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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9

26/06/2023 SEGUNDA TURMA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 226.866 SÃO PAULO

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES


AGTE.(S) : KAUAN LOURENCO SILVEIRA DE ARAUJO
ADV.(A/S) : ANDRE JORGETTO DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 806.493 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Agravo regimental em habeas corpus. 2. Penal e processo penal. 3.


Não exaurimento da jurisdição. Supressão de instância. Precedentes. 4.
Prisão preventiva. 5. Roubo majorado pelo concurso de pessoas e pela
restrição de liberdade da vítima. 6. Legalidade da constrição
fundamentada no modus operandi do delito. 7. Ausência de teratologia no
decreto prisional a justificar a indevida supressão. 8. Condições pessoais
favoráveis, por si só, não afastam a possibilidade da prisão preventiva. 9.
Agravo regimental a que se nega seguimento.
AC ÓRDÃ O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, em Segunda Turma, sob a presidência do
Senhor Ministro André Mendonça, na conformidade da ata de
julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, negar
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator.
Brasília, Sessão Virtual de 16 a 23 de junho de 2023.
Ministro GILMAR MENDES
Relator
Documento assinado digitalmente

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Relatório

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26/06/2023 SEGUNDA TURMA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 226.866 SÃO PAULO

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES


AGTE.(S) : KAUAN LOURENCO SILVEIRA DE ARAUJO
ADV.(A/S) : ANDRE JORGETTO DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 806.493 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RE LAT Ó RI O

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES (RELATOR): Trata-se de


agravo regimental no habeas corpus interposto por Kauan Lourenço
Silveira de Araujo, contra decisão que negou seguimento ao writ.
Nas razões recursais, o agravante alega que a existência de flagrante
ilegalidade na manutenção da prisão preventiva possibilitaria a concessão
da ordem.
Reitera os argumentos da inicial, aduzindo, em suma, que o decreto
prisional seria genérico e baseado apenas na gravidade abstrata do crime.
Sustenta não estarem presentes os requisitos dos arts. 312 e 313 do
Código de Processo Penal.
Afirma que possui apenas 18 anos de idade, é primário, com
residência e trabalho fixos, ressaltando que confessou o crime.
Requer o provimento do recurso “para que seja concedida a ordem de
habeas corpus em favor do AGRAVANTE, sem prejuízo da aplicação das medidas
cautelares previstas no CPP, art. 319” (eDOC 25, p. 26).
É o relatório.

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VOTO

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES (RELATOR): Nas razões do


agravo regimental, não ficou caracterizado o desacerto da decisão
impugnada.
Conforme consignei na decisão agravada, o mérito da controvérsia
não foi apreciado pelo colegiado do Superior Tribunal de Justiça, de
modo que não houve o esgotamento da instância. Assim, a apreciação de
mérito do writ por esta Corte resultaria em indevida supressão de
instância. Cito os seguintes precedentes: HC-AgR 131.320/PR, Rel. Min.
Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 10.2.2016; HC 140.825/PR, Rel. Min.
Luiz Fux, decisão monocrática, DJe 3.3.2017; e HC 139.829/SP, Rel. Min.
Dias Toffoli, decisão monocrática, DJe 8.3.2017.
Apesar de ter avaliado, como é de minha convicção, a possibilidade
da concessão da ordem de ofício, não a vislumbrei.
Observem-se trechos da decisão que converteu a prisão em flagrante
em custódia preventiva (eDOC 6, p. 2-3):

“Acolho, assim, em parte, o requerimento ministerial, para


converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, na forma
do art. 310, inc. II, do CPP, em sua atual redação. Atribui-se, em
tese, aos autuados, a prática de crime de roubo em concurso de
agentes e mediante restrição de liberdade da vítima, com pena
superior a 04 (quatro) anos de reclusão. No caso do presente
expediente, que os custodiados foram abordados por policiais
militares numa rodovia, conduzindo o veículo produto de
roubo. Posteriormente, em sede policial, foram reconhecidos
pela vítima como os autores da subtração. Isso é o que o quadro
fático delineia neste expediente, ainda que sumariamente,
havendo, assim, presente o fumus comissi delicti. A conduta ora
atribuída aos autuados, em tese, é daquelas que tem subvertido
a paz social. Roubo é crime grave e violento, que gera
indiscutível insegurança à população local e atormenta a

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sociedade, especialmente se cometido de forma audaciosa


como no caso em exame; gravidade concreta demonstrada
pelo concurso organizado de diversos agentes, além da
restrição da liberdade da vítima por período significativo de
tempo, sob constantes ameaças. Presentes, assim, neste
instante, circunstâncias justificadoras da manutenção de
custódia cautelar, para a garantia da ordem pública,
acautelando-se o meio social, tão abalado com roubos de
veículos e cargas, gerando impactos e prejuízos ao corpo social.
Há, ainda, a necessidade da prisão preventiva por conveniência
da instrução criminal, pois a vítima necessita prestar
oportunas declarações em juízo e proceder a reconhecimentos
pessoais - confirmando-os ou não – sem quaisquer temores ou
constrangimentos, o que poderia se verificar caso os autuados
fossem soltos neste momento, interferindo, inclusive, na
verdade real. Anote-se, ainda, que, por ora, não há nos autos
indicativos seguros da vinculação dos autuados ao distrito da
culpa. Não há, ainda, comprovante de ocupação lícita. […]
Quanto ao autuado KAUAN, confesso, em que pese as
certidões de antecedentes criminais jungidas revelar que é
primário (fls. 118/119), observo que é iterativo o entendimento
dos tribunais de que os atributos favoráveis dos agentes, tais
como primariedade, bons antecedentes, endereço fixo, etc, por
si só, não bastam para a concessão da liberdade provisória, se
presentes os requisitos da custódia preventiva, como é o caso
dos autos, impondo se a necessária segregação cautelar para a
garantia da ordem pública, por conveniência da instrução
criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, tudo nos
moldes do art. 312, com a redação conferida pela Lei nº
13.964/2019 e 313, inciso I, ambos do CPP. […] A prisão é
contemporânea, não se consegue vislumbrar qualquer medida
que poderia substituir a segregação cautelar, tudo a indicar o
estado de perigo gerado por eventual liberação da pessoa
autuada. A soltura permitiria a continuidade no ambiente
deletério, altamente permeável à prática delitiva. Assim,
plenamente justificada, pois, a manutenção da custódia

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cautelar, que ora determino, restando prejudicados os pleitos


benéficos à defesa.”

Ao indeferir o pedido de liberdade provisória pleiteado pela defesa,


o magistrado assim se pronunciou (eDOC 10, p. 2-5):

“Fls. 164 e seguintes: indefiro o pedido de liberdade


provisória formulado pela defesa de Kauan. Condições pessoais
favoráveis como primariedade, residência e trabalho não são
determinantes para a concessão da liberdade provisória se a
gravidade concreta do crime recomenda o contrário:
[…]
No caso, conquanto apenas dois tenham sido
identificados, os agentes estavam em três, usaram
aparentemente um utensílio específico para quebrar o vidro do
caminhão da vítima, a qual atacaram durante a madrugada,
enquanto dormia dentro do veículo de trabalho. Ela mencionou
que o primeiro a entrar foi justamente alguém que chamou
atenção dela por ser muito jovem, possivelmente o réu Kauan.
Além disso, os réus restringiram a liberdade da vítima,
conservando-a consigo até o amanhecer. Como se vê, o conjunto
dos elementos indica culpabilidade acentuada e certo nível de
organização por parte dos executores do roubo, de sorte que a
manutenção da prisão preventiva é de rigor para resguardo da
ordem pública.”

Ainda, relevante destacar trecho do acórdão proferido pelo TJSP no


Habeas Corpus 2304802-65.2022.8.26.0000 (eDOC 12, p. 5-10):

“Consta dos autos que ‘KAUAN LOURENÇO


SILVEIRADE ARAUJO, qualificado às fls. 14/15 e EDUARDO
ANTONIO, qualificado a fl. 13 e 23, e mais um indivíduo não
identificado, previamente ajustados e comunidade de desígnios
entre eles, mediante violência e grave ameaça e restrição da
liberdade da vítima Marcelo Paes dos Santos, subtraíram, para
eles, 01 (um) caminhão trator Volvo/FH 460 6x2T, placas

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PUJ9I44, Guarapuava/PR, cor branca,


Chassi9BVAG20C5EE821987, pertencentes à Faccin Logística
Ltda e 01 (um) aparelho celular, Samsung, modelo J Pro,
pertencente à Marcelo Paes dos Santos’ (fls. 193/199 dos autos
originários).
Partindo dos fatos expostos acima, a prisão preventiva
foi decretada em razão da existência de provas de
materialidade e de indícios suficientes de autoria, de ser
necessária para resguardar a ordem pública e para a
conveniência da instrução criminal, do crime ora em análise
ser doloso e possuir pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 anos e da insuficiência das medidas cautelares
diversas (fls. 144/145 dos autos originários).
Portanto, verifica-se do acostado aos autos que a decisão
de decretação da prisão preventiva está bem justificada, pois
indicou os fundamentos legais para manter a custódia cautelar
do paciente, não se vislumbrando qualquer ilegalidade.
Dessa maneira, a liberdade provisória não é passível de
concessão, tendo em vista a extrema gravidade do crime que
justificou a prisão preventiva, por causar perturbação e
desassossego na sociedade e por gerar instabilidade social,
sendo que quem pratica crimes dessa natureza demonstra
personalidade deturpada, justificando-se a prisão cautelar para
a garantia da ordem pública.
Assim, o paciente apresenta grau elevado de
periculosidade pelo crime cometido e colocaria em risco a
ordem pública caso retornasse à sociedade, podendo
comprometer a instrução e frustrar a aplicação da lei penal se,
ao final, restar condenado.
Devido a esses motivos desfavoráveis, o direito à
liberdade do paciente não foi ferido, inexistindo, assim,
qualquer afronta ao Princípio Constitucional da Presunção de
Inocência.
[…]
Ressalte-se, ainda, que o artigo 313 do CPP permite a
decretação de prisão preventiva nas seguintes hipóteses: a)

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crime doloso apenado com pena privativa de liberdade máxima


superior a 4 anos; b) investigado reincidente em crime doloso;
c) necessidade de garantia da execução das medidas protetivas
de urgência no caso de crime que envolva violência doméstica e
familiar contra mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou
pessoa com deficiência; e d) dúvida sobre a identidade civil do
investigado ou não fornecimento de elementos suficientes para
esclarecê-la.
Portanto, no caso em apreço, a lei admite a decretação de
prisão preventiva, em razão do crime em análise ser doloso e
possuir pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos.
Além disso, mesmo com a alegação da impetração de o
paciente possuir condições pessoais favoráveis, o indeferimento
da sua liberdade provisória pela d. autoridade apontada como
coatora não configura constrangimento ilegal.
Nesse âmbito, aduz-se que as condições pessoais
favoráveis (primariedade, bons antecedentes, residência fixa,
ocupação lícita e família constituída) são circunstâncias que não
excluem a incidência dos pressupostos do art. 312 do Código de
Processo Penal, sob pena de se conceder, genericamente, alvará
de salvo conduto a todo e qualquer réu que as possuir.
[…]
Desta forma, mesmo que o paciente apresentasse
requisitos que poderiam colocá-lo em liberdade, não são fatores
que impeçam a sua manutenção no cárcere, em razão da
extrema gravidade do crime de tráfico de drogas.
Ademais, presentes os requisitos que autorizam a prisão
preventiva, descabido argumentar acerca da possibilidade de
aplicação das outras medidas cautelares, tendo em vista a
natureza grave do delito supostamente praticado pelo paciente.
Em conformidade com o alegado anteriormente quanto às
condições pessoais favoráveis, o fato de o paciente ter
confessado o crime não lhe garante direito à liberdade
provisória, pois não há previsão legal neste sentido e, no caso
em análise, estão preenchidos os requisitos da prisão
preventiva, como demonstrado acima. [...]”

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HC 226866 AGR / SP

Após detida análise dos autos, reputei que o decreto preventivo não
incorreu em fundamentação genérica. Do contrário, a fundamentação
impugnada mostra-se hígida, verificando-se que a fixação da medida
excepcional encontra-se devidamente fundamentada em dados concretos
colhidos dos próprios autos, harmonizando-se a constrição da liberdade
do paciente com a jurisprudência do STF.
Assim, as circunstâncias da prisão em apreço autorizam a conclusão
pela necessidade da segregação cautelar para garantia da ordem pública,
por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei
penal, conforme previsão do art. 312 do CPP.
Com efeito, esta Corte tem considerado legítimos os decretos
prisionais consubstanciados no modus operandi do delito, de modo que
não há constrangimento ilegal apto a autorizar a concessão da ordem.
Precedentes: HC 141.170-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli; HC 175.086, de
minha relatoria, DJe 10.9.2019.
Assentei que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
sedimentou-se no sentido de que primariedade, bons antecedentes,
residência fixa e ocupação lícita, por si sós, não afastam a possibilidade
da prisão preventiva (cf.: RHC 124.486/DF, de minha relatoria, Segunda
Turma, DJe 19.2.2015; HC 126.051/MG, rel. Min. Dias Toffoli, Segunda
Turma, DJe 29.5.2015; e HC 124.535/SP, rel. Min. Teori Zavascki, Segunda
Turma, DJe 19.12.2014).
Nesse contexto, entendi, também, que as medidas diversas da prisão
não se mostram suficientes a acautelar o meio social.
Por todo exposto, nego seguimento ao agravo regimental.
É como voto.

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Extrato de Ata - 26/06/2023

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SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 226.866


PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : KAUAN LOURENCO SILVEIRA DE ARAUJO
ADV.(A/S) : ANDRE JORGETTO DE ALMEIDA (376949/SP)
AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 806.493 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo


regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão
Virtual de 16.6.2023 a 23.6.2023.

Composição: Ministros André Mendonça (Presidente), Gilmar


Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Nunes Marques.

Hannah Gevartosky
Secretária

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