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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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Rodada 05 12/05/23
Rodada 06 16/05/23
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
ÉTICA ......................................................................................................................................... 4
FILOSOFIA DO DIREITO ............................................................................................... 17
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 23
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 37
DIREITO INTERNACIONAL .......................................................................................... 39
DIREITO TRIBUTÁRIO ................................................................................................... 42
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 49
DIREITO AMBIENTAL ..................................................................................................... 59
DIREITO CIVIL ................................................................................................................... 64
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE .................................................. 72
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................... 75
DIREITO EMPRESARIAL................................................................................................ 79
PROCESSO CIVIL .............................................................................................................. 85
DIREITO PENAL ............................................................................................................... 100
PROCESSO PENAL........................................................................................................... 114
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................. 127
PROCESSO DO TRABALHO ......................................................................................... 137
DIREITO ELEITORAL ..................................................................................................... 150
DIREITO FINANCEIRO ................................................................................................. 158
DIREITO PREVIDENCIÁRIO...................................................................................... 167
DICA 01
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
SOCIEDADES
SOCIEDADE
SIMPLES DE
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
ADVOCACIA
SOCIEDADE
UNIPESSOAL DE
ADVOCACIA
DICA 02
REGISTRO DA SOCIEDADE
O registro dos seus atos constitutivos deverá ser aprovado pelo conselho seccional,
onde for sua sede.
QUEM É
RESPONSÁVEL?
TITULAR DA
SOCIEDADE SOCIEDADE SÓCIO
INDIVIDUAL
DICA 04
ADVOGADO E SOCIEDADE
O advogado poderá associar-se a uma ou mais sociedades de advogados ou sociedades
unipessoais de advocacia, sem que estejam presentes os requisitos legais de vínculo
empregatício, para prestação de serviços e participação nos resultados, na forma do
Regulamento Geral e de Provimentos do Conselho Federal da OAB, segundo a
recentíssima Lei 14.365/22.
IMPORTANTE: A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia deverão
recolher seus tributos sobre a parcela da receita que efetivamente lhes couber, com a
exclusão da receita que for transferida a outros advogados ou a sociedades que atuem em
forma de parceria para o atendimento do cliente (Lei 14.365/22)
E mais: A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia podem ter
como sede, filial ou local de trabalho espaço de uso individual ou compartilhado com
outros escritórios de advocacia ou empresas, desde que respeitadas as hipóteses de sigilo
previstas no Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e no Código
de Ética e Disciplina. (Lei 14.365/22) “
DICA 05
PONTOS IMPORTANTES DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
O SÓCIO FALECIDO, terá seu nome mantido na sociedade, desde que previsto em
contrato.
DICA 06
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
DICA 08
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS
A Lei nº 13.725/2018 acrescentou o §6º e o §7º ao art. 22 do Estatuto da OAB,
passando a tratar dos honorários assistenciais, deixando evidente a possibilidade de
cumulação entre honorários assistenciais e honorários contratuais.
DICA 09
FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS
Para a fixação dos honorários advocatícios é preciso observar o princípio da
moderação; respeitando a tabela de honorários fixada pelo Conselho Seccional.
a competência do profissional;
DICA 10
CLÁUSULA “QUOTA LITIS”
Forma de recebimento de honorários por meio da cláusula quota litis.
Os honorários são fixados com base em parte da vantagem obtida pelo cliente na
demanda judicial;
Recebimento será, em regra, por pecúnia;
O acréscimo dos honorários por cláusula quota litis e honorários sucumbenciais, não
podem ser superiores às vantagens do cliente.
O recebimento quando não ocorrer de maneira convencional (art. 24, caput e §1º,
EAOAB), poderá ser feito por meio de:
Cheque
Nota promissória
Cartão de Crédito
Ambas as formas poderão ter o seu protesto amigavelmente, o que não se aplica ao
cartão de crédito, por não ser possível protesto nesta forma.
Debêntures
Duplicata
Letra de câmbio
DICA 12
COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS E ANTECIPAÇÃO DAS CUSTAS E DESPESAS
Voluntariedade (espontâneo).
Sendo vedado seu exercício para fins políticos e eleitorais, ou para beneficiar
entidades com tais fins; ou como uso para captação de clientela.
DICA 14
DA PRESCRIÇÃO E AÇÃO DE COBRANÇA
A CONTAGEM SE DÁ A PARTIR:
da desistência ou transação;
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DICA 16
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES SOBRE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
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DICA 17
SUBSTABELECIMENTO
COM reservas de poderes – NÃO poderá ser cobrado sem a interferência daquele
que substabeleceu.
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DICA 23
DA ÉTICA DO ADVOGADO
Fundamento legal: Art. 31 a 33 do EAOAB.
Do comportamento do advogado:
Nos casos de lide temerária (ação proposta de maneira ilegal ou ilícita, objetivando
levar o juiz a erro), será o advogado:
Responsável solidariamente com seu cliente, desde que em coligação com ele.
DICA 25
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO ADVOGADO
O advogado será solidariamente responsável em lides temerárias, desde que tenha o
objetivo de lesar a parte contrária, em conluio com seu cliente.
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DICA 26
TEORIA DE PLATÃO
QUEM ERA PLATÃO? Ele era discípulo de Sócrates, Platão foi um importante
filósofo grego, professor do também filósofo Aristóteles e foi autor de muitas obras,
sendo a mais conhecida “A República”. Vale a pena ressaltar que Platão viveu em um
período sócio-político muito intenso na Grécia: Entre o período da democracia ateniense e
logo após, a chamada Tirania dos 30, onde Atenas foi dominada por Esparta, dando
começo à decadência da Grécia Antiga.
O falecimento de Sócrates marcou Platão, pois quando Sócrates morreu ele procurou ficar
longe de Atenas, haja vista que nunca concordou com a condenação de seu professor.
Platão vem de uma família rica, ao contrário de Sócrates. Outro ponto importante da
perspectiva do Platão era que a cidade deveria ser governada pelos chamados “reis
filósofos”, dando assim à política um certo elitismo.
Ideia central do filósofo Platão: A justiça não pode prejudicar ninguém, logo,
a justiça não pode ser imperfeita.
DICA 27
ANÁLISE DE “A REPÚBLICA” – PLATÃO
A República é uma interessantíssima obra de Platão, no qual segue-se um dialogo/ debate
entre importantes figuras, dentre elas Sócrates, no qual baseia-se a preocupação em
criar uma fórmula de administração perfeita da pólis (cidade). É possível nesta obra
notar uma forte preocupação com a possibilidade da instalação estado anárquico na pólis.
Lembrando que a Grécia desta época era bastante aristocrática.
IMPORTANTE: É neste livro que vemos o famoso mito da caverna, também chamado
de alegoria da caverna.
Poxa, eu não lembro. Será que vocês podem relembrar? Claro: No diálogo,
Sócrates comenta para Glauco a seguinte situação: Pense em uma caverna, onde
prisioneiros vivessem desde a mais tenra infância. Todos vivem lá com as mãos
amarradas em uma parede, e deste local eles podem olhar somente as sombras que são
projetadas na parede situada à frente.
As sombras são formadas pela fogueira e indivíduos passam perto da fogueira, fazendo
assim gestos e passando com objetos, formando sombras que, de forma distorcida, são
todo o conhecimento que os prisioneiros tinham do mundo externo. Mas um dos
prisioneiros foi liberto e ao caminhar pela caverna, olha que na verdade são pessoas e
uma fogueira projetando as sombras. Ao sair da caverna, ele vê o mundo externo e a luz
do sol ofusca a seus olhos, porém aos poucos, ele acostuma-se com a luz e com o mundo
de verdade fora da caverna.
O prisioneiro liberto pode fazer duas coisas: voltar para a caverna e libertar os seus
companheiros de prisão ou viver a sua liberdade. Caso escolha a primeira opção, poderia
sofrer os ataques de seus companheiros, que o julgariam como louco.
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DICA 28
ARISTÓTELES - UM FOCO EM ÉTICA A NICÔMACO
Aristóteles foi um filósofo grego que influenciou fortemente o pensamento ocidental. Ele
também era aluno de Platão. Na visão do filósofo grego Aristóteles, a ética é a ciência
que possui a finalidade de determinar o que é uma boa conduta humana. E mais:
Na visão aristotélica tudo que cumpre a sua função é bom. Além disto, dizia
Aristóteles que a finalidade da vida humana é a felicidade.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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Vejamos a seguir:
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DICA 29
TOMÁS DE AQUINO
A filosofia de Santo Tomás de Aquino (1225-1274) tem base com os Sagrados Escritos
e o pensamento aristotélico. Alguns textos escritos por ele são: Suma contra os
gentios, Suma teológica, Sobre o ser e a essência, Sobre o governo dos príncipes entre
outros. Tomás de Aquino defendia a capacidade do homem de criar as leis. Tomás de
Aquino apresenta uma hierarquia da legislação distribuída em 3 níveis:
Lei Divina;
Lei Natural; e
Lei Humana.
DICA 30
PENSAMENTO JURÍDICO OCIDENTAL - THOMAS HOBBES
A sua obra mais famosa é o Leviatã, na qual ele defendia o modelo absolutista,
Hobbes (1588-1679) é o defensor teórico do poder soberano. Para Hobbes, é
necessário que se pactue um contrato social, quando a sociedade delega a um Estado
rígido e centralizado, com um governante totalitário, o famoso Leviatã. As ideias de
Hobbes são alinhadas ao período em que ele viveu, onde a monarquia inglesa estava fraca
e ameaça, à beira de uma possível guerra civil.
Resumindo: As pessoas neste contrato abrem mão de sua liberdade em troca de de
obedecer à uma autoridade. É dele a famosa frase: "O homem é lobo do homem"
(Estado de natureza).
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DICA BÔNUS
PENSAMENTO JURÍDICO OCIDENTAL - JOHN LOCKE
Locke (1632-1704) teve como cenário social e político a Revolução Gloriosa (1688),
que estabeleceu o Parlamento na Inglaterra. Sua linha de pensamento passa pela
interconexão entre soberania e povo, aspecto que o distancia de Hobbes. Hobbes um
absolutista e favorável à monarquia, já Locke um liberal democrata. Locke, então, era
um representante das ideias liberais e parlamentaristas, ao contrário de Hobbes, que era
um defensor do absolutismo. A obra mais conhecida de Locke foi Segundo Tratado sobre o
Governo Civil. Lembrando que a Revolução Gloriosa pôs fim aos conflitos entre católicos e
protestantes na Inglaterra.
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DICA 31
PODER CONSTITUINTE DIFUSO – MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
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Doutrina Brasileira: Para José Afonso da Silva todas as normas constitucionais são
dotadas de aplicabilidade/eficácia.
DICA 33
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA, CONTIDA E LIMITADA
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DICA 34
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA
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ATENÇÃO!
DICA 36
PRINCIPAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS
A Constituição Federal nos traz no seu art. 5º:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade […].
Direito à vida
Direito à liberdade
Direito à igualdade
Direito à segurança
Direito à propriedade
DICA 37
DIREITO À VIDA
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DICA 38
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I).
Formal: é a igualdade perante a lei. É dizer, todos os seres humanos são tratados de
igual forma, sem levar em consideração suas especificidades.
DICA 39
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Segundo o inciso II, do artigo 5º, da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.
Por não existir direito fundamental absoluto, a legalidade pode ser afastada nos casos de
legalidade extraordinária, quais sejam, estado de sítio (artigo 137, CF/88) e estado de
defesa (artigo 136, CF/88).
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O Princípio da Irretroatividade das Leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá,
exceto em benefício do réu.
DICA 41
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX)
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado
o anonimato.
A Vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a
terceiros ao exercer a livre manifestação do pensamento.
DICA 43
ESCUSA DE CONSCIÊNCIA
O artigo 5º, em seu inciso VIII garante que ninguém terá cerceado seus direitos por
motivo de crença religiosa, de convicção filosófica ou política.
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Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade pessoal.
SISTEMATIZANDO
REGRA:
A casa é inviolável;
EXCEÇÃO:
Consentimento do morador;
Flagrante delito;
Desastre;
Prestar socorro;
Determinação Judicial.
JURISPRUDÊNCIA
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DICA 45
LIBERDADE PROFISSIONAL
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
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ATENÇÃO!
DICA 46
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – LIBERDADE DE REUNIÃO
Previsão constitucional (art. 5º, inciso XVI)
“XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;”
Reunião pacífica;
Sem armas;
Independentemente de autorização;
JURISPRUDÊNCIA
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DICA 47
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
DICA 48
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
Segundo o inciso LVIII, do artigo 5º, o civilmente identificado não será submetido à
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
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ATENÇÃO!
DICA 50
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Segundo o inciso XXXV, do artigo 5º, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
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Plenitude de defesa;
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode
ser ampliada pelo legislador ordinário.
ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do
tribunal do júri.
DICA 52
EXTRADIÇÃO
DICA 53
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E CRIMES IMPRESCRITÍVEIS
Na CF/88 existem “mandados de criminalização” onde o constituinte determina que o
legislador criminalize alguma conduta ensejadora de violação a algum bem jurídico.
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CRIMES
CRIMES
INAFIANÇÁVEIS E
INAFIANÇÁVEIS E
INSUSCETÍVEIS DE
IMPRESCRITÍVEIS:
GRAÇA E ANISTIA:
Tortura;
RACISMO;
Tráfico ilícito de
entorpecentes e
drogas afins;
Ação de grupos
armado civis ou Terrorismo;
militares, contra a
ordem constitucional
e o estado
democrático. Crimes
hediondos.
DICA 54
INTRANSCEDÊNCIA DAS PENAS
Conforme o preconizado pelo inciso XLV, nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de
bens ser estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido.
IMPORTANTE! Esse dispositivo é bastante cobrado nas provas. Então, fique atento,
pois pode ser cobrado em sua prova da OAB.
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perda de bens;
multa;
O rol trazido por esse inciso é meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos
tipos de penalidades.
Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do
inciso XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são:
De caráter perpétuo;
De trabalhos forçados;
De banimento;
Cruéis.
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DICA 56
AS TRÊS VERTENTES DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
DIREITO DOS REFUGIADOS: busca proteger a situação específica das pessoas que
abandonam seu país por sofrer discriminação ou limitação de liberdade de expressão ou
opinião política.
DICA 57
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
Organizações das Nações Unidas (ONU): É o marco institucional, foi estabelecida em
1945 e assumiu o desafio de reorganizar o mundo pós-Segunda Guerra Mundial.
A proteção dos direitos humanos está entre os propósitos e princípios da ONU.
Seus propósitos estão previstos no art.1º da Carta da ONU.
Com a cooperação entre os Estados, a ONU está buscando fortalecer a amizade entre
as Nações e evitar novos conflitos.
MNEMÔNICO: CACAL.
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DICA 61
DIFERENCIAÇÃO ENTRE NATOS E NATURALIZADOS
Naturalizado não poderá ser Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois
este órgão será presidido pelo Presidente do STF, conforme art.103-B, da CF.
O brasileiro nato não é extraditado, o naturalizado pode ser em caso de tráfico ilícito
de entorpecentes ou crimes comuns antes da naturalização (art. 5º, LI).
DICA 62
PERDA E DUPLA NACIONALIDADE
Ocorrerá a perda da nacionalidade por aquisição de outra, conforme art. 12, § 4º, II
da CF.
EXCEÇÃO: reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira ou de
imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de
direitos civis. São os casos de dupla nacionalidade.
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APÁTRIDA: pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado;
Princípios e diretrizes estão presentes no art.3º da Lei 13.445/2017, devendo ser dada
atenção maior para:
Respeito aos direitos humanos: repúdio a xenofobia, racismo e quaisquer
discriminação.
Migração não deve ser criminalizada.
Acolhida humanitária e direito à reunião familiar.
Proteção a brasileiro no exterior.
Repúdio a práticas de retirada compulsória de estrangeiro de forma coletiva.
DICA 65
DIREITOS DO MIGRANTE
Previsto em um rol não exaustivo no art. 4º da Lei nº 13445/2017.
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reunião familiar do migrante com seu cônjuge ou companheiro e seus filhos, familiares e
dependentes;
direito de associação;
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DICA 66
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A interpretação do fato gerador deve ser feita, conforme prevê o art. 118 do CTN
“abstraindo-se:
I — Da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes,
responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II — Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos”.
Forte nesse dispositivo, tem-se entendido, por exemplo, que, prestado serviço de
telefonia, incide o ICMS, ainda que o consumidor deixe de pagar a conta
telefônica, porquanto “Não compete ao Estado zelar pelo cumprimento da obrigação dos
consumidores; cabe, no caso, à prestadora dos serviços buscar, pela via própria, o
recebimento de seus créditos”.
Também já decidiu o STJ que “A exigência tributária não está vinculada ao êxito
dos negócios privados”. Têm entendido o STF e o STJ, também, que o PIS e a Cofins —
contribuições sobre a receita cobradas pelo regime de competência — são devidos ainda
que posteriormente se verifique inadimplência dos adquirentes dos produtos. O mesmo se
aplica quanto à tributação oriunda de ilícitos.
DICA 67
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
É importante para determinar sujeito ativo do fato gerador. A quem se deve pagar.
42
Nos casos de “bis in idem”, ou dupla cobrança, ocorre a cobrança dupla sobre
um mesmo fato gerador. Porém, neste caso, o mesmo ente cobra dois ou mais tributos
sobre o mesmo fato gerador, sendo hipótese de excesso de competência pelo mesmo
ente. O que é vedado pela CR/88:
Art.145 CR/88, §2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 154, CR/88 I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo
próprios dos discriminados nesta Constituição.
STF entende que como regra o bis in idem é permitido, sendo vedado apenas nas
hipóteses previstas constitucionalmente, porque o legislador constituinte definiu as
hipóteses em que é vedado. Exemplo de tributos que tem fatos geradores sobrepostos:
IRPJ e CSLL/ II, IPI /PIS e COFINS.
DICA 70
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
O elemento temporal da obrigação tributária descreve quando se deve considerar
ocorrida a obrigação tributária.
A regra geral para definição do momento de ocorrência do Fato Gerador é a prevista no
CTN.
Se o fato gerador é uma situação de fato (situação que ocorre na vida fática): o fato
gerador considera-se constituído quando preenchidas as circunstâncias materiais
necessárias à sua ocorrência.
Quando o fato gerador é uma situação jurídica: situação previamente estabelecida
em seus contornos e efeitos em outro ramo do direito, como, por exemplo, ocorre com a
propriedade, o FG considera-se ocorrida quando definitivamente constituída.
Art. 116, CTN - Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato
gerador e existentes os seus efeitos:
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Contribuinte: sujeito que tem relação direta e pessoal com situação que constitui o
fato gerador.
Responsável tributário: sujeito que não tem relação direta ou pessoal com o fato
gerador. O dever de pagar tributo, neste caso, deriva da lei.
A sujeição passiva de qualquer relação obrigacional tributária é matéria estritamente
legal, forte na garantia da legalidade tributária (art. 150, I, da CF) ou mesmo da
legalidade geral (art. 5º, II, da CF).
ATENÇÃO:
DICA 78
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
As convenções realizadas entre as partes alterando o sujeito passivo da obrigação
tributária, não podem ser opostas ao fisco, somente possuindo eficácia interpartes.
Ex.: se locador transmite ao locatário o dever de pagar IPTU, não pode ser oponível ao
Fisco municipal. Locador terá direito de regresso, a ser proposta no juízo cível.
46
É hipótese de ineficácia relativa, o negócio é válido e eficaz, porém, não pode ser
oponível a Fazenda.
Súmula 614 STJ - O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação
jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir
indébito desses tributos.
DICA 79
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil da pessoa natural,
de limitação ou privação do exercício da atividade civil, comercial ou profissional ou de
estar a PJ regularmente constituída.
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
DICA 80
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
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48
DICA 81
PODERES ADMINISTRATIVOS - CONCEITO
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
DICA 83
ABUSO DO PODER
São espécies de abuso de poder: (i) excesso de poder; e (ii) desvio de poder.
Excesso de poder: O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos
limites legais de sua competência.
DICA 84
PODERES ADMINISTRATIVOS: PODER DE POLÍCIA
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Coercibilidade
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51
DICA 90
ATO ADMINISTRATIVO
São as manifestações de vontade da Administração Pública por meio de decretos,
resoluções, portarias, circulares, etc.
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender ao
interesse público.
Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473:
Súmula 346, STF – A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios
atos.
Súmula 473, STF – A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
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O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
DICA 93
REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Revogação tem como fundamento a conveniência e oportunidade, não se tratando de
retirada do ato em razão de ilegalidade.
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Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram.
QUADRO RESUMO:
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
DICA 94
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CO-FI-FO-MO-OB
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
Ex.: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.
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INDERROGÁVEL: A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.
Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Ex.: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 96
FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo deve
ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.
DICA 97
FORMA
55
Ex: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
DICA 98
MOTIVO
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.
Ex: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre
a aposentadoria.
DICA 99
OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.
Ex: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual período.
O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá se prorrogará
ou não o concurso.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o
Judiciário analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua
legalidade.
DICA 101
VINCULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Ato vinculado é aquele em que todos os requisitos ou elementos estão em lei, não
havendo margem de liberdade para o agente público.
Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a forma e
o conteúdo.
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Imperatividade;
Autoexecutoriedade.
Ex: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
ATOS NORMATIVOS: São atos que possuem comando para correta aplicação da
lei.
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ATOS PUNITIVOS: São atos que constituem sanção imposta pela Administração
em relação à infração de disposições legais.
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DICA 103
DOS PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
O Direito Ambiental possui princípios próprios que norteiam a interpretação e aplicação
das normas ambientais. Alguns destes princípios estão explícitos na legislação ambiental e
outros vêm implicitamente.
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DICA 104
DO SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
O Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) constitui em uma integração dos
órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental.
Órgão Central: o Ministério do Meio Ambiente (a Lei nº. 6.938/81 traz a Secretaria
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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DICA 105
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
De acordo com a Resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama,
licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso.
O Princípio da Prevenção é o fundamento maior do Licenciamento Ambiental.
O Licenciamento Ambiental também é uma manifestação do poder de polícia ambiental.
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A Mata Atlântica.
A Serra do Mar.
A Zona Costeira.
A utilização destes biomas será feita na forma da lei, dentro de condições que assegurem
a preservação do meio ambiente, inclusive quanto aos recursos naturais.
DICA 107
DAS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA AMBIENTAL
florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
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DICA 108
DANOS MATERIAIS OU PATRIMONIAIS
Os danos materiais atingem o patrimônio corpóreo de alguém. Via de regra, devem ser
provados, não havendo indenização no caso de dano eventual.
Segundo a teoria alemã, o vínculo jurídico rege a relação obrigacional através do binômio:
schuld (débito) e haftung (responsabilidade patrimonial). Nesse aspecto, o schuld é
uma relação estática do direito civil, em que aquele que detém o débito é considerado
o devedor. Já o haftung constitui uma relação dinâmica do direito processual civil e se
refere à responsabilidade patrimonial.
DICA 110
OBRIGAÇÃO NATURAL
A estrutura da obrigação natural está relacionada a uma relação de débito e crédito que
vincula objeto e sujeitos determinados. Entretanto, difere-se da obrigação civil por não
ser dotada de exigibilidade jurídica. Esta inexigibilidade pretende preservar a
segurança jurídica e a estabilidade das relações. Ex.: dívida prescrita, dívida de jogo etc.
TOME NOTA:
A consequência ou efeito jurídico decorrente da relação natural é a retenção do
pagamento. Isto é, não pode haver a sua cobrança, porém, caso seja realizado o
pagamento, o credor poderá retê-lo.
DICA 111
OBRIGAÇÃO PROPTER REM
A obrigação propter rem é aquela que se origina com a coisa e com ela é transmitida
automaticamente (obrigação ambulatorial). O adquirente do direito real não pode
negar-se a assumir esta obrigação.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Ex: A e B devem 2 mil reais a C, assim cada devedor está obrigado ao pagamento de
mil reais. Já nas obrigações indivisíveis, cada devedor está obrigado pela dívida toda,
se sub-rogando no direito de credor contra o outro devedor que não cumpriu a
obrigação.
ATENÇÃO!!
DICA 116
OBRIGAÇÃO DE MEIO E DE RESULTADO
OBRIGAÇÃO DE MEIO
OBRIGAÇÃO DE RESULTADO
RESULTADO RESULTADO
A obrigação de resultado é aquela em que o credor tem o direito de exigir do devedor
a produção de um resultado, sem o que se terá o inadimplemento da relação
obrigacional. Tem em vista o resultado em si mesmo, de tal modo que a obrigação
somente se considerará cumprida com a efetiva produção do resultado pretendido.
DICA 117
OBRIGAÇÕES DE EXECUÇÃO INSTANTÂNEA, DIFERIDA E CONTINUADA
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OBS: A obrigação do locador de ceder ao inquilino, por certo tempo, o uso e o gozo
de um bem infungível, e a obrigação do locatário de pagar o aluguel convencionado, é
considerada uma obrigação de execução continuada.
DICA 118
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
A solidariedade não se presume, mas resulta da lei (solidariedade legal) ou da
vontade das partes (solidariedade convencional), art. 265, do CC.
IMPORTANTE!!
A Súmula 492, do STF determina que a empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do
carro locado.
DICA 119
SOLIDARIEDADE ATIVA
A solidariedade ativa consiste na pluralidade de credores. Cada credor tem o direito de
cobrar a totalidade da dívida em face do devedor (art. 267, CC).
QUESTÃO DE PROVA
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A regra básica do lugar do pagamento é de que este deve ser feito no domicílio do
devedor, caso em que se diz que a dívida é quesível ou quérable (art. 327, CC). Tem-
se como exemplo, o recebimento de boletos para pagamento na residência do devedor.
Ressalta-se que no caso de bens imóveis, a regra é que o pagamento ocorra no local
em que estiver situado o bem (art. 328, CC).
Por exceção, a dívida pode ser paga no domicílio do credor, sendo chamada de
dívida portável ou portable.
DICA 126
PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO
O pagamento em consignação é o depósito que o devedor faz da prestação devida,
com o objetivo de se liberar da obrigação. É um meio indireto ou pagamento especial
porque não é feito diretamente ao credor, devido a recusa deste sem justificativa.
IMPORTANTE!
Não é permitido o pagamento em consignação nas obrigações positivas (fazer) e
negativas (não fazer).
DICA 127
DAÇÃO EM PAGAMENTO
A dação em pagamento é um acordo de vontade entre credor e devedor, por meio do qual
o primeiro concorda em receber do segundo uma prestação diversa da que lhe é
devida, com o fim de exonerar-se da obrigação (art. 356 a 359, CC).
Objetiva: o objeto é diferenciado, ocorre quando uma nova dívida substitui a anterior,
permanecendo as mesmas partes;
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Judicial – por meio de reconvenção, quando a ação do autor propõe o réu uma outra
ação ao encontro da que lhe é intentada.
DICA 130
CONFUSÃO
A confusão ocorrerá quando a pessoa do credor e do devedor se concentrarem no
mesmo sujeito (arts. 381 a 384, CC).
Ex: Pedro tem um filho chamado Marcos, e aquele deve mil reais a seu filho. Havendo o
falecimento de Pedro e sendo Marcos o seu único herdeiro, todos os ônus e bônus da
herança são transferidos a Marcos (seu herdeiro). Nesse caso, o herdeiro que era o
credor, assume a postura de devedor, configurando o fenômeno da confusão.
DICA 131
TEORIA DO INADIMPLEMENTO
A teoria do inadimplemento se refere ao não cumprimento de determinada obrigação.
Para o direito obrigacional, o inadimplemento de uma obrigação, seja ela de dar, fazer ou
não fazer, ocasiona a não satisfação do credor devido a não realização da prestação pelo
devedor ou por terceiro quando ainda não fora extinta a obrigação.
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DICA 133
CESSAÇÃO DO PODER FAMILIAR
Perderá o poder familiar por ato judicial, o pai ou a mãe que (art.1638, CC):
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DICA 134
GUARDA
ouvir a criança ou adolescente, sempre que possível, se for adolescente este deverá
consentir, em audiência;
não será deferida a pessoa que revele por qualquer modo incompatibilidade com a
natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado;
DICA 135
TUTELA
É um instituto protetivo, previsto em lei, possui caráter obrigatório, com maior
abrangência que a guarda, tendo como requisito a perda ou a suspensão do poder
familiar, destinada a alguém para que dirija a pessoa menor de idade.
A tutela confere ao tutor o direito de representação.
É imposta por decisão judicial e o tutor é obrigado a servir por dois anos.
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A tutela pode ser legal, quando ocorre a perda do poder familiar e o juiz nomeia um
tutor, podendo ser testamentária, quando os pais em vida, deixarão em testamento ou em
outro documento autêntico, quem gostaria que fosse o tutor; pode ser dativa, quando o
juiz escolhe o tutor, por não ter sido indicado ou quando forem excluídos ou escusados.
Quando houver irmãos órfãos, preferencialmente, será nomeado um só tutor para
cuidar de ambos.
DICA 136
IMPEDIMENTO AO EXERCÍCIO DA TUTELA
mulheres casadas;
maiores de 60 anos;
militares em serviço.
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DICA 138
FORNECEDOR
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Quando se diz que fornecedor é aquele que desenvolve uma atividade, significa que é
aquele que age com habitualidade, ou seja, exclui-se do conceito aquele fornecedor
eventual, que não tem o elemento empresa em sua atividade.
Pode-se dizer que o conceito trazido no art. 3º abrange os seguintes tipos de
fornecedor:
Conforme art.3º, S1o do CDC, produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material
ou imaterial.
O produto poderá ser durável, quando não se extingue de imediato ou demora muito (ex.
eletrodoméstico) ou não durável, quando se extingue de imediato, ou após certo tempo
de uso (ex. alimentos, borracha).
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A Lei 14.181, de 2021, também conhecida como Lei do Superendividamento altera o CDC,
assim como o Estatuto do Idoso para fins de aperfeiçoar a disciplina do crédito ao
consumidor e dispor sobre a prevenção e o tratamento do superendividamento.
Entende-se por superendividamento a impossibilidade manifesta de o consumidor
pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e
vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação.
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DICA 143
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
CONCEITOS INICIAIS
Art. 1.142, CC/02. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado,
para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Para exercer empresa, portanto, o empresário deverá se valer do estabelecimento
empresarial, que compreende tanto bens corpóreos (máquinas industriais, por
exemplo), quanto bens incorpóreos (marcas, patentes, ponto, etc).
A Lei de ambiente de negócios, publicada em 26 de agosto de 2021, já em vigor, traz
significativas mudanças ao direito empresarial, inclusive acrescenta incisos ao artigo
1.142, que trata do estabelecimento. Nesse sentido, de acordo com a nova legislacao que
alterou o CC/02 em seu art.1.142, é previsto que:
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caso o alienante (quem vende), não fique com bens suficientes para pagar suas
dividas, deverá haver alternativamente o pagamento de todos os credores ou
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Contrato entre pessoas, que pode ser tácito ou expresso, não havendo
obrigatoriedade de contrato por escrito, em regra. Nesse sentido, basta estar presente a
vontade de constituir a sociedade, também denominada pela doutrina como a affectio
societates, o ânimo de participar de uma sociedade em busca de obtenção de sucesso,
usufruindo-se do direito à livre associação prevista no art.5º, XVII da CF/88.
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Sociedade subsidiária integral, espécie de sociedade anônima que tem como único
sócio uma sociedade brasileira (art.251, §2º, da LSA).
DICA 151
DIREITO SOCIETÁRIO
Sociedades não personificadas:
Sociedades comuns;
Sociedades em conta de participação.
A sociedade empresarial para se constituir regularmente precisa realizar seu registro no
Registro Público Mercantil, também conhecido como Junta Comercial. A partir do
registro de seu contrato social ou do Estatuto Social (em se tratando de sociedade
anônima), todos os atos referentes àquele contrato social serão ali averbados. Assim, caso
haja alteração no contrato social, por exemplo, a saída ou entrada de novo sócio, deverá
haver a averbação na junta comercial. Da mesma forma, para que a empresa seja
encerrada regularmente, precisará haver a averbação da dissolução da sociedade na junta
comercial.
Entretanto, a sociedade empresarial, para existir, não precisa ser necessariamente inscrita
na junta comercial, sendo uma mera situação de fato. O fato de não haver o registro,
no entanto, trará uma série de consequências, como a impossibilidade de requerer a
recuperação judicial ou mesmo a não limitação da responsabilidade dos sócios, entre
outras consequências a serem abordadas adiante.
DICA 152
SOCIEDADES COMUNS - SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
Algumas sociedades, que não se inscreveram na junta comercial, por opção, no caso de
sociedades comuns, seja, por vedação legal, como as sociedades em conta de
participação, não terão CNPJ e terão regras específicas.
Sociedades comuns – são de dois tipos:
Sociedades irregulares – são as sociedades comuns, que, embora tenham sido
registradas na junta comercial, por ausência de algum requisito legal, são consideradas
irregulares;
Sociedades de fato – são as sociedades comuns que sequer tiveram seus atos
inscritos na junta comercial.
Ambas as sociedades são regidas pelo art.986 e seguintes do CC/02. Algumas
consequências da irregularidade das sociedades:
somente podem provar a existência da sociedade por escrito, mas os terceiros podem
prová-lo de qualquer modo.
Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios,
salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro
que o conheça ou deva conhecer.
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Os livros contábeis não têm eficácia probatória por não serem autenticados.
Sociedades em conta de participação (SCP)
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DICA 153
CITAÇÃO COM HORA CERTA
É uma modalidade de citação ficta, a qual difere da real pois nela não se sabe se o réu
está efetivamente ciente da sua citação.
Caso o citado com hora certa seja revel, será designado para ele um curador
especial, até que seja constituído um advogado (art. 72 CPC).
Requisitos para citação com hora certa:
suspeita de ocultação.
Cumpridos esses requisitos, o Oficial de Justiça, independentemente de autorização
judicial, irá, na ausência do citando, intimar um familiar, um vizinho ou até mesmo o
porteiro, informando que retornará no dia útil imediato, em hora certa em que determinar.
Retornando no dia e hora determinados, não sendo o citando encontrado, o Oficial do
Justiça dá por feita a citação.
Feita a citação, o Oficial de Justiça lavra uma certidão da ocorrência, cuja contrafé fica
com o familiar/vizinho.
Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu,
executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do
mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo
ciência.
O início do prazo se dá na juntada do mandado, afinal se trata de citação por oficial de
justiça e não via postal.
DICA 154
CITAÇÃO POR EDITAL
Também é modalidade de citação ficta e, por conseguinte, se o réu for revel será
designado para ele curador especial, até que seja constituído advogado.
A citação por edital será feita nos seguintes casos:
quando desconhecido ou incerto o citando
quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
nos casos expressos em lei (portanto o rol é exemplificativo).
São requisitos da citação por edital:
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a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 e 60 dias, fluindo da data
da publicação única ou, havendo mais de uma, da primeira;
Apesar de não caber reconvenção nos Juizados Especiais, será possível o pedido
contraposto.
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O revel, em processo civil, pode produzir provas, desde que compareça em tempo
oportuno.
O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que
se encontrar.
DICA 157
DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO
O art. Art. 356 do CPC trouxe a possibilidade de o juiz decidir parcialmente o mérito
quando um ou mais pedidos ou parcela deles:
mostrar-se incontroverso;
estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 (não houver
necessidade de produção de outras provas, réu revel, efeito material da revelia e não
houver requerimento de prova).
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ENUNCIADO 5, CJF:
Ao proferir decisão parcial de mérito ou decisão parcial fundada no art. 485 do CPC,
condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honorários ao advogado do
vencedor, nos termos do art. 85 do CPC.
A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que
julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso
contra essa interposto.
A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de
instrumento.
DICA 158
SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
Não sendo o caso de julgamento conforme o estado do processo, o processo vai para a
fase de produção de provas, a qual é precedida do saneamento e da organização.
Nesta decisão, o juiz deverá:
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haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação
de certos fatos na pendência da ação;
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julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva
observar;
a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves
dificuldades;
Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo
quanto for útil ao julgamento da causa, podendo ser instruído com desenho, gráfico ou
fotografia.
DICA 163
DA COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e
observará:
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qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
DICA 164
DO AUXÍLIO DIRETO
Cabe o chamado auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão
de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.
Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os
seguintes objetos:
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No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não
necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências
necessárias para seu cumprimento.
Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido
de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
DICA 165
DA CARTA ROGATÓRIA
DICA 166
DA COOPERAÇÃO NACIONAL
Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em
todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores,
incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores.
Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer
ato processual.
O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de
forma específica e pode ser executado como:
auxílio direto;
prestação de informações;
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nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter
integrado o processo;
ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.
Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que
requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar,
sob pena de extinção do processo.
O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver
de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como
litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as
omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.
Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser
intimados dos respectivos atos.
DICA 170
DA ASSISTÊNCIA
Pendendo causa entre 2 ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em
que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de
jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.
Não havendo impugnação no prazo de 15 dias, o pedido do assistente será
deferido, salvo se for caso de rejeição liminar.
Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o
juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
A assistência poderá ser simples ou litisconsorcial.
O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos
poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Sendo revel
ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu
substituto processual.
A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do
pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre
direitos controvertidos.
Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este
não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e
provar que:
pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido,
foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
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quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou
companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade
de declarar suas razões.
Será ilegítima a alegação de suspeição quando houver sido provocada por quem a
alega, bem como se a parte que a alega houver praticado ato que signifique
manifesta aceitação do arguido.
DICA 172
DAS HIPÓTESES DE IMPEDIMENTO
As causas de impedimentos estão fundamentalmente previstas no art. 144 do CPC e
geralmente envolvem fatos ou situações objetivas, como, por exemplo, o parentesco
com uma das partes, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou
como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.
Nessa hipótese, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado
ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da
atividade judicante do juiz.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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DICA 178
TEORIA GERAL DO CRIME
Conceito tripartido de crime:
Fato típico;
Ilicitude ou antijuridicidade;
Culpabilidade;
A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim
(DOLO ou CULPA).
ATENÇÃO!
DICA 179
FATO TÍPICO
O fato típico é composto por:
C CONDUTA
R
RESULTADO
E
N NEXO CAUSAL
T
TIPICIDADE
I
100
Estado de inconsciência;
Movimentos reflexos;
Princípio da Insignificância;
101
DOLO
Conceito: Consiste na vontade de concretizar os elementos objetivos do tipo.
TEORIAS DO DOLO:
DICA 182
Ex.: Pablo Escobar quando colocou uma bomba no avião para matar um sujeito. Neste
caso, Escobar responderá por dolo direito.
Espécies de dolo:
Dolo direto:
Dolo indireto:
Ex.: o agente quer praticar lesão corporal ou homicídio indistintamente. O agente tem
a mesma vontade de um ou de outro.
102
DICA 183
CULPA
Conceito:
Tome nota:
Conduta voluntária;
Ausência de Previsão;
Ausente esses elementos, o fato será atípico.
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DICA 184
TEORIA DO CRIME - ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:
Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL
ou IMINENTE;
Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício
inexigível;
Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei +
em regra por agente público;
Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação FACULTATIVA +
dentro dos LIMITES.
L LEGÍTIMA DEFESA
E ESTADO DE NECESSIDADE
104
GABARITO: Alternativa b.
Comentário: No caso da questão, o cachorro de grande porte foi utilizado como
instrumento para o cometimento do crime. Por isso, tem-se que a agressão se originou
de um ser humano, o que viabiliza a legitima defesa.
Preenchimento dos requisitos da legitima defesa ao caso da questão:
Uso moderado do meio necessário (facada para barrar o animal);
Injusta agressão (não há justificativa);
Atual ou iminente (na hora da agressão);
A direito seu.
Fique atento!
DICA 185
CULPABILIDADE
A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta
por:
Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da
conduta;
Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese
criminosa;
Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra
forma e não praticar o fato.
São excludentes da culpabilidade:
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Excitação: primeiro estágio da embriaguez, quando sujeito fica mais alegre, falante.
(Embriaguez Incompleta);
Caso fortuito;
Força maior;
Embriaguez Voluntária:
Se a embriaguez for voluntária será aplicada a teoria “actio libera in causa” (ação livre
na causa), tendo o sujeito de maneira voluntária ingerido a substância responde pelo
crime cometido.
A embriaguez voluntária se subdivide em:
Culposa: é o excesso imprudente no consumo.
Dolosa: sujeito quer se embriagar.
Preordenada: se embriaga para cometer o crime (agravante – art. 61, II, l, CP).
É possível que em casos de embriaguez aplique-se medida de segurança?
É possível quando se tratar de embriaguez patológica, ou seja, quando o sujeito for
alcoólatra, pois configura doença mental, admitindo-se a aplicação do art. 26. Sendo
assim, caso necessário será possível à imposição de medida de segurança.
106
DICA 187
TEORIA GERAL DO CRIME
PEGADINHA DE PROVA
Muita atenção aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis
para te induzir ao erro:
A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL
irresistível afasta a culpabilidade;
O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se
confunda quanto à situação de FATO, mas o erro de PROIBIÇÃO inevitável afasta a
culpabilidade;
O erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode
reduzir a pena de 1/6 a 1/3;
Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no Estado de
Necessidade deve ser somente atual;
A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal.
DICA 188
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime,
DESISTE e impede que o resultado se consuma;
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DICA 191
CRIME IMPOSSÍVEL
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto.
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DICA 192
TENTATIVA
A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à
sua vontade;
C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
110
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL
111
DOLO
INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)
CULPA
EFEITOS EXCLUSÃO DO
DOLO
VENCÍVEL
(evitável) RESPONDE POR
CRIME CULPOSO,
SE PREVISTO EM
LEI
DICA 196
ERRO DE PROIBIÇÃO
Recai sobre a ILICITUDE do fato;
Art. 21 e Parágrafo único, CP;
Causa de DIMINUIÇÃO DE PENA.
DIRETO
ESPÉCIES INDIRETO
MANDAMENTAL
EFEITOS
CAUSA DE
EVITÁVEL
DIMINUIÇÃO DE PENA
112
SOBRE O OBJETO
ERRO
ACIDENTAL SOBRE A PESSOA
NA EXECUÇÃO
113
DICA 198
Requisitos:
Condições:
→ pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,
preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos
aparentemente lesados pelo delito; ou
→ cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde
que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
114
→ se o crime tiver sido praticado na Maria da Penha ou por razão do sexo feminino.
DICA 199
AÇÃO PENAL
INCONDICIONADA
DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CONDICIONADA
115
DICA 200
de requisição do
promovida por Ministro da Justiça,
denúncia do ou de representação
Crimes de ação
Ministério Público, do ofendido ou de
pública
dependerá, quando quem tiver
a lei o exigir, qualidade para
representá-lo.
Qualquer
crime
praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município
a ação penal
será pública
116
Art. 25. A representação será Art. 16. Nas ações penais públicas
irretratável, depois de oferecida a condicionadas à representação da ofendida
denúncia. de que trata esta Lei, só será admitida a
renúncia à representação perante o juiz,
em audiência especialmente designada
com tal finalidade, antes do recebimento
da denúncia e ouvido o Ministério Público.
117
DICA 202
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA
AÇÃO PENAL
PROPRIAMENTE DITA
DE INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da
queixa-crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6
meses, contados do conhecimento da autoria.
OBS.: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão (CADI – deve ser por esta ordem).
118
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias,
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o
pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
DICA 206
JURISDIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
119
DICA 207
PRINCÍPIOS
Devido Processo Legal – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal.
Fase do processo – por exemplo um juiz cuida da fase inicial do processo até a
sentença e outro da execução penal.
120
Não permite prorrogação, pode ser Admite prorrogação. Pode ser arguida
arguida a qualquer tempo e grau de pelas partes.
jurisdição.
Pode ser declarada de ofício pelo juiz Pode ser declarada de ofício pelo juiz, até
a fase da absolvição sumária.
DICA 210
COMPETÊNCIA
o lugar da infração:
a distribuição;
a conexão ou continência;
a prevenção;
a prerrogativa de função.”
A regra geral para definição da competência é o lugar em que se consumar a infração, ou,
no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
121
ATENÇÃO!
DICA 211
EXCEÇÕES
Em regra, a competência é firmada pelo local onde se consuma a infração penal ou onde
for praticado o ÚLTIMO ATO DA EXECUÇÃO, nos crimes tentados.
INTERSUBJETIVA:
122
OBJETIVA:
Teleológica – se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar;
Consequencial – ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em
relação a qualquer delas;
INSTRUMENTAL:
no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1º, 53, segunda
parte, e 54 do Código Penal.”
CONTINÊNCIA
Concurso formal
OBJETIVA
Aberratio ictus
ART. 77, II, CPP
Aberratio criminis
DICA 215
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO DOMICÍLIO DO RÉU
O CPP dispõe que não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-
á pelo domicílio ou residência do réu.
Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção (que
significa a situação em que concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou
com jurisdição cumulativa, um deles antecede o outro na prática de algum ato do
processo ou de medida a este relativa).
Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o
juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
123
DICA 217
SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE PROCESSOS
Observadas as regras de conexão ou continência, os processos deverão ser reunidos no
juízo prevento para julgamento comum. Todavia há hipóteses em que essa reunião não
poderá ocorrer.
Vejamos:
Quando ocorrer crime da jurisdição comum e a militar. Os processos deverão
seguir separados.
Quando algum dos réus vem a sofrer de doença mental (superveniência de doença
mental). Neste caso, o processo fica suspenso em relação ao réu acometido pela doença,
até que se recupere.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
124
Quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão
provisória, o juiz reputar conveniente a separação.
Quando ocorrer motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.
DICA 219
SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL
SÚMULAS
Súmula 208-STJ: Compete à justiça federal processar e julgar prefeito municipal por
desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.
125
SÚMULAS
Súmula 498-STF: Compete a justiça dos estados, em ambas as instâncias, o
processo e o julgamento dos crimes contra a economia popular.
Info 554, STJ: o STJ decidiu que compete à Justiça Federal (e não à Justiça
Estadual) processar e julgar o crime caracterizado pela omissão de anotação de
vínculo empregatício na CTPS (art. 297, § 4o, do CP). Esse mesmo raciocínio pode
ser aplicado para a falsa anotação na CTPS (art. 297, § 3o do CP).
Súmula 209-STJ: Compete à justiça estadual processar e julgar prefeito por desvio
de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.
126
DICA 220
HORÁRIO DE TRABALHO X JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho é o período temporal que o empregado permanece à
disposição do empregador, esperando ou executando ordens, durante certo tempo (dia
ou semana), como decorrência do contrato de trabalho.
Já o horário de trabalho é literalmente o começo e de término do período onde é
desenvolvida a jornada de trabalho, incluindo o intervalo intrajornada para repouso e de
alimentação.
JORNADA DE
TRABALHO Dica importante: Quando o
local de trabalho (empresa, por
exemplo), com mais de 20
empregados são obrigados por
HORÁRIO DE lei a fazer o controle de horário
TRABALHO de entrada e saída dos
trabalhadores como diz o art.
74, § 2º da CLT.
DICA 221
JORNADA EXTRAORDINÁRIA
127
128
DICA 224
JORNADAS ESPECIAIS DE TRABALHO - PROFESSOR
A categoria de professor é outra que também tem jornada especial. O professor poderá
lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno, desde que não ultrapasse
a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente, assegurado e não computado o
intervalo para refeição (art. 318 da CLT).
No período de férias, não se poderá exigir dos professores outro serviço senão o
relacionado com a realização de exames (art. 321, §2º, da CLT).
Importante: Para o docente, o trabalho noturno é a partir das 22h, remunerado
com adicional de 20% sobre a hora diurna.
DICA 225
MOTORISTA PROFISSIONAL - RECUSA DE SUBMETER-SE À TESTE DE BEBIDA
ALCOÓLICA
Algumas pessoas são excluídas do capítulo art. 62 da CLT, conforme veremos a seguir:
129
Questão adaptada:
Os empregados em regime de teletrabalho estão excluídos do controle de jornada de
trabalho, não tendo direito a horas extras, mesmo que forem prestadas.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Resposta: Certo
DICA 227
JORNADA NOTURNA
Empregados rurais: Para empregados que laboram com a agricultura, o seu horário
noturno é entre as 21 horas de um dia até as 5 horas do dia seguinte. Contudo, para os
empregados que laboram na pecuária, o seu horário noturno é entre as 20 horas de um
dia até as 4 horas do dia seguinte.
DICA 228
FERIADOS
Os feriados não são o mesmo que o chamado descanso semanal. São dias em que o
empregado não labora razão por causa de algum feriado, seja ele civil (ex: 07 de
setembro) ou religioso (ex: 12 de outubro). O descanso nos feriados é obrigatório e
pago. O trabalho feito em dia feriado civil ou religioso, desde que não compensado em
outro dia, diante a concessão de descanso, devendo ser remunerado em dobro.
Questão adaptada:
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em
dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Resposta: Certo
130
Amamentação — 2 intervalos de 30
minutos cada
DICA 230
INTERVALOS INTERJORNADAS
O intervalo interjornada é aquele que deve ser concedido pelo empregador entre o
término de uma jornada de trabalho e o começo de outra ou entre o término de
uma semana de trabalho e o começo da semana subsequente. Algumas categorias
tem um intervalo interjornada diferente do previsto na legislação, como por exemplo, os
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
131
DICA 231
FÉRIAS
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que
o salário normal;
E ainda sobre as faltas e férias, é importante que você saiba que:
a) até 5 faltas – 30 dias de férias
b) de 6 a 14 faltas – 24 dias de férias
c) de 15 a 23 faltas – 18 dias de férias
d) de 24 a 32 faltas – 12 dias de férias
à DRT;
132
Art. 134 CLT - § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser
usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos,
cada um.
DICA 234
PROIBIÇÃO DE TRABALHO PARA OUTRO EMPREGADOR
Durante as férias eu posso trabalhar? Não, o art. 138 da CLT é bem específico
nisto:
Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro
empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho
regularmente mantido com aquele.
Sendo assim, o empregado está vedado de trabalhar a outro empregador, exceto se ele
estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho pré-existente. Logo, a
proibição de trabalho durante as férias é apenas para aqueles empregados que tem um
emprego e que, durante as férias, procuram outro emprego ou até mesmo um “bico”.
DICA 235
COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos
12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Ou seja: Concedeu as férias após 12 meses trazidos no art. 134 da CLT? O empregador
paga as férias em dobro.
133
Existem outras verbas que não integram o salário? Sim, vejamos a seguir:
ajuda de custo;
auxílio-alimentação;
prêmios ou bônus;
abonos;
Gorjetas não integram salário. Lembrando que as gorjetas não servem como base
de cálculo para os seguintes direitos:
aviso prévio;
adicional noturno;
horas extras;
A Aviso
P Prévio
A Adicional
N Noturno
H Horas
134
E Extras
R Repouso
S Semanal
R Remunerado
135
“O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial,
integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais”.
DICA 239
ALTERAÇÃO DE SALÁRIO
O aumento do salário é, na maior parte dos casos, tem validade, pois é mais
favorável ao trabalhador.
Redução do salário é, em geral, proibida, pois é ruim para o empregado. A regra é
a chamada irredutibilidade do salário, mas como em muitos assuntos do direito, há
exceção, que é na situação pactuada por convenção ou acordo coletivo de trabalho,
conforme alude o art. 7º, VI da CF.
Alteração do salário quanto à forma e ao meio de pagamento: A mudança da forma ou do
meio de pagamento do salário (salário fixo é alterado para salário variável, ou vice-versa,
por exemplo) pode gerar sua redução indireta. Falaremos de rescisão direta nas dicas das
rodadas seguintes.
136
DICA 240
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Só é aplicado em casos de dissídios individuais em que o valor da causa em
questão não passe de 40 salários-mínimos vigentes na data do ajuizamento da
reclamação trabalhista. Esse procedimento visa ser mais rápido, mais célere, entende?
Importante ainda que você saiba que não pode tramitar por este procedimento quando
houver necessidade de citação por edital. No procedimento sumaríssimo, é possível que
sejam ouvidas até duas testemunhas de cada parte.
E mais: a administração pública direta, autárquica e fundacional não podem em
nenhuma hipótese serem submetidas ao procedimento sumaríssimo.
Atente-se também à súmula:
137
As custas devem ser pagas pela parte vencida. No processo do trabalho, não há
antecipação do pagamento das custas, sendo estas pagas somente ao final. O valor será
estabelecido na base de 2% sobre o valor econômico da causa (ex: condenação) ou o
valor da causa, em alguns casos, observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta
e quatro centavos).
E mais: Havendo extinção sem resolução do mérito, quem pagará é o autor da ação
trabalhista.
Lembrando: O recolhimento deve ser feito, exclusivamente, no Banco do Brasil S.A.
ou na Caixa Econômica Federal, conforme disposto no Ato conjunto nº 21/2010
TST.CSJT.GP.SG.
Importante: Não é necessário o recolhimento de custas na interposição de
Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário, conforme normatizado no art.
1.042, § 2°, do CPC.
MPT;
Massa Falida.
DICA 242
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
No procedimento ordinário, teremos a primeira audiência (inaugural ou inicial) de forma
automática, sendo feita realizada no mesmo tempo do protocolo da petição inicial. Depois
do protocolo feito, o servidor vai remeter a segunda via ao reclamado, com a devida cópia
da petição inicial, e desta forma notificando este ao mesmo tempo para comparecer à
audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida depois de 5 dias.
Logo, a audiência pode apenas ser feita 5 dias depois do recebimento da notificação
pelo reclamado.
E se for a Fazenda Pública? Bom, neste caso o prazo é de 20 dias, conforme previsto
no Decreto-Lei 779169, no art. 1°, II. Na audiência inaugural será preciso o
comparecimento pessoal das partes, sendo opcional a presença do advogado, haja vista o
jus postulandi previsto no art. 845 da CLT. No rito ordinário, o juiz trabalhista deverá
fazer duas tentativas de conciliação: A primeira no começo da audiência e a segunda no
final.
Lembrando: O ente público na demanda (qualquer que seja o valor da causa) - será
procedimento ordinário.
138
DICA 243
TESTEMUNHAS
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado
contra o mesmo empregador.
E mais: Quando você passar na primeira fase, caso escolha na segunda fase direito
do trabalho, uma preliminar de mérito muito comum em peça de recurso ordinário é o
cerceamento da defesa (Ex.: o juiz indefere uma testemunha porque ela está litigando
contra o mesmo empregador).
139
Em regra, será fixada com base no local da prestação de serviços, ainda que o
empregado tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Veja o disposto a seguir:
E, por fim, no caso do empregador que faz atividades fora do lugar do contrato de
trabalho, a competência será do lugar onde for celebrado o contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços.
140
Certo, mas o que ocorre quando a parte é condenada pela litigância de má fé?
Este será condenado, de ofício ou a requerimento, a:
pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da
causa;
pagar todas as despesas que a parte contrária efetuou (art. 793-C, CLT).
Importante que você saiba que os honorários vão ser fixados entre o mínimo de 5% e o
máximo de 15%, conforme normatizado no art. 791-A, da CLT, estes sendo calculados
sobre o valor da multa.
DICA 246
AUDIÊNCIA – HORÁRIO
Uma temática muito importante no processo do trabalho é sobre os horários de audiência.
A audiência deve ser feita em dia úteis, das 8h às 18h, e não pode passar de 5 horas
seguidas, exceto se for matéria for de urgência. Lembrando que tudo isto pode ser
constatado no art. 813 da CLT.
Como este assunto pode cair na minha prova?
QUESTÃO SIMULADA:
Naruto é trabalhador e resolve ajuizar uma reclamação trabalhista em face de seu
empregador, Uchiha Itachi LTDA. Ocorre que o juiz diz que está sem tempo durante a
semana para fazer a audiência, pois está como palestrante em um congresso fora do
Estado. Sendo assim, afirma que fará a audiência em um domingo, que
concidentemente, também é feriado (07 de setembro). E mais: O juiz ainda comenta
que a audiência pode durar de 6 a 8 horas seguidas. Importante ressaltar que a
matéria a ser tratada na audiência não é de urgência. De acordo com o normatizado
em lei, o juiz:
a) Está equivocado, visto que as audiências podem ser feitas em dias uteis e também
em domingos e feriados, mas não podem durar mais de 3 horas seguidas.
b) Está equivocado, visto que as audiências podem ser feitas em dias uteis e também
em domingos e feriados, mas não podem durar mais de 2 horas seguidas.
141
DICA 247
AUDIÊNCIA UNA
É a audiência que em regra ocorre na Justiça do Trabalho, inclusive em casos de rito
sumaríssimo. Neste tipo de audiência ocorrem todos os atos, como a tentativa de
conciliação, apresentação da defesa, produção das provas, alegações finais entre outros.
Lembrando que este tipo de audiência é a regra, não exceção. Vejamos o que diz o
artigo seguinte:
Art. 849 da CLT: A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por
motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua
continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
DICA 248
NÃO COMPARECIMENTO DO EMPREGADO À AUDIÊNCIA
Muitas vezes ocorre de o empregado faltar, não comparecer à audiência. Faltando o
empregado nesta referida audiência, há uma sanção prevista na CLT, que é o
arquivamento da ação. Agora se a falta for da reclamada (ré), haverá revelia e
confissão quanto a matéria de fato.
E mais: A Reforma Trabalhista impôs que o reclamante faltoso também terá de pagar as
custas processuais, mesmo que ele seja beneficiário da justiça gratuita, exceto se ele
comprovar em um prazo de 15 dias faltou por algum motivo legalmente justificável para
tal falta.
E mais: Caso o empregado não possa ir audiência por algum motivo, ele poderá enviar
para esta audiência, com o intuito de representá-lo, o sindicato ou outro empregado que
pertença à mesma categoria que ele.
DICA 249
DEPÓSITO RECURSAL
Há no direito trabalhista a exigência do depósito recursal, que o nome já diz, serve para
recursos (como o recurso ordinário, por exemplo), cabendo ao TST reajusta os valores do
depósito recursal. E mais: É de suma importância que você saiba depósito recursal tem
natureza jurídica de garantia de execução.
Importante: O valor do depósito deve ser reduzido pela metade (50%) caso o condenado
seja uma entidade sem fins lucrativos, empregador doméstico, microempreendedor
individual, microempresa e empresa de pequeno porte.
Devo fazer a cada recurso interposto um novo depósito? Sim. Veja o que está
súmula diz:
142
A cada novo recurso deve ser feito um novo depósito (Súmula 128, I, do TST).
DICA 250
INCIDENTE DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Apesar de ser mais comum no campo das relações de consumo, o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica também se aplica em relações trabalhista,
devendo ser instaurado pela parte ou pelo Ministério Público, quando este tiver de intervir
no processo. A desconsideração da personalidade jurídica tem como exigência base a
comprovação dos requisitos previstos na legislação vigente, sendo fraude ou abuso da
personalidade jurídica e confusão patrimonial.
Estes requisitos devem ser mostrados obedecendo o contraditório, exigindo-se a devida
citação do sócio ou da pessoa jurídica em questão (no caso de desconsideração inversa),
para que ela tome conhecimento e venha a manifestar-se sobre o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica.
E qual o prazo para ele se manifestar? O prazo para manifestação é 15 dias.
Há suspensão do processo em caso de incidente de desconsideração da personalidade
jurídica? Sim. A instauração do incidente suspenderá o processo, todavia sem que haja
prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301
do CPC (art. 855-A, §2°, da CLT e art. 6°, § 2°, da IN n° 39/2016 do TST).
DICA 251
PROCURAÇÃO
A nomeação de advogado com poderes para o foro em geral pode ser devidamente
realizada por intermédio de um simples registro na ata de audiência, a requerimento
verbal do advogado interessado e com a permissão da parte que está sendo representada,
por procuração tácita. Possui a validade o instrumento de mandato que tenha um prazo
determinado que contenha uma cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para
atuar até o final da demanda. Veja a seguir a normatização sobre o assunto na CLT:
Art. 791, § 3°: “A constituição de procurador com poderes para o foro em geral
poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento
verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.”
Não é válido o instrumento de mandato firmado em nome de uma pessoa jurídica que
não tenha o nome do outorgante e do subscritor da procuração, haja vista que estas
informações são as que individualizam a ação. E tem súmula com posicionamento neste
âmbito:
143
DICA 252
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
O juízo competente, nos termos do art. 651 da CLT, que é o juízo do local da prestação
dos serviços.
Breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, que no processo civil recebe o
nome de causa de pedir, que contempla os fatos e fundamentos jurídicos do pedido.
Pedido, que vincula o julgamento que será realizado posteriormente, nos termos do
princípio da congruência a ser posteriormente estudado, que deve ser certo, determinado
e com a indicação do seu valor.
144
DICA 254
ATRASO DO JUIZ
Atrasos são bem comuns no decorrer do cotidiano. O que acontece na esfera trabalhista?
Imagine que o juiz se atrasou para a audiência. Como que fica a situação? Veja, a CLT
normatiza uma tolerância de quinze minutos para o atraso do magistrado. Se
passarem os quinze minutos, as partes envolvidas poderão sair.
Art. 815 da CLT: Parágrafo único – Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada,
o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se,
devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.”
Juiz
Quinze minutos
Mas e no caso das partes, há a mesma previsão de tolerância do juiz? NÃO. Veja o que
diz a OJ seguinte:
OJ 245 da SDI-I
Veja como uma banca cobrou este assunto, com um estilo bem parecido com o
cobrado pela FGV:
145
DICA 255
REVELIA
O conceito de revelia nada mais é do que a falta de apresentação de resposta do réu,
oportunamente. É permitida ao réu revel a produção de provas contrapostas à alegação
do autor desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais
indispensáveis a essa produção.
146
147
DICA 259
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - BREVE INTRODUÇÃO
A reclamação trabalhista é a petição inicial, ou seja, é a primeira peça em uma ação
judicial. No processo do trabalho, o art. 840 da CLT permite que a petição inicial possa
ser oral ou escrita. Todavia, como em quase tudo no direito, há exceções, mais
precisamente falando duas exceções, nas quais a reclamação deve ser obrigatoriamente
escrita: Na ação de inquérito judicial para apuração de falta grave, conforme normatizado
no art. 853 da CLT e a ação de dissídio coletivo, diante do art. 856 da CLT.
Pode haver pedido de tutela na reclamação trabalhista? Sim, nos termos do art.
294 do CPC. Por exemplo: Logan ajuíza uma reclamação trabalhista em face da empresa
YXZ LTDA, ao saber disto passa a se desfazer de seus bens, vendendo-os e passando-os
para o nome de terceiros. Nesse caso, Logan pode pedir a tutela de urgência de bloqueio
de bens, objetivando garantir o pagamento de futura condenação.
DICA BÔNUS
BENEFÍCIOS NA JUSTIÇA GRATUITA NA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Você sabia que a justiça gratuita pode ser pedida na reclamação trabalhista? Isso
mesmo. O benefício da justiça gratuita está normatizado no art. 790, § 3º, da CLT, e
geralmente na questão haverá algo do tipo “o empregado está desempregado”.
148
149
DICA 260
JUNTAS ELEITORAIS
As juntas eleitorais serão compostas de um juiz de direito, que será o presidente, e de 2
(dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.
Os membros das juntas eleitorais serão nomeados 60 (sessenta) dia antes da eleição,
depois de aprovação do Tribunal Regional, pelo presidente deste, a quem cumpre também
designar-lhes a sede.
Até 10 (dez) dias antes da nomeação os nomes das pessoas indicadas para compor as
juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, podendo qualquer partido, no prazo
de 3 (três) dias, em petição fundamentada, impugnar as indicações.
DICA 261
QUEM NÃO PODE SER NOMEADOS MEMBROS DAS JUNTAS?
os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive,
e bem assim o cônjuge;
150
a) Somente Blumenau-SC
b) Somente Curitiba-PR
c) Curitiba- PR e Maringá-PR
d) Maringá-PR
GABARITO: C.
DICA 263
TRANSFERÊNCIA
Em caso de mudança de domicílio, cabe ao eleitor requerer ao juiz do novo domicílio sua
transferência, juntando o título anterior.
A transferência só será admitida satisfeitas as seguintes exigências:
entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo domicílio até 100 (cem) dias
antes da data da eleição.
151
uso de cédulas oficiais em todas as eleições, de acordo com modelo aprovado pelo
Tribunal Superior;
152
quando feita perante mesa não nomeada pelo juiz eleitoral, ou constituída com ofensa
à letra da lei;
quando a seção eleitoral tiver sido localizada com infração do disposto nos §§ 4º e 5º
do art. 135 do Código Eleitoral
E mais: A nulidade será pronunciada quando o órgão apurador conhecer do ato ou
dos seus efeitos e o encontrar provada, não lhe sendo lícito supri-la, AINDA QUE HAJA
CONSENSO DAS PARTES.
Por fim, a nulidade de qualquer ato, não decretada de ofício pela Junta, só poderá ser
arguida quando de sua prática, não mais podendo ser alegada, salvo se a arguição se
basear em motivo superveniente ou de ordem constitucional.
DICA 269
PROCESSO DAS INFRAÇÕES
As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.
Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal do Código Eleitoral deverá
comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou.
Verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a denúncia dentro do prazo de
10 (dez) dias.
Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo legal representará
contra ele a autoridade judiciária, sem prejuízo da apuração da responsabilidade penal.
Ocorrendo esta hipótese, o juiz solicitará ao Procurador Regional a designação de outro
promotor, que, no mesmo prazo, oferecerá a denúncia.
DICA 270
O QUE É UM PARTIDO POLÍTICO?
O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no
interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender
os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
O partido político se equipara às entidades paraestatais? Não!
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
153
DICA 271
PARTIDO COM REGISTRO NO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
154
a federação somente poderá ser integrada por partidos com registro definitivo no
Tribunal Superior Eleitoral;
a federação poderá ser constituída até a data final do período de realização das
convenções partidárias;
155
crimes eleitorais;
156
157
DICA 280
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
CLAREZA, ECONOMICIDADE E TRANSPARÊNCIA
Princípio da Clareza: Diz que a Loa deve ser elaborada em linguagem compreensível
a todos os interessados.
PRINCÍPIO GARANTE
UNIDADE OU Que apenas um orçamento seja feito por cada ente federativo
TOTALIDADE contendo todas as despesas previstas para aquele período.
158
NÃO VINCULAÇÃO Que não usem a receita de impostos para outras despesas que
DE RECEITA DE não sejam serviços públicos de saúde, educação e atividades de
IMPOSTOS administração tributária.
DICA 283
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O Orçamento é considerado o ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza o Poder
Executivo, por certo período e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento
dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país,
assim como a arrecadação das receitas já criadas em leis - Aliomar Baleeiro.
Dessa forma, entende-se que pelo texto da CF 88 o orçamento detém força jurídica de
lei. E que seu controle reside no fato da exigência de que o Poder Legislativo aprove o
Orçamento, coibindo assim exageros e ilegalidades.
DICA 284
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CICLO ORÇAMENTÁRIO
O ciclo orçamento significa o processo utilizado para elaborar, aprovar, executar e avaliar
o orçamento público. É quando o processo orçamentário realmente acontece. O ciclo
orçamentário, no dia a dia da gestão pública, é essencial para planejar as ações e
executar os orçamentos da gestão pública e seus recursos financeiros. A maioria dos
autores adota como fases do ciclo orçamentário as seguintes: elaboração, apreciação
legislativa, execução e acompanhamento, controle e avaliação, quando, então, se inicia
o ciclo seguinte.
VALE LEMBRAR!
A CF/88 e a Lei 4320/64 determinam a coexistência de dois sistemas de controle: interno
e externo. O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria
Administração, do próprio Poder, dentro de sua estrutura. O controle externo é aquele
realizado por uma instituição independente e autônoma.
159
Dica!
A FGV gosta muito das considerações do autor James Giacomoni quanto às principais
características do Orçamento Programa, assim, segue:
Características básicas:
FGV, 2022.
Em relação ao Orçamento-Programa, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
A) Representa o elo entre o orçamento e a sua execução.
B) A sua estrutura está voltada para os aspectos financeiros.
C) Considera, em sua elaboração, apenas os custos dos programas que não extrapolam o
exercício.
D) O controle visa a avaliação da eficiência, da eficácia e da efetividade das ações
governamentais.
E) As decisões orçamentárias são tomadas com base nos exercícios anteriores.
GABARITO: D.
160
DICA 286
ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA
Previsão: Planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que
constarão na proposta orçamentária.
Lançamento: Ato da repartição, que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Arrecadação: Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos
contribuintes ou devedores, por meio de agentes arrecadadores ou instituições financeiras
autorizadas.
Recolhimento: Transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.
DICA 287
RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
A Receita Extraorçamentária são patrimônios que serão devolvidos futuramente, pois se
trata de recursos transitórios e de caráter temporário do Estado e que por isso não podem
ser previstos no orçamento. É usada para pagar as despesas extraorçamentárias e podem
ser convertidas em orçamentárias no momento em que o Estado consegue se beneficiar
de decisões administrativas favoráveis. Sua devolução não se sujeita a autorização
legislativa, portanto, não integram a LOA.
Cauções;
Depósitos judiciais.
Vejamos como esse tema foi cobrado pela FGV:
FGV, 2019.
Em geral entende-se receita pública como todo ingresso de recurso nos cofres públicos,
mas nem todo ingresso corresponde a uma receita orçamentária que pode ser utilizada
como fonte de financiamento das ações públicas.
Uma das características dos chamados ingressos extraorçamentários é que:
Alternativas
A) constituem dívida fundada do ente;
B) possuem caráter compensatório e não devolutivo;
C) podem ser destinados à cobertura de créditos extraordinários;
D) são registrados como excesso de arrecadação;
E) suas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.
161
GABARITO: E.
DICA 288
DESPESA PÚBLICA
A despesa pública é a aplicação de todo recurso arrecadado por meio de impostos e outras
fontes para o custeio dos serviços públicos prestados à sociedade ou até mesmo para a
realização de investimentos.
A despesa pública é classificada quanto a categoria econômica em:
Despesas Correntes: São aquelas receitas que não contribuem, diretamente, para a
formação ou aquisição de um bem de capital.
Despesas de Custeio;
Transferências Correntes.
Despesas de Capital: São as que contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital.
Investimentos;
Inversões Financeiras;
Transferências de Capital.
Vejamos como a FGV cobrou esse tema em prova:
FGV, 2019.
A despesa pública é classificada como despesa corrente e despesa de capital.
Assinale a opção que indica despesas correntes.
Alternativas
A) Inversões financeiras e investimentos.
B) Inversões financeiras e despesas de custeio.
C) Investimentos e despesas de custeio.
D) Inversões financeiras e transferências correntes.
E) Despesas de custeio e transferências correntes.
GABARITO: E.
DICA 289
ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA
Fixação – refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base
nas reservas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas;
Empenho – reserva da dotação orçamentária para um fim específico;
Liquidação - consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os
títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
162
DICA 290
DESPESA EFETIVA
A Despesa Orçamentária Efetiva constitui um fato contábil modificativo diminutivo, ou
seja, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da empresa.
Despesas efetivas são as despesas que alteram negativamente o patrimônio da entidade
no momento de sua liquidação (fato gerador da despesa orçamentária).
Exemplos: na liquidação com despesas de pessoal e serviços diversos.
DICA 291
DESPESA NÃO EFETIVA
A Despesa orçamentária não efetiva é aquela que não reduz a situação líquida patrimonial
da empresa, o que se chama de constitui fato contábil permutativo. Neste caso, além
da despesa orçamentária, registra-se concomitantemente conta de variação ativa para
anular o efeito dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade.
Portanto, não efetivas são as despesas que não alteram o patrimônio da entidade, ou
seja, há apenas uma troca de elementos patrimoniais (oriundos de fatos permutativos).
Com o aumento do passivo, há aumento do ativo ou diminuição do passivo.
Exemplos: aquisição de bens em geral e execução de despesas de capital.
DICA 292
DESPESAS INTRAORÇAMENTÁRIAS
São despesas intraorçamentárias as operações que resultem de despesas de órgãos,
fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de
materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o
recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal
dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera
de governo.
163
IMPORTANTE
DICA 294
CONTROLE INTERNO E EXTERNO
O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, do
próprio Poder, dentro de sua estrutura;
Qualquer cidadão;
Partido Político;
Associação ou;
Sindicato.
164
os depósitos;
os débitos de tesouraria.
DICA 298
BALANÇO PATRIMONIAL
Se trata do demonstrativo que evidencia a posição das contas que constituem o ativo e o
passivo. O ativo demonstra a parte positiva, representada pelos bens e direitos, e o
passivo representa os compromissos assumidos com terceiros. O equilíbrio numérico do
balanço é estabelecido pelo saldo patrimonial positivo ou negativo.
O Balanço Patrimonial demonstrará:
O Ativo Financeiro;
O Ativo Permanente;
O Passivo Financeiro;
165
O Passivo Permanente;
O Saldo Patrimonial;
As Contas de Compensação.
DICA 299
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO X BALANÇO FINANCEIRO
O balanço orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto
com as realizadas.
Já o balanço financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos
em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício
seguinte.
DICA BÔNUS
ESQUEMATIZANDO UM POUCO DO DIREITO FINANCEIRO
Você está gostando do nosso estudo? Que tal para encerrar essa rodada de Direito
Financeiro, vermos um pouco desta matéria de um modo esquematizado? Veja só:
RECEITA FISCALIZAÇÃO
ORÇAMENTO DESPESA
DÍVIDA
166
DICA 300
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Foi com o intuito de aumentar a possibilidade de arrecadação das contribuições sociais
que foram instituídos pela legislação alguns casos de responsabilidade solidária.
O credor (sujeito ativo) poderá cobrar a dívida de qualquer um dos devedores
solidários, estes não podendo rejeitar a quitação, com a desculpa de que a dívida
pertencia a outro sujeito.
ATENÇÃO!
DICA 301
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – EMPRESAS DO MESMO GRUPO ECONÔMICO -
LEI 8.212/91
As empresas integrantes do mesmo grupo econômico são solidariamente
responsáveis pelo pagamento das contribuições sociais, conforme o art. 30, inciso IX
da lei aqui tratada.
Grupo econômico é caracterizado sempre que uma ou mais empresas estejam sobre a
mesma direção, controle ou administração, ainda que cada uma delas possuam
personalidade jurídica própria, componham grupo industrial, comercial ou qualquer
atividade econômica, conforme artigo 2º, §2º, da CLT.
DICA 302
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – GESTORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
INDIRETA – LEI 8.212/91.
Administradores de autarquias, fundações e empresas públicas e de sociedade de
economia mista, serão responsabilizadas solidariamente pelo pagamento das
contribuições sociais, em caso de atraso por mais de 30 dias no recolhimento, tendo
como limite o período em que já tinha a gestão, uma vez que se trata de
responsabilidade pessoal.
ATENÇÃO!
DICA 303
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – PRODUTORES RURAIS CONSÓRCIOS
SIMPLIFICADOS – LEI 8.212/91.
O consórcio simplificado de produtores rurais, é equiparado ao produtor rural pessoa
física, e é composto pela união de produtores rurais (pessoa física), que conferir a um
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
167
ATENÇÃO!
DICA 304
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – OPERADOR PORTUÁRIO E ÓRGÃO GESTOR DE
MÃO DE OBRA.
O Operador portuário e o órgão gestor de mão de obra são responsáveis solidários pelo
pagamento das contribuições sociais, referente à requisição de mão de obra dos
trabalhadores avulsos, vedada a invocação do benefício de ordem.
Caso o OGMO não elabore a escala dos trabalhadores avulsos, o operador portuário
estará excluído da responsabilidade solidária, cabendo ao OGMO responder sozinho
pelo cumprimento das obrigações previdenciárias.
DICA 305
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – TRABALHADOR TEMPORÁRIO.
168
É documento exigível:
Na extinção/transformação de entidade,
169
ATENÇÃO!
DICA 311
CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO
São atos que independem de apresentação de CND (Art. 47, §6º, Lei 8.212/91):
170
ATENÇÃO!
Até a EC103/2019, o fator previdenciário era utilizado para aposentadoria por tempo
de contribuição. Após a EC 103/2019, deixou de existir a aposentadoria por tempo de
contribuição (não foi totalmente extinta para não prejudicar os seguros dos que
estavam à época próximos de se aposentar) e quase todas as aposentadorias passaram
a ter uma regra única, exceto algumas específicas, como exemplo a aposentadoria
especial.
Portanto, atualmente é utilizado em uma das regras de transição das
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência.
DICA 314
DOS BENEFÍCIOS - DO CÁLCULO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
ATENÇÃO!
171
DICA 316
DOS BENEFÍCIOS - DO CÁLCULO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
Poderá haver exclusão do salário menor, que estejam reduzindo a média do
beneficiado, na hipótese de já ter cumprido o tempo necessário para solicitar o benefício;
Vedada contabilização de tempo de contribuição em outros regimes previdenciários.
ATENÇÃO!
DICA 317
DOS BENEFÍCIOS - DO CÁLCULO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS
172
ISENTAM DE CARÊNCIA
173
ATENÇÃO!
Caso o segurado já for diagnosticado para o HIV antes da filiação, o INSS não tem
obrigação de conceder benefícios.
As doenças pré-existentes, isentam o INSS da obrigatoriedade de concessão dos
benefícios.
DICA 323
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
Após a notificação do segurado ou seu representante legal, sobre a concessão ou
negativa do benefício, poderá ser solicitada nova perícia médica, no prazo de 30 dias,
devendo ser analisada por outro profissional.
O benefício só poderá cessar, após a recuperação da capacidade laboral do segurado.
O segurado que retornar ao trabalho voluntariamente, terá a aposentadoria cancelada
automaticamente;
IMPORTANTE!
174
175
STJ
176
ATENÇÃO!
DICA 330
DOS BENEFÍCIOS – DO AUXÍLIO-ACIDENTE
177