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Introdução ......................................................................................................................... 2
Objectivos ......................................................................................................................... 2
Conceitos .......................................................................................................................... 3
Generalidade ..................................................................................................................... 4
Abstracção ........................................................................................................................ 4
Estadualidade .................................................................................................................... 4
Imperatividade .................................................................................................................. 5
Coercibilidade................................................................................................................... 5
Conclusão ....................................................................................................................... 10
A vida do homem em sociedade é regulada por várias normas. Estas normas podem ser
jurídicas, morais, religiosas, técnicas.
O presente trabalho tem como enfoque principal debruçar-se acerca das normas jurídicas,
buscando compreender como elas regulam a vida do Homem em sociedade.
1.1.Objectivos
Geral:
Específicos:
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2. Normas jurídicas
2.1.Conceitos
Norma – é uma regra de conduta, padrão de conduta social, é um termo amplo abrange a
norma social, religiosa e jurídica.
Norma Jurídica (sentido amplo) – é cada regra de Direito,ou seja, a ligação de uma
hipótese a uma tese ou de uma previsão a uma estatuição e sanção.
De acordo com Varela (2011. p33), normas jurídicas são regras de conduta social gerais,
abstractas e imperativas, adoptadas e impostas de forma coercitiva pelo Estado, através
de órgãos ou autoridades competentes.
Concluindo-se então que a norma jurídica é a regra, criada por um órgão competente com
objectivos de regular a sociedade de um Estado de forma geral e abstracta. A norma
jurídica regula relaçöes sociais fixando imposiçöes (deveres positivos), proibiçöes
(deveres negativos) e permissöes.
Ordem Jurídica - ordem normativa intersubjectiva que se ocupa dos aspectos mais
importantes da convivência social e é assistida de coercibilidade material, que visa regular
a vida do Homem em sociedade, conciliando os interesses em conflito. A Ordem Jurídica
procura atingir a Justiça e a Segurança utilizando como meios as normas jurídicas, a
coercibilidade material.
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ordem jurídica inclui as fontes de direito, as regras existentes quer para preencher quer as
regras negociais.
a) Heterogeniedade
b) Exterioralidade
c) Imperatividade
2.3.1. Generalidade
Todos os cidadãos são iguais perante a lei, razão por que a norma jurídica se aplica a
todas as pessoas em geral. As normas jurídicas são válidas para todos e a todos obrigam
de igual forma; conforme nos mostra o artigo 35 da Constituição da República de
Moçambique (CRM).
2.3.2. Abstracção
2.3.3. Estadualidade
Toda a norma jurídica deve ter proveniencia Estatal ou seja é um produto da actividade
do Estado na sua competência legislativa. Não existe norma jurídica que não tenha
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proveniência Estatal, da mesma forma que qualquer norma que não é Estatal encontra-se
desprovida de juricidade
2.3.4. Imperatividade
2.3.5. Coercibilidade
A norma jurídica tem uma estrutura interna constituída, amiúde, por três elementos, a
saber:
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2.4.1. Hipótese ou previsão
A norma jurídica regula situações ou casos hipotéticos da vida que se espera venham a
acontecer (previsíveis), isto é, contém, em si mesma, a representação da situação futura.
Sendo então a previsão a situação de facto, hipotética que a norma pretende evitar.
A norma jurídica impõe uma conduta a adoptar quando se verifique, no caso concreto, a
previsão da norma. Ou seja, informa em que é que vai se encontrar aquele que preencher
a situação prevista, ou seja é a consequência sofrida por quem estiver enquadrado na
situação. Então, a estatuição será a consequência que sofrerá aquele que se encontrar na
situação de facto prevista.
2.4.3. Sanção
É a consequência jurídica que recai sobre os infractores da norma jurídica, muitas vezes
a sanção encobre-se prevista na estatuição/disposição. A norma jurídica dispõe os meios
de coacção que fazem parte do sistema jurídico para impor o cumprimento dos seus
comandos.
Exemplo: “aquele que, tendo achado algum objecto pertencente a outrem, deixar
fraudulentamente de o entregara seu dono, ou de praticar as deligências que a lei
prescreve, quando se ignora o dono da coisa achada, será punido com as penas de furto,
mas atenuadas” (artigo 272 do Código Penal)
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Esclareça-se, entretanto, que nem sempre (e, porventura, raramente)
encontramos, na estrutura de uma norma jurídica, simultaneamente, os três
elementos referidos, que podem apresentar-se de forma dispersa em diferentes
normas do mesmo diploma legal ou mesmo de distintos diplomas legais. Assim,
há diplomas legais em que a parte sancionatória é encontrada no fim,
precedendo-a as normas de previsão/estatuição. Refira-se, por outro lado, que
certos autores apenas consideram, na estrutura da norma jurídica, dois
elementos. Assim, a Previsão e a Estatuição fundem-se num só elemento, que
costuma tomar diferentes designações (Estatuição, Hipótese ou Previsão…),
mantendo-se, entretanto, o último elemento (a Sanção), com a ressalva referida
no parágrafo precedente. (Varela. 2011 p34).
Segundo Varela (2011 p34) as normas que apresentam esta estrutura (hipótese ou tese)
são normas em sentido restrito. Existem também normas que não comportam previsöes
nem estatuiçöes porque não fixam directamente condutas, é o caso das definiçöes
jurídicas, as normas remissivas, normas de interpretação, estas são normas em sentido
amplo.
ex ׃artigo 202 nº 1 do Código Civil ”Diz-se coisa tudo aquilo que pode ser objecto de
relaçöes jurídicas”.
Importa referir que existem vários tipos de sanções como morais, religiosas, civis, penais,
disciplinares, políticas e as jurídicas que são as que estamos referindo no trabalho de
pesquisa. As sanções jurídicas visam sancionar a violação das normas jurídicas.
Na classificação das normas jurídicas segundo o Dr. Simbine, importa analisar dois
grupos de regras, as de conduta e as injutivas.
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Persceptivas – as que impöem uma conduta ou comportamento/tem comportamento
positivo.
(i) Injutivas – são as que se aplicam haja ou não declaração de vontade dos
sujeitos nesse sentido.
(ii) Regras Dispositivas – são as que se aplicam se as partes suscitarem ou não
afastam a sua aplicação. Estas também se chamam facultativas.
Segundo Fonseca (Sd p314), com relação à validade, pode a norma ser vista do prisma
de sua validade fática, validade constituicional e validade ideal.
A norma nos põe o problema de sua correspondência a uma teoria jurídica, aceita como
doutrina e imposta como dogmática, pois que “como os problemas se caracterizam como
ausência de uma solução, abertura para diversas alternativas possíveis, a ciência jurídica
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se nos depara como um espectro de teorias, às vezes até mesmo incompatíveis, que
guardam sua unidade no ponto problemático de sua partida.
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3. Conclusão
Findo trabalho pudemos concluir que as normas jurídicas são regras de conduta de
carácter obrigatório e abrange uma generalidade de situações.
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4. Referências Bibliográficas
Fonte oral: Dr. João Simbine – advogado e docente de direito Criminal, Aduaneiro, Civil,
e Fiscal.
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