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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.569.258 - PR (2019/0254903-9)

RELATOR : MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO


AGRAVANTE : JOSUE DE OLIVEIRA KERSTEN
ADVOGADOS : DANIEL KRÜGER MONTOYA - PR036843
CHRISTIAN LAUFER - PR041296
THARIN REGINA REFFATTI - PR063835
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
EMENTA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME DE PECULATO.
SEQUESTRO DE BENS. LEVANTAMENTO. REEXAME
FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ.
1. Segundo a jurisprudência desta Corte, "a restituição do bem
apreendido ocorre mediante a comprovação inconteste da
propriedade lícita, de não mais interessar ao processo e de não
ser passível de pena de perdimento" (AgRg no REsp n.
1.881.847/PR, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma,
julgado em 26/4/2022, DJe de 3/5/2022).
2. Na hipótese, concluir pela possibilidade de levantamento do
sequestro dos bens, conforme requerido pelo recorrente,
demandaria incursão no suporte fático-probatório delineado nos
autos, providência incabível na seara do especial, nos termos da
Súmula n. 7/STJ. Precedente.
3. Agravo regimental desprovido.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima


indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por
unanimidade, negar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator. Os Srs. Ministros Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª
Região), Laurita Vaz, Sebastião Reis Júnior e Rogerio Schietti Cruz votaram com o Sr.
Ministro Relator.

Brasília, 27 de setembro de 2022 (data do julgamento).

Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO

Relator

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AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.569.258 - PR (2019/0254903-9)

RELATOR : MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO


AGRAVANTE : JOSUE DE OLIVEIRA KERSTEN
ADVOGADOS : DANIEL KRÜGER MONTOYA - PR036843
CHRISTIAN LAUFER - PR041296
THARIN REGINA REFFATTI - PR063835
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO


(Relator):

Trata-se de agravo regimental interposto por JOSUE DE OLIVEIRA


KERSTEN contra a decisão que conheceu de seu agravo para não conhecer do
recurso especial.

A controvérsia tratada nos autos foi bem relatada no parecer ministerial


às e-STJ fls. 367/370, in verbis:

Trata-se de agravo em recurso especial apresentado por JOSUÉ


DE OLIVEIRA KERSTEN contra decisão que inadmitiu recurso
especial interposto com fundamento no art. 105, inciso III, da
Constituição Federal.
Foi interposto recurso especial, insurgindo-se contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, cuja
ementa tem o seguinte teor:
[...]
Sustentou o recorrente, que houve violação dos artigos 118, 125,
126 e 130, inciso I, do Código de Processo Penal, sustentando a
inexistência de indícios veementes da proveniência ilícita dos bens
seqüestrados e a ausência de vantagem econômica.
O 1º Vice Presidente do TJPR, negou seguimento ao recurso
especial.(fls.303/307)
É o relatório.

Conheci do agravo para não conhecer do recurso especial (e-STJ fls.


372/376).

Nas razões deste agravo regimental, o agravante sustenta que "a

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pretensão recursal não esbarra na Súmula 07 do e. STJ de nenhuma forma" (e-STJ fl.
384). Defende, ainda, que não incide a Súmula n. 283/STF na hipótese, ao argumento
de que "não há que se falar que o Recurso Especial deixou de infirmar [...] ponto do
acórdão recorrido" (e-STJ fl. 393). Ao final, requer a reconsideração da decisão
agravada ou, caso contrário, o provimento do recurso pelo colegiado.

É o relatório.

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VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO


(Relator):

Em que pese à argumentação do agravante, não há razões para


alterar substancialmente a decisão agravada.

Sobre o tema, consignou o Tribunal de origem (e-STJ fls. 184/186):

Não obstante a pretensão recursal, dessume-se dos autos que há


de fato indícios veementes que os bens e valores seqüestrados
são oriundos de ilícitos.
Sem embargo de não se fazer necessário a existência de prova
contundente de que os bens e valores seqüestrados são produtos
de ilícito, basta por certo a existência de suficientes indícios a
respeito do proveito econômico indevido que ostentou o requerente
com a prática criminosa. E os indícios demonstram de modo
bastante claro que o requerente foi beneficiado com valores
indevidos, ao contrário do que sustenta o apelante.
A decisão que indeferiu o pedido de anulação do seqüestro dos
bens acautelados encontra-se amplamente fundamentada, não
merecendo qualquer retorque.
Foi decretado o seqüestro de bens móveis e imóveis, até o limite
dos danos causados, a fim de garantir futura reparação /
ressarcimento ao Município de Araucária/PR, tendo sido decretado
o bloqueio judicial de veículos automotores registrados no nome do
acusado (seq. 16.1), para acautelar o juízo.
O douto magistrado afirmou em sua decisão que não há
nenhuma prova consistente e cabal de que os veículos
registrados em nome dos acusados não foram adquiridos com
os proveitos da infração, motivo pelo qual indeferiu o pedido de
anulação da decisão e levantamento do seqüestro.
A douta Procuradoria manifestou-se no mesmo exato sentir, ao
afirmar que para a liberação dos bens bloqueados é indispensável
a juntada de provas aptas a demonstrar a licitude dos mesmos, ou
seja, que estes não foram adquiridos com proventos dos crimes,
conforme determina o artigo 130, do Código de Processo Penal, o
que não se vislumbra no presente caso.
Assim sendo, permanecendo ainda o questionamento acerca
da origem ilícita ou não dos valores e bens de propriedade do
apelante Josué de Oliveira Kersten, revela-se mais prudente a

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manutenção destes sob a custódia do Estado até decisão final,
até porque ainda interessam ao deslinde do feito.
Acerca da existência do periculum in mora, apontou o escorreito
parecer que "há grandes chances de que o acusado, durante o
lapso temporal que envolve toda a instrução processual, de fato,
possa dilapidar seu patrimônio, frustrando, desta forma, os efeitos
extrapenais da condenação, previstos no artigo 91, do Código
Penal, sendo necessário o resguardo para eventuais
conseqüência de uma possível condenação.
Assim, conforme bem ponderado pelo parecer ministerial, havendo
a possibilidade de dilapidação do patrimônio e visando resguardar
os fins colimados pela medida em tela, imperiosa a manutenção
dos bloqueios determinados pelo juízo a quo.
Igualmente não socorre razão ao requerente ao buscar a redução
do valor acautelado.
Isso porque ao que tudo indica o crime narrado na exordial
acusatória foi praticado em coautoria, de modo a haver
responsabilidade solidária de ambos os agentes no eventual
ressarcimento dos danos causados ao erário público, não sendo
possível assim a redução do valor ou a diminuição dos bens
seqüestrados.
E ademais, da análise do caderno processual, verifica-se que os
bens apreendidos devem ser resguardados porque ainda
interessam ao processo, sendo que a utilidade para o deslindar
do feito está justificada pela notória complexidade do feito (modus
operandi) e quantidade de bens apreendidos e de danos a serem
eventualmente ressarcidos, situação que enseja uma maior
acuidade e incursão na análise técnica dos dados e objetos
apreendidos.As medidas assecuratórias do seqüestro, do arresto e
da hipoteca legal, podem ser propostas mesmo durante o inquérito
policial e, não há incompatibilidade entre o seqüestro e a
presunção de inocência, vez que a retirada da posse de bens ou
valores de seu titular visa reservá-lo para posterior ressarcimento
de danos potencialmente causados por prática infracional e, após
o deslinde do procedimento penal, se o acusado for absolvido e
extinta sua punibilidade, desde que transitada em julgado a
decisão absolutória, o seqüestro será levantado e os bens objetos
da constrição serão devolvidos ao inocentado.
Assim sendo, invoca-se aqui a integral aplicação da regra do artigo
118, do Código de Processo Penal, em sua acepção literal, na
medida em que "antes de transitar em julgado a sentença final, as
coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto
interessarem ao processo ".
Logo, não demonstrada a viabilidade da redução pretendida, e não
havendo como se afirmar que os bens apreendidos e valores não
mais interessam para as investigações, dado que ainda não
encerrada a instrução probatória, não pode ser acolhido o pedido.

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Igualmente não é possível permitir que os bens fiquem depositados
com o próprio apelante, uma vez que, como de praxe, os bens
conscritos devem ser entregues a depositário público mantendo-se
a restrição total, inclusive de circulação, a fim de evitar eventuais
intercorrências que podem ocasionar considerável depreciação.
Assim sendo, existindo dúvida de que os bens apreendidos são
provenientes de recursos totalmente lícitos, o que a defesa por ora
ainda não conseguiu comprovar, não se pode negar que
interessam ao processo e possam ser importante meio de prova, e,
assim a manutenção da medida tal como decretada se mostra
imperiosa.
Desse modo, ao contrário do que alega o apelante, os bens
apreendidos ainda interessam ao processo, devendo
permanecer à disposição do Juízo para a conclusão das
investigações, nos termos do artigo 118 do Código de Processo
Penal.
Esclareça-se que segundo abalizada doutrina, trata-se de fator
limitativo da restituição das coisas apreendidas, na lição de
Guilherme de Souza Nucci (in Código de Processo Penal
Comentado, 13ª ed., p. 305), a eventual utilidade delas subsistente
ao deslinde do processo, porquanto não se devolve a coisa
recolhida, até porque, fazendo-o, pode-se não mais obtê-la de
volta, enquanto subsistente o interesse como elemento
indispensável ao feito, ainda que pertença a terceiro de boa-fé e
não seja coisa de posse ilícita, o que no caso é manifesto, dado
que poderá servir para eventual restituição dos danos provocados
pelo agente.
Nos termos da lição de Guilherme de Souza Nucci:
[...]
Ademais deve ser consignado que referidos bens apreendidos
possuem expressiva relevância probatória em relação aos fatos
descritos na denúncia, especialmente em razão de terem sido
utilizados para a prática dos ilícitos que lhe foram irrogados.
Portanto, tendo em vista que a necessidade dos bens apreendidos
ainda é presente e de interesse indispensável ao processo, não é
possível restituí-los neste momento, devendo por ora os bens
permanecerem apreendidos e à disposição do Juízo.
Assim sendo, julga-se desprovida a apelação, mantendo a bem
lançada decisão recorrida.
Diante o exposto, vota-se em conhecer e negar provimento ao
recurso de apelação, nos termos da fundamentação. (Grifei.)

Com efeito, verifica-se que não incide a orientação da Súmula n.


283/STF. Isso, porque o recorrente defende que os bens "em nada interessaram ao

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processo" (e-STJ fl. 282).

De qualquer forma, a decisão agravada não merece alteração.

Segundo a jurisprudência desta Corte, "a restituição do bem


apreendido ocorre mediante a comprovação inconteste da propriedade lícita, de não
mais interessar ao processo e de não ser passível de pena de perdimento" (AgRg no
REsp n. 1.881.847/PR, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em
26/4/2022, DJe de 3/5/2022).

Na hipótese, concluir pela possibilidade de levantamento do sequestro


dos bens, conforme requerido pelo recorrente, demandaria incursão no suporte
fático-probatório delineado nos autos, providência incabível na seara do especial, nos
termos da Súmula n. 7/STJ.

Nesse sentido:

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM


AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESTITUIÇÃO DE COISAS
APREENDIDAS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE MATÉRIA
FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. ÔNUS PROBATÓRIO DA
DEFESA. BENS DE TERCEIROS. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE.
DISSÍDIO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI
VIOLADO. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E
356/STF.
1. Uma vez que a Corte de origem asseverou que a origem lícita
[de todos os bens apreendidos] é controversa, é evidente que a
adoção do entendimento segundo o qual inexistem indícios da
proveniência ilícita, ou que alguns bens foram adquiridos antes da
prática delitiva, como alega o recorrente, demandaria a
reapreciação do contexto fático-probatório dos autos, o que não se
admite em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ).
2. Se a apreensão dos bens, nos termos do art. 126 do Código de
Processo Penal, depende apenas da existência de indícios
veementes da proveniência ilícita dos bens, enquanto a restituição
depende da inexistência de dúvida, resulta claro que a incerteza
acerca da origem e licitude dos bens apreendidos deve ser
dirimida pelo acusado, caso deseje a restituição antes do trânsito
em julgado da ação penal, sendo seu o ônus da prova.
3. A admissão como verdadeira da assertiva do recorrente
segundo a qual o prejuízo seria, na pior das hipóteses, de R$
667,526,00, por contradizer a afirmação do Tribunal de origem no
sentido de que não é possível delimitar o prejuízo, demandaria o
reexame de provas, o que não se admite na presente via (Súmula

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7/STJ).
4. Para inverter a conclusão adotada na Corte de origem, quanto à
impossibilidade de restituição das coisas apreendidas por ainda
interessarem ao processo, seria necessário o reexame de provas.
5. Uma vez que a afirmação no sentido de que há o excesso de
prazo da manutenção do sequestro dos bens de empresas que
não possuem relação com a Operação Estrada Real diz respeito a
terceiros, resulta claro que o recorrente carece de legitimidade
para, em nome deles, requerer a restituição de bens.
6. Não merece análise o reclamo especial pela alínea "c" do inciso
III do art. 105 da Constituição Federal quando o recorrente, nas
razões de seu recurso, deixa de indicar, de forma
precisa/detalhada, qual dispositivo de lei federal infraconstitucional
foi objeto de divergente interpretação entre o acórdão recorrido e o
paradigma colacionado (Súmula 284/STF) - AgRg no REsp n.
1.286.524/SP, Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, DJe 13/8/2012.
7. A alegação referente à impossibilidade de sequestro da
integralidade dos bens do réu não foi apreciada pela Corte de
origem, de forma que foi desatendido o requisito do
prequestionamento, nos termos das Súmulas 282 e 356/STF,
aplicáveis por analogia.
8. Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp n. 736.813/SP, relator Ministro Sebastião Reis
Júnior, Sexta Turma, julgado em 1º/9/2015, DJe de 22/9/2015.)

Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.

É o voto.

Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO


Relator

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEXTA TURMA

AgRg no
Número Registro: 2019/0254903-9 AREsp 1.569.258 /
PR
MATÉRIA CRIMINAL

Números Origem: 00019112420188160025 0005264-72.2018.8.16.0025 00052647220188160025


52647220188160025

EM MESA JULGADO: 27/09/2022

Relator
Exmo. Sr. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO
Presidente da Sessão
Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. LUIZA CRISTINA FONSECA FRISCHEISEN
Secretária
Bela. GISLAYNE LUSTOSA RODRIGUES

AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : JOSUE DE OLIVEIRA KERSTEN
ADVOGADOS : DANIEL KRÜGER MONTOYA - PR036843
CHRISTIAN LAUFER - PR041296
THARIN REGINA REFFATTI - PR063835
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
CORRÉU : LEILA MARIA COSTA DE OLIVEIRA

ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração em
Geral - Peculato

AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : JOSUE DE OLIVEIRA KERSTEN
ADVOGADOS : DANIEL KRÜGER MONTOYA - PR036843
CHRISTIAN LAUFER - PR041296
THARIN REGINA REFFATTI - PR063835
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF 1ª Região),
Laurita Vaz, Sebastião Reis Júnior e Rogerio Schietti Cruz votaram com o Sr. Ministro Relator.

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