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Direito Civil
Lei n. 10.406, de 10 de Janeiro de 2002................................................5
Lei n. 8.866, de 11 de Abril de 1994................................................. 110
Lei n. 8.069, de 13 de Julho de 1990................................................ 113
Lei n. 8.078, de 11 de Setembro de 1990.......................................... 238
Lei n. 10.741, de 1 de Outubro de 2003............................................ 287
Direito Administrativo
Lei n. 8.987, de Fevereiro de 1995.................................................... 322
Lei n. 8.666, de 21 de Junho de 1993............................................... 346
Lei n. 14.133, de 1º de Abril de 2021................................................ 427
Lei n. 9.784, de 29 de Janeiro de 1999.............................................. 572
Lei n. 11.079, de 30 de Dezembro de 2004........................................ 593
Lei n. 10.520 de 17 de Julho de 2002................................................ 618
Direito Financeiro e Tributário
Lei n. 4.320, de 17 de Março de 1964............................................... 625
Lei Complementar n. 101, de 4 de Maio de 2000................................ 659
Código Tributário Nacional: Lei n. 5.172, de 25 de Outubro de 1966...... 711
Lei n. 8.137, de 27 de Dezembro de 1990.......................................... 775
Direito Constitucional
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988........................ 785
Lei n. 9.868, de 10 de Novembro de 1999......................................... 987
Lei n. 9.882, de 3 de Dezembro de 1999......................................... 1000
Lei n. 12.562, de 23 de Dezembro de 2011...................................... 1004
Lei n. 9.507, de 12 de Novembro de 1997....................................... 1007
Lei n. 12.016, de 7 de Agosto de 2009............................................ 1012
Lei n. 4.717, de 29 de Junho de 1965............................................. 1021
Lei n. 13.300, de 23 de Junho de 2016............................................ 1031
Convenção Americana de Direitos Humanos (1969)........................... 1036
Pacto de San José Da Costa Rica.................................................... 1036
Direito Penal e Direito Processual Penal
Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de Dezembro de 1940............................. 1066
Lei n. 7.960, de 21 de Dezembro de 1989........................................ 1233
Código de Processo Penal: Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de Outubro de
1941........................................................................................... 1236
Legislação Especial
Lei n. 11.343, de 23 de Agosto de 2006.......................................... 1384
Lei n. 7.492, de 16 de Junho de 1986............................................. 1432
Lei n. 12.850, de 2 de Agosto de 2013............................................ 1439
Lei n. 9.613, de 3 de Março de 1998............................................... 1458
Lei n. 8.176, de 8 de Fevereiro de 1991........................................... 1475
Lei n. 8.072, de 25 de Julho de 1990.............................................. 1477
Lei n. 7.716, de 5 de Janeiro de 1989............................................. 1483
Lei n. 9.455, de 7 de Abril de 1997................................................. 1487
Lei n. 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998......................................... 1489
Decreto-Lei n. 201, de 27 de Fevereiro de 1967................................ 1518
Lei n. 1.079, de 10 de Abril de 1950............................................... 1527
Lei n. 11.101, de 9 de Fevereiro de 2005......................................... 1550
Lei n. 13.869, de 5 de Setembro de 2019........................................ 1689
Lei n. 10.826, de 22 de Dezembro de 2003...................................... 1705
Lei n. 5.553, de 6 de Dezembro de 1968......................................... 1725
Lei n. 6.001, de 19 de Dezembro de 1973........................................ 1727
Lei n. 9.296, de 24 de Julho de 1996.............................................. 1744
Lei n. 12.037, de 1 de Outubro de 2009.......................................... 1748
Lei n. 4.737, de 15 de Julho de 1965.............................................. 1753
Lei n. 7.210, de 11 de Julho de 1984.............................................. 1880
Lei n. 5.250, de 9 de Fevereiro de 1967........................................... 1949
Lei n. 9.099, de 26 de Setembro de 1995........................................ 1980
Lei n. 13.146, de 6 de Julho de 2015.............................................. 1991
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
ÍNDICE
Vigência
Lei de Introdução às normas do Institui o Código Civil.
Direito Brasileiro
(Vide Lei n. 14.195, de 2021)
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS PESSOAS
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da perso-
nalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício
sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da per-
sonalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções pre-
vistas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer
a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente
em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
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Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do pró-
prio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou
contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de
transplante, na forma estabelecida em lei especial.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gra-
tuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qual-
quer tempo.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de
vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome
e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em
publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda
quando não haja intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propagan-
da comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção
que se dá ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da jus-
tiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a trans-
missão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem
de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da
indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeita-
bilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 4815)
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legí-
timas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descen-
dentes.
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CAPÍTULO III
DA AUSÊNCIA
Seção I
Da Curadoria dos Bens do Ausente
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver
notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba
administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do
Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando
o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou conti-
nuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.
Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obriga-
ções, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o dispos-
to a respeito dos tutores e curadores.
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicial-
mente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência,
será o seu legítimo curador.
§ 1 o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos
pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os
iniba de exercer o cargo.
§ 2 o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3 o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
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Seção II
Da Sucessão Provisória
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§ 1 o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar
a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe
deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado
pelo juiz, e que preste essa garantia.
§ 2 o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a
sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar
na posse dos bens do ausente.
Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por de-
sapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Art. 32. Empossados nos bens, os sucessores provisórios ficarão repre-
sentando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão
as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.
Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório
do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este coube-
rem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e
rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do
Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.
Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi
voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos
frutos e rendimentos.
Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justi-
ficando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos
do quinhão que lhe tocaria.
Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do faleci-
mento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor
dos herdeiros, que o eram àquele tempo.
Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de
estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos suces-
sores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecu-
ratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.
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Seção III
Da Sucessão Definitiva
Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede
a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a suces-
são definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se
que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas
notícias dele.
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da
sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele
ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os
sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados
houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente
não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens
arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se loca-
lizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União,
quando situados em território federal.
TÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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III – os Municípios;
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela
Lei n. 11.107, de 2005)
V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de
direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se,
no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados es-
trangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional
público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos
a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se
houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações.
IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela
Lei n. 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 1 o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o fun-
cionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público ne-
gar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao
seu funcionamento. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
§ 2 o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiaria-
mente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Códi-
go. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
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CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
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para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os
critérios de eleição dos administradores. (Redação dada pela Lei n. 11.127,
de 2005)
Art. 60. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do es-
tatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la.
(Redação dada pela Lei n. 11.127, de 2005)
Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líqui-
do, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas
no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômi-
cos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados,
à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.
§ 1 o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos as-
sociados, podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste
artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições
que tiverem prestado ao patrimônio da associação.
§ 2 o Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Ter-
ritório, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas
neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do
Estado, do Distrito Federal ou da União.
CAPÍTULO III
DAS FUNDAÇÕES
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pú-
blica ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a
que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:
(Redação dada pela Lei n. 13.151, de 2015)
I – assistência social; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (In-
cluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
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TÍTULO III
Do Domicílio
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua
residência com ânimo definitivo.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, al-
ternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
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LIVRO II
DOS BENS
TÍTULO ÚNICO
DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS
CAPÍTULO I
DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
Seção I
Dos Bens Imóveis
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural
ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I – os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II – o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade,
forem removidas para outro local;
II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se
reempregarem.
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Seção II
Dos Bens Móveis
Seção III
Dos Bens Fungíveis e Consumíveis
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da
mesma espécie, qualidade e quantidade.
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição
imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destina-
dos à alienação.
Seção IV
Dos Bens Divisíveis
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na
sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se
destinam.
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por
determinação da lei ou por vontade das partes.
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Seção V
Dos Bens Singulares e Coletivos
CAPÍTULO II
DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente;
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes,
se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento
de outro.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não
abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação
de vontade, ou das circunstâncias do caso.
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e pro-
dutos podem ser objeto de negócio jurídico.
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1 o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam
o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de ele-
vado valor.
§ 2 o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
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§ 3 o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que
se deteriore.
Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos
sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
CAPÍTULO III
DOS BENS PÚBLICOS
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Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuí-
do, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração
pertencerem.
LIVRO III
DOS FATOS JURÍDICOS
TÍTULO I
DO NEGÓCIO JURÍDICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.
Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja
feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o desti-
natário tinha conhecimento.
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os
usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas
consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-
-fé e os usos do lugar de sua celebração.
§ 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que:
(Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
I – for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração
do negócio; (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
II – corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao
tipo de negócio; (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
III – corresponder à boa-fé; (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
IV – for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificá-
vel; e (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
V – corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a
questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionali-
dade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no mo-
mento de sua celebração. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
§ 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de
preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas
daquelas previstas em lei. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se
estritamente.
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CAPÍTULO II
DA REPRESENTAÇÃO
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CAPÍTULO III
DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO
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CAPÍTULO IV
DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Seção I
Do Erro ou Ignorância
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Seção II
Do Dolo
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a
sua causa.
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é
acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro
modo.
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma
das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado,
constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria
celebrado.
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de tercei-
ro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento;
em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responde-
rá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o
representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve;
se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado respon-
derá solidariamente com ele por perdas e danos.
Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode ale-
gá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
Seção III
Da Coação
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que
incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pes-
soa, à sua família, ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do
paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
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Seção IV
Do Estado de Perigo
Seção V
Da Lesão
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade,
ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional
ao valor da prestação oposta.
§ 1 o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigen-
tes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
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Seção VI
Da Fraude Contra Credores
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CAPÍTULO V
DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
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Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por
qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando
conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não
lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem
convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de ou-
tro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que
o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o
negócio jurídico:
I – por incapacidade relativa do agente;
II – por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou
fraude contra credores.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo di-
reito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio ce-
lebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi
cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.
Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntária de negócio
anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as
ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização
de terceiro, será validado se este a der posteriormente.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença,
nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita
exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivi-
sibilidade.
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TÍTULO II
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, apli-
cam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.
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TÍTULO III
DOS ATOS ILÍCITOS
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou im-
prudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exer-
cê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido;
II – a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a
fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando
as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os
limites do indispensável para a remoção do perigo.
TÍTULO IV
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA
CAPÍTULO I
DA PRESCRIÇÃO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se ex-
tingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão.
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Seção II
Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição
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Seção III
Das Causas que Interrompem a Prescrição
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Seção IV
Dos Prazos da Prescrição
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fi-
xado prazo menor.
Art. 206. Prescreve:
§ 1 o Em um ano:
I – a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a
consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou
dos alimentos;
II – a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele,
contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data
em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro
prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
III – a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judi-
ciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;
IV – a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram
para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da
ata da assembleia que aprovar o laudo;
V – a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas
e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da
liquidação da sociedade.
§ 2 o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a
partir da data em que se vencerem.
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§ 3 o Em três anos:
I – a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II – a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias
ou vitalícias;
III – a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações
acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização
ou sem ela;
IV – a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V – a pretensão de reparação civil;
VI – a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-
-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII – a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da
lei ou do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade
anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do
balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da
reunião ou assembleia geral que dela deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembleia semestral posterior à vio-
lação;
VIII – a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar
do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX – a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro preju-
dicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
§ 4 o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da
aprovação das contas.
§ 5 o Em cinco anos:
I – a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento
público ou particular;
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CAPÍTULO II
DA DECADÊNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Preliminares
Art. 421. A liberdade contratual será exercida nos limites da função social
do contrato. (Redação dada pela Lei n. 13.874, de 2019)
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Seção II
Da Formação dos Contratos
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I – se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.
Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por
meio de comunicação semelhante;
II – se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente
para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
III – se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro
do prazo dado;
IV – se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da ou-
tra parte a retratação do proponente.
Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os re-
quisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstân-
cias ou dos usos.
Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulga-
ção, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada.
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao
conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitan-
te, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modifica-
ções, importará nova proposta.
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação
expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o con-
trato, não chegando a tempo a recusa.
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela
chegar ao proponente a retratação do aceitante.
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a
aceitação é expedida, exceto:
I – no caso do artigo antecedente;
II – se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;
III – se ela não chegar no prazo convencionado.
Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.
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Seção III
Da Estipulação em Favor de Terceiro
Seção IV
Da Promessa de Fato de Terceiro
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por per-
das e danos, quando este o não executar.
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o côn-
juge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e
desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha
a recair sobre os seus bens.
Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por ou-
trem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.
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Seção V
Dos Vícios Redibitórios
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Seção VI
Da Evicção
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Sub-
siste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou
excluir a responsabilidade pela evicção.
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção,
se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa
evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da
restituição integral do preço ou das quantias que pagou:
I – à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;
II – à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que di-
retamente resultarem da evicção;
III – às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído.
Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor
da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido,
no caso de evicção parcial.
Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alie-
nada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.
Art. 452. Se o adquirente tiver auferido vantagens das deteriorações, e
não tiver sido condenado a indenizá-las, o valor das vantagens será deduzido
da quantia que lhe houver de dar o alienante.
Art. 453. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que so-
freu a evicção, serão pagas pelo alienante.
Art. 454. Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evicção tiverem
sido feitas pelo alienante, o valor delas será levado em conta na restituição
devida.
Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto op-
tar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspon-
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Seção VII
Dos Contratos Aleatórios
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos
futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o
outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de
sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha
a existir.
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, toman-
do o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá
também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver
concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à
esperada.
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá,
e o alienante restituirá o preço recebido.
Art. 460. Se for aleatório o contrato, por se referir a coisas existentes,
mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, terá igualmente direito o
alienante a todo o preço, posto que a coisa já não existisse, em parte, ou de
todo, no dia do contrato.
Art. 461. A alienação aleatória a que se refere o artigo antecedente po-
derá ser anulada como dolosa pelo prejudicado, se provar que o outro contra-
tante não ignorava a consumação do risco, a que no contrato se considerava
exposta a coisa.
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Seção VIII
Do Contrato Preliminar
Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos
os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto
no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependi-
mento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo,
assinando prazo à outra para que o efetive.
Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro com-
petente.
Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir
a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato
preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação.
Art. 465. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, pode-
rá a outra parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.
Art. 466. Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de
ficar a mesma sem efeito, deverá manifestar-se no prazo nela previsto, ou,
inexistindo este, no que lhe for razoavelmente assinado pelo devedor.
Seção IX
Do Contrato com Pessoa a Declarar
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CAPÍTULO II
DA EXTINÇÃO DO CONTRATO
Seção I
Do Distrato
Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.
Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou impli-
citamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.
Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes
houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia
unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a
natureza e o vulto dos investimentos.
Seção II
Da Cláusula Resolutiva
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Seção III
Da Exceção de Contrato não Cumprido
Seção IV
Da Resolução por Onerosidade Excessiva
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TÍTULO IX
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a ou-
trem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmen-
te desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas
por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de
meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equi-
tativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que
dele dependem.
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do
art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização
do prejuízo que sofreram.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa
de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a
importância que tiver ressarcido ao lesado.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de
quem se causou o dano (art. 188, inciso I).
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresá-
rios individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos
danos causados pelos produtos postos em circulação.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
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Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte,
sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará
obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobra-
do e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando
o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de
haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de
outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais
de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-
autores e as pessoas designadas no art. 932.
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la trans-
mitem-se com a herança.
CAPÍTULO II
DA INDENIZAÇÃO
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LIVRO III
DO DIREITO DAS COISAS
TÍTULO I
DA POSSE
CAPÍTULO I
DA POSSE E SUA CLASSIFICAÇÃO
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercí-
cio, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta,
de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de
dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumpri-
mento de ordens ou instruções suas.
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CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA POSSE
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CAPÍTULO III
Dos Efeitos da Posse
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CAPÍTULO IV
DA PERDA DA POSSE
TÍTULO II
DOS DIREITOS REAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
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TÍTULO III
Da Propriedade
CAPÍTULO I
DA PROPRIEDADE EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares
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Seção II
Da Descoberta
Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao
dono ou legítimo possuidor.
Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e,
se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.
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Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo an-
tecedente, terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do
seu valor, e à indenização pelas despesas que houver feito com a conservação
e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la.
Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, conside-
rar-se-á o esforço desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou
o legítimo possuidor, as possibilidades que teria este de encontrar a coisa e a
situação econômica de ambos.
Art. 1.235. O descobridor responde pelos prejuízos causados ao proprie-
tário ou possuidor legítimo, quando tiver procedido com dolo.
Art. 1.236. A autoridade competente dará conhecimento da descoberta
através da imprensa e outros meios de informação, somente expedindo edi-
tais se o seu valor os comportar.
Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela im-
prensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade
sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as
despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao
Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.
Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a
coisa em favor de quem a achou.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por senten-
ça, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
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Seção II
Da Aquisição pelo Registro do Título
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Seção III
Da Aquisição por Acessão
Subseção I
Das Ilhas
Subseção II
Da Aluvião
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Subseção III
Da Avulsão
Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se
destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a proprie-
dade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se,
em um ano, ninguém houver reclamado.
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de indenização, o dono do
prédio a que se juntou a porção de terra deverá aquiescer a que se remova a
parte acrescida.
Subseção IV
Do Álveo Abandonado
Subseção V
Das Construções e Plantações
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Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde,
em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu
de boa-fé, terá direito a indenização.
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravel-
mente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adqui-
rirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada judi-
cialmente, se não houver acordo.
Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário
as sementes, plantas e construções, devendo ressarcir o valor das acessões.
Parágrafo único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o trabalho de
construção, ou lavoura, se fez em sua presença e sem impugnação sua.
Art. 1.257. O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não
pertencerem as sementes, plantas ou materiais a quem de boa-fé os empre-
gou em solo alheio.
Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou materiais poderá
cobrar do proprietário do solo a indenização devida, quando não puder havê-
-la do plantador ou construtor.
Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade
solo alheio em proporção não superior à vigésima parte deste, adquire o cons-
trutor de boa-fé a propriedade da parte do solo invadido, se o valor da cons-
trução exceder o dessa parte, e responde por indenização que represente,
também, o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente.
Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste
artigo, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que
invadiu, se em proporção à vigésima parte deste e o valor da construção
exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção
invasora sem grave prejuízo para a construção.
Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio
exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo in-
vadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão
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CAPÍTULO III
DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incon-
testadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, pro-
duzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.
Art. 1.262. Aplica-se à usucapião das coisas móveis o disposto nos arts.
1.243 e 1.244.
Seção II
Da Ocupação
Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adqui-
re a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei.
Seção III
Do Achado do Tesouro
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Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios ju-
rídicos antes da tradição.
Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente conti-
nua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direi-
to à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o
adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico.
Art. 1.268. Feita por quem não seja proprietário, a tradição não aliena a
propriedade, exceto se a coisa, oferecida ao público, em leilão ou estabeleci-
mento comercial, for transferida em circunstâncias tais que, ao adquirente de
boa-fé, como a qualquer pessoa, o alienante se afigurar dono.
§ 1 o Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir depois a
propriedade, considera-se realizada a transferência desde o momento em que
ocorreu a tradição.
§ 2 o Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título um
negócio jurídico nulo.
Seção V
Da Especificação
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Art. 1.270. Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma
precedente, será do especificador de boa-fé a espécie nova.
§ 1 o Sendo praticável a redução, ou quando impraticável, se a espécie
nova se obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima.
§ 2 o Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relação à tela, da escul-
tura, escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima,
a espécie nova será do especificador, se o seu valor exceder consideravelmen-
te o da matéria-prima.
Art. 1.271. Aos prejudicados, nas hipóteses dos arts. 1.269 e 1.270, se
ressarcirá o dano que sofrerem, menos ao especificador de má-fé, no caso do
§ 1 o do artigo antecedente, quando irredutível a especificação.
Seção VI
Da Confusão, da Comissão e da Adjunção
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CAPÍTULO IV
DA PERDA DA PROPRIEDADE
Art. 1.275. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a pro-
priedade:
I – por alienação;
II – pela renúncia;
III – por abandono;
IV – por perecimento da coisa;
V – por desapropriação.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da pro-
priedade imóvel serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do
ato renunciativo no Registro de Imóveis.
Art. 1.276. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a inten-
ção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na
posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos
depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas
respectivas circunscrições.
§ 1 o O imóvel situado na zona rural, abandonado nas mesmas circuns-
tâncias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois,
à propriedade da União, onde quer que ele se localize.
§ 2 o Presumir-se-á de modo absoluto a intenção a que se refere este ar-
tigo, quando, cessados os atos de posse, deixar o proprietário de satisfazer
os ônus fiscais.
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CAPÍTULO V
DOS DIREITOS DE VIZINHANÇA
Seção I
Do Uso Anormal da Propriedade
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Seção II
Das Árvores Limítrofes
Seção III
Da Passagem Forçada
Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente
ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vi-
zinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
§ 1 o Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e fa-
cilmente se prestar à passagem.
§ 2 o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes
perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve
tolerar a passagem.
§ 3 o Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes
da alienação, existia passagem através de imóvel vizinho, não estando o pro-
prietário deste constrangido, depois, a dar uma outra.
Seção IV
Da Passagem de Cabos e Tubulações
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Seção V
Das Águas
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Seção VI
Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem
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Seção VII
Do Direito de Construir
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meta a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as obras
acautelatórias.
Parágrafo único. O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarci-
mento pelos prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as
obras acautelatórias.
Art. 1.312. Todo aquele que violar as proibições estabelecidas nesta Se-
ção é obrigado a demolir as construções feitas, respondendo por perdas e
danos.
Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que
o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
I – dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, cons-
trução, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;
II – apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem
casualmente.
§ 1 o O disposto neste artigo aplica-se aos casos de limpeza ou reparação
de esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes e ao aparo de
cerca viva.
§ 2 o Na hipótese do inciso II, uma vez entregues as coisas buscadas pelo
vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no imóvel.
§ 3 o Se do exercício do direito assegurado neste artigo provier dano, terá
o prejudicado direito a ressarcimento.
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CAPÍTULO VI
DO CONDOMÍNIO GERAL
Seção I
Do Condomínio Voluntário
Subseção I
Dos Direitos e Deveres dos Condôminos
Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação,
sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la
de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.
Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da
coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso
dos outros.
Art. 1.315. O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a con-
correr para as despesas de conservação ou divisão da coisa, e a suportar os
ônus a que estiver sujeita.
Parágrafo único. Presumem-se iguais as partes ideais dos condôminos.
Art. 1.316. Pode o condômino eximir-se do pagamento das despesas e
dívidas, renunciando à parte ideal.
§ 1 o Se os demais condôminos assumem as despesas e as dívidas, a
renúncia lhes aproveita, adquirindo a parte ideal de quem renunciou, na pro-
porção dos pagamentos que fizerem.
§ 2 o Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa comum será
dividida.
Art. 1.317. Quando a dívida houver sido contraída por todos os condômi-
nos, sem se discriminar a parte de cada um na obrigação, nem se estipular
solidariedade, entende-se que cada qual se obrigou proporcionalmente ao
seu quinhão na coisa comum.
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Subseção II
Da Administração do Condomínio
Seção II
Do Condomínio Necessário
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Art. 1.330. Qualquer que seja o valor da meação, enquanto aquele que
pretender a divisão não o pagar ou depositar, nenhum uso poderá fazer na
parede, muro, vala, cerca ou qualquer outra obra divisória.
CAPÍTULO VII
DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade ex-
clusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.
§ 1 o As partes suscetíveis de utilização independente, tais como aparta-
mentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ide-
ais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva,
podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto
os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pes-
soas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de
condomínio. (Redação dada pela Lei n. 12.607, de 2012)
§ 2 o O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição
de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as
demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utiliza-
dos em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamen-
te, ou divididos.
§ 3 o A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fra-
ção ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma
decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio. (Redação
dada pela Lei n. 10.931, de 2004)
§ 4 o Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao logra-
douro público.
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Seção II
Da Administração do Condomínio
Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser con-
dômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos,
o qual poderá renovar-se.
Art. 1.348. Compete ao síndico:
I – convocar a assembleia dos condôminos;
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Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício,
ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos con-
dôminos. (Redação dada pela Lei n. 10.931, de 2004)
Art. 1.352. Salvo quando exigido quorum especial, as deliberações da as-
sembleia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos
condôminos presentes que representem pelo menos metade das frações ideais.
Parágrafo único. Os votos serão proporcionais às frações ideais no solo e
nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição
diversa da convenção de constituição do condomínio.
Art. 1.353. Em segunda convocação, a assembleia poderá deliberar por
maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quorum especial.
Art. 1.354. A assembleia não poderá deliberar se todos os condôminos
não forem convocados para a reunião.
Art. 1.355. Assembleias extraordinárias poderão ser convocadas pelo sín-
dico ou por um quarto dos condôminos.
Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de
três membros, eleitos pela assembleia, por prazo não superior a dois anos, ao
qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.
Seção III
Da Extinção do Condomínio
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Seção IV
Do Condomínio de Lotes
(Incluído pela Lei n. 13.465, de 2017)
CAPÍTULO VII-A
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
DO CONDOMÍNIO EM MULTIPROPRIEDADE
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Disposições Gerais
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Da Instituição da Multipropriedade
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Seção III
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Dos Direitos e das Obrigações do Multiproprietário
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Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Da Transferência da Multipropriedade
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Seção V
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018)
Da Administração da Multipropriedade
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Seção VI
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Disposições Específicas Relativas às
Unidades Autônomas de Condomínios Edilícios
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CAPÍTULO VIII
DA PROPRIEDADE RESOLÚVEL
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CAPÍTULO IX
DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
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CAPÍTULO X
DO FUNDO DE INVESTIMENTO
(Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
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Conversão da
Dispõe sobre o depositário infiel de valor perten-
Medida Provisória n. 449, de 1994
cente à Fazenda Pública e dá outras providências.
Vide ADI 1.055
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Vigência
(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência)
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras pro-
vidências.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE
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CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
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CAPÍTULO III
DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Da Família Natural
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Seção III
Da Família Substituta
Subseção I
Disposições Gerais
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Subseção II
Da Guarda
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Subseção III
Da Tutela
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18
(dezoito) anos incompletos. (Redação dada pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação
da perda ou suspensão do pátrio poder poder familiar e implica necessa-
riamente o dever de guarda. (Expressão substituída pela Lei n. 12.010, de
2009) Vigência
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autên-
tico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei n o 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil , deverá, no prazo de 30 (trinta) dias
após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle ju-
dicial do ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta
Lei. (Redação dada pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
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Subseção IV
Da Adoção
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Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito. (Incluído pela Lei n.
12.010, de 2009) Vigência
§ 8º O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados
serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme
ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer
tempo. (Incluído pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
§ 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o
adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crôni-
ca. (Incluído pela Lei n. 12.955, de 2014)
§ 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120
(cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante
decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei n. 13.509,
de 2017)
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem
como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e
seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. (Redação dada
pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também
deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada
orientação e assistência jurídica e psicológica. (Incluído pela Lei n. 12.010,
de 2009) Vigência
Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder poder fami-
liar dos pais naturais. (Expressão substituída pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional,
um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro
de pessoas interessadas na adoção. (Vide Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos
técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público.
§ 2º Não será deferida a inscrição se o interessado não satisfizer os requi-
sitos legais, ou verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 29.
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CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
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CAPÍTULO V
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
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TÍTULO III
DA PREVENÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DA PREVENÇÃO ESPECIAL
Seção I
Da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos
151
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Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólu-
cro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.
Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inade-
quado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem
lacrada, com a advertência de seu conteúdo.
Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham men-
sagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil
não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios
de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os va-
lores éticos e sociais da pessoa e da família.
Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercial-
mente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas
as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não
seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local,
afixando aviso para orientação do público.
Seção II
Dos Produtos e Serviços
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Seção III
Da Autorização para Viajar
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PARTE ESPECIAL
TÍTULO I
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
EÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Seção II
Da Fiscalização das Entidades
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a) advertência;
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas;
c) interdição de unidades ou suspensão de programa;
d) cassação do registro.
§ 1º Em caso de reiteradas infrações cometidas por entidades de atendi-
mento, que coloquem em risco os direitos assegurados nesta Lei, deverá ser
o fato comunicado ao Ministério Público ou representado perante autoridade
judiciária competente para as providências cabíveis, inclusive suspensão das
atividades ou dissolução da entidade. (Redação dada pela Lei n. 12.010, de
2009) Vigência
§ 2º As pessoas jurídicas de direito público e as organizações não gover-
namentais responderão pelos danos que seus agentes causarem às crianças
e aos adolescentes, caracterizado o descumprimento dos princípios norteado-
res das atividades de proteção específica. (Redação dada pela Lei n. 12.010,
de 2009) Vigência
TÍTULO II
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
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TÍTULO III
DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS
CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS PROCESSUAIS
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CAPÍTULO IV
DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Da Advertência
Seção III
Da Obrigação de Reparar o Dano
173
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Seção IV
Da Prestação de Serviços à Comunidade
Seção V
Da Liberdade Assistida
174
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Seção VI
Do Regime de Semiliberdade
Seção VII
Da Internação
175
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176
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CAPÍTULO V
DA REMISSÃO
177
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TÍTULO IV
DAS MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU RESPONSÁVEL
178
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TÍTULO V
DO CONSELHO TUTELAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
179
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CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO
180
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CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO IV
DA ESCOLHA DOS CONSELHEIROS
181
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CAPÍTULO V
DOS IMPEDIMENTOS
182
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TÍTULO VI
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
183
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CAPÍTULO II
DA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Do Juiz
184
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185
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186
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Seção III
Dos Serviços Auxiliares
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Disposições Gerais
187
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SEÇÃO II
Da Perda e da Suspensão do Pátrio Poder Poder Familiar
(Expressão substituída pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
188
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189
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190
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191
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Seção III
Da Destituição da Tutela
Seção IV
Da Colocação em Família Substituta
192
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193
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Seção V
Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente
194
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195
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196
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197
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198
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199
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SEÇÃO V-A
(Incluído pela Lei n. 13.441, de 2017)
200
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201
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Seção VI
Da Apuração de Irregularidades em Entidade de Atendimento
202
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Seção VII
Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à
Criança e ao Adolescente
203
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Seção VIII
(Incluída pela Lei n. 12.010, de 2009) Vigência
204
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205
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206
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CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS
207
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208
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CAPÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
209
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V – promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos
interesses individuais, difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescên-
cia, inclusive os definidos no art. 220, § 3º inciso II, da Constituição Federal ;
VI – instaurar procedimentos administrativos e, para instruí-los:
a) expedir notificações para colher depoimentos ou esclarecimentos e, em
caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, in-
clusive pela polícia civil ou militar;
b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades
municipais, estaduais e federais, da administração direta ou indireta, bem
como promover inspeções e diligências investigatórias;
c) requisitar informações e documentos a particulares e instituições privadas;
VII – instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e deter-
minar a instauração de inquérito policial, para apuração de ilícitos ou infra-
ções às normas de proteção à infância e à juventude;
VIII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegura-
dos às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extraju-
diciais cabíveis;
IX – impetrar mandado de segurança, de injunção e habeas corpus, em
qualquer juízo, instância ou tribunal, na defesa dos interesses sociais e indi-
viduais indisponíveis afetos à criança e ao adolescente;
X – representar ao juízo visando à aplicação de penalidade por infrações
cometidas contra as normas de proteção à infância e à juventude, sem preju-
ízo da promoção da responsabilidade civil e penal do infrator, quando cabível;
XI – inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e
os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas admi-
nistrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura
verificadas;
XII – requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços médi-
cos, hospitalares, educacionais e de assistência social, públicos ou privados,
para o desempenho de suas atribuições.
210
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211
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CAPÍTULO VI
DO ADVOGADO
CAPÍTULO VII
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES INDIVIDUAIS, DIFU-
SOS E COLETIVOS
212
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213
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216
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TÍTULO VII
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Dos Crimes em Espécie
218
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220
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CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
225
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“Art. 102....................................................................
6º) a perda e a suspensão do pátrio poder. “
Art. 265. A Imprensa Nacional e demais gráficas da União, da administra-
ção direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público federal promoverão edição popular do texto integral deste Estatuto,
que será posto à disposição das escolas e das entidades de atendimento e de
defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Art. 265-A. O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos
direitos da criança e do adolescente nos meios de comunicação social. (Inclu-
ído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Parágrafo único. A divulgação a que se refere o caput será veiculada em
linguagem clara, compreensível e adequada a crianças e adolescentes, espe-
cialmente às crianças com idade inferior a 6 (seis) anos. (Incluído pela Lei n.
13.257, de 2016)
Art. 266. Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação.
Parágrafo único. Durante o período de vacância deverão ser promovidas
atividades e campanhas de divulgação e esclarecimentos acerca do disposto
nesta Lei.
Art. 267. Revogam-se as Leis n.º 4.513, de 1964 , e 6.697, de 10 de ou-
tubro de 1979 (Código de Menores), e as demais disposições em contrário.
FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Carlos Chiarelli
Antônio Magri
Margarida Procópio
237
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Vigência
Mensagem de veto
Regulamento
Dispõe sobre a proteção do con-
Regulamento
sumidor e dá outras providências.
Regulamento
(Vide Decreto n. 2.181, de 1997)
(Vide pela Lei n. 13.425, de 2017) (Vigência)
TÍTULO I
DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
238
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CAPÍTULO II
DA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o aten-
dimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde
e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qua-
lidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo,
atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei n. 9.008, de 21.3.1995)
I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II – ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qua-
lidade, segurança, durabilidade e desempenho.
III – harmonização dos interesses dos participantes das relações de
consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessida-
de de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os
princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição
Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consu-
midores e fornecedores;
IV – educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos
seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;
V – incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle
de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos
alternativos de solução de conflitos de consumo;
239
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240
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CAPÍTULO III
DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
241
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CAPÍTULO IV
DA QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS,
DA PREVENÇÃO E DA REPARAÇÃO DOS DANOS
SEÇÃO I
DA PROTEÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA
242
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SEÇÃO II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
243
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244
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Seção III
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
245
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246
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247
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SEÇÃO IV
Da Decadência e da Prescrição
248
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§ 2º Obstam a decadência:
I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante
o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II – (Vetado).
III – a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momen-
to em que ficar evidenciado o defeito.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capí-
tulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e
de sua autoria.
Parágrafo único. (Vetado).
Seção V
Da Desconsideração da Personalidade Jurídica
249
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CAPÍTULO V
DAS PRÁTICAS COMERCIAIS
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos con-
sumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele
previstas.
Seção II
Da Oferta
250
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Seção III
Da Publicidade
Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor,
fácil e imediatamente, a identifique como tal.
Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou servi-
ços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os
dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
251
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Seção IV
Das Práticas Abusivas
252
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253
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Seção V
Da Cobrança de Dívidas
254
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Seção VI
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às
informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de
consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 1º Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros,
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter infor-
mações negativas referentes a período superior a cinco anos.
§ 2º A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo
deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.
§ 3º O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e
cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no pra-
zo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das
informações incorretas.
§ 4º Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços
de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter
público.
§ 5º Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumi-
dor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito,
quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao cré-
dito junto aos fornecedores.
§ 6º Todas as informações de que trata o caput deste artigo devem ser
disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com defici-
ência, mediante solicitação do consumidor. (Incluído pela Lei n. 13.146, de
2015) (Vigência)
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros
atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos
e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se
a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.
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CAPÍTULO VI
DA PROTEÇÃO CONTRATUAL
Seção I
Disposições Gerais
256
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Seção II
Das Cláusulas Abusivas
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I – impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do forne-
cedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem
renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o forne-
cedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em
situações justificáveis;
II – subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga,
nos casos previstos neste código;
III – transfiram responsabilidades a terceiros;
IV – estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que colo-
quem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis
com a boa-fé ou a equidade;
V – (Vetado);
VI – estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
VII – determinem a utilização compulsória de arbitragem;
VIII – imponham representante para concluir ou realizar outro negócio
jurídico pelo consumidor;
257
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258
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SEÇÃO III
Dos Contratos de Adesão
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido apro-
vadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo for-
necedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou
modificar substancialmente seu conteúdo.
§ 1º A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de
adesão do contrato.
§ 2º Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a
alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no
§ 2º do artigo anterior.
§ 3º Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e
com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior
ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Reda-
ção dada pela n. 11.785, de 2008)
§ 4º As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deve-
rão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
§ 5º (Vetado)
260
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CAPÍTULO VI-A
DA PREVENÇÃO E DO TRATAMENTO DO SUPERENDIVIDAMENTO
(Incluído pela Lei n. 14.181, de 2021)
261
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CAPÍTULO VII
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
(Vide Lei n. 8.656, de 1993)
266
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II – apreensão do produto;
III – inutilização do produto;
IV – cassação do registro do produto junto ao órgão competente;
V – proibição de fabricação do produto;
VI – suspensão de fornecimento de produtos ou serviço;
VII – suspensão temporária de atividade;
VIII – revogação de concessão ou permissão de uso;
IX – cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;
X – interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade;
XI – intervenção administrativa;
XII – imposição de contrapropaganda.
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela
autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplica-
das cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou inciden-
te de procedimento administrativo.
Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infra-
ção, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, será aplica-
da mediante procedimento administrativo, revertendo para o Fundo de que
trata a Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores cabíveis à União, ou
para os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao consumidor nos de-
mais casos. (Redação dada pela Lei n. 8.656, de 21.5.1993)
Parágrafo único. A multa será em montante não inferior a duzentas e
não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência
(Ufir), ou índice equivalente que venha a substituí-lo. (Parágrafo acrescenta-
do pela Lei n. 8.703, de 6.9.1993)
Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição
de fabricação de produtos, de suspensão do fornecimento de produto ou servi-
ço, de cassação do registro do produto e revogação da concessão ou permissão
de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento adminis-
trativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quanti-
dade ou de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço.
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TÍTULO II
DAS INFRAÇÕES PENAIS
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Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser
enganosa ou abusiva:
Pena – Detenção de três meses a um ano e multa.
Parágrafo único. (Vetado).
Art. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser ca-
paz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa
a sua saúde ou segurança:
Pena – Detenção de seis meses a dois anos e multa:
Parágrafo único. (Vetado).
Art. 69. Deixar de organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão
base à publicidade:
Pena – Detenção de um a seis meses ou multa.
Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de
reposição usados, sem autorização do consumidor:
Pena – Detenção de três meses a um ano e multa.
Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constran-
gimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de
qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente,
a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:
Pena – Detenção de três meses a um ano e multa.
Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que
sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros:
Pena – Detenção de seis meses a um ano ou multa.
Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente informação sobre consumidor
constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros que sabe ou de-
veria saber ser inexata:
Pena – Detenção de um a seis meses ou multa.
Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequa-
damente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo;
Pena – Detenção de um a seis meses ou multa.
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Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será
fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e du-
zentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equi-
valente que venha a substituí-lo.
Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado
ou réu, a fiança poderá ser:
a) reduzida até a metade do seu valor mínimo;
b) aumentada pelo juiz até vinte vezes.
Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código,
bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consu-
mo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados
indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação
penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.
TÍTULO III
DA DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I – interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste
código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
II – interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste
código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por
uma relação jurídica base;
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CAPÍTULO II
DAS AÇÕES COLETIVAS PARA A DEFESA DE
INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
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Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legiti-
mados de que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já
tiveram sido fixadas em sentença de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento
de outras execuções. (Redação dada pela Lei n. 9.008, de 21.3.1995)
§ 1º A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de
liquidação, da qual deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado.
§ 2º É competente para a execução o juízo:
I – da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execu-
ção individual;
II – da ação condenatória, quando coletiva a execução.
Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação pre-
vista na Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuí-
zos individuais resultantes do mesmo evento danoso, estas terão preferência
no pagamento.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a destinação da impor-
tância recolhida ao fundo criado pela Lei n. 7.347 de 24 de julho de 1985, ficará
sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações de indeniza-
ção pelos danos individuais, salvo na hipótese de o patrimônio do devedor ser
manifestamente suficiente para responder pela integralidade das dívidas.
Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados
em número compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do
art. 82 promover a liquidação e execução da indenização devida.
Parágrafo único. O produto da indenização devida reverterá para o fundo
criado pela Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985.
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CAPÍTULO III
DAS AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO
FORNECEDOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS
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CAPÍTULO IV
DA COISA JULGADA
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará
coisa julgada:
I – erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insufici-
ência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do
inciso I do parágrafo único do art. 81;
II – ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo im-
procedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando
se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
III – erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para benefi-
ciar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo
único do art. 81.
§ 1º Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudica-
rão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo,
categoria ou classe.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pe-
dido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litiscon-
sortes poderão propor ação de indenização a título individual.
§ 3º Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o
art. 13 da Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de
indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou
na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as
vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução,
nos termos dos arts. 96 a 99.
§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal conde-
natória.
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CAPÍTULO V
DA CONCILIAÇÃO NO SUPERENDIVIDAMENTO
(Incluído pela Lei n. 14.181, de 2021)
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TÍTULO IV
DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
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TÍTULO V
DA CONVENÇÃO COLETIVA DE CONSUMO
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TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
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FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Zélia M. Cardoso de Mello
Ozires Silva
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Mensagem de veto
Vigência
(Vide Decreto n. 6.214, de 2007)
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA
CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
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CAPÍTULO III
DOS ALIMENTOS
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À SAÚDE
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CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
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CAPÍTULO VI
DA PROFISSIONALIZAÇÃO E DO TRABALHO
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CAPÍTULO VII
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
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CAPÍTULO IX
DA HABITAÇÃO
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I – reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais
residenciais para atendimento aos idosos; (Redação dada pela Lei n. 12.418,
de 2011)
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso;
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de apo-
sentadoria e pensão.
Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a
idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo. (Incluído
pela Lei n. 12.419, de 2011)
CAPÍTULO X
DO TRANSPORTE
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I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com ren-
da igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das pas-
sagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou
inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e
os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local,
de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados,
as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade
ao idoso.
Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos proce-
dimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte
coletivo. (Redação dada pela Lei n. 12.899, de 2013)
TÍTULO III
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
299
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
TÍTULO IV
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO
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CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
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CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
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CAPÍTULO VI
DA APURAÇÃO JUDICIAL DE IRREGULARIDADES EM ENTIDADE
DE ATENDIMENTO
307
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TÍTULO V
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
308
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CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 72. (VETADO)
Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exer-
cidas nos termos da respectiva Lei Orgânica.
Art. 74. Compete ao Ministério Público:
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos di-
reitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais
homogêneos do idoso;
II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou
parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem
a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos
em condições de risco;
III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, con-
forme o disposto no art. 43 desta Lei;
IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas
hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse
público justificar;
V – instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo:
a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso
de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condu-
ção coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;
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CAPÍTULO III
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS
E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS OU HOMOGÊNEOS
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TÍTULO VI
DOS CRIMES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a
operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por
qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por
motivo de idade:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou
discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
§ 2º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar
sob os cuidados ou responsabilidade do agente.
§ 3º Não constitui crime a negativa de crédito motivada por superendivi-
damento do idoso. (Incluído pela Lei nº 14.181, de 2021)
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou di-
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ficultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos,
o socorro de autoridade pública:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de
longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas,
quando obrigado por lei ou mandado:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.
Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do
idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o
de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujei-
tando-o a trabalho excessivo ou inadequado:
Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um)
ano e multa:
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de
idade;
II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;
III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar as-
sistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;
IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução
de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;
V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura
da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.
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TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 118. Esta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa) dias da sua pu-
blicação, ressalvado o disposto no caput do art. 36, que vigorará a partir de
1o de janeiro de 2004.
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DO SERVIÇO ADEQUADO
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CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA TARIFÁRIA
Art. 8º (VETADO)
Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da
proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previs-
tas nesta Lei, no edital e no contrato.
§ 1º A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e so-
mente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser
condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usu-
ário. (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
§ 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim
de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.
§ 3º Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extin-
ção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da propos-
ta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais
ou para menos, conforme o caso.
§ 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial
equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo,
concomitantemente à alteração.
§ 5º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma
clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas
praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco
anos. (Incluído pela Lei n. 13.673, de 2018)
Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, conside-
ra-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.
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CAPÍTULO V
DA LICITAÇÃO
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CAPÍTULO VI
DO CONTRATO DE CONCESSÃO
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CAPÍTULO VII
DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE
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CAPÍTULO VIII
DOS ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA
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CAPÍTULO IX
DA INTERVENÇÃO
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CAPÍTULO X
DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO
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CAPÍTULO XI
DAS PERMISSÕES
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CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 41. O disposto nesta Lei não se aplica à concessão, permissão e au-
torização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
Art. 42. As concessões de serviço público outorgadas anteriormente à en-
trada em vigor desta Lei consideram-se válidas pelo prazo fixado no contrato
ou no ato de outorga, observado o disposto no art. 43 desta Lei. (Vide Lei n.
9.074, de 1995)
§ 1º Vencido o prazo mencionado no contrato ou ato de outorga, o serviço
poderá ser prestado por órgão ou entidade do poder concedente, ou delegado
a terceiros, mediante novo contrato. (Redação dada pela Lei n. 11.445, de
2007). (Vigência) (Vide ADIN 4058)
§ 2º As concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo
vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive por
força de legislação anterior, permanecerão válidas pelo prazo necessário à
realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das
licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão, prazo
esse que não será inferior a 24 (vinte e quatro) meses.
§ 3º As concessões a que se refere o § 2º deste artigo, inclusive as que não
possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja
prorrogação, terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010, desde
que, até o dia 30 de junho de 2009, tenham sido cumpridas, cumulativamente,
as seguintes condições: (Incluído pela Lei n. 11.445, de 2007). (Vigência)
I – levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos
constituintes da infraestrutura de bens reversíveis e dos dados financeiros,
contábeis e comerciais relativos à prestação dos serviços, em dimensão ne-
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dia útil do exercício financeiro em que ocorrer a reversão. (Incluído pela Lei
n. 11.445, de 2007). (Vigência)
§ 6º Ocorrendo acordo, poderá a indenização de que trata o § 5º deste
artigo ser paga mediante receitas de novo contrato que venha a disciplinar a
9.074, de 1995)
dentro de cento e oitenta dias, plano efetivo de conclusão das obras.(Vide Lei
n. 9.074, de 1995)
refere este artigo ou se este plano não oferecer condições efetivas para o
Art. 45. Nas hipóteses de que tratam os arts. 43 e 44 desta Lei, o poder
Parágrafo único. A licitação de que trata o caput deste artigo deverá, obri-
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Mensagem de veto
(Vide Decreto n. 99.658, de 1990)
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
(Vide Decreto n. 1.054, de 1994)
Constituição Federal, institui normas
(Vide Decreto n. 7.174, de 2010)
para licitações e contratos da Adminis-
(Vide Medida Provisória n. 544, de 2011)
tração Pública e dá outras providências.
(Vide Lei n. 12.598, de 2012)
(Vide Lei n. 13.800, de 2019)
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Princípios
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Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qual-
quer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particu-
lares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti-
tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administra-
ção e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada
e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei n. 12.349, de
2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas
ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter com-
petitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam pre-
ferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para
o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste
artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada
pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pa-
gamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências interna-
cionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei no
8.248, de 23 de outubro de 1991.
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será asse-
gurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I – (Revogado pela Lei n. 12.349, de 2010)
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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II – produzidos no País;
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei n. 11.196, de 2005)
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público
os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
respectiva abertura.
§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de
preferência para: (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras; e (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro-
vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de-
ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
§ 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com
base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco)
anos, que levem em consideração: (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
(Vide Decreto n. 7.546, de 2011) (Vide Decreto n. 7.709, de 2012) (Vide De-
creto n. 7.713, de 2012) (Vide Decreto n. 7.756, de 2012)
I – geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;
(Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
III – desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído
pela Lei n. 12.349, de 2010)
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Seção II
Das Definições
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Seção III
Das Obras e Serviços
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Seção IV
Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissio-
nais especializados os trabalhos relativos a:
I – estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
II – pareceres, perícias e avaliações em geral;
III – assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tribu-
tárias; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
V – patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI – treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
VII – restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
VIII – (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos
para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão,
preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com
estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
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Seção V
Das Compras
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dis-
pensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei n.
8.883, de 1994)
Seção VI
Das Alienações
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Capítulo II
Da Licitação
Seção I
Das Modalidades, Limites e Dispensa
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II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações,
nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada
de uma só vez; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando carac-
terizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo
ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários
ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de
obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento
e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emer-
gência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifi-
cadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, man-
tidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI – quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular
preços ou normalizar o abastecimento;
VII – quando as propostas apresentadas consignarem preços manifesta-
mente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis
com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o
parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a
adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante
do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de
bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compa-
tível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
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Seção II
Da Habilitação
Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, ex-
clusivamente, documentação relativa a:
I – habilitação jurídica;
II – qualificação técnica;
III – qualificação econômico-financeira;
IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei n. 12.440,
de 2011) (Vigência)
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição
Federal. (Incluído pela Lei n. 9.854, de 1999)
Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso,
consistirá em:
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades
por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
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dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para
os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas
assim definidas em lei;
IV – impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma
licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;
V – responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em
consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.
§ 1º No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança ca-
berá, obrigatoriamente, à empresa brasileira, observado o disposto no inciso
II deste artigo.
§ 2º O licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do
contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso
referido no inciso I deste artigo.
Seção III
Dos Registros Cadastrais
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Seção IV
Do Procedimento e Julgamento
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Art. 47. Nas licitações para a execução de obras e serviços, quando for
adotada a modalidade de execução de empreitada por preço global, a Admi-
nistração deverá fornecer obrigatoriamente, junto com o edital, todos os ele-
mentos e informações necessários para que os licitantes possam elaborar suas
propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação.
Art. 48. Serão desclassificadas:
I – as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório
da licitação;
II – propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com
preços manifestamente inexequiveis, assim considerados aqueles que não
venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que
comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que
os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto
do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convoca-
tório da licitação. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-
-se manifestamente inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para
obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a
70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cin-
quenta por cento) do valor orçado pela administração, ou (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
b) valor orçado pela administração. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
§ 2º Dos licitantes classificados na forma do parágrafo anterior cujo valor
global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que
se referem as alíneas “a” e “b”, será exigida, para a assinatura do contrato,
prestação de garantia adicional, dentre as modalidades previstas no § 1º do
art. 56, igual a diferença entre o valor resultante do parágrafo anterior e o
valor da correspondente proposta. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
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CAPÍTULO III
DOS CONTRATOS
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Disposições Preliminares
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Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vi-
gência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabele-
cidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interes-
se da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administra-
ção, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informá-
tica, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito)
meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24,
cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso
haja interesse da administração. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
§ 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega
admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegu-
rada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra
algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:
I – alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade
das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;
III – interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de
trabalho por ordem e no interesse da Administração;
IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos
limites permitidos por esta Lei;
V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reco-
nhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;
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Seção II
Da Formalização dos Contratos
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Seção III
Da Alteração dos Contratos
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos
por esta Lei;
II – por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica
da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por impo-
sição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado,
vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro
fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou
execução de obra ou serviço;
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Seção IV
Da Execução dos Contratos
Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acor-
do com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma
pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.
Art. 66-A. As empresas enquadradas no inciso V do § 2º e no inciso II do
§ 5º do art. 3º desta Lei deverão cumprir, durante todo o período de execução
do contrato, a reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência
ou para reabilitado da Previdência Social, bem como as regras de acessibilida-
de previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. Cabe à administração fiscalizar o cumprimento dos re-
quisitos de acessibilidade nos serviços e nos ambientes de trabalho. (Incluído
pela Lei n. 13.146, de 2015)
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada
por um representante da Administração especialmente designado, permitida
a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações perti-
nentes a essa atribuição.
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III – obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea
“a”, desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito me-
diante recibo.
Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite
ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas
técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta
do contratado.
Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou
fornecimento executado em desacordo com o contrato.
Seção V
Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos
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Capítulo IV
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA TUTELA JUDICIAL
Seção I
Disposições Gerais
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos licitantes con-
vocados nos termos do art. 64, § 2º desta Lei, que não aceitarem a contra-
tação, nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive
quanto ao prazo e preço.
Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo
com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação su-
jeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem
prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados,
sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções pe-
nais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.
Art. 84. Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que
exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou
emprego público.
§ 1º Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exer-
ce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas,
além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as
demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.
§ 2º A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores
dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de
função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade
controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público.
Art. 85. As infrações penais previstas nesta Lei pertinem às licitações e aos
contratos celebrados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e res-
pectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, funda-
ções públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto.
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Seção II
Das Sanções Administrativas
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Seção III
Dos Crimes e das Penas
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Seção IV
Do Processo e do Procedimento Judicial
Capítulo V
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
I – recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato
ou da lavratura da ata, nos casos de:
a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua altera-
ção ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;
(Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
II – representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da de-
cisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba
recurso hierárquico;
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 120. Os valores fixados por esta Lei poderão ser anualmente revistos
pelo Poder Executivo Federal, que os fará publicar no Diário Oficial da União,
observando como limite superior a variação geral dos preços do mercado, no
período. (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
Art. 121. O disposto nesta Lei não se aplica às licitações instauradas e
aos contratos assinados anteriormente à sua vigência, ressalvado o disposto
no art. 57, nos parágrafos 1º, 2º e 8º do art. 65, no inciso XV do art. 78,
bem assim o disposto no caput do art. 5º, com relação ao pagamento das
obrigações na ordem cronológica, podendo esta ser observada, no prazo de
noventa dias contados da vigência desta Lei, separadamente para as obriga-
ções relativas aos contratos regidos por legislação anterior à Lei no 8.666, de
21 de junho de 1993. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
Parágrafo único. Os contratos relativos a imóveis do patrimônio da União
continuam a reger-se pelas disposições do Decreto-lei no 9.760, de 5 de
setembro de 1946, com suas alterações, e os relativos a operações de cré-
dito interno ou externo celebrados pela União ou a concessão de garantia do
Tesouro Nacional continuam regidos pela legislação pertinente, aplicando-se
esta Lei, no que couber.
Art. 122. Nas concessões de linhas aéreas, observar-se-á procedimento
licitatório específico, a ser estabelecido no Código Brasileiro de Aeronáutica.
Art. 123. Em suas licitações e contratações administrativas, as reparti-
ções sediadas no exterior observarão as peculiaridades locais e os princípios
básicos desta Lei, na forma de regulamentação específica.
Art. 124. Aplicam-se às licitações e aos contratos para permissão ou con-
cessão de serviços públicos os dispositivos desta Lei que não conflitem com a
legislação específica sobre o assunto. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
Parágrafo único. As exigências contidas nos incisos II a IV do § 2º do art.
7º serão dispensadas nas licitações para concessão de serviços com execução
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prévia de obras em que não foram previstos desembolso por parte da Admi-
nistração Pública concedente. (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
Art. 125. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (Renumera-
do por força do disposto no art. 3º da Lei n. 8.883, de 1994)
Art. 126. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente os De-
cretos-leis nos 2.300, de 21 de novembro de 1986, 2.348, de 24 de julho de
1987, 2.360, de 16 de setembro de 1987, a Lei no 8.220, de 4 de setembro
de 1991, e o art. 83 da Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966.(Renume-
rado por força do disposto no art. 3º da Lei n. 8.883, de 1994)
ITAMAR FRANCO
Rubens Ricupero
Romildo Canhim
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DESTA LEI
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CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS
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CAPÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES
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XVII – serviços não contínuos ou contratados por escopo: aqueles que im-
põem ao contratado o dever de realizar a prestação de um serviço específico
em período predeterminado, podendo ser prorrogado, desde que justificada-
mente, pelo prazo necessário à conclusão do objeto;
XVIII – serviços técnicos especializados de natureza predominantemente
intelectual: aqueles realizados em trabalhos relativos a:
a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos e projetos executivos;
b) pareceres, perícias e avaliações em geral;
c) assessorias e consultorias técnicas e auditorias financeiras e tributárias;
d) fiscalização, supervisão e gerenciamento de obras e serviços;
e) patrocínio ou defesa de causas judiciais e administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;
h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de cam-
po e laboratoriais, instrumentação e monitoramento de parâmetros especí-
ficos de obras e do meio ambiente e demais serviços de engenharia que se
enquadrem na definição deste inciso;
XIX – notória especialização: qualidade de profissional ou de empresa cujo
conceito, no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho ante-
rior, estudos, experiência, publicações, organização, aparelhamento, equipe
técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades, permite inferir
que o seu trabalho é essencial e reconhecidamente adequado à plena satisfa-
ção do objeto do contrato;
XX – estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira eta-
pa do planejamento de uma contratação que caracteriza o interesse público
envolvido e a sua melhor solução e dá base ao anteprojeto, ao termo de re-
ferência ou ao projeto básico a serem elaborados caso se conclua pela viabi-
lidade da contratação;
XXI – serviço de engenharia: toda atividade ou conjunto de atividades
destinadas a obter determinada utilidade, intelectual ou material, de interes-
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CAPÍTULO IV
DOS AGENTES PÚBLICOS
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TÍTULO II
DAS LICITAÇÕES
CAPÍTULO I
DO PROCESSO LICITATÓRIO
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deverá ser gravada em áudio e vídeo, e a gravação será juntada aos autos do
processo licitatório depois de seu encerramento.
§ 6º A Administração poderá exigir certificação por organização indepen-
dente acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnolo-
gia (Inmetro) como condição para aceitação de:
I – estudos, anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos;
II – conclusão de fases ou de objetos de contratos;
III – material e corpo técnico apresentados por empresa para fins de
habilitação.
CAPÍTULO II
DA FASE PREPARATÓRIA
Seção I
Da Instrução do Processo Licitatório
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projeto básico pelo contratado deverão ser alocados como de sua responsa-
bilidade na matriz de riscos.
Art. 23. O valor previamente estimado da contratação deverá ser compa-
tível com os valores praticados pelo mercado, considerados os preços cons-
tantes de bancos de dados públicos e as quantidades a serem contratadas,
observadas a potencial economia de escala e as peculiaridades do local de
execução do objeto.
§ 1º No processo licitatório para aquisição de bens e contratação de ser-
viços em geral, conforme regulamento, o valor estimado será definido com
base no melhor preço aferido por meio da utilização dos seguintes parâme-
tros, adotados de forma combinada ou não:
I – composição de custos unitários menores ou iguais à mediana do item
correspondente no painel para consulta de preços ou no banco de preços em
saúde disponíveis no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP);
II – contratações similares feitas pela Administração Pública, em execução
ou concluídas no período de 1 (um) ano anterior à data da pesquisa de pre-
ços, inclusive mediante sistema de registro de preços, observado o índice de
atualização de preços correspondente;
III – utilização de dados de pesquisa publicada em mídia especializada, de
tabela de referência formalmente aprovada pelo Poder Executivo federal e de
sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo, desde que contenham
a data e hora de acesso;
IV – pesquisa direta com no mínimo 3 (três) fornecedores, mediante soli-
citação formal de cotação, desde que seja apresentada justificativa da esco-
lha desses fornecedores e que não tenham sido obtidos os orçamentos com
mais de 6 (seis) meses de antecedência da data de divulgação do edital;
V – pesquisa na base nacional de notas fiscais eletrônicas, na forma de
regulamento.
§ 2º No processo licitatório para contratação de obras e serviços de en-
genharia, conforme regulamento, o valor estimado, acrescido do percentual
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§ 4º (VETADO).
§ 5º A margem de preferência não se aplica aos bens manufaturados na-
cionais e aos serviços nacionais se a capacidade de produção desses bens ou
de prestação desses serviços no País for inferior:
I – à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou
II – aos quantitativos fixados em razão do parcelamento do objeto, quan-
do for o caso.
§ 6º Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras
poderão, mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que
o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da Adminis-
tração Pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico,
medidas de compensação comercial, industrial ou tecnológica ou acesso a
condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma
estabelecida pelo Poder Executivo federal.
§ 7º Nas contratações destinadas à implantação, à manutenção e ao aper-
feiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação con-
siderados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá
ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País produzidos
de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei n. 10.176, de
11 de janeiro de 2001.
Art. 27. Será divulgada, em sítio eletrônico oficial, a cada exercício finan-
ceiro, a relação de empresas favorecidas em decorrência do disposto no art. 26
desta Lei, com indicação do volume de recursos destinados a cada uma delas.
Seção II
Das Modalidades de Licitação
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IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
§ 1º Além das modalidades referidas no caput deste artigo, a Administra-
ção pode servir-se dos procedimentos auxiliares previstos no art. 78 desta Lei.
§ 2º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou, ainda, a
combinação daquelas referidas no caput deste artigo.
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a
que se refere o art. 17 desta Lei, adotando-se o pregão sempre que o objeto
possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Parágrafo único. O pregão não se aplica às contratações de serviços téc-
nicos especializados de natureza predominantemente intelectual e de obras e
serviços de engenharia, exceto os serviços de engenharia de que trata a alí-
nea “a” do inciso XXI do caput do art. 6º desta Lei.
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital,
que indicará:
I – a qualificação exigida dos participantes;
II – as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III – as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser conce-
dida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o ven-
cedor deverá ceder à Administração Pública, nos termos do art. 93 desta Lei,
todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar sua execução
conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor de-
signado pela autoridade competente da Administração, e regulamento deverá
dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial,
a Administração deverá selecioná-lo mediante credenciamento ou licitação
na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior desconto
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Seção III
Dos Critérios de Julgamento
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Seção IV
Disposições Setoriais
Subseção I
Das Compras
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Subseção II
Das Obras e Serviços de Engenharia
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Subseção III
Dos Serviços em Geral
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Subseção IV
Da Locação de Imóveis
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Subseção V
Das Licitações Internacionais
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CAPÍTULO III
DA DIVULGAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO
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CAPÍTULO IV
DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS E LANCES
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CAPÍTULO V
DO JULGAMENTO
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CAPÍTULO VI
DA HABILITAÇÃO
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Art. 64. Após a entrega dos documentos para habilitação, não será per-
mitida a substituição ou a apresentação de novos documentos, salvo em sede
de diligência, para:
I – complementação de informações acerca dos documentos já apresen-
tados pelos licitantes e desde que necessária para apurar fatos existentes à
época da abertura do certame;
II – atualização de documentos cuja validade tenha expirado após a data
de recebimento das propostas.
§ 1º Na análise dos documentos de habilitação, a comissão de licitação
poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância dos documentos
e sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado registrado e aces-
sível a todos, atribuindo-lhes eficácia para fins de habilitação e classificação.
§ 2º Quando a fase de habilitação anteceder a de julgamento e já tiver
sido encerrada, não caberá exclusão de licitante por motivo relacionado à
habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o
julgamento.
Art. 65. As condições de habilitação serão definidas no edital.
§ 1º As empresas criadas no exercício financeiro da licitação deverão aten-
der a todas as exigências da habilitação e ficarão autorizadas a substituir os
demonstrativos contábeis pelo balanço de abertura.
§ 2º A habilitação poderá ser realizada por processo eletrônico de comu-
nicação a distância, nos termos dispostos em regulamento.
Art. 66. A habilitação jurídica visa a demonstrar a capacidade de o licitan-
te exercer direitos e assumir obrigações, e a documentação a ser apresentada
por ele limita-se à comprovação de existência jurídica da pessoa e, quando
cabível, de autorização para o exercício da atividade a ser contratada.
Art. 67. A documentação relativa à qualificação técnico-profissional e téc-
nico-operacional será restrita a:
I – apresentação de profissional, devidamente registrado no conselho pro-
fissional competente, quando for o caso, detentor de atestado de responsabi-
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CAPÍTULO VII
DO ENCERRAMENTO DA LICITAÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO DIRETA
Seção I
Do Processo de Contratação Direta
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Seção II
Da Inexigibilidade de Licitação
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Seção III
Da Dispensa de Licitação
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CAPÍTULO IX
DAS ALIENAÇÕES
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CAPÍTULO X
DOS INSTRUMENTOS AUXILIARES
Seção I
Dos Procedimentos Auxiliares
Seção II
Do Credenciamento
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Seção III
Da Pré-Qualificação
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Seção IV
Do Procedimento de Manifestação de Interesse
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Seção V
Do Sistema de Registro de Preços
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Seção VI
Do Registro Cadastral
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TÍTULO III
DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO I
DA FORMALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
Art. 89. Os contratos de que trata esta Lei regular-se-ão pelas suas cláu-
sulas e pelos preceitos de direito público, e a eles serão aplicados, supletiva-
mente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direi-
to privado.
§ 1º Todo contrato deverá mencionar os nomes das partes e os de seus
representantes, a finalidade, o ato que autorizou sua lavratura, o número do
processo da licitação ou da contratação direta e a sujeição dos contratantes
às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
§ 2º Os contratos deverão estabelecer com clareza e precisão as condi-
ções para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, as
obrigações e as responsabilidades das partes, em conformidade com os ter-
mos do edital de licitação e os da proposta vencedora ou com os termos do
ato que autorizou a contratação direta e os da respectiva proposta.
Art. 90. A Administração convocará regularmente o licitante vencedor
para assinar o termo de contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento
equivalente, dentro do prazo e nas condições estabelecidas no edital de lici-
tação, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções
previstas nesta Lei.
§ 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual
período, mediante solicitação da parte durante seu transcurso, devidamente
justificada, e desde que o motivo apresentado seja aceito pela Administração.
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II – compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos
quais não resultem obrigações futuras, inclusive quanto a assistência técnica,
independentemente de seu valor.
§ 1º Às hipóteses de substituição do instrumento de contrato, aplica-se,
no que couber, o disposto no art. 92 desta Lei.
§ 2º É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração,
salvo o de pequenas compras ou o de prestação de serviços de pronto paga-
mento, assim entendidos aqueles de valor não superior a R$ 10.000,00 (dez
mil reais).
CAPÍTULO II
DAS GARANTIAS
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CAPÍTULO III
DA ALOCAÇÃO DE RISCOS
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CAPÍTULO IV
DAS PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:
I – modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades
de interesse público, respeitados os direitos do contratado;
II – extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei;
III – fiscalizar sua execução;
IV – aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V – ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de:
a) risco à prestação de serviços essenciais;
b) necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais
pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.
§ 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos não
poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo, as cláusulas
econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mante-
nha o equilíbrio contratual.
CAPÍTULO V
DA DURAÇÃO DOS CONTRATOS
Art. 105. A duração dos contratos regidos por esta Lei será a prevista
em edital, e deverão ser observadas, no momento da contratação e a cada
exercício financeiro, a disponibilidade de créditos orçamentários, bem como a
previsão no plano plurianual, quando ultrapassar 1 (um) exercício financeiro.
Art. 106. A Administração poderá celebrar contratos com prazo de até 5
(cinco) anos nas hipóteses de serviços e fornecimentos contínuos, observa-
das as seguintes diretrizes:
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II – até 35 (trinta e cinco) anos, nos contratos com investimento, assim
considerados aqueles que impliquem a elaboração de benfeitorias permanen-
tes, realizadas exclusivamente a expensas do contratado, que serão reverti-
das ao patrimônio da Administração Pública ao término do contrato.
Art. 111. Na contratação que previr a conclusão de escopo predefinido, o
prazo de vigência será automaticamente prorrogado quando seu objeto não
for concluído no período firmado no contrato.
Parágrafo único. Quando a não conclusão decorrer de culpa do contratado:
I – o contratado será constituído em mora, aplicáveis a ele as respectivas
sanções administrativas;
II – a Administração poderá optar pela extinção do contrato e, nesse
caso, adotará as medidas admitidas em lei para a continuidade da execução
contratual.
Art. 112. Os prazos contratuais previstos nesta Lei não excluem nem re-
vogam os prazos contratuais previstos em lei especial.
Art. 113. O contrato firmado sob o regime de fornecimento e prestação
de serviço associado terá sua vigência máxima definida pela soma do prazo
relativo ao fornecimento inicial ou à entrega da obra com o prazo relativo ao
serviço de operação e manutenção, este limitado a 5 (cinco) anos contados
da data de recebimento do objeto inicial, autorizada a prorrogação na forma
do art. 107 desta Lei.
Art. 114. O contrato que previr a operação continuada de sistemas es-
truturantes de tecnologia da informação poderá ter vigência máxima de 15
(quinze) anos.
CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS
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que participarem da execução dos serviços contratados serão pagos pelo con-
tratante ao contratado somente na ocorrência do fato gerador.
§ 4º Os valores depositados na conta vinculada a que se refere o inciso III
do § 3º deste artigo são absolutamente impenhoráveis.
§ 5º O recolhimento das contribuições previdenciárias observará o dispos-
to no art. 31 da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991.
Art. 122. Na execução do contrato e sem prejuízo das responsabilidades
contratuais e legais, o contratado poderá subcontratar partes da obra, do
serviço ou do fornecimento até o limite autorizado, em cada caso, pela Ad-
ministração.
§ 1º O contratado apresentará à Administração documentação que com-
prove a capacidade técnica do subcontratado, que será avaliada e juntada aos
autos do processo correspondente.
§ 2º Regulamento ou edital de licitação poderão vedar, restringir ou esta-
belecer condições para a subcontratação.
§ 3º Será vedada a subcontratação de pessoa física ou jurídica, se aquela
ou os dirigentes desta mantiverem vínculo de natureza técnica, comercial,
econômica, financeira, trabalhista ou civil com dirigente do órgão ou entida-
de contratante ou com agente público que desempenhe função na licitação
ou atue na fiscalização ou na gestão do contrato, ou se deles forem cônju-
ge, companheiro ou parente em linha reta, colateral, ou por afinidade, até
o terceiro grau, devendo essa proibição constar expressamente do edital de
licitação.
Art. 123. A Administração terá o dever de explicitamente emitir decisão
sobre todas as solicitações e reclamações relacionadas à execução dos con-
tratos regidos por esta Lei, ressalvados os requerimentos manifestamente
impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para a boa
execução do contrato.
Parágrafo único. Salvo disposição legal ou cláusula contratual que estabe-
leça prazo específico, concluída a instrução do requerimento, a Administração
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Art. 124. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para me-
lhor adequação técnica a seus objetivos;
b) quando for necessária a modificação do valor contratual em decorrência
de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos
por esta Lei;
II – por acordo entre as partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou do
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica
da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento por imposição
de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado e vedada
a antecipação do pagamento em relação ao cronograma financeiro fixado sem
a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de
obra ou serviço;
d) para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato
em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe ou em decorrência
de fatos imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis, que in-
viabilizem a execução do contrato tal como pactuado, respeitada, em qual-
quer caso, a repartição objetiva de risco estabelecida no contrato.
§ 1º Se forem decorrentes de falhas de projeto, as alterações de contratos
de obras e serviços de engenharia ensejarão apuração de responsabilidade
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CAPÍTULO VIII
DAS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
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CAPÍTULO IX
DO RECEBIMENTO DO OBJETO DO CONTRATO
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CAPÍTULO X
DOS PAGAMENTOS
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CAPÍTULO XI
DA NULIDADE DOS CONTRATOS
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CAPÍTULO XII
DOS MEIOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
Art. 151. Nas contratações regidas por esta Lei, poderão ser utilizados
meios alternativos de prevenção e resolução de controvérsias, notadamente
a conciliação, a mediação, o comitê de resolução de disputas e a arbitragem.
Parágrafo único. Será aplicado o disposto no caput deste artigo às con-
trovérsias relacionadas a direitos patrimoniais disponíveis, como as questões
relacionadas ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do con-
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TÍTULO IV
DAS IRREGULARIDADES
CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
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CAPÍTULO II
DAS IMPUGNAÇÕES, DOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO E DOS
RECURSOS
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CAPÍTULO III
DO CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (PNCP)
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Art. 175. Sem prejuízo do disposto no art. 174 desta Lei, os entes fede-
rativos poderão instituir sítio eletrônico oficial para divulgação complementar
e realização das respectivas contratações.
§ 1º Desde que mantida a integração com o PNCP, as contratações pode-
rão ser realizadas por meio de sistema eletrônico fornecido por pessoa jurídi-
ca de direito privado, na forma de regulamento.
§ 2º Até 31 de dezembro de 2023, os Municípios deverão realizar divulga-
ção complementar de suas contratações mediante publicação de extrato de
edital de licitação em jornal diário de grande circulação local.
Art. 176. Os Municípios com até 20.000 (vinte mil) habitantes terão o prazo
de 6 (seis) anos, contado da data de publicação desta Lei, para cumprimento:
I – dos requisitos estabelecidos no art. 7º e no caput do art. 8º desta Lei;
II – da obrigatoriedade de realização da licitação sob a forma eletrônica a
que se refere o § 2º do art. 17 desta Lei;
III – das regras relativas à divulgação em sítio eletrônico oficial.
Parágrafo único. Enquanto não adotarem o PNCP, os Municípios a que se
refere o caput deste artigo deverão:
I – publicar, em diário oficial, as informações que esta Lei exige que sejam
divulgadas em sítio eletrônico oficial, admitida a publicação de extrato;
II – disponibilizar a versão física dos documentos em suas repartições,
vedada a cobrança de qualquer valor, salvo o referente ao fornecimento de
edital ou de cópia de documento, que não será superior ao custo de sua re-
produção gráfica.
CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS
563
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“Art.1.048.......................................................................................
.................
.....................................................................................................
IV – em que se discuta a aplicação do disposto nas normas gerais de li-
citação e contratação a que se refere o inciso XXVII do caput do art. 22 da
Constituição Federal.
......................................................................................... ” (NR)
Art. 178. O Título XI da Parte Especial do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar acrescido do seguinte Ca-
pítulo II-B:
“CAPÍTULO II-B
DOS CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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Afastamento de licitante
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Contratação inidônea
Impedimento indevido
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CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
572
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
573
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I – ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II – ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos
neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III – formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
IV – fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obri-
gatória a representação, por força de lei.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO
574
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CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
575
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576
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CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
577
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CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
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CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO
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580
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CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR
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CAPÍTULO XI-A
DA DECISÃO COORDENADA
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CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO
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CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
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CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
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CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
590
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CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES
CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
591
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592
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Parágrafo único. Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública di-
593
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que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que en-
de 1995.
fevereiro de 1995, e pelas leis que lhe são correlatas, não se lhes aplicando
de 1993, e pelas leis que lhe são correlatas os contratos administrativos que
594
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seguintes diretrizes:
recursos da sociedade;
II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos
tos de parceria.
CAPÍTULO II
DOS CONTRATOS DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
595
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serviços;
acionamento da garantia;
vado;
596
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blicar, na imprensa oficial, onde houver, até o prazo de 15 (quinze) dias após
a rejeição da atualização.
Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; (Inciso com redação dada pela Lei
n. 13.097, de 19/1/2015)
Assembleia Geral pelos acionistas, nas sociedades regidas pela Lei n. 6.404,
597
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artigo;
598
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I – do lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo
27/12/2012)
599
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ção deve ser o valor da parcela excluída dividida pela quantidade de períodos
600
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ção deve ser o valor da parcela excluída dividida pela quantidade de períodos
n. 13.043, de 13/11/2014)
tratual, o saldo da parcela excluída nos termos do § 3º, ainda não adicionado,
co-privada.
601
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de 27/12/2012)
CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS
da Constituição Federal;
602
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CAPÍTULO IV
DA SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO
CAPÍTULO V
DA LICITAÇÃO
603
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2021)
V – seu objeto estar previsto no plano plurianual em vigor no âmbito onde
604
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cujo termo dar-se-á pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista para a
publicação do edital; e
quele em que for publicado o edital, deverá ser precedida da atualização dos es-
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n. 12.766, de 27/12/2012)
II – (VETADO)
II – o julgamento poderá adotar como critérios, além dos previstos nos
guintes:
606
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admitindo-se:
dade de lances;
licitantes cuja proposta escrita for no máximo 20% (vinte por cento) maior
mento, será feito por ato motivado, com base em exigências, parâmetros e
tividade no edital.
no edital;
clarado vencedor;
607
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS À UNIÃO
público-privada;
§ 2º Das reuniões do órgão a que se refere o caput deste artigo para exa-
608
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prévio e fundamentado:
do projeto;
das respectivas Mesas, poderão dispor sobre a matéria de que trata o art. 14
609
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público-privada.
órgão a que se refere o caput do art. 14 desta Lei, com periodicidade semes-
Art. 16. Ficam a União, seus fundos especiais, suas autarquias, suas fun-
parcerias de que trata esta Lei. (“Caput” do artigo com redação dada pela Lei
n. 12.766, de 27/12/2012)
610
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tenção de seu controle pela União, ou outros direitos com valor patrimonial.
dos cotistas.
liquidez.
611
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ativos e passivos do Fundo. (“Caput” do artigo com redação dada pela Medida
garantia;
IV – alienação fiduciária, permanecendo a posse direta dos bens com o FGP
V – outros contratos que produzam efeito de garantia, desde que não
da execução da garantia;
612
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I – crédito líquido e certo, constante de título exigível aceito e não pago
II – débitos constantes de faturas emitidas e não aceitas pelo parceiro pú-
que não tenha havido rejeição expressa por ato motivado. (Parágrafo com
n. 12.766, de 27/12/2012)
do parceiro privado.
§ 11. O parceiro público deverá informar o FGP sobre qualquer fatura re-
613
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§ 13. O agente público que contribuir por ação ou omissão para a acei-
tação tácita de que trata o §12 ou que rejeitar fatura sem motivação será
614
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tratos vigentes, nos 10 (dez) anos subsequentes, não excedam a 1% (um por
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
“Art. 56...........................................................................................
....................
§ 1º................................................................................................
......................
615
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da Fazenda;
.....................................................................................................
...............” (NR)
a 70% (setenta por cento) do total das fontes de recursos financeiros da so-
ciedade de propósito específico, sendo que para as áreas das regiões Norte,
seja inferior à média nacional, essa participação não poderá exceder a 80%
§ 1º Não poderão exceder a 80% (oitenta por cento) do total das fontes
por cento) nas áreas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o Índi-
União.
propósito específico.
616
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esses entes tiver excedido, no ano anterior, a 5% (cinco por cento) da receita
artigo com redação dada pela Medida Provisória n. 575, de 7/8/2012, conver-
§ 3º (VETADO)
617
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Mensagem de veto
Conversão da MPv n. 2.182-18, de 2001
Regulamento.
Regulamento.
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade
de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços
comuns, e dá outras providências.
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a que se refere o inciso XIV do art. 4º desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco)
anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais
cominações legais.
Art. 8º Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios
eletrônicos, serão documentados no processo respectivo, com vistas à aferi-
ção de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do regulamen-
to previsto no art. 2º.
Art. 9º Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as
normas da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.
Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Pro-
visória n. 2.182-18, de 23 de agosto de 2001.
Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas
pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei n. 8.666, de 21
de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regu-
lamento específico.
Art. 12. A Lei n. 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, passa a vigorar
acrescida do seguinte artigo:
“Art. 2-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à aquisição de bens
e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por
meio eletrônico, observando-se o seguinte:
I – são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles
necessários ao atendimento dos órgãos que integram o Sistema Único de
Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos no edital, por meio de especificações usuais do mercado.
II – quando o quantitativo total estimado para a contratação ou forneci-
mento não puder ser atendido pelo licitante vencedor, admitir-se-á a convo-
cação de tantos licitantes quantos forem necessários para o atingimento da
totalidade do quantitativo, respeitada a ordem de classificação, desde que os
referidos licitantes aceitem praticar o mesmo preço da proposta vencedora.
623
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DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração
e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b,
da Constituição Federal.
TÍTULO I
DA LEI DE ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Governo;
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especiais;
D.O. 05/05/1964)
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que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
artigos 11, § 4º, e 13, serão identificados por números de códigos decimal,
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códigos locais.
CAPÍTULO II
DA RECEITA
Art. 10. (Vetado).
1.939, de 1982)
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n. 1.939, de 1982)
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
629
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TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
CAPÍTULO III
DA DESPESA
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
630
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distinguindo-se como:
do capital;
de seguros.
631
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DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
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Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Funcionamento
Concessão de Empréstimos
Transferências de Capital
Outras Contribuições.
publica para consecução dos seus fins. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)
633
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Seção I
Das Despesas Correntes
Subseção Única
Das Transferências Correntes
econômica.
previamente fixados.
subvenções.
econômicas:
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materiais;
Seção II
Das Despesas de Capital
Subseção Primeira
Dos Investimentos
Despesas de Capital.
Subseção Segunda
Das Transferências de Capital
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aplicação.
TÍTULO II
DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
CAPÍTULO I
CONTEÚDO E FORMA DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
orçamento de capital;
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da respectiva legislação.
CAPÍTULO II
DA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
Seção Primeira
Das Previsões Plurienais
administração ou da economia;
que os constituam;
637
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X desta lei, com indicação das respectivas receitas, para as quais forem
Seção Segunda
Das Previsões Anuais
administrativa.
638
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refere o artigo anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos
TÍTULO III
DA ELABORAÇÃO DA LEI DE ORÇAMENTO
visem a:
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
639
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TÍTULO IV
DO EXERCÍCIO FINANCEIRO
processadas.
plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos
640
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respectiva receita será escriturada a esse título. (Incluído pelo Decreto Lei n.
1.735, de 1979)
641
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n. 1.735, de 1979)
TÍTULO V
DOS CRÉDITOS ADICIONAIS
orçamentária específica;
642
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05/05/1964)
05/05/1964)
D.O. 05/05/1964)
643
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TÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DA PROGRAMAÇÃO DA DESPESA
a utilizar.
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos
seguintes objetivos:
de trabalho;
644
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extraorçamentárias.
CAPÍTULO II
DA RECEITA
de guerra.
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05/05/1964)
CAPÍTULO III
DA DESPESA
6.397, de 1976)
646
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lei n.º 201, de 27 de fevereiro de 1967. (Incluído pela Lei n. 6.397, de 1976)
se possa determinar.
sujeitas a parcelamento.
do respectivo crédito.
647
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serviço.
D.O. 05/05/1964)
êsse fim.
648
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TÍTULO VII
DOS FUNDOS ESPECIAIS
créditos adicionais.
TÍTULO VIII
DO CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DO CONTROLE INTERNO
órgão equivalente.
públicos.
artigo 75.
cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.
650
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CAPÍTULO III
DO CONTROLE EXTERNO
dos Municípios.
TÍTULO IX
DA CONTABILIDADE
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
651
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econômicos e financeiros.
CAPÍTULO II
DA CONTABILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
III – os depósitos;
652
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Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por
CAPÍTULO III
DA CONTABILIDADE PATRIMONIAL E INDUSTRIAL
imóveis.
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base
653
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CAPÍTULO IV
DOS BALANÇOS
654
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seguintes:
I – os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor
produção ou de construção;
655
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em moeda nacional.
TÍTULO X
DAS AUTARQUIAS E OUTRAS ENTIDADES
legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo. (Vide Decreto
n. 60.745, de 1967)
ao Poder Público.
656
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peculiaridades.
TÍTULO XI
DISPOSIÇÕES FINAIS
657
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do exercício anterior.
Parágrafo único. Para os fins previstos neste artigo, poderão ser promovidas,
4.489, de 1964)
658
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
659
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660
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CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO
Seção I
Do Plano Plurianual
Art. 3º (VETADO)
Seção II
Da Lei de Diretrizes Orçamentárias
661
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III – (VETADO)
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Me-
tas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes
e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodolo-
gia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com
as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas
com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, des-
tacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públi-
cos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita
e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais,
onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de
afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso
se concretizem.
§ 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em
anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial,
bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e
variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.
662
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Seção III
Da Lei Orçamentária Anual
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Seção IV
Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas
Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em
que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alí-
nea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. (Vide Decreto
n. 4.959, de 2004) (Vide Decreto n. 5.356, de 2005)
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,
ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
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CAPÍTULO III
DA RECEITA PÚBLICA
Seção I
Da Previsão e da Arrecadação
666
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Art. 13. No prazo previsto no art. 8º, as receitas previstas serão desdo-
bradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a
especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à eva-
são e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança
da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários
passíveis de cobrança administrativa.
Seção II
Da Renúncia de Receita
667
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CAPÍTULO IV
DA DESPESA PÚBLICA
Seção I
Da Geração da Despesa
668
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Subseção I
Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado
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Seção II
Das Despesas com Pessoal
Subseção I
Definições e Limites
Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como des-
pesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os
ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos,
funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variá-
veis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer na-
tureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às
entidades de previdência.
§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se refe-
rem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados
como “Outras Despesas de Pessoal”.
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673
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Subseção II
Do Controle da Despesa Total com Pessoal
Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa
com pessoal e não atenda:
I – as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto
no inciso XIII do art. 37 e no § 1º do art. 169 da Constituição;
II – o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.
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Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte au-
mento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores
ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.
Art. 21. É nulo de pleno direito: (Redação dada pela Lei Complementar n.
173, de 2020)
I – o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:
a) às exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar e o disposto no
inciso XIII do caput do art. 37 e no § 1º do art. 169 da Constituição Federal;
e (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
b) ao limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal
inativo; (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
II – o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento
e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão
referido no art. 20; (Redação dada pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
III – o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal que preveja
parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do manda-
to do titular de Poder ou órgão referido no art. 20; (Incluído pela Lei Comple-
mentar n. 173, de 2020)
IV – a aprovação, a edição ou a sanção, por Chefe do Poder Executivo, por
Presidente e demais membros da Mesa ou órgão decisório equivalente do Po-
der Legislativo, por Presidente de Tribunal do Poder Judiciário e pelo Chefe do
Ministério Público, da União e dos Estados, de norma legal contendo plano de
alteração, reajuste e reestruturação de carreiras do setor público, ou a edição
de ato, por esses agentes, para nomeação de aprovados em concurso público,
quando: (Incluído pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
a) resultar em aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta)
dias anteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo; ou (Incluído
pela Lei Complementar n. 173, de 2020)
675
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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676
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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677
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Seção III
Das Despesas com a Seguridade Social
678
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CAPÍTULO V
DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferên-
cia voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não
decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde.
§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária, além
das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:
I – existência de dotação específica;
II – (VETADO)
III – observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;
IV – comprovação, por parte do beneficiário, de:
a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação
de contas de recursos anteriormente dele recebidos;
b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de opera-
ções de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos
a Pagar e de despesa total com pessoal;
d) previsão orçamentária de contrapartida.
§ 2º É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa
da pactuada.
§ 3º Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências
voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relati-
vas a ações de educação, saúde e assistência social.
679
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CAPÍTULO VI
DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO
680
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CAPÍTULO VII
DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO
Seção I
Definições Básicas
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguin-
tes definições:
I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;
II – dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emiti-
dos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de
mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada
de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo
de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelha-
das, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
IV – concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação finan-
ceira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;
V – refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para paga-
mento do principal acrescido da atualização monetária.
§ 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou
a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento
das exigências dos arts. 15 e 16.
681
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Seção II
Dos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito
Art. 30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Comple-
mentar, o Presidente da República submeterá ao:
I – Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o in-
ciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos
aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;
II – Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o mon-
tante da dívida mobiliária federal a que se refere o inciso XIV do art. 48 da
Constituição, acompanhado da demonstração de sua adequação aos limites
fixados para a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do
§ 1º deste artigo.
§ 1º As propostas referidas nos incisos I e II do caput e suas alterações
conterão:
I – demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as
normas estabelecidas nesta Lei Complementar e com os objetivos da política
fiscal;
II – estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das três
esferas de governo;
682
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Seção III
Da Recondução da Dívida aos Limites
683
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Seção IV
Das Operações de Crédito
Subseção I
Da Contratação
684
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685
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686
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Subseção II
Das Vedações
Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a
partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da
Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou
empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administra-
ção indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou poster-
gação de dívida contraída anteriormente.
§ 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre
instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entida-
des da administração indireta, que não se destinem a:
I – financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II – refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
§ 2º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar
títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira
estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do
empréstimo.
687
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Subseção III
Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária
688
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Subseção IV
Das Operações com o Banco Central do Brasil
Art. 39. Nas suas relações com ente da Federação, o Banco Central do
Brasil está sujeito às vedações constantes do art. 35 e mais às seguintes:
I – compra de título da dívida, na data de sua colocação no mercado, res-
salvado o disposto no § 2º deste artigo;
II – permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição finan-
ceira ou não, de título da dívida de ente da Federação por título da dívida
pública federal, bem como a operação de compra e venda, a termo, daquele
título, cujo efeito final seja semelhante à permuta;
III – concessão de garantia.
§ 1º O disposto no inciso II, in fine, não se aplica ao estoque de Letras do Ban-
co Central do Brasil, Série Especial, existente na carteira das instituições finan-
ceiras, que pode ser refinanciado mediante novas operações de venda a termo.
689
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Seção V
Da Garantia e da Contragarantia
690
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691
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Seção VI
Dos Restos a Pagar
CAPÍTULO VIII
DA GESTÃO PATRIMONIAL
Seção I
Das Disponibilidades de Caixa
692
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Seção II
Da Preservação do Patrimônio Público
Seção III
Das Empresas Controladas pelo Setor Público
693
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CAPÍTULO IX
DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Seção I
Da Transparência da Gestão Fiscal
694
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696
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Seção II
Da Escrituração e Consolidação das Contas
697
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho,
a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Fe-
deração relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio
eletrônico de acesso público.
§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Exe-
cutivo da União nos seguintes prazos: (Vide Lei Complementar n. 178, de
2021) (Vigência)
I – Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até
trinta de abril;
II – Estados, até trinta e um de maio.
§ 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até
que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transfe-
rências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. (Vide Lei Com-
plementar n. 178, de 2021) (Vigência)
Seção III
Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária
698
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699
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Seção IV
Do Relatório de Gestão Fiscal
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Po-
deres e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:
I – Chefe do Poder Executivo;
II – Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;
III – Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Adminis-
tração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos ór-
gãos do Poder Judiciário;
IV – Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades res-
ponsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por
outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.
Art. 55. O relatório conterá:
I – comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos
seguintes montantes:
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
b) dívidas consolidada e mobiliária;
c) concessão de garantias;
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
e) despesas de que trata o inciso II do art. 4º;
II – indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassa-
do qualquer dos limites;
III – demonstrativos, no último quadrimestre:
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:
1) liquidadas;
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das con-
dições do inciso II do art. 41;
700
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Seção V
Das Prestações de Contas
701
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Seção VI
Da Fiscalização da Gestão Fiscal
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CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 60. Lei estadual ou municipal poderá fixar limites inferiores àqueles
previstos nesta Lei Complementar para as dívidas consolidada e mobiliária,
operações de crédito e concessão de garantias.
Art. 61. Os títulos da dívida pública, desde que devidamente escriturados
em sistema centralizado de liquidação e custódia, poderão ser oferecidos em
caução para garantia de empréstimos, ou em outras transações previstas em
lei, pelo seu valor econômico, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.
Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de com-
petência de outros entes da Federação se houver:
I – autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual;
II – convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua legislação.
Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil
habitantes optar por:
I – aplicar o disposto no art. 22 e no § 4º do art. 30 ao final do semestre;
II – divulgar semestralmente:
a) (VETADO)
b) o Relatório de Gestão Fiscal;
c) os demonstrativos de que trata o art. 53;
III – elaborar o Anexo de Política Fiscal do plano plurianual, o Anexo de
Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da lei de diretrizes orçamentárias e
o anexo de que trata o inciso I do art. 5º a partir do quinto exercício seguinte
ao da publicação desta Lei Complementar.
§ 1º A divulgação dos relatórios e demonstrativos deverá ser realizada em
até trinta dias após o encerramento do semestre.
§ 2º Se ultrapassados os limites relativos à despesa total com pessoal ou
à dívida consolidada, enquanto perdurar esta situação, o Município ficará su-
jeito aos mesmos prazos de verificação e de retorno ao limite definidos para
os demais entes.
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707
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708
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709
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710
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LIVRO PRIMEIRO
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
711
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TÍTULO II
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
712
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CAPÍTULO II
LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
713
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Seção II
Disposições Especiais
714
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TÍTULO III
IMPOSTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
715
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CAPÍTULO II
IMPOSTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR
Seção I
Impostos sobre a Importação
716
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Seção II
Imposto sobre a Exportação
717
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CAPÍTULO III
IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA
Seção I
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
Seção II
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
718
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Seção III
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles
Relativos
719
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720
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Seção IV
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
721
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CAPÍTULO IV
IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO E A CIRCULAÇÃO
Seção I
Imposto sobre Produtos Industrializados
722
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Seção II
Imposto Estadual sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
723
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Seção III
Imposto Municipal sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
Seção IV
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações
Relativas a Títulos e Valores Mobiliários
724
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Seção V
Imposto sobre Serviços de Transportes e Comunicações
725
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Seção VI
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
CAPÍTULO V
IMPOSTOS ESPECIAIS
Seção I
Imposto sobre Operações Relativas a Combustíveis, Lubrificantes,
Energia Elétrica e Minerais do País
726
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Seção II
Impostos Extraordinários
TÍTULO IV
TAXAS
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Fede-
ral ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como
fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idên-
ticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capi-
tal das emprêsas. (Vide Ato Complementar n. 34, de 1967)
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública
que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prá-
tica de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de conces-
são ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato
Complementar n. 31, de 1966)
727
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TÍTULO V
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
728
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TÍTULO VI
DISTRIBUIÇÕES DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
729
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participar de até 10% (dez por cento) da arrecadação efetuada, nos respecti-
vos territórios, proveniente do imposto referido no artigo 43, incidente sobre
o rendimento das pessoas físicas, e no artigo 46, excluído o incidente sobre o
fumo e bebidas alcoólicas.
Parágrafo único. O processo das distribuições previstas neste artigo será
regulado nos convênios nele referidos.
Art. 84. A lei federal pode cometer aos Estados, ao Distrito Federal ou aos
Municípios o encargo de arrecadar os impostos de competência da União cujo
produto lhes seja distribuído no todo ou em parte.
Parágrafo único. O disposto neste artigo, aplica-se à arrecadação dos im-
postos de competência dos Estados, cujo produto estes venham a distribuir,
no todo ou em parte, aos respectivos Municípios.
CAPÍTULO II
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL E SOBRE
A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA
730
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CAPÍTULO III
FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS
SEÇÃO I
Constituição dos Fundos
SEÇÃO II
Critério de Distribuição do Fundo de Participação dos Estados
731
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Seção III
Critério de Distribuição do Fundo de Participação dos Municípios
732
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733
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Seção IV
Cálculo e Pagamento das Quotas Estaduais e Municipais
SEÇÃO V
Comprovação da Aplicação das Quotas Estaduais e Municipais
734
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CAPÍTULO IV
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS A COMBUSTÍVEIS, LU-
BRIFICANTES, ENERGIA ELÉTRICA E MINERAIS DO PAÍS
LIVRO SEGUNDO
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
TÍTULO I
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Disposição Preliminar
Seção II
Leis, Tratados e Convenções Internacionais e Decretos
735
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Seção III
Normas Complementares
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das con-
venções internacionais e dos decretos:
I – os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II – as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição adminis-
trativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
III – as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
736
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CAPÍTULO II
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
737
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CAPÍTULO III
APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO IV
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
738
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TÍTULO II
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
739
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CAPÍTULO II
FATO GERADOR
740
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CAPÍTULO III
SUJEITO ATIVO
CAPÍTULO IV
SUJEITO PASSIVO
Seção I
Disposições Gerais
741
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Seção II
Solidariedade
Seção III
Capacidade Tributária
742
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Seção IV
Domicílio Tributário
743
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CAPÍTULO V
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Seção I
Disposição Geral
Seção II
Responsabilidade dos Sucessores
Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributá-
rios definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos
nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde
que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador
seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim
os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquiren-
tes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação
ocorre sobre o respectivo preço.
Art. 131. São pessoalmente responsáveis:
I – o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos
ou remidos; (Redação dada pelo Decreto Lei n. 28, de 1966)
744
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745
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Seção III
Responsabilidade de Terceiros
746
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Seção IV
Responsabilidade por Infrações
747
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a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respon-
dem;
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes,
preponentes ou empregadores;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direi-
to privado, contra estas.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da in-
fração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos
juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade admi-
nistrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada
após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscaliza-
ção, relacionados com a infração.
TÍTULO III
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
748
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CAPÍTULO II
CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Lançamento
749
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Seção II
Modalidades de Lançamento
750
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751
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CAPÍTULO III
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
752
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Seção II
Moratória
753
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754
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CAPÍTULO IV
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Modalidades de Extinção
755
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Seção II
Pagamento
756
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757
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Seção III
Pagamento Indevido
758
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Seção IV
Demais Modalidades de Extinção
759
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760
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CAPÍTULO V
EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
761
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Seção II
Isenção
762
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Seção III
Anistia
763
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CAPÍTULO VI
GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
764
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Seção II
Preferências
Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua
natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes
da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. (Redação dada pela Lcp
n. 118, de 2005)
Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp n. 118, de 2005)
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às
importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos
créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; (Incluído pela
Lcp n. 118, de 2005)
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos
créditos decorrentes da legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp n. 118,
de 2005)
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (Incluí-
do pela Lcp n. 118, de 2005)
765
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766
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TÍTULO IV
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO
767
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768
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769
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CAPÍTULO II
DÍVIDA ATIVA
770
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processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até
a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, de-
volvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que
somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e
liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode
ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a
que aproveite.
CAPÍTULO III
CERTIDÕES NEGATIVAS
771
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772
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773
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774
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Mensagem de veto
(Vide Lei n. 9.249, de 1995)
(Vide Decreto n. 3.000, de 1999)
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as rela-
ções de consumo, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
Seção I
Dos crimes praticados por particulares
775
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Seção II
Dos crimes praticados por funcionários públicos
Art. 3º Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos pre-
vistos no Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):
I – extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que
tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou par-
776
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A ECONOMIA E AS RELAÇÕES DE CONSUMO
777
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778
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779
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780
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CAPÍTULO III
DAS MULTAS
Art. 8º Nos crimes definidos nos arts. 1º a 3º desta lei, a pena de multa
será fixada entre 10 (dez) e 360 (trezentos e sessenta) dias-multa, conforme
seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
Parágrafo único. O dia-multa será fixado pelo juiz em valor não inferior a
14 (quatorze) nem superior a 200 (duzentos) Bônus do Tesouro Nacional BTN.
781
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CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
782
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783
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784
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pa-
cífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
785
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Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações inter-
nacionais pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.
786
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TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei;
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante;
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado
o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa
nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa
ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença;
787
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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788
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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789
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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790
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liber-
dades fundamentais;
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou
anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; (Regu-
lamento)
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos arma-
dos, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obriga-
ção de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos
da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do
valor do patrimônio transferido;
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras,
as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84,
XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
791
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo
com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam perma-
necer com seus filhos durante o período de amamentação;
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de
crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvi-
mento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou
de opinião;
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente;
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal;
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes;
LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação crimi-
nal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento)
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não
for intentada no prazo legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando
a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
792
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de trans-
gressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comu-
nicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada;
LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de perma-
necer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão
ou por seu interrogatório policial;
LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judici-
ária;
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir
a liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do de-
positário infiel;
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomo-
ção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o respon-
sável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente cons-
tituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses
de seus membros ou associados;
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
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CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.
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CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
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CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto
para:
I – manter a integridade nacional;
II – repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da
Federação;
V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos con-
secutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta
Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI – prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos esta-
duais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e de-
senvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 29, de 2000)
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Mu-
nicípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I – deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos conse-
cutivos, a dívida fundada;
II – não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
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CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
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§ 11 Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos
de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição
para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição
de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma
desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 20,
de 15/12/98)
§ 12 Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio
de previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o
Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
nal n. 103, de 2019)
§ 13 Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Ge-
ral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103,
de 2019)
§ 14 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por
lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência com-
plementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o
valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência
social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional n. 103, de 2019)
§ 15 O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá
plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará
o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de
previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complemen-
tar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
§ 16 Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14
e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público
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Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla
defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou
posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de ser-
viço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a ava-
liação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
Seção III
Dos Militares Dos Estados, Do Distrito Federal E Dos Territórios
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tares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 18, de 1998)
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Terri-
tórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º;
do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específi-
ca dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes
dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 20, de 15/12/98)
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente es-
tatal. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003)
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Terri-
tórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 101, de 2019)
Seção IV
Das Regiões
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvi-
mento e à redução das desigualdades regionais.
§ 1º Lei complementar disporá sobre:
I – as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II – a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da
lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento
econômico e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de
responsabilidade do Poder Público;
II – juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
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TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DO CONGRESSO NACIONAL
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Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
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Seção III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Seção IV
DO SENADO FEDERAL
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do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública,
sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Seção V
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
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Seção VI
DAS REUNIÕES
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Seção VII
DAS COMISSÕES
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Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Subseção I
Disposição Geral
Subseção II
Da Emenda à Constituição
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Subseção III
Das Leis
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Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Seção II
Das Atribuições do Presidente da República
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Seção III
Da Responsabilidade do Presidente da República
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Seção IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Seção V
Do Conselho Da República E Do Conselho De Defesa Nacional
Subseção I
Do Conselho da República
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Subseção II
Do Conselho de Defesa Nacional
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CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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§ 20 Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento)
do montante dos precatórios apresentados nos termos do § 5º deste artigo,
15% (quinze por cento) do valor deste precatório serão pagos até o final do
exercício seguinte e o restante em parcelas iguais nos cinco exercícios sub-
sequentes, acrescidas de juros de mora e correção monetária, ou mediante
acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, com
redução máxima de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado,
desde que em relação ao crédito não penda recurso ou defesa judicial e que
sejam observados os requisitos definidos na regulamentação editada pelo
ente federado. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 94, de 2016)
Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
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Seção III
Do Superior Tribunal De Justiça
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Seção IV
Dos Tribunais Regionais Federais E Dos Juízes Federais
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Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma
seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas
segundo o estabelecido em lei.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições co-
metidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.
Seção V
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 92, de 2016)
Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do
Trabalho e dos Juízes do Trabalho
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Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
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Seção VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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lho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional,
dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondu-
ção, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei,
as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
I – receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas
aos membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares; (Incluído
pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição ge-
ral; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
III – requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes
atribuições, e requisitar servidores de órgãos do Ministério Público. (Incluído
pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
oficiará junto ao Conselho. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de
2004)
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público,
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado
contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus servi-
ços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério
Público. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
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Seção III
DA ADVOCACIA
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Seção IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
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TÍTULO V
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
CAPÍTULO I
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
Seção I
DO ESTADO DE DEFESA
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Seção II
DO ESTADO DE SÍTIO
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Seção III
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
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VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII,
XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma
da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”;
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 77, de 2014)
IX – (Revogado pela Emenda Constitucional n. 41, de 19.12.2003)
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade,
a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inativida-
de, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situa-
ções especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas ativida-
des, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e
de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 18, de 1998)
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alter-
nativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de
consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter es-
sencialmente militar. (Regulamento)
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obri-
gatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes
atribuir. (Regulamento)
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
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TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Seção I
Dos Princípios Gerais
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Seção II
DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR
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Seção III
DOS IMPOSTOS DA UNIÃO
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Seção IV
DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL
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Seção V
DOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS
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Seção VI
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
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CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção I
NORMAS GERAIS
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caput deste artigo pode autorizar a aplicação das vedações previstas no art.
167-A desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de
2021)
Art. 163-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dis-
ponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais,
conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central
de contabilidade da União, de forma a garantir a rastreabilidade, a compara-
bilidade e a publicidade dos dados coletados, os quais deverão ser divulgados
em meio eletrônico de amplo acesso público. (Incluído pela Emenda Consti-
tucional n. 108, de 2020)
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclu-
sivamente pelo banco central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, em-
préstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja
instituição financeira.
§ 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Te-
souro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de
juros.
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco
central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou
entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em institui-
ções financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 164-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem
conduzir suas políticas fiscais de forma a manter a dívida pública em níveis
sustentáveis, na forma da lei complementar referida no inciso VIII do caput
do art. 163 desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109,
de 2021)
Parágrafo único. A elaboração e a execução de planos e orçamentos de-
vem refletir a compatibilidade dos indicadores fiscais com a sustentabilidade
da dívida. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
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Seção II
Dos Orçamentos
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de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como
o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional
n. 42, de 19.12.2003)
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa;
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art.
165, § 5º;
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização
legislativa.
X – a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos,
inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e
suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (In-
cluído pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
XI – a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de
que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pa-
gamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o
art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 20, de 1998)
XII – na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do
art. 40, a utilização de recursos de regime próprio de previdência social, in-
cluídos os valores integrantes dos fundos previstos no art. 249, para a reali-
zação de despesas distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do
respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua
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TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como
objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
Parágrafo único. O Estado exercerá a função de planejamento das políticas
sociais, assegurada, na forma da lei, a participação da sociedade nos pro-
cessos de formulação, de monitoramento, de controle e de avaliação dessas
políticas. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 108, de 2020)
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Seção II
DA SAÚDE
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Seção IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, inde-
pendentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portado-
ra de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à pró-
pria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão
realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art.
195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I – descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as
normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos
programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficen-
tes e de assistência social;
II – participação da população, por meio de organizações representativas,
na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
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Seção I
Da Educação
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blico de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 53, de 2006)
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.
VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação
escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucio-
nal n. 53, de 2006)
IX – garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 108, de 2020)
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores con-
siderados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a
elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Consti-
tucional n. 53, de 2006)
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, admi-
nistrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas es-
trangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 11, de 1996)
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica
e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 11, de 1996)
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezes-
sete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os
que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional n. 59, de 2009)
II – progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada
pela Emenda Constitucional n. 14, de 1996)
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Seção II
DA CULTURA
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos cultu-
rais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valoriza-
ção e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indí-
genas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo
civilizatório nacional.
2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significa-
ção para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
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Seção III
DO DESPORTO
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CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
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CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
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CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO IDOSO
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CAPÍTULO I
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade
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Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
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Capítulo II-A
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009)
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
Seção I
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009)
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação
Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009).
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade por
Omissão
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Seção III
(Incluído pela Lei n. 12.063, de 2009).
Da Decisão na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
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CAPÍTULO III
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade
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Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Declaratória
de Constitucionalidade
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CAPÍTULO IV
DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
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CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 29. O art. 482 do Código de Processo Civil fica acrescido dos seguin-
tes parágrafos:
“Art. 482............................................................................
§ 1º O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público res-
ponsáveis pela edição do ato questionado, se assim o requererem, poderão
manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade, observados os prazos e
condições fixados no Regimento Interno do Tribunal.
§ 2º Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Cons-
tituição poderão manifestar-se, por escrito, sobre a questão constitucional
objeto de apreciação pelo órgão especial ou pelo Pleno do Tribunal, no prazo
fixado em Regimento, sendo-lhes assegurado o direito de apresentar memo-
riais ou de pedir a juntada de documentos.
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Art. 5º (VETADO)
Art. 6º (VETADO)
Art. 7º Conceder-se-á habeas data:
I – para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governa-
mentais ou de caráter público;
II – para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por proces-
so sigiloso, judicial ou administrativo;
III – para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação
ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pen-
dência judicial ou amigável.
Art. 8º A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282
a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os docu-
mentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.
Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:
I – da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias
sem decisão;
II – da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze
dias, sem decisão; ou
III – da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2º do art. 4º
ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.
Art. 9º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator
do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo im-
petrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias,
preste as informações que julgar necessárias.
Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de
habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei.
Parágrafo único. Do despacho de indeferimento caberá recurso previsto
no art. 15.
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Mensagem de veto
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras
providências.
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DA COMPETÊNCIA
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DO PROCESSO
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pulado pelo juiz (art. 7º, n. I, letra “b”), informações e certidão ou fotocópia
de documento necessários à instrução da causa.
Parágrafo único. O prazo contar-se-á do dia em que entregue, sob recibo,
o requerimento do interessado ou o ofício de requisição (art. 1º, § 5º, e art.
7º, n. I, letra “b”).
Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instân-
cia, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inci-
so II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do
Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação
feita, promover o prosseguimento da ação.
Art. 10. As partes só pagarão custas e preparo a final.
Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a
invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os
responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regres-
siva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.
Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamen-
to, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, direta-
mente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários
de advogado.
Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido,
julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do
décuplo das custas.
Art. 14. Se o valor da lesão ficar provado no curso da causa, será indicado
na sentença; se depender de avaliação ou perícia, será apurado na execução.
§ 1º Quando a lesão resultar da falta ou isenção de qualquer pagamento,
a condenação imporá o pagamento devido, com acréscimo de juros de mora
e multa legal ou contratual, se houver.
§ 2º Quando a lesão resultar da execução fraudulenta, simulada ou irreal
de contratos, a condenação versará sobre a reposição do débito, com juros
de mora.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
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Convieram no seguinte:
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2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá
ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de
tribunal competente e em conformidade com a lei que estabeleça tal pena,
promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tampouco se estenderá
sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.
3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam
abolido.
4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada a delitos políticos,
nem a delitos comuns conexos com delitos políticos.
5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da
perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem
aplicá-la a mulher em estado de gravidez.
6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto
ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos.
Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente
de decisão ante a autoridade competente.
Artigo 5º - Direito à integridade pessoal
1. Toda pessoa tem direito a que se respeite sua integridade física, psíqui-
ca e moral.
2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis,
desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada de liberdade deve ser trata-
da com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.
3. A pena não pode passar da pessoa do delinquente.
4. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em cir-
cunstâncias excepcionais, e devem ser submetidos a tratamento adequado à
sua condição de pessoas não condenadas.
5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados
dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possí-
vel, para seu tratamento.
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Seção 1 - Organização
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Seção 2 - Funções
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Seção 3 - Competência
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Seção 4 - Processo
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Seção 1 - Organização
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PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Anterioridade da Lei
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem pré-
via cominação legal. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Lei penal no tempo
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de con-
siderar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
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Tempo do crime
Territorialidade
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11.7.1984)
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Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados
por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
TÍTULO II
DO CRIME
11.7.1984)
1071
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11.7.1984)
Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
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queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois ter-
ços. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
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Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
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n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – em estado de necessidade; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – em legítima defesa; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito. (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Estado de necessidade
1075
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Legítima defesa
TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Inimputáveis
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvol-
vimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omis-
são, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determi-
nar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei n. 7.209,
de 11.7.1984)
Redução de pena
1076
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Emoção e paixão
Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
I – a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Embriaguez
1077
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TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminu-
ída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
Circunstâncias incomunicáveis
Casos de impunibilidade
TÍTULO V
DAS PENAS
CAPÍTULO I
DAS ESPÉCIES DE PENA
1078
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Seção I
DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Reclusão e detenção
Art. 33. A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, se-
miaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo
necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Considera-se: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança
máxima ou média;
b) regime semiaberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial
ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabele-
cimento adequado.
§ 2º As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma
progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes crité-
rios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Re-
dação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-
-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos
e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime se-
miaberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (qua-
tro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
1079
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1080
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Regime especial
Direitos do preso
Art. 38. O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da
liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade
física e moral. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
1081
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Trabalho do preso
Legislação especial
Art. 41. O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhi-
do a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro esta-
belecimento adequado. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Detração
1082
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Seção II
DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
1083
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direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei n. 9.714,
de 1998)
§ 3º Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição,
desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente re-
comendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do
mesmo crime. (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 4º A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade
quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cál-
culo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cum-
prido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias
de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 5º Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro cri-
me, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar
de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva ante-
rior. (Incluído pela Lei n. 9.714, de 1998)
1084
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11.7.1984)
1085
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Seção III
DA PENA DE MULTA
Multa
1086
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Pagamento da multa
Art. 50. A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de tran-
sitada em julgado a sentença. A requerimento do condenado e conforme as
circunstâncias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas
mensais. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º A cobrança da multa pode efetuar-se mediante desconto no ven-
cimento ou salário do condenado quando: (Incluído pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
a) aplicada isoladamente; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
b) aplicada cumulativamente com pena restritiva de direitos; (Incluído
pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
c) concedida a suspensão condicional da pena. (Incluído pela Lei n. 7.209,
de 11.7.1984)
§ 2º O desconto não deve incidir sobre os recursos indispensáveis ao sus-
tento do condenado e de sua família. (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
1087
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CAPÍTULO II
DA COMINAÇÃO DAS PENAS
1088
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Art. 57. A pena de interdição, prevista no inciso III do art. 47 deste Có-
digo, aplica-se aos crimes culposos de trânsito. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
Pena – de multa
Art. 58. A multa, prevista em cada tipo legal de crime, tem os limites
fixados no art. 49 e seus parágrafos deste Código.(Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. A multa prevista no parágrafo único do art. 44 e no § 2º
do art. 60 deste Código aplica-se independentemente de cominação na parte
especial. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DA PENA
Fixação da pena
1089
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Multa substitutiva
Circunstâncias agravantes
Art. 61. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não cons-
tituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – a reincidência; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime;
c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso
que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidio-
so ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas,
de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma
da lei específica; (Redação dada pela Lei n. 11.340, de 2006)
1090
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Reincidência
1091
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Circunstâncias atenuantes
1092
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Cálculo da pena
Concurso material
Art. 69. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pra-
tica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as
penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação
cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aque-
la. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena
privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será
incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada
pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
1093
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Concurso formal
Art. 70. Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois
ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabí-
veis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso,
de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente,
se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra
do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Crime continuado
Art. 71. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, prati-
ca dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar,
maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havi-
dos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de
um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos
com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a cul-
pabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as
regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. (Redação dada
pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
1094
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Erro na execução
Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o
agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atenden-
do-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também
atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70
deste Código. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 74. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na
execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente res-
ponde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também
o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
1095
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Concurso de infrações
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
1096
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Revogação obrigatória
1097
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Revogação facultativa
Art. 82. Expirado o prazo sem que tenha havido revogação, considera-se
extinta a pena privativa de liberdade. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
1098
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CAPÍTULO V
DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
1099
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Soma de penas
Revogação do livramento
Revogação facultativa
1100
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Efeitos da revogação
Extinção
Art. 89. O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não pas-
sar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por cri-
me cometido na vigência do livramento.(Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
Art. 90. Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se
extinta a pena privativa de liberdade. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
CAPÍTULO VI
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
Art. 91. São efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
I – tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (Re-
dação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de ter-
ceiro de boa-fé: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabri-
co, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua provei-
to auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
1101
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do Estado, dependendo da Justiça onde tramita a ação penal, ainda que não
ponham em perigo a segurança das pessoas, a moral ou a ordem pública,
nem ofereçam sério risco de ser utilizados para o cometimento de novos cri-
mes. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 92. São também efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
I – a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: (Redação dada
pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996)
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior
a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever
para com a Administração Pública; (Incluído pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996)
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a
4 (quatro) anos nos demais casos. (Incluído pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996)
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela
nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igual-
mente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou
contra tutelado ou curatelado; (Redação dada pela Lei n. 13.715, de 2018)
III – a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a
prática de crime doloso. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos,
devendo ser motivadamente declarados na sentença. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
CAPÍTULO VII
DA REABILITAÇÃO
Reabilitação
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TÍTULO VI
DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
Prazo
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Perícia médica
Direitos do internado
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TÍTULO VII
DA AÇÃO PENAL
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Irretratabilidade da representação
Perdão do ofendido
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II – se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos ou-
tros; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
III – se o querelado o recusa, não produz efeito. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a
vontade de prosseguir na ação. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença
condenatória. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Extinção da punibilidade
1109
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
1110
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
tença final
Art. 112. No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a cor-
rer: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
1111
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
livramento condicional
Prescrição da multa
1112
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
1113
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
mes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais
a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
§ 2º Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo,
todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 118. As penas mais leves prescrevem com as mais graves. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 119. No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade in-
cidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
Perdão judicial
Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada
para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
PARTE ESPECIAL
(VIDE LEI N. 7.209, DE 1984)
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Homicídio simples
1114
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Delegado de Polícia Civil
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo futil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
1115
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Delegado de Polícia Civil
Homicídio culposo
Aumento de pena
1116
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Delegado de Polícia Civil
1117
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Delegado de Polícia Civil
Infanticídio
Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, du-
rante o parto ou logo após:
Pena – detenção, de dois a seis anos.
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho pro-
voque: (Vide ADPF 54)
Pena – detenção, de um a três anos.
1118
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Delegado de Polícia Civil
Forma qualificada
Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumenta-
das de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS
Lesão corporal
1119
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§ 1º Se resulta:
I – Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II – perigo de vida;
III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV – aceleração de parto:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta:
I – Incapacidade permanente para o trabalho;
II – enfermidade incuravel;
III – perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV – deformidade permanente;
V – aborto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Diminuição de pena
Substituição da pena
1120
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Delegado de Polícia Civil
Aumento de pena
1121
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CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Art. 130. Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato
libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que
está contaminado:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º Somente se procede mediante representação.
Art. 131. Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que
está contaminado, ato capaz de produzir o contágio:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
1122
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Abandono de incapaz
Art. 133. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância
ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos re-
sultantes do abandono:
Pena – detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
1123
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Omissão de socorro
Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida,
ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Maus-tratos
Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia,
quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-
-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção
ou disciplina:
1124
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CAPÍTULO IV
DA RIXA
Rixa
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia
Exceção da verdade
1125
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Difamação
Exceção da verdade
Injúria
1126
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Disposições comuns
Exclusão do crime
1127
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CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
Seção I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL
Constrangimento ilegal
1128
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Aumento de pena
Ameaça
Perseguição
1129
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1130
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1131
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1132
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Seção II
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
Violação de domicílio
1133
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Seção III
DOS CRIMES CONTRA A
INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA
Violação de correspondência
1134
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Correspondência comercial
Seção IV
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS
Divulgação de segredo
Art. 153. Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento par-
ticular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor,
e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a
dois contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
§ 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renu-
merado pela Lei n. 9.983, de 2000)
§ 1º-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas,
assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou ban-
co de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei
n. 9.983, de 2000)
§ 2º Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal
será incondicionada. (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
1135
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Delegado de Polícia Civil
Art. 154. Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa
produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez
contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
Parágrafo único. Somente se procede mediante representação.
2012) Vigência
1136
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TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO I
DO FURTO
Furto
1137
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Furto qualificado
1138
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CAPÍTULO II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
Roubo
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, median-
te grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
1139
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1140
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Extorsão
Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei n. 8.072,
de 25.7.90 (Vide Lei n. 10.446, de 2002)
Pena – reclusão, de oito a quinze anos.. (Redação dada pela Lei n. 8.072,
de 25.7.1990)
§ 1º Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seques-
trado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime
1141
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Extorsão indireta
CAPÍTULO III
DA USURPAÇÃO
Alteração de limites
1142
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Usurpação de águas
Esbulho possessório
CAPÍTULO IV
DO DANO
Dano
Dano qualificado
1143
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Ação penal
Art. 167. Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art.
164, somente se procede mediante queixa.
1144
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CAPÍTULO V
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Apropriação indébita
Aumento de pena
1145
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Art. 169. Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por
erro, caso fortuito ou força da natureza:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre:
1146
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Apropriação de tesouro
II – quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcial-
mente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la
à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.
Art. 170. Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art.
155, § 2º.
CAPÍTULO VI
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
Estelionato
1147
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Defraudação de penhor
III – defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por ou-
tro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
Fraude eletrônica
1148
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14.155, de 2021)
Duplicata simulada
1149
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Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda
à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço presta-
do. (Redação dada pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que falsificar ou
adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. (Incluído pela Lei
n. 5.474. de 1968)
Abuso de incapazes
Induzimento à especulação
Fraude no comércio
1150
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Outras fraudes
1151
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Fraude à execução
1152
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CAPÍTULO VII
DA RECEPTAÇÃO
Receptação
1153
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Receptação de animal
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegíti-
mo, seja civil ou natural.
Art. 182. Somente se procede mediante representação, se o crime pre-
visto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II – de irmão, legítimo ou ilegítimo;
1154
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TÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL
1155
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1156
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economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei
n. 10.695, de 1º.7.2003)
IV – ação penal pública condicionada à representação, nos crimes previs-
tos no § 3º do art. 184. (Incluído pela Lei n. 10.695, de 1º.7.2003)
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA AS
MARCAS DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO
1157
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL
Concorrência desleal
TÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
violenta
1158
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ordem
botagem
1159
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1160
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nacional
Art. 207. Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra
localidade do território nacional:
Pena – detenção de um a três anos, e multa. (Redação dada pela Lei n.
9.777, de 29.12.1998)
§ 1º Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da localida-
de de execução do trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou
cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não assegurar condi-
ções do seu retorno ao local de origem. (Incluído pela Lei n. 9.777, de 1998)
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de
dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou
mental. (Incluído pela Lei n. 9.777, de 1998)
1161
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TÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO
RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
Violação de sepultura
1162
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Vilipêndio a cadáver
TÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Estupro
1163
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Violação sexual mediante fraude (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com al-
guém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre mani-
festação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem eco-
nômica, aplica-se também multa. (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
1164
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CAPÍTULO I-A
(Incluído pela Lei n. 13.772, de 2018)
DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL
CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Sedução
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com me-
nor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei n.
12.015, de 2009)
1165
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Corrupção de menores
1166
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1167
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2018)
1168
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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CAPÍTULO III
DO RAPTO
Rapto consensual
Diminuição de pena
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Ação penal
1169
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Aumento de pena
1170
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CAPÍTULO V
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE
PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE
EXPLORAÇÃO SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
1171
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Casa de prostituição
Rufianismo
1172
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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1173
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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§ 3º A pena prevista para o crime será aplicada sem prejuízo das corres-
pondentes às infrações conexas. Incluído pela Lei n. 13.445, de 2017 Vigência
CAPÍTULO VI
DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Ato obsceno
Art. 234. Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para
fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho,
pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
I – vende, distribui ou expõe à venda ou ao público qualquer dos objetos
referidos neste artigo;
II – realiza, em lugar público ou acessível ao público, representação tea-
tral, ou exibição cinematográfica de caráter obsceno, ou qualquer outro espe-
táculo, que tenha o mesmo caráter;
III – realiza, em lugar público ou acessível ao público, ou pelo rádio, audi-
ção ou recitação de caráter obsceno.
1174
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
TÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO
Bigamia
1175
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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§ 1º Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casa-
da, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de
um a três anos.
§ 2º Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por
motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime.
Simulação de casamento
1176
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Adultério
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO
do civil de recém-nascido
Art. 242. Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de ou-
trem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito
inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Pena – reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Parágrafo único. Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobre-
za: (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Pena – detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a
pena. (Redação dada pela Lei n. 6.898, de 1981)
Sonegação de estado de filiação
Art. 243. Deixar em asilo de expostos ou outra instituição de assistência
filho próprio ou alheio, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com o
fim de prejudicar direito inerente ao estado civil:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.
1177
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ASSISTÊNCIA FAMILIAR
Abandono material
1178
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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envio de menor para o exterior, com o fito de obter lucro. (Incluído pela Lei
n. 7.251, de 1984)
Abandono intelectual
Art. 246. Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho
em idade escolar:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Art. 247. Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder
ou confiado à sua guarda ou vigilância:
I – frequente casa de jogo ou mal-afamada, ou conviva com pessoa vicio-
sa ou de má vida;
II – frequente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe o pudor,
ou participe de representação de igual natureza;
III – resida ou trabalhe em casa de prostituição;
IV – mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública:
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA O
PÁTRIO PODER, TUTELA CURATELA
1179
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Subtração de incapazes
TÍTULO VIII
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE PERIGO COMUM
Incêndio
Aumento de pena
1180
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
Incêndio culposo
Explosão
Aumento de pena
1181
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Modalidade culposa
Modalidade Culposa
Inundação
1182
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Perigo de inundação
Desabamento ou desmoronamento
Modalidade culposa
1183
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Art. 259. Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta,
plantação ou animais de utilidade econômica:
Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Modalidade culposa
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A
SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
E TRANSPORTE E OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS
Desastre ferroviário
1184
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Modalidade culposa
1185
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Forma qualificada
Art. 263. Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no
caso de desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o dis-
posto no art. 258.
Arremesso de projétil
1186
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
Epidemia
1187
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medicinal
Modalidade culposa
§ 2º Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
1188
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Modalidade culposa
Modalidade culposa
1189
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Modalidade culposa
2º Se o crime é culposo:
1190
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Art. 276. Vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qual-
quer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275.
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.(Redação dada pela
Lei n. 9.677, de 2.7.1998)
1191
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Art. 278. Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender
ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saú-
de, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Modalidade culposa
Substância avariada
Modalidade culposa
1192
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Art. 282. Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, den-
tista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se tam-
bém multa.
Charlatanismo
Curandeirismo
Forma qualificada
Art. 285. Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Ca-
pítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.
1193
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TÍTULO IX
DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
Incitação ao crime
Associação Criminosa
1194
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TÍTULO X
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MOEDA FALSA
Moeda Falsa
1195
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Art. 292. Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título
que contenha promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte
indicação do nome da pessoa a quem deva ser pago:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos do-
cumentos referidos neste artigo incorre na pena de detenção, de quinze dias
a três meses, ou multa.
CAPÍTULO II
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS
1196
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1197
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Petrechos de falsificação
CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL
1198
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1199
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Falsidade ideológica
1200
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1201
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Art. 303. Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para
coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada
na face ou no verso do selo ou peça:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz
uso do selo ou peça filatélica.
Supressão de documento
CAPÍTULO IV
DE OUTRAS FALSIDADES
1202
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Falsa identidade
Art. 307. Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter van-
tagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não consti-
tui elemento de crime mais grave.
Art. 308. Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de
reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem,
para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
Pena – detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave.
1203
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Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.426, de 1996)
CAPÍTULO V
(INCLUÍDO PELA LEI 12.550. DE 2011)
1204
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TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Peculato
1205
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Peculato culposo
1206
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Concussão
1207
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Excesso de exação
Corrupção passiva
1208
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Prevaricação
Condescendência criminosa
Advocacia administrativa
Violência arbitrária
1209
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Abandono de função
Art. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta prejuízo público:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não cons-
titui crime mais grave.
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de
senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a siste-
mas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído
pela Lei n. 9.983, de 2000)
1210
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Funcionário público
1211
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Resistência
Desobediência
Desacato
1212
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Art. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, van-
tagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei n. 9.127,
de 1995)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.127, de 1995)
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou
insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada
pela Lei n. 9.127, de 1995)
Corrupção ativa
Descaminho
1213
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Contrabando
1214
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1215
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de 2000)
1216
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CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 10.467, de 11.6.2002)
1217
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11.6.2002)
1218
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CAPÍTULO II-B
DOS CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
(Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Art. 337-E. Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das
hipóteses previstas em lei: (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Incluído pela Lei
nº 14.133, de 2021)
14.133, de 2021)
2021)
1219
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2021)
1220
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Art. 337-K. Afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência, gra-
ve ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo: (Incluído
pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - reclusão, de 3 (três) anos a 5 (cinco) anos, e multa, além da pena
correspondente à violência. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abstém ou desiste de li-
citar em razão de vantagem oferecida. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
1221
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1222
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Art. 338. Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi ex-
pulso:
1223
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Denunciação caluniosa
Auto-acusação falsa
1224
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Art. 344. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer in-
teresse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa
que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou admi-
nistrativo, ou em juízo arbitral:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspon-
dente à violência.
1225
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Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
embora legítima, salvo quando a lei o permite:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena cor-
respondente à violência.
Parágrafo único. Se não há emprego de violência, somente se procede
mediante queixa.
Art. 346. Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha
em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Fraude processual
Favorecimento pessoal
1226
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Favorecimento real
Art. 349. Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de recepta-
ção, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:
Pena – detenção, de um a seis meses, e multa.
Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a en-
trada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem
autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela Lei n. 12.012,
de 2009).
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei n.
12.012, de 2009).
1227
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Arrebatamento de preso
Motim de presos
Patrocínio infiel
1228
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Exploração de prestígio
1229
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
1230
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ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de dis-
ponibilidade de caixa: (Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
1231
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DISPOSIÇÕES FINAIS
GETÚLIO VARGAS
Francisco Campos
1232
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JOSÉ SARNEY
J. Saulo Ramos
1235
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LIVRO I
DO PROCESSO EM GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1236
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TÍTULO II
DO INQUÉRITO POLICIAL
1240
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§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e en-
viará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tive-
rem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores di-
ligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessa-
rem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre
que servir de base a uma ou outra.
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à ins-
trução e julgamento dos processos;
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades
judiciárias;
IV – representar acerca da prisão preventiva.
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do
art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Esta-
tuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o dele-
gado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de
empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou
de suspeitos. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, conterá: (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
I – o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei n. 13.344, de
2016) (Vigência)
1243
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TÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia
do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver quali-
dade para representá-lo.
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por de-
cisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão. (Parágrafo único renumerado pela Lei n. 8.699, de
27.8.1993)
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio
ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluí-
do pela Lei n. 8.699, de 27.8.1993)
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
1247
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Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de pri-
são em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária
ou policial.
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Minis-
tério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por
escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e
os elementos de convicção.
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na
forma da lei. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arqui-
vamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebi-
mento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competen-
te do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da
União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial
poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representa-
ção judicial. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confes-
sado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência
ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério
Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessá-
rio e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguin-
tes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade
de fazê-lo; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
1248
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III – ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao come-
timento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou
suspensão condicional do processo; e (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
IV – nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar,
ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em
favor do agressor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será
firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defen-
sor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realiza-
da audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da
oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condi-
ções dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Mi-
nistério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concor-
dância do investigado e seu defensor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz
devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante
o juízo de execução penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos
requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o §
5º deste artigo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Pú-
blico para a análise da necessidade de complementação das investigações ou
o oferecimento da denúncia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução
penal e de seu descumprimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de
não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para
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TÍTULO V
DA COMPETÊNCIA
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CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO
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CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA
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CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO
CAPÍTULO VII
DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
1261
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pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de respon-
sabilidade. (Redação dada pela Lei n. 10.628, de 24.12.2002)
§ 1º (Vide ADIN n. 2797)
§ 2º (Vide ADIN n. 2797)
Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que forem quere-
lantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento,
quando oposta e admitida a exceção da verdade.
Art. 86. Ao Supremo Tribunal Federal competirá, privativamente, proces-
sar e julgar:
I – os seus ministros, nos crimes comuns;
II – os ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presiden-
te da República;
III – o procurador-geral da República, os desembargadores dos Tribunais
de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e minis-
tros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade.
Art. 87. Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação o julga-
mento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e pre-
feito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juí-
zes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
1262
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TÍTULO VI
DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES
CAPÍTULO I
DAS QUESTÕES PREJUDICIAIS
1263
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CAPÍTULO II
DAS EXCEÇÕES
1264
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1265
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1266
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CAPÍTULO III
DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
CAPÍTULO IV
DO CONFLITO DE JURISDIÇÃO
1267
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1268
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CAPÍTULO V
DA RESTITUIÇÃO DAS COISAS APREENDIDAS
1269
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CAPÍTULO VI
DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
1270
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1271
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CAPÍTULO VII
DO INCIDENTE DE FALSIDADE
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II – assinará o prazo de três dias, sucessivamente, a cada uma das partes,
para prova de suas alegações;
III – conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender
necessárias;
IV – se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desen-
tranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao
Ministério Público.
Art. 146. A arguição de falsidade, feita por procurador, exige poderes
especiais.
Art. 147. O juiz poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.
Art. 148. Qualquer que seja a decisão, não fará coisa julgada em prejuízo
de ulterior processo penal ou civil.
CAPÍTULO VIII
DA INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO
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§ 2º Se não houver prejuízo para a marcha do processo, o juiz poderá au-
torizar sejam os autos entregues aos peritos, para facilitar o exame.
Art. 151. Se os peritos concluírem que o acusado era, ao tempo da infra-
ção, irresponsável nos termos do art. 22 do Código Penal, o processo prosse-
guirá, com a presença do curador.
Art. 152. Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o
processo continuará suspenso até que o acusado se restabeleça, observado
o § 2º do art. 149.
§ 1º O juiz poderá, nesse caso, ordenar a internação do acusado em ma-
nicômio judiciário ou em outro estabelecimento adequado.
§ 2º O processo retomará o seu curso, desde que se restabeleça o acu-
sado, ficando-lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemunhas que
houverem prestado depoimento sem a sua presença.
Art. 153. O incidente da insanidade mental processar-se-á em auto apar-
tado, que só depois da apresentação do laudo, será apenso ao processo
principal.
Art. 154. Se a insanidade mental sobrevier no curso da execução da
pena, observar-se-á o disposto no art. 682.
TÍTULO VII
DA PROVA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1277
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1278
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CAPÍTULO II
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE
CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL
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CAPÍTULO III
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
1288
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1292
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CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
CAPÍTULO V
DO OFENDIDO
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 11.690, DE 2008)
1293
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CAPÍTULO VI
DAS TESTEMUNHAS
1294
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1295
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CAPÍTULO VII
DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
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CAPÍTULO VIII
DA ACAREAÇÃO
CAPÍTULO IX
DOS DOCUMENTOS
1300
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CAPÍTULO X
DOS INDÍCIOS
CAPÍTULO XI
DA BUSCA E DA APREENSÃO
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TÍTULO VIII
DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR,
DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DO JUIZ
1305
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CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1306
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CAPÍTULO III
DO ACUSADO E SEU DEFENSOR
1307
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100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Re-
dação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
§ 1º A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor
não puder comparecer. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008).
§ 2º Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audi-
ência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do
processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente
ou só para o efeito do ato. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008).
Art. 266. A constituição de defensor independerá de instrumento de man-
dato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os
parentes do juiz.
CAPÍTULO IV
DOS ASSISTENTES
1308
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CAPÍTULO V
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA
CAPÍTULO VI
DOS PERITOS E INTÉRPRETES
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TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 12.403, DE 2011)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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VI – os magistrados;
VII – os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII – os ministros de confissão religiosa;
IX – os ministros do Tribunal de Contas;
X – os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado,
salvo quando excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício
daquela função;
XI – os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios,
ativos e inativos. (Redação dada pela Lei n. 5.126, de 20.9.1966)
§ 1º A prisão especial, prevista neste Código ou em outras leis, consiste
exclusivamente no recolhimento em local distinto da prisão comum. (Incluído
pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)
§ 2º Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este
será recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento. (Incluído pela Lei
n. 10.258, de 11.7.2001)
§ 3º A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os
requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de ae-
ração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana.
(Incluído pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)
§ 4º O preso especial não será transportado juntamente com o preso co-
mum. (Incluído pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)
§ 5º Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do
preso comum. (Incluído pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)
Art. 296. Os inferiores e praças de pré, onde for possível, serão recolhi-
dos à prisão, em estabelecimentos militares, de acordo com os respectivos
regulamentos.
Art. 297. Para o cumprimento de mandado expedido pela autoridade judi-
ciária, a autoridade policial poderá expedir tantos outros quantos necessários
às diligências, devendo neles ser fielmente reproduzido o teor do manda-
do original.
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CAPÍTULO II
DA PRISÃO EM FLAGRANTE
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imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas as-
sinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela Lei n.
11.113, de 2005)
§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a
autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou
de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para
isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em
flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder
fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas,
que tenham ouvido sua leitura na presença deste. (Redação dada pela Lei n.
11.113, de 2005)
§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a infor-
mação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma
deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa desig-
nada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão
comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à
família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será
encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o au-
tuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria
Pública. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO III
DA PRISÃO PREVENTIVA
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CAPÍTULO IV
DA PRISÃO DOMICILIAR
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requi-
sitos estabelecidos neste artigo. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for
mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída
por prisão domiciliar, desde que: (Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018).
I – não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;
(Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018).
II – não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. (Incluído
pela Lei n. 13.769, de 2018).
Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser
efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas
previstas no art. 319 deste Código. (Incluído pela Lei n. 13.769, de 2018).
CAPÍTULO V
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO VI
DA LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM FIANÇA
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que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
II – em caso de prisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
III – (revogado); (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
IV – quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão
preventiva (art. 312). (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder
nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
a) (revogada); (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
b) (revogada); (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
c) (revogada). (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração
cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (qua-
tro) anos; (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da
pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Incluído
pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá
ser: (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela
Lei n. 12.403, de 2011).
II – reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Redação dada pela
Lei n. 12.403, de 2011).
III – aumentada em até 1.000 (mil) vezes. (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).
§ 2º (Revogado): (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – (revogado); (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
II – (revogado); (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
III – (revogado). (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
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posto no parágrafo único do art. 336 deste Código. (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
Art. 338. A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será cas-
sada em qualquer fase do processo.
Art. 339. Será também cassada a fiança quando reconhecida a existência
de delito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito.
Art. 340. Será exigido o reforço da fiança:
I – quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente;
II – quando houver depreciação material ou perecimento dos bens hipote-
cados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas;
III – quando for inovada a classificação do delito.
Parágrafo único. A fiança ficará sem efeito e o réu será recolhido à prisão,
quando, na conformidade deste artigo, não for reforçada.
Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: (Redação
dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer,
sem motivo justo; (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
II – deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do proces-
so; (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
III – descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança;
(Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
IV – resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).
V – praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
Art. 342. Se vier a ser reformado o julgamento em que se declarou que-
brada a fiança, esta subsistirá em todos os seus efeitos
Art. 343. O quebramento injustificado da fiança importará na perda de
metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras
medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão preventiva. (Re-
dação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
1330
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TÍTULO X
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
CAPÍTULO I
DAS CITAÇÕES
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CAPÍTULO II
DAS INTIMAÇÕES
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TÍTULO XI
DA APLICAÇÃO PROVISÓRIA DE INTERDIÇÕES
DE DIREITOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA
1336
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TÍTULO XII
DA SENTENÇA
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LIVRO II
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE
TÍTULO I
DO PROCESSO COMUM
CAPÍTULO I
DA INSTRUÇÃO CRIMINAL
1342
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CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
Seção I
Da Acusação e da Instrução Preliminar
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Seção II
Da Pronúncia, da Impronúncia e da Absolvição Sumária
(Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
1349
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Seção III
Da Preparação do Processo para Julgamento em Plenário
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 11.689, DE 2008)
1351
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Seção IV
Do Alistamento dos Jurados
(Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
1352
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urna especial, com as cautelas mencionadas na parte final do § 3º do art. 426
deste Código. (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
§ 2º O juiz presidente requisitará às autoridades locais, associações de
classe e de bairro, entidades associativas e culturais, instituições de ensino
em geral, universidades, sindicatos, repartições públicas e outros núcleos co-
munitários a indicação de pessoas que reúnam as condições para exercer a
função de jurado. (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
Art. 426. A lista geral dos jurados, com indicação das respectivas pro-
fissões, será publicada pela imprensa até o dia 10 de outubro de cada ano e
divulgada em editais afixados à porta do Tribunal do Júri. (Redação dada pela
Lei n. 11.689, de 2008)
§ 1º A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante reclamação de
qualquer do povo ao juiz presidente até o dia 10 de novembro, data de sua
publicação definitiva. (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
§ 2º Juntamente com a lista, serão transcritos os arts. 436 a 446 deste
Código. (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
§ 3º Os nomes e endereços dos alistados, em cartões iguais, após serem
verificados na presença do Ministério Público, de advogado indicado pela Se-
ção local da Ordem dos Advogados do Brasil e de defensor indicado pelas
Defensorias Públicas competentes, permanecerão guardados em urna fecha-
da a chave, sob a responsabilidade do juiz presidente. (Incluído pela Lei n.
11.689, de 2008)
§ 4º O jurado que tiver integrado o Conselho de Sentença nos 12 (doze)
meses que antecederem à publicação da lista geral fica dela excluído. (Inclu-
ído pela Lei n. 11.689, de 2008)
§ 5º Anualmente, a lista geral de jurados será, obrigatoriamente, comple-
tada. (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1353
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Seção V
Do Desaforamento
(Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
1354
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Seção VI
Da Organização da Pauta
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1355
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Seção VII
Do Sorteio e da Convocação dos Jurados
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1356
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Seção VIII
Da Função do Jurado
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1357
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1358
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Seção IX
Da Composição do Tribunal do Júri e da Formação do Conselho de
Sentença
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu pre-
sidente e por 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alista-
dos, 7 (sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão
de julgamento. (Redação dada pela Lei n. 11.689, de 2008)
Art. 448. São impedidos de servir no mesmo Conselho: (Redação dada
pela Lei n. 11.689, de 2008)
I – marido e mulher; (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
II – ascendente e descendente; (Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1359
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1360
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Seção X
Da reunião e das sessões do Tribunal do Júri
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1361
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1362
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Seção XI
Da Instrução em Plenário
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1365
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1366
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Seção XII
Dos Debates
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1367
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1368
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Seção XIII
Do Questionário e sua Votação
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1369
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1370
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1371
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Seção XIV
Da sentença
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1372
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1373
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Seção XV
Da Ata dos Trabalhos
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1374
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1375
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Seção XVI
Das Atribuições do Presidente do Tribunal do Júri
(Incluído pela Lei n. 11.689, de 2008)
1376
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TÍTULO II
DOS PROCESSOS ESPECIAIS
CAPÍTULO II
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES
DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
1377
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LIVRO III
DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL
TÍTULO II
DOS RECURSOS EM GERAL
CAPÍTULO X
DO HABEAS CORPUS E SEU PROCESSO
1378
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V – quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a
lei a autoriza;
VI – quando o processo for manifestamente nulo;
VII – quando extinta a punibilidade.
Art. 649. O juiz ou o tribunal, dentro dos limites da sua jurisdição, fará
passar imediatamente a ordem impetrada, nos casos em que tenha cabimen-
to, seja qual for a autoridade coatora.
Art. 650. Competirá conhecer, originariamente, do pedido de ha-
beas corpus:
I – ao Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos no Art. 101, I, g, da
Constituição;
II – aos Tribunais de Apelação, sempre que os atos de violência ou coação
forem atribuídos aos governadores ou interventores dos Estados ou Territó-
rios e ao prefeito do Distrito Federal, ou a seus secretários, ou aos chefes
de Polícia.
§ 1º A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação pro-
vier de autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição.
§ 2º Não cabe o habeas corpus contra a prisão administrativa, atual ou
iminente, dos responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à Fazenda Pú-
blica, alcançados ou omissos em fazer o seu recolhimento nos prazos legais,
salvo se o pedido for acompanhado de prova de quitação ou de depósito do
alcance verificado, ou se a prisão exceder o prazo legal.
Art. 651. A concessão do habeas corpus não obstará, nem porá ter-
mo ao processo, desde que este não esteja em conflito com os fundamen-
tos daquela.
Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do
processo, este será renovado.
Art. 653. Ordenada a soltura do paciente em virtude de habeas corpus,
será condenada nas custas a autoridade que, por má-fé ou evidente abuso de
poder, tiver determinado a coação.
1379
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Parágrafo único. Neste caso, será remetida ao Ministério Público cópia das
peças necessárias para ser promovida a responsabilidade da autoridade.
Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa,
em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.
§ 1º A petição de habeas corpus conterá:
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou
coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;
b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples
ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não sou-
ber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.
§ 2º Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício or-
dem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que al-
guém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.
Art. 655. O carcereiro ou o diretor da prisão, o escrivão, o oficial de jus-
tiça ou a autoridade judiciária ou policial que embaraçar ou procrastinar a
expedição de ordem de habeas corpus, as informações sobre a causa da pri-
são, a condução e apresentação do paciente, ou a sua soltura, será multado
na quantia de duzentos mil-réis a um conto de réis, sem prejuízo das penas
em que incorrer. As multas serão impostas pelo juiz do tribunal que julgar
o habeas corpus, salvo quando se tratar de autoridade judiciária, caso em
que caberá ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribunal de Apelação impor
as multas.
Art. 656. Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar neces-
sário, e estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente
apresentado em dia e hora que designar.
Parágrafo único. Em caso de desobediência, será expedido mandado de
prisão contra o detentor, que será processado na forma da lei, e o juiz pro-
videnciará para que o paciente seja tirado da prisão e apresentado em juízo.
1380
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1384
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TÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE
POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
1385
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1386
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CAPÍTULO I I
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
Art. 6º (VETADO)
Art. 7º A organização do Sisnad assegura a orientação central e a exe-
cução descentralizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas
federal, distrital, estadual e municipal e se constitui matéria definida no re-
gulamento desta Lei.
Art. 7º-A. (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 8º (VETADO)
1387
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Das Competências
1388
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CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
1389
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1390
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas
1391
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CAPÍTULO III
(VETADO)
Art. 9º (VETADO)
Art. 10. (VETADO)
Art. 11. (VETADO)
Art. 12. (VETADO)
Art. 13. (VETADO)
Art. 14. (VETADO)
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
1392
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TÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E
REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO I
DA PREVENÇÃO
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Das Diretrizes
1393
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1394
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas
1395
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CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL DE
USUÁRIOS O U DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO II
(Redação dada pela Lei n. 13.840, de 2019)
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO, TRATAMENTO, ACOLHIMENTO E
DE REINSERÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE USUÁRIOS OU DEPEN-
DENTES DE DROGAS
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Disposições Gerais
1396
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Da Educação na Reinserção Social e Econômica
1397
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Seção III
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Trabalho na Reinserção Social e Econômica
Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas
1398
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1399
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1400
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Seção V
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Plano Individual de Atendimento
1401
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1402
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Seção VI
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora
1403
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CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada
ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o
Ministério Público e o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer
consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I – advertência sobre os efeitos das drogas;
II – prestação de serviços à comunidade;
III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal,
semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quanti-
dade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz
atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pesso-
ais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão
aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do
caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas
comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabeleci-
mentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem,
preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários
e dependentes de drogas.
§ 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refe-
re o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente,
poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
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I – admoestação verbal;
II – multa.
§ 7º O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do in-
frator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambula-
torial, para tratamento especializado.
Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II
do § 6º do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o
número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem
superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade
econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do
maior salário mínimo.
Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se
refere o § 6º do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das pe-
nas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107
e seguintes do Código Penal.
TÍTULO IV
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO
ILÍCITO DE DROGAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1405
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1406
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES
1407
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1408
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1409
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1410
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CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PENAL
Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste
Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente,
as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
§ 1º O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei,
salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei,
será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei n. 9.099,
de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.
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Seção I
Da Investigação
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Seção II
Da Instrução Criminal
1415
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sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável
tes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas cor-
fará em 10 (dez) dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.
forma do art. 32, § 1º, desta Lei, preservando-se, para eventual contraprova,
Art. 59. Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta
Lei, o réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e
1416
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CAPÍTULO IV
DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO
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Art. 61. Não havendo prejuízo para a produção da prova dos fatos e com-
provado o interesse público ou social, ressalvado o disposto no art. 62 desta
Lei, mediante autorização do juízo competente, ouvido o Ministério Público e
cientificada a Senad, os bens apreendidos poderão ser utilizados pelos órgãos
ou pelas entidades que atuam na prevenção do uso indevido, na atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas e na repressão à pro-
dução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, exclusivamente no inte-
resse dessas atividades.
Parágrafo único. Recaindo a autorização sobre veículos, embarcações ou
aeronaves, o juiz ordenará à autoridade de trânsito ou ao equivalente órgão
de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e licen-
ciamento, em favor da instituição à qual tenha deferido o uso, ficando esta
livre do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, até o trânsito
em julgado da decisão que decretar o seu perdimento em favor da União.
Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer
outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e
objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos
nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judici-
ária responsável pela investigação ao juízo competente. (Redação dada pela
Lei n. 13.840, de 2019)
§ 1º O juiz, no prazo de 30 (trinta) dias contado da comunicação de que
trata o caput, determinará a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as
armas, que serão recolhidas na forma da legislação específica. (Incluído pela
Lei n. 13.840, de 2019)
§ 2º A alienação será realizada em autos apartados, dos quais constará
a exposição sucinta do nexo de instrumentalidade entre o delito e os bens
apreendidos, a descrição e especificação dos objetos, as informações sobre
quem os tiver sob custódia e o local em que se encontrem. (Incluído pela Lei
n. 13.840, de 2019)
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Art. 64. A União, por intermédio da Senad, poderá firmar convênio com os
Estados, com o Distrito Federal e com organismos orientados para a preven-
ção do uso indevido de drogas, a atenção e a reinserção social de usuários ou
dependentes e a atuação na repressão à produção não autorizada e ao tráfico
ilícito de drogas, com vistas na liberação de equipamentos e de recursos por
ela arrecadados, para a implantação e execução de programas relacionados
à questão das drogas.
TÍTULO V
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
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TÍTULO V-A
(Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1º desta Lei, até
que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denomi-
nam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras
sob controle especial, da Portaria SVS/MS n. 344, de 12 de maio de 1998.
Art. 67. A liberação dos recursos previstos na Lei n. 7.560, de 19 de de-
zembro de 1986, em favor de Estados e do Distrito Federal, dependerá de sua
adesão e respeito às diretrizes básicas contidas nos convênios firmados e do
fornecimento de dados necessários à atualização do sistema previsto no art.
17 desta Lei, pelas respectivas polícias judiciárias.
Art. 67-A. Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para
execução das políticas sobre drogas deverão garantir o acesso às suas insta-
lações, à documentação e a todos os elementos necessários à efetiva fiscali-
zação pelos órgãos competentes. (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
criar estímulos fiscais e outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que
colaborem na prevenção do uso indevido de drogas, atenção e reinserção so-
cial de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada e
do tráfico ilícito de drogas.
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou
estabelecimentos hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim
como nos serviços de saúde que produzirem, venderem, adquirirem, consumi-
rem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro em que existam
essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito:
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Mensagem de veto
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1437
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Delegado de Polícia Civil
1438
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Delegado de Polícia Civil
• Vigência
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
1439
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1440
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CAPÍTULO II
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA
1441
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Delegado de Polícia Civil
Seção I
Da Colaboração Premiada
Seção I
Da Colaboração Premiada
(Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
1442
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Delegado de Polícia Civil
1443
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Delegado de Polícia Civil
1444
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Delegado de Polícia Civil
1445
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Delegado de Polícia Civil
1446
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Delegado de Polícia Civil
1447
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Delegado de Polícia Civil
1448
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Delegado de Polícia Civil
1449
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Seção II
Da Ação Controlada
Seção III
Da Infiltração de Agentes
1450
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1451
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1452
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Art. 10-C. Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para,
1453
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1454
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Seção IV
Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações
Seção V
Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova
1455
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CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão
apurados mediante procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei n. 3.689,
de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), observado o disposto
no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo ra-
zoável, o qual não poderá exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o réu
estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por decisão fundamentada,
devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastina-
tório atribuível ao réu.
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade
judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências
investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado,
amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do di-
reito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados
os referentes às diligências em andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor
terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigi-
losos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser
ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.
Art. 24. O art. 288 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), passa a vigorar com a seguinte redação:
“ Associação Criminosa
1456
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
1457
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CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS
E VALORES
1458
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1459
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1460
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1461
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1462
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1463
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CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
1464
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das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena pri-
vativa de liberdade aplicada.
§ 1º A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamen-
tarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver
sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça
Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção,
do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei,
e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência
dos órgãos locais com idêntica função. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 2º Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor
da União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu
criminal ou a entidade pública, se houver interesse na sua conservação. (In-
cluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO IV
DOS BENS, DIREITOS OU VALORES ORIUNDOS DE CRIMES PRATI-
CADOS NO ESTRANGEIRO
1465
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CAPÍTULO V
(Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
1466
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1467
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1468
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CAPÍTULO VI
DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE REGISTROS
1469
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rado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autori-
dade competente.
Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o ca-
dastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como
de seus procuradores. (Incluído pela Lei n. 10.701, de 2003)
CAPÍTULO VII
DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
1470
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CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
1471
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CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
1472
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CAPÍTULO X
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
1473
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1474
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1475
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FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
Zélia M. Cardoso de Mello
Ozires Silva
1476
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1477
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c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrên-
cia de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
IV – extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput,
e §§ lo, 2º e 3º); (Inciso incluído pela Lei n. 8.930, de 1994)
V – estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º); (Redação dada pela Lei n.
12.015, de 2009)
VI – estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); (Re-
dação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
VII – epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). (Inciso incluído pela
Lei n. 8.930, de 1994)
VII – A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VII – B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto des-
tinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e §
1º-B, com a redação dada pela Lei n. 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso
incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VIII – favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração se-
xual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e
2º). (Incluído pela Lei n. 12.978, de 2014)
IX – furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que
cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consu-
mados: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei n. 2.889, de
1º de outubro de 1956; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,
previsto no art. 16 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
1478
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1479
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1480
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Art. 267................................................................
Pena – reclusão, de dez a quinze anos.
........................................................................
Art. 270................................................................
Pena – reclusão, de dez a quinze anos.
.......................................................................”
Art. 7º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte parágrafo:
“Art. 159...............................................................
........................................................................
§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que de-
nunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena
reduzida de um a dois terços.”
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288
do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura,
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade
o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena redu-
zida de um a dois terços.
Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts.
157, § 3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua com-
binação com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com
o art. 223, caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de
metade, respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a víti-
ma em qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.
Art. 10. O art. 35 da Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vi-
gorar acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:
“Art. 35.................................................................
Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo serão contados
em dobro quando se tratar dos crimes previstos nos arts. 12, 13 e 14.”
1481
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FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
1482
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Mensagem de veto
Vide Lei n. 12.735, de 2012
(Vide ADO N. 26)
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
1483
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1484
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1485
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JOSÉ SARNEY
Paulo Brossard
1486
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1487
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1488
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja
Art. 5º (VETADO)
1489
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CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
observará:
interesse ambiental;
do crime.
1490
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crimes culposos.
fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos
ambiental;
1491
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ambiental.
ou qualificam o crime:
meio ambiente;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
ambiental;
autoridades competentes;
1492
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pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não
ao meio ambiente.
revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada
cálculo de multa.
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da
I – multa;
1493
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III – proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter
meio ambiente.
consistirá em:
Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado
Nacional.
1494
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CAPÍTULO III
§ 1º deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em
1495
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CAPÍTULO IV
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública
incondicionada.
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata
1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei,
do mesmo artigo;
1496
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CAPÍTULO V
aplicar a pena.
1497
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tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do
destruição em massa.
caça profissional.
1498
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cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando
animal.
de domínio público;
náutica.
1499
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1500
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Seção II
normas de proteção:
cumulativamente.
11.428, de 2006).
cumulativamente.
1501
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n. 9.985, de 2000)
9.985, de 2000)
de 2000)
§ 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. (Incluído pela
a um ano, e multa.
1502
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cumulativamente.
Art. 43. (VETADO)
determinações legais:
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda,
produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem
Art. 47. (VETADO)
formas de vegetação:
privada alheia:
1503
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cumulativamente.
n. 11.284, de 2006)
de 2006)
será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. (Incluído pela Lei n.
11.284, de 2006)
1504
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Seção III
§ 1º Se o crime é culposo:
§ 2º Se o crime:
I – tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos
à saúde da população;
1505
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com a obtida:
regulamentos:
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 12.305,
de 2010)
n. 12.305, de 2010)
1506
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§ 3º Se o crime é culposo:
Art. 57. (VETADO)
aumentadas:
ambiente em geral;
em outrem;
Art. 59. (VETADO)
cumulativamente.
1507
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Seção IV
judicial;
com a concedida:
1508
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n. 12.408, de 2011)
Seção V
1509
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de questões ambientais:
11.284, de 2006)
de 2006)
§ 2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano
CAPÍTULO VI
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
1510
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I – vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto
da notificação.
I – advertência;
1511
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utilizados na infração;
X – (VETADO)
ou dolo:
1512
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se prolongar no tempo.
Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma
1513
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incidência.
CAPÍTULO VII
AMBIENTE
necessária cooperação a outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para:
caso.
1514
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
1515
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2.163-41, de 2001)
das obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e
2.163-41, de 2001)
V – o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior
2.163-41, de 2001)
VI – o foro competente para dirimir litígios entre as partes. (Incluído pela
1516
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2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
1517
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1518
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1519
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1520
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1521
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1522
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1523
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1524
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1525
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1526
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PARTE PRIMEIRA
1527
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TÍTULO I
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A EXISTÊNCIA DA UNIÃO
1528
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O LIVRE EXERCÍCIO DOS PODERES CONSTITUCIONAIS
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA O EXERCÍCIO DOS DIREITOS POLÍTICOS,
INDIVIDUAIS E SOCIAIS
1529
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA INTERNA DO PAÍS
1530
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CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A PROBIDADE NA ADMINISTRAÇÃO
1531
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CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LEI ORÇAMENTÁRIA
1532
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CAPÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA A GUARDA E LEGAL EMPREGO DOS DINHEI-
ROS PÚBLICOS:
Art. 11. São crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos:
1 - ordenar despesas não autorizadas por lei ou sem observânciadas pres-
crições legais relativas às mesmas;
2 - Abrir crédito sem fundamento em lei ou sem as formalidades legais;
3 - Contrair empréstimo, emitir moeda corrente ou apólices, ou efetuar
operação de crédito sem autorização legal;
4 - alienar imóveis nacionais ou empenhar rendas públicas sem autori-
zação legal;
5 - negligenciar a arrecadação das rendas impostos e taxas, bem como a
conservação do patrimônio nacional.
CAPÍTULO VIII
DOS CRIMES CONTRA O CUMPRIMENTO DAS DECISÕES JUDICIÁ-
RIAS;
1533
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TÍTULO II
DOS MINISTROS DE ESTADO
PARTE SEGUNDA
PROCESSO E JULGAMENTO
TÍTULO ÚNICO
DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E MINISTROS DE ESTADO
CAPÍTULO I
DA DENÚNCIA
1534
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CAPÍTULO II
DA ACUSAÇÃO
1535
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1536
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CAPÍTULO III
DO JULGAMENTO
1537
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1538
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PARTE TERCEIRA
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
1539
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CAPÍTULO II
DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA
1540
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TÍTULO II
DO PROCESSO E JULGAMENTO
CAPÍTULO I
DA DENÚNCIA
1541
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1542
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1543
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CAPÍTULO II
DA ACUSAÇÃO E DA DEFESA
1544
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CAPÍTULO III
DA SENTENÇA
1545
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rio sobre o tempo não excedente de cinco anos, durante o qual o condenado
deverá ficar inabilitado para o exercício de qualquer função pública.
Art. 69. De acordo com a decisão do Senado, o Presidente lavrará nos
autos, a sentença que será assinada por ele e pêlos senadores, que tiverem
tomado parte no julgamento, e transcrita na ata.
Art. 70. No caso de condenação, fica o acusado desde logo destituído do
seu cargo. Se a sentença for absolutória, produzirá a imediata reabilitação do
acusado, que voltará ao exercício do cargo, com direito à parte dos vencimen-
tos de que tenha sido privado.
Art. 71. Da sentença, dar-se-á imediato conhecimento ao Presidente da
República, ao Supremo Tribunal Federal e ao acusado.
Art. 72. Se no dia do encerramento do Congresso Nacional não estiver
concluído o processo ou julgamento de Ministro do Supremo Tribunal Federal
ou do Procurador Geral da República, deverá ele ser convocado extraordina-
riamente pelo terço do Senado Federal.
Art. 73 No processo e julgamento de Ministro do Supremo Tribunal, ou do
Procurador Geral da República serão subsidiários desta lei, naquilo em que
lhes forem aplicáveis, o Regimento Interno do Senado Federal e o Código de
Processo Penal.
PARTE QUARTA
TÍTULO ÚNICO
CAPÍTULO I
DOS GOVERNADORES E SECRETÁRIOS DOS ESTADOS
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CAPÍTULO II
DA DENÚNCIA, ACUSAÇÃO E JULGAMENTO
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DISPOSIÇÕES GERAIS
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Sylvic de Noronha
Canrobert P. da Costa
Raul Fernandes
Guilherme da Silveira
João Valdetaro de Amorim e Mello
Daniel de Carvalho
Clemente Mariani
Armando Trompowsky
Este texto não substitui o publicado no DOU de 12.4.1950
*
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES COMUNS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL E À FALÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Da Verificação e da Habilitação de Créditos
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Art. 10. Não observado o prazo estipulado no art. 7º, § 1º, desta Lei, as
habilitações de crédito serão recebidas como retardatárias.
§ 1º Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, exce-
tuados os titulares de créditos derivados da relação de trabalho, não terão
direito a voto nas deliberações da assembleia-geral de credores.
§ 2º Aplica-se o disposto no § 1º deste artigo ao processo de falência, sal-
vo se, na data da realização da assembleia-geral, já houver sido homologado
o quadro-geral de credores contendo o crédito retardatário.
§ 3º Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios
eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se
computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data
do pedido de habilitação.
§ 4º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o credor poderá requerer
a reserva de valor para satisfação de seu crédito.
§ 5º As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da ho-
mologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação e
processadas na forma dos arts. 13 a 15 desta Lei.
§ 6º Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que não
habilitaram seu crédito poderão, observado, no que couber, o procedimento
ordinário previsto no Código de Processo Civil, requerer ao juízo da falência
ou da recuperação judicial a retificação do quadro-geral para inclusão do res-
pectivo crédito.
§ 7º O quadro-geral de credores será formado com o julgamento das im-
pugnações tempestivas e com as habilitações e as impugnações retardatárias
decididas até o momento da sua formação. (Incluído pela Lei n. 14.112, de
2020) (Vigência)
§ 8º As habilitações e as impugnações retardatárias acarretarão a reserva
do valor para a satisfação do crédito discutido. (Incluído pela Lei n. 14.112,
de 2020) (Vigência)
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Art. 14. Caso não haja impugnações, o juiz homologará, como quadro-
-geral de credores, a relação dos credores de que trata o § 2º do art. 7º, res-
salvado o disposto no art. 7º-A desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 14.112,
de 2020) (Vigência)
Art. 15. Transcorridos os prazos previstos nos arts. 11 e 12 desta Lei, os
autos de impugnação serão conclusos ao juiz, que:
I – determinará a inclusão no quadro-geral de credores das habilitações
de créditos não impugnadas, no valor constante da relação referida no § 2º
do art. 7º desta Lei;
II – julgará as impugnações que entender suficientemente esclarecidas
pelas alegações e provas apresentadas pelas partes, mencionando, de cada
crédito, o valor e a classificação;
III – fixará, em cada uma das restantes impugnações, os aspectos contro-
vertidos e decidirá as questões processuais pendentes;
IV – determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de
instrução e julgamento, se necessário.
Art. 16. O juiz determinará, para fins de rateio, a reserva de valor para
satisfação do crédito impugnado.
Parágrafo único. Sendo parcial, a impugnação não impedirá o pagamento
da parte incontroversa.
Art. 16. Para fins de rateio na falência, deverá ser formado quadro-geral
de credores, composto pelos créditos não impugnados constantes do edital
de que trata o § 2º do art. 7º desta Lei, pelo julgamento de todas as impug-
nações apresentadas no prazo previsto no art. 8º desta Lei e pelo julgamento
realizado até então das habilitações de crédito recebidas como retardatárias.
(Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 1º As habilitações retardatárias não julgadas acarretarão a reserva do
valor controvertido, mas não impedirão o pagamento da parte incontroversa.
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
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Seção II-A
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Das Conciliações e das Mediações Antecedentes ou Incidentais aos
Processos de Recuperação Judicial’
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Seção III
Do Administrador Judicial e do Comitê de Credores
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II – na recuperação judicial:
a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recu-
peração judicial;
b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida
no plano de recuperação;
c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das ativi-
dades do devedor;
c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das ativi-
dades do devedor, fiscalizando a veracidade e a conformidade das informa-
ções prestadas pelo devedor; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)
(Vigência)
d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de
que trata o inciso III do caput do art. 63 desta Lei;
e) fiscalizar o decurso das tratativas e a regularidade das negociações
entre devedor e credores; (Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
f) assegurar que devedor e credores não adotem expedientes dilatórios,
inúteis ou, em geral, prejudiciais ao regular andamento das negociações; (In-
cluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
g) assegurar que as negociações realizadas entre devedor e credores se-
jam regidas pelos termos convencionados entre os interessados ou, na falta
de acordo, pelas regras propostas pelo administrador judicial e homologadas
pelo juiz, observado o princípio da boa-fé para solução construtiva de con-
sensos, que acarretem maior efetividade econômico-financeira e proveito so-
cial para os agentes econômicos envolvidos; (Incluído pela Lei n. 14.112, de
2020) (Vigência)
h) apresentar, para juntada aos autos, e publicar no endereço eletrônico es-
pecífico relatório mensal das atividades do devedor e relatório sobre o plano de
recuperação judicial, no prazo de até 15 (quinze) dias contado da apresentação
do plano, fiscalizando a veracidade e a conformidade das informações presta-
das pelo devedor, além de informar eventual ocorrência das condutas previstas
no art. 64 desta Lei; (Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
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III – na falência:
a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credo-
res terão à sua disposição os livros e documentos do falido;
b) examinar a escrituração do devedor;
c) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa
falida;
c) relacionar os processos e assumir a representação judicial e extrajudi-
cial, incluídos os processos arbitrais, da massa falida; (Redação dada pela Lei
n. 14.112, de 2020) (Vigência)
d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele
o que não for assunto de interesse da massa;
e) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do
termo de compromisso, prorrogável por igual período, relatório sobre as cau-
sas e circunstâncias que conduziram à situação de falência, no qual apontará
a responsabilidade civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no art.
186 desta Lei;
f) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arre-
cadação, nos termos dos arts. 108 e 110 desta Lei;
g) avaliar os bens arrecadados;
h) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização ju-
dicial, para a avaliação dos bens caso entenda não ter condições técnicas para
a tarefa;
i) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos
credores;
j) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis
ou sujeitos a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dis-
pendiosa, nos termos do art. 113 desta Lei;
j) proceder à venda de todos os bens da massa falida no prazo máximo de
180 (cento e oitenta) dias, contado da data da juntada do auto de arrecadação,
sob pena de destituição, salvo por impossibilidade fundamentada, reconhecida
por decisão judicial; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
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§ 3º Caberá aos próprios membros do Comitê indicar, entre eles, quem irá
presidi-lo.
Art. 27. O Comitê de Credores terá as seguintes atribuições, além de ou-
tras previstas nesta Lei:
I – na recuperação judicial e na falência:
a) fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial;
b) zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei;
c) comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos
interesses dos credores;
d) apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados;
e) requerer ao juiz a convocação da assembleia-geral de credores;
f) manifestar-se nas hipóteses previstas nesta Lei;
II – na recuperação judicial:
a) fiscalizar a administração das atividades do devedor, apresentando, a
cada 30 (trinta) dias, relatório de sua situação;
b) fiscalizar a execução do plano de recuperação judicial;
c) submeter à autorização do juiz, quando ocorrer o afastamento do de-
vedor nas hipóteses previstas nesta Lei, a alienação de bens do ativo per-
manente, a constituição de ônus reais e outras garantias, bem como atos de
endividamento necessários à continuação da atividade empresarial durante o
período que antecede a aprovação do plano de recuperação judicial.
§ 1º As decisões do Comitê, tomadas por maioria, serão consignadas em
livro de atas, rubricado pelo juízo, que ficará à disposição do administrador
judicial, dos credores e do devedor.
§ 2º Caso não seja possível a obtenção de maioria em deliberação do Co-
mitê, o impasse será resolvido pelo administrador judicial ou, na incompati-
bilidade deste, pelo juiz.
Art. 28. Não havendo Comitê de Credores, caberá ao administrador judi-
cial ou, na incompatibilidade deste, ao juiz exercer suas atribuições.
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Art. 29. Os membros do Comitê não terão sua remuneração custeada pelo
devedor ou pela massa falida, mas as despesas realizadas para a realização
de ato previsto nesta Lei, se devidamente comprovadas e com a autorização
do juiz, serão ressarcidas atendendo às disponibilidades de caixa.
Art. 30. Não poderá integrar o Comitê ou exercer as funções de admi-
nistrador judicial quem, nos últimos 5 (cinco) anos, no exercício do cargo de
administrador judicial ou de membro do Comitê em falência ou recuperação
judicial anterior, foi destituído, deixou de prestar contas dentro dos prazos
legais ou teve a prestação de contas desaprovada.
§ 1º Ficará também impedido de integrar o Comitê ou exercer a função
de administrador judicial quem tiver relação de parentesco ou afinidade até
o 3º (terceiro) grau com o devedor, seus administradores, controladores ou
representantes legais ou deles for amigo, inimigo ou dependente.
§ 2º O devedor, qualquer credor ou o Ministério Público poderá requerer
ao juiz a substituição do administrador judicial ou dos membros do Comitê
nomeados em desobediência aos preceitos desta Lei.
§ 3º O juiz decidirá, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o reque-
rimento do § 2º deste artigo.
Art. 31. O juiz, de ofício ou a requerimento fundamentado de qualquer
interessado, poderá determinar a destituição do administrador judicial ou de
quaisquer dos membros do Comitê de Credores quando verificar desobediên-
cia aos preceitos desta Lei, descumprimento de deveres, omissão, negligên-
cia ou prática de ato lesivo às atividades do devedor ou a terceiros.
§ 1º No ato de destituição, o juiz nomeará novo administrador judicial ou
convocará os suplentes para recompor o Comitê.
§ 2º Na falência, o administrador judicial substituído prestará contas no
prazo de 10 (dez) dias, nos termos dos §§ 1º a 6º do art. 154 desta Lei.
Art. 32. O administrador judicial e os membros do Comitê responderão
pelos prejuízos causados à massa falida, ao devedor ou aos credores por dolo
ou culpa, devendo o dissidente em deliberação do Comitê consignar sua dis-
cordância em ata para eximir-se da responsabilidade.
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Seção IV
Da Assembleia-Geral de Credores
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CAPÍTULO III
DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Do Pedido e do Processamento da Recuperação Judicial
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Seção III
Do Plano de Recuperação Judicial
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Seção IV
Do Procedimento de Recuperação Judicial
Art. 55. Qualquer credor poderá manifestar ao juiz sua objeção ao plano
de recuperação judicial no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da
relação de credores de que trata o § 2º do art. 7º desta Lei.
Parágrafo único. Caso, na data da publicação da relação de que trata o
caput deste artigo, não tenha sido publicado o aviso previsto no art. 53,
parágrafo único, desta Lei, contar-se-á da publicação deste o prazo para as
objeções.
Art. 56. Havendo objeção de qualquer credor ao plano de recuperação
judicial, o juiz convocará a assembleia-geral de credores para deliberar sobre
o plano de recuperação.
§ 1º A data designada para a realização da assembleia-geral não excederá
150 (cento e cinquenta) dias contados do deferimento do processamento da
recuperação judicial.
§ 2º A assembleia-geral que aprovar o plano de recuperação judicial pode-
rá indicar os membros do Comitê de Credores, na forma do art. 26 desta Lei,
se já não estiver constituído.
§ 3º O plano de recuperação judicial poderá sofrer alterações na assembleia-
-geral, desde que haja expressa concordância do devedor e em termos que não
impliquem diminuição dos direitos exclusivamente dos credores ausentes.
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Art. 61. Proferida a decisão prevista no art. 58 desta Lei, o juiz poderá
determinar a manutenção do devedor em recuperação judicial até que sejam
cumpridas todas as obrigações previstas no plano que vencerem até, no má-
ximo, 2 (dois) anos depois da concessão da recuperação judicial, independen-
temente do eventual período de carência. (Redação dada pela Lei n. 14.112,
de 2020) (Vigência)
§ 1º Durante o período estabelecido no caput deste artigo, o descumpri-
mento de qualquer obrigação prevista no plano acarretará a convolação da
recuperação em falência, nos termos do art. 73 desta Lei.
§ 2º Decretada a falência, os credores terão reconstituídos seus direitos
e garantias nas condições originalmente contratadas, deduzidos os valores
eventualmente pagos e ressalvados os atos validamente praticados no âmbito
da recuperação judicial.
Art. 62. Após o período previsto no art. 61 desta Lei, no caso de descum-
primento de qualquer obrigação prevista no plano de recuperação judicial,
qualquer credor poderá requerer a execução específica ou a falência com
base no art. 94 desta Lei.
Art. 63. Cumpridas as obrigações vencidas no prazo previsto no caput do
art. 61 desta Lei, o juiz decretará por sentença o encerramento da recupera-
ção judicial e determinará:
I – o pagamento do saldo de honorários ao administrador judicial, somen-
te podendo efetuar a quitação dessas obrigações mediante prestação de con-
tas, no prazo de 30 (trinta) dias, e aprovação do relatório previsto no inciso
III do caput deste artigo;
II – a apuração do saldo das custas judiciais a serem recolhidas;
III – a apresentação de relatório circunstanciado do administrador judicial,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias, versando sobre a execução do plano de
recuperação pelo devedor;
IV – a dissolução do Comitê de Credores e a exoneração do administrador
judicial;
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judicial aprovado, não poderá ser anulada ou tornada ineficaz após a consu-
mação do negócio jurídico com o recebimento dos recursos correspondentes
pelo devedor. (Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Art. 67. Os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor
durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos a despesas com
fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo, serão considerados
extraconcursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que cou-
ber, a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.
Parágrafo único. Os créditos quirografários sujeitos à recuperação judicial
pertencentes a fornecedores de bens ou serviços que continuarem a provê-
-los normalmente após o pedido de recuperação judicial terão privilégio geral
de recebimento em caso de decretação de falência, no limite do valor dos
bens ou serviços fornecidos durante o período da recuperação.
Parágrafo único. O plano de recuperação judicial poderá prever tratamen-
to diferenciado aos créditos sujeitos à recuperação judicial pertencentes a
fornecedores de bens ou serviços que continuarem a provê-los normalmente
após o pedido de recuperação judicial, desde que tais bens ou serviços sejam
necessários para a manutenção das atividades e que o tratamento diferen-
ciado seja adequado e razoável no que concerne à relação comercial futura.
(Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Art. 68. As Fazendas Públicas e o Instituto Nacional do Seguro Social –
INSS poderão deferir, nos termos da legislação específica, parcelamento de
seus créditos, em sede de recuperação judicial, de acordo com os parâmetros
estabelecidos na Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário
Nacional.
Parágrafo único. As microempresas e empresas de pequeno porte farão
jus a prazos 20% (vinte por cento) superiores àqueles regularmente concedi-
dos às demais empresas. (Incluído pela Lei Complementar n. 147, de 2014)
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Seção IV-A
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Do Financiamento do Devedor e do Grupo
Devedor durante a Recuperação Judicial’
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Seção IV-B
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Da Consolidação Processual e da Consolidação Substancial’
Art. 69-G. Os devedores que atendam aos requisitos previstos nesta Lei
e que integrem grupo sob controle societário comum poderão requerer recu-
peração judicial sob consolidação processual. (Incluído pela Lei n. 14.112, de
2020) (Vigência)
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Seção V
Do Plano de Recuperação Judicial para
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
Art. 70. As pessoas de que trata o art. 1º desta Lei e que se incluam nos
conceitos de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da le-
gislação vigente, sujeitam-se às normas deste Capítulo.
§ 1º As microempresas e as empresas de pequeno porte, conforme defini-
das em lei, poderão apresentar plano especial de recuperação judicial, desde
que afirmem sua intenção de fazê-lo na petição inicial de que trata o art. 51
desta Lei.
§ 2º Os credores não atingidos pelo plano especial não terão seus créditos
habilitados na recuperação judicial.
Art. 70-A. O produtor rural de que trata o § 3º do art. 48 desta Lei poderá
apresentar plano especial de recuperação judicial, nos termos desta Seção,
desde que o valor da causa não exceda a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais). (Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no pra-
zo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições:
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CAPÍTULO IV
DA CONVOLAÇÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL EM FALÊNCIA
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CAPÍTULO V
DA FALÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
1614
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Seção II
Da Classificação dos Créditos
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VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis pe-
nais ou administrativas, incluídas as multas tributárias; (Redação dada pela
Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
VIII – créditos subordinados, a saber:
a) os assim previstos em lei ou em contrato;
b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.
VIII – os créditos subordinados, a saber: (Redação dada pela Lei n. 14.112,
de 2020) (Vigência)
a) os previstos em lei ou em contrato; e (Redação dada pela Lei n. 14.112,
de 2020) (Vigência)
b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício
cuja contratação não tenha observado as condições estritamente comutati-
vas e as práticas de mercado; (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020)
(Vigência)
IX – os juros vencidos após a decretação da falência, conforme previsto no
art. 124 desta Lei. (Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 1º Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado como
valor do bem objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada
com sua venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor de avaliação do
bem individualmente considerado.
§ 2º Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio
ao recebimento de sua parcela do capital social na liquidação da sociedade.
§ 3º As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se
as obrigações neles estipuladas se vencerem em virtude da falência.
§ 4º Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quiro-
grafários. (Revogado pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 4º (Revogado). (Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 5º Para os fins do disposto nesta Lei, os créditos cedidos a qualquer tí-
tulo manterão sua natureza e classificação. (Incluído pela Lei n. 14.112, de
2020) (Vigência)
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Seção III
Do Pedido de Restituição
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Seção IV
Do Procedimento para a Decretação da Falência
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Seção V
Da Inabilitação Empresarial, dos Direitos e Deveres do Falido
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empre-
sarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas
obrigações, respeitado o disposto no § 1º do art. 181 desta Lei.
Parágrafo único. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer
ao juiz da falência que proceda à respectiva anotação em seu registro.
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Seção VI
Da Falência Requerida pelo Próprio Devedor
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Seção VII
Da Arrecadação e da Custódia dos Bens
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Art. 109. O estabelecimento será lacrado sempre que houver risco para a
execução da etapa de arrecadação ou para a preservação dos bens da massa
falida ou dos interesses dos credores.
Art. 110. O auto de arrecadação, composto pelo inventário e pelo respec-
tivo laudo de avaliação dos bens, será assinado pelo administrador judicial,
pelo falido ou seus representantes e por outras pessoas que auxiliarem ou
presenciarem o ato.
§ 1º Não sendo possível a avaliação dos bens no ato da arrecadação, o ad-
ministrador judicial requererá ao juiz a concessão de prazo para apresentação
do laudo de avaliação, que não poderá exceder 30 (trinta) dias, contados da
apresentação do auto de arrecadação.
§ 2º Serão referidos no inventário:
I – os livros obrigatórios e os auxiliares ou facultativos do devedor, desig-
nando-se o estado em que se acham, número e denominação de cada um,
páginas escrituradas, data do início da escrituração e do último lançamento,
e se os livros obrigatórios estão revestidos das formalidades legais;
II – dinheiro, papéis, títulos de crédito, documentos e outros bens da mas-
sa falida;
III – os bens da massa falida em poder de terceiro, a título de guarda,
depósito, penhor ou retenção;
IV – os bens indicados como propriedade de terceiros ou reclamados por
estes, mencionando-se essa circunstância.
§ 3º Quando possível, os bens referidos no § 2º deste artigo serão indivi-
dualizados.
§ 4º Em relação aos bens imóveis, o administrador judicial, no prazo de
15 (quinze) dias após a sua arrecadação, exibirá as certidões de registro, ex-
traídas posteriormente à decretação da falência, com todas as indicações que
nele constarem.
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Seção VIII
Dos Efeitos da Decretação da Falência sobre as Obrigações do Devedor
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Seção IX
Da Ineficácia e da Revogação de Atos Praticados antes da Falência
Art. 129. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não o con-
tratante conhecimento do estado de crise econômico-financeira do devedor,
seja ou não intenção deste fraudar credores:
I – o pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do
termo legal, por qualquer meio extintivo do direito de crédito, ainda que pelo
desconto do próprio título;
II – o pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do ter-
mo legal, por qualquer forma que não seja a prevista pelo contrato;
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Art. 132. A ação revocatória, de que trata o art. 130 desta Lei, deverá ser
proposta pelo administrador judicial, por qualquer credor ou pelo Ministério
Público no prazo de 3 (três) anos contado da decretação da falência.
Art. 133. A ação revocatória pode ser promovida:
I – contra todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pa-
gos, garantidos ou beneficiados;
II – contra os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, ao se criar
o direito, da intenção do devedor de prejudicar os credores;
III – contra os herdeiros ou legatários das pessoas indicadas nos incisos I
e II do caput deste artigo.
Art. 134. A ação revocatória correrá perante o juízo da falência e obede-
cerá ao procedimento ordinário previsto na Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil.
Art. 135. A sentença que julgar procedente a ação revocatória determi-
nará o retorno dos bens à massa falida em espécie, com todos os acessórios,
ou o valor de mercado, acrescidos das perdas e danos.
Parágrafo único. Da sentença cabe apelação.
Art. 136. Reconhecida a ineficácia ou julgada procedente a ação revoca-
tória, as partes retornarão ao estado anterior, e o contratante de boa-fé terá
direito à restituição dos bens ou valores entregues ao devedor.
§ 1º Na hipótese de securitização de créditos do devedor, não será decla-
rada a ineficácia ou revogado o ato de cessão em prejuízo dos direitos dos
portadores de valores mobiliários emitidos pelo securitizador.
§ 2º É garantido ao terceiro de boa-fé, a qualquer tempo, propor ação por
perdas e danos contra o devedor ou seus garantes.
Art. 137. O juiz poderá, a requerimento do autor da ação revocatória, orde-
nar, como medida preventiva, na forma da lei processual civil, o sequestro dos
bens retirados do patrimônio do devedor que estejam em poder de terceiros.
Art. 138. O ato pode ser declarado ineficaz ou revogado, ainda que prati-
cado com base em decisão judicial, observado o disposto no art. 131 desta Lei.
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Seção X
Da Realização do Ativo
Art. 139. Logo após a arrecadação dos bens, com a juntada do respectivo
auto ao processo de falência, será iniciada a realização do ativo.
Art. 140. A alienação dos bens será realizada de uma das seguintes for-
mas, observada a seguinte ordem de preferência:
I – alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco;
II – alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou unidades produ-
tivas isoladamente;
III – alienação em bloco dos bens que integram cada um dos estabeleci-
mentos do devedor;
IV – alienação dos bens individualmente considerados.
§ 1º Se convier à realização do ativo, ou em razão de oportunidade, po-
dem ser adotadas mais de uma forma de alienação.
§ 2º A realização do ativo terá início independentemente da formação do
quadro-geral de credores.
§ 3º A alienação da empresa terá por objeto o conjunto de determinados
bens necessários à operação rentável da unidade de produção, que poderá
compreender a transferência de contratos específicos.
§ 4º Nas transmissões de bens alienados na forma deste artigo que de-
pendam de registro público, a este servirá como título aquisitivo suficiente o
mandado judicial respectivo.
Art. 141. Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da em-
presa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que
trata este artigo:
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Seção XI
Do Pagamento aos Credores
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Seção XII
Do Encerramento da Falência e da Extinção das Obrigações do Falido
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CAPÍTULO VI
DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Art. 161. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei po-
derá propor e negociar com credores plano de recuperação extrajudicial.
§ 1º Não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de
natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de
acidente de trabalho, assim como àqueles previstos nos arts. 49, § 3º, e 86,
inciso II do caput, desta Lei.
§ 1º Estão sujeitos à recuperação extrajudicial todos os créditos existen-
tes na data do pedido, exceto os créditos de natureza tributária e aqueles
previstos no § 3º do art. 49 e no inciso II do caput do art. 86 desta Lei, e a
sujeição dos créditos de natureza trabalhista e por acidentes de trabalho exi-
ge negociação coletiva com o sindicato da respectiva categoria profissional.
(Redação dada pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
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CAPÍTULO VI-A
(INCLUÍDO PELA LEI N. 14.112, DE 2020) (VIGÊNCIA)
DA INSOLVÊNCIA TRANSNACIONAL
Seção I
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Disposições Gerais
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Do Acesso à Jurisdição Brasileira
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Seção III
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Do Reconhecimento de Processos Estrangeiros
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Seção IV
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Da Cooperação com Autoridades e Representantes Estrangeiros
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Seção V
(Incluído pela Lei n. 14.112, de 2020) (Vigência)
Dos Processos Concorrentes
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CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES PENAIS
Seção I
Dos Crimes em Espécie
Fraude a Credores
1677
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Concurso de pessoas
Art. 169. Violar, explorar ou divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial
ou dados confidenciais sobre operações ou serviços, contribuindo para a con-
dução do devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 170. Divulgar ou propalar, por qualquer meio, informação falsa sobre
devedor em recuperação judicial, com o fim de levá-lo à falência ou de obter
vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
1678
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Indução a erro
Favorecimento de credores
Art. 174. Adquirir, receber, usar, ilicitamente, bem que sabe pertencer à
massa falida ou influir para que terceiro, de boa-fé, o adquira, receba ou use:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
1679
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Art. 176. Exercer atividade para a qual foi inabilitado ou incapacitado por
decisão judicial, nos termos desta Lei:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Violação de impedimento
1680
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Seção II
Disposições Comuns
1681
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Seção III
Do Procedimento Penal
Art. 183. Compete ao juiz criminal da jurisdição onde tenha sido decre-
tada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o plano de
recuperação extrajudicial, conhecer da ação penal pelos crimes previstos nes-
ta Lei.
Art. 184. Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incon-
dicionada.
Parágrafo único. Decorrido o prazo a que se refere o art. 187, § 1º, sem
que o representante do Ministério Público ofereça denúncia, qualquer credor
habilitado ou o administrador judicial poderá oferecer ação penal privada sub-
sidiária da pública, observado o prazo decadencial de 6 (seis) meses.
Art. 185. Recebida a denúncia ou a queixa, observar-se-á o rito previsto
nos arts. 531 a 540 do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Có-
digo de Processo Penal.
Art. 186. No relatório previsto na alínea e do inciso III do caput do art.
22 desta Lei, o administrador judicial apresentará ao juiz da falência expo-
sição circunstanciada, considerando as causas da falência, o procedimento
do devedor, antes e depois da sentença, e outras informações detalhadas a
respeito da conduta do devedor e de outros responsáveis, se houver, por atos
que possam constituir crime relacionado com a recuperação judicial ou com a
falência, ou outro delito conexo a estes.
Parágrafo único. A exposição circunstanciada será instruída com laudo do
contador encarregado do exame da escrituração do devedor.
Art. 187. Intimado da sentença que decreta a falência ou concede a re-
cuperação judicial, o Ministério Público, verificando a ocorrência de qualquer
crime previsto nesta Lei, promoverá imediatamente a competente ação penal
ou, se entender necessário, requisitará a abertura de inquérito policial.
1682
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
1683
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1684
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1685
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1686
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1687
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Art. 200. Ressalvado o disposto no art. 192 desta Lei, ficam revogados o
Decreto-Lei n. 7.661, de 21 de junho de 1945, e os arts. 503 a 512 do Decre-
to-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.
Art. 201. Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua pu-
blicação.
1688
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS SUJEITOS DO CRIME
1689
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CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e ofere-
cer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência
do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
1690
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CAPÍTULO IV
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS
RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Dos Efeitos da Condenação
Seção II
Das Penas Restritivas de Direitos
1691
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CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
1692
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1693
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto
ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advoga-
do ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se
ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de
interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência.
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de
confinamento:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela,
criança ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente
inadequado, observado o disposto na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia
da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele per-
manecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das con-
dições estabelecidas em lei:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
I – coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II – (VETADO);
III – cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte
e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão
de situação de flagrante delito ou de desastre.
Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação
ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de exi-
mir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou
agravar-lhe a responsabilidade:
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Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fis-
cal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa
sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em
prejuízo do investigado ou fiscalizado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para
execução ou conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, pro-
crastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos au-
tos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a
qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou admi-
nistrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a
peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de dili-
gências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o de-
ver de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou fun-
ção pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obriga-
ção legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
Art. 34. (VETADO).
Art. 35. (VETADO).
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CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
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Delegado de Polícia Civil
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Delegado de Polícia Civil
“CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intenta-
da no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.”
“CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
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Delegado de Polícia Civil
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“CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
.....................................................................................................
..................
Art. 43. A Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994, passa a vigorar acrescida
do seguinte art. 7º-B:
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Regulamento
Regulamento Dispõe sobre registro, posse e comer-
Regulamento cialização de armas de fogo e muni-
Regulamento ção, sobre o Sistema Nacional de
Regulamento Armas – Sinarm, define crimes e dá
Regulamento outras providências.
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
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CAPÍTULO II
DO REGISTRO
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desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei
n. 10.884, de 2004)
§ 1º O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia
Federal e será precedido de autorização do Sinarm.
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão
ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na
conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.
§ 3º O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de pro-
priedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da pu-
blicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia
31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação
pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento
de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a
III do caput do art. 4º desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
(Prorrogação de prazo)
§ 4º Para fins do cumprimento do disposto no § 3º deste artigo, o pro-
prietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal,
certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores
- internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir:
(Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
I – emissão de certificado de registro provisório pela internet, com valida-
de inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei n. 11.706, de 2008)
II – revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do cer-
tificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para
a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade. (Incluído pela
Lei n. 11.706, de 2008)
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CAPÍTULO III
DO PORTE
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que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cin-
quenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança.
(Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 3º O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este
artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do
preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei, bem como à
formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 4º A listagem dos servidores das instituições de que trata este arti-
go deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei n.
12.694, de 2012)
§ 5º As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocor-
rência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo
ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de
ocorrido o fato. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
Art. 8º As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente
constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem esta-
belecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a
portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei.
Art. 9º Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou
sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento
desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em
competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em
todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será
concedida após autorização do Sinarm.
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu
local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabe-
lecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que me-
nor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apode-
re de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor
responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem
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Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, trans-
portar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido,
sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quan-
do a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 13.964,
de 2019)
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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
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A. COSTA E SILVA
Luís Antônio da Gama e Silva
Augusto Hamann Rademaker Grunewald
Aurélio de Lyra Tavares
José de Magalhães Pinto
Antônio Delfim Netto
Mário David Andreazza
Raymundo Bruno Marussig
Tarso Dutra
Jarbas G. Passarinho
Marcio de Souza e Mello
Leonel Miranda
José Costa Cavalcanti
Edmundo de Macedo Soares
Hélio Beltrão
Afonso A. Lima
Carlos F. de Simas
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TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES
Art. 1º Esta Lei regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das
comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-
-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional.
Parágrafo único. Aos índios e às comunidades indígenas se estende a pro-
teção das leis do País, nos mesmos termos em que se aplicam aos demais
brasileiros, resguardados os usos, costumes e tradições indígenas, bem como
as condições peculiares reconhecidas nesta Lei.
Art. 2º Cumpre à União, aos Estados e aos Municípios, bem como aos
órgãos das respectivas administrações indiretas, nos limites de sua compe-
tência, para a proteção das comunidades indígenas e a preservação dos seus
direitos:
I – estender aos índios os benefícios da legislação comum, sempre que
possível a sua aplicação;
II – prestar assistência aos índios e às comunidades indígenas ainda não
integrados à comunhão nacional;
III – respeitar, ao proporcionar aos índios meios para o seu desenvolvi-
mento, as peculiaridades inerentes à sua condição;
IV – assegurar aos índios a possibilidade de livre escolha dos seus meios
de vida e subsistência;
V – garantir aos índios a permanência voluntária no seu habitat, propor-
cionando-lhes ali recursos para seu desenvolvimento e progresso;
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de sua vida nativa, mas aceitam algumas práticas e modos de existência co-
muns aos demais setores da comunhão nacional, da qual vão necessitando
cada vez mais para o próprio sustento;
III – Integrados - Quando incorporados à comunhão nacional e reconheci-
dos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes
e tradições característicos da sua cultura.
TÍTULO II
DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA OU TUTELA
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CAPÍTULO III
DO REGISTRO CIVIL
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
1731
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TÍTULO III
DAS TERRAS DOS ÍNDIOS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1732
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1733
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CAPÍTULO II
DAS TERRAS OCUPADAS
Art. 22. Cabe aos índios ou silvícolas a posse permanente das terras que
habitam e o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as
utilidades naquelas terras existentes.
Parágrafo único. As terras ocupadas pelos índios, nos termos deste artigo,
serão bens inalienáveis da União (artigo 4º, IV, e 198, da Constituição Federal).
Art. 23. Considera-se posse do índio ou silvícola a ocupação efetiva da
terra que, de acordo com os usos, costumes e tradições tribais, detém e onde
habita ou exerce atividade indispensável à sua subsistência ou economica-
mente útil.
Art. 24. O usufruto assegurado aos índios ou silvícolas compreende o di-
reito à posse, uso e percepção das riquezas naturais e de todas as utilidades
1734
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CAPÍTULO III
DAS ÁREAS RESERVADAS
1735
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CAPÍTULO IV
DAS TERRAS DE DOMÍNIO INDÍGENA
1736
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CAPÍTULO V
DA DEFESA DAS TERRAS INDÍGENAS
TÍTULO IV
DOS BENS E RENDA DO PATRIMÔNIO INDÍGENA
1737
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1738
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TÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA E SAÚDE
1739
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TÍTULO VI
DAS NORMAS PENAIS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
1740
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA OS ÍNDIOS
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TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
1742
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EMÍLIO G. MEDICI
Alfredo Buzaid
Antônio Delfim Netto
José Costa Cavalcanti
Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.12.197
*
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(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência) Regulamenta o inciso XII, parte final,
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) do art. 5º da Constituição Federal.
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PARTE PRIMEIRA
INTRODUÇÃO
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Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua
inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subsequen-
te à data em que completar dezenove anos. (Incluído pela Lei n. 9.041, de
1995)
Art. 9º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos arts. 7º e 8º
incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários-mínimos vigentes na zona
eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30 (trinta) dias.
Art. 10. O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justifi-
cado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, n. 1, documento que
os isente das sanções legais.
Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora
de sua zona e necessitar documento de quitação com a Justiça Eleitoral, po-
derá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver.
§ 1º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser
aguardar que o juiz da zona em que se encontrar solicite informações sobre
o arbitramento ao Juízo da inscrição.
§. 2º Em qualquer das hipóteses, efetuado o pagamento través de selos
federais inutilizados no próprio requerimento, o juiz que recolheu a multa
comunicará o fato ao da zona de inscrição e fornecerá ao requerente compro-
vante do pagamento.
PARTE SEGUNDA
DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL
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Art. 13. O número de juizes dos Tribunais Regionais não será reduzido,
mas poderá ser elevado até nove, mediante proposta do Tribunal Superior, e
na forma por ele sugerida.
Art. 14. Os juizes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servi-
rão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios conse-
cutivos.
§ 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de
qualquer afastamento nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença
especial, salvo no caso do § 3º. (Incluído pela Lei n. 4.961, de 1966)
§ 2º Os juizes afastados por motivo de licença férias e licença especial,
de suas funções na Justiça comum, ficarão automaticamente afastados da
Justiça Eleitoral pelo tempo correspondente exceto quando com períodos de
férias coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou encerramento
de alistamento. (Incluído pela Lei n. 4.961, de 1966)
§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a diploma-
ção e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como
juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente
consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo re-
gistrado na circunscrição. (Redação dada pela Lei n. 13.165, de 2015)
§ 4º No caso de recondução para o segundo biênio observar-se-ão as
mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura. (Incluído pela
Lei n. 4.961, de 1966)
Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais Eleitorais se-
rão escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual
para cada categoria.
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TÍTULO I
DO TRIBUNAL SUPERIOR
Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral: (Redação dada pela Lei
n. 7.191, de 1984)
I – mediante eleição, pelo voto secreto: (Redação dada pela Lei n. 7.191,
de 1984)
a) de três juizes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e (Re-
dação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
b) de dois juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos;
(Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
II – por nomeação do Presidente da República, de dois entre seis advo-
gados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo
Tribunal Federal. (Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que
tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, seja
o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido esco-
lhido por último. (Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
§ 2º A nomeação de que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em
cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja
diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privi-
legio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública;
ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal.
(Redação dada pela Lei n. 7.191, de 1984)
Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu presidente um dos
ministros do Supremo Tribunal Federal, cabendo ao outro a vice-presidência,
e para Corregedor Geral da Justiça Eleitoral um dos seus membros.
§ 1º As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal Supe-
rior Eleitoral.
§ 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se locomove-
rá para os Estados e Territórios nos seguintes casos:
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XII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas
em tese por autoridade com jurisdição, federal ou órgão nacional de partido
político;
XIII – autorizar a contagem dos votos pelas mesas receptoras nos Estados
em que essa providência for solicitada pelo Tribunal Regional respectivo;
XIV – requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas
próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e
para garantir a votação e a apuração; (Redação dada pela Lei n. 4.961, de 1966)
XV – organizar e divulgar a Súmula de sua jurisprudência;
XVI – requisitar funcionários da União e do Distrito Federal quando o exigir
o acúmulo ocasional do serviço de sua Secretaria;
XVII – publicar um boletim eleitoral;
XVIII – tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à
execução da legislação eleitoral.
Art. 23-A. A competência normativa regulamentar prevista no parágrafo
único do art. 1º e no inciso IX do caput do art. 23 deste Código restringe-se
a matérias especificamente autorizadas em lei, sendo vedado ao Tribunal Su-
perior Eleitoral tratar de matéria relativa à organização dos partidos políticos.
(Incluído pela Lei n. 14.211, de 2021)
Art. 24. Compete ao Procurador Geral, como Chefe do Ministério Público
Eleitoral;
I – assistir às sessões do Tribunal Superior e tomar parte nas discussões;
II – exercer a ação pública e promovê-la até final, em todos os feitos de
competência originária do Tribunal;
III – oficiar em todos os recursos encaminhados ao Tribunal;
IV – manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os assuntos sub-
metidos à deliberação do Tribunal, quando solicitada sua audiência por qual-
quer dos juizes, ou por iniciativa sua, se entender necessário;
V – defender a jurisdição do Tribunal;
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TÍTULO II
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS
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TÍTULO III
DOS JUIZES ELEITORAIS
Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de
direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze
das prerrogativas do Art. 95 da Constituição.
Parágrafo único. Onde houver mais de uma vara o Tribunal Regional desig-
nara aquela ou aquelas, a que incumbe o serviço eleitoral.
Art. 33. Nas zonas eleitorais onde houver mais de uma serventia de jus-
tiça, o juiz indicará ao Tribunal Regional a que deve ter o anexo da escrivania
eleitoral pelo prazo de dois anos.
§ 1º Não poderá servir como escrivão eleitoral, sob pena de demissão, o
membro de diretório de partido político, nem o candidato a cargo eletivo, seu
cônjuge e parente consanguíneo ou afim até o segundo grau.
§ 2º O escrivão eleitoral, em suas faltas e impedimentos, será substituído
na forma prevista pela lei de organização judiciária local.
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Art. 34. Os juizes despacharão todos os dias na sede da sua zona eleitoral.
Art. 35. Compete aos juizes:
I – cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Su-
perior e do Regional;
II – processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem
conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tri-
bunais Regionais;
III – decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral,
desde que essa competência não esteja atribuída privativamente a instância
superior.
IV – fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do
serviço eleitoral;
V – tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmen-
te ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que
cada caso exigir;
VI – indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de justiça
que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;
VII – (Revogado pela Lei n. 8.868, de 1994)
VIII – dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão
de eleitores;
IX – expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;
X – dividir a zona em seções eleitorais;
XI – mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada
seção, para remessa a mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas
individuais de votação;
XII – ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos
eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;
XIII – designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições os locais das
seções;
1769
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TÍTULO IV
DAS JUNTAS ELEITORAIS
1770
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1771
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Art. 39. Até 30 (trinta) dias antes da eleição o presidente da Junta co-
municará ao Presidente do Tribunal Regional as nomeações que houver feito
e divulgará a composição do órgão por edital publicado ou afixado, podendo
qualquer partido oferecer impugnação motivada no prazo de 3 (três) dias.
Art. 40. Compete à Junta Eleitoral;
I – apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas zonas
eleitorais sob a sua jurisdição.
II – resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os
trabalhos da contagem e da apuração;
III – expedir os boletins de apuração mencionados no Art. 178;
IV – expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.
Parágrafo único. Nos municípios onde houver mais de uma junta eleitoral
a expedição dos diplomas será feita pelo que for presidida pelo juiz eleitoral
mais antigo, à qual as demais enviarão os documentos da eleição.
Art. 41. Nas zonas eleitorais em que for autorizada a contagem prévia dos
votos pelas mesas receptoras, compete à Junta Eleitoral tomar as providên-
cias mencionadas no Art. 195.
PARTE TERCEIRA
DO ALISTAMENTO
TÍTULO I
DA QUALIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO
1772
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1773
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1774
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1775
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1776
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CAPÍTULO I
DA SEGUNDA VIA
1777
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CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA
1778
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1779
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1780
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Art. 61. Somente será concedida transferência ao eleitor que estiver quite
com a Justiça Eleitoral.
§ 1º Se o requerente não instruir o pedido de transferência com o título
anterior, o juiz do nôvo domicílio, ao solicitar informação ao da zona de ori-
gem, indagará se o eleitor está quite com a Justiça Eleitoral, ou não o estan-
do, qual a importância da multa imposta e não paga.
§ 2º Instruído o pedido com o título, e verificado que o eleitor não votou
em eleição anterior, o juiz do nôvo domicílio solicitará informações sôbre o
valor da multa arbitrada na zona de origem, salvo se o eleitor não quiser
aguardar a resposta, hipótese em que pagará o máximo previsto.
§ 3º O pagamento da multa, em qualquer das hipóteses dos parágrafos
anteriores, será comunicado ao juízo de origem para as necessárias anotações.
CAPÍTULO III
DOS PREPARADORES
CAPÍTULO IV
DOS DELEGADOS DE PARTIDO PERANTE O ALISTAMENTO
1781
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CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO DO ALISTAMENTO
1782
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TÍTULO II
DO CANCELAMENTO E DA EXCLUSÃO
1783
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1784
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1785
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PARTE QUARTA
DAS ELEIÇÕES
TÍTULO I
DO SISTEMA ELEITORAL
CAPÍTULO I
DO REGISTRO DOS CANDIDATOS
1786
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1787
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1788
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1789
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III – o militar não excluído e que vier a ser eleito será, no ato da diploma-
ção, transferido para a reserva ou reformado. (Vide Lei n. 6.880, de 9.12.80)
Parágrafo único. O Juízo ou Tribunal que deferir o registro de militar candi-
dato a cargo eletivo comunicará imediatamente a decisão à autoridade a que
o mesmo estiver subordinado, cabendo igual obrigação ao partido, quando
lançar a candidatura.
Art. 99. Nas eleições majoritárias poderá qualquer partido registrar na
mesma circunscrição candidato já por outro registrado, desde que o outro
partido e o candidato o consintam por escrito até 10 (dez) dias antes da elei-
ção, observadas as formalidades do Art. 94.
Parágrafo único. A falta de consentimento expresso acarretará a anulação
do registro promovido, podendo o partido prejudicado requerê-la ou recorrer
da resolução que ordenar o registro.
Art. 100. Nas eleições realizadas pelo sistema proporcional, o Tribunal
Superior Eleitoral, até 6 (seis) meses antes do pleito, reservará para cada
Partido, por sorteio, em sessão realizada com a presença dos Delegados de
Partido, uma série de números a partir de 100 (cem). (Redação dada pela Lei
n. 7.015, de 16.7.1982)
§ 1º A sessão a que se refere o caput deste artigo será anunciada aos
Partidos com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. (Redação dada pela Lei
n. 7.015, de 16.7.1982)
§ 2º As convenções partidárias para escolha dos candidatos sortearão, por
sua vez, em cada Estado e município, os números que devam corresponder a
cada candidato. (Redação dada pela Lei n. 7.015, de 16.7.1982)
§ 3º Nas eleições para Deputado Federal, se o número de Partidos não for
superior a 9 (nove), a cada um corresponderá obrigatoriamente uma cente-
na, devendo a numeração dos candidatos ser sorteada a partir da unidade,
para que ao primeiro candidato do primeiro Partido corresponda o número
101 (cento e um), ao do segundo Partido 201 (duzentos e um), e assim su-
cessivamente. (Redação dada pela Lei n. 7.015, de 16.7.1982)
1790
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1791
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CAPÍTULO II
DO VOTO SECRETO
CAPÍTULO III
DA CÉDULA OFICIAL
1792
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CAPÍTULO IV
DA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL
1793
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1794
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TÍTULO II
DOS ATOS PREPARATÓRIOS DA VOTAÇÃO
Art. 114. Até 70 (setenta) dias antes da data marcada para a eleição,
todos os que requererem inscrição como eleitor, ou transferência, já devem
estar devidamente qualificados e os respectivos títulos prontos para a entre-
ga, se deferidos pelo juiz eleitoral.
Parágrafo único. Será punido nos têrmos do art. 293 o juiz eleitoral, o es-
crivão eleitoral, o preparador ou o funcionário responsável pela transgressão
do preceituado neste artigo ou pela não entrega do título pronto ao eleitor
que o procurar.
1795
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CAPÍTULO I
DAS SEÇÕES ELEITORAIS
1796
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CAPÍTULO II
DAS MESAS RECEPTORAS
Art. 119. A cada seção eleitoral corresponde uma mesa receptora de votos.
Art. 120. Constituem a mesa receptora um presidente, um primeiro e
um segundo mesários, dois secretários e um suplente, nomeados pelo juiz
eleitoral sessenta dias antes da eleição, em audiência pública, anunciado pelo
menos com cinco dias de antecedência. (Redação dada pela Lei n. 4.961, de
4.5.1966)
§ 1º Não podem ser nomeados presidentes e mesários:
I – os candidatos e seus parentes ainda que por afinidade, até o segundo
grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;
II – os membros de diretórios de partidos desde que exerça função exe-
cutiva;
III – as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no de-
sempenho de cargos de confiança do Executivo;
IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral.
§ 2º Os mesários serão nomeados, de preferência entre os eleitores da
própria seção, e, dentre estes, os diplomados em escola superior, os profes-
sores e os serventuários da Justiça.
§ 3º O juiz eleitoral mandará publicar no jornal oficial, onde houver, e, não
havendo, em cartório, as nomeações que tiver feito, e intimará os mesários
através dessa publicação, para constituírem as mesas no dia e lugares desig-
nados, às 7 horas.
§ 4º Os motivos justos que tiverem os nomeados para recusar a nome-
ação, e que ficarão a livre apreciação do juiz eleitoral, somente poderão ser
alegados até 5 (cinco) dias a contar da nomeação, salvo se sobrevindos de-
pois desse prazo.
§ 5º Os nomeados que não declararem a existência de qualquer dos im-
pedimentos referidos no § 1º incorrem na pena estabelecida pelo Art. 310.
1797
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1798
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1799
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1800
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CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS
Art. 131. Cada partido poderá nomear 2 (dois) delegados em cada municí-
pio e 2 (dois) fiscais junto a cada mesa receptora, funcionando um de cada vez.
§ 1º Quando o município abranger mais de uma zona eleitoral cada partido
poderá nomear 2 (dois) delegados junto a cada uma delas.
§ 2º A escolha de fiscal e delegado de partido não poderá recair em quem,
por nomeação do juiz eleitoral, já faça parte da mesa receptora.
§ 3º As credenciais expedidas pelos partidos, para os fiscais, deverão ser
visadas pelo juiz eleitoral.
§ 4º Para esse fim, o delegado do partido encaminhará as credenciais ao
Cartório, juntamente com os títulos eleitorais dos fiscais credenciados, para
que, verificado pelo escrivão que as inscrições correspondentes as títulos es-
tão em vigor e se referem aos nomeados, carimbe as credenciais e as apre-
sente ao juiz para o visto.
1801
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TÍTULO III
DO MATERIAL PARA A VOTAÇÃO
1802
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1803
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TÍTULO IV
DA VOTAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS LUGARES DA VOTAÇÃO
1804
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1805
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CAPÍTULO II
DA POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS
CAPÍTULO III
DO INÍCIO DA VOTAÇÃO
1806
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1807
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1808
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CAPÍTULO IV
DO ATO DE VOTAR
1809
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1810
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1811
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Art. 148. O eleitor somente poderá votar na seção eleitoral em que esti-
ver incluído o seu nome.
§ 1º Essa exigência somente poderá ser dispensada nos casos previstos
no Art. 145 e seus parágrafos.
§ 2º Aos eleitores mencionados no Art. 145 não será permitido votar sem
a exibição do título, e nas fôlhas de votação modêlo 2 (dois), nas quais lan-
çarão suas assinaturas, serão sempre anotadas na coluna própria as seções
mecionadas nos título retidos.
§ 3º Quando se tratar de candidato, o presidente da mesa receptora veri-
ficará, previamente, se o nome figura na relação enviada à seção, e quando
se tratar de fiscal de partido, se a credencial está devidamente visada pelo
juiz eleitoral.
§ 4º (Revogado pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 5º (Revogado pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
Art. 149. Não será admitido recurso contra a votação, se não tiver havido
impugnação perante a mesa receptora, no ato da votação, contra as nulida-
des arguidas.
Art. 150. O eleitor cego poderá:
I – assinar a fôlha individual de votação em letras do alfabeto comum ou
do sistema Braille;
II – assinalar a cédula oficial, utilizando também qualquer sistema;
III – usar qualquer elemento mecânico que trouxer consigo, ou lhe fôr
fornecido pela mesa, e que lhe possibilite exercer o direito de voto
Art. 151. (Revogado pela Lei n. 7.914, de 7.12.1989)
Art. 152. Poderão ser utilizadas máquinas de votar, a critério e mediante
regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral.
1812
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CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO DA VOTAÇÃO
1813
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1814
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1815
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TÍTULO V
DA APURAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS APURADORES
CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO NAS JUNTAS
Seção I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1816
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1817
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Seção II
DA ABERTURA DA URNA
1818
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1819
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Seção III
DAS IMPUGNAÇÕES E DOS RECURSOS
Art. 169. À medida que os votos forem sendo apurados, poderão os fis-
cais e delegados de partido, assim como os candidatos, apresentar impugna-
ções que serão decididas de plano pela Junta.
§ 1º As Juntas decidirão por maioria de votos as impugnações.
§ 2º De suas decisões cabe recurso imediato, interposto verbalmente ou
por escrito, que deverá ser fundamentado no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas para que tenha seguimento.
1820
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Seção IV
DA CONTAGEM DOS VOTOS
1821
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§ 2º O mesmo processo será adaptado para o voto nulo. (Incluído pela Lei
n. 6.055, de 17.6.1974)
§ 3º Não poderá ser iniciada a apuração dos votos da urna subsequente
sob as penas do Art. 345, sem que os votos em branco da anterior estejam
todos registrados pela forma referida no § 1º. (Incluído pela Lei n. 4.961, de
4.5.1966 e renumerado do § 2º pela Lei n. 6.055, de 17.6.1974)
§ 4º As questões relativas às cédulas somente poderão ser suscitadas
nessa oportunidade. (Renumerado do parágrafo único para § 3º pela Lei n.
4.961, de 4.5.1966) e renumerado do § 3º pela Lei n. 6.055, de 17.6.1974)
Art. 175. Serão nulas as cédulas: I - que não corresponderem ao modelo
oficial; (Vide Lei n. 7.332, de 1º.7.1985)
II – que não estiverem devidamente autenticadas;
III – que contiverem expressões, frases ou sinais que possam identificar
o voto.
§ 1º Serão nulos os votos, em cada eleição majoritária:
I – quando forem assinalados os nomes de dois ou mais candidatos para
o mesmo cargo;
II – quando a assinalação estiver colocada fora do quadrilátero próprio,
desde que torne duvidosa a manifestação da vontade do eleitor.
§ 2º Serão nulos os votos, em cada eleição pelo sistema proporcional:
(Renumerado do § 3º pela Lei n. 4.961, de 4 5.66)
I – quando o candidato não fôr indicado, através do nome ou do número,
com clareza suficiente para distinguí-lo de outro candidato ao mesmo cargo,
mas de outro partido, e o eleitor não indicar a legenda; (Renumerado do § 3º
pela Lei n. 4.961, de 4 5.66)
II – se o eleitor escrever o nome de mais de um candidato ao mesmo
cargo, pertencentes a partidos diversos, ou, indicando apenas os números,
o fizer também de candidatos de partidos diferentes; (Renumerado do § 3º
pela Lei n. 4.961, de 4 5.66)
1822
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1823
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1824
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1825
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Art. 181. Salvo nos casos mencionados nos artigos anteriores, a recon-
tagem de votos só poderá ser deferida pelos Tribunais Regionais, em recurso
interposto imediatamente após a apuração de cada urna.
Parágrafo único. Em nenhuma outra hipótese poderá a Junta determinar a
reabertura de urnas já apuradas para recontagem de votos.
Art. 182. Os títulos dos eleitores estranhos à seção serão separados,
para remessa, depois de terminados os trabalhos da Junta, ao juiz eleitoral
da zona nêles mencionadas, a fim de que seja anotado na fôlha individual de
votação o voto dado em outra seção.
Parágrafo único. Se, ao ser feita a anotação, no confronto do título com a
fôlha individual, se verificar incoincidência ou outro indício de fraude, serão
autuados tais documentos e o juiz determinará as providências necessárias
para apuração do fato e consequentes medidas legais.
Art. 183. Concluída a apuração, e antes de se passar à subsequente, as
cédulas serão recolhidas à urna, sendo esta fechada e lacrada, não podendo
ser reaberta senão depois de transitada em julgado a diplomação, salvo nos
casos de recontagem de votos.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto no presente artigo, sob
qualquer pretexto, constitui o crime eleitoral previsto no Art. 314.
Art. 184. Terminada a apuração, a Junta remeterá ao Tribunal Regional
no prazo de vinte e quatro horas, todos os papéis eleitorais referentes às
eleições estaduais ou federais, acompanhados dos documentos referentes à
apuração, juntamente com a ata geral dos seus trabalhos, na qual serão con-
signadas as votações apuradas para cada legenda e candidato e os votos não
apurados com a declaração dos motivos porque o não foram. (Redação dada
pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 1º Essa remessa será feita em invólucros fechado, lacrado e rubricado
pelos membros da Junta, delegados e fiscais de Partido, por via postal ou sob
protocolo, conforme fôr mais rápida e segura a chegada ao destino. (Renu-
merado do parágrafo único pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
1826
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1827
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1828
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Seção V
Da Contagem Dos Votos Pela Mesa Receptora
1829
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1830
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Parágrafo único. Nesse caso cada partido poderá credenciar um fiscal para
acompanhar a apuração de cada urna, realizando-se esta sob a supervisão do
juiz e dos demais membros da Junta, aos quais caberá decidir, em cada caso,
as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos.
CAPÍTULO III
DA APURAÇÃO NOS TRIBUNAIS REGIONAIS
1831
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1832
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1833
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1834
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1835
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CAPÍTULO IV
DA APURAÇÃO NO TRIBUNAL SUPERIOR
Art. 205. O Tribunal Superior fará a apuração geral das eleições para
presidente e vice-presidente da República pelos resultados verificados pelos
Tribunais Regionais em cada Estado.
Art. 206. Antes da realização da eleição o Presidente do Tribunal sorteará,
dentre os juizes, o relator de cada grupo de Estados, ao qual serão distribuídos
todos os recursos e documentos da eleição referentes ao respectivo grupo.
Art. 207. Recebidos os resultados de cada Estado, e julgados os recursos
interpostos das decisões dos Tribunais Regionais, o relator terá o prazo de 5
(cinco) dias para apresentar seu relatório, com as conclusões seguintes:
I – os totais dos votos válidos e nulos do Estado;
II – os votos apurados pelo Tribunal Regional que devem ser anulados;
III – os votos anulados pelo Tribunal Regional que devem ser computados
como válidos;
IV – a votação de cada candidato;
V – o resumo das decisões do Tribunal Regional sobre as dúvidas e impug-
nações, bem como dos recursos que hajam sido interpostos para o Tribunal
Superior, com as respectivas decisões e indicação das implicações sôbre os
resultados.
1836
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1837
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1838
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CAPÍTULO V
DOS DIPLOMAS
CAPÍTULO VI
DAS NULIDADES DA VOTAÇÃO
Art. 219. Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e
resultados a que ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem de-
monstração de prejuízo.
1839
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1840
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1841
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CAPÍTULO VII
DO VOTO NO EXTERIOR
1842
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1843
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1844
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PARTE QUINTA
DISPOSIÇÕES VÁRIAS
TÍTULO I
DAS GARANTIAS ELEITORAIS
1845
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TÍTULO II
DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA
1846
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1847
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1848
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1849
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1850
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TÍTULO III
DOS RECURSOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1851
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Art. 261. Os recursos parciais, entre os quais não se incluem os que ver-
sarem matéria referente ao registro de candidatos, interpostos para os Tribu-
nais Regionais no caso de eleições municipais, e para o Tribunal Superior no
caso de eleições estaduais ou federais, serão julgados à medida que derem
entrada nas respectivas Secretarias.
§ 1º Havendo dois ou mais recursos parciais de um mesmo município ou
Estado, ou se todos, inclusive os de diplomação já estiverem no Tribunal Re-
gional ou no Tribunal Superior, serão eles julgados seguidamente, em uma ou
mais sessões.
§ 2º As decisões com os esclarecimentos necessários ao cumprimento, se-
rão comunicadas de uma só vez ao juiz eleitoral ou ao presidente do Tribunal
Regional.
§ 3º Se os recursos de um mesmo município ou Estado deram entrada
em datas diversas, sendo julgados separadamente, o juiz eleitoral ou o pre-
sidente do Tribunal Regional, aguardará a comunicação de todas as decisões
para cumpri-las, salvo se o julgamento dos demais importar em alteração do
resultado do pleito que não tenha relação com o recurso já julgado.
§ 4º Em todos os recursos, no despacho que determinar a remessa dos
autos à instância superior, o juízo “a quo” esclarecerá quais os ainda em fase
de processamento e, no último, quais os anteriormente remetidos.
§ 5º Ao se realizar a diplomação, se ainda houver recurso pendente de
decisão em outra instância, será consignado que os resultados poderão sofrer
alterações decorrentes desse julgamento.
§ 6º Realizada a diplomação, e decorrido o prazo para recurso, o juiz ou
presidente do Tribunal Regional comunicará à instância superior se foi ou não
interposto recurso.
Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos ca-
sos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta
de condição de elegibilidade. (Redação dada pela Lei n. 12.891, de 2013)
1852
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CAPÍTULO II
DOS RECURSOS PERANTE AS JUNTAS E JUÍZOS ELEITORAIS
Art. 265. Dos atos, resoluções ou despachos dos juizes ou juntas eleito-
rais caberá recurso para o Tribunal Regional.
Parágrafo único. Os recursos das decisões das Juntas serão processados
na forma estabelecida pelos artigos. 169 e seguintes.
Art. 266. O recurso independerá de têrmo e será interposto por petição
devidamente fundamentada, dirigida ao juiz eleitoral e acompanhada, se o
entender o recorrente, de novos documentos.
Parágrafo único. Se o recorrente se reportar a coação, fraude, uso de
meios de que trata o art. 237 ou emprego de processo de propaganda ou cap-
1853
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1854
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CAPÍTULO III
DOS RECURSOS NOS TRIBUNAIS REGIONAIS
1855
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1856
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1857
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1858
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1859
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CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS NO TRIBUNAL SUPERIOR
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES PENAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1860
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1861
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES ELEITORAIS
1862
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1863
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1864
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Parágrafo único. Nas seções eleitorais em que a contagem dos votos fôr
procedida pela mesa receptora incorrerão na mesma pena o presidente e os
mesários que não fecharem e lacrarem a urna após a contagem.
Art. 315. Alterar nos mapas ou nos boletins de apuração a votação obtida
por qualquer candidato ou lançar nesses documentos votação que não corres-
ponda às cédulas apuradas:
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Art. 316. Não receber ou não mencionar nas atas da eleição ou da apura-
ção os protestos devidamente formulados ou deixar de remetê-los à instância
superior:
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Art. 317. Violar ou tentar violar o sigilo da urna ou dos invólucros.
Pena – reclusão de três a cinco anos.
Art. 318. Efetuar a mesa receptora a contagem dos votos da urna quando
qualquer eleitor houver votado sob impugnação (art. 190):
Pena – detenção até um mês ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Art. 319. Subscrever o eleitor mais de uma ficha de registro de um ou
mais partidos:
Pena – detenção até 1 mês ou pagamento de 10 a 30 dias-multa.
Art. 320. Inscrever-se o eleitor, simultaneamente, em dois ou mais partidos:
Pena – pagamento de 10 a 20 dias-multa.
Art. 321. Colher a assinatura do eleitor em mais de uma ficha de registro
de partido:
Pena – detenção até dois meses ou pagamento de 20 a 40 dias-multa.
Art. 322. (Revogado pela Lei n. 9.504, de 30.9.1997)
Art. 323. Divulgar, na propaganda eleitoral ou durante período de campa-
nha eleitoral, fatos que sabe inverídicos em relação a partidos ou a candidatos
e capazes de exercer influência perante o eleitorado: (Redação dada pela Lei
n. 14.192, de 2021)
1865
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1866
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1867
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1868
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1869
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1870
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1871
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CAPÍTULO III
DO PROCESSO DAS INFRAÇÕES
Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.
Art. 356. Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal dêste Códi-
go deverá comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou.
§ 1º Quando a comunicação fôr verbal, mandará a autoridade judicial redu-
zi-la a têrmo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas, e a remeterá
ao órgão do Ministério Público local, que procederá na forma dêste Código.
§ 2º Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e
documentos complementares ou outros elementos de convicção, deverá re-
quisitá-los diretamente de quaisquer autoridades ou funcionários que possam
fornecê-los.
1872
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1873
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TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
1874
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1875
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§ 2º A multa pode ser aumentada até dez vezes, se o juiz, ou Tribunal con-
siderar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora
aplicada no máximo. (Incluído pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 3º O alistando, ou o eleitor, que comprovar devidamente o seu estado
de pobreza, ficará isento do pagamento de multa. (Incluído pela Lei n. 4.961,
de 4.5.1966)
§ 4º Fica autorizado o Tesouro Nacional a emitir sêlos, sob a designação
“Selo Eleitoral”, destinados ao pagamento de emolumentos, custas, despesas
e multas, tanto as administrativas como as penais, devidas à Justiça Eleitoral.
(Incluído pela Lei n. 4.961, de 4.5.1966)
§ 5º Os pagamentos de multas poderão ser feitos através de guias de
recolhimento, se a Justiça Eleitoral não dispuser de sêlo eleitoral em quanti-
dade suficiente para atender aos interessados. (Incluído pela Lei n. 4.961, de
4.5.1966)
Art. 368. Os atos requeridos ou propostos em tempo oportuno, mesmo
que não sejam apreciados no prazo legal, não prejudicarão aos interessados.
Art. 368-A. A prova testemunhal singular, quando exclusiva, não será
aceita nos processos que possam levar à perda do mandato. (Incluído pela
Lei n. 13.165, de 2015)
Art. 369. O Governo da União fornecerá, para ser distribuído por intermé-
dio dos Tribunais Regionais, todo o material destinado ao alistamento eleitoral
e às eleições.
Art. 370. As transmissões de natureza eleitoral, feitas por autoridades e
repartições competentes, gozam de franquia postal, telegráfica, telefônica,
radiotelegráfica ou radiotelefônica, em linhas oficiais ou nas que sejam obri-
gadas a serviço oficial.
Art. 371. As repartições públicas são obrigadas, no prazo máximo de
10 (dez) dias, a fornecer às autoridades, aos representantes de partidos ou
a qualquer alistando as informações e certidões que solicitarem relativas à
matéria eleitoral, desde que os interessados manifestem especificamente as
razões e os fins do pedido.
1876
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1877
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1878
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H. CASTELLO BRANCO
Milton Soares Campos
1879
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TÍTULO I
DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL
1880
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TÍTULO II
DO CONDENADO E DO INTERNADO
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO
1881
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1882
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mentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de maneira que possa ser
contraditado pela defesa. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que não
tiver sido submetido à identificação do perfil genético por ocasião do ingresso
no estabelecimento prisional deverá ser submetido ao procedimento durante
o cumprimento da pena. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 5º (VETADO).
§ 6º (VETADO).
§ 7º (VETADO).
§ 5º A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o único e
exclusivo fim de permitir a identificação pelo perfil genético, não estando au-
torizadas as práticas de fenotipagem genética ou de busca familiar. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 6º Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica recolhida
nos termos do caput deste artigo deverá ser correta e imediatamente des-
cartada, de maneira a impedir a sua utilização para qualquer outro fim. (In-
cluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 7º A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo laudo serão
realizadas por perito oficial. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao pro-
cedimento de identificação do perfil genético. (Incluído pela Lei n. 13.964, de
2019) (Vigência)
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
1883
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Seção II
Da Assistência Material
Seção III
Da Assistência à Saúde
1884
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Seção IV
Da Assistência Jurídica
Seção V
Da Assistência Educacional
1885
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1886
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Seção VI
Da Assistência Social
1887
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Seção VII
Da Assistência Religiosa
Seção VIII
Da Assistência ao Egresso
1888
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CAPÍTULO III
DO TRABALHO
Seção I
Disposições Gerais
1889
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Seção II
Do Trabalho Interno
1890
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Seção III
Do Trabalho Externo
1891
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CAPÍTULO IV
DOS DEVERES, DOS DIREITOS E DA DISCIPLINA
Seção I
Dos Deveres
Seção II
Dos Direitos
1892
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1893
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Seção III
Da Disciplina
SUBSeção I
Disposições Gerais
1894
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SUBSeção II
Das Faltas Disciplinares
1895
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1896
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Delegado de Polícia Civil
1897
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Delegado de Polícia Civil
1898
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Delegado de Polícia Civil
SUBSeção III
Das Sanções e das Recompensas
1899
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SUBSeção IV
Da Aplicação das Sanções
1900
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SUBSeção V
Do Procedimento Disciplinar
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1901
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CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA
1902
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CAPÍTULO III
DO JUÍZO DA EXECUÇÃO
1903
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CAPÍTULO IV
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
1904
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CAPÍTULO V
DO CONSELHO PENITENCIÁRIO
1905
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CAPÍTULO VI
DOS DEPARTAMENTOS PENITENCIÁRIOS
Seção I
Do Departamento Penitenciário Nacional
1906
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Seção II
Do Departamento Penitenciário Local
1907
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Seção III
Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais
1908
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CAPÍTULO VII
DO PATRONATO
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO DA COMUNIDADE
1909
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1910
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1911
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TÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1912
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1913
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1914
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CAPÍTULO II
DA PENITENCIÁRIA
1915
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regime disciplinar diferenciado, nos termos do art. 52 desta Lei. (Incluído pela
Lei n. 10.792, de 2003)
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormi-
tório, aparelho sanitário e lavatório.
Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:
a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, in-
solação e condicionamento térmico adequado à existência humana;
b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
Art. 89. Além dos requisitos referidos no artigo anterior, a penitenciária
de mulheres poderá ser dotada de seção para gestante e parturiente e de
creche com a finalidade de assistir ao menor desamparado cuja responsável
esteja presa.
Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mu-
lheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para
abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com
a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa.
(Redação dada pela Lei n. 11.942, de 2009)
Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da creche referidas
neste artigo: (Incluído pela Lei n. 11.942, de 2009)
I – atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes ado-
tadas pela legislação educacional e em unidades autônomas; e (Incluído pela
Lei n. 11.942, de 2009)
II – horário de funcionamento que garanta a melhor assistência à criança
e à sua responsável. (Incluído pela Lei n. 11.942, de 2009)
Art. 90. A penitenciária de homens será construída, em local afastado do
centro urbano, à distância que não restrinja a visitação.
1916
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
CAPÍTULO III
DA COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU SIMILAR
CAPÍTULO IV
DA CASA DO ALBERGADO
1917
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CAPÍTULO V
DO CENTRO DE OBSERVAÇÃO
CAPÍTULO VI
DO HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
CAPÍTULO VII
DA CADEIA PÚBLICA
1918
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TÍTULO V
DA EXECUÇÃO DAS PENAS EM ESPÉCIE
CAPÍTULO I
DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Seção I
Disposições Gerais
1919
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Seção II
Dos Regimes
1920
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1921
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V – 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela
prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019) (Vigência)
VI – 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resulta-
do morte, se for primário, vedado o livramento condicional; (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019) (Vigência)
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organiza-
ção criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado;
ou (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; (In-
cluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
VII – 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na
prática de crime hediondo ou equiparado; (Incluído pela Lei n. 13.964, de
2019) (Vigência)
VIII – 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em
crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento
condicional. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 1º A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do
Ministério Público e do defensor. (Redação dada pela Lei n. 10.792, de 2003)
§ 2º Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento con-
dicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas
normas vigentes. (Incluído pela Lei n. 10.792, de 2003)
§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime
se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabeleci-
mento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre
motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor,
1922
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
1923
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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1924
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Seção III
Das Autorizações de Saída
SUBSeção I
Da Permissão de Saída
1925
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SUBSeção II
Da Saída Temporária
1926
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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1927
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Seção IV
Da Remição
1928
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1929
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Seção V
Do Livramento Condicional
1930
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1931
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§ 1º De tudo em livro próprio, será lavrado termo subscrito por quem pre-
sidir a cerimônia e pelo liberando, ou alguém a seu rogo, se não souber ou
não puder escrever.
§ 2º Cópia desse termo deverá ser remetida ao Juiz da execução.
Art. 138. Ao sair o liberado do estabelecimento penal, ser-lhe-á entregue,
além do saldo de seu pecúlio e do que lhe pertencer, uma caderneta, que
exibirá à autoridade judiciária ou administrativa, sempre que lhe for exigida.
§ 1º A caderneta conterá:
a) a identificação do liberado;
b) o texto impresso do presente Capítulo;
c) as condições impostas.
§ 2º Na falta de caderneta, será entregue ao liberado um salvo-condu-
to, em que constem as condições do livramento, podendo substituir-se a
ficha de identificação ou o seu retrato pela descrição dos sinais que possam
identificá-lo.
§ 3º Na caderneta e no salvo-conduto deverá haver espaço para consig-
nar-se o cumprimento das condições referidas no artigo 132 desta Lei.
Art. 139. A observação cautelar e a proteção realizadas por serviço social
penitenciário, Patronato ou Conselho da Comunidade terão a finalidade de:
I – fazer observar o cumprimento das condições especificadas na sentença
concessiva do benefício;
II – proteger o beneficiário, orientando-o na execução de suas obrigações
e auxiliando-o na obtenção de atividade laborativa.
Parágrafo único. A entidade encarregada da observação cautelar e da pro-
teção do liberado apresentará relatório ao Conselho Penitenciário, para efeito
da representação prevista nos artigos 143 e 144 desta Lei.
Art. 140. A revogação do livramento condicional dar-se-á nas hipóteses
previstas nos artigos 86 e 87 do Código Penal.
Parágrafo único. Mantido o livramento condicional, na hipótese da revo-
gação facultativa, o Juiz deverá advertir o liberado ou agravar as condições.
1932
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Delegado de Polícia Civil
1933
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1934
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CAPÍTULO II
DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Disposições Gerais
1935
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Seção II
Da Prestação de Serviços à Comunidade
Seção III
Da Limitação de Fim de Semana
1936
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Seção IV
Da Interdição Temporária de Direitos
CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL
1937
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1938
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CAPÍTULO IV
DA PENA DE MULTA
1939
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1940
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TÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1941
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CAPÍTULO II
DA CESSAÇÃO DA PERICULOSIDADE
1942
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TÍTULO VII
DOS INCIDENTES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DAS CONVERSÕES
1943
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1944
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CAPÍTULO II
DO EXCESSO OU DESVIO
Art. 185. Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum ato for pra-
ticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou regulamentares.
Art. 186. Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execução:
I – o Ministério Público;
II – o Conselho Penitenciário;
III – o sentenciado;
IV – qualquer dos demais órgãos da execução penal.
CAPÍTULO III
DA ANISTIA E DO INDULTO
1945
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TÍTULO VIII
DO PROCEDIMENTO JUDICIAL
1946
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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
1947
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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elas destinada pela União, para atender às despesas de execução das penas
e medidas de segurança.
Art. 204. Esta Lei entra em vigor concomitantemente com a lei de refor-
ma da Parte Geral do Código Penal, revogadas as disposições em contrário,
especialmente a Lei n. 3.274, de 2 de outubro de 1957.
1948
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CAPÍTULO I
DA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO E DA IN-
FORMAÇÃO
1949
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1950
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1951
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CAPÍTULO II
DO REGISTRO
1952
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1953
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CAPÍTULO III
DOS ABUSOS NO EXERCÍCIO DA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO
DO PENSAMENTO E INFORMAÇÃO
1954
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1955
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1956
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1957
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1958
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1959
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CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE RESPOSTA
Art. 29. Tôda pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade pública, que fôr
acusado ou ofendido em publicação feita em jornal ou periódico, ou em trans-
missão de radiodifusão, ou a cujo respeito os meios de informação e divulgação
veicularem fato inverídico ou, errôneo, tem direito a resposta ou retificação.
§ 1º A resposta ou retificação pode ser formulada:
a) pela própria pessoa ou seu representante legal;
b) pelo cônjuge, ascendente, descendente e irmão, se o atingido está au-
sente do País, se a divulgação é contra pessoa morta, ou se a pessoa visada
faleceu depois da ofensa recebida, mas antes de decorrido o prazo de deca-
dência do direito de resposta.
§ 2º A resposta, ou retificação, deve ser formulada por escrito, dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias da data da publicação ou transmissão, sob pena
de decadência do direito.
1960
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1961
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1962
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1963
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1964
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CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE PENAL
Seção I
Dos Responsáveis
1965
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1966
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§ 1º Esta prova, que pode ser conduzida perante qualquer juiz criminal,
será feita em processo sumariíssimo, com a intimação dos responsáveis, cuja
idoneidade se pretender negar, para em uma audiência, ou, no máximo, em
três, serem os fatos arguidos, aprovados e contestados.
§ 2º O juiz decidirá na audiência em que a prova houver sido concluída e
de sua decisão cabe sòmente recurso sem efeito suspensivo.
§ 3º Declarado inidôneo o primeiro responsável, pode o ofendido exercer
a ação penal contra o que lhe suceder nessa responsabilidade, na ordem dos
incisos dos artigos anteriores, caso a respeito dêste nôvo responsável não se
haja alegado ou provido falta de idoneidade.
§ 4º Aquêle que, nos têrmos do parágrafo anterior, suceder ao respon-
sável, ficará sujeito a um têrço das penas cominadas para o crime. Ficará,
entretanto, isento de pena se provar que não concorreu para o crime com
negligência, imperícia ou imprudência.
Seção II
Da Ação Penal
1967
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Seção III
Do Processo Penal
1968
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1969
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1970
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Art. 48. Em tudo o que não é regulado por norma especial desta Lei, o
Código Penal e o Código de Processo Penal se aplicam à responsabilidade pe-
nal, à ação penal e ao processo e julgamento dos crimes de que trata esta Lei.
CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
1971
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1972
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1973
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CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
1974
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1975
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1976
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1977
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1978
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1979
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CAPÍTULO III
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
Disposições Gerais
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por Juízes togados ou toga-
dos e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo. (Vide Lei n. 10.259, de
2001)
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou toga-
dos e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de
conexão e continência. (Redação dada pela Lei n. 11.313, de 2006)
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tri-
bunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência,
observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos
civis. (Incluído pela Lei n. 11.313, de 2006)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo,
para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei co-
mine pena máxima não superior a um ano, excetuados os casos em que a lei
preveja procedimento especial. (Vide Lei n. 10.259, de 2001)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo,
para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei co-
1980
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mine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
(Redação dada pela Lei n. 11.313, de 2006)
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos crité-
rios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objeti-
vando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a
aplicação de pena não privativa de liberdade.
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos crité-
rios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeri-
dade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. (Redação dada pela
Lei n. 13.603, de 2018)
Seção I
Da Competência e dos Atos Processuais
1981
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Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz enca-
minhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento
previsto em lei.
Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebi-
mento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante
entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado,
ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado
ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação.
Parágrafo único. Dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde
logo cientes as partes, os interessados e defensores.
Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação
do acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado
de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado
defensor público.
Seção II
Da Fase Preliminar
1982
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Delegado de Polícia Civil
1983
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Seção III
Do Procedimento Sumariíssimo
1984
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1985
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Delegado de Polícia Civil
1986
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Seção IV
Da Execução
1987
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Seção V
Das Despesas Processuais
Seção VI
Disposições Finais
1988
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CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS COMUNS
1989
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1990
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LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1991
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1992
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Delegado de Polícia Civil
1993
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Delegado de Polícia Civil
1994
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CAPÍTULO II
DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
1995
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SEÇÃO ÚNICA
DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
1996
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TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA
1997
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Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu con-
sentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emer-
gência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salva-
guardas legais cabíveis.
CAPÍTULO II
DO DIREITO À HABILITAÇÃO E À REABILITAÇÃO
1998
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Delegado de Polícia Civil
CAPÍTULO III
DO DIREITO À SAÚDE
1999
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2000
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2001
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CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
2002
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2003
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2004
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Delegado de Polícia Civil
2005
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CAPÍTULO V
DO DIREITO À MORADIA
Art. 31. A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da
família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacom-
panhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiên-
cia, ou, ainda, em residência inclusiva.
§ 1º O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar
a criação e a manutenção de moradia para a vida independente da pessoa
com deficiência.
§ 2º A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será pres-
tada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência
que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos fami-
liares fragilizados ou rompidos.
Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recur-
sos públicos, a pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de priorida-
de na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:
I – reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais
para pessoa com deficiência;
II – (VETADO);
III – em caso de edificação multifamiliar, garantia de acessibilidade nas
áreas de uso comum e nas unidades habitacionais no piso térreo e de acessi-
bilidade ou de adaptação razoável nos demais pisos;
IV – disponibilização de equipamentos urbanos comunitários acessíveis;
V – elaboração de especificações técnicas no projeto que permitam a ins-
talação de elevadores.
§ 1º O direito à prioridade, previsto no caput deste artigo, será reconhe-
cido à pessoa com deficiência beneficiária apenas uma vez.
§ 2º Nos programas habitacionais públicos, os critérios de financiamen-
to devem ser compatíveis com os rendimentos da pessoa com deficiência
ou de sua família.
2006
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
§ 3º Caso não haja pessoa com deficiência interessada nas unidades ha-
bitacionais reservadas por força do disposto no inciso I do caput deste artigo,
as unidades não utilizadas serão disponibilizadas às demais pessoas.
Art. 33. Ao poder público compete:
I – adotar as providências necessárias para o cumprimento do disposto
nos arts. 31 e 32 desta Lei; e
II – divulgar, para os agentes interessados e beneficiários, a política habi-
tacional prevista nas legislações federal, estaduais, distrital e municipais, com
ênfase nos dispositivos sobre acessibilidade.
CAPÍTULO VI
DO DIREITO AO TRABALHO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 34. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre es-
colha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de opor-
tunidades com as demais pessoas.
§ 1º As pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer natu-
reza são obrigadas a garantir ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
§ 2º A pessoa com deficiência tem direito, em igualdade de oportunidades
com as demais pessoas, a condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo
igual remuneração por trabalho de igual valor.
§ 3º É vedada restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer
discriminação em razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamen-
to, seleção, contratação, admissão, exames admissional e periódico, perma-
nência no emprego, ascensão profissional e reabilitação profissional, bem
como exigência de aptidão plena.
2007
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Seção II
Da Habilitação Profissional e Reabilitação Profissional
2008
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Seção III
Da Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho
2009
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CAPÍTULO VII
DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL
2010
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CAPÍTULO VIII
DO DIREITO À PREVIDÊNCIA SOCIAL
CAPÍTULO IX
DO DIREITO À CULTURA, AO ESPORTE, AO TURISMO E AO LAZER
2011
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2012
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CAPÍTULO X
DO DIREITO AO TRANSPORTE E À MOBILIDADE
2013
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2014
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2015
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TÍTULO III
DA ACESSIBILIDADE
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2016
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2017
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2018
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CAPÍTULO II
DO ACESSO À INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO
2019
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2020
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2021
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CAPÍTULO III
DA TECNOLOGIA ASSISTIVA
2022
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CAPÍTULO IV
DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E POLÍTICA
Art. 76. O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os
direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições
com as demais pessoas.
§ 1º À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser
votada, inclusive por meio das seguintes ações:
I – garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os
equipamentos para votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas
e de fácil compreensão e uso, sendo vedada a instalação de seções eleitorais
exclusivas para a pessoa com deficiência;
II – incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar
quaisquer funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por meio
do uso de novas tecnologias assistivas, quando apropriado;
III – garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral
obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam,
pelo menos, os recursos elencados no art. 67 desta Lei;
IV – garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre
que necessário e a seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência
seja auxiliada na votação por pessoa de sua escolha.
§ 2º O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência,
inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem
discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte:
I – participação em organizações não governamentais relacionadas à vida
pública e à política do País e em atividades e administração de partidos políticos;
2023
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TÍTULO IV
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
2024
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LIVRO II
PARTE ESPECIAL
TÍTULO I
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 79. O poder público deve assegurar o acesso da pessoa com deficiên-
cia à justiça, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, garan-
tindo, sempre que requeridos, adaptações e recursos de tecnologia assistiva.
§ 1º A fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em todo o pro-
cesso judicial, o poder público deve capacitar os membros e os servidores que
atuam no Poder Judiciário, no Ministério Público, na Defensoria Pública, nos
órgãos de segurança pública e no sistema penitenciário quanto aos direitos
da pessoa com deficiência.
§ 2º Devem ser assegurados à pessoa com deficiência submetida a me-
dida restritiva de liberdade todos os direitos e garantias a que fazem jus os
apenados sem deficiência, garantida a acessibilidade.
§ 3º A Defensoria Pública e o Ministério Público tomarão as medidas ne-
cessárias à garantia dos direitos previstos nesta Lei.
Art. 80. Devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva
disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à jus-
tiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha,
partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou
membro do Ministério Público.
2025
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
Delegado de Polícia Civil
CAPÍTULO II
DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
2026
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TÍTULO II
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
2027
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TÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
2028
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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2029
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Delegado de Polícia Civil
2030
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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Art. 97. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo De-
creto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguin-
tes alterações:
“Art. 428...................................................................
...........................................................................................
§ 6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escola-
ridade de aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades
e competências relacionadas com a profissionalização.
...........................................................................................
§ 8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a va-
lidade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula
e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de
entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.” (NR)
“Art. 433...................................................................
...........................................................................................
I – desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o apren-
diz com deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tec-
nologias assistivas e de apoio necessário ao desempenho de suas atividades;
..................................................................................” (NR)
Art. 98. A Lei n. 7.853, de 24 de outubro de 1989, passa a vigorar com
as seguintes alterações:
“Art. 3º As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coleti-
vos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa
com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defenso-
ria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal,
por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por
autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia
mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interes-
ses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência.
.................................................................................” (NR)
2031
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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“Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:
I – recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou
fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer
curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;
II – obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer
cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;
III – negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão
de sua deficiência;
IV – recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assis-
tência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;
V – deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial ex-
pedida na ação civil a que alude esta Lei;
VI – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositu-
ra da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.
§ 1º Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18
(dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).
§ 2º A pena pela adoção deliberada de critérios subjetivos para indeferi-
mento de inscrição, de aprovação e de cumprimento de estágio probatório
em concursos públicos não exclui a responsabilidade patrimonial pessoal do
administrador público pelos danos causados.
§ 3º Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de
pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive
com cobrança de valores diferenciados.
§ 4º Se o crime for praticado em atendimento de urgência e emergência,
a pena é agravada em 1/3 (um terço).” (NR)
Art. 99. O art. 20 da Lei n. 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar
acrescido do seguinte inciso XVIII:
“Art. 20.......................................................................
..............................................................................................
XVIII – quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite ad-
quirir órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social.
..................................................................................” (NR)
2032
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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2033
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a PC/PB
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§ 4º (VETADO).
...................................................................................” (NR)
“Art. 93. (VETADO):
I – (VETADO);
II – (VETADO);
III – (VETADO);
IV – (VETADO);
V – (VETADO).
§ 1º A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da
Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90
(noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado
somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com defi-
ciência ou beneficiário reabilitado da Previdência Social.
§ 2º Ao Ministério do Trabalho e Emprego incumbe estabelecer a siste-
mática de fiscalização, bem como gerar dados e estatísticas sobre o total
de empregados e as vagas preenchidas por pessoas com deficiência e por
beneficiários reabilitados da Previdência Social, fornecendo-os, quando soli-
citados, aos sindicatos, às entidades representativas dos empregados ou aos
cidadãos interessados.
§ 3º Para a reserva de cargos será considerada somente a contratação
direta de pessoa com deficiência, excluído o aprendiz com deficiência de que
trata a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n.
5.452, de 1º de maio de 1943.
§ 4º (VETADO).” (NR)
“Art. 110-A. No ato de requerimento de benefícios operacionalizados pelo
INSS, não será exigida apresentação de termo de curatela de titular ou de
beneficiário com deficiência, observados os procedimentos a serem estabele-
cidos em regulamento.”
Art. 102. O art. 2º da Lei n. 8.313, de 23 de dezembro de 1991, passa a
vigorar acrescido do seguinte § 3º:
2034
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“Art. 2º.........................................................................
.............................................................................................
§ 3º Os incentivos criados por esta Lei somente serão concedidos a proje-
tos culturais que forem disponibilizados, sempre que tecnicamente possível,
também em formato acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto
em regulamento.” (NR)
Art. 103. O art. 11 da Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigo-
rar acrescido do seguinte inciso IX:
“Art. 11......................................................................
............................................................................................
IX – deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previs-
tos na legislação.” (NR)
Art. 104. A Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art. 3º.....................................................................
..........................................................................................
§ 2º...........................................................................
..........................................................................................
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimen-
to de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação.
...........................................................................................
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de pre-
ferência para:
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a nor-
mas técnicas brasileiras; e
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro-
vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de-
ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação.
...................................................................................” (NR)
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“TÍTULO IV
DA TUTELA, DA CURATELA E DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA”
“CAPÍTULO III
DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA
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DILMA ROUSSEF
Marivaldo de Castro Pereira
Joaquim Vieira Ferreira Levy
Renato Janine Ribeiro
Armando Monteiro
Nelson Barbosa
Gilberto Kassab
Luis Inácio Lucena Adams
Gilberto José Spier Vargas
Guilherme Afif Domingos
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