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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material f ocamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
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uma das dicas.
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ÍNDICE
ÉTICA .................................................................................................... 4
FILOSOFIA DO DIREITO ....................................................................... 13
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................. 17
DIREITOS HUMANOS ............................................................................ 27
DIREITO INTERNACIONAL .................................................................... 29
DIREITO TRIBUTÁRIO .......................................................................... 32
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................. 38
DIREITO AMBIENTAL............................................................................ 46
DIREITO CIVIL..................................................................................... 50
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE .......................................... 58
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ................................................... 61
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ................................................................ 64
DIREITO EMPRESARIAL ........................................................................ 77
DIREITO PENAL ................................................................................... 82
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................... 93
DIREITO DO TRABALHO .......................................................................104
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ..................................................113
DIREITO ELEITORAL............................................................................125
DIREITO FINANCEIRO .........................................................................127
DIREITO PREVIDENCIÁRIO .................................................................129
DICA 01
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
SOCIEDADES
SOCIEDADE
SIMPLES DE
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE
ADVOCACIA
SOCIEDADE
UNIPESSOAL DE
ADVOCACIA
DICA 02
REGISTRO DA SOCIEDADE
O registro dos seus atos constitutivos deverá ser aprovado pelo conselho seccional,
onde f or sua sede.
QUEM É
RESPONSÁVEL?
TITULAR DA
SOCIEDADE
INDIVIDUAL
SOCIEDADE SÓCIO
DICA 04
ADVOGADO E SOCIEDADE
DICA 05
O Sócio Falecido, terá seu nome mantido na sociedade, desde que previsto em
contrato.
SÚMULA VINCULANTE 47
Com o advento da lei 14.365/22, cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e
decidir sobre os honorários advocatícios dos serviços jurídicos realizados pelo advogado,
resguardado o sigilo, nos termos do Capítulo VI desta Lei, e observado o disposto no
inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal.
DICA 07
ESPÉCIES DE HONORÁRIOS
DICA 08
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS
A Lei nº 13.725/2018 acrescentou o §6º e o §7º ao art. 22 do Estatuto da OAB,
passando a tratar dos honorários assistenciais, deixando evidente a possibilidade de
cumulação entre honorários assistenciais e honorários contratuais.
DICA 09
FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS
Os honorários são f ixados com base em parte da vantagem obtida pelo cliente na
demanda judicial;
Recebimento será, em regra, por pecúnia;
DICA 11
O recebimento quando não ocorrer de maneira convencional (art. 24, caput e §1º,
EAOAB), poderá ser feito por meio de:
Cheque
Nota promissória
Cartão de Crédito
Ambas as f ormas poderão ter o seu protesto amigavelmente, o que não se aplica ao
cartão de crédito, por não ser possível protesto nesta f orma.
Debêntures
Duplicata
Letra de câmbio
DICA 12
COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS E ANTECIPAÇÃO DAS CUSTAS E DESPESAS
DICA 13
Voluntariedade (espontâneo).
DICA 14
A contagem se dá a partir:
do vencimento do contrato, se houver;
QUESTÃO OAB.
Eduardo contrata o advogado Marcelo para propor ação condenatória de obrigação de
f azer em f ace de João. São convencionados honorários contratuais, porém o contrato de
honorários advocatícios é omisso quanto à f orma de pagamento. Proposta a ação,
Marcelo cobra de Eduardo o pagamento de metade dos honorários acordados.
De acordo com o Estatuto da OAB, assinale a af irmativa correta.
a) Marcelo pode cobrar de Eduardo metade dos honorários, pois na ausência de
estipulação sobre a f orma de pagamento, metade dos honorários é devida no início do
serviço e metade é devida no f inal.
b) Marcelo pode cobrar de Eduardo metade dos honorários, pois na ausência de
estipulação sobre a f orma de pagamento, os honorários são devidos integralmente
desde o início do serviço.
c) Marcelo não pode cobrar de Eduardo metade dos honorários, pois na ausência de
estipulação sobre a f orma de pagamento, os honorários somente são devidos após a
decisão de primeira instância.
d) Marcelo não pode cobrar de Eduardo metade dos honorários, pois na ausência de
estipulação sobre a f orma de pagamento, apenas um terço é devido no início do
serviço.
Gabarito: Alternativa d.
Comentário: A resposta da questão, em sua letra “D”, está f undamentada em seu
Artigo 22, §3º do EAOAB, que traz a forma de pagamento de honorários
advocatícios, quando não estipulados pelo contrato.
Sendo assim, Marcelo, como advogado não poderá cobrar metade dos honorários
na propositura da ação; ele deverá cobrar apenas 1/3 no início do serviço.
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DICA 17
SUBSTABELECIMENTO
COM reservas de poderes: NÃO poderá ser cobrado sem a interf erência daquele que
substabeleceu.
SEM reservas de poderes: Haverá a transf erência def initiva dos poderes, sendo
assim, dispensa a consulta ao primeiro advogado.
QUESTÃO OAB.
Gabriel, advogado, exerce o patrocínio de Bruno em certo processo administrativo.
Todavia, f oi necessário o substabelecimento do mandato a Henrique.
Considerando a hipótese apresentada, assinale a af irmativa correta.
a) O substabelecimento do mandato com reserva de poderes a Henrique exigirá
inequívoco conhecimento de Bruno.
b) Diante de substabelecimento com reserva de poderes, Henrique deverá ajustar
antecipadamente os seus honorários com Bruno.
c) Caso Bruno não aceite a atuação de Henrique, por pref erir o trabalho de outro
advogado, Gabriel deverá privilegiar a atuação do outro prof issional com ele no
processo.
d) Diante de substabelecimento com reserva de poderes a Henrique, este não poderá
cobrar honorários sem a intervenção de Gabriel.
Gabarito: Letra “d”.
Comentário: Art. 26 do EAOAB. A questão exigia conhecimento do candidato a
respeito do substabelecimento com e sem reservas de poderes.
No caso, Gabriel para substabelecer não precisava da concordância do seu cliente, e;
Conf erindo poderes com reserva a Henrique, NÃO PERMITE, que o mesmo cobre os
honorários sem interf erência, conhecimento e intervenção de Gabriel.
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DO ADVOGADO EMPREGADO
O advogado empregado, na sua relação de emprego, não sofrerá em sua isenção técnica
e nem em sua independência prof issional. Fundamento legal: Art. 18 a 21 EAOAB; Art. 11
14 RGEAOAB; Art. 4º CED.
IMPORTANTE (Lei 14.365/22):As atividades do advogado empregado poderão ser
realizadas, a critério do empregador, em qualquer um dos seguintes regimes:
Ele não f ica obrigado às prestações de serviços prof issionais de interesse pessoal do seu
empregador.
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DICA 19
TEORIA DE PLATÃO
Platão era discípulo de Sócrates, Platão f oi um importante filósofo grego, prof essor
do também f ilósof o Aristóteles e f oi autor de muitas obras, sendo a mais conhecida “A
República”. Vale a pena ressaltar que Platão viveu em um período sócio -político muito
intenso na Grécia: Entre o período da democracia ateniense e logo após, a chamada
Tirania dos 30, onde Atenas f oi dominada por Esparta, dando começo à decadência da
Grécia Antiga.
O f alecimento de Sócrates marcou Platão, pois quando Sócrates morreu ele procurou f icar
longe de Atenas, haja vista que nunca concordou com a condenação de seu prof essor.
Platão vem de uma f amília rica, ao contrário de Sócrates. Outro ponto importante da
perspectiva do Platão era que a cidade deveria ser governada pelos chamados “reis
f ilósof os”, dando assim à política um certo elitismo.
DICA 20
A República é uma interessantíssima obra de Platão, no qual segue -se um dialogo/ debate
entre importantes f iguras, dentre elas Sócrates, no qual baseia-se a preocupação em
criar uma f órmula de administração perfeita da pólis (cidade). É possível nesta obra
notar uma f orte preocupação com a possibilidade da instalação estado anárquico na pólis.
Lembrando que a Grécia desta época era bastante aristocrática.
IMPORTANTE: É neste livro que vemos o f amoso mito da caverna, também chamado
de alegoria da caverna.
No diálogo, Sócrates comenta para Glauco a seguinte situação: Pense em uma caverna,
onde prisioneiros vivessem desde a mais tenra inf ância. Todos vivem lá com as mãos
amarradas em uma parede, e deste local eles podem olhar somente as sombras que são
projetadas na parede situada à f rente.
As sombras são f ormadas pela f ogueira e indivíduos passam perto da f ogueira, f azendo
assim gestos e passando com objetos, f ormando sombras que, de f orma distorcida, são
todo o conhecimento que os prisioneiros tinham do mundo externo. Mas um dos
prisioneiros f oi liberto e ao caminhar pela caverna, olha que na verdade são pessoas e
uma f ogueira projetando as sombras. Ao sair da caverna, ele vê o mundo externo e a luz
do sol of usca a seus olhos, porém aos poucos, ele acostuma -se com a luz e com o mundo
de verdade f ora da caverna.
O prisioneiro liberto pode f azer duas coisas: Voltar para a caverna e libertar os seus
companheiros de prisão ou viver a sua liberdade . Caso escolhe a primeira opção,
poderia sof rer os ataques de seus companheiros, que o julgariam como louco.
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LOGOS = RAZÃO
QUESTÃO OAB.
Temos, pois, def inido o justo e o injusto. Após distingui-los assim um do outro, é
evidente que a ação justa é intermediária entre o agir injustamente e o ser vítima da
injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco. (ARISTÓTELES.
Ética a Nicômaco. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.)
Em seu livro Ética a Nicômaco, Aristóteles apresenta a justiça como uma virtude e a
dif erencia daquilo que é injusto.
Assinale a opção que def ine aquilo que, nos termos do livro citado, deve ser entendido
como justiça enquanto virtude.
Uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e
sim porque se relaciona com uma quantia intermediária, enquanto a injustiça se
relaciona com os extremos.
Uma maneira de proteger aquilo que é o mais conveniente para o mais f orte, uma vez
que a justiça como produto do governo dos homens expressa sempre as f orças que
conseguem f azer valer seus próprios interesses.
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DICA 22
TOMÁS DE AQUINO
Lei Divina;
Lei Natural;
Lei Humana.
DICA 23
A sua obra mais f amosa é o Leviatã, na qual ele defendia o modelo absolutista,
Hobbes (1588-1679) é o def ensor teórico do poder soberano. Para Hobbes, é necessário
que se pactue um contrato social, quando a sociedade delega a um Estado rígido e
centralizado, com um governante totalitário, o f amoso Leviatã. As ideias de Hobbes são
alinhadas ao período em que ele viveu, onde a monarquia inglesa estava f raca e ameaça,
à beira de uma possível guerra civil.
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Locke (1632-1704) teve como cenário social e político a Revolução Gloriosa (1688),
que estabeleceu o Parlamento na Inglaterra. Sua linha de pensamento passa pela
interconexão entre soberania e povo, aspecto que o distancia de Hobbes. Hobbes um
absolutista e f avorável à monarquia, já Locke um liberal democrata. Locke, então, era
um representante das ideias liberais e parlamentaristas, ao contrário de Hobbes, que era
um def ensor do absolutismo. A obra mais conhecida de Locke f oi Segundo Tratado sobre o
Governo Civil. Lembrando que a Revolução Gloriosa pôs f im aos conf litos entre católicos e
protestantes na Inglaterra.
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DICA 24
QUESTÃO, OAB.
a) Não. O Supremo Tribunal Federal somente pode reconhecer nova norma no sistema
jurídico constitucional a partir de emenda à constituição produzida pelo poder
constituinte derivado ref ormador.
c) Não. O surgimento de novas normas constitucionais somente pode ser admitido por
intermédio das vias f ormais de alteração, todas expressamente previstas no próprio
texto da Constituição.
Gabarito: Letra b.
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Eficácia Plena: Possui todos os elementos para a produção de ef eitos jurídicos diretos
e imediatos, ex. art. 1º, 44 e 46, CF. Ef icácia: 100%
QUESTÃO OAB.
Edinaldo, estudante de Direito, realizou intensas ref lexões a respeito da ef icácia e da
aplicabilidade do Art. 14, § 4º, da Constituição da República, segundo o qual “os
inalistáveis e os analf abetos são inelegíveis”.
A respeito da norma obtida a partir desse comando, à luz da sistemática constitucional,
assinale a af irmativa correta.
a) Ela veicula programa a ser implementado pelos cidadãos, sem interf erência estatal,
visando à realização de f ins sociais e políticos.
b) Ela tem ef icácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral, pois, desde que a
CRFB/88 entrou em vigor, já está apta a produzir todos os seus ef eitos.
c) Ela apresenta contornos programáticos, dependendo sempre de regulamentação
inf raconstitucional para alcançar plenamente sua ef icácia.
d) Ela tem aplicabilidade indireta e imediata, não integral, produzindo ef eitos restritos e
limitados em normas inf raconstitucionais quando da promulgação da Constituição da
República.
Gabarito: Letra b.
Comentário: O art. 14, § 4º, da CF (“os inalistáveis e os analf abetos são inelegíveis”) é
uma norma de ef icácia plena, uma vez que possui aplicabilidade direta, imediata e
integral.
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São normas que estabelece os princípios e diretrizes que serão cumpridos pelo Estado
observando seus f ins sociais, estabelecendo programas de ação f utura.
DICA 27
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Entendidos como cláusulas pétreas, os direitos e garantias fundamentais são o rol
de princípios absolutos e relativos positivados para assegurar aos seres humanos o
estatuto de indivíduos de direito. No ordenamento jurídico brasileiro, estão previstos na
Constituição Federal e são inerentes à pessoa humana
Com o primeiro grande marco histórico sobre direitos f undamentais, que f oi a Revolução
Francesa, a Constituição Federal de 1988, desse modo, ref letiu o que f ora estabelecido na
Carta de Direitos Humanos de 1948. E trouxe um rol de direitos e garantias considerados
f undamentais para a manutenção do ordenamento jurídico. Os direitos e garantias
f undamentais, portanto, são entendidos como este conjunto de preceitos conquistados
com o avanço das sociedades jurídicas e hoje positivados. Portanto, pode-se dizer que os
direitos fundamentais decorrem de uma construção histórica.
ATENÇÃO!
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DIREITO À VIDA
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina.
Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada,
admite-se a pena de morte.
DICA 29
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I).
Formal: é a igualdade perante a lei. É dizer, todos os seres humanos são tratados de
igual f orma, sem levar em consideração suas especif icidades.
DICA 30
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Segundo o inciso II, do artigo 5º, da CF/88, ninguém será obrigado a f azer ou deixar de
f azer alguma coisa senão em virtude de lei.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.
Por não existir direito f undamental absoluto, a legalidade pode ser af astada nos casos de
legalidade extraordinária, quais sejam, estado de sítio (artigo 137, CF/88) e estado de
def esa (artigo 136, CF/88).
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da reserva legal impõe a necessidade de que determinadas matérias sejam
disciplinadas por lei formal, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no artigo
59, da Constituição Federal. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a
necessidade de obediência à lei em sentido amplo.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da Constituição Federal,
decreto autônomo (artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais,
as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.
DICA 32
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manif estação do pensamento, sendo vedado
o anonimato.
A livre manif estação de pensamento não é absoluta, sendo proibido qualquer discurso
de ódio, inclusive a incitação ao racismo.
DICA 33
DIREITO DE RESPOSTA
Esquematizando:
Aplica-se a pessoas físicas e pessoas
jurídicas.
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ESCUSA DE CONSCIÊNCIA
O artigo 5º, em seu inciso VIII garante que ninguém terá cerceado seus direitos por
motivo de crença religiosa, de convicção f ilosóf ica ou política.
Contudo, caso o indivíduo se exima de obrigação legal a todos impostas e recusar -se a
cumprir prestação alternativa f ixada em lei, haverá restrição de seus direitos.
DICA 35
INVIOLABILIDADE DA CASA
Segundo o inciso XI, do artigo 5º, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.
Da leitura do dispositivo extraímos que nos casos de f lagrante delito, desastre e para
prestar socorro, o agente pode entrar em qualquer horário na residência. Já quando se
tratar de determinação judicial, o agente somente poderá entrar na residência durante o
dia.
Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce prof issão
ou atividade pessoal.
SISTEMATIZANDO
REGRA:
A casa é inviolável;
EXCEÇÃO:
Consentimento do morador;
Flagrante delito;
Desastre;
Prestar socorro;
Determinação Judicial.
22
JURISPRUDÊNCIA
DICA 36
LIBERDADE PROFISSIONAL
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou
prof issão, atendidas as qualif icações prof issionais que a lei estabelecer .
ATENÇÃO!
DICA 37
XVI - todos podem reunir-se pacif icamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente
Sem armas;
Independentemente de autorização;
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JURISPRUDÊNCIA
Como os demais direitos f undamentais, o direito de reunião não é absoluto e pode ser
restringido na vigência de estado de def esa (art. 136, § 1.o, I, “a”) e de estado de sítio
(art. 139, IV).
FIQUE ATENTO!!
JURISPRUDÊNCIA
DICA 38
Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
ATENÇÃO!
Direito de petição: def esa de direitos e def esa contra ilegalidade ou abuso de poder;
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ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do
tribunal do júri.
DICA BÔNUS
EXTRADIÇÃO
Nenhum brasileiro será extraditado (vedação absoluta), salvo o naturalizado nos
seguintes casos:
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CRIMES
CRIMES
INAFIANÇÁVEIS E
INAFIANÇÁVEIS E
INSUSCETÍVEIS DE
IMPRESCRITÍVEIS:
GRAÇA E ANISTIA:
RACISMO; Tortura;
Tráfico ilícito de
entorpecentes e
Ação de grupos drogas afins;
armado civis ou
militares, contra a
ordem constitucional e Terrorismo;
o estado democrático.
Crimes
hediondos.
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DICA 40
Direito dos Refugiados: busca proteger a situação específ ica das pessoas que
abandonam seu país por sof rer discriminação ou limitação de liberdade de expressão ou
opinião política.
DICA 41
A proteção dos direitos humanos está entre os propósitos e princípios da ONU. Seus
propósitos estão previstos no art.1º da Carta da ONU. Com a cooperação entre os
Estados, a ONU está buscando f ortalecer a amizade entre as Nações e evitar novos
conf litos.
assistência;
MNEMÔNICO: CACAL
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DICA 43
É essencial para a universalização da proteção ao ser humano, proteção esta que decorre
da condição humana.
Não possui natureza de tratado e, portanto, nem o Brasil e nem os demais Estados
precisam ratif icar tal Declaração, mas possui conteúdo jurídico.
A DUDH apresenta direitos de liberdade (art. 1º ao 21º) e de igualdade (art. 22º ao 30º),
possuindo o mesmo valor hierárquico.
28
DICA 44
Em regra, não existe dif erença entre natos e naturalizados, mas a Constituição
apresentou algumas hipóteses taxativas, no art. 12 § 2º e 3º:
MP3.COM
Ministro do Supremo Tribunal Federal;
Carreira diplomática;
não poderá ser Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois este
órgão será presidido pelo Presidente do STF, conf orme art.103-B, da CF.
não poderá ser Conselheiro da República, sendo cargo reservado para brasileiros
natos com mais de 35 anos de acordo com o art. 89 da CF.
O brasileiro nato não é extraditado, o naturalizado pode ser em caso de tráf ico ilícito de
entorpecentes ou crimes comuns antes da naturalização (art. 5º, LI).
Somente brasileiros natos e naturalizados a mais de dez anos de naturalização podem
ser proprietários de empresa jornalística e de radiodif usão sonora e de sons e imagens
(art.122, da CF).
29
ESTREITOS E CANAIS
Já os canais não são obras naturais, mas sim humanas. Os canais são corredores que
possibilitam o trânsito entre 2 espaços marítimos.
O regime jurídico dos canais deve ser, a priori, criado pela soberania que assumiu o
empreendimento de construí-lo em seu território.
DICA 46
Migrante: pessoa que se desloque de país ou região geográf ica ao território de outro
país ou região geográf ica, em que estão incluídos o imigrante, o emigrante e o apátrida;
Visitante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que venha à República Federativa
do Brasil para estadas de curta duração, sem pretensão de se estabelecer temporária ou
def initivamente no território nacional;
Apátrida: pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado;
Princípios e diretrizes estão presentes no art.3º da Lei 13.445/2017, devendo ser dada
atenção maior para:
30
reunião f amiliar do migrante com seu cônjuge ou companheiro e seus f ilhos, f amiliares e
dependentes;
transf erir recursos decorrentes de sua renda e economias pessoais a outro país;
direito de associação;
31
DICA 49
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A interpretação do f ato gerador deve ser f eita, conf orme prevê o art. 118 do CTN
“abstraindo-se:
Forte nesse dispositivo, tem-se entendido, por exemplo, que, prestado serviço de
telefonia, incide o ICMS, ainda que o consumidor deixe de pagar a conta
telefônica, porquanto “Não compete ao Estado zelar pelo cumprimento da obrigação dos
consumidores; cabe, no caso, à prestadora dos serviços buscar, pela via própria, o
recebimento de seus créditos”.
Também já decidiu o STJ que “A exigência tributária não está vinculada ao êxito dos
negócios privados”. Têm entendido o STF e o STJ, também, que o PIS e a Cof ins —
contribuições sobre a receita cobradas pelo regime de competência — são devidos ainda
que posteriormente se verif ique inadimplência dos adquirentes dos produtos. O mesmo se
aplica quanto à tributação oriunda de ilícitos.
DICA 50
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
O elemento especial da obrigação tributária ref ere-se sobre onde ocorre o fato
gerador.
É importante para determinar sujeito ativo do f ato gerador. A quem se deve pagar.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A def inição do elemento espacial da obrigação tributária em algumas vezes não é def inida
em lei nacional ou na Constituição. Assim, os f iscos municipais e estaduais podem
estabelecer em suas legislações situações que levam a cobrança de imposto por mais de
um ente tributante.
Ex.: Propriedade localizada dentro de um município, em que não se pode def inir se ela
se localiza em área rural (enseja ITR, competência da União) ou em área urbana (enseja
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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Art. 164. CTN - A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente
pelo sujeito passivo, nos casos:
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo
idêntico sobre um mesmo fato gerador.
DICA 52
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Nos casos de “bis in idem”, ou dupla cobrança, ocorre a cobrança dupla sobre um
mesmo f ato gerador. Porém, neste caso, o mesmo ente cobra dois ou mais tributos sobre
o mesmo f ato gerador, sendo hipótese de excesso de competência pelo mesmo ente. O
que é vedado pela CR/88:
Art. 145 CR/88, §2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 154, CR/88 I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham f ato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.
DICA 53
Falsificar ou alterar nota f iscal, f atura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
documento relativo à operação tributável;
Elaborar, distribuir, f ornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber
f also ou inexato;
33
F Fraudar
O Omitir
F Falsif icar
E Elaborar
"Não se tipif ica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a
IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento def initivo do tributo."
DICA 54
TCU
O Tribunal de Contas da União se trata de um órgão colegiado e suas decisões são
tomadas pelo Plenário da corte ou por uma de suas Câmaras . O TCU é composto por 9
Ministros.
1 ministro é escolhido pelo Presidente da República, escolha essa que deve ser
aprovada pelo Senado Federal.
DICA 55
TCU
O Ministério Público, que atua junto ao TCU, é regido por uma lei ordinária de iniciativa do
próprio TCU.
Os seus membros estão sujeitos aos mesmos direitos, vedações e f orma de investidura
impostos aos integrantes do Ministério Público em geral, conf orme os termos
normatizados art. 130 da CF.
DICA 56
ROYALTIES
34
DICA 57
“Os royalties possuem natureza jurídica de receita transf erida não tributária de cunho
originário emanada da exploração econômica do patrimônio público, af astada sua
caracterização seja como tributo, seja como indenização. Precedente: RE 228.800, de
relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 16.11.2011. ” Ação Direta
DE Inconstitucionalidade 4.846.
DICA 58
ROYALTIES – PONTOS IMPORTANTES
Os royalties são uma compensação f inanceira devida à União, aos estados, ao Distrito
Federal e aos municípios benef iciários pelas empresas que produzem petróleo e gás
natural no território brasileiro: Uma remuneração à sociedade pela exploração desses
recursos não renováveis.
Veja como esse assunto pode ser cobrado na prova:
Tibúrcio e Poliana são dois estudantes de direito, e amam estudar direito tributário. Em
um debate, Tibúrcio alega que os royalties são pagos apenas para a União, e que tem
um caráter não indenizatório. Poliana, por sua vez, alega que existe sim a possibilidade
dos royalties serem pagos a outros entes f ora a União, como por exemplo os estados, e
que os royalties tem sim um caráter de compensação f inanceira.
Gabarito: Letra a.
DICA 59
REGULAMENTAÇÃO DAS APOSTAS ON-LINE
Nós da Equipe Pensar Concursos amamos trazer novidades para vocês, e cá está uma
delas: Foi recentemente f oi sancionada a lei que que regulamentou as apostas on-line. A
expectativa é majorar a arrecadação em 2024, pois as empresas e apostadores terão que
pagar impostos.
35
DICA 60
Desta f orma, essa sujeição ativa é exclusiva da entidade f ederativa competente para
instituição do tributo delegado.
DICA 61
SEQUESTRO DE RENDAS
DICA 62
DICA 63
36
Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ou pessoa jurídica isenta: definitivo.
37
DICA 64
DICA 65
DICA 66
ABUSO DO PODER
Excesso de poder: O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos limites
legais de sua competência.
DICA 67
O poder de polícia não pode ser delegado aos particulares, pois para o exercício do
poder de polícia é necessário o poder de império através de sua supremacia.
38
Coercibilidade
DICA 69
DICA 70
PODER HIERÁRQUICO
Órgãos de nível superior f iscalizam e revisam atos de órgãos de hierarquia inf erior, com a
correção dos atos mediante revogação ou anulação.
DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO
PODER DISCIPLINAR
É o poder de punir internamente as inf rações dos servidores ou outras pessoas sujeitas
à relação com a Administração Pública.
É um poder que incide tanto em relação a servidores como também a particulares,
que mantenham algum tipo de vínculo especial com o poder público.
39
QUESTÃO OAB.
Após comprar um terreno, Roberto iniciou a construção de sua casa, sem prévia licença,
avançando para além dos limites de sua propriedade e ocupando parcialmente a via
pública, inclusive com possibilidade de desabamento de parte da obra e risco à
integridade dos pedestres.
No regular exercício da f iscalização da ocupação do solo urbano, o poder público
municipal, observadas as f ormalidades legais, valendo-se da prerrogativa de direito
público que, calcada na lei, autoriza-o a restringir o uso e o gozo da liberdade e da
propriedade privada em f avor do interesse da coletividade, determinou que Roberto
demolisse a parte irregular da obra.
O poder administrativo que f undamentou a determinação do Município é o poder
a) de hierarquia, e, pelo seu atributo da coercibilidade, o particular é obrigado a
obedecer às ordens emanadas pelos agentes públicos, que estão em nível de
superioridade hierárquica e podem usar meios indiretos de coerção para f azer valer a
supremacia do interesse público sobre o privado.
b) disciplinar, e o particular está sujeito às sanções impostas pela Administração Pública,
em razão do atributo da imperatividade, desde que haja a prévia e imprescindível
chancela por parte do Poder Judiciário.
c) regulamentar, e os agentes públicos estão autorizados a realizar atos concretos para
aplicar a lei, ainda que tenham que se valer do atributo da autoexecutoriedade, a f im de
concretizar suas determinações, independentemente de prévia ordem judicial.
d) de polícia, e a f iscalização apresenta duplo aspecto: um preventivo, por meio do qual
os agentes públicos procuram impedir um dano social, e um repressivo, que, f ace à
transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção.
Gabarito: Letra d.
Comentário: Poder de polícia é uma prerrogativa que a Administração Pública tem para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em
benef ício da coletividade ou do Estado.
O poder de polícia tem nítida relação com o princípio da supremacia do interesse público
e por isso impõe restrições e condições para que o interesse particular não prejudique o
público. Além disso, pode ocorrer de f orma repressiva (ex.: interdição de
estabelecimento) ou preventiva (ex.: autorizações e licenças).
40
ATO ADMINISTRATIVO
São as manif estações de vontade da Administração Pública por meio de decretos,
resoluções, portarias, circulares, etc.
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender ao
interesse público.
DICA 74
Inoportunos são os atos, em que pese não serem ilegais, se tornaram inoportunos ou
inconvenientes, tendo a Administração a prerrogativa de revogar os que entender se
enquadrarem em tais características.
DICA 75
Anulação tem como f undamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
41
Artigo 53 – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
QUADRO RESUMO:
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
DICA 77
CO-FI-FO-MO-OB
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
Ex.: competência para aplicar multas tributárias é do auditor f iscal, não do técnico da
Receita Federal.
DICA 78
COMPETÊNCIA - CARACTERÍSTICAS
42
Inderrogável: A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Ex.: f raude num concurso público, com vazamento de gabarito, benef iciando o inf rator
com a aprovação no concurso.
DICA 79
FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo deve
ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A f inalidade é def inida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a f inalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
DICA 80
FORMA
43
MOTIVO
É a situação de f ato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.
OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.
DICA 83
Ex.: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual
período. O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá se
prorrogará ou não o concurso.
Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a f orma e
o conteúdo.
44
Imperatividade;
Autoexecutoriedade.
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente
pode f azer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que o este está
de acordo com a lei.
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não
necessitam.
Ex.: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a f orça imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode
ocorrer seu controle.
DICA BÔNUS
Caducidade
Contraposição ou Derrubada
Recusa
Renúncia
45
DICA 86
DOS PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
O Direito Ambiental possui princípios próprios que norteiam a interpretação e aplicação
das normas ambientais. Alguns destes princípios estão explícitos na legislação ambiental e
outros vêm implicitamente.
46
Órgão Central: o Ministério do Meio Ambiente (a Lei nº. 6.938/81 traz a Secretaria
do Meio Ambiente, mas atualmente é o Ministério que realiza essa f unção), com a
f inalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão f ederal, a
política nacional e as diretrizes governamentais f ixadas para o meio ambiente.
DICA 88
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
47
DO PATRIMÔNIO NACIONAL
A Mata Atlântica.
A Serra do Mar.
A Zona Costeira.
A utilização destes biomas será f eita na f orma da lei, dentro de condições que assegurem
a preservação do meio ambiente, inclusive quanto aos recursos naturais.
DICA 90
DAS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA AMBIENTAL
Fique atento a essa dica: todas essas competências administrativas se iniciam com
verbos.
f lorestas, caça, pesca, f auna, conservação da natureza, def esa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
48
DICA BÔNUS
LEI SANSÃO
A Lei que atualmente está vigente visa aumentar as penas para quem maltratar cachorros
e gatos. A Lei Sansão veio trazer alterações na Lei dos Crimes Ambientais (Lei n°
9.605, de 2018).
A Lei recebeu este nome em homenagem ao cachorro da raça pitbull Sansão, que teve as
patas traseiras decepadas pelo seu tutor, a golpes de f acão, em MG. Houve um grande
clamor popular para que houvesse o endurecimento das punições para os agressores de
animais.
Quem cometer tais maus tratos receberá punição com reclusão de dois a cinco anos,
além de multa e proibição de guarda.
49
DICA 91
Os danos materiais atingem o patrimônio corpóreo de alguém. Via de regra, devem ser
provados, não havendo indenização no caso de dano eventual.
DICA 92
QUESTÃO DE PROVA
Segundo a teoria alemã, o vínculo jurídico rege a relação obrigacional através do binômio:
schuld (débito) e haftung (responsabilidade patrimonial). Nesse aspecto, o schuld é
uma relação estática do direito civil, em que aquele que detém o débito é considerado
o devedor. Já o haftung constitui uma relação dinâmica do direito processual civil e se
ref ere à responsabilidade patrimonial.
DICA 93
OBRIGAÇÃO NATURAL
A estrutura da obrigação natural está relacionada a uma relação de débito e crédito que
vincula objeto e sujeitos determinados. Entretanto, dif ere -se da obrigação civil por não
ser dotada de exigibilidade jurídica. Esta inexigibilidade pretende preservar a
segurança jurídica e a estabilidade das relações. Ex.: dívida prescrita, dívida de jogo etc.
50
DICA 95
OBRIGAÇÃO DE DAR
DICA 96
OBRIGAÇÃO DE FAZER
É a obrigação que tem por objeto a prestação de um fato, abrange o serviço humano
em geral, seja material ou imaterial. Constitui-se de atos e serviços (qualquer atividade
lícita, possível e vantajosa).
Ex.: A pessoa contrata um advogado para redigir um contrato; contrata cantor para
cantar na f esta de casamento; contrata um pedreiro para construir uma casa.
DICA 97
OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA
As obrigações alternativas ref erem-se à prestação de dois ou mais objetos de modo
alternativo.
51
PEGADINHA DA PROVA!!
DICA 98
Ex.: A e B devem 2 mil reais a C, assim cada devedor está obrigado ao pagamento de
mil reais. Já nas obrigações indivisíveis, cada devedor está obrigado pela dívida toda, se
sub-rogando no direito de credor contra o outro devedor que não cumpriu a obrigação.
ATENÇÃO!!
DICA 99
Ex.: Advogados.
Ex.: Transportador, que promete de f orma tácita de levar o passageiro são e salvo a
seu destino.
DICA 100
Ex.: contrato estipulando que uma prestação será realizada em determinada data.
52
OBS: A obrigação do locador de ceder ao inquilino, por certo tempo, o uso e o gozo
de um bem inf ungível, e a obrigação do locatário de pagar o aluguel convencionado, é
considerada uma obrigação de execução continuada.
DICA 101
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
DICA 102
SOLIDARIEDADE ATIVA
QUESTÃO DE PROVA!!
DICA 103
SOLIDARIEDADE PASSIVA
DICA 104
53
DICA 105
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Art. 37, §6º, da CF: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
em casos de dolo ou culpa".
Em decisão recente, o STF decidiu que os erros de cartórios devem ser indenizados
pelo Estado, podendo ser objetiva ou subjetiva. O Estado pode, em caso de
responsabilidade subjetiva, entrar com ação regressa contra o cartório.
Sim, mas para existir responsabilidade por ato legislativo, é imprescindível que ele seja
danoso e que seja declarado inconstitucional em controle concentrado, no caso de edição
de leis inconstitucionais e de leis de ef eitos concretos.
DICA 106
54
DICA 108
Dano “in re ipsa” é o dano ou prejuízo que não depende de prova, ou seja, é um dano
presumido).
DICA 109
DANO REFLEXO
O dano ref lexo é aquele que atinge, além da vítima direta, uma vítima indireta. Exemplo:
Um pai que morre por um assalto, que seria a vítima direta, e o f ilho sof reria o dano
indireto ou por ricochete. É sof rido inicialmente por um sujeito, mas acaba por repercutir
em outro, pelo f ato de haver alguma ligação entre eles.
IMPORTANTE: O nascituro também tem direito aos danos morais pela morte do pai.
(STJ Esp 399.028/SP, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ 15.4.2002).
DICA 110
55
DICA 111
Respondem pelos f urtos ou outros danos causados aos veículos por terceiros ou por seus
empregados.
DICA 112
DANO ESTÉTICO
O dano estético é um dano a parte do dano moral e do dano material. O ponto base deste
dano é a def ormidade. Imagine um exemplo hipotético onde uma modelo atravessa a rua,
com o semáf oro aberto para os andantes, e de repente, um carro em alta velocidade a
atropela, provocando um f erimento grave no rosto, que lhe deixa com uma cicatriz muito
grande. Logo, temos o chamado dano estético.
“O dano estético, o corpo mostra, o dano moral, a alma sente” OLIVEIRA, Sebastião
Geraldo de
É possível cumular o dano moral com o estético? SIM.
DICA 113
DANO EMERGENTE
É o ef etivo prejuízo, a diminuição patrimonial sof rida pela vítima. Em outras palavras,
podendo ser dado como exemplo o caso de um taxista sof re uma colisão, na qual o outro
motorista é o culpado pelo acidente.
Assim, o dano emergente é o prejuízo direto, ou seja, o valor do conserto do carro e
eventuais despesas de hospital. Já os lucros cessantes representam os valores que o
taxista deixou de receber enquanto seu carro, que é seu instrumento de trabalho, estava
sendo reparado.
56
LUCROS CESSANTES
Os lucros cessantes representam os valores que o prejudicado deixou de receber.
Imagine um exemplo hipotético de um motorista de aplicativo, que sof re um acidente, e
por causa deste acidente, passa 40 dias sem trabalhar. O que ele deixar de ganhar nestes
40 dias é o que se chama de lucro cessante.
Em outras palavras:
DICA 115
DANOS SOCIAIS
São of ensas à comunidade e à sociedade como um todo, que af etam ou diminuam o nível
de vida, quer seja por rebaixamento de seu patrimônio moral, quer seja por diminuição da
qualidade de vida. Dito de outra f orma, são atos ilícitos produzidos em f ace da sociedade
que prejudiquem seu patrimônio moral ou acarrete a diminuição da qualidade de vida,
af etando, por exemplo, meio ambiente, segurança pública, educação, saúde, entre outros.
O dano social não é o mesmo que dano moral coletivo. São institutos dif erentes:
Dano Social: É um dano próprio, a parte (ao contrário do dano moral coletivo). Um
exemplo de dano social é quando a pessoa solta um balão (atividade ilegal que pode gerar
acidentes e mortes).
Dano Moral Coletivo: É um tipo de dano moral. Um exemplo de dano moral coletivo é
a instituição bancária que constantemente demora de f orma excessiva no atendimento ao
consumidor.
57
DICA 116
pela emancipação;
pela maioridade;
pela adoção;
Perderá o poder familiar por ato judicial, o pai ou a mãe que (art.1638, CC):
castigar imoderadamente o f ilho;
DICA 117
GUARDA
58
não será def erida a pessoa que revele por qualquer modo incompatibilidade com a
natureza da medida ou não of ereça ambiente f amiliar adequado;
DICA 118
TUTELA
É um instituto protetivo, previsto em lei, possui caráter obrigatório, com maior
abrangência que a guarda, tendo como requisito a perda ou a suspensão do poder
f amiliar, destinada a alguém para que dirija a pessoa menor de idade.
É imposta por decisão judicial e o tutor é obrigado a servir por dois anos.
Pais que sof reram pena de prisão por mais de dois anos;
Pais desconhecidos.
59
Quando houver irmãos órf ãos, preferencialmente, será nomeado um só tutor para
cuidar de ambos.
DICA 119
IMPEDIMENTO AO EXERCÍCIO DA TUTELA
DICA 120
mulheres casadas;
maiores de 60 anos;
militares em serviço.
60
DICA 121
FORNECEDOR
DICA 122
PRODUTO E SERVIÇO
Conf orme art.3º, S1o do CDC, produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou
imaterial.
O produto poderá ser durável, quando não se extingue de imediato ou demora muito (ex.
eletrodoméstico) ou não durável, quando se extingue de imediato, ou após certo tempo
de uso (ex. alimentos, borracha).
O serviço poderá ser durável, quando não se extingue de imediato, tendo continuidade
no tempo, (ex. plano de saúde) ou não durável, quando se extingue de imediato uma
vez prestado (serviço de transporte).
61
DICA 124
62
DICA 125
PRÁTICAS ABUSIVAS
STJ
SÚMULA 532-STJ:
Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa
solicitação do consumidor, conf igurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação
de multa administrativa.
63
DICA 126
CITAÇÃO COM HORA CERTA
É uma modalidade de citação ficta, a qual dif ere da real pois nela não se sabe se o réu
está ef etivamente ciente da sua citação.
Caso o citado com hora certa seja revel, será designado para ele um curador
especial, até que seja constituído um advogado (art. 72 CPC).
suspeita de ocultação.
DICA 127
CITAÇÃO POR EDITAL
DICA 128
DA RECONVENÇÃO
Conf orme prevê o Art. 343 do CPC, na contestação, é lícito ao réu propor
reconvenção para manif estar pretensão própria, conexa com a ação principal ou
com o fundamento da def esa.
Portanto, para que haja a reconvenção é necessário a existência de uma causa pendente
(do autor contra o réu), bem como a existência de conexão da reconvenção com a
causa principal ou com o fundamento de defesa.
64
Caso o autor seja substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de
direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do
autor, também na qualidade de substituto processual.
O réu pode propor reconvenção independentemente de of erecer contestação.
Apesar de não caber reconvenção nos Juizados Especiais, será possível o pedido
contraposto.
DICA 129
DA REVELIA
Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir -se-ão verdadeiras as
alegações de f ato f ormuladas pelo autor – ef eito material.
Revelia substancial: contestação é apresentada em tempo pelo réu, mas com def esa
genérica, o que f az com que seja considerada juridicamente ausente.
Quando se f ala em presunção de veracidade, necessário salientar que essa presunção
recai apenas sobre os fatos, jamais uma presunção do direito alegado pelo autor.
Como ef eitos processuais tem-se a desnecessidade de intimação do revel sem advogado,
quando os prazos f luirão a partir da publicação do ato decisório no órgão of icial, e a
possibilidade de julgamento antecipado do mérito.
O revel, em processo civil, pode produzir provas, desde que compareça em tempo
oportuno. O revel poderá intervir no processo em qualquer f ase, recebendo-o no estado
em que se encontrar.
65
O art. Art. 356 do CPC trouxe a possibilidade de o juiz decidir parcialmente o mérito
quando um ou mais pedidos ou parcela deles:
mostrar-se incontroverso;
estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 (não houver
necessidade de produção de outras provas, réu revel, ef eito material da revelia e não
houver requerimento de prova).
ENUNCIADO 5, CJF:
Ao prof erir decisão parcial de mérito ou decisão parcial f undada no art. 485 do CPC,
condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honorários ao advogado do
vencedor, nos termos do art. 85 do CPC.
A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que
julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso
contra essa interposto.
A decisão prof erida com base neste artigo é impugnável por agravo de
instrumento.
DICA 131
SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
Não sendo o caso de julgamento conf orme o estado do processo, o processo vai para a
f ase de produção de provas, a qual é precedida do saneamento e da organização.
66
Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz f ixará prazo
comum não superior a 15 dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.
As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as
audiências.
DICA 132
DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DA PROVA
Conf orme previsão do art. 381 do CPC, a produção antecipada da prova será admitida
nos casos em que:
haja f undado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito dif ícil a verif icação
de certos f atos na pendência da ação;
o prévio conhecimento dos f atos possa justif icar ou evitar o ajuizamento de ação.
A competência para a produção antecipada da prova será do juízo do f oro onde deva ser
produzida ou do f oro de domicílio do réu.
A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que
venha a ser proposta.
O rito da produção antecipada da prova também se aplica àquele que pretender justif icar
a existência de algum f ato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter
contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.
67
A f alsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o
juiz a decida como questão principal.
Após ouvida a parte contrária no prazo de 15 dias, será realizado exame pericial.
Contudo, se a parte que produziu o documento concordar em retirá -lo dos autos, não se
procederá ao exame pericial.
A declaração sobre a f alsidade do documento, quando suscitada como questão principal,
constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da
coisa julgada.
DICA 134
DICA 135
DA INSPEÇÃO JUDICIAL
julgar necessário para a melhor verif icação ou interpretação dos f atos que deva
observar;
a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves
dif iculdades;
68
DICA 136
DA COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil f az parte e
observará:
o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;
a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil,
em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando -se assistência
judiciária aos necessitados;
Inexistino tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar -se com base em
reciprocidade, manif estada por via diplomática. Em caso de homologação de sentença
estrangeira, essa reciprocidade é dispensada.
Não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados
incompatíveis com as normas f undamentais que regem o Estado brasileiro.
qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
DICA 137
DO AUXÍLIO DIRETO
Cabe o chamado auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de
autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.
69
Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil f az parte, o auxílio direto terá os
seguintes objetos:
qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não
necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências
necessárias para seu cumprimento.
Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido
de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
DICA 138
DA CARTA ROGATÓRIA
Conf orme prevê o art. 36 do CPC, o procedimento da carta rogatória perante o Superior
Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as
garantias do devido processo legal.
DICA 139
DA COOPERAÇÃO NACIONAL
Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em
todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores,
incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores.
Os juízos poderão f ormular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer ato
processual.
70
auxílio direto;
DICA 140
deduzir pretensão ou def esa contra texto expresso de lei ou f ato incontroverso;
Quando o valor da causa f or irrisório ou inestimável, a multa poderá ser f ixada em até 10x
o valor do salário-mínimo.
O valor da indenização será f ixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá -lo,
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
DICA 141
DA SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES
No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes nos casos
expressos em lei.
A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não
altera a legitimidade das partes.
71
Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar -se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos
seus sucessores.
A parte que revogar o mandato outorgado a seu advogado constituirá, no mesmo ato,
outro que assuma o patrocínio da causa.
Não sendo constituído novo procurador no prazo de 15 dias, o juiz suspenderá o processo
e designará prazo razoável para que seja sanado o vício, observando o art. 76 do CPC.
O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, desde que prove que
comunicou a renúncia ao mandante, a f im de que este nomeie sucessor. Durante os 10
dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário
para lhe evitar prejuízo.
nula, se a decisão deveria ser unif orme em relação a todos que deveriam ter integrado
o processo;
inef icaz, nos outros casos, apenas para os que não f oram citados.
72
O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de
decidir o mérito de modo unif orme para todos os litisconsortes.
Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser
intimados dos respectivos atos.
DICA 143
DA ASSISTÊNCIA
Não havendo impugnação no prazo de 15 dias, o pedido do assistente será def erido,
salvo se f or caso de rejeição liminar.
Se qualquer parte alegar que f alta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz
decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido,
f oi impedido de produzir provas suscetíveis de inf luir na sentença;
DICA 144
DAS CAUSAS DE SUSPEIÇÃO
73
que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de
iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que
subministrar meios para atender às despesas do litígio;
Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade
de declarar suas razões.
DICA 145
DAS HIPÓTESES DE IMPEDIMENTO
quando nele estiver postulando, como def ensor público, advogado ou membro do
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou
af im, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.
Nessa hipótese, o impedimento só se verif ica quando o def ensor público, o advogado
ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da
atividade judicante do juiz.
DICA 146
AUXILIARES DA JUSTIÇA
Portanto, alguns atos processuais não são praticados diretamente pelo juiz, mas sim por
seus auxiliares.
O art. 149 do CPC elenca de f orma exemplif icativa os auxiliares da justiça: o escrivão, o
chef e de secretaria, o of icial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o
intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o
contabilista e o regulador de avarias.
Por se tratar de rol exemplif icativo, pode ser que as normas de organização judiciária
prevejam outros auxiliares e suas atribuições.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
74
O CPC/15 consagra o chamado modelo multiportas de justiça, o qual se vale das mais
diversas técnicas como métodos de solução de conflitos, dentre os quais se encontram
a mediação e conciliação.
O CPC prevê, inclusive, a criação de centros judiciários de solução consensual de conf litos,
responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a
autocomposição.
DICA 148
DA ADVOCACIA PÚBLICA
A advocacia pública é uma das f unções essenciais da justiça, conf orme previsão
constitucional.
Aos advogados públicos incumbe a def esa e promoção dos interesses da Fazenda Pública,
e não dos agentes públicos.
A intimação pessoal f ar-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico. Não se aplicando o
benef ício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de f orma expressa, prazo
próprio para o ente público.
O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir
com dolo ou fraude no exercício de suas f unções.
DICA 149
Assim sendo, todos devem ter acesso aos autos dos processos, audiências e sessões de
tribunais, que devem ser realizadas de portas abertas, salvo nas hipóteses de segredo de
justiça.
O CPC/15, em seu art. 189, tratou de elencar as hipóteses em que se dará esse
segredo de justiça, af irmando que tramitam em segredo de justiça os processos:
que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável,
f iliação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
75
DICA 150
DOS ATOS DAS PARTES
É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará
riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário -mínimo.
76
DICA 151
A respeito desse último aspecto, já se aplicava o ref erido entendimento, com f undamento
na Súmula 419, STF. Municípios têm competência para regular o horário do comércio
local, desde que não inf rinjam leis estaduais ou f ederais válidas.
DICA 152
Aviamento, por sua vez, ref ere-se à aptidão que determinado estabelecimento
empresarial possui para gerar lucros, então não se conf unde com ponto comercial.
Deve ser compreendido como a articulação dos bens que compõem o estabelecimento na
exploração de uma atividade econômica que lhes agregou um valor que o mercado
reconhece. Fabio Ulhoa Coelho chama aviamento de Fundo de Comércio, como
sinônimos. Aviamento também é conhecido como Azienda.
77
Parágraf o único. Os bens que f ormam essa universalidade podem ser objeto de relações
jurídicas próprias.
DICA 154
ESTABELECIMENTO: TRESPASSE
Trespasse, embora não esteja def inido expressamente com esses termos no CC/02, é o
ato de passar adiante/vender o estabelecimento. Sobre a ref erida temática, traz a lei civil:
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usuf ruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá ef eitos quanto a terceiros depois de averbado à margem
da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa of icial.
DICA 155
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suf icientes para solver o seu passivo, a
ef icácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores,
ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua
notif icação.
Assim, quanto à ef icácia do trespasse, requer -se dois requisitos não cumulativos:
caso o alienante (quem vende), não f ique com bens suf icientes para pagar suas
dividas, deverá haver alternativamente o pagamento de todos os credores ou
78
DICA 157
Sociedade Empresária, de acordo com Fabio Ulhoa Coelho, é pessoa jurídica de direito
privado, não estatal, que explora, de f orma empresarial, seu objeto estatal, ou que está
constituída como uma Sociedade Anônima. Toda Sociedade Anônima, também
denominada S.A, necessariamente, é uma sociedade empresarial, por previsão legal.
Coelho ainda explica que a pessoa jurídica não se conf unde com as pessoas que a
compõem (CC, art. 49-A). e, portanto, a sociedade empresarial tem personalidade jurídica
distinta da de seus sócios. Sobre esse aspecto, pode -se encontrar três consequências
ref erentes à personalização da pessoa jurídica, segundo Coelho:
79
O Código Civil em seu artigo 981, traz os principais requisitos para a constituição de
um contrato de sociedade. São eles:
Contrato entre pessoas, que pode ser tácito ou expresso, não havendo
obrigatoriedade de contrato por escrito, em regra.
Por f im, ressalva-se quanto ao requisito de pluralidade de sócios, previsto no artigo 981
supramencionado, que, excepcionalmente, poderá haver a constituição de sociedade
unipessoal, nas seguintes situações:
Sociedades Unipessoais:
Sociedade subsidiária integral, espécie de sociedade anônima que tem como único
sócio uma sociedade brasileira (art.251, §2º, da LSA).
DICA 159
DIREITO SOCIETÁRIO
Sociedades comuns;
80
Algumas sociedades, que não se inscreveram na junta comercial, por opção, no caso de
sociedades comuns, seja, por vedação legal, como as sociedades em conta de
participação, não terão CNPJ e terão regras específ icas.
Sociedades de fato – são as sociedades comuns que sequer tiveram seus atos
inscritos na junta comercial.
81
DICA 161
Para a sua prova do XL Exame da OAB, é de extrema relevância que você saiba o
conceito tripartido de crime. Por isso, vejamos:
Fato típico;
Ilicitude ou antijuridicidade;
Culpabilidade;
A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim (dolo
ou culpa).
ATENÇÃO!
DICA 162
FATO TÍPICO
Um ponto importante para a sua prova, é sobre o f ato típico. Por isso, vejamos:
O fato típico é composto por:
MNEMÔNICO: “CRENTe”
C CONDUTA
R
RESULTADO
E
N NEXO CAUSAL
T TIPICIDADE
82
Estado de inconsciência;
Movimentos reflexos;
Princípio da Insignificância;
83
DOLO
Considera-se o crime doloso, quando o agente quis o resultado (teoria da vontade - dolo
direto) ou assumiu o risco de produzi-lo (teoria do consentimento - dolo eventual).
Teorias do Dolo:
DICA 165
Ex.: Pablo Escobar quando colocou uma bomba no avião para matar um sujeito. Neste
caso, Escobar responderá por dolo direito.
Espécies de dolo:
Dolo direto:
Dolo indireto:
Ex.: o agente quer praticar lesão corporal ou homicídio indistintamente. O agente tem
a mesma vontade de um ou de outro.
84
CULPA
Conceito:
Imprudência: culpa que se manif esta de f orma ativa, por meio de um ato
descuidado, distração.
Imprudência “vem a ser uma atitude positiva, um agir sem a cautela, a atenção
necessária, com precipitação, af oitamento ou inconsideração. É a conduta arriscada,
perigosa, impulsiva”.
Negligência: culpa que se manif esta de f orma omissiva. Deixar de adotar alguma
cautela, medida de precaução. Desleixo, a desatenção ou a displicência.
Atuação positiva – agir sem Forma omissiva – deixa Culpa - prof issão
cautela de adotar alguma
cautela
Conduta voluntária;
Ausência de Previsão;
Ausente esses elementos, o f ato será atípico.
DICA 167
Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL
ou IMINENTE;
85
MNEMÔNICO: “LEEE”
L LEGÍTIMA DEFESA
E ESTADO DE NECESSIDADE
86
DICA 168
CULPABILIDADE
DICA 169
EMBRIAGUEZ
Excitação: primeiro estágio da embriaguez, quando sujeito f ica mais alegre, f alante.
(Embriaguez Incompleta);
87
Caso f ortuito;
Força maior;
Embriaguez Voluntária:
Se a embriaguez f or voluntária será aplicada a teoria “actio libera in causa” (ação livre
na causa), tendo o sujeito de maneira voluntária ingerido a substância responde pelo
crime cometido.
Preordenada: se embriaga para cometer o crime (agravante – art. 61, II, l, CP).
88
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
Em síntese, a desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do
crime, desiste e impede que o resultado se consuma.
DICA 171
ARREPENDIMENTO EFICAZ
O agente que, voluntariamente, impede que o resultado se produza.
DICA 172
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
REQUISITOS:
89
Gabarito: Letra d.
Comentário: De início, ressalte-se que não ocorreu desistência voluntária, uma vez
que o agente não desistiu de prosseguir na execução do crime e foi até o final do iter
criminis. Ademais, não ocorreu arrependimento eficaz, pois o agente não impediu a
produção do resultado ou a sua consumação.
Vale dizer, não ocorreu arrependimento posterior, tendo em vista que tal instituto só se
aplica aos crimes praticados sem violência ou grave ameaça. Assim, o fato de o agente
ter empurrado o proprietário ao ser surpreendido com sua chegada e fugido logo em
seguida configura o crime de roubo impróprio.
DICA 173
CRIME IMPOSSÍVEL
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar -se o crime. Também é chamado de
tentativa inidônea.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
TOME NOTA! Objeto aqui é o objeto material do crime, que é a pessoa ou coisa sobre
a qual recai a conduta criminosa.
90
TENTATIVA
A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua
vontade. Também chamada de “conatus”;
MNEMÔNICO: “CCHOUPP”
C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
DICA 175
INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL
91
DOLO
INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)
CULPA
EFEITOS EXCLUSÃO DO
DOLO
VENCÍVEL
(evitável) RESPONDE POR
CRIME CULPOSO,
SE PREVISTO EM
LEI
DICA BÔNUS
ERRO DE PROIBIÇÃO
DIRETO
ESPÉCIES INDIRETO
MA NDA MENTA L
EFEITOS
CA USA DE
EVITÁ VEL
DIMINUIÇÃ O DE PENA
92
DICA 176
Requisitos:
CONDIÇÕES:
pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,
pref erencialmente, como f unção proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos
aparentemente lesados pelo delito; ou
cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde
que proporcional e compatível com a inf ração penal imputada.
93
se o agente tiver sido beneficiado nos últimos 5 anos com ANPP, transação penal
ou SURSIS processual.
se o crime tiver sido praticado na Maria da Penha ou por razão do sexo f eminino.
DICA 177
AÇÃO PENAL
INCONDICIONADA
DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CONDICIONADA
de requisição do
promovida por Ministro da Justiça,
denúncia do ou de representação
Crimes de ação Ministério Público, do ofendido ou de
pública
dependerá, quando quem tiver
a lei o exigir, qualidade para
representá-lo.
94
Qualquer
crime
praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município
a ação penal
será pública
DICA 179
Por outro lado, quando se tratar de violência doméstica e f amiliar (Lei Maria da Penha, só
será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente
designada com tal f inalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério
Público.
Art. 25. A representação será Art. 16. Nas ações penais públicas
irretratável, depois de oferecida a condicionadas à representação da of endida
denúncia. de que trata esta Lei, só será admitida a
renúncia à representação perante o juiz,
em audiência especialmente designada
com tal f inalidade, antes do recebimento
da denúncia e ouvido o Ministério Público.
95
DICA 180
96
AÇÃO PENAL
A ação penal de iniciativa privada é titularizada pelo of endido ou pelo seu representante
legal, promovida mediante a queixa-crime. Mesmo não sendo titular das ações penais
privadas, o Ministério Público deve atuar em todos os atos do processo.
PROPRIAMENTE DITA
DE INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
DICA 182
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o of endido ou o seu representante legal. Para a promoção da
queixa-crime, o of endido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6
meses, contados do conhecimento da autoria.
OBS.: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão (CADI – deve ser por esta ordem).
Ex.: crime contra a honra de f uncionário público.
O STF editou a Súmula 714 que dispõe: “É concorrente a legitimidade do of endido,
mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do of endido, para
a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas
f unções”.
DICA 183
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar -se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo
durante 30 dias seguidos;
II - quando, f alecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer
em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das
pessoas a quem couber f azê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
97
DICA 184
JURISDIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Existência de lide – a lide é conceituada como um conf lito de interesses qualif icado
pela pretensão resistida. Todavia, esse conceito não encontra amparo no processo penal,
tendo em vista que não há conf lito de interesses, pois todos buscam um justo provimento
jurisdicional.
DICA 185
PRINCÍPIOS
98
99
COMPETÊNCIA
a distribuição;
a conexão ou continência;
a prevenção;
a prerrogativa de f unção.”
A regra geral para def inição da competência é o lugar em que se consumar a inf ração, ou,
no caso de tentativa, pelo lugar em que f or praticado o último ato de execução.
ATENÇÃO!
NÃO conf undir a regra adotada para f ixação da competência territorial, que é a
teoria do resultado, com a teoria adotada para o lugar do crime no Código Penal,
que f oi a teoria da ubiquidade.
DICA 189
EXCEÇÕES
Em regra, a competência é f irmada pelo local onde se consuma a inf ração penal ou onde
f or praticado o último ato da execução, nos crimes tentados.
Juizado Especial Criminal – nas inf rações de menor potencial of ensivo, a regra de
competência é do local onde f oi praticada a conduta (Teoria da Atividade).
100
DICA BÔNUS
Lembre-se que estudar as súmulas são muito importantes, abaixo veremos algumas
súmulas relacionadas a competência da Justiça Federal:
Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de
f alsif icação e de uso de documento f also quando se tratar de f alsif icação da Caderneta
de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que
expedidas pela Marinha do Brasil.
SÚMULA 122-STJ:
Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unif icado dos crimes conexos de
competência f ederal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, "a", do Código
de Processo Penal.
SÚMULA 147-STJ:
SÚMULA 165-STJ:
101
SÚMULA 200-STJ:
SÚMULA 208-STJ:
Compete à justiça f ederal processar e julgar pref eito municipal por desvio de verba
sujeita a prestação de contas perante órgão f ederal.
DICA BÔNUS
SÚMULA 522-STF:
Salvo ocorrência de tráf ico com o exterior, quando, então, a competência será da
Justiça Federal, compete a justiça dos estados o processo e o julgamento dos crimes
relativos a entorpecentes.
SÚMULA 38-STJ:
SÚMULA 42-STJ:
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte
sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.
102
SÚMULA 62-STJ:
o STJ decidiu que compete à Justiça Federal (e não à Justiça Estadual) processar e
julgar o crime caracterizado pela omissão de anotação de vínculo empregatício na CTPS
(art. 297, § 4o, do CP). Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado para a f alsa anotação
na CTPS (art. 297, § 3o do CP).
SÚMULA 104-STJ:
Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de f alsif icação e uso de
documento f also relativo a estabelecimento particular de ensino.
SÚMULA 107-STJ:
SÚMULA 140-STJ:
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena f igure
como autor ou vítima.
SÚMULA 209-STJ:
Compete à justiça estadual processar e julgar pref eito por desvio de verba transf erida e
incorporada ao patrimônio municipal.
SÚMULA 546-STJ:
103
DICA 191
HORÁRIO DE TRABALHO X JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho é o período temporal que o empregado permanece à
disposição do empregador, esperando ou executando ordens, durante certo tempo (dia
ou semana), como decorrência do contrato de trabalho.
Já o horário de trabalho é literalmente o começo e de término do período onde é
desenvolvida a jornada de trabalho, incluindo o intervalo intrajornada para repouso e de
alimentação.
JORNADA DE
TRABALHO
HORÁRIO DE
TRABALHO
DICA 192
JORNADA EXTRAORDINÁRIA
104
Os que laboram com o teatro irão ter a jornada de trabalho de 8 (oito) horas, durante o
período de ensaio e reensaio. Desde o momento da estreia, conta -se a duração e a
quantidade de sessões, que não poderão exceder a oito por semana.
Resumindo: 6 horas: Artistas ligados à radiodif usão, f otograf ia, gravação, cinema,
circo e dublagem.
DICA 194
105
DICA 195
A categoria de prof essor é outra que também tem jornada especial. O prof essor poderá
lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno, desde que não ultrapasse
a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente, assegurado e não computado o
intervalo para ref eição.
No período de f érias, não se poderá exigir dos prof essores outro serviço senão o
relacionado com a realização de exames.
DICA 196
106
Algumas pessoas são excluídas do capítulo art. 62 da CLT, conf orme veremos a seguir:
JORNADA NOTURNA
Empregados rurais: Para empregados que laboram com a agricultura, o seu horário
noturno é entre as 21 horas de um dia até as 5 horas do dia seguinte. Contudo, para os
empregados que laboram na pecuária, o seu horário noturno é entre as 20 horas de um
dia até as 4 horas do dia seguinte.
DICA 199
FERIADOS
Os f eriados não são o mesmo que o chamado descanso semanal. São dias em que o
empregado não labora razão por causa de algum f eriado, seja ele civil (ex: 07 de
setembro) ou religioso (ex: 12 de outubro).
O descanso nos feriados é obrigatório e pago. O trabalho f eito em dia f eriado civil ou
religioso, desde que não compensado em outro dia, diante a concessão de descanso,
devendo ser remunerado em dobro.
DICA 200
INTERVALOS INTRAJORNADA
107
Amamentação — 2 intervalos de 30
minutos cada
DICA 201
INTERVALOS INTERJORNADAS
O intervalo interjornada é aquele que deve ser concedido pelo empregador entre o
término de uma jornada de trabalho e o começo de outra ou entre o término de
uma semana de trabalho e o começo da semana subsequente. Algumas categorias
tem um intervalo interjornada dif erente do previsto na legislação, como por exemplo, os
jornalistas (10 horas consecutivas), operadores cinematográf icos (12 horas consecutivas)
e f erroviários cabineiros (10 horas contínuas).
108
FÉRIAS
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de f érias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
E ainda sobre as f altas e f érias, é importante que você saiba que:
até 5 f altas – 30 dias de f érias
de 6 a 14 f altas – 24 dias de f érias
de 15 a 23 f altas – 18 dias de f érias
de 24 a 32 f altas – 12 dias de f érias
DICA 203
FÉRIAS COLETIVAS
à DRT;
DICA 204
109
Art. 134 CLT - § 1º Desde que haja concordância do empregado, as f érias poderão ser
usuf ruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inf erior a
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inf eriores a cinco dias corridos,
cada um.
DICA 205
Durante as f érias o f uncionário não poderá trabalhar. O art. 138 da CLT é bem
específ ico nisto:
Art. 138 - Durante as f érias, o empregado não poderá prestar serviços a outro
empregador, salvo se estiver obrigado a f azê-lo em virtude de contrato de trabalho
regularmente mantido com aquele.
Sendo assim, o empregado está vedado de trabalhar a outro empregador, exceto se ele
estiver obrigado a f azê-lo em virtude de contrato de trabalho pré-existente. Logo, a
proibição de trabalho durante as f érias é apenas para aqueles empregados que tem um
emprego e que, durante as f érias, procuram outro emprego ou até mesmo um “bico”.
DICA 206
Sempre que as f érias f orem concedidas após o prazo de que trata o artigo 134, o
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
Art. 134 - As f érias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos
12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Ou seja, concedeu as f érias após 12 meses trazidos no art. 134 da CLT, o empregador
paga as f érias em dobro.
DICA 207
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
IMPORTANTE: No caso das gorjetas, elas não integram o salário, mas integram a
remuneração.
110
ajuda de custo;
auxílio-alimentação;
prêmios ou bônus;
abonos;
GORJETAS
Gorjetas não integram salário. Lembrando que as gorjetas não servem como base
de cálculo para os seguintes direitos:
aviso prévio;
adicional noturno;
horas extras;
A Aviso
P Prévio
A Adicional
N Noturno
H Horas
E Extras
R Repouso
S Semanal
R Remunerado
111
“O vale para ref eição, f ornecido por f orça do contrato de trabalho, tem caráter salarial,
integrando a remuneração do empregado, para todos os ef eitos legais”.
DICA 210
ALTERAÇÃO DE SALÁRIO
O aumento do salário é, na maior parte dos casos, tem validade, pois é mais
f avorável ao trabalhador.
Redução do salário é, em geral, proibida, pois é ruim para o empregado. A regra é
a chamada irredutibilidade do salário, mas como em muitos assuntos do direito, há
exceção, que é na situação pactuada por convenção ou acordo coletivo de trabalho,
conf orme alude o art. 7º, VI da CF.
112
DICA 211
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
João f oi contratado por uma empresa (prestadora) para laborar como zelador,
atuando para uma sociedade de economia mista f ederal (tomadora). Ao f inal do
contrato de trabalho, João ajuizou reclamação trabalhista em f ace da empresa que o
contratou (prestadora) e em f ace da sociedade de economia mista f ederal
(tomadora), requerendo o pagamento de horas extras e vales -transportes. O valor
total dos pedidos ef etuados f oi de 15 mil reais. Acerca desse assunto, assinale a
alternativa correta.
d) A reclamação adotará o rito sumário e, da decisão que vier a ser prof erida, caberá
recurso.
Gabarito: Letra b.
113
CUSTAS PROCESSUAIS
As custas devem ser pagas pela parte vencida. No processo do trabalho, não há
antecipação do pagamento das custas, sendo estas pagas somente ao f inal. O valor será
estabelecido na base de 2% sobre o valor econômico da causa (ex: condenação) ou o
valor da causa, em alguns casos, observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e
quatro centavos).
Havendo extinção sem resolução do mérito, quem pagará é o autor da ação
trabalhista.
MPT;
Massa Falida.
DICA 213
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Logo, a audiência pode apenas ser f eita 5 dias depois do recebimento da notif icação
pelo reclamado.
Lembrando: O ente público na demanda (qualquer que seja o valor da causa) - será
procedimento ordinário.
114
TESTEMUNHAS
Uma questão muito recorrente em provas (tanto na primeira quanto na segunda f ase) diz
respeito à possível suspeição da testemunha o f ato de ter litigado contra o mesmo
empregador. Essa testemunha neste caso é suspeita? A resposta é NÃO.
Não torna suspeita a testemunha o simples f ato de estar litigando ou de ter litigado
contra o mesmo empregador.
Quando você passar na primeira f ase, caso escolha na segunda f ase direito do trabalho,
uma preliminar de mérito muito comum em peça de recurso ordinário é o cerceamento da
def esa (Ex.: o juiz indef ere uma testemunha porque ela está litigando contra o mesmo
empregador).
DICA 215
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
Em regra, será f ixada com base no local da prestação de serviços, ainda que o
empregado tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Veja o disposto a seguir:
115
ATUALIDADE IMPORTANTE:
De quem é competência para julgar ação de trabalhador contratado por meio de site de
empregos? O TST decidiu recentemente que, em caso julgado, aonde o empregador f oi
selecionado em Brasília (DF) e assinou contrato em Recif e para trabalhar em Santa Cruz
(RN), a competência é da Vara do Trabalho de Brasília, ou seja, do local onde ele f oi
solucionado.
DICA 216
LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
Certo, mas o que ocorre quando a parte é condenada pela litigância de má fé?
Este será condenado, de of ício ou a requerimento, a:
pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inf erior a 10% do valor corrigido da
causa;
pagar todas as despesas que a parte contrária ef etuou (art. 793-C, CLT).
116
DICA 217
AUDIÊNCIA – HORÁRIO
Uma temática muito importante no processo do trabalho é sobre os horários de audiência.
A audiência deve ser f eita em dia úteis, das 8h às 18h, e não pode passar de 5 horas
seguidas, exceto se f or matéria f or de urgência. Lembrando que tudo isto pode ser
constatado no art. 813 da CLT.
QUESTÃO SIMULADA.
a) Está equivocado, visto que as audiências podem ser f eitas em dias uteis e também
em domingos e f eriados, mas não podem durar mais de 3 horas seguidas.
b) Está equivocado, visto que as audiências podem ser f eitas em dias uteis e também
em domingos e f eriados, mas não podem durar mais de 2 horas seguidas.
c) Está correto, pois as audiências podem durar mais de 8 horas seguidas e também
podem ser f eitas em domingos e f eriados, além dos dias uteis.
d) Está equivocado, pois audiências só podem ser f eitas em dias uteis e não podem
passar de 5 horas seguidas, salvo em casos urgentes, o que não é o caso do
enunciado.
Gabarito: Letra d.
DICA 218
AUDIÊNCIA UNA
Lembrando que este tipo de audiência é a regra, não exceção. Vejamos o que diz o
artigo seguinte:
Art. 849 da CLT. A audiência de julgamento será contínua; mas, se não f or possível,
por motivo de f orça maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua
continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notif icação.
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A Ref orma Trabalhista impôs que o reclamante f altoso também terá de pagar as custas
processuais, mesmo que ele seja benef iciário da justiça gratuita, exceto se ele comprovar
em um prazo de 15 dias f altou por algum motivo legalmente justif icável para tal f alta.
Caso o empregado não possa ir audiência por algum motivo, ele poderá enviar para esta
audiência, com o intuito de representa-lo, o sindicato ou outro empregado que pertença à
mesma categoria que ele.
DICA 220
DEPÓSITO RECURSAL
Há no direito trabalhista a exigência do depósito recursal, que o nome já diz, serve para
recursos (como o recurso ordinário, por exemplo), cabendo ao TST reajusta os valores do
depósito recursal. É de suma importância que você saiba depósito recursal tem natureza
jurídica de garantia de execução.
IMPORTANTE: O valor do depósito deve ser reduzido pela metade (50%) caso o
condenado seja uma entidade sem f ins lucrativos, empregador doméstico,
microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno porte.
A cada novo recurso deve ser f eito um novo depósito. (Súmula 128, I, do TST).
DICA 221
Estes requisitos devem ser mostrados obedecendo o contraditório, exigindo -se a devida
citação do sócio ou da pessoa jurídica em questão (no caso de desconsideração inversa),
para que ela tome conhecimento e venha a manif estar -se sobre o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica.
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PROCURAÇÃO
A nomeação de advogado com poderes para o f oro em geral pode ser devidamente
realizada por intermédio de um simples registro na ata de audiência, a requerimento
verbal do advogado interessado e com a permissão da parte que está sendo representada,
por procuração tácita. Possui a validade o instrumento de mandato que tenha um prazo
determinado que contenha uma cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para
atuar até o f inal da demanda. Veja a seguir a normatização sobre o assunto na CLT:
Art. 791, § 3°: “A constituição de procurador com poderes para o f oro em geral
poderá ser ef etivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento
verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.”
Não é válido o instrumento de mandato f irmado em nome de uma pessoa jurídica que
não tenha o nome do outorgante e do subscritor da procuração, haja vista que estas
inf ormações são as que individualizam a ação. E tem súmula com posicionamento neste
âmbito:
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O juízo competente, nos termos do art. 651 da CLT, que é o juízo do local da prestação
dos serviços.
Breve exposição dos f atos de que resulte o dissídio, que no processo civil recebe o
nome de causa de pedir, que contempla os f atos e f undamentos jurídicos do pedido.
Pedido, que vincula o julgamento que será realizado posteriormente, nos termos do
princípio da congruência a ser posteriormente estudado, que deve ser certo, determinado
e com a indicação do seu valor.
DICA 225
ATRASO DO JUIZ
Atrasos são bem comuns no decorrer do cotidiano. O que acontece na esf era trabalhista?
Imagine que o juiz se atrasou para a audiência. Como que f ica a situação? Veja, a CLT
normatiza uma tolerância de quinze minutos para o atraso do magistrado. Se
passarem os quinze minutos, as partes envolvidas poderão sair.
Art. 815 da CLT, Parágrafo único. Se, até 15 (quinze) minutos após a hora
marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar -
se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.”
120
Mas e no caso das partes, há a mesma previsão de tolerância do juiz? NÃO. Veja o que
diz a OJ seguinte:
OJ 245 da SDI-I
Veja como uma banca cobrou este assunto, com um estilo bem parecido com o cobrado
pela FGV:
QUESTÃO SIMULADA.
O Juiz da Vara do Trabalho do Rio de Janeiro agendou uma audiência para o dia 11 de
abr. de 2018 às 15h30. Manoela, reclamante na ação trabalhista, e a empresa Gotas de
Água S.A., em f ace de quem Manoela ingressou com o pleito, compareceram à
audiência com seus respectivos advogados no horário agendado. O juiz, por sua vez,
somente chegou à audiência na ref erida data às 16h. Assinale a alternativa que
apresenta como as partes devem proceder nessa situação.
a) Ao Juiz é permitido chegar a qualquer tempo, considerando ser o mesmo quem irá
presidir a audiência, devendo as partes aguardar sua chegada.
b) Se o Juiz não houver comparecido até 20 (vinte) minutos após a hora marcada, os
presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das
audiências.
c) Se o Juiz comparecer à audiência com até 30 (trinta) minutos de atraso após a hora
marcada, as partes têm o dever de estarem aguardando o juiz para o início da
audiência, devendo o atraso constar do livro de registro das audiências.
d) Se o Juiz não houver comparecido até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, os
presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das
audiências.
e) Se o Juiz não houver comparecido até 60 (sessenta) minutos após a hora marcada,
os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das
audiências.
Gabarito: Letra d.
Comentário: Questão letra de lei, é só ler o parágraf o único do art. 815 da CLT.
DICA 226
REVELIA
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conf issão f icta, considerando os f atos articulados em desf avor do réu com verdadeiros.
notif icação da sentença do réu revel por via postal (CLT, art. 852).
DICA 227
Lembrando que caso não haja recurso da decisão que julgou parcialmente o mérito, a
execução será def initiva e poderá ser promovida em autos suplementares, nos termos do
art. 356, §§ 3º e 4º, do CPC/2015, na classe 156 – Cumprimento de Sentença.
DICA 228
ATA NOTARIAL
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum f ato podem ser atestados ou
documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião.
O tabelião de notas é quem elabora a ata notarial, dando fé a certos fatos. A ata
notarial é uma forma de provas aonde este será usado para corroborar certos registros
audiovisuais como, por exemplo, mensagens de WhatsApp e Facebook.
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ÔNUS DA PROVA
O ônus da prova, de uma f orma geral, é a responsabilidade de provar. Lembrando que
a Ref orma Trabalhista deu ao magistrado a possibilidade de alterar o ônus da prova. E isto
pode acontecer quando o magistrado verif icar que é muito dif ícil ou até mesmo impossível
para as partes provar o que lhe cabe.
Sobre o controle de ponto, você sabia que, quando o empregador tiver mais de 10
empregados, compete a este empregador o registro da jornada de trabalho? Veja:
DICA 230
123
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DICA 231
JUNTAS ELEITORAIS
Os membros das juntas eleitorais serão nomeados 60 (sessenta) dia antes da eleição,
depois de aprovação do Tribunal Regional, pelo presidente deste, a quem cumpre também
designar-lhes a sede.
Até 10 (dez) dias antes da nomeação os nomes das pessoas indicadas para compor as
juntas serão publicados no órgão of icial do Estado, podendo qualquer partido, no prazo
de 3 (três) dias, em petição f undamentada, impugnar as indicações.
DICA 232
TRANSFERÊNCIA
Em caso de mudança de domicílio, cabe ao eleitor requerer ao juiz do novo domicílio sua
transf erência, juntando o título anterior.
entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo domicílio até 100 (cem) dias
antes da data da eleição.
IMPORTANTE: O eleitor transf erido não poderá votar no novo domicílio eleitoral em
eleição suplementar à que tiver sido realizada antes de sua transf erência. Somente será
concedida transf erência ao eleitor que estiver quite com a justiça eleitoral.
DICA 233
VOTO SECRETO
uso de cédulas of iciais em todas as eleições, de acordo com modelo aprovado pelo
Tribunal Superior;
emprego de urna que assegure a inviolabilidade do suf rágio e seja suf icientemente
ampla para que não se acumulem as cédulas na ordem que f orem introduzidas.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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verif icar o total dos votos apurados entre os quais se incluem os em branco;
f azer a apuração parcial das eleições para Presidente e Vice -presidente da República.
Importante ressaltar que antes de iniciar a apuração o Tribunal Regional constituirá com 3
(três) de seus membros, presidida por um destes, uma Comissão Apuradora.
DICA 235
PARTIDO POLÍTICO
DICA BÔNUS
RESOLUÇÃO DO TSE PODE DETERMINAR A SUSPENSÃO AUTOMÁTICA DE
PARTIDO POR AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS?
Não! O STF decidiu recentemente que uma Resolução do TSE não pode determinar a
suspensão automática de partido por ausência de prestação de contas, devendo ser
cumprido o procedimento previsto no art. 28 da Lei 9.096/95.
ADI 6032, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 05/12/2019, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-088 DIVULG 13-04-2020 PUBLIC 14-04-2020.
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DICA 236
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS: CLAREZA, ECONOMICIDADE E TRANSPARÊNCIA
Princípio da Clareza: Diz que a Loa deve ser elaborada em linguagem compreensível
a todos os interessados.
PRINCÍPIO GARANTE
Unidade ou Que apenas um orçamento seja f eito por cada ente f ederativo
totalidade contendo todas as despesas previstas para aquele período.
Orçamento bruto Que seja colocado o valor bruto de despesa e receita. Sendo
vedada qualquer dedução.
Não vinculação Que não usem a receita de impostos para outras despesas que
de receita de não sejam serviços públicos de saúde, educação e atividades de
impostos administração tributária.
127
Dessa f orma, entende-se que pelo texto da CF 88 o orçamento detém força jurídica de
lei. E que seu controle reside no f ato da exigência de que o Poder Legislativo aprove o
Orçamento, coibindo assim exageros e ilegalidades.
DICA 240
ORÇAMENTO PROGRAMA
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DICA 241
SEGURO-DESEMPREGO
Ainda, prevê no art. 201, inciso III, proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário, visto como risco social que deve ser coberto pelo Regime Geral de
Previdência Social (RGPS).
IMPORTANTE: O cidadão que estiver recebendo o seguro-desemprego, estará
enquadrado na possibilidade de manutenção da qualidade de segurado do artigo 15, I,
da Lei 8.213/91.
DICA 242
SEGURO DESEMPREGO
DICA 243
Para que seja pago o valor, é preciso também que o benef iciário tenham f ilhos entre 0 e
14 anos de idade ou para f ilhos que têm algum tipo de invalidez/def iciência.
Assim sendo, podemos concluir que o salário-Família se trata de um benef ício que tem
como intuito complementar a renda da f amília de um trabalhador que tem baixa renda.
TOME NOTA: O salário-f amília não terá a sua cota incorporada ao salário ou ao
benef ício.
DICA 244
Auxílio-Doença.
Auxílio-Acidente.
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Salário Maternidade.
Auxílio-Reclusão.
Entre outros.
DICA 245
TOME NOTA: A f alta de apresentação dos ref eridos documentos, no prazo def inido
pelo INSS, o pagamento do benefício será suspenso.
ATENÇÃO!
É possível o recebimento de dois salários-f amília pelo mesmo filho, desde que ambos
os pais sejam responsáveis pela criança, e sejam individualmente de baixa renda.
DICA BÔNUS
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