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AO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ATALAIA/AL

Processo n° 0700658-26.2023.8.02.0040
Autor: : Maria de Lourdes Rodrigues
Silva Réu: Município de Atalaia

MARIA DE LOURDES RODRIGUES DA SILVA, brasileira, viúva,


aposentada, inscrito (a) no CPF: 45813329404, RG 627008, residente no (a) LT.
Paraisa, 58, Vila José paulino, Atalaia/Al, CEP: 57690-000., por seus
advogados que esta subscreve, vem, perante Vossa Excelência, com o devido
respeito e vênia, com esteio no art. 1.009 e seguintes do CPC/15, interpor

RECURSO DE APELAÇÃO

em face do MUNICÍPIO DE ATALAIA/AL, Pessoa Jurídica de Direito


PúblicoInterno, com sede na Rua Fernando Gondin, 114, Centro, Atalaia/AL,
inscritono CNPJ sob o nº 2.200.143/0001-26, ex vi da sentença proferida por
esteDouto Juízo, nos autos da Ação Civil Pública nº 0000072-
21.2009.8.02.0040,proposta pelo Ministério Público do Trabalho, com o declínio
da competênciamaterial para Ministério Público Estadua, pelos fatos e
fundamentos expostos nas RAZÕES acostadas.
Requer, após as formalidades constantes do art. 1.010, § 1º e 2º, que os
presentes autos sejam remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça.

Nesses termos, pede deferimento.

Atalaia/AL, 14/09/2023.

MÍZIA GUILHERME SAMPAIO


OAB/AL nº 18.277-A

Av. Fredson Amorim, S/N, José Paulino CEP:57.690-000, Atalaia/AL


(82) 9.99602-3839barrosealvesadv@gmail.com
RAZÕES DE APELAÇÃO

Processo n° 0700658-26.2023.8.02.0040
Autor: Maria de Lourdes Rodrigues Silva
Réu: Município de Atalaia

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS


COLENDA CÂMARA CÍVEL.
ILUSTRE RELATOR.

1. DA TEMPESTIVIDADE DO RECURSO

Nos termos do art. 1.003, § 5º, do CPC/15, o presente recurso é


tempestivo, na medida em que o prazo de 15 (quinze) dias úteis somente se
escoará na data de 15/09/2023.

2. DO PREPARO

O presente recurso é isento de preparo, uma vez que o Apelanteobteve a


concessão da gratuidade da justiça em primeiro grau, consoante previsão
expressa do art. 98, VIII, do CPC/15.

3. SÍNTESE FÁTICA DO PROCESSO

O (a)Apelante, servidor (a) público (a) do Município de Atalaia/AL, ajuizou


ação declaratória de nulidade em facedo Apelado, tendo em vista que não foi
citada para integrar a lide na Ação Civil Pública (ACP) nº 0000072-
21.2009.8.02.0040, que julgou procedentes os pedidos de pagamento de salários
e décimos terceiros atrasados para todos os servidores municipais.

O juízo a quo proferiu sentença INDEFERINDO a petição inicial com


fundamento no art. 330, II e III, do CPC e JULGANDO EXTINTO o processo sem
resolução de mérito, nos termos do art. 485, I, do CPC.
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Os principais argumoentos para tal indeferimento forammos seguintes:

 O (a) Autor (a) não tem legitimidade ativa para propor a ação, pois não há
litisconsórcio necessário entre o MP e os substituídos na ACP;

 Não sendo exigida a citação de litisconsorte facultativo, fica afastada a


alegação de ausência de pressuposto processual de existência;

 A iniciativa do Ministério Público como substituto processual nunca excluiu


ou impediu a adoção de providências por parte dos servidores públicos;

É o relato necessário.

4. RAZÕES DA REFORMA

a) Da Legitimidade ativa para propor a ação declaratória de nulidade

O juiz de piso entendeu que o (a) Apelante não tem legitimidade ativa para
propor a ação declaratória de nulidade, pois não há litisconsórcio necessário
entre o MP e os substituídos na ACP. No entanto, esse entendimento é
equivocado.
A legitimidade ativa para propor a ação declaratória de nulidade não
depende da existência de litisconsórcio necessário. A ação declaratória de
nulidade é uma ação autônoma, que pode ser proposta por qualquer interessado,
inclusive por um litisconsorte facultativo.
No caso concreto, o (a) Apelante é um (a) servidor (a) público (a) que foi
prejudicado (a) pela sentença proferida na ACP. Ele (a) tem interesse jurídico em
desconstituir essa sentença, pois ela ainda não recebeu os valores devidos.
Ademais, veja-se o que diz o art. 996, do CPC, sobre a legitimidade do
terceiro interessado:

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Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida,
pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como
parte ou como fiscal da ordem jurídica.

Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a


possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica
submetida à apreciação judicial atingir direito de que se
afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto
processual.

Sendo assim, resta claro que o (a) Apelante possui legitimidade, visto que
não foi citada para integrar a lide, fato que gerou enorme transtorno e prejuizo,
pois teve ceifado seu direito a recebimento da verba que lhe cabia.
A jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de Justiça (STJ), é pacifica
quanto ao tema, quando há ausência de citação e o cabimento da querela
nullitatis, observe-se:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO


RECURSO ESPECIAL. QUERELA NULLITATIS. AUSÊNCIA DE
CITAÇÃO. NULIDADE RECONHECIDA. IRRESIGNAÇÃO.
PRETENSÃO DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO AFASTADA. PRELIMINARES
ACERTADAMENTE REJEITADAS. CITAÇÃO POR EDITAL.
RÉU CONHECIDO. INVIABILIDADE. ACÓRDÃO EM
CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA
N. 83/STJ. QUALIDADE DE HERDEIROS RECONHECIDA COM
BASE NAS PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ. FUNDAMENTOS
NÃO INFIRMADOS. CONFIRMAÇÃO DA DECISÃO. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO

1. A ação anulatória (querela nullitatis) é o meio adequado


para buscar a anulação de atos processuais praticados em
feito no qual aquele que, necessariamente, deveria figurar no
polo passivo da demanda não foi citado para integrar a lide,
não prevalecendo, quanto a terceiros, a imutabilidade da
coisa julgada.
2. Aplica-se o óbice contido na Súmula n. 7 do STJ na
hipótese em que o acolhimento da tese defendida no recurso
especial reclama a análise dos fatos e dos elementos
probatórios produzidos ao longo da demanda.
3. Se a parte agravante não infirma as razões norteadoras do
desprovimento do recurso especial, impõe-se a confirmação
da decisão regimentalmente agravada por seus próprios
fundamentos 4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp n. 1.233.641/MG, relator Ministro João Otávio
de Noronha, Terceira Turma, julgado em 23/9/2014, DJe de
30/9/2014.) (g.n)

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. COISA


JULGADA. EFICÁCIA SUBJETIVA. LIMITES. TERCEIRO

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PREJUDICADO. INOPONIBILIDADE. OMISSÃO.
OCORRÊNCIA.
1. Ação de embargos à execução, proposta por cônjuge do
executado, ajuizada em 22/9/2010. Recurso especial concluso
ao Gabinete em 18/3/2014.
2. Demanda em que se discute título judicial formado em
ação principal da qual a recorrente não foi parte, porém foi
alcançada pelos efeitos da execução, uma vez que a penhora
recai sobre bem de sua copropriedade.
3. O terceiro prejudicado pode socorrer-se ao Judiciário
contra decisão em processo judicial para o qual não tenha
sido citado ou intimado, ainda que o provimento já tenha
transitado em julgado.
4. No caso concreto, o Tribunal deixou de decidir questões
aptas, em tese, a alterar o resultado do julgado, sob o
argumento já terem sido apreciadas em sentença aos
embargos do devedor, transitada em julgado, o que
caracteriza a omissão qualificada prevista no art. 535 do CPC
5. Recurso especial parcialmente provido. Prejudicados os
demais pedidos.
(REsp n. 1.441.112/SP, relatora Ministra Nancy Andrighi,
Terceira Turma, julgado em 22/5/2014, DJe de 16/6/2014.)
(g.n)

b) A ausência de citação de litisconsorte facultativo gera nulidade


processual

O juiz a quo entendeu que a ausência de citação de litisconsorte


facultativo não gera nulidade processual. No entanto, esse entendimento também
é equivocado. A ausência de citação de litisconsorte facultativo gera nulidade
processual quando impede a formação regular do contraditório.
No caso concreto, a ausência de citação do (a) Apelante impediu que ela
exercesse seu direito na ACP, gerando inequívoco prejuízo. Ele (a) não teve a
oportunidade de apresentar suas alegações e provas, o que comprometeu o
resultado do processo.

c) Da impossibilidade da participação do (a) Apelante na ACP

O juiz a quo entendeu que o (a) Apelante poderia ter participado da ACP,
mas não o fez. No entanto, esse entendimento é equivocado. O (a) Apelante não
poderia ter participado da ACP, pois ela não foi cientificada da existência da
ação.
A citação é um ato processual essencial, que garante o direito de defesa

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das partes. Além do mais, a única intimação foi direcionada a um advogado a
vulso, sem qualquer legimitade coletiva, pois o juiz não representa sindicato, nem
associação que represente a classe dos servidores públicos de Atalaia.

d) Da nuliade da sentença proferida na ACP

A sentença proferida na ACP é nula, pois foi proferida sem a participação


da Apelante, que é uma parte interessada. A ausência de citação do (a) Apelante
é um vício insanável, que pode ser arguido a qualquer tempo, mesmo após o
prazo da ação rescisória.

e) Da inaplicabilidade da prescrição no caso concreto

O juiz ordinário entendeu que a ação do (a) Apelado é prescrita, pois ela
foi proposta mais de 20 anos após a prolação da sentença na ACP. No entanto,
esse entendimento também é equivocado.
A prescrição é um instituto de ordem pública, que deve ser decretado de
ofício pelo juiz. No entanto, no caso concreto, o juiz a quo não poderia declarar a
prescrição, pois a autora não foi citada para integrar a lide na ACP.
Ademais, o Colendo STJ já apreciou o tema sobre a falta de citação e a
não aplicação da prescrição, veja-se:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ANULATÓRIA. QUERELA


NULLITATIS INSANABILIS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NÃO INCLUÍDOS EM PAUTA DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA
DE PREJUÍZO. NULIDADE PROCESSUAL NÃO
RECONHECIDA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. PRINCÍPIO DA NÃO
SURPRESA. OFENSA NÃO CARACTERIZADA. SUCESSORES
NOS DIREITOS SOBRE IMÓVEL USUCAPIDO QUE DEVEM
SER CITADOS COMO LITISCONSORTES NECESSÁRIOS NA
AÇÃO RESCISÓRIA INTENTADA CONTRA A SENTENÇÃ DE
USUCAPIÃO. AUSENCIA DE CITAÇÃO QUE SE APRESENTA
COMO VÍCIO DE INEXISTÊNCIA. POSSIBILIDADE DE
ALEGAÇÃO A QUALQUER TEMPO. NULIDADE DE
ALGIBEIRA NÃO CARACTERIZADA. RECURSO ESPECIAL
PROVIDO.
1. As disposições do NCPC, no que se refere aos requisitos
de admissibilidade dos recursos, são aplicáveis ao caso
concreto ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3,
aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016.
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2. De acordo com o princípio processual da
instrumentalidade das formas, sintetizado pelo brocardo pas
de nullité sans grief e positivado nos arts. 249 e 250 do
CPC/73, correspondentes aos arts.
282 e 283 do NCPC, não é possível declarar a nulidade
quando não verificado nenhum prejuízo efetivo.
3. No caso, o Tribunal estadual afirmou que a ausência de
inclusão do feito em pauta e, bem assim, o julgamento virtual
dos embargos de declaração não implicou nenhum tipo de
prejuízo para a parte, revelando-se descabido, nessa medida,
declarar a nulidade do processo.
4. Não prospera a alegação de que o acórdão recorrido teria
buscado fundamento em acórdãos que tratavam de casos
não análogos, pois todos os julgados citados naquele aresto
estavam alinhados ao argumento jurídico que serviu de
orientação ao julgamento.
5. Devem figurar como réus na ação rescisória todos aqueles
que integraram a relação jurídica original e também seus
sucessores.
Precedentes.
6. Assim, o adquirente de bem usucapido, na condição de
sucessor do usucapiente, deve integrar o polo passivo da
ação rescisória intentada contra a sentença de usucapião,
sob pena de nulidade do feito por falta de citação do
litisconsorte passivo necessário.
Precedentes.
7. As chamadas nulidades guardadas ou de algibeira apenas
vedam a declaração de invalidades de atos processuais
dentro da mesma relação processual. Se os adquirentes do
imóvel não figuraram como parte na ação rescisória não
poderiam ter, de má-fé, ocultado o vício processual ou
maliciosamente retardado a sua invocação em juízo.
8. Se o vício transrescisório pode ser alegado a qualquer
tempo, sem que se possa cogitar de prescrição ou
decadência, não parece adequado admitir que a parte esteja
impedida de propor a querela nullitatis quando melhor lhe
aprouver.
9. Recurso especial provido para julgar procedente a querela
nullitatis.(g.n)
(REsp n. 1.938.743/SP, relator Ministro Moura Ribeiro,
Terceira Turma, julgado em 6/12/2022, DJe de 14/12/2022.)

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO


JUDICIAL. CITAÇÃO POR EDITAL INEXISTENTE OU
INVÁLIDA. VÍCIOS INSANÁVEIS. APRECIAÇÃO A QUALQUER
TEMPO. POSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
INAPLICÁVEIS. AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DOS MEIOS
NECESSÁRIOS À LOCALIZAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
EXECUTADA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA
7/STJ. NULIDADE DA CITAÇÃO E ATOS SUBSEQUENTES. 1.
A inexistência ou nulidade da citação correspondem a vícios
insanáveis que, no entender da doutrina e da jurisprudência
deste Tribunal Superior e do Supremo Tribunal Federal,
podem ser apreciados a qualquer tempo, não se submetendo
a prazo prescricional ou decadencial. Precedentes: REsp
1.449.208/RJ, Rel. Ministro Moura Ribeiro, Rel. p/ Acórdão
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Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, DJe
27/11/2014; AR 569/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell
Marques, Primeira Seção, DJe 18/2/2011; REsp 1.015.133/MT,
Rel. Ministra Eliana Calmon, Rel. p/ Acórdão Ministro Castro
Meira, Segunda Turma, DJe 23/4/2010; HC 92.569, Relator(a):
Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe-074 25-04-
2008; RE 96.374, Relator(a): Min. Moreira Alves, Segunda
Turma, DJ 11.11.1983.
Desse modo, tanto a citação inexistente como a citação
inválida (inquinada de nulidade absoluta) autorizam a
propositura de ação anulatória com viés de querella nulitatis,
a qual não se encontra sujeita a prazo de prescrição ou
decadência. (g.n)
(REsp n. 1.358.931/PR, relator Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, relator para acórdão Ministro Og Fernandes,
Segunda Turma, julgado em 16/6/2015, DJe de 1/7/2015.)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE DA CITAÇÃO EM


AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. QUERELA
NULLITATIS INSANABILIS. CABIMENTO. 1. A ausência de
citação não convalesce com a prolação de sentença e nem
mesmo com o trânsito em julgado, devendo ser impugnada
mediante ação ordinária de declaração de nulidade.(g.n)
A hipótese não se enquadra no rol exaustivo do art. 485 do
Código de Processo Civil, que regula o cabimento da ação
rescisória.
2. Recurso especial a que se dá provimento.
(REsp n. 1.333.887/MG, relatora Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, Quarta Turma, julgado em 25/11/2014, DJe de
12/12/2014.)

Dessa forma, não há que se falar em prescrição, como proferida na r.


Sentença.

f) Do pagamento dos danos morais

O Município deve ser condenado ao pagamento de danos morais a(o)


Apelante. A ausência de citação na ACP causou-lhe prejuízos morais, pois foi
impedida de exercer seu direito de defesa e de receber os valores devidos.

g) Da condenação nos honorários advocatícios

O Município deve ser condenado ao pagamento de honorários


advocatícios a (a) apelante. O (a) Apelante teve que contratar um advogado para
defender seus interesses na ação declaratória de nulidade.

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h) Da reaberetura do prazo para manifestação na ACP

O juiz a quo deve determinar a reabertura do prazo para manifestação do


(a) Apelante na ACP. Isso permitirá que ele (a) apresente suas alegações e
provas, e que participe do processo de forma efetiva.

i) Da determinação do pagamento dos valores devidos

O juiz deve determinar o pagamento dos valores devidos a(o) Apelante,


pois tem direito de receber os valores atrasados, conforme a sentença proferida
na ACP.

5. DOS PEDIDOS

Em virtude do exposto, o (a) Apelante requer que o presente recurso de


apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente
PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher o pedido
inicial do (a) Apelante para declarar nula a decisão que impõe o trânsito em
julgado em face da Parte Apelante, nos autos de n.º 0000072-21.2009.8.02.0040,
tendo em vista a ausência de sua citação para realizar a determinação imposta
nas fls. 5675 – 5676, do mencionado proecesso.

Nesses termos, pede deferimento.

Atalaia, 15 de setembro de 2023.

Mizia Guilherme Sampaio


OAB/AL 18.277-A

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