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DOS CONTRATOS
MERCANTIS
Conceito:
Quem pode Qualquer pessoa que seja capaz Praticado entre empresários, empresas ou
praticar? sociedades empresárias no exercício de suas atividades
empresariais.
2- Consensualismo
3- Obrigatoriedade
4- Boa-fé
1 - Autonomia de vontade:
2 - Consensualismo :
O vínculo contratual apenas será constituído pelo acordo de vontade existente entre as partes.
Nos contratos reais, apesar da manifestação de vontade ser essencial, é a tradição da coisa que
torna o contrato perfeito.
3- Obrigatoriedade:
As cláusulas estabelecidas no contrato devem ser respeitadas pelas partes, também conhecida
por cláusula pacta sunt servanda.
O contrato produz efeito de lei para as partes, tanto que se unilateralmente o contrato for
alterado, a parte prejudicada, pode exigir judicialmente o seu cumprimento e a aplicação de uma
penalidade pelo descumprimento.
4- Boa-fe:
O contrato deve levar em conta mais a intenção das pessoas envolvidas, do que o que foi
redigido como manifestação de vontade delas. Por esta razão, é que as pessoas envolvidas no
contrato devem manter uma relação de confiança e lealdade na realização de um contrato.
TEORIA DA APARÊNCIA
Contratos paritários: Acordo de vontade das partes que livremente estipulam suas condições.
Ex.: Contrato de mandato
Contratos de adesão: Uma das partes apenas adere a um modelo contratual previamente estabelecido pela outra
parte.
3- Quanto ao momento de execução:
Contratos de execução instantânea ou imediata: Exaurem em um só ato, sendo
cumpridos imediatamente após a sua celebração.
Ex.: Compra à vista
Contratos não solenes: Forma livre, de acordo com o consenso das partes.
Ex.: Orais, verbais, instrumento público ou particular.
7- Quanto ao objeto:
Contratos em preliminares: Objeto é justamente a celebração de um contrato definitivo.
Ex.: Compromisso de compra e venda.
Contratos definitivos: São os contratos finais, resultantes das negociações entre as partes.
8- Quanto à designação:
Contratos inominados: Não tem disciplina em lei, sendo decorrentes da criação das partes.
Contratos mistos: Formados pela combinação de um contrato típico com algumas cláusulas criadas pelas partes.
Contratos coligados: Resultantes da interligação de vários contratos típicos, constando, mas do mesmo
instrumento.
EXCEPTIO NON ADIMPLETI CONTRACTUS
Regulamentado pelo artigo 476 CC, onde diz que, nos contratos bilaterais,
nenhuma das partes pode exigir o implemento do outro, antes de cumprida a
obrigação, ou seja, enquanto uma parte não arcar com a sua prestação (tradição ou
pagamento), não poderá exigir da outra, tratando então de prestações simultâneas.
Porém se a obrigação for sucessiva esta regra não se aplica, tendo em vista que,
uma das partes depende da prestação da outra para realizar a sua.
Artigo 476 CC, Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode
exigir o implemento da do outro.
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EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
O modo mais comum para a extinção de um contrato, é o seu cumprimento ou execução pelas
partes.
Exemplo: Contrato de compra e venda, uma parte tem a obrigação de entregar o objeto e a outra
parte a pagar pelo objeto.
Direito de arrependimento: Quando expressamente previsto no contrato, as arras ou sinal, entregues servirão
de indenização (artigo 420,CC)
Resolução: É a inexecução do contrato em razão do inadimplemento de uma das partes de forma voluntária,
involuntária (caso fortuito ou força maior) ou por onerosidade excessiva.
GOMES, Fábio Bellote. Manual de Direito Empresarial. 3º.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais.2012
GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Empresarial: Títulos de crédito e contratos mercantis.12º. ed.v.22.
São Paulo: Saraiva Educação.2018.
Professor:
Disciplina:
Direito Empresarial II
Canela
2018