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Luisa Alberto Lino

Sala 9

Resolução de Exercícios da Cadeira de IED


Curso de Licenciatura em Direito

Universidade Púnguè
Chimoio
2021
1. O comportamento da Rita tendo em conta na moral existe Sansão porque e um
comportamento em que não devemos fazer na sociedade. No caso de haver
infelicidade na casa do vizinho temos que respeitar. Na parte da religião ela terá
sansão biblica.

O Direito objetivo é o conjunto de normas que o Estado mantém em vigor. É


aquele proclamado como ordenamento jurídico e, portanto, fora do sujeito de
direitos. Essas normas vêm através de sua fonte formal: a lei. O direito objetivo
constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem
segundo ele.

direito subjetivo“é o poder ou senhorio da vontade reconhecido pela ordem


jurídica”. O maior crítico dessa teoria foi Hans Kelsen, que através de vários
exemplos a refutou, demonstrando que a existência do direito subjetivo nem
sempre depende da vontade de seu titular. Os incapazes, tanto os menores como os
privados de razoes ausentes, apesar de não possuírem vontade no sentido
psicológico, têm direito subjetivo e os exercem através de seus representantes
legais.

Sob ponto de vista da norma do direito moral o padre terá sansão porque manteu-
se calado apesar de ter conhecimento do caso. Na religião a conduta do padre
depende da religião para religião.

Lei é um princípio, uma regra necessária ou obrigatória ou um conjunto de regras a


serem seguidas. Uma norma.

Doutrina jurídica ou ainda direito científico o conjunto de estudos elaborados por


inúmeros juristas, cujo objetivo é sistematizar e explicar todos os temas relativos à
matéria do direito. É composta de estudos e teorias metódicas, divulgadas por
meio de livros, monografias, artigos, e ainda sentenças prolatadas pelos juízes
mais experientes e testados.
Costume é um modo habitual de agir que se estabelece pela repetição dos mesmos
actos ou por tradição. Trata-se, portanto, de um hábito.

Jurisprudência é um termo jurídico, que significa o conjunto das decisões,


aplicações e interpretações das leis. Também é descrita como a ciência do
Direito e do estudo das leis.

2. O Homem é um ser social pois a vida em sociedade é essencial , desde a


antiguidade que a espécie humana trabalha em conjunto com os demais, aonde
cada um tinha sua função dentro do grupo o. O homem é um ser social porque vive
em grupo, isto é , junto com outros homens. Somente vivendo em grupo as pessoas
podem satisfazer suas necessidades e desenvolver culturas diferenciadas em cada
local e adquirir conhecimentos novos.

Toda pessoa humana precisa desse contacto social para viver; a psicologia e as
demais ciências sociais demonstram a importância do contacto social para a
formação do ser humano. A história da humanidade tem mostrado como o
indivíduo, por meio de suas relações sociais tem se conhecido melhore , com isso,
encontrado condições para enfrentar as dificuldades e desafios como pessoa no
mundo. Um exemplo de como a humanidade é sociável é a comunicação entre
eles, aonde foi criado vários meios de comunicação como Facebook, Whatsapp,
Cartas, telefone moveis, que vemos no atual século antigamente não tenha essas
redes de comunicação.

3. Aquele que encontrar animal ou outra coisa móvel perdida e souber a quem
pertence deve restituir o animal ou a coisa a seu dono, ou avisar este do achado;
(estatuto jurídico dos animais).

4. As normas jurídicas possuem as seguintes características:


• Bilateralidade: essa característica tem relação com a própria estrutura da norma,
pois, normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o
dever jurídico, ou seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra,
enquanto, essa outra, tem o direito subjetivo, ou seja, a norma concede a
possibilidade de agir diante da outra parte. Uma parte, então, teria um direito
fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito que foi
concedido.

• Generalidade: é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer


um, sem distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre
si, que se encontram na mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro,
mas para todos. Essa característica consagra um dos princípios basilares do
Direito: igualdade de todos perante a lei.

• Abstratividade: a norma não foi criada para regular uma situação concreta
ocorrida, mas para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível
de casos semelhantes, que, normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não
pode disciplinar situações concretas, mas tão somente formular os modelos de
situação, com as características fundamentais, sem mencionar as particularidades
de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as possibilidades que
podem ocorrer nas relações sociais.

• Imperatividade: a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser
imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende
da vontade dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida.

• Coercibilidade: pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para


combater aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante
coação, que atua na esfera psicológica, desetimulando o indivíduo de descumprir a
norma, ou por sanção (penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento.
Pode-se dizer que a Ordem Jurídica também estimula o cumprimento da norma,
que se dá pelas sanções premiais. Essas sanções seriam a concessão de um
benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma.
4. Direito Público

Segundo PENTEADO FILHO (2005, p. 2) o Direito Constitucional: “É o ramo do


Direito Público fundamental à estrutura do Estado que tem por objeto a
constituição política dele. Infere-se, então, que disciplina a estrutura e os limites
do poder, aparelhamento de órgãos e instituições e a previsão dos direitos
humanos fundamentais”.

O Direito Constitucional regula a estrutura fundamental do Estado e determina as


funções dos respectivos órgãos. As normas referem-se à organização fundamental
do Estado, regem a estruturação e o funcionamento dos seus órgãos, além das
relações mantidas com os cidadãos. Ocupa o ponto mais alto da hierarquia das
normas jurídicas. Por isso recebe nomes enaltecedores que indicam tal posição de
ápice na pirâmide de normas: Lei Suprema, Lei Maior, Carta Magna, Lei das Leis,
Lei Fundamental.

Direito Administrativo É o ramo do Direito dedicado ao estudo dos princípios,


conceitos e regras jurídicas reguladoras da atividade estatal (administração
pública) e seus respectivos órgãos e agentes públicos na busca do bem comum.
Constitui objeto do Direito Administrativo a norma jurídica que disciplina a
atividade estatal e toda a estrutura da qual se serve o Estado-administração para a
busca de seus fins. Regula a organização e o funcionamento da administração
pública. As normas referem-se às relações dos órgãos do Estado entre si ou com os
particulares.

Esse direito estabelece as bases para a realização do serviço público, isto é, da


atividade estatal dirigida à satisfação das necessidades coletivas consideradas de
fundamental importância.

Direito Privado

Direito do Consumidor: É o ramo do Direito privado que estuda as relações de


consumo entre fornecedor e consumidor. Relação de consumo é a relação existente
entre o consumidor e o fornecedor na compra e venda de um produto ou na
prestação de um serviço, ou seja, é o vínculo jurídico entre o consumidor e o
fornecedor que se estabelece pela aquisição ou utilização de um produto ou
serviço, tendo, quem adquire, a qualidade de destinatário final e o vendedor, a
qualidade de fornecedor.

Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire (obter por compra) ou
utiliza (fazer uso de; valer-se de) produto (aquilo que resulta de qualquer
processo ou atividade) e/ou serviço como destinatário final (o produto ou serviço
destina-se à satisfação de uma necessidade privada do consumidor).Consumidor é
toda pessoa física ou jurídica que adquire (obter por compra) ou utiliza (fazer uso
de; valer-se de) produto (aquilo que resulta de qualquer processo ou atividade)
e/ou serviço como destinatário final (o produto ou serviço destina-se à satisfação
de uma necessidade privada do consumidor).

Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou


estrangeira, bem como os entes despersonalizados (comércio informal), que
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestação de serviços.

Direito Civil: É o ramo do Direito Privado que disciplina as pessoas (naturais ou


físicas e jurídicas), os negócios jurídicos, a família, as obrigações e contratos, a
propriedade e demais direitos reais, bem como a sucessão. Trata-se do conjunto de
normas (regras e princípios) que regulam as relações entre os particulares que se
encontram em situação de equilíbrio de condições, ou seja, estão no mesmo nível
hierárquico.

5. A expressão “Fontes do Direito” possui sentido de: origem, nascente,


motivação, causa das várias manifestações do Direito.
FONTES MATERIAIS OU SUBSTANCIAIS: são constituídas pelos fatores
determinantes do surgimento da norma jurídica, tais como: o clima, a religião, a
economia, a política, os avanços tecnológicos e científicos, etc.

É o estudo filosófico ou sociológico dos motivos éticos ou dos fatos económico


que condicionam o aparecimento e as transformações das regras de direito. São
dados, elementos, biológicos, psicológicos, racionais, ideais e históricos, que
contribuem para a formação do direito São FATOS SOCIAIS.

O direito provém de fatos sociais, de problemas que emergem na sociedade e que


são condicionados pelos chamados fatores do Direito. Ex: o Estatuto do Idoso foi
uma norma que teve como base a valorização do idoso, pois a população está
cada vez mais idosa e necessita de cuidados especiais.

FONTES FORMAIS: os meios de expressão do Direito, são as formas pelas


quais as normas jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas.

Criam o Direito, isto é, introduzem no ordenamento novas normas jurídicas.


Dividem-se em:

estatais: são produzidas pelo poder público e correspondem à lei e à


jurisprudência.

não estatais: decorrem diretamente da sociedade ou de seus grupos e segmentos,


sendo representadas pelo costume, doutrina e os negócios jurídicos. Para que um
processo jurídico constitua fonte formal é necessário que tenha o poder de criar o
Direito. Esse poder de criar é chamado de competência.

6. As fontes formais imediatas são as normas legais. Importa observar que um


dos mais importantes princípios de direito, no âmbito fiscal, é a disposição
constitucional que estabelece que «os impostos são criados ou alterados por lei,
que os fixa segundo critérios de justiça social». Isso quer dizer que se não existir
uma norma legal que defina como são criados os impostos, não haverá outra
norma que pune as infracções fiscais.

As fontes formais mediatas são os costumes, os princípios gerais do direito, a


jurisprudência e a doutrina.

Não tendo força vinculativa própria, são contudo, importantes pelo modo como
influenciam o processo de formação e revelação da norma jurídica. Com base
nesta distinção, só a lei é considerada verdadeira fonte do Direito, isto é, fonte
imediata do Direito. Todas as outras são fontes mediatas.

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