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Fundamentos e Origem
I- Escola de Viena: chefiada por Hans Kelsen, afirma que o Estado é a personificação
do Direito ou da Ordem Jurídica.
II- Escola Alemã (Hegel e Lhering): pretende a supremacia do estado sobre o Direito.
III- Escola do Direito Natural: criada pelos pensadores dos séculos XVII e XVIII,
sustenta a ideia de que existe um Direito não escrito, com base na natureza do
homem.
V- Teoria do Direito Divino: segundo a qual, a lei humana vem a ser uma decorrência
ou uma inspiração de lei de Deus.
Não há dúvida de que o Direito nasceu com o homem e, com ele, evoluiu, apesar de
Hegel e de Lhering ensinarem que o Direito decorre da criação do Estado e somente
existe a partir do dia em que o Estado constituído o tornou obrigatório.
A Teoria do Direito Natural, segundo a qual o Homem nasce livre, com direitos
individuais inerentes à sua personalidade, sofreu sérias restrições, em face da
necessidade da existência de um poder maior que imponha a limitação recíproca dos
direitos individuais.
O jurista francês, Léon Duguit, classifica em dois grupos as doutrinas que procuram
explicar a origem do Direito: as doutrinas do Direito Individual e as doutrinas do Direito
Social. Ao lado do fato natural de que o homem nasce com direitos à vida e a uma
existência condigna, a realidade presente é a de que o direito é produto da sociedade
e existe em virtude dela e para protegê-la, assegurando-lhe o respeito aos direitos
individuais de seus membros.
A liberdade, segundo Duguit, “é um direito, mas não uma prerrogativa que acompanha
o homem pelo fato de ser homem. A liberdade é um direito porque o homem tem o
dever de desenvolver a sua vitalidade individual tão completamente quanto lhe seja
possível, porque sua atividade individual é fator essencial da solidariedade por divisão
do trabalho. Tem, por conseguinte, o direito de desenvolver livremente a sua
atividade, mas, ao mesmo tempo, só possui esse direito na medida em que consagra
a sua própria atividade, à realização da solidariedade social. A liberdade, assim
compreendida, recebe um fundamento inabalável, pois ela, então só consiste na
liberdade de se cumprir o dever social’’.
Moral e Direito
O Direito Privado dirá respeito às relações dos cidadãos, entre si ou entre eles e o
Estado, mas fora do exercício do poder do Império, refere-se ao direito do indivíduo.
Suas normas são imperativas ou coativas, contêm a ordem a que todos devem
sujeitar-se e são absolutas, não podendo ser derrogadas pela vontade das partes.
Fontes do Direito:
São os meios pelos quais se formam ou estabelecem as normas jurídicas. Podem ser
classificadas de várias formas, como por exemplo:
• Fontes Diretas (ou imediatas): aquelas que pela sua própria força são suficientes
para gerar a regra jurídica. São a Lei e o Costume.
• Fontes Indiretas (ou mediatas): não possuem a virtude das Fontes Diretas, porém
encaminham os espíritos, mais cedo ou mais tarde, à elaboração da norma. São a
Doutrina e a Jurisprudência.
Definições
Lei:
Ela deve emanar de poder competente sob pena de perder a obrigatoriedade e deixar
de ser Direito. Este poder competente é o legislativo, a quem cabe a sua formulação
que tem a colaboração do poder Executivo através da sanção, da promulgação e da
publicação.
Sanção:
É o ato pelo qual o Executivo manifesta sua aquiescência à lei elaborada pelo
Legislativo.
Promulgação:
É o ato pelo qual o chefe de Estado atesta, perante o corpo social, a existência da lei,
ordenando o cumprimento dela.
Publicação:
Quanto à natureza as leis podem ser: substantivas (lei de fundo) ou adjetivas (as de
formas).
Ex.: as leis de processo em relação às leis de fundo são chamadas de adjetivas.
Quanto a quem dirigem: Podem ser gerais (Código Civil, Código Processo Civil etc.),
especiais (Código Comercial, CLT etc.) ou individuais (a lei que concede pensão a
alguém, por exemplo).
O Costume:
Sua legitimidade vem dessa reiteração, que produz a tendência à conformidade geral,
transformando-a em ordem autoritária do ente coletivo.
a) sua continuidade;
b) sua uniformidade;
c) sua diuturnidade;
d) sua moralidade;
e) sua obrigatoriedade.
A Doutrina:
Nos dias atuais, a doutrina conserva apreciável valor. Forma-se ela através dos
pareceres dos jurisconsultos, dos ensinamentos, dos professores, das opiniões dos
tratadistas e dos trabalhos forenses. Por seu intermédio, depura-se e cristaliza-se o
melhor critério interpretativo, a servir de guia para o julgador e de boa orientação para
o legislador.
A Jurisprudência:
É a interpretação da lei, feita pelos juízes e Tribunais, nas suas decisões. Diz-se que a
jurisprudência está firmada quando uma questão é julgada e decidida reiteradamente
do mesmo modo.
Municipal: Lei de cada Município: Cada Município tem sua Constituição Municipal.
A lei substantiva regula aspectos que afetam, criam ou modificam relações básicas
(de fundo) da sociedade: lei de sociedades anônimas, leis do trabalho, lei de
sucessão, lei de divórcio, etc.
Assim, enquanto as leis processuais constituem a soma das regras promulgadas para
assegurar o cumprimento dos direitos e obrigações por meio dos tribunais, as leis
substantivas estabelecem direitos e obrigações. Visto que as leis adjetivas (ou de
forma ou processuais) são um meio para fazer cumprir as leis substantivas, haverá
tantas classes de leis processuais quantas leis substantivas existam (civis, comerciais,
fiscais, trabalhistas, penais etc.).
Resumindo:
Lei substantiva: são aquelas que regulam os direitos e obrigações dos indivíduos,
nas relações entre estes e o Estado, e entre os próprios indivíduos. Normalmente são
do conhecimento de todos.
Lei adjetiva: aquelas que estabelecem regras relativas aos procedimentos, e devem
ser de conhecimento mais específico dos advogados e juízes por se referirem aos
processos.
Depois de toda esta explicação pode-se deduzir que o Código Civil é uma lei
substantiva.
1) Território:
Compreendido pelo Solo, Subsolo, Águas Territoriais e Espaço Aéreo. As
propriedades do É a base física do Estado.
Espaço Aéreo: conceito dado pelo Direito Internacional, mediante convenção entre os
Estados.
2) Povo:
É o grupo social que vive em determinado território, unificado pela mesma origem
étnica. Povo e Nação se distinguem. No conceito de Nação prevalece o fato de
possuírem, aqueles que a constituem, as mesmas tradições e os mesmos ideais.
3) Ordem Jurídica:
É representada pelo Direito.
O Corpo Político ou Sociedade Política é o todo. O Estado é uma parte, parte principal
deste todo. O objetivo específico do Estado é a manutenção da lei, o fomento do bem-
comum e da ordem pública e a administração dos negócios públicos.
Governo
Os Bens e o Patrimônio
Bem é todo valor material ou imaterial que serve de objeto a uma relação jurídica.
Bem e Coisa não se confundem. Certos bens imateriais não têm avaliação
econômica (vida, honra, liberdade etc.).
- Bem Móvel: é todo aquele que, sem destruição ou dano, se desloca de um lugar
para o outro por força própria ou alheia. O bem móvel que tem movimento próprio
chama-se movente.
Ex.: os tijolos podem ser carregados, então são bens móveis, assim como os
automóveis; os animais são do gênero movente e da espécie semovente, porque
movem-se por si mesmos.
- Bem Imóvel: aquele que não pode ser deslocado de um lugar para outro sem
destruição, fratura ou dano.
- Bem Imóvel por Acessão Física: aquele que se incorpora ao solo de modo
permanente.
Ex.: as construções.
- Bem Imóvel por Acessão Intelectual: tudo quanto o homem incorpora ao imóvel
para sua comodidade, aformoseamento ou exploração industrial.
- Bem Divisível: todo aquele que pode ser dividido em todo perfeito.
Ex.: um terreno loteado.
- Bem Fungível: todo aquele que pode ser substituído por outro da mesma espécie,
quantidade ou qualidade.
Ex.: dinheiro.
- Bem Público de Uso Comum: todo aquele pertence à coletividade, tendo o Estado
sobre ele simples poder de administração.
Ex.: ruas, estradas, avenidas etc.
- Bem Público Dominical: o que pertence à União, aos Estados e aos Municípios.
Ex.: fábricas, fazendas agrícolas, terrenos da Marinha etc.
Bens da Família:
A ocupação e o uso para residência são essenciais ao bem da família. Deve ser um
prédio residencial, urbano ou rural. O bem da família é inalienável e impenhorável.
Todos os direitos, seja qual for sua natureza, procedem de algum fato, positivo ou
negativo, normal ou anormal, instantâneo ou de elaboração progressiva.
Dentre esses fatos, dos quais uns são de ordem natural, alheios à vontade humana,
ou, para os quais, essa vontade apenas concorre de modo indireto, podemos
destacar:
• o nascimento;
• a nacionalidade;
• a interdição, e a morte, em relação à pessoa natural;
• o desabamento de um edifício;
• o abandono do álveo pelo rio;
• a aluvião e a avulsão em relação às coisas; o decurso do tempo;
• o caso fortuito e a força maior, em relação aos direitos em geral.
• derivados: a aquisição tem como pressuposto um ato de transmissão por via do qual
o direito se transfere do transmitente para o adquirente, como a transcrição, a tradição
e a herança.
Parte especial:
Decadência e Prescrição:
discriminados na Parte Geral, nos arts. 205 (regra geral) e 206 (regras especiais),
sendo de decadência todos os demais, estabelecidos como complemento de cada
artigo que rege a matéria, tanto na Parte Geral como na Especial.
A decadência pressupõe um direito que pode adquirir, agindo em certo tempo, que,
transcorrido inteiramente, impede a aquisição do direito.
O legislador estabeleceu que certo ato terá de ser exercido dentro de determinado
tempo, fora do qual ele não poderá mais efetivar-se porque dele decaiu o seu titular.
O tempo age em relação à decadência como um requisito do ato, pelo que a própria
decadência é a sanção consequente na inobservância de um termo.
Quadro Comparativo:
DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO
Art. 205. A prescrição ocorre em 10 (dez) anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo
menor.
§ 1º Em 1 (um) ano:
IV – a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a
formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da
assembleia que aprovar o laudo;
§ 3º Em 3 (três) anos:
§ 5° Em cinco anos:
Altera os arts. 112, 114, 154, 219, 253, 305, 322, 338, 489, e 555 da Lei nº 5.869, de
11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, referentes à incompetência relativa,
meios eletrônicos, prescrição, distribuição por dependência, exceção de
incompetência, revelia, carta precatória e rogatória, ação rescisória e vista dos autos;
e revoga o art. 194 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil.
Art. 2º O art. 154 da Lei nº 5.869, de janeiro de 1973, Código de Processo Civil, passa
a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º O art. 219 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 4º O Art. 253 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação:
II – quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o
pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente
alterados os réus da demanda;
Art. 5º O art. 305 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode ser
protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata
remessa ao juízo que determinou a citação.” (NR)
Art. 6º O art. 322 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos
independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório.
Art. 7º O art. 338 da Lei nº 5.869, de 11 e janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
........................................................” (NR)
Art. 8º O art. 489 da Lei nº 5.869, de 11 e janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
Art. 9º O art. 555 da Lei nº 5.869, de 11 e janeiro de 1973, Código do Processo Civil,
passa a vigorar a seguinte redação:
......................................................
§3º No caso do § 2º deste artigo, não devolvidos os autos no prazo, nem solicitada
expressamente sua prorrogação pelo juiz, o presidente do órgão julgador requisitará o
processo e reabrirá o julgamento na sessão ordinária subsequente, com publicação
em pauta.” (NR)
Art. 10. Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
Art. 11. Fica revogado o art. 194 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código
Civil.
Atos Juridícos
Título II
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se no
que couber, as disposições do Título anterior.
Título III
DOS ATOS ILÍCITOS
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Parágrafo Único. No caso do Inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.
• ilícitos cíveis.
• Ilícitos penais: delitos ou quase-delitos.
Atos inter-vivos: aqueles que se praticam para produzir efeitos em vida dos
contratantes.
Ex.: o mútuo ou a locação de imóvel.
Atos “causa mortis”: aqueles que projetam a vontade do agente após seu
falecimento.
Ex.: o testamento, o legado etc.
Atos gratuitos: aqueles que concedem vantagens sem impor ônus ao sujeito ativo da
relação.
Ex.: o reconhecimento de filho ou o comodato (empréstimo de imóvel).
Atos onerosos: aqueles que incluem deveres recíprocos, ao lado das faculdades que
criam.
Ex.: compra e venda, locação e mútuo.
Atos informais: aqueles que atingem seus objetivos sem necessidade de estrita
atenção à forma.
Das Pessoas:
• Capacidade Civil
• Capacidade Jurídica.
Somente as Pessoas podem ser sujeitos de direito. Este sujeito divide-se em:
• ativo: é o titular do direito;
• passivo: é aquele que deve cumprir a obrigação.
Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa no nascimento com vida; mas a lei
põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderam exprimir sua vontade.
IV – os pródigos.
Parágrafo único A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Art. 5º. A menoridade cessa aos 18 (dezoito) anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
II – pelo casamento;
Art. 6º. A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
2- Pessoas Jurídicas TÍTULO II ( Cap. I, Art. 40 à 47, Art. 51, Art. 56, Art. 61):
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
I – a União;
III – os Municípios;
IV – as autarquias;
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por
atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvando
direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou
dolo.
I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações;
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em 3 (três) anos o direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua inscrição no registro.
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica, os atos dos administradores, exercidos nos limites
de seus poderes definidos no ato constitutivo.
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para
seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.
§ 1º Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados,
podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em
restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao
patrimônio da associação.
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência
com ânimo definitivo.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente,
viva, considerarse-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o
lugar onde for encontrada.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e
o preso.
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
• Incorpóreas: têm existência abstrata ou ideal, mas reconhecidas pela ordem jurídica.
• Móveis: podem ser removidas por movimento próprio, ou por força alheia.
• Divisíveis: podem ser partidas em porções reais e distintas, formando cada qual um
todo perfeito. • Indivisíveis: as que não suportam o fracionamento das divisíveis.
• Fungíveis: os móveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie,
qualidade e quantidade.
• Infungíveis: os que não podem ser substituídos da mesma forma que os fungíveis.
Posse:
A posse corresponde a um estado de fato e pode o possuidor usar a coisa e dela fruir
prescindindo, para sua defesa, de qualquer título. A posse é um poder de fato e a
propriedade um poder de direito.
A Propriedade:
A propriedade, que é o mais amplo dos direitos reais, em geral, atribui ao seu titular,
principalmente, as faculdades de usar, gozar e dispor da coisa. Mas, essas faculdades
A coisa tem uma finalidade econômica que logo é reconhecida. Adequar a coisa a
essa destinação econômica é Usar.
Condomínio:
- Servidão predial: é o direito real sobre coisa alheia, que acarreta limitação no uso de
um imóvel (que se diz serviente) em favor de outro (que se denomina dominante).
- Usufruto: é um direito real de gozo ou fruição, que atribui ao seu titular o direito de
usar coisa alheia, móvel ou imóvel, e auferir para si os frutos por ela produzidos. O
usufrutuário fica com a posse, o uso, a administração e os frutos da coisa. O dono fica
apenas com o direito abstrato de propriedade, sendo por isso chamado de nu-
proprietário.
- Uso: é um direito real de gozo ou fruição, que atribui ao seu titular apenas o uso da
coisa alheia, sem direito à administração e aos frutos, salvo daquilo que seja
necessário ao consumo pessoal e da família.
No antigo Código Civil, a enfiteuse era uma das formas de direito real, porém o novo
Código não mais a inclui na lista.
As já existentes são regidas até sua extinção pelo antigo Código Civil, porém fica
proibido cobrar laudêmio sobre o valor das construções e plantações.
Vamos detalhar o que vem a ser enfiteuse e seus termos relacionados, como por
exemplo foro e laudêmio.
A enfiteuse é um dos mais antigos e amplos dos direitos reais, em que são
transmitidas a outra pessoa todas as prerrogativas que constituem o domínio pleno
sobre o imóvel, isto é, usar, gozar, reivindicar e transferir.
Na verdade, nós podemos conviver diariamente com a enfiteuse sem saber que se
trata dela.
Para tornar mais fácil o entendimento, vamos estabelecer uma comparação com a
locação, por se tratar de relação bastante conhecida.
O senhorio está para o locador assim como a enfiteuta está para o locatário, ou seja,
o senhorio detém o direito de propriedade (dono) e o enfiteuta detém o direito de
posse (ocupação).
Mais de uma diferença entre ambas é que a locação pode ter como objeto qualquer
tipo de bem, enquanto que a enfiteuse só admite terrenos que se destinem à
edificação ou terras não cultivadas.
A enfiteuse é uma relação jurídica tão complexa que permite ao enfiteuta vender o seu
direito a uma outra pessoa, que se tornará então, o novo enfiteuta.
Não se pode confundir foro com laudêmio. Foro é o valor que se paga regularmente,
uma vez por ano, pela contraprestação do serviço da enfiteuse, enquanto laudêmio é
o valor que se paga apenas quando há transferência do domínio útil sobre o imóvel.
Caso a enfiteuse seja transferida mais de uma vez num mesmo ano, serão pagos
mais de um laudêmio nesse período.
Para que o enfiteuta possa vender o seu direito precisa, em primeiro lugar, comunicar
a sua intenção ao senhorio, para que, assim, exerça o seu direito de preferência.
Naquele tempo, a Igreja Católica concedia a indulgência (perdão) dos pecados para
aqueles que pagavam ao Clero.
No entanto, toda essa riqueza de propriedades não produzia lucros efetivos. Assim,
ela começou a ceder suas terras em troca de uma parte da produção.
Aos poucos os Impérios foram sendo substituídos por Repúblicas, muito embora
várias famílias reais, inclusive a brasileira, tenham conseguido manter em seu poder
terras enfitêuticas. Até hoje a cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, é um
exemplo.
Quando se pensava que a enfiteuse cairia finalmente em desuso, com a queda dos
Impérios, muitas Repúblicas, incluindo a nossa, reativaram a sua figura, na
modalidade de enfiteuse militar. Seu maior exemplo são as chamadas terras da
Marinha.
Quando se diz que um imóvel é alodial, isso significa que ele está livre do pagamento
de qualquer foro ou laudêmio, ou seja, é o imóvel que não está sujeito à enfiteuse.
Obrigações
Direito das obrigações está previsto no Livro I – Parte Especial do Código Civil
Brasileiro. As Obrigações dividem-se em:
- Obrigação de dar Coisa Incerta: que será indicada, ao menos, pelo gênero e
quantidade. (do Artigo 243 até o Artigo 246)
- Obrigação de não Fazer: que se extingue desde que, sem culpa do devedor, se lhe
torne impossível abster-se do fato, que se obrigou a não praticar. (do Artigo 250 até o
Artigo 251)
- Obrigações Alternativas: nas quais a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se
estipulou. (do Artigo 252 até o Artigo 256)
Contrato
O contrato faz lei entre as partes (Parte Especial – Livro I, Título V e VI do Código
Civil). Contrato é o acordo de vontades, expresso ou tácito, manifestado por duas ou
mais pessoas, tendo como fim o mesmo objeto.
• compra e venda;
• doação;
• troca;
• locação;
• empréstimo;
• depósito;
• gestão de negócios;
• de sociedade;
• da constituição de renda;
• de seguro;
• da fiança;
• de trabalho e outros.
Quando um dos contratantes se obriga a transferir para outro o domínio de certa coisa
e outro a pagar-lhe certo preço em, dinheiro por este domínio, é chamado Contrato de
Compra e Venda. Dentre as causas especiais à compra e venda destacamos:
- pacto de Melhor Comprador: que consiste no fato de que o contrato pode ser
desfeito se, dentro de certo prazo, aparecer quem ofereça maiores vantagens;
- do Pacto Comissório: que consiste em poder o vendedor exigir, caso não seja pago
o preço até certo dia, a dissolução do contrato.
Comodato-Mútuo (Empréstimo):
Fiança é um contrato através do qual uma pessoa se obriga por outra a cumprir certa
obrigação, perante o seu credor, caso o devedor não faça.
Títulos de Crédito são os instrumentos que viabilizam uma operação de crédito sem a
circulação de numerário ou que concedem esse numerário, numa necessidade
presente, contraída uma obrigação futura. São, portanto, títulos especiais,
representativos de direitos creditários e transmissíveis de pessoa para pessoa,
constituindo créditos certos e determinados, revestidos de garantias jurídicas. Por
intermédio desses instrumentos é que grande quantidade de riquezas futuras passam
a circular, antecipadamente, sob a forma de títulos negociáveis. Dentre os vários
títulos de crédito, podem ser enumerados e alguns diretamente ligados à utilização
pela pessoa física, na obtenção ou operação de crédito:
2 - Letra de Câmbio: é uma ordem de pagamento, à vista ou a prazo, que uma pessoa
ou instituição dirige a outra para pagar a terceiro;
Em função dos vários critérios oferecidos pela doutrina para classificação dos títulos
de crédito, pode ser apresentado o seguinte quadro geral quanto:
Endosso:
Aval:
Aceite:
LEI - nº 6530/78
Parágrafo único. As pessoas jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como
sócio gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito.
Art. 9º Cada Conselho Regional terá sede e foro na Capital do Estado, ou de um dos
Estados ou Territórios da jurisdição, a critério do Conselho Federal.
Art. 10º O Conselho Federal será composto por dois representantes, efetivos e
suplentes, de cada Conselho Regional, eleitos dentre os seus membros.
Art. 11º Os Conselhos Regionais serão compostos por vinte e sete membros efetivos
e igual número de suplentes, eleitos em chapa pelo sistema de voto pessoal
indelegável, secreto e obrigatório, dos profissionais inscritos, sendo aplicável ao
profissional que deixar de votar, sem causa justificada, multa em valor máximo
equivalente ao da anuidade. (Redação dada pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
Art. 13º Os Conselhos Federal e Regionais serão administrados por uma diretoria,
eleita dentre os seus membros.
Art. 14º Os membros do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais terão mandato
de três anos.
I - por renúncia;
III - por condenação a pena superior a dois anos, em virtude de sentença transitada
em julgado;
III - aprovar o relatório anual, o balanço e as contas de sua diretoria, bem como a
previsão orçamentária para o exercício seguinte;
§ 1º Na fixação do valor das anuidades referidas no inciso VII deste artigo, serão
observados os seguintes limites máximos: (Incluído pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003):
a) até R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais): R$ 570,00 (quinhentos e setenta reais);
(Incluído pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
d) de R$ 75.001,00 (setenta e cinco mil e um reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais):
R$ 997,50 (novecentos e noventa e sete reais e cinquenta centavos); (Incluído pela
Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
e) acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais): R$ 1.140,00 (mil cento e quarenta reais);
(Incluído pela Lei nº 10.795, de 5.12.2003)
II - a renda patrimonial;
Il - a renda patrimonial;
Art. 20º Ao Corretor de Imóveis e à pessoa jurídica inscritos nos órgãos de que trata a
presente lei é vedado:
Il - auxiliar, ou por qualquer meio facilitar, o exercício da profissão aos não inscritos;
III - anunciar publicamente proposta de transação a que não esteja autorizado através
de documento escrito;
IX - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou
contravenção;
Art. 21º Compete ao Conselho Regional aplicar aos Corretores de Imóveis e pessoas
jurídicas as seguintes sanções disciplinares;
I - advertência verbal;
II - censura;
III - multa;
Art. 22º Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Corretores de Imóveis
aplica-se o regime jurídico das Leis do Trabalho.
Art. 23º Fica assegurado aos Corretores de Imóveis, inscritos nos termos da Lei nº
4.116, de 27 de agosto de 1962, o exercício da profissão, desde que o requeiram
conforme o que for estabelecido na regulamentação desta lei.
Art. 24º Esta lei será regulamentada no prazo de trinta dias a partir da sua vigência.
ERNESTO GEISEL
ARNALDO PRIETO
DECRETO - Nº 81871/78
O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III,
da Constituição, e tendo em vista o artigo 24 da Lei N.º 6.530, de 12 de maio de 1978
DECRETA:
Parágrafo único - O mandato dos membros a que se refere este artigo será de 3 (três)
anos.
Art. 11º - O Conselho Federal se reunirá com a presença mínima de metade mais um
de seus membros.
II - a renda patrimonial;
Art. 15º - Os Conselhos Regionais serão compostos por 27 (vinte e sete) membros,
efetivos e suplentes, eleitos 2/3 (dois terços) por votação secreta em Assembleia
Geral especialmente convocada para esse fim, e 1/3 (um terço) integrado por
representantes dos Sindicatos de Corretores de Imóveis que funcionarem
regularmente na jurisdição do Conselho Regional.
Parágrafo único - O mandato dos membros a que se refere este artigo será de 3 (três)
anos.
Art. 17º - O Conselho Regional se reunirá com a presença mínima de metade mais um
de seus membros.
II - as multas;
IV - as contribuições voluntárias;
Art. 19º - 2/3 (dois terços) dos membros dos Conselhos Regionais, efetivos e
respectivos suplentes, serão eleitos pelo sistema de voto pessoal, secreto e
obrigatório dos profissionais inscritos, nos termos em que dispuser o Regimento dos
Conselhos Regionais, considerando-se eleitos efetivos os 18 (dezoito) mais votados e
suplentes os seguintes.
Parágrafo único - Aplicar-se-á ao profissional inscrito que deixar de votar sem causa
justificada, multa em importância correspondente ao valor da anuidade.
Art. 20 - 1/3 (um terço) dos membros dos Conselhos Regionais efetivos e respectivos
suplentes serão indicados pelos Sindicatos de Corretores de Imóveis, dentre seus
associados, diretores ou não.
I - por renúncia;
Art. 23º - Os membros dos Conselhos Federal e Regionais poderão ser licenciados,
por deliberação do Plenário.
Parágrafo único - Concedida a licença de que trata este artigo caberá ao Presidente
do Conselho convocar o respectivo suplente.
Art. 24º - Os Conselhos Federal e Regionais terão cada um, como órgão deliberativo o
Plenário, constituído pelos seus membros, e como órgão administrativo a Diretoria e
os que forem criados para a execução dos serviços técnicos ou especializados
indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições.
Art. 27º - Junto aos Conselhos Federal e Regionais funcionará um Conselho Fiscal
composto de três membros, efetivos e suplentes, eleitos dentre os seus membros.
Parágrafo único - As pessoas jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como
sócio-gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito.
II - filiação;
IV - data do nascimento;
VI - natureza da habilitação;
Art. 32º - À pessoa jurídica inscrita será fornecido Certificado de Inscrição, numerado
em cada Conselho Regional, contendo no mínimo, os seguintes elementos:
Art. 35º - A anuidade será paga até o último dia útil do primeiro trimestre de cada ano,
salvo a primeira, que será devida no ato da inscrição do Corretor de Imóveis ou da
pessoa jurídica.
Art. 36º - O pagamento da anuidade fora do prazo sujeitará o devedor à multa fixada
pelo Conselho Federal.
Art. 37º - A multa aplicada ao Corretor de Imóveis ou pessoa jurídica, como sanção
disciplinar, será igualmente fixada pelo Conselho Federal.
III - exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou facilitar, por qualquer meio, o
seu exercício aos não inscritos ou impedidos;
X - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a Lei defina como crime ou
contravenção;
XII - promover ou facilitar a terceiros transações ilícitas ou que por qualquer forma
prejudiquem interesses de terceiros;
I - advertência verbal;
II - censura;
III - multa;
Art. 44º - O Conselho Federal será última e definitiva instância nos assuntos
relacionados com a profissão e seu exercício.
Art. 45º - Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Corretores de Imóveis
aplica-se o regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 47º - O disposto no artigo 15 somente será observado nas eleições para
constituição dos Conselhos Regionais após o término dos mandatos vigentes em 15
de maio de 1978.
Art. 48º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ERNESTO GEISEL
ARNALDO PRIETO
Estabelece normas para o Contrato Padrão, previsto no artigo 16, inciso VI, da Lei Nº
6.530.
RESOLVE:
Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve
se conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional.
I - considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a
prática de atos que comprometam a sua dignidade;
V - observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com
dignidade;
XII - colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja
prestigiado e definido o legítimo exercício da profissão.
V - prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas
pormenorizadas;
VIII - dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título;
I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às
disposições vigentes, ou ainda, que possam prestar-se à fraude;
XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia
ciência do cliente;
XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis, com
que tenha de colaborar ou substituir;
XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver probabilidade de realizá-lo;
XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício
de cargo ou função em órgão ou entidades de classe;
XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja
expressamente autorizado para tanto.
Art. 9º - As regras deste Código obrigam aos profissionais inscritos nos Conselhos
Regionais.
RUBEM RIBAS
Diretor 1º Secretário
Revê, consolida e estabelece normas para inscrição de pessoas físicas e jurídicas nos
Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis. “Ad referendum”.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA INSCRIÇÃO
I - originária ou principal;
II - secundária ou suplementar.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO PRINCIPAL DA PESSOA FÍSICA
IV - da residência profissional;
Parágrafo único - A autenticação poderá ser feita mediante cotejo da cópia com o
original, por servidor do CRECI a quem for conferida essa atribuição, caso não tenha
sido efetuada, anteriormente, por tabelião.
Art. 11 - O pedido de inscrição formará processo que será apreciado, previamente, por
Comissão do CRECI que poderá solicitar diligência ou encaminhá-lo, se devidamente
instruído, com parecer conclusivo à Diretoria.
II - filiação;
IV - data do nascimento;
CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO PRINCIPAL DA PESSOA JURÍDICA
Parágrafo único - O requerimento citado neste artigo deverá ser firmado pelo sócio-
gerente ou diretor da pessoa jurídica requerente, Corretor de Imóveis inscrito e quite
com suas obrigações financeiras perante o Conselho Regional.
Art. 25 - Com o requerimento a que alude o artigo anterior deverão ser anexados:
CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO SECUNDÁRIA
CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES VINCULADAS À INSCRIÇÃO
Art. 35 - A anuidade será paga até o último dia útil do trimestre de cada ano, salvo a
primeira que será devida no ato da inscrição.
Art. 37 - O Corretor de Imóveis que deixar de ser responsável por pessoa jurídica
deverá comunicar o fato ao CRECI, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da
desvinculação.
Art. 39 - As pessoas jurídicas que instalarem filiais, com capital destacado do capital
social da matriz, na mesma região do CRECI em que estiver inscrita, deverão
providenciar, no prazo de 15 (quinze) dias do arquivamento do ato constitutivo da filial,
a averbação da mesma junto ao CRECI, instruindo o requerimento com:
Art. 40 - O não atendimento das obrigações previstas neste Capítulo nos prazos
fixados sujeitará a pessoa física ou jurídica infratora a processo disciplinar, por
infringência do artigo 20, VIII, da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978.
CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA E DA TRANSFORMAÇÃO DA INSCRIÇÃO
CAPÍTULO VII
DA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
II - “ex officio”, no caso de sentença judicial em ação penal que imponha pena
acessória da interdição de direitos ao Corretor de Imóveis;
§ 2° - No caso do inciso III deste artigo, o Corretor de Imóveis ficará impedido de votar
nas eleições do Conselho Regional, mas obrigado, da mesma forma que a pessoa
jurídica, ao pagamento da anuidade.
Art. 45 - Se a pessoa física ou jurídica, cuja inscrição tiver sido suspensa, praticar ato
de intermediação imobiliária responderá a processo disciplinar por infringência ao
artigo 20, VIII da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, e artigo 38, III, do Decreto nº
81.871, de 29 de junho de 1978.
Art. 46 - A qualquer tempo o Corretor de Imóveis que tiver obtido a suspensão dos
efeitos da inscrição, no caso do inciso I do artigo 43, poderá requerer a suspensão da
interrupção, a fim de restabelecer o exercício de sua atividade profissional.
§ 2° - A pessoa física ou jurídica que tiver sua inscrição cancelada a pedido, poderá
se reinscrever no Conselho Regional desde que atenda às exigências da época do
novo pedido.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 53 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União, revogadas as Resoluções - COFECI nºs 148/82, 160/83, 165/83, 235/88 e
251/89.
CONSIDERANDO que o noviciado da Lei nº 8.245/91 vem gerando dúvidas sobre sua
interpretação e seu alcance, inclusive abusos;
CONSIDERANDO que a citada Lei tem como princípio a liberdade contratual, sendo
omissa no que refere à cobrança quanto à denominada “taxa de contrato”, prática
usual no mercado imobiliário;
RESOLVE:
Art. 5° - O não cumprimento da presente Resolução, inclusive dos limites fixados nas
Tabelas homologadas ou baixadas pelos CRECIs, ou, na sua falta, os limites fixados
por esta Resolução, sujeitará o infrator às penalidades legais previstas para faltas
graves.
RESOLVE :
Parágrafo único - A Diretoria terá até 60 (sessenta) dias da solicitação para deferir ou
não o pedido do estagiário.
Art. 8º - O exercício do estágio somente poderá ser iniciado após o atendimento das
formalidades do registro no CRECI.
RUBEM RIBAS
Diretor 1º Secretário
ESTÁGIO
MODELO DE REQUERIMENTO DE REGISTRO
(Resolução 341/92, Art. 4°, caput)
_____________________________________________________________________
Nome do requerente
filho de ______________________________________________________________________
e de _______________________________________________________________________ .
Para tanto, declara estar ciente das normas legais que regem o Estágio supervisionado para o curso
de T.T.I., especialmente as constantes da Resolução - COFECI n° 341/92, de 26/10/92.
Nestes Termos
P. Deferimento.
_________________________________________
Local e Data
_________________________________________
Ass:
ESTÁGIO
MODELO DE DECLARAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
(Resolução 341/92, Art. 4°, VI)
DECLARAÇÃO
______________________________________
(carimbo/assinatura)
ESTÁGIO
TERMO DE SUPERVISÃO E RESPONSABILIDADE
(Resolução 341/92, Art. 4°, VIII)
__________________________________________CRECI n°___________
(nome da empresa ou Corretor responsável)
estabelecido(a) _______________________________________________________
DECLARANDO, para todos os fins e efeitos, responsabilizar-se por sua conduta, sob as penas da
Lei, pelo período em que durar o estágio solicitado.
Identificação do Estagiário:
Nome: _________________________________________________________
Filho de ________________________________________________________
e de ___________________________________________________________
CPF: __________________________
Telefones:_______________________________
______________________________________________
Local e Data
________________________________________________________
Ass.
ESTAGIÁRIO
MODELO DO TERMO DE COMPROMISSO
(Resolução 341/92, Art. 6°)
Corretor de Imóveis.
_________________________________________
Assinatura
§ 1º. O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar,
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
§ 4º. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de
culpa