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RESUMO PARA PROVA INTRODUÇÃO A O ESTUDO DO DIREITO.

O que é Direito? Direito é um conjunto de instruções,


princípios e regras validas e vigentes que regulam a vida humana em
sociedade num determinado momento histórico.

O direito enquanto conjunto de normas são elaboradas a partir


de valores existentes em outras esferas sociais, tais como a religião,
moral, economia, política etc.

Legalidade: é aquilo que estar de acordo com a norma jurídica

Legitimidade: é aquilo que estar de acordo com a vontade da


maioria dos indivíduos.

Função do Direito: decidir conflitos e garantir a justiça.

Ramos ou áreas do Direito: o Direito é dividido em diversas


áreas que são responsáveis por assuntos específicos como as
relações trabalhistas para o Direito do trabalho.

Normas

As normas: são prescrições obrigatórias de comportamento


para as pessoas, diz como deve ser o comportamento. São
classificadas como sendo de conduta que pretendem disciplinar o
comportamento do indivíduo e as de organização que tem um
caráter instrumental.

Existem três tipos de normas de conduta, jurídicas, morais e


religiosas. Na qual a moral e a religiosa são unilateral e não existe
sanção para seu descumprimento.

Obs.: as normas que não possuem ligação com a religião e nem


com a moral e considerada imoral ou imposta.

Classificação das normas (princípios/regras): os princípios


são gerais, apontam no sentido da justiça (monogenéticas). Por sua
vez, as regras possuem um alto nível de especificidade.

Características das normas jurídicas: esta, possui duas


características que a diferencia das demais, são criadas por uma
instituição pública (Estado) e possuem poder coercitivo, punitivo ao
seu descumprimento (sanção).

Baixado por Izabela Cavalcante (beliza.cavalcante@gmail.com)


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Princípios gerais do Direito: são princípios que se aplicam


de maneira generalizada, e nem sempre estão positivados ao inverso
das normas ou regras que são mais específica e objetivas, isto é em
vários ramos do Direito ao mesmo tempo. Para o Direito os princípios
são fundamentos que ira informar e orienta o ordenamento jurídico.
São fonte material do Direito pois são observados na elaboração de
uma norma. Possuem três funções principais: informadora, normativa
e interpretativa.

Exemplo de princípio geral do Direito é o princípio do respeito à


dignidade da pessoa humana.

Fontes do Direito
Fontes Materiais: São os fatores que criam o direito, as
causas da criação de tal norma (pessoas, acontecimentos históricos,
culturais, econômicos, políticos e etc.) que levaram o Estado a criar
tal norma. Fontes imediatas: Estado, Fontes Mediatas: Sociedade.

Fontes Formais: São as ferramentas pelas quais as normas


chegam ao conhecimento da sociedade. Fontes Imediatas: A lei, os
livros etc. Fontes Mediatas: Jurisprudência, doutrina.

Obs.: Art. 3º, Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro:


Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

Fontes do Direito: corresponde a constituição, as leis, os


decretos, contratos, acordos coletivos.

Atos administrativos normativo; são aqueles produzidos por


órgão administrativos públicos internos, como o regimento da UFV.

Ilicitude (Stricto Senso) o que não está regulamenta em


nenhuma Lei

Costumes: são regra social derivada de prática reiterada,


generalizada e prolongada, o que resulta numa convicção de

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obrigatoriedade, de acordo com a sociedade e cultura em


particular. Tem função integrativa e interpretativa que serve
para supri as lacunas do Direito.

Costumes jurídicos: são práticas reiteradas que é aceita e


reconhecida pelo grupo como norma jurídica.

Atos de livre arbítrio: esses atos são Direito Privado


importantes, pois são através deles que são produzidos doações,
compra e venda, casamento, regimentos internos etc.

Cogentes e dispositivas: as normas cogentes são aquelas


obrigatórias, caso desobedeça está sujeito a punição (Direito Público)
e as normas dispositivas são aquelas que não são obrigatórias, não
possuem teor de coerção por meio do Estado (Direito Privado)

Direito Público e Privado


Direito Público: É o ramo do Direito em que uma das partes é
o Estado. Rege-se sobre o princípio de autoridade do Estado sob o
indivíduo, pois o Estado pode impor UNILATERALMENTE normas
jurídicas ao particular (independente da concordância do mesmo).
Como a obrigação de pagar tributo.

Ramos Públicos: constitucional, penal, tributário processual


(civil, penal, trabalhista) etc.

Direito Privado: diz respeito ao interesse dos particulares,


como contratos, casamento etc.

Ramos privados do Direito: Direito civil, comercial e


trabalhista.

Direitos Internacionais: este se divide em Direitos


internacionais público e privado, o público vai regular as questões que
seriam de ordem coletiva, são as relações entre as nações, por
exemplo os tratados, Direitos humanos etc.

Lei

É estabelecida para regular condutas, é geral disciplina o


comportamento de todos os indivíduos dentro da sociedade.

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Classificação das leis: podem ser classificadas como


materiais, instrumentais ou processuais.

 As leis materiais regulam o Direito das pessoas, como os


direitos trabalhistas e de casamento etc.
 As leis instrumentais dizem respeito são meios pelo qual
as pessoas podem recorrer para fazer valer seus direitos
materiais.

Formação das leis: possam por três fases iniciativa,


aprovação e execução.

Atos do poder executivo: esses atos são decretos


complementares das leis, que visa regulamenta-la, porém não
penem alterar seu conteúdo.

Disposições contratuais: são leis fixadas em contado com


regras de conduta e até multas pela violação de cerdas
clausula, comum em contrato de trabalho.

Hierarquia: sistema hierárquico de normas jurídicas. Isso significa


que as normas inferiores retiram o seu fundamento de validade das
normas superiores, iniciando-se na Constituição, em bora isso não
seja previsto na constituição.

Emana do poder legislativo: leis complementares, leis


ordinárias, decretos-leis, e pelo poder executivo, os decretos, normas
internas de administração pública, portarias, circulares etc.

Essa situação de “conflito aparente de normas” é


tecnicamente chamada, também, de antinomia. O estudo da
coerência do ordenamento jurídico, assim, é o estudo dos critérios
para supressão de antinomias. Há, registra-se desde já, três
critérios básicos: o hierárquico, o temporal e o da especialidade.

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Validade, vigência e eficiência: validade refere-se ao cumprimento


de todos requisitos para a aprovação de um norma.

Vigência trata-se do tempo pré-estabelecida para a


determinada norma ter efeito na realidade.

Eficiência refere-se ao grau de comprimento da referida norma


pela população.

Vacation Legis: tempo entre a validade e a vigência.

A norma jurídica no Tempo e no Espaço:

Espaço refere-se ao órgão que expediu determinada norma, tais


como as normas municipais que são validade apenas dentro do limite
territorial do município, ou uma regra estadual que só vale dentro do
estado.

Tempo refere-se ao tempo de entrada da determinada lei em


vigor, normalmente e de 45 dias após sua publicação. Caso não seja
imediata.

Retroatividade: é a capacidade conferida a um norma para


produzir efeito sobre fatos que ocorreram antes da sua vigência. Vale
ressalta que tais efeitos são atípicos no ordenamento jurídico.

Normas excepcionais: são aquelas que possuem um prazo de


vigência previamente estabelecido.

Instrumentos de Interpretação e Compensação:

Interpretação é usada para extrair o máximo do objeto de


análise.

Hermenêutica: é a ciência que estuda a interpretação,


oferecendo métodos para o interprete.

Compensação é usada para corrigir falhas do ordenamento


jurídico, um exemplo dessas falhas são as Lacunas do Direito.

Doutrina: são consultas a pessoas especialistas em


determinadas áreas.

Jurisprudência: é um conjunto de decisões sobre um


determinado assunto.

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Analogia; é usado para interpretar e compensar casos


semelhantes

Equidade: é usado em casos que apresentam falhas ou que


apresentam um aplicação dura demais em seus efeitos.

Ato jurídico perfeito: é um ato de uma pessoa natural ou


jurídica que estevam de plena conformidade com a lei, produzindo
todo efeito desejado.

Presunção: são normas, ideias que ajudam no julgamento e


resolução de casos difíceis.

Teoria Geral do Estado

A teoria geral do Estado é o estudo das constante que


caracterizam a existência de Estado. Essas constantes são estudas
pelo Direito constitucional pois fazem parte da constituição nacional,
constantes essas, monarquia, democracia, ditadura etc.

São elementos do Estado: Povo; Território; Ordem Jurídica,


que possui soberania e um governo que detém o monopólio legitimo
da força.

Estado nas ordens nacionais e internacionais: em âmbito


nacional trata-se de da capacidade do Estado em conseguir impor a
ordem, traves da segurança pública. Por sua vez, na espera
internacional trata-se do Estado conseguir ser reconhecido pelos
demais como um pais soberano.

Tópicos elementares do T. G. E:

Regimes político ou de governo: esse elemento estuda a


lógica de preenchimento dos cargos políticos, de três modelos
principais no caso do brasil, democracia, autoritarismo e ditatura. Por
exemplo na lógica da democracia esse preenchimento se dá pela
vontade da maioria (voto).

Formas de Estado: nesse item, estuda-se o grau de


autonomia dos estados, demos dois modelos básicos, o Federal e o
Unitário. A diferença é que no Federal os estado tem mais liberdade
para criar sua própria constituição, normas internas de forma
autônoma e no Unitário toda decisão precisa ser aprovado por um
governo central.

Forma de Governo:

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Direito Positivo: É o conjunto de normas jurídicas postas pelo


Estado, que visa manter a ordem e a segurança.

Direito Natural: É o pressuposto do que é correto que já


nasce com o homem, só existe teoricamente e deriva da natureza.

DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO.

Direito Objetivo: É o conjunto de normas jurídicas,


obrigatórias, em vigor em determinado país, em dada época. Ex:
Constituição de 1984, Código Civil de 2002, etc.

Direito Subjetivo: Capacidade de fazer valer a vontade de


um indivíduo, garantida por lei (Direito objetivo). Ex: Processar
alguém que te causou qualquer dano.

Teoria tridimensional do Direito


Desenvolvida pelo brasileiro Miguel Reale, segundo ela, um
fenômeno jurídico é composto por três fatores: Norma, Valor e Fato. Para
uma norma jurídica ser aplicada corretamente, deve-se levar em
consideração o valor. Ele acredita que o valor liga a norma ao fato.

Norma valor fatos


O Direito não está acabado, é algo que está sempre em
formação, algo dinâmico, que muda e se atualiza de acordo com os
acontecimentos sociais. Para Reale o fenômeno jurídico é parte do
fenômeno cultural.

Os fatos da natureza são chamados de fatos jurídicos stricto


sensu (ou em sentido estrito).

A condutas humanas são chamadas de atos jurídicos lato sensu.

Aquelas condutas para as quais o direito abstrai a vontade são


chamadas de atos-fatos jurídicos.

As condutas em que a vontade não é abstraída, mas não há liberdade


para a definição de efeitos, são chamadas de atos jurídicos stricto
sensu.

Por fim, as condutas para as quais o direito estabelece uma certa


margem de liberdade na definição dos efeitos jurídicos que vão
produzir são chamadas de negócios jurídicos.

Baixado por Izabela Cavalcante (beliza.cavalcante@gmail.com)


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1. São elementos do Estado: Povo; Território; Ordem Jurídica

2. As fontes formais primarias são oriundas do: poder legislativo e


as Fontes formais secundárias, são oriundas do: poder
executivo.

3. Integração que corresponde a seguir a analogia, costumes e


princípios gerais do direito, pois nesse caso existe uma lacuna a
ser preenchida.

4. O juiz pode resolver todas as antinomias pela doutrinação.

5. O juiz pode realizar a integração usando os critérios que quiser,


desde que sejam a analogia, costumes e Princípios gerais do
direito.

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