIDADE, AUTORIA E DOLO
COMPROVADOS. CONDENAÇÃO MANTIDA.
DOSIMETRIA DA PENA. PENA-BASE EXASPERADA.
CAUSA DE AUMENTO DO ART. 19, PARÁGRAFO
ÚNICO, DA LEI N. 7.492/86. INSTITUIÇÃO

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FINANCEIRA OFICIAL. SUBSTITUIÇÃO DAS PENAS


PRIVATIVAS DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE
DIREITOS, NOS TERMOS DO ART. 44 DO CÓDIGO
PENAL.
1. Incompetência. Apesar de o delito ter sido
cometido na agência do Banco do Brasil em Coxim/MS, o
Juízo Federal da 3ª Vara Federal de Campo Grande/MS -
Especializada em Crimes contra o Sistema Financeiro
Nacional e em crimes de Lavagem ou Ocultação de bens,
direitos e valores - é competente, em razão da matéria e da
natureza da infração. Preliminar rejeitada.
2. Do crime do artigo 19 da Lei n.º 7.492/86.
Conforme se extrai do sólido conjunto probatório dos
autos, o acusado obteve, mediante fraude, financiamento,
com destinação específica, no valor de R$ 150.000,00 (cento
e cinquenta mil reais). A materialidade delitiva, a autoria e
o dolo restaram demonstrados nos autos por meio de farta
prova documental, a saber: a) cédula rural pignoratícia nº
40/00412-07 b) autorização de utilização da propriedade
"Fazenda Santa Juliana", bem como do penhor do rebanho,
supostamente assinada por Francisco Simões de Mello,
avô do acusado; c) laudo de vistoria técnica elaborado
pela empresa de engenharia COPLAN, após a descoberta
de indícios de fraude na contratação do financiamento
rural, no sentido de que o gado confinado na "Fazenda
Santa Juliana" dado em penhor agropecuário pelo réu
possuía a marca FS, de propriedade do avô do réu e
também usufrutuário da referida fazenda, e não FS 1,
como consta na cédula de crédito pignoratícia; d) laudo nº
1513/07, da Polícia Civil, e Laudo nº 438/2017, da Polícia
Federal, que atestaram a falsidade da assinatura atribuída
a Francisco Simões Mello na autorização de fl. 152; e) e
oficio/SEPROTUR/IAGRO/PJ-DJ nº 2014/2009, expedido
pelo IAGRO, que comprova que o documento utilizado
para representar o saldo de bovinos não corresponde com
o modelo utilizado à época pelo órgão; bem como das

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declarações prestadas pelas testemunhas e pelo próprio


acusado.
3. Restou também caracterizado o desvio de
finalidade do artigo 20 da Lei n.º 7.492/86, visto que, a
legislação que regulamenta o crédito rural prevê que os
recursos devem ser aplicados nas finalidades
convencionadas entre as partes, conforme previsão
contida no art. 2° do Decreto-lei, o que não ocorreu no
caso. Todavia, não merece reparos a aplicação do princípio
da consunção na sentença recorrida. No caso, desde o
início da conduta delituosa tipificada pelo artigo 19 da Lei
n.º 7.492/86 havia a intenção de desvio de finalidade de
parte dos recursos do financiamento, sendo que os delitos
foram praticados no mesmo contexto fático, restando o
crime do artigo 20 da Lei n.º 7.492/86 absorvido pelo
anterior. Precedente.
4. Da dosimetria da pena. Pena-base exasperada em
razão das consequências do delito - valor do
financiamento. Mantida a causa de aumento prevista no
artigo 19, parágrafo único, da Lei nº 7.492/1986, dado que
o financiamento foi obtido junto a instituição financeira
oficial (Banco do Brasil). Pena definitiva fixada em 03
(três) anos, 01 (um) mês e 10 (dez) dias de reclusão e 14
(quatorze) dias-multa. Mantido o valor do dia-multa
fixado na r. sentença, haja vista que, durante o
interrogatório, afirmou que possui patrimônio avaliado
em trinta milhões, possuindo, então, capacidade
econômica.
5. Fixado o regime inicial aberto para cumprimento
da pena privativa de liberdade, conforme artigo 33, § 3º,
"c", do Código Penal.
6. Presentes os requisitos do artigo 44 do Código
Penal, mantenho a substituição da pena privativa de
liberdade por duas penas restritivas de direitos, nos
moldes fixados pela sentença recorrida.
7. Apelação da defesa não provida. Apelação da

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acusação provida em parte.

2. A parte recorrente alega contrariedade ao art. 5º,


XXXVII, LIII, LIV, LV e LVII, da Constituição Federal.

3. Decido.

4. A repercussão geral da matéria constitucional


discutida no recurso extraordinário é um dos seus requisitos de
admissibilidade (art. 102, § 3º, da CF, e art. 1.035, § 2º, do CPC).
Exige-se que o recorrente demonstre a existência de questões
relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou
jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos do processo
(art. 1.035, § 1º, do CPC). Para tanto, a jurisprudência é firme no
sentido de que não basta a simples descrição do instituto (RE
596.579-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).

5. O reconhecimento da repercussão geral produz,


de imediato, um relevante impacto processual e social: a
suspensão da tramitação de todos os processos, individuais ou
coletivos, que versem sobre a questão (art. 1.035, § 5º, do CPC).
De modo que a decisão a esse respeito deve ter em conta a
capacidade de prestação ágil de jurisdição pelo Tribunal, sob
pena de vulneração do direito fundamental à razoável duração
do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF/1988, e art. 139, II, do CPC),
quer das partes, quer a de todos os demais litigantes que teriam
seus feitos paralisados.

6. Além disso, a repercussão geral da matéria


confere preferência ao caso, impondo que seja apreciado no
prazo máximo de 1 (um) ano (CPC, art. 1.035, § 9º). Por esse
motivo, o seu reconhecimento possui uma inevitável dimensão
comparativa, pressupondo que a hipótese debatida no recurso
se destaque da versada em outros milhares de processos com os
quais concorre[1].

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7. Recentemente, a Emenda Regimental nº 54, de 1º


de julho de 2020, introduziu o § 1º no art. 326 do RI/STF para
autorizar que o Relator negue a existência de repercussão geral
com eficácia apenas para o caso concreto[2]. Significa dizer que
o Relator poderá, monocraticamente, deixar de conhecer do
recurso por ausência de repercussão geral. Todavia, tal decisão
não impedirá que novos casos sobre a mesma matéria sejam
remetidos a esta Corte, que poderá, inclusive, chegar a
conclusão diversa.

8. A questão debatida nestes autos não apresenta


repercussão geral, por (i) se limitar ao interesse subjetivo e
particular das partes e (ii) não se enquadrar entre as mais
relevantes que o Tribunal tem a decidir, ao menos neste
momento, sem prejuízo de que o tema seja reavaliado no
futuro.

9. De toda sorte, ainda que tivesse sido preenchido o


requisito da repercussão geral, o recurso extraordinário não
poderia ser conhecido, por não estarem presentes os demais
pressupostos de admissibilidade.

10. Diante do exposto, com fundamento no art. 102, §


3º, da CF/1988; no art. 1.035, §§ 1º e 2º, do CPC; e nos arts. 21, §
1º, e 326, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao recurso.

2. Em decisão publicada em 18.05.2023, indeferi pedido do


recorrente para que fosse “reconhecida a retroatividade do art. 28-A do
CPP e, de consequência, seja determinada a conversão da ação criminal
em diligência, a fim de oportunizar ao Ministério Público a propositura
de Acordo de Não Persecução Penal, caso entenda presentes os requisitos
de lei”.

3. Neste recurso de agravo regimental, o agravante requer,


em síntese, “a reforma da r. decisão monocrática recorrida, reconhecendo
a possibilidade de retroatividade e aplicação imediata do artigo 28-A do

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Código de Processo Penal aos processos criminais sem trânsito em


julgado. Portanto, solicita-se que seja exercido o juízo de retratação ou
que o agravo seja provido, resultando na concessão da ordem e na
remessa dos autos ao Ministério Público para que seja feita a oferta do
acordo de não persecução penal (ANPP), com a anulação da condenação
imposta”.

4. É o relatório.

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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO

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PAULO

VOTO:

O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (RELATOR):

1. O recurso não deve ser conhecido.

2. Com efeito, a parte agravante, nas razões do presente


recurso, não se desincumbiu do seu dever processual de desconstituir
especificamente os fundamentos utilizados pela decisão agravada para
negar seguimento ao recurso.

3. De acordo com o art. 932, III, do CPC/2015 e a orientação


desta Corte, é inadmissível o agravo regimental. Veja-se, nesse sentido, a
ementa do ARE 737.174-AgR, julgado sob a relatoria do Ministro Ricardo
Lewandowski:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO DO FUNDAMENTO DA DECISÃO
AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I - É deficiente a fundamentação do agravo regimental
cujas razões não atacam o fundamento da decisão agravada.
Incidência da Súmula 284 do STF. Precedentes.
II - Agravo regimental improvido.

4. Quanto à tese da defesa de “possibilidade de


retroatividade e aplicação imediata do artigo 28-A do Código de Processo
Penal aos processos criminais sem trânsito em julgado”, como afirmado
anteriormente, o entendimento que vem sendo reiteradamente adotado

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Voto - MIN. ROBERTO BARROSO

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pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal é de que “o acordo de


não persecução penal (ANPP) aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei nº
13.964/2019, desde que não recebida a denúncia” (HC 191464-AgR, de
minha relatoria). Ainda nessa linha, vejam-se o HC 220.531, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, o HC 191.464-AgR, de minha relatoria, e o ARE
1.293.627-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli.

5. Diante do exposto, não conheço do agravo.

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Extrato de Ata - 26/06/2023

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.422.233


PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AGTE.(S) : FRANCISCO SIMOES DE MELLO NETO
ADV.(A/S) : VINICIUS GUILHERME ANDRADE (471919/SP)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo, nos


termos do voto do Relator. Não votou o Ministro Luiz Fux. Primeira
Turma, Sessão Virtual de 16.6.2023 a 23.6.2023.

Composição: Ministros Luís Roberto Barroso (Presidente),


Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Disponibilizaram processos para esta Sessão os Ministros Dias


Toffoli e Edson Fachin.

Luiz Gustavo Silva Almeida


Secretário da Primeira Turma

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