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TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO DE EMPRESA Página 1 de 24

Professor: Giulliano Rodrigo


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Pasta 69 da DocCenter

02/08/11

I – TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

1 – Formação dos contratos

C.C.

966. Art. 966. Considera‑se empresário quem exerce profissionalmente


atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou
de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão


intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.

CDC

Art. 2o Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza


produto ou serviço como destinatário final.

Parágrafo único. Equipara‑se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda


que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Art. 3o Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,


nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que

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desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção,


transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestações de serviços.

Distinção entre:

Contrato consumo X contrato mercantil X contrato civil

Pasta 69

Pesquisa: contrato de consumo x contrato mercantil x contrato civil

- Contrato civil: acordo de vontade que se destina à aquisição, suspensão,


modificação, resguardo ou extinção de direitos de caráter patrimonial,
respeitados os limites estabelecidos pelo ordenamento jurídico em vigor.
Tem que haver declaração de vontade.
O contrato civil é aquele praticado por qualquer pessoa que seja capaz,
conforme dispõe o Estatuto Civil.

- Contrato Mercantil: - O contrato comercial é aquele praticado por


comerciante no exercício de sua profissão, cujo objeto é um ato do
comércio.

As características essenciais desta espécie de contrato mercantil são de que


o bem seja móvel ou semovente e seja passível de revenda, bem como de
que o comprador ou o vendedor seja comerciante. Destarte, é possível
classificar este contrato em consensual, bilateral, oneroso e comutativo ou
aleatório, conforme a possibilidade de individualização do bem. Por ser
consensual não exige formalismo especial.

São elementos deste contrato a coisa, que é o bem móvel ou semovente a


ser transferido; o preço, que é o valor ou obrigação que será dada em
contraprestação da transferência de propriedade; e o consentimento que é
inerente a todo contrato.

- Contratos de consumo: Os contratos de consumo, ao invés do que ocorre


com os contratos civis e com os contratos comerciais, perspectivam-se sob
princípios distintos dos que regem os distintos domínios do direito privado.

No direito nacional, os contratos entre particulares estão submetidos a três


regimes jurídicos distintos: o civil, o comercial e o da tutela do consumidor.
Este último decorre basicamente das normas estabelecidas pelo Código de
Defesa do Consumidor.

Na disciplina dos contratos civis e comerciais, o direito positivo tem, em


regra, caráter supletivo. Nos contratos de consumo, as normas de direito
positivo apresentam caráter cogente, não podendo ter a sua incidência
afastada por vontade das partes.

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Em relação ao contrato de consumo, este é definido como aquele em que


uma das partes se enquadra no conceito de consumidor e a outra no
conceito de fornecedor. Não há tipos específicos de negócios que sempre
são tidos como contratos de consumo. Esses contratos serão caracterizados
através da qualidade dos sujeitos contratantes (ser um dos contratantes
consumidor e o outro fornecedor). Desse modo, a compra e venda, a
locação, o depósito, o seguro, e outros, podem ter natureza civil, comercial
ou de consumo.

Três princípios fundamentais podem ser extraídos da disciplina legal dos


contratos nas relações de consumo: princípio da transparência, princípio da
irrenunciabilidade de direitos e princípio do equilíbrio. Pelo primeiro
princípio, o consumidor deve ser informado da real extensão das obrigações
pactuadas entre ele e o fornecedor. O segundo decreta a nulidade de todas
as cláusulas contratuais que restrinjam os direitos dos consumidores. Por
último, pelo princípio do equilíbrio, o contrato não pode estabelecer
prerrogativas ao fornecedor sem que o faça também em relação ao
consumidor.

09/08/2011

I – Teoria Geral dos Contratos

1- Formação dos Contratos

1.1- Conceito: Pode o contrato ser entendido como o negócio jurídico


estabelecido com fito de entre as partes promover a criação, modificação ou
extinção de efeito determinados;

1.2- Generalidades: O estudo dos contratos empresariais/mercantis se


justifica em face de sua afetação ao objeto do empresário que os tem como
essenciais ao exercício de sua atividade;

1.3- Tutela Jurídica: Ao mesmo tempo em que são essenciais à empresa,


esses contratos dependem de regramentos muitas vezes próprios desse
campo jurídico, que como se sabe é dinâmico e de índole indutiva (oposto
ao civil);

1.4- Regra Geral: Apesar das peculiaridades, em termos gerais há


compartilhamento de muitas normas entre os contratos simples/civis e os
empresariais/mercantis, especialmente quanto à conformação geral (ex.
art. 104);

1.5- Distinção: Para respeitar a especialidade das matérias e evitar a


indevida migração de normas, há na lei critérios bem definidos para
distinção entre as espécies de contratos privados, considerando-se
consumeristas os contratos firmados entre consumidor e fornecedor
(configurando relação de consumo) e mercantis ou empresariais aqueles

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firmados por partes sendo ao menos uma empresária, com flagrante


vinculação de sua atividade com o objeto contratual. Os civis ou simples, a
seu turno, são de configuração residual, quando ausentes os caracteres
acima;

1.6- Peculiaridades dos Contratos Mercantis:

1. São sempre onerosos (à vista do fim lucrativo);

2. Versam sobre objetos móveis ou semoventes, admitindo


excepcionalmente imóveis quando, por exemplo, constitui elemento
de empresa, como no caso, de construtoras, imobiliárias,
incorporadoras, etc.;

3. Admitem a presunção de solidariedade (em determinados casos);

4. Requerem a presença se pelo menos um empresário entre as partes,


a cuja atividade estará afetado o objeto contratual (ex. compra de
insumos);

1.7- Formação dos Contratos

1.7.1- Proposta ou Policitação – Corresponde à oferta e será vinculativa


ao proponente desde que suficientemente completa (informações);

1.7.2- Aceitação – Deriva da manifestação da vontade de aceitar os


termos a proposta, o que deve ser feito de modo adequado e tempestivo
para ter validade;

NOTA: A aceitação com condições ou alterações na oferta corresponde a


nova proposta.

Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato.

Art. 393 – não responde por casos fortuitos ou de força maior, exceto se
assumir os riscos.

Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

Art. 422 – princípio da boa-fé

Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em
sua execução, os princípios de probidade e boa‑fé.

Art. 481 – contrato de compra e venda

Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

Art. 457

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Art. 457. Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou
litigiosa.

Art. 54 – Shopping Center, normas delimitadas de contratos.

Art. 2 do CDC – definição de consumidor

Art. 265 do C.C. – “a solidariedade não se presume” - não é uma verdade


absoluta, ex. assinar atrás do cheque/nota promissória

Art. 30 do Anexo I (Do aval) Dec. 53.663/66 Aval é garantia pessoal,


responde na obrigação nos mesmos termos do avalizado.

Súmula 189 STF

189. Avais em branco e superpostos consideram‑se simultâneos e não sucessivos.

16/08/11

1.7.1. Proposta ou policitação

1.7.2. Aceitação

1.7.3. Aperfeiçoamento – considera-se aperfeiçoado o contrato quando


da troca de consentimentos (regra)

1.7.4. Local da Celebração – considera-se celebrado o contrato no local


da realização da proposta.

2. Classificação

2.1. Contratos unilaterais, bilaterais e plurilaterais.

Unilaterais - de seu aperfeiçoamento resultam ônus a apenas uma das


partes;

Bilaterais – aqui há obrigações recíprocas entre os contratantes;

NOTA: pode o contrato bilateral ser sinalagmático, cosa em que nenhum


dos contratantes pode exigir da outra parte o pagamento sem o implemento
da própria prestação.

Plurilaterais – além da reciprocidade obrigacional, há aqui multiplicidade


de partes (regra) e interesses convergentes e ao mesmo tempo conflitantes
entre si.

2.2. Contratos onerosos e gratuitos

Onerosos – seu objeto pode ser apreciável economicamente;

Gratuitos - sem contratação econômica, encerram mera liberalidade;

2.3. Contratos comutativos e aleatórios

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Comutativos – são os que permitem às partes conhecer, antes, as


prestações a que estarão sujeitas em razão do negócio, podendo até
estabelecer-lhes eventual equivalência;

Aleatórios – a prestação de ambos ou de um dos contraentes é


dependente de evento futuro e incerto (regra), para definição;

C.C.
Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem
efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir
contrato aleatório.
Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a
garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos
predeterminados.
Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade
para tal fim legalmente autorizada.

2.4. Contratos típicos, atípicos e mistos

Típicos – são os contratos que recebem da lei específica regulação, com


nomenclatura própria;

Atípicos – os contratos empresariais, dada sua dinâmica, são em regra,


atípicos, não regulados por lei específica, dependendo das fontes formais
secundárias para normatização;

Mistos – mesclam as duas características acima;

Lei n° 4595/64
MP 2.170-36/2001 , art 5°

2.5. Contratos individuais e coletivos

Individuais – são regra, quando o contrato é entabulado diretamente (em


nome ) pelas partes a quem são dirigidos seus efeitos;

Coletivos – são entabulados por um substituto contratual, que age em


nome próprio, mas vincula terceiros;

2.6. Contratos instantâneos e continuados

Instantâneos – uma vez aperfeiçoados, exaure-se seu objetivo, seguindo-


se sua dissolução;

Continuados – são diferidos (ou de trato sucessivo) porque mantem o


vínculo contratual por prazo determinado ou indeterminado;

Artigos do CC:

Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos
dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

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I – se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera‑se também
presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;
II – se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a
resposta ao conhecimento do proponente;
III – se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
IV – se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação
do proponente.
Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao
contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos.
Parágrafo único. Pode revogar‑se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que
ressalvada esta faculdade na oferta realizada.
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do
proponente, este comunicá‑lo‑á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas
e danos.
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova
proposta.
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o
proponente a tiver dispensado, reputar‑se‑á concluído o contrato, não chegando a tempo a
recusa.
Art. 433. Considera‑se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente
a retratação do aceitante.
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam‑se perfeitos desde que a aceitação é expedida,
exceto:
I – no caso do artigo antecedente;
II – se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;
III – se ela não chegar no prazo convencionado.
Art. 435. Reputar‑se‑á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

23/08/11

2.7. Contratos reais e consensuais

Reais – são aqueles cujo aperfeiçoamento depende da entrega física do


objeto a que se refere;

Consensuais – basta a troca de consentimentos acerca dos elementos


contratuais para aperfeiçoamento;

C.C.
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar‑lhe certo preço em dinheiro.
Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar‑se‑á obrigatória e perfeita, desde que as
partes acordarem no objeto e no preço.

2.8. Contratos solenes e não solenes

Solenes – são aqueles para os quais a lei impõe determinada forma ou


solenidade como requisito da validade ou eficácia;

Não solenes – aqui vige o princípio do consensualismo, ou seja, a ausência


de formas e solenidades.

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Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o
preço esteja integralmente pago.
Art. 522. A cláusula de reserva de domínio será estipulada por escrito e depende de registro no
domicílio do comprador para valer contra terceiros.

2.9. Contratos principais e acessórios

Principais – são autônomos, independentes de qualquer outro contrato


para que sejam plenos (validos e eficazes).

Acessórios – sua existência somente se justifica enquanto vinculados a


outro contrato (principal), cujo objeto buscam complementar;

2.10. Contratos paritários e por adesão

Paritários – quando há equilíbrio entre as partes, que entre si negociam


livremente as condições negociais;

Por adesão – há supremacia de uma parte que impõe os termos aos quais
a outra parte irá apenas aderir (anuir);

3. Princípios aplicáveis à matéria contratual

3.1. Princípio da autonomia da vontade – é o mesmo princípio da


liberdade de contratar, segundo o qual é livre a escolha de quando, onde,
com quem e o quê contratar.

3.2. Princípio do consensualismo – decorre da regra geral da abdicação


das formas e solenidades negociais;

3.3. Princípio da obrigatoriedade das convenções – decorre do PACTA


SUNT SERVANDA e se traduz na segurança jurídica de que a avença será
cumprida, voluntária ou coercitivamente;

3.4. Princípio da relatividade das obrigações – impõe a regra de que o


contrato de limitar seus efeitos as partes contraentes, não alcançando
terceiros, seja para beneficiá-los ou prejudica-los;

NOTA: não confundir este princípio como instituto da relativização da


obrigatoriedade contratual decorrente do dirigismo contratual, por exemplo,
em face da REBUS SIC STANTIBUS (teoria da imprevisão)

3.5. Princípio da boa fé – pressupõe a exigência, hoje em caráter objetivo


de que as partes guardem lealdade nas fases contratuais (pré, intra e pós-
contratual)

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30/08/11

4. Extinção dos contratos

4.1. Extinção pelo cumprimento das obrigações – é regra, o intento


esperado em todo contrato, que assim se dissolve porque exaurido seu
objetivo;

4.2. Extinção sem o cumprimento das obrigações

4.2.1. Resolução do contrato bilateral – decorre do descumprimento


obrigacional por um das partes, que pela mora deverá indenizar;

4.2.2. Resolução por onerosidade excessiva – decorre geralmente da


teoria de imprevisão (rebus sic stantibus), fator definidor da eventual
indenização;

4.2.3. Resolução por impossibilidade de cumprimento da obrigação


– na hipótese de ser proveniente de caso fortuito ou força maior a regra
será pela inexigibilidade de indenizatória;

4.2.4. Resilição – decorre apenas da vontade, de ambos (bilateral ou


distrato) ou de um só dos contraentes (unilateral), sendo neste último caso
devidas perdas e danos pelo culpado;

II - Compra e Venda mercantil/empresarial

1. Conceito – é o contrato mediante a qual uma das partes se obriga a


transferir o domínio de certa coisa e a outra parte certo preço em
dinheiro;

2. Sujeitos – são dois, o vendedor e o comprador, sendo ao menos


este ultimo empresário, pessoa física ou jurídica, que adquire o bem
para aplicá-lo na revenda, locação ou como insumo de produção;

NOTA: são elementos do contrato a coisa, o preço e o consentimento

3. Objeto – envolve a aquisição onerosa do domínio sobre determinado


bem;

4. Classificação: contrato bilateral, oneroso, consensual, típico,


comutativo, individuais, instantâneo, solenes, principais, paritários.

5. Aperfeiçoamento – considera-se encerrado, ou seja, aperfeiçoado,


e assim, obrigatório o contrato, com a troca de consentimentos das
partes acerca do objeto e do preço;

6. Prova - pode a compra e venda mercantil ser provada de qualquer


modo (regra);

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7. Características

1. versa sobre objetos móveis ou semoventes (regra);

2. Exige a presença, entre as partes de pelo menos em


empresário;

3. A coisa adquirida será destinada à revenda, locação ou


aplicação como insumo de produção;

8. Transferência de domínio – admite as formas:

1. Real – decorre da entrega física (tradição)

2. Simbólica – materializa-se por meio da outorga de título


aquisitivo, representativo da propriedade (ficta);

3. Consensual – aqui não entrega, física ou documental,


decorrendo, apenas da declaração do vendedor de que a coisa
encontra-se em determinado local à disposição do comprador;

Ler artigos

421 CC, 481 CC, 482 CC, 585 CPC, 1.102-A CPC, 6 -VII CDC, 422 CC, 393
CC, 394CC, 395 CC. Artigo 15 do decreto Nº 1.102, de 21 de novembro de
1903.

CC
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato.
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar‑lhe certo preço em dinheiro.
Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar‑se‑á obrigatória e perfeita, desde que as
partes acordarem no objeto e no preço.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica‑se no fato necessário, cujos efeitos
não era possível evitar ou impedir.
Art. 394. Considera‑se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não
quiser recebê‑lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização
dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
advogado.
Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá
enjeitá‑la, e exigir a satisfação das perdas e danos.
Artigo 15 do decreto Nº 1.102, de 21 de novembro de 1903.
Art. 15 - Os armazéns gerais emitirão, quando lhes for pedido pelo depositante, dois títulos
unidos, mas separáveis à vontade, denominados - "conhecimento de depósito" e "warrant".

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CDC
Art.6
VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação
de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção
jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

CPC
Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II – a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento
particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação
referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos
transatores;
III – os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro
de vida;
IV – o crédito decorrente de foro e laudêmio;
V – o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de
encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
VI – o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as
custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial;
VII – a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da
lei;
VIII – todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1o A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe
o credor de promover‑lhe a execução.
§ 2o Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados,
os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia
executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua
celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.
Art. 1.102‑A. A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem
eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de
determinado bem móvel.

06/09/11

9. PRAZO

9.1. A vista – quando o pagamento de preço tiver que ocorrer em


até 29 dias.

9.2. A prazo – quando exigível o pagamento em prazo não inferior a


30 dias.

10. PRINCÍPIOS OBRIGACIONAIS DO VENDEDOR

1. Transferir o domínio da coisa do modo e no tempo avençados;

2. Responder pela evicção;

3. Em caráter acessório, na venda a prazo, emitir fatura, e se dela


extrair duplicata deverá escriturar o livro de registro de duplicatas;

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11. PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR

1. Parga o preço como previsto no contrato;

2. Receber o domínio da coisa;

12. VENDA A TERMO

12.1. TERMO SUSPENSIVO – quando os efeitos do contrato ficam


sobrestados (suspensos), até o implemento de evento futuro e
incerto.

C.C.
Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará
sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de
concluir contrato aleatório.

12.2. TERMO RESOLUTIVO – a ocorrência do evento previsto


importa na resolução do contrato e cessação de seus efeitos;

13. VENDA COM CLÁUSULA ESPECIAL DE RESERVA DE


DOMÍNIO – assegura ao vendedor o domínio da coisa vendida a
prazo e entregue ao comprador, até que seja quitado o preço;

C.C.
Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até
que o preço esteja integralmente pago.
Art. 522. A cláusula de reserva de domínio será estipulada por escrito e depende de
registro no domicílio do comprador para valer contra terceiros.

NOTA: para que o vendedor, em caso de mora, possa propor em


face do devedor ação de reintegração de posse (com ou sem a
cautelar de busca e apreensão), deve provar por escrito a existência
da cláusula, que para valer contra terceiros depende de registro no
domicílio do comprador (devedor);

III – ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA

1. Conceito – é o contrato acessório por meio do qual o devedor em


contrato de mútuo transfere ao credor, fiduciariamente e para fins
de garantia, a posse indireta e o domínio resolúvel de bem de sua
propriedade, mantendo-se no exercício da posse direta;

C.C.
Art. 591. Destinando‑se o mútuo a fins econômicos, presumem‑se devidos juros, os
quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406,
permitida a capitalização anual.
Art. 1.361. Considera‑se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível
que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
§ 1o Constitui‑se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por
instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e

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Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição


competente para o licenciamento, fazendo‑se a anotação no certificado de registro.
§ 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá‑se o desdobramento da posse,
tornando‑se o devedor possuidor direto da coisa.
§ 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o
arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.

2. Sujeitos – são dois, o proprietário fiduciante (devedor), pessoa


física ou jurídica, empresário ou não, e o proprietário fiduciário
(credor), pessoa jurídica necessariamente organizada sob a forma
de sociedade por ações e autorizada pelo BACEN para funcionar
(instituição financeira);

3. Objeto – é a cessão fiduciária do domínio resolúvel de bem


determinado para fins de garantia de obrigação pecuniária em
financiamento ou empréstimo bancário;

4. Classificação: contrato bilateral, oneroso, típico, comutativo,


individuais, instantâneo, não solenes, consensual, principais,
paritários.

13/09/11

5. Aperfeiçoamento: constitui-se a propriedade fiduciária com o


registro do respectivo instrumento, por escrita pública ou
particular, no Cartório do domicílio do devedor ou, se veículo
automotor, na repartição competente para seu licenciamento;

Art. 1.361. Considera‑se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o
devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
§ 1o Constitui‑se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por
instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos
do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o
licenciamento, fazendo‑se a anotação no certificado de registro.
§ 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá‑se o desdobramento da posse,
tornando‑se o devedor possuidor direto da coisa.
§ 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento,
a transferência da propriedade fiduciária.

DECRETO-LEI Nº 911, DE 1º DE OUTUBRO DE 1969.

"Art. 66. A alienação fiduciária em garantia transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse
indireta da coisa móvel alienada, independentemente da tradição efetiva do bem, tornando-se o
alienante ou devedor em possuidor direto e depositário com todas as responsabilidades e
encargos que lhe incumbem de acordo com a lei civil e penal.
§ 1º A alienação fiduciária somente se prova por escrito e seu instrumento, público ou
particular, qualquer que seja o seu valor, será obrigatoriamente arquivado, por cópia ou
microfilme, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do credor, sob pena de não valer
contra terceiros, e conterá, além de outros dados, os seguintes:
a) o total da divida ou sua estimativa;
b) o local e a data do pagamento;

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c) a taxa de juros, os comissões cuja cobrança fôr permitida e, eventualmente, a cláusula penal
e a estipulação de correção monetária, com indicação dos índices aplicáveis;
d) a descrição do bem objeto da alienação fiduciária e os elementos indispensáveis à sua
identificação.
§ 2º Se, na data do instrumento de alienação fiduciária, o devedor ainda não fôr proprietário
da coisa objeto do contrato, o domínio fiduciário desta se transferirá ao credor no momento da
aquisição da propriedade pelo devedor, independentemente de qualquer formalidade posterior.
§ 3º Se a coisa alienada em garantia não se identifica por números, marcas e sinais indicados
no instrumento de alienação fiduciária, cabe ao proprietário fiduciário o ônus da prova, contra
terceiros, da identidade dos bens do seu domínio que se encontram em poder do devedor.
§ 4º No caso de inadimplemento da obrigação garantida, o proprietário fiduciário pode vender
a coisa a terceiros e aplicar preço da venda no pagamento do seu crédito e das despesas
decorrentes da cobrança, entregando ao devedor o saldo porventura apurado, se houver.
§ 5º Se o preço da venda da coisa não bastar para pagar o crédito do proprietário fiduciário e
despesas, na forma do parágrafo anterior, o devedor continuará pessoalmente obrigado a
pagar o saldo devedor apurado.
§ 6º É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada em
garantia, se a dívida não fôr paga no seu vencimento.
§ 7º Aplica-se à alienação fiduciária em garantia o disposto nos artigos 758, 762, 763 e 802 do
Código Civil, no que couber.
§ 8º O devedor que alienar, ou der em garantia a terceiros, coisa que já alienara
fiduciàriamente em garantia, ficará sujeito à pena prevista no art. 171, § 2º, inciso I, do Código
Penal.
§ 9º Não se aplica à alienação fiduciária o disposto no artigo 1279 do Código Civil.
§ 10. A alienação fiduciária em garantia do veículo automotor, deverá, para fins probatóros,
constar do certificado de Registro, a que se refere o artigo 52 do Código Nacional de Trânsito."
Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante
alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros,
independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial
ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar
o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao
devedor o saldo apurado, se houver.
§ 1º O crédito a que se refere o presente artigo abrange o principal, juros e comissões, além
das taxas, cláusula penal e correção monetária, quando expressamente convencionados pelas
partes.
§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser
comprovada por carta registada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos
ou pelo protesto do título, a critério do credor.
§ 3º A mora e o inadimplemento de obrigações contratuais garantidas por alienação fiduciária,
ou a ocorrência legal ou convencional de algum dos casos de antecipação de vencimento da
dívida facultarão ao credor considerar, de pleno direito, vencidas todas as obrigações
contratuais, independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial.
Art 3º O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida Liminarmente,
desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor.
§ 1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a
propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às
repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de
propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade
fiduciária. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)
§ 2o No prazo do § 1o, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente,
segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe
será restituído livre do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)
§ 3o O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da execução da
liminar. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)

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§ 4o A resposta poderá ser apresentada ainda que o devedor tenha se utilizado da faculdade do
§ 2o, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.(Redação dada pela Lei
10.931, de 2004)
§ 5o Da sentença cabe apelação apenas no efeito devolutivo. (Redação dada pela Lei 10.931,
de 2004)
§ 6o Na sentença que decretar a improcedência da ação de busca e apreensão, o juiz
condenará o credor fiduciário ao pagamento de multa, em favor do devedor fiduciante,
equivalente a cinqüenta por cento do valor originalmente financiado, devidamente atualizado,
caso o bem já tenha sido alienado. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)
§ 7o A multa mencionada no § 6o não exclui a responsabilidade do credor fiduciário por
perdas e danos. (Incluído pela Lei 10.931, de 2004)
§ 8o A busca e apreensão prevista no presente artigo constitui processo autônomo e
independente de qualquer procedimento posterior. (Incluído pela Lei 10.931, de 2004)
Art 7º Na falência do devedor alienante, fica assegurado ao credor ou proprietário fiduciário o
direito de pedir, na forma prevista na lei, a restituição do bem alienado fiduciariamente.

Sumula do STJ
419. Descabe a prisão civil do depositário judicial infiel.

6. Prova: para o exercício do direito de ação, devem por escrito ser


demonstrados a mora e o contrato, que depende da certidão do
registro para ser oponível a terceiros;

7. Principais direitos e obrigações do proprietário fiduciante


ou devedor:

1. Receber o dinheiro do mútuo e transferir em garantia,


fiduciariamente, o domínio resolúvel do bem móvel
intangível;

2. Manter-se na posse direta do bem, permitindo sua vistoria


pelo credor, quando solicitada;

3. Conservar adequadamente o bem, cujo domínio lhe será


restituído quando quitada a dívida;

4. Em caso de mora, deve apresentar o bem ao credor;

5. Não apresentado, o bem pode ser alvo de mandado de


busca e apreensão, concedendo-se 5 dias para o devedor
quitar todo o mútuo e receber de volta o bem, livre e
desembaraçado (livre de ônus);

6. Não quitada a divida nos 5 dias, o bem será vendido e o


valor apurado aplicado na quitação do débito, “recebendo”
o saldo (positivo ou negativo), se houver;

8. Principais direitos e obrigações do proprietário fiduciário


ou credor

1. Prestar o mútuo e receber a garantia fiduciária;

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2. Respeitar o uso da coisa pelo fiduciante, podendo vistoriá-


la;

3. Em caso de mora, propor ação (autônoma) de busca e


apreensão;

4. Cumprido o mandado de busca e apreensão, deve aguardar


5 dias, para eventual quitação resolutiva da garantia
fiduciária;

5. Decorridos os 5 dias sem quitação, poderá vender o bem a


terceiro, independente de leilão, hasta pública, autorização
judicial, avaliação prévia ou qualquer outra providencia,
judicial ou extrajudicial, devendo aplicar o produto da
venda na quitação do contrato, imputando ao devedor o
saldo eventual;

NOTA: no caso de falência do devedor não caberá a ação acima, mas


pedido de restituição do bem, na forma do art. 85 da LFR.

9. Extinção: além das causas ordinárias, extingue-se a alienação


fiduciária pelo decurso de prazo, implemento de condição
resolutiva, perecimento da coisa, evicção, falência do devedor,
etc.;

10. Depositário infiel: não é admitida a prisão civil;

Matéria para - V2

IV – ARRENDAMENTO MERCANTIL OU LEASING

1. Conceito: é o contrato por meio do qual uma pessoa jurídica


(arrendadora) cede a outra pessoa (física ou jurídica – arrendatária),
por prazo determinado e mediante pagamentos periódicos, o uso de
determinado bem adquirido pela primeira conforme as especificações
da segunda, podendo o contrato contemplar a aquisição do bem ao
final mediante o pagamento de um valor residual (Valor Residual
Garantido - VRG);

Artigos 1.361

04/10/11

IV – Arrendamento Mercantil ou Leasing

1. Conceito

2. Sujeitos – são dois, o arrendatário, pessoa física ou jurídica,


empresário ou não, e o arrendador (ou arrendante), pessoa jurídica

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empresarial organizada sob a forma de sociedade por ações (SA) e


necessariamente autorizada pelo BACEN para funcionar;

3. Objeto – é o arrendamento, ou seja, a cessão temporária e onerosa


do uso de bem infungível, com possibilidade de compra ao final pelo
arrendatário (Valor Residual Garantido - VRG);

4. Classificação – (deixar algumas linhas e fazer em casa)

Ver LEI No 6.099, DE 12 DE SETEMBRO DE 1974

Dispõe sobre o tratamento tributário das operações de arrendamento


mercantil, e dá outras providências.

Sumula do STJ

293. A cobrança antecipada do Valor Residual Garantido (VRG) não


descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil.

5. Modalidades

5.1. Leasing financeiro – é a modalidade usual, quando o


agente não dispondo ou não querendo dispor de
numerário para adquirir bem de seu interesse, arrenda-
o, não raro fazendo no contrato a prévia opção de
compra (VGR);

5.2. Leasing operacional - o foco aqui é agregar ao


arrendamento a prestação, pela arrendadora, de
serviços de assistência técnica, logística, administrativa,
operacional, etc, geralmente sem a previsão antecipada
no contrato da opção de compra ao final;

5.3. Lease back - é modalidade em que o agente vende um


bem seu à arrendadora mas para arrendá-lo de volta,
capitalizando-se de recursos e, em regra, firmando
antecipadamente a opção de (re)compra ao final;

5.4. Leasing imobiliário, agrícola, internacional – trata-


se de referencia à natureza do objeto arrendado
(agrícola, imóvel) ou à origem (nacionalidade) das
partes;

6. Prova - No caso de mora do arrendatário, provada por escrito, a


arrendadora poderá propor ação de reintegração de posse, com ou
sem busca e apreensão (cautelar ou liminar), desde que apresente o
instrumento do contrato (requisito de validade) e, quanto a
terceiros, a certidão de seu registro no Tabelionato de Notas do
domicílio do devedor ou, se veículo automotor, na repartição

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competente para seu licenciamento (requisito de eficácia ERGA


OMNES);

7. Cobrança Antecipada do VRG - Ainda assim não será venda a


prazo ou financiamento;

V – SHOPPING CENTER

1. Conceito - Trata-se do contrato que regula a relação jurídica entre o


lojista e o empreendedor/administrador do shopping center, este
entendido como o centro comercial planejado, com estacionamento
permanente e tecnicamente suficiente, administração única e
centralizada, organizada para incrementar a concorrência mediante a
reunião, num mesmo espaço físico, de vasta gama de diversidade de
produtos e serviços;

2. Sujeitos – ordinariamente são dois, o empreendedor do shopping


center e o lojista, ambos empresários, pessoas físicas e jurídicas.
Pode também surgir a figura do administrador, quando a este terceiro
for outorgada a gestão do shopping.

NOTA: não devemos esquecer da associação de lojistas, de filiação


obrigatória, que não é parte mas resulta do contrato;

3. Objeto - é a cessão onerosa do direito de uso e instalação de


estabelecimento em espaço físico de comercial;

4. Classificação: (deixar algumas linhas e fazer em casa)’

5. Características do contrato

 Sujeição do lojista às normas ditadas pelo empreendedor;

 Amplos poderes da administração;

 Forma peculiar de remuneração (vendas/m²)

 Publicidade e promoções conjuntas, que envolvem todo o


shopping;

 TENANT MIX, que é a organização estrutural para distribuição


dos espaços físicos por lojas e atividades, anterior à própria
construção do prédio;

 Estacionamento permanente e tecnicamente suficiente;

 Cessão de uso da loja;

 Previsão contratual do direito de inerência ao ponto;

 Reserva de espaços para atividades culturais e de lazer;

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 Filiação obrigatória à associação de lojistas;

Lei 8.245/91

Art. 51

Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comercio, o locatário terá direito a renovação
do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I. O contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II. O prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos
escritos seja de cinco anos;
III. O locatário esteja explorando seu comercio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e
ininterrupto de três anos.
§ 1o O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da
locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser
exercido pelo sublocatário.
§ 2o Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de
sociedade de que faca parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comercio, o direito a
renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade.
§ 3o Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica
sub-rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.
§ 4o O direito a renovação do contrato estende-se as locações celebradas por indústrias e
sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os
pressupostos previstos neste artigo.
§ 5o Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no
máximo, ate seis meses, no mínimo, anteriores a data da finalização do prazo do contrato em
vigor.
VI – FRANQUIA OU FRANCHISING

1. Conceito – é o contrato por meio do qual o franqueador cede ao


franquiado o direito de uso de marca e/ou patente, associado à
distribuição exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços,
podendo ainda agregar a transferência de tecnologia de gestão ou
implantação de negócio, sem que se configure relação de emprego
(trabalhista)

2. Sujeitos – são dois, o franqueador e o franqueado, ambos


empresários, pessoas físicas ou jurídicas;

3. Objeto – é a cessão do direito de uso de marca patente mediante


sistema que assegura verdadeira padronização do aviamento;

NOTA: considera-se aviamento a aptidão concreta do


estabelecimento em auferir lucros.

4. Classificação – (deixar algumas linhas e fazer)

5. Requisitos do contrato – além da forma escrita, a validade do


contrato depende da presença de todos os requisitos dispostos no
art. 3, pertinentes à COF (Circular de Oferta de Franquia)

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6. Registro do contrato – a validade ERGA OMNES (eficácia a


terceiros) depende do registro do contrato no INPI;

7. Extinção do contrato – além das causas ordinárias, extingue-se


o contrato pelo decurso de prazo, falência, implemento de
condição resolutiva, cancelamento ou caducidade do registro da
marca da patente de invenção, etc.;

Lei no 8.955, de 15 de dezembro de 1994

Dispõe sobre o contrato de franquia empresarial (franchising) e dá outras providências.

Art. 1o Os contratos de franquia empresarial são disciplinados por esta Lei.


Art. 2o Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o
direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou
semiexclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia
de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos
pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique
caracterizado vínculo empregatício.

25/10/2011

VII – FATURIZAÇAO E FACTORING

1. Conceito: também chamado de fomento mercantil é o contrato por meio


do qual um empresário cede a outro os créditos provenientes de sua
atividade, constantes de duplicatas (mercantis ou de serviços) para fins de
antecipação de receita, gestão de créditos, gestão de riscos, administração
de contas a pagar e a receber etc.

2. Sujeitos: são dois o faturizador (pessoa física ou jurídica) e o faturizado


(qualquer pessoa) – ambos empresários pessoas físicas ou jurídicas.

Nota: como não se trata de atividade bancaria o faturizador não depende


de autorização do BACEM para funcionar.

3. Objeto: é a cessão civil de créditos mercantis constantes de duplicatas,


em regra com deságio (diferença de valor) pela antecipação da receita e
assunção dos riscos de insolvência do devedor.

4. Classificação: Bilateral, oneroso, comutativo, típico, principal,


continuado, reais, aleatório, não solene, adesão.

5. Desvios na faturização: decorrem da autorização do faturizador como


se banco fosse, descontando títulos de créditos (cheques, notas
promissórias, etc) captando recursos no mercado, empresário dinheiro a
juros, realizando verdadeiro crime de colarinho branco.

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VIII - COMISSÃO MERCANTIL

1. Conceito - é a modalidade de mandato mercantil por meio do qual um


empresário (comissário) é constituído por outro (comitente) para em nome
próprio formar negócios mercantis de compra e venda, à conta do
comitente, mediante comissões.

2. Sujeitos - são dois, comitente e comissão, ambos empresários,pessoas


físicas ou jurídicas.

3. Objeto - é a mediação de negócio de compra e venda mercantil por


meio da contratação em nome próprio , mas à conta do comitente.

NOTA: caso prevista a cláusula DEL CREDERE, fica o comissário


pessoalmente responsável pela solvência daquele com que contratar.

4. Classificação - (deixar algumas linhas e fazer)

IX - Representação Comercial

1. Conceito - exerce representação comercial autônoma o agente que se


incumbe de realizar em caráter não eventual e sem relação de emprego, a
mediação de negócios mercantis, podendo envolver-se também de atos
pertinentes a sua execução, tudo mediante comissões devidas por ocasião
do pagamento do contrato firmado com o terceiro.

2. Sujeito - são dois, o representante e o representado ambos empresários


pessoas físicas.

3. Objeto - a mediação de negócios mercantis pelo representante que age


em nome e por conta de representante que age em nome e por conta de
representado que lhe pagara comissões.

NOTA: até mesmo para forma de negociação é vedada aqui a cláusula DEL
CREDERE.

08/10/11

VII comissão mercantil X representação comercial

Uma fabrica (concomitante) através de um (comissário ou representante)


vende produto ao logista.

Comissão Mercantil Representação Comercial


2 notas: Nota fiscal -> Comissário -> Nota Fiscal -> lojista
lojista
Não existe vinculo Jurídico entre Fabrica Existe vinculo jurídico
e Lojista
Age em nome e conta própria. Atua por conta e nome do representado.
É possível clausula del credere Clausula del credere proibida

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Art. 693. O contrato de comissão tem por objeto a aquisição ou a venda de


bens pelo comissário, em seu próprio nome, à conta do comitente.

Lei 4886/65

Art. 1o Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a


pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não
eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização
de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los
aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução
dos negócios.

Paragrafo único. Quando a representação comercial incluir poderes


atinentes ao mandato mercantil, serão aplicáveis, quanto ao exercício
deste, os preceitos próprios da legislação comercial.

Art. 43. E vedada no contrato de representação comercial a inclusão de


clausulas del credere.

Art. 44. No caso de falência do representado as importâncias por ele


devidas ao representante comercial, relacionadas com a representação,
inclusive comissões vencidas e vincendas, indenização e aviso prévio, serão
considerados créditos da mesma natureza dos créditos trabalhistas.

Paragrafo único. Prescreve em cinco anos a ação do representante


comercial para pleitear a retribuição que lhe e devida e os demais direitos
que lhe são garantidos por esta Lei.

Art. 34. A denuncia, por qualquer das partes, sem causa justificada, do
contrato de representação, ajustado por tempo indeterminado e que haja
vigorado por mais de seis meses, obriga o denunciante, salvo outra garantia
prevista no contrato, a concessão de pré-aviso, com antecedência mínima
de trinta dias, ou ao pagamento de importância igual a um terço das
comissões auferidas pelo representante, nos três meses anteriores.

Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos


comuns e outros, a juízo dos interessados, constarão, obrigatoriamente:

j) indenização devida ao representante, pela rescisão do contrato fora dos


casos previstos no artigo 35, cujo montante não poderá ser inferior a um
doze avos do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu
a representação.

Art. 35. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de


representação comercial, pelo representado:

a) a desídia do representante no cumprimento das obrigações decorrentes


do contrato;

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b) a prática de atos que importem em descrédito comercial do


representado;

c) a falta de cumprimento de quaisquer obrigações inerentes ao contrato de


representação comercial;

d) a condenação definitiva por crime considerado infamante;

e) força maior.

Art. 36. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de


representação comercial, pelo representante:

a) redução de esfera de atividade do representante em desacordo com as


cláusulas do contrato;

b) a quebra, direta ou indireta, da exclusividade, se prevista no contrato;

c) a fixação abusiva de preços em relação à zona do representante, com o


exclusivo escopo de impossibilitar‑lhe ação regular;

d) o não pagamento de sua retribuição na época devida;

e) força maior.

C.C.

Art. 694. O comissário fica diretamente obrigado para com as pessoas com
quem contratar, sem que estas tenham ação contra o comitente, nem este
contra elas, salvo se o comissário ceder seus direitos a qualquer das partes.

Art. 698. Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere,


responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver
tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em
contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para
compensar o ônus assumido.

X – Seguro

1. Conceito – é o contato por meio do qual uma pessoa jurídica garante


interesse legítimo do segurado relativo a pessoa ou a coisa contra
riscos predeterminados;

2. Sujeito – são dois, o segurado, pessoa física ou jurídica, e a


seguradora, pessoa jurídica organizada sob a forma de S.A. e
autorizada pela SUSEP (superintendência de seguros privados) para
funcionar;

3. Objeto – é a garantia contra riscos predeterminados mediante


remuneração denominado prêmio (é o valor que é para seguradora
para que ela assuma o risco);

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Apólice – é o documento que materializa o contrato de seguro com


todos seus requisitos.

4. Classificação – (deixa algumas linhas e fazer depois)

5. Elementos – seguradora; segurado; risco; prêmio; apólice;

6. Regresso – é a operação por meio do qual a seguradora transfere,


no todo ou em parte, riscos assumidos em apólice ou carteira de
seguros, a autora seguradora ou grupo de segurados, para
pulverização dos riscos. É em outras palavras, o seguro do seguro;

Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o


pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a
pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.

Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como


segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada.

XI – Contratos eletrônicos

1. Descrição – não há aqui um tipo específico, mas uma peculiar forma


de contratação mediante a transferência eletrônica de dados, em
regra criptografados, vinculando-se a parte pelo uso de senha
pessoal (regra)

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