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1. DOS FATOS
Nesse sentido:
“RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. NEGÓCIOS
BANCÁRIOS. RELAÇÃO DE CONSUMO. FORO DE ELEIÇÃO.
INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR
QUE PREVALECE EM RELAÇÃO À CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE
FORO. RECURSO PROVIDO PARA DETERMINAR O RETORNO
DOS AUTOS AO JUÍZO DE ORIGEM PARA JULGAMENTO.
(Recurso Cível Nº 71007222235, Terceira Turma Recursal Cível,
Turmas Recursais, Relator: Giuliano Viero Giuliato, Julgado em
22/02/2018)” (grifos nossos).
A situação que ora se apresenta não pode ser analisada apenas sob
o prisma da legalidade dos empréstimos tomados e corretamente descontados.
É necessário que seja considerado o fato de que a dignidade da pessoa
humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil insculpidos no
art. 1° da Constituição Federal, deve ser observado e, respeitado, acima de
tudo.
1
Segundo o Banco Central, pelo menos 4,6 milhões de pessoas empregadas se encontram na
situação de endividamento de risco. Segundo dados do Endividamento de Risco no Brasil, em
2019, 7,2 milhões de pessoas permaneceram ao menos seis meses com comprometimento de
sua renda acima de 50%. (https://www.migalhas.com.br/quentes/348405/de-dividas-a-
consignado-consumidor-e-a-nova-lei-de-superendividamento)
2
A sanção da lei 14.181/21 contribui para uma necessária evolução do mercado de crédito,
bancário e financeiro para o paradigma do crédito responsável e reforçam a boa-fé que deve
guiar as relações de consumo, valorizando o microssistema do CDC e a retomada da economia
brasileira com mais dignidade do consumidor. Devolve-se ao superendividado a possibilidade
de gestão do seu patrimônio, a dignidade de saldar as suas dívidas e reingressar no mercado
de consumo, beneficiando a todos.(https://www.migalhas.com.br/depeso/349083/nova-lei-do-
1990 (Código de Defesa do Consumidor), e a Lei nº 10.741, de 1º de outubro
de 2003 (Estatuto do Idoso), para aperfeiçoar a disciplina do crédito ao
consumidor e dispor sobre a prevenção e o tratamento do
superendividamento."
(...)
superendividamento-um-respiro-para-o-consumidor)
desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de
perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu
controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência
especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do
matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
3
https://www.migalhas.com.br/coluna/abc-do-cdc/348593/o-superendividamento-e-as-
alteracoes-no-cdc
original”, o que refere uma interpretação integrativa da norma do inciso V do
art. 6 do CDC.
Confiram-se as normas:
Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz
jus, parte Autora, ao benefício da gratuidade de justiça:
k) DA TUTELA DE URGÊNCIA
[...]
3. DOS PEDIDOS
ADVOGADO
OAB/UF