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Art. 1.º, III: garante a dignidade da pessoa humana – uma das facetas da
relação de consumo é o respeito da pessoa humana como consumidora;
O CDC é Lei Ordinária, abaixo da CF. Outras normas ou leis, quando mais
benéficas que as do CDC, poderão ser aplicadas.
O CDC traz normas de ordem pública (norma se impõe – por isso juiz pode
apreciar matéria de ofício) e interesse social. Por isso a questão de apontar os
pontos controvertidos, arrolar testemunhas, enfim, fazer tudo aquilo que for
admitido no ordenamento jurídico, NÃO cabe no CDC. É de interesse social
porque não se pode dispor delas e sua intervenção é imperativa.
Esquematizando:
ATENÇÃO!
10/08/2022
PRINCÍPIOS
Sobre o tema nos ensina a professora Maria Helena Diniz (DINIZ, 2009,
p. 152 e 153):
Princípio da transparência
Informa-nos, tal princípio, que o fornecedor deve ser o mais claro e cristalino
possível nas informações e descrições do produto ou serviço que irá prestar.
Ademais, o consumidor tem o direito de conhecer os produtos e serviços que
irá adquirir, bem como sobre o conteúdo do contrato em que irá se obrigar,
restando apenas por consignar que o princípio da transparência será
complementado pelo princípio do dever de informar.
Princípio da confiança
Princípio da proteção
Princípio da harmonia
Presente no caput do art. 4.º do CDC, esse princípio é oriundo dos princípios
constitucionais da isonomia, solidariedade, e da atividade econômica. A
harmonia nas relações de consumo se revelará pela adoção da boa-fé objetiva
e pelo tratamento equitativo que deve ser dispensado às partes na relação
contratual, consoante demonstra, por exemplo, o art. 51, § 1.º, III, do CDC,
bem como o inc. IV, desse mesmo artigo.
Princípio da informação
Esse princípio nos revela que o fornecedor tem que prestar as informações
necessárias sobre os riscos à saúde e segurança dos consumidores que
adquirem seus produtos ou serviços (arts. 6º II e III, 8.º, 9.º e 10 do CDC).
O direito à informação foi abordado diretamente pelo art. 5.º, XIV, da CF/1988,
traduzindo-se em uma das formas de expressão concreta do Princípio da
Transparência, sendo também corolário do Princípio da Boa-fé Objetiva e do
Princípio da Confiança.
No âmbito do direito administrativo, a informação aparece no art. 5.º, XXXIII, da
CF/1988, trazendo o dever dos órgãos públicos de prestar informações e
esclarecimentos de interesse particular, coletivo ou geral.
Princípio da liberdade
Princípio da isonomia
Sem dúvida o texto legal assegura aquilo que foi tratado na norma
constitucional, obrigando os fornecedores no exercício de suas atividades a
tratar de modo igual os consumidores, ressalvadas as situações em que
estamos diante de um consumidor que precisa de uma proteção especial,
como o idoso, a pessoa portadora de deficiência, crianças e adolescentes, pela
vulnerabilidade especial.
Jurisprudência x Princípios
13/08/2022
Observações:
- TEORIA FINALISTA:
CONSUMIDOR
DESTINATÁRIO FINAL